Copyright 2001
Serviços de Acesso à Internet vs.
Serviços de Telecomunicações
1° Seminário Internacional Telecom
Internet: determinação dos preços e
universalização de acesso
São Paulo, 9 de abril de 2001
O QUE É A INTERNET?
www
e-mail
e-commerce
ISP
www.varig.com.br
amazon.com
B2B
Speedy
dial-up
rede corporativa
B2C
Ajato
iG flores
C2C
Terra
anatel.gov
C2B (?)
M2M
Velox
AOL
transferência
de arquivos
ADSL
1
AGORA E ANTIGAMENTE
Agora...
Antigamente...
Aplicação na Internet
Eqüivalente aproximado em
outra mídia
• Corréio eletrônico (e-mail)
• Transferência de arquivos
• Comércio eletrônico
• Serviço de mensagens X.400, fax
• Teletex
• Transferência eletrônica de fundos no ponto
de venda (EFTPOS)*
•
•
•
•
•
•
•
Comércio eletrônico B2B
World Wide Web
Jornais on-line
Universidades virtuais (on-line)
Cu-see-me
Streaming audio
Streaming video
* Electronic funds transfer at point of sale
Fonte: UIT
•
•
•
•
•
•
•
Electronic data interchange (EDI)
Videotex
Jornais impressos, revistas, etc.
Educação a distância
Video-telefonia / Video-conferência
Rádio
TV
2
PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA REDE TELEFÔNICA
e-mail
APLICAÇÕES
Servidor de
vídeo
Serviços
financeiros
Voz
Navegação
•Analógica
•Não usa pacotes
•Não é broadband
•Pouca competição
POTS: Plain Old
Telephone
Service
REDE
Sem fio
LANs
DBS*
ATM
STFC
SMDS*
Frame Relay
* SMDS: Switched Multimegabit Data Service; DBS: Direct Broadcast Satellite
3
PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA REDE ISDN
e-mail
Servidor de
APLICAÇÕES
vídeo
Serviços
financeiros
Voz
Navegação
•Digital
•Indícios de pacotes
•Não é considerado
broadband
•Pouca competição
ISDN
REDE
Sem fio
LANs
DBS
ATM
Frame Relay
ISDN
SMDS
4
PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA INTERNET
e-mail
APLICAÇÕES
Servidor de
vídeo
Serviços
financeiros
Voz
Navegação
•Digital
•Utiliza pacotes
•Broadband
•Alta competição
IP
REDE
LANs
ATM
Linhas dedicadas
Dial-up
Frame Relay
DWDM
Sem fio
SONET
SMDS
ADSL
Satelite
Cable modem
5
O QUE É A INTERNET?
Network of networks
A Internet é um conjunto de redes
independentes baseadas em comutação de
pacotes, que estão interconectadas para
funcionar como uma unidade coordenada.
A Internet tem 4 grandes propósitos:
• Fornecer correio eletrônico para os usuários
• Permitir transferência de arquivos entre
hospedes (hosts)
• Permitir que usuários possam acessar
computadores remotos
• Prover usuários acesso a bases de dados
6
O QUE É A INTERNET?
A Internet é um sistema de informação global que:
(1) Está ligado logicamente por um espaço único e
global de endereços baseado no protocolo IP
(Internet protocol) ou as suas extensões futuras
(2) Suporta comunicações usando TCP/IP
(Transmission Control Protocol/Internet
Protocol) ou as suas extensões futuras, ou
outros protocolos compatíveis com IP
(3) Fornece, usa, ou permite acessar níveis
superiores de serviços suportados na infraestrutura (layers, camadas ou níveis)
Fonte: Federal Networking Council (FNC)
7
A REDE TELEFÔNICA vs. A INTERNET
A rede telefônica pública
A Internet
• Tem mais de 100 anos
• Tecnologias híbridas – analógica e
• Tem mais de 25 anos
• Tecnologia digital, de computador para
digital
• Otimizada para comunicação de voz
(comutada)
• Utiliza pricing baseado em distância e
tempo
• Utiliza accounting e settlement rates
para pagamento no nível internacional
Fonte: UIT
computador
• Otimizada para comunicação de dados
(roteada)
• Utiliza tarifas flat baseadas na
capacidade do circuito solicitado
• Não tem mecanismos formais de
pagamento no nível internacional
8
REDES COMUTADAS POR PACOTES E POR CIRCUITOS
Redes com
Networks with
circuitos
virtual circuits
virtuais
Exemplos
Comentários
X.25
• Orientado a suportar
conexões
Comutação por
pacotes
Redes
datagram
TCP/IP
conexões (p.ex., TCP) e
serviços não orientados a
conexões (p.ex., UDP*)
para o nível de aplicações
• Entrega sob "melhores
esforços" (best-efforts
delivery) por IP
Redes de
comunicação
Comutação por
circuitos
• Orientado a suportar
Redes
telefônicas
(STFC)
• Baseado em conexões
• Os recursos para uma
sessão dada são alocados
durante a duração
completa da sessão
* UDP = User Datagram Protocol
9
A COMUTAÇÃO POR PACOTES É ANÁLOGA A UM SISTEMA DE RUAS
A "comutação por pacotes" é parecida
a um sistema de ruas e estradas:
• Diferentes veículos (pacotes) podem
circular simultaneamente pelo
sistema
• Diferentes veículos (pacotes) podem
entrar e sair do sistema em qualquer
momento
• Tem bastante liberdade de
movimento
• É possível chegar ao mesmo destino
por várias rotas diferentes
• O motorista sabe qual o destino
final, mas vai tomando direções da
sinalização no sistema (roteadores)
Fonte: T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm
10
REDES TELEFÔNICAS VS. REDES IP (DATAGRAM)
Rede telefônica
• Circuito de A para B é reservado
no estabelecimento da ligação
para a duração completa da
chamada/sessão
• Capacidade fica não utilizada se
A
B
A não necessita enviar dados
durante a sessão/chamada
• Características de atraso e perda
são bem conhecidas durante o
estabelecimento da sessão
• Tráfego síncrono
11
REDES TELEFÔNICAS VS. REDES IP (DATAGRAM)
Rede IP (datagram)
• Pacotes são roteados
Aonde envio pacotes
ende-reçados a B?
R2
A
R1
Endereço B Dados
Aonde envio pacotes
ende-reçados a B?
A tabela de roteamento
diz "envia a R3"
A tabela de roteamento
diz "envia a R3"
R5
R3
R4
B
R6
baseando-se em tabelas de
roteamento
• Tabela de roteamento muda se
os links falham ou estão
congestionados – os pacotes
podem tomar diferentes rotas
• Não tem garantia de qualidade
de serviço (QoS) (p.ex., atraso
máximo, entrega e perda de
pacotes, etc.)
• Tentativas baseadas no "melhor
esforço"; não existe garantia de
entrega de pacotes por IP
12
A DIFERENCIAÇÃO DE PERFORMANCE DA REDE É MUITO DIFÍCIL
Public Internet
ATM
T1
X.25
56 kbs
DS 3
28.8
kbs
Roteador
Roteador
Frame relay
• A Internet é uma coleção de diferentes redes
com diferente(s):
– Tecnologias e especificações de
engenharia
– Largura de banda/velocidades
– Redundância/ características de backup
• A tecnologia IP provê um ambiente não
baseado em conexões:
– Independente das rotas
– Roteamento dinâmico
Pouco controle na
performance
associada a
qualquer
transmissão dada
• A características dos roteadores variam:
– Algoritmos de eliminação de pacotes
– Velocidades de conexão
• Tecnologias de acesso variam:
– Várias velocidades, etc.
13
ARQUITETURA DE REDE ABERTA: FUNDAMENTOS DA INTERNET
• Cada rede deve ser independente e não deve
precisar de mudanças internas para se
conectar à Internet
• As comunicações devem ser baseadas no
"melhor esforço"; se um pacote não chega no
destino, então deverá ser retransmitido pela
fonte de origem
• "Caixas pretas" são usadas para conectar as
redes (gateways e roteadores). Nenhuma
informação sobre os pacotes individuais será
retida pelos gateways por onde passam, para
maximizar simplicidade
• A meta final é a
conectividade total das
redes
• Todas as plataformas são
tratadas da mesma
maneira
• Todos os sistemas
operativos são tratados
da mesma maneira
• O sistema é robusto e
simples
• Não existe control global no nível de operações
14
TELEFONIA – SACRIFÍCIO NA EFICIÊNCIA DE USO DE LARGURA DE BANDA
PARA GARANTIR QoS
Tempo
125 microsegundos
A1
A2
B1
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
A3
A4
B2
B3
B4
8 bits
Célula 4 reservada
para chamada
entre A1 e B3
Síncrono
1 ligação de voz = 64 kbps
24 ligações de voz (+ overhead) =
1,544 kbps = T1
30 T1s = 45 Mbps = T3
1 T3 + overhead = SONET STS - 1
3 STS - 1 = STS -3 (155 Mbps)
•
•
•
•
A1 transmite 8 bits
para B3 a cada 125
microsegundos
8
=
-6
= 64 kbps
125x10
• Célula 4 não é usada
quando se tem
"silêncio" na chamada
entre A1 e B3
• Sempre se tem uma seqüência de
slots de tempo com slots diferentes
alocados entre as chamadas
• Os slots ficam vazios se não existe
tráfego na chamada correspondente
• Boa QoS, pouca eficiência na
utilização de banda
15
O QUE ACONTECE QUANDO ENVIAMOS UM E-MAIL?
SIMPLIFICADO
João
Pedro
Internet
LAN
corporativo
Dial-up
para ISP
1. Pedro escreve o destinatário, assunto e
mensagem nos campos apresentados
na aplicação de e-mail
2. Os caracteres são apresentados em
código binário, encriptados, e as vezes
comprimidos
3. O computador do Pedro estabelece
uma "conexão lógica" com o host do email do João
4. “Pacotes” que contem o endereço da
rede de Pedro, o endereço da rede de
João, e pedaços da mensagem são
criados e enviados
5. Uma série de bits contendo bits para
checar erros (error checking) é criada
12. A mensagem aparece com o
destinatário, assunto e conteúdo nos
campos da aplicação de e-mail do João
11. Os caracteres são descomprimidos,
desencriptados e decodificados
8.
A série de bits é recebida e checada
(error check)
6. Sinais elétricos são transmitidos
7.
Sinais elétricos são recebidos
10. O servidor de correio eletrônico
ratifica o recebimento da mensagem
e fecha a conexão
9. O cabeçário com o endereço da rede
é eliminado
16
ALGUMAS PERGUNTAS TÍPICAS
• O software/arquitetura/ protocolos
1. O autor da aplicação de software
deve se preocupar com a
caracterização elétrica do meio de
transmissão?
2. O software estabelecendo a conexão
lógica entre quem envia e quem
recebe precisa mudar dependendo do
método utilizado para checar erros
para transmitir os bits?
3. As especificações do meio
físico/elétrico devem mudar
dependendo da aplicação?
da rede estão divididos em níveis
(camadas ou layers)
• Os níveis são independentes:
– Níveis inferiores provêem serviços
e funcionalidade aos níveis
superiores
– Níveis inferiores são transparentes
para os níveis superiores
• As interações ocorrem entre níveis
similares dos diferentes hosts
• Permite desenvolvimento
independente das diferentes peças
do "quebra-cabeças"
• Permite que a implementação de
qualquer nível seja mudada sem ter
que mudar as outras
17
O QUE ACONTECE QUANDO ENVIAMOS UM E-MAIL?
SIMPLIFICADO
João
Pedro
Internet
Dial-up
para ISP
LAN
corporativo
1. Pedro escreve o destinatário, assunto e
mensagem nos campos apresentados
na aplicação de e-mail
2. Os caracteres são apresentados em
código binário, encriptados, e as vezes
comprimidos
3. O computador do Pedro estabelece
uma "conexão lógica" com o host do email do João
4. “Pacotes” que contem o endereço da
rede de Pedro, o endereço da rede de
João, e pedaços da mensagem são
criados e enviados
5. Uma série de bits contendo bits para
checar erros (error checking) é criada
12. A mensagem aparece com o destinatário, assunto e conteúdo nos cam- Aplicação
pos da aplicação de e-mail do João
11. Os caracteres são descomprimidos,
desencriptados e decodificados
8.
A série de bits é recebida e checada
Link de dados
(error check)
6. Sinais elétricos são transmitidos
7.
Sinais elétricos são recebidos
10. O servidor de correio eletrônico
ratifica o recebimento da mensagem Transporte
e fecha a conexão
9. O cabeçário com o endereço da rede
Rede
é eliminado
Física
18
NÍVEIS DE PROTOCOLO
• Provê funções genéricas aos usuários baseadas na rede
• Aplicação: e-mail, tansferência de arquivos, solicitação de
Aplicação
Transporte
Rede
arquivos, etc.
• Presentação: permite a transferência de arquivos entre
diferentes formatos
• Sessão: estabelece e coordena a conexão entre computadores
• Entrega/ conexão end-to-end
• Isola níveis superiores da complexidade dos níveis
inferiores
• Garante que os pacotes chegam ao destino, não
têm erros, e estão na ordem correta
• Envia os pacotes ao endereço especificado
• Transmite pacotes de host a host através de uma rede
de comunicações
Link de
dados
Físico
• Quebra os dados em pacotes
• Permite ter transmissão sem erros através de um link
• Meio físico (hardware) para transportar os sinais:
cabo, espectro, satélite, etc.
• Transmite uma série de bits "crus" através de um link
19
NÍVEIS DE PROTOCOLO E SEU OBJETIVO
• Provê funções genéricas
aos usuários baseadas
na rede
• Entrega/ conexão endTransporte
to-end
• Isola níveis superiores
da complexidade das
níveis inferiores
• Transmite pacotes de
Rede
host a host através de
uma rede de
comunicações
Link de
dados
• Permite ter transmissão
sem erros através de um
link
• Transmite uma série de
Físico
FTP, SMTP, DNS,
SMNP, HTTP, SAP
bits "crus" através de um
link
– Estabelecer e terminar TCP, UDP, SPX
conexões
– Controle de fluxos
– Detectar e corrigir erros
– QoS
– Endereçamento
– Roteamento
– Control de
congestionamento
– QoS
IP, protocols de
roteamento (BGP),
IPX, X-25
– Encadramento (framing) PPP, SLIP, SONET,
– Detectar e corrigir erros Frame relay, FDDI,
– Controle de fluxos
token ring
– Estabelecer e terminar
conexões
– Codificar
– Repetir/amplificar
– Trasmissão
RS 232, WDM,
X.21, V.54
Ethernet
Aplicação
Exemplos
DOCSIS*
Objetivo
Funções
principais
* Data over Cable Service Interface Specifications
20
O NÍVEL DE REDE
• Os pacotes são transportados ao
seu destino com a ajuda dos
roteadores
• É o nível de rede quem leva os
pacotes ao endereço correto (não
é o nível de transporte)
• Os pacotes geralmente não
chegam em ordem, ou podem
chegar corrompidos; o nível de
transporte resolve este problema
Fonte: T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm
21
O NÍVEL DE TRANSPORTE
• Conforme os pacotes chegam ao seu destino, TCP calcula a
checksum para cada pacote
• Posteriormente compara essa soma com a que foi enviada no
pacote
• Se as somas não coincidem, TCP elimina o pacote e pede que
o pacote original seja retransmitido
• Quando todos os pacotes são recebidos corretamente pelo
computador de destino, TCP os ordena na forma original
Fonte: T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm
22
PROTOCOLOS – VÁRIOS PROGRAMAS INTERCONECTANDO
COMPUTADORES
STICKER
Exemplos
•
•
•
•
•
•
SNA
System Network Architecture (IBM)
DNA
Digital Network Architecture (DEC)
Appletalk
SPX/IP Sequenced Packet Exchange/
Internet Packet Exchange (Novell)
XNS
Xerox Network Services)
TCP/IP
Ping, telnet, FTP,
SMTP, SNMP, rlogin
DNS, TFTP, RIP, OSPF
TCP
UDP
ICMP
IP, algoritmos de
roteamento
Aplicação
(host-to-host)
Transporte
Rede
Link de dados
Físico
23
O QUE FAZEM TCP E IP PARA ENVIAR UMA MENSAGEM DO
HOST C1 PARA O HOST C2?
SIMPLIFICADO
Tempo
Aplicação
Cria mensagem de C1
para C2
Transporte
(TCP)
Rede (IP)
Link de dados
Físico
C1
estabelece
uma
"sessão"
com C2
C1 quebra a
mensagem em
peças ordenadas
endereçadas para
C2
Verifica que todas Termina a
as peças chegaram "sessão"
corretamente (pede
retransmissão se
necessário)
Quebra as peças
em pacotes e os
envia para o
endereço de rede
de C2
Rotea
pacotes de
C1 para C2
baseado no
best-effort
Transmite os
frames de
dados
• TCP é um protocolo orientado a conexões
• IP é um protocolo não orientado a conexões
(connectionless, best-effort protocol)
24
PORQUE OS NÍVEIS (LAYERS) SÃO IMPORTANTES?
• Todos os níveis acima do nível físico estão formados por
protocolos, que são por natureza software
• Não são objetos físicos; são instruções e informação nos
cabeçários dos sinais e nas máquinas que lêem os
cabeçários e fazem o roteamento para chegar no destino
• Os níveis são desenvolvidos em um processo aberto e
colaborativo por expertos técnicos; a sua aceitação os
torna em estándares da indústria
• Mudanças em algum nível não necessariamente afetam
outros níveis (exceto quando esteja desenhado assim no
software)
• Os economics de mudar protocolos são como os
economics do software: entre mais sejam usados, mais se
tornam em estándares. Quando viram estándar, outros
softwares podem ser desenhados para funcionar nesse
protocolo
25
TCP/IP: PORQUE É TÃO SENSACIONAL (E NEM TANTO)?
Porque TCP/IP (e a Internet)
conseguiram decolar?
Algumas questões sobre o TCP/IP
• Independente da
• Desenhado para sobreviver e ser flexível
tecnologia das redes
• Independente do hardware
dos computadores host
• Independente dos sistemas
operativos
"Rede de
redes"
(“Network-ofnetworks”)
• Habilidade de rotear dados
• Atualmente, ainda não é adequado para
• Tolerância de rotas erradas
• Recuperação robusta de
• Os "melhores esforços" por IP não podem
garantir QoS (p.ex., espera máxima)
entre subredes
nas subredes
(aplicações múltiplas, sistemas operativos,
níveis físicos, e níveis de link de dados),
fazendo com que seja o protocolo de
comunicações usado ao longo de várias
redes
Operação
robusta
falhas
aplicações sensíveis a atrasos
– Voz (telefonia)
– Video-conferência
• Migração da base instalada
– Infra-estrutura de telefonia/TDM* para IP
– IPv4 para IPv6
• Estándares abertos
permitem o
desenvolvimento de novas
aplicações (p.ex., http)
Estándares
abertos
* Time division multiplexing
26
SISTEMA GLOBAL ÚNICO DE ENDEREÇAMENTO
Número IP
Domain Name
• Cada computador (host) na Internet está
Nomes internacionais (International top level
domains)
identificado por um número IP
• Todo número IP é diferente (não é possível
ter dois computadores com o mesmo
número...)
• Um número IP é um número binário de 32
bits (32 zeros e uns)
• Os números IP incluem quatro blocos de
números entre 0 e 256, separados por pontos
(p.ex., 256.54.106.453)
• Existem 2564 endereços (~4,3 bilhões), o que
é percebido como insuficiente
• A seguinte versão (IPv6) terá um espaço de
endereçamento muito maior baseado num
número binário de 128 bits
•
•
•
•
•
•
.com
.net
.org
.mil
.gov
.edu
Nomes nacionais:
•
•
•
•
.br (Brasil)
.ar (Argentina)
.au (Australia)
...
192.18.13.1
flowers.com
1-800-356-9377
1-800-flowers
27
A REDE INTELIGENTE vs. A REDE LERDA*
A rede inteligente
• Bens escasos e caros
• Voz
• Comutação por circuitos
• Controle
• Baseada em supostos de
engenharia (p.ex., duração
média das chamadas)
A rede lerda
• Rede só com transporte no meio
• Pontas inteligentes controladas pelos
usuários
• Abundância – transporte e computação
são bens baratos e não escasos
• O transporte é guiado pelas
necessidades dos dados e não pelo
desenho da rede
* The stupid network
28
WWW – WORLD WIDE WEB
• A www consiste de uma série de
documentos e links
• É o universo de informação acessível em
muitos computadores no mundo inteiro e
conectados à Internet
The killer
application !
• Os documentos estão em vários formatos
• Os documentos que são hipertexto contêm
links para outros documentos
• A navegação é muito simples
• A www faz a publicação de informação
relativamente fácil
• O modelo da www evita as
incompatibilidades dos formatos de dados
entre fornecedores e leitor, pois permite a
negociação de formato entre um browser
inteligente e um server inteligente
29
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA
• Vários serviços (potencialmente sob
Convergência
regimes regulatórios diferentes)
poderão ser oferecidos por um mesmo
provedor
• O mesmo serviço poderá ser oferecido
por vários provedores (potencialmente
sob regimes regulatórios diferentes)
• Muitas arquiteturas diferentes com
Divergência
muitos pontos de interconexão e
acesso
30
A REGULAÇÃO CIRCA 1995
TV
Telefonia
Empresas
elétricas
•Regras para
utilização do
espectro
•Regras de
conteúdo
•Etc.
•Rate of return
•Tarifas
•Etc.
•Rate of return
•Tarifas
•Etc.
Cabo
?
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Computadores – O mundo dos bits – pouca regulamentação
31
O DILEMA DO REGULADOR: O MUNDO CIRCA 2001
Mundo do conteúdo digital
TV e
Radiodifusão
Empresa de
TV a cabo
Empresas
telefônicas
Empresas
elétricas
ISP
Consumidores
32
O QUE É ESPECIAL DA INTERNET?
Tecnologia
Serviço telefônico
Internet
• O serviço telefônico e a Internet utilizam
• O serviço telefônico e a Internet utilizam
essencialmente os mesmos cabos
• O equipamento ligado nesses cabos é
diferente: comutação por circuitos
Tarifação/
precificação
• A precificação do serviço telefônico está
baseada em uso
• O provedor que termina a chamada recebe
um pagamento
• Países em desenvolvimento geralmente são
recebedores de fluxos financeiros
• Na maioria dos casos, o fluxo de tráfego é
Fluxo de
tráfego e fluxo simétrico entre quem origina a chamada e
quem recebe a chamada
de valor
Fonte: UIT
essencialmente os mesmos cabos
• O equipamento ligado nesse cabos é
diferente: comutação por pacotes
• A precificação dominante tem sido flat (flatrate pricing)
• Quase não existem pagamentos numa
base de ponta a ponta
• Países em desenvolvimento são pagadores
pelo transporte de seu tráfego
• O tráfego gerado pela www é altamente
asimétrico, com o fluxo principal indo na
direção de quem originou a ligação (e é
também ele quem mais valor ganha pela
ligação)
33
O QUE É ESPECIAL DA INTERNET? (Cont.)
Centro
principal de
uso
Serviço telefônico
Internet
• Não está centrado nos Estados Unidos
• Seja pelo número de usuários, websites,
ou a direção do tráfego, os Estados
Unidos são o principal usuário da Internet
• Isto tem se refletido nos processos de
formação de políticas; as principais
decisões tem sido, efetivamente, tomadas
nos Estados Unidos
Velocidade
de adoção
• Levou 75 anos para chegar a 50 milhões
de usuários
• Em 1999, existiam ao redor de 1500
• Levou 4 anos para chegar a 50 milhões
de usuários
• Em 1999, existiam mais de 17.000 ISPs
carriers internacionais
Fonte: UIT
34
MUDANÇA DE PARADIGMA
• Passar de transmitir voz através de comutação de circuitos para redes
baseadas em comutação de pacotes
• Separar as aplicações da infra-estrutura
– Os usuários se beneficiam imediatamente das inovações (muito
freqüentes) em software, em vez de aguardar upgrades na comutação
– Habilidade de se beneficiar de economias de escala na periferia da
rede
• Voz será uma forma de dados, em vez de continuar lutando para
transmitir dados através de redes otimizadas para transmitir voz
• Os modelos tradicionais de negócios, regulamentação e política pública
começam a ficar ultrapassados
• Para redes baseadas em IP, implementar novas tecnologias e serviços
é mais fácil e o custo é menor
• A abordagem através da Internet terá maior alcance que qualquer outra
rede
• A abordagem através da Internet atrairá mais entrepreneurship,
trazendo uma evolução de serviços mais rápida
• Voz e vídeo na Internet – a convergência – estão chegando...
35
36
Download

O QUE É A INTERNET?