INVESTIGAÇÃO DA ABORDAGEM CTSA DAS UNIDADES DIDÁTICAS DOS CADERNOS DO PROFESSOR E DO ALUNO–QUÍMICA/SEESP Lucas Henrique Prates – [email protected] James Rogado – [email protected] Curso de Química-licenciatura Universidade Metodista de Piracicaba/UNIMEP E - CTS E POLÍTICAS PÚBLICAS Introdução e Objetivos Com a Revolução Industrial e o apreço à vida moderna, os homens aceleram o passo em busca do “progresso”: sérios problemas surgem em relação à Ciência e a Tecnologia em meados de 1950 devido ao seu avanço na sociedade - começam a surgir desastres e grandes riscos à população e ao ambiente. Após esses desastres, a ciência e a tecnologia começam a ser mais analisadas, com atenção voltada para o bem estar da população (sociedade) e para o meio ambiente (a natureza). A nova política torna-se mais intervencionista e as participações públicas são também fundamentais para a regulação da ciência e da tecnologia: não são apenas cientistas, pesquisadores e especialistas os responsáveis pela socialização do conhecimento. Marandino e Krasilchik (2004) alertam que no mundo contemporâneo, promover o acesso ao saber científico, realizando a alfabetização científica cultural de qualidade é dever de diversos tipos de profissionais e responsabilidade de toda a sociedade – o conhecimento e a informação são alicerces necessários para a tomada de decisões. Hábitos da sociedade estão associados diretamente ao uso da tecnologia e ciência no cotidiano das pessoas, todavia o ensino de Ciências/Química nas unidades escolares é abstrato e distante da realidade em que se vive e os livros e os materiais didáticos são também responsáveis por apresentar os conteúdos de maneira abstrata e distanciar o aluno de sua realidade: o ensino escolar e os livros didáticos distanciam o aluno da relação ciência-cotidiano, distanciando a Ciência de seu dia-a-dia. O caminho que leva a aprendizagem é certo se docentes e educandos tiverem a possibilidade de compreender a natureza do conhecimento, o seu contexto, a estruturação, a sua aplicabilidade e a sua transposição. Chevallard (1991) já evidenciou algumas transformações por que passam os saberes de referência até chegarem à sala de aula, o que ele chama de transposição didática. Trata-se de uma denúncia, no sentido de que os saberes ensinados não são os mesmos daqueles das instâncias produtoras dos saberes e, portanto, não desfrutam das mesmas legitimações e justificativas epistemológicas e culturais. Numa visão progressista de educação, os conteúdos são entendidos como: reais, vivos e dinâmicos, vinculados à realidade social e cultural. Para alcançar um ensino que propicie aprendizagem significativa é fundamental que tenha como ponto de partida a prática social, universo comum ao professor e ao aluno (ROSELLA; CALUZZI, 2006). 1 A aprendizagem significativa na educação em Ciências ocorre relacionando-se os conteúdos com o contexto social, contribuindo para o desenvolvimento intelectual dos educandos e para a formação de cidadãos mais conscientes e melhores preparados para o mundo real (ROGADO, 2000). Entre os princípios pedagógicos que estruturam as áreas de conhecimento destaca-se como eixo articulador, a interdisciplinaridade. Esclarece Santos e Schnetzler (1997) que a Ciência se apresenta combinada com a sociedade e tecnologia. Nos cursos, os professores podem atrair seus alunos ao estudo utilizando o desenvolvimento das ciências por meio dessa óptica. Com a visão CTS em suas mentes, os estudantes são capazes de identificar mais possibilidades de resoluções para o seu cotidiano superando a fragmentação do conhecimento. Ricardo (2007) sugere que ao invés de arrumarmos um lugar determinado/formal para se ensinar tecnologia, devemos implementar o estudo CTS ou CTSA nas matérias existentes do currículo escolar, criando as disciplinas por meio da disponibilidade do professor e não da necessidade do aluno. Contudo, o trabalho em educação CTSA não é uma tarefa simples, de acordo com Bazzo (2003), pois a Proposta CTSA implica que o docente tenha novos saberes e novas práticas para integrar no ensino. Messores (2009) e Ricardo (2007) afirmam que várias pesquisas acadêmicas revelam que o ensino com ênfase em CTSA vem contribuindo para formação da cidadania. Mas a implementação das orientações CTS/CTSA é conflituosa, pois há uma grande desvalorização do ensino de ciências, e ausência de políticas públicas de incentivo à alfabetização científica. No trabalho docente encontra-se um enorme desafio relativo ao desprestígio profissional, descontentamento do professor com sua prática, falta de conhecimentos, entre outros (Marcondes et al, 2009). Os estudos CTS procuram introduzir ciência e tecnologia no cotidiano das pessoas, procurando facilitar o entendimento e a compreensão da ciência. Contribuições efetivas de ordem internacional são reveladas por meio de reuniões de especialistas de todo o mundo, composição de comissões e a criação de documentos relevantes que apontam a importância dos cidadãos usar seus conhecimentos para fundamentar suas posições e ações - vários estudos indicam a importância das questões ambientais no ensino e suas complexas relações ciência-tecnologiasociedade e ambiente (CTSA) na orientação do estudo da Química nos diversos níveis escolares. Segundo Mortimer, Machado e Romanelli (2000), o ensino de Química que proporciona ampla aprendizagem deve contemplar os três diferentes níveis de abordagem: o fenomenológico ou macroscópico, o teórico ou microscópico e o representacional. Além disso, o ensino de Química requer a contextualização social de seus conteúdos, metodologias, organização do processo de ensino-aprendizagem e métodos de avaliação, renovando o trabalho docente. Assim, ensinar Química seria proporcionar ao estudante, meios para observar e descrever fenômenos, formular modelos explicativos, relacionar materiais e fenômenos químicos. A compreensão da Química como uma ciência estática, repleta de memorização de modelos sem qualquer finalidade estaria abalada (ROGADO, 2000). Segundo Ricardo (2007) há pelo menos dois riscos imediatos: o primeiro consiste em transpor a metáfora, os termos, ou apenas a sigla CTS ou CTSA, esquecendo-se de suas origens e negligenciando algumas de suas características, que podem não se operacionalizar em novos contextos. O segundo risco é que essa transferência possa ser contaminada pelas representações do campo de chegada e, igualmente, levar a ilusões conceituais e operacionais. Todavia, os docentes têm dificuldades em abordar um ensino pautado nessas relações e acabam por desenvolver sua ação didática de acordo com o material didático adotado pela escola: 2 os livros-textos são guias metodológicos do trabalho dos professores e nem sempre contemplam questões CTSA. Assim, torna-se importante investigar se os materiais didáticos se coadunam ou não com o movimento CTSA e se colaboram para a sua implantação. No Estado de São Paulo, Brasil, a Secretaria de Educação vem realizando, desde 2008, ações de sistematização, revisão e recuperação de documentos, publicações e diagnósticos já existentes e levantamento e análise dos resultados de projetos ou iniciativas realizados. O ensino de Ciências/Química se apóia muitas vezes em metodologias simples e não investigativas. Práticas caracterizadas com aspectos mecânicos em que o professor prefere passar conteúdos, (re) passar conceitos e cobrá-los ao término de uma etapa. Conteúdos prontos, acabados sem a indução de aprendizados de análise, comparação, classificação e avaliação. Buscando alterar esse quadro, a Secretaria anuncia propor para a educação química um ensino na perspectiva CTSA em que o aluno não tenha mais um aprendizado que priorize habilidades de mecanização e memorização, mas sim que o aluno entenda e aprenda os conteúdos passados, e saiba relacioná-los com o seu cotidiano e também com a sociedade: pretende-se ensinar Ciências/Química, focando nas transformações químicas, materiais e suas propriedades e modelos explicativos. Com o objetivo de complementar o trabalho realizado nas escolas estaduais, vem distribuindo, desde 2008, os Cadernos do Professor, material de apoio ao trabalho docente e, desde 2009, a continuidade do Projeto se deu com a distribuição do Caderno do Aluno, ferramenta de estudo e pesquisa oferecida aos estudantes. Os Cadernos do Professor refletem de forma objetiva, na Base Curricular, referência comum a todas as escolas da rede estadual. Nesse material são apresentados ao leitor: orientação sobre os conteúdos do Caderno, dentro de cada Situação de Aprendizagem, o tempo previsto de aula, conteúdos e temas abordados, competências e habilidades, estratégias de ensino, recursos, e avaliação. As Situações de Aprendizagem são compostas por números diferentes de atividades. Inclui neste material, a grade de avaliação de cada Situação de Aprendizagem, a sugestão de ampliação do estudo: interdisciplinaridade, propostas de questões para avaliação, propostas de recuperação de aprendizagem e recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema (artigos, periódicos, livros e sites). O objetivo deste trabalho é investigar as concepções de contextualização no ensino de Química com enfoque CTSA: como essas relações estão presentes nos Cadernos do Professor - Química, elaborados e disponibilizados à rede pública de ensino pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no intuito a entender as imbricações estabelecidas. Metodologia A partir de várias leituras dos materiais, um protocolo de análise foi criado de forma a permitir o estabelecimento de padrões de regularidade e especificidades. O caminho da análise qualitativa por meio da técnica de análise de conteúdos definida por Bardin (1997), identificando-se, a partir de várias leituras dos materiais, categorias de análise, que permitam estabelecer padrões de regularidade e especificidades, foi seguido. A construção do instrumento de análise dos materiais instrucionais dos professores foi também orientada por categorias sugeridas por Silva e Marcondes (2006), ensinadas por Marcondes e outros (2009), e pelas contribuições de Amaral, Xavier e Maciel (2009) e de Zuin e outros (2008) para a análise da contextualização nas unidades didáticas dos Cadernos. Os dados foram coletados a partir da leitura das 3 unidades didáticas definidas, identificando os elementos pedagógicos constituintes. Foi feita então uma análise quali-quantitativa, de acordo com Mayring (2002). O instrumento de análise foi construído por meio de técnica de análise de conteúdos, identificando-se, a partir de várias leituras dos materiais, categorias de análise, que permitissem estabelecer padrões de regularidades e especificidades. Assim, a primeira ação do protocolo de análise refere-se à verificação em cada Situação de Aprendizagem evidenciada pelos “Cadernos” das: a) competências e habilidades envolvidas; b) noções e conceitos tratados; c) recursos utilizados; d) noções introdutórias. O próximo passo do protocolo (Passo 1), referendado em Marcondes e outros (2007) refere-se à forma como é abordada os quatro temas em questão: (C) ciência, (T) tecnologia, (S) sociedade e (A) ambiente analisando os conteúdos contidos em cada caderno. As categorias/perspectivas analisadas referem-se àquelas criadas a partir dos referenciais sobre o desenvolvimento do ensino CTS com implicações da transformação social (Marcondes et al, 2007): Exemplificação do conhecimento: apresentação de ilustrações e exemplos de fatos do cotidiano e de aspectos tecnológicos relacionados ao conteúdo que está sendo tratado; Descrição científica de fatos e processos : ponte entre os conteúdos da química e questões do cotidiano, inclusão de temáticas tecnológicas e sociais; Problematização da realidade social: discussão de situações problemáticas de caráter social, tecnológico e ambiental, com pouca ênfase no conhecimento científico - os conteúdos específicos surgem em função da situação em estudo e são tratados de forma superficial; Compreensão da realidade social: interligação entre o conhecimento científico, social, tecnológico e ambiental, para o posicionamento frente às situações problemáticas - possibilidade de desenvolvimento de competências de análise e julgamento. Concomitante a essa leitura, outra coleta de dados é realizada, utilizando-se os indicadores sugeridos por Amaral, Xavier e Maciel (2009) adaptados aos critérios apontados como necessários nos materiais curriculares CTS (Passo 2), de modo a propiciar condições de aprendizagens, segundo Zuin e outros (2008): • Responsabilidade sócio-ambiental dos cidadãos; • Influências mútuas CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade); • Relação com as questões sociais; • Ação Responsável; • Tomada de decisões e resolução de problemas. A aplicação do protocolo de análise possibilita adequada e ampla coleta de dados, simplificando sua interpretação e inferências pertinentes, conforme ensina Mayring (2002). Resultados e Discussão Os materiais distribuídos pela Secretaria de Educação paulista, também atendendo às definições da reforma educacional dos anos 90, defendem uma educação dirigida para o mundo do trabalho, pela massificação do conhecimento útil e pela equidade e não igualdade de condições, defendendo uma suposta universalidade, que de fato não ocorre. Rogado e Tavares (2008) enfatizam que a Proposta paulista está ligada às políticas educacionais de educar para o mundo do trabalho definidas pelo Banco Mundial - e outras agências internacionais -, ensinando aos alunos conhecimentos úteis para o mercado, para o capital. Assim, aos professores resta aceitar um pacote 4 pedagógico, ferindo sua autonomia com relação ã seleção dos conteúdos e a execução de seu trabalho. Quanto aos “Cadernos”, tanto os Cadernos do Professor como os do Aluno, de forma geral, trazem questões relacionadas ao movimento CTSA. Porém, algumas situações apresentam-se escassas em relações ambientais; outras abordam superficialmente tais relações e, poucas apresentam maior aprofundamento, tratando diretamente a questão ambiental e as relações sociais de maneira abrangente. O material como um todo evidencia a abordagem CTS (ciência, tecnologia e sociedade), esclarecendo metodologias de ensino, modelos de aulas permeadas por atividades voltadas aos alunos que possam concretizar as relações CTS no trabalho desenvolvido, e que possibilitem reflexão e desenvolvimento do pensamento autônomo. A estrutura dos Cadernos evidencia muitos trechos em que a discussão das relações CTS é incitada, possibilitando a introdução, tanto do aluno como do professor, ao questionamento da neutralidade científica e a importância da tecnologia para a melhoria da qualidade de vida. Os textos deixam claro que é preciso que a ciência e a tecnologia não assumam uma característica neutra e desvinculada do cotidiano para que não sejam encaradas como infalíveis ou como a solução para todos os problemas existentes. Uma expressão bastante nos Cadernos é ação responsável. Por isso, no decorrer dos textos são sugeridas muitas discussões sobre uso dos conhecimentos científicos e da tecnologia desenvolvida: é importante que o futuro cidadão esteja apto para fazê-lo. É nítida a intenção do material em formar pessoas preocupadas com questões sociais e ambientais relacionadas à comunidade local e global em que estão inseridas, buscando benefícios para a sociedade. Visualizar a construção dos conhecimentos de forma conjunta seja com outras disciplinas, seja com valores éticos, sociais e pessoais pode auxiliar os estudantes a se colocarem como agentes críticos perante a ciência, capazes de tomar decisões, exigir mudanças e protagonizar transformações pessoais e globais. Essa abordagem de extrema importância é a resolução de problemas que está encarregada de mostrar aos alunos e professores os objetivos relacionados com cada conteúdo que está presente nos Cadernos, possibilitando aos professores enxergar claramente os “verdadeiros” objetivos de cada atividade proposta no material. O material funciona também se mostra como um guia para que os professores identifiquem os objetivos e desenvolvam as ações com os alunos, valorizando, também os conhecimentos adquiridos previamente pelos alunos. O material – professor e aluno – também valoriza os textos de uso em sala e para leitura reservada (individual), lições de casa, atividades em grupo e sugestões de instrumentos de avaliação das atividades propostas aos alunos. O material do professor traz importantes apoios para a preparação da aula, especialmente as referências a artigos e livros, além dos aspectos metodológicos: todavia, evidencia um aspecto de “receituário”. Um ponto positivo nos Cadernos é a sugestão de experimentos simples que podem ser realizados em sala ou até mesmo na própria casa do aluno. Também está presente nos cadernos dos alunos um tópico chamado "como aprender mais". Nesse tópico há sugestões de pesquisa, experiências e indicações de lugares interessantes para visitas. Quanto à questão da contextualização, com a apresentação de situações problemáticas reais, pode-se dizer que nos Cadernos se refere à concretização dos conteúdos curriculares, tornando-os socialmente mais relevantes, propiciando que os alunos compreendam o mundo social em que estão inseridos e desenvolvam a capacidade de tomada de decisão com maior responsabilidade, na qualidade de cidadãos, sobre questões relativas à ciência e à tecnologia (Santos, 2007). 5 Considerações Finais Uma maneira prática (e barata) encontrada pelo estado paulista em promover uma educação científica padronizada é por meio do uso de “cartilhas”. Aliás, talvez essa seja a maior contradição da Proposta paulista - extrapola os limites cabíveis -, assumindo ares de uma Padronização Estadual impeditiva do reconhecimento das diversidades locais que deveriam ser respeitadas. É nessa perspectiva que surgem os Cadernos, afirmando que sua estrutura não apela para o engessamento do trabalho do professor. Ao contrário, buscaria ampliar as possibilidades de atuação junto aos alunos com o envolvimento de todos em discussões sobre questões atuais presentes em nossa sociedade (ROGADO; PRATES; RAMALHO; PIRES; PIRES, 2010). A produção da ciência e da tecnologia é apresentada no material didático como parte de um contexto mais amplo, constituído por diferentes valores e interesses sociais e culturais. Nesse sentido, o material é bastante adequado, pois possibilita aos estudantes desenvolver uma visão mais abrangente das ciências e suas tecnologias, incentivando-os a estabelecer uma rede de conexões a partir dos conceitos e princípios estudados. Apesar das adequadas orientações existentes nos Cadernos, um ensino CTSA dificilmente irá ocorrer na prática sem a devida formação dos professores. Para tal, mudanças curriculares nos cursos de licenciatura e atividades de formação continuada seriam necessárias. Uma proposta poderia ser, como sugere Rogado e outros (2010), a instauração de parcerias colaborativas entre professores, estudantes da niversidade e docentes das escolas de ensino fundamental e médio, tornado possíveis as inovações didático-pedagógicas sugeridas no âmbito do ensino-aprendizagem das Ciências da Natureza. Referências Bibliográficas Amaral, C. L. C.; Xavier, E. S.; Maciel, M. D. (2009) Abordagem das Relações Ciência/Tecnologia/Sociedade nos Conteúdos de Funções Orgânicas em Livros Didáticos de Química do Ensino Médio. Investigações em Ensino de Ciências, 14(1), 101-114. Bardin, L. (1977) Análise de Conteúdo. Lisboa-PT: Edições 70. Bazzo, W. et al. 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