Serviços Integrados na Arquitetura da Internet Apresentação: Fernando Nadal Objetivo ► Suporte a serviços em tempo real com o serviço IP (não tempo real). Introdução ► Envio de voz digitalizada de vídeo através da internet: Workstations modernas com hardware multimídia incorporado Multicasting IP, ou temporariamente um MBONE: multicasting backbone Aplicações sofisticadas em áudio e vídeo digital ► Um importante elemento técnico é ainda necessário: aplicações em tempo real não funcionam bem na internet devido a atrasos variáveis de espera e perdas de congestionamento Introdução ►A internet, inicialmente concebida, oferece QoS simples: entrega de dados com melhor esforço ponto a ponto. ► Precisa ser modificada para suportar QoS de aplicações em tempo real, com controle dos atrasos dos pacotes fim-a-fim. ► Essa extensão precisa ser desenhada desde o início para o multicast. Introdução ► QoS em tempo real não é o único objetivo: operadores de rede querem controlar a distribuição de largura de banda entre diferentes classes de tráfego em um link. ► Essas classes podem representar diferentes grupos de usuários ou diferentes famílias de protocolos: compartilhamento controlado de link. Introdução ► Servços Integrados (IS): serviço de melhor esforço, serviço em tempo real e compartilhamento controlado de link. Arquitetura ►O modelo fundamental da internet, de melhor esforço, não teve mudanças desde o início do projeto de pesquisa internet. ► Modificações para suportar serviços integrados. ► Os novos mecanismos e componentes irão suplementar e não repor os serviços básicos IP. Arquitetura ►A extensão tem dois elementos: Modelo de serviço extendido (modelo IS); Estrutura de referência da implementação, que fornece o vocabulário e organização programática genérica para realizar o modelo. Modelo IS ► Dois tipos de serviço: Serviço garantido; Serviço preditivo. ► Esses serviços serão integrados com compartilhamento controlado do link. ► Algumas suposições por trás do modelo: Os recursos precisam ser explicitamente administrados para atender aos requerimentos da aplicação: “reserva de recursos” e “controle de entrada” são blocos construtivos chaves do serviço. Modelo IS A essência dos serviços em tempo real é o requerimento de algumas garantias de serviço, que não podem ser feitas sem reserva de recursos. ► Roteadores têm que estar aptos a reservar recursos para determinadas seqüências de pacotes, o que representa uma mudança fundamental na internet. Modelo IS ► Como isso implica que alguns usuários terão tratamento privilegiado, a reserva de recursos precisa ter uma melhora na política e no controle administrativo. ► Outra suposição: é desejável utilizar a internet como uma infra estrutura comum para serviços em tempo real e não tempo real: modelo de pilha unificado, um protocolo de camada de internet único. Modelo IS ► As modificações propostas preservam a robustez e a eficiência da arquitetura da internet. Estrutura de Referência da Implementação ► Quatro ►O componentes: Agendamento de pacotes; Rotina de controle de entrada; Classificador; Protocolo de configuração de reservas. roteador precisa implementar um QoS específico para cada fluxo, o que é chamado controle de tráfego, e que precisa de três componentes: agendamento de pacotes, classificador e controle de entrada. Agendamento de Pacotes ► Administra o encaminhamento usando um grupo de filas e timers. ► É implementado onde os pacotes são enfileirados, no driver de saída e corresponde ao protocolo da camada de enlace. ► Parte do agendamento é o estimador: mede as propriedades do tráfego de saída para desenvolver estatísticas que irão controlar o agendamento de pacotes e o controle de entrada. Classificador ► Para o controle de tráfego os pacotes precisam ser classificados em classes, os da mesma classe recebem tratamentos iguais. ► Uma classe pode corresponder a uma larga categoria de fluxo, ex: vídeo ou fluxo de uma organização em particular. Por outro lado, pode ser apenas um único fluxo. Classificador ► Classe é uma abstração que pode corresponder a apenas um roteador em particular, com um mesmo pacote sendo classificado em diferentes classes por roteadores ao longo de um caminho. Controle de Entrada ► Implementa o algoritmo de decisão que o roteador ou host usa para determinar se o fluxo atende ao QoS solicitado. ► Funciona em cada nó, fazendo uma decisão aceita/rejeita. ► Representa um importante papel na contabilidade e função administrativa. Reserva de Recursos ►É necessário para manter um estado específico de fluxo nos hosts e roteadores ao longo do caminho de fluxo. ► Ex: RSVP (ReSerVation Protocol) ► Para estabelecer os requerimentos de recursos, a aplicação precisa especificar o QoS desejado usando uma lista de parâmetros que é chamada “flowspec”. Reserva de Recursos ►O flowspec é carregado pelo protocolo de configuração de reservas, passado para o controle de entradas para o teste de “aceitabilidade” e utilizado para os parâmetros do o mecanismo de agendamento de pacotes. Roteador Hosts ►A estrutura de implementação para um host é similar, com a adição das aplicações. ► Ao invés de ser encaminhado, dados se originam e terminam em uma aplicação. ► O melhor modo de interface para aplicações ainda precisa ser determinado.