A ATIVIDADE DIAGNÓSTICA POR INTERMÉDIO DO JOGO SHOW DA GEOGRAFIA Roberto José de Oliveira Junior – DGE /UFRN E-mail: [email protected] Thiago Herbert Cardoso de Melo – DGE /UFRN E-mail: [email protected] Sergio Roberto Vidal – SEEC/RN E-mail: [email protected] Lenilton Francisco de Assis – DPEC/UFRN Orientador. E-mail: [email protected] RESUMO: Na maioria das vezes, a avaliação se caracteriza como um dos momentos mais importantes e delicados do processo de ensino-aprendizagem. De instrumento de referência do andamento desse processo, transformou-se em elemento de controle e de dominação. Contrários a essa prática de avaliação certificadora e punitiva, defendemos a atividade diagnóstica como um recurso para a avaliação contínua e formativa que possibilita ao professor dispor de estratégias diversificadas que evidenciem os saberes construídos pelos alunos em um período específico de aulas e até o que já estudaram em séries anteriores. As estratégias de avaliação podem se utilizar de jogos que explorem a criatividade, o lúdico e a interação entre alunos e professores, uma vez que constroem novos sentidos e perspectivas no Ensino de Geografia, tais como: problematização, mediação, inquietação, integração e autonomia. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é expor a importância de estratégias inovadoras de avaliação no Ensino de Geografia, por intermédio do jogo “Show da Geografia”. Adaptada do artigo de Martinez, Fujihara e Martins (2008), a proposta foi desenvolvida pelos bolsistas do PIBID-Geografia da UFRN (campus Natal) e aplicada em uma turma de 8º ano da Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti (FLOCA), localizada na capital potiguar. A metodologia compreendeu, a priori, uma revisão bibliográfica a respeito da avaliação em uma perspectiva lúdica e socioconstrutivista, ou seja, de uma avaliação contínua, flexível e contextualizada que, de fato, revele os conhecimentos e competências construídas pelos alunos e ensinadas pelos professores (PERRENOUD, 1999). A parte prática foi realizada em três etapas: planejamento, aplicação e avaliação do jogo “Show da Geografia”, o qual comprovou ser um recurso com grande potencial para dinamizar a atividade diagnóstica, inclusive como instrumento complementar a outros tradicionais, a exemplo do livro didático e da prova escrita. O Show da Geografia proporcionou maior participação dos educandos na aula de Geografia, desencadeando uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Avaliação; Ensino de Geografia; Jogos; Construtivismo. INTRODUÇÃO Ser professor não é tarefa fácil. Ninguém se torna professor repentinamente, e mesmo que isso supostamente aconteça, o indivíduo continuará a ser aluno, pois acreditamos que uma das maiores virtudes e especificidades do ensino é o seu inacabamento, afinal, como diz o mestre Paulo Freire (1996), “quem ensina aprende”! Dentre uma das mais difíceis responsabilidades atribuídas ao professor se destaca a avaliação. A avaliação se caracteriza como um momento complexo, afinal, envolve muitas aptidões que devem ser consideradas e adquiridas pelo professor ao longo da sua formação. Desta forma, são frequentes as seguintes dúvidas na imaginação dos professores em formação (e também em exercício): Qual a melhor forma de avaliar? Quais as aptidões necessárias para a realização de uma avaliação satisfatória? Todos os alunos de determinada faixa etária devem ser avaliados sob os mesmos critérios? Afinal, ser flexível é algo bom ou ruim? É justo permitir uma segunda oportunidade para alguns alunos de uma turma? Tudo isso reforça a reflexão inicial: ser professor não é tarefa fácil! E de Geografia não é menos complicado, pois o ensino desta ciência vive um momento de mudanças das suas metodologias e práticas escolares, dentre as quais se destacam a avaliação. Nas situações cotidianas de ensino-aprendizagem, é comum os professores utilizarem a avaliação como instrumento de controle e dominação dos alunos. Assim, ela deixa de ser um importante referencial da qualidade do trabalho do professor e se torna apenas um instrumento certificador que impõe medo aos alunos. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é expor a importância de estratégias inovadoras de avaliação no Ensino de Geografia, por intermédio do jogo “Show da Geografia”, instrumento metodológico utilizado para aplicação de uma Atividade Diagnóstica. O jogo foi adaptado do artigo de Martinez, Fujihara e Martins (2008) e desenvolvido pelos bolsistas do PIBID-Geografia da UFRN em uma turma de 8º ano do FLOCA ao longo do ano de 2014. Buscamos com esse jogo pensar a avaliação como processo contínuo, flexível, contextualizado e formativo, como afirmam PERRENOUD (1999) e ZABALA (1998). Assim, destacamos que a utilização de jogos pode ser uma importante estratégia de avaliação para explorar a criatividade, o lúdico e a interação entre alunos e professores, uma vez que constrói novos sentidos e perspectivas no Ensino de Geografia, tais como: problematização, mediação, inquietação, integração e autonomia. 1 2 GEOGRAFIA ESCOLAR E AVALIAÇÃO FORMATIVA Defendemos uma abordagem plural para o Ensino de Geografia, ou seja, da análise multidimensional do espaço que compreenda a articulação entre as diversas escalas de análise e a relação sociedade-natureza trabalhada de maneira que ultrapasse a descrição e a memorização dos fenômenos espaciais. Nesse âmbito, torna-se interessante no processo avaliativo que o aluno compreenda que o espaço geográfico é constituído por um conjunto de objetos e ações que envolvem a sociedade, a natureza, a cultura, a política e a economia. Compreendemos que toda essa questão teórica e epistemológica da Geografia e de seu ensino é de vital importância, uma vez que contribui para consolidação das práticas de ensino, do próprio processo avaliativo e dos conhecimentos a serem construídos na Geografia Escolar. Segundo Rosa (2002), as maiores dificuldades da avaliação não estão no fato do professor corrigir, mas na maneira com que o educando compreende o seu “erro” e, a partir dessa ação, consegue dominar com êxito a linguagem geográfica. São por esses fatos que propor uma forma de avaliação contínua e contextualizada, torna-se um verdadeiro desafio para o professor. Observa-se que na perspectiva socioconstrutivista, se de um lado o aluno é o centro do processo de aprendizagem, de outro o professor é o centro do processo de ensino. O uso de jogos é uma estratégia que contribui de maneira bastante fortuna para este tipo de avaliação, uma vez que favorece a integração dos alunos e dos professores, além de dinamizar as aulas de Geografia. A avaliação é uma ação complexa para o aluno e para o professor (ação dialógica), mas não necessariamente precisa se tornar um momento de medo, de receio ou de certezas absolutas. Defendemos a avaliação como um processo contínuo de consolidação, afirmação, reflexão, incertezas e (re) construção de saberes. Todavia, não podemos deixar de citar que para essas lógicas se materializarem é sempre interessante salientar o caminho a ser percorrido pelo aluno, ou melhor, o ofício do aluno, como afirma Perrenoud (1999, p. 45): Desde o seu primeiro ano na escola, um aluno aprende a apresentar um trabalho, a fazer linhas e margens nos cadernos e folhas, a pôr títulos, seu nome, data, a apresentar um texto, a identificar perguntas, comentários, exemplos, indicações sobre o valor deste ou daquele exercício: ele sabe quando deve explicar uma resposta, quando deve colocar cálculos na margem, no verso ou em outra folha; quando deve verificar no dicionário, quando deve atentar para a apresentação, como apagar um erro, indicar uma remissão; o aluno que conhece seu ofício sabe quantas linhas deve escrever para fazer um texto decente, sabe que imprecisão pode se permitir quando constrói uma figura, faz uma medida experimental ou traduz um texto. 33 Contudo, destaca-se o trabalho árduo desenvolvido pelo professor para que o aluno chegue ao grau de maturidade almejado e possa adquirir as competências e saberes necessários para determinada faixa etária. Acreditamos na avaliação como um processo contínuo e, na impossibilidade disso ocorrer a mesma se tornaria apenas um mero produto final da ação, ou seja, as lógicas envolvidas e toda a carga reflexiva agregada na prática educativa do professor perde valor, torna-se sem vida, opaca! A avaliação se tornaria um verdadeiro fosso aberto grosseiramente entre o professor e o aluno, uma prática punitiva, uma verdadeira fogueira à espera da Joana D’arc. Abordando mais a perspectiva do professor no que se refere às lógicas, saberes e/ou competências associadas ao processo de ensino, destaca-se de maneira sucinta a importância de duas grandes obras norteadoras de uma prática educativa mais plural, reflexiva e contínua: a primeira obra em evidência é a de Paulo Freire (1996), com destaque para seu trabalho “Pedagogia da Autonomia”; e a segunda obra é de Edgar Morin (2000), com destaque para seu trabalho “Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro”. Na obra “Pedagogia da Autonomia” o Educador Paulo Freire discute os saberes que são importantes para a prática educativa; logo, podemos associar diretamente com o processo de avaliação o qual estamos construindo e refletindo. Dentre muitos saberes colocados pelo Educador, destacamos o fato de que ensinar exige, por exemplo: a pesquisa, o respeito aos saberes dos educandos, criticidade, ética, aceitação do novo, reflexão crítica sobre a prática, reconhecimento, consciência do inacabamento, respeito à autonomia do educando, bom senso, humildade, tolerância, apreensão da realidade, curiosidade, busca pela mudança, generosidade, intervenção no mundo, saber ouvir e compreender que ensinar é um ato político, diálogo etc. As ideias de Paulo Freire nos faz perceber um processo avaliativo que seja mais contínuo, inacabado, com etapas complementares, permitindo ao professor mais sensibilidade, altruísmo e perspicácia para consolidação de suas práticas de ensino. No que se refere à obra de Edgar Morin, este sugere um paradigma educativo que seja mais dotado de complexidade, destacando-se nesse contexto: a importância do erro, das incertezas e da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade (valorização do multidimensional), da contextualização, da democracia e da cidadania, a importância da compreensão, da ética e da cultura. Considerando a abordagem de Edgar Morin, compreendemos que a avaliação ganha um amplo formato, dotado de raciocínio e lógicas, sentidos implícitos e explícitos, contribuindo assim para a elucidação de práticas de ensino mais contextualizadas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S) de Geografia também defendem uma prática educativa contínua, contextualizada e formativa, destacando que: Ao final do quarto ciclo, os alunos devem ter avaliadas suas conquistas numa perspectiva de conclusão de uma fase de sua escolaridade. A avaliação deve ser planejada, assim, relativamente aos conhecimentos que serão recontextualiazados e utilizados em estudos posteriores, no ensino médio e principalmente na vida prática (BRASIL, 1998, p. 128). Com isso, observamos que ao fim do Ensino Fundamental e início do Ensino Médio a avaliação passa por mudanças. O aluno já dispõe de maturidade para construir novos conceitos, reconstruir e recontextualizar outros, desencadeando assim numa aprendizagem significativa nas aulas de Geografia. Na Geografia Escolar, a avaliação formativa contribui para que o professor e o aluno aprendam ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, a avaliação formativa proporciona propostas educacionais mais adequadas para cada momento da prática educativa (ZABALA, 1998). A ATIVIDADE DIAGNÓSTICA POR INTRMÉDIO DO JOGO SHOW DA GEOGRAFIA: PERSPECTIVAS E RESULTADOS A Atividade Diagnóstica caracteriza-se como importante instrumento didático-pedagógico para o professor, uma vez que permite ao mesmo identificar conhecimentos, características, dificuldades e facilidades prévias de seus alunos, seja de maneira coletiva, seja individual. Desta forma, nota-se que a Atividade Diagnóstica potencializa ao educador uma maior organização do seu planejamento e da própria estrutura curricular. Assim, Sant’anna (1995, p. 33) destaca: A avaliação diagnóstica visa determinar a presença ou ausência de conhecimentos e habilidades, inclusive buscando detectar pré-requisitos para novas experiências de aprendizagem. A partir de uma avaliação diagnóstica segura, providências para estabelecimento de novos objetivos, retomada de objetivos não atingidos, elaboração de diferentes estratégias de reforço (feedback), levantamento de situações alternativas em termos de tempo e espaço poderão e deverão ser providenciados para que a maioria, ou quem sabe todos os estudantes aprendam de modo completo as habilidades e os conteúdos que se pretenda ensinar-lhes. No entanto, nossas experiências pelo PIBID no FLOCA, em semestres anteriores ao ano de 2014, têm nos mostrado que a aplicação da Atividade Diagnóstica de maneira tradicional, a famosa “provinha”, não tem sido um recurso metodológico que tem agregado grande potencial à nossa prática e estimulado os educandos. Quase sempre os alunos reclamavam e até chegavam a expressar: “Professores, os senhores têm a cara de bonzinhos, mas já chegam aplicando prova no primeiro dia de aula!”. Com isso, observamos a necessidade da revalorização das nossas práticas de ensino, e principalmente, encontrar novas estratégias metodológicas que permitissem maior aceitação dos alunos à aplicação da Atividade Diagnóstica. 4 Observamos que os jogos são estratégias didáticas e pedagógicas 5 complementares à avaliação e podem explorar de maneira satisfatória a criatividade, o lúdico e a interação entre educadores e educandos, uma vez que constroem novos sentidos e perspectivas nas aulas de Geografia, tais como: problematização, mediação, inquietação, integração e autonomia (lógicas, saberes e/ou competências). Ainda mais, o uso de jogos também contribui para valorizar o trabalho em equipe, mas não querendo dizer que os mesmos não possam ser aplicados ou explorados individualmente. O jogo operatório não representa uma competição, uma disputa que invariavelmente termina com vencedor e perdedor, é antes estímulo para aprender, brincadeira educativa socializadora, ferramenta para compreensão, análise, síntese, percepção de um novo conhecimento, transformado e assumido pela experiência do aluno (ANTUNES, 2001, p. 62). A parte prática da Atividade Diagnóstica foi realizada em três etapas: planejamento, aplicação e avaliação por intermédio do jogo “Show da Geografia” (Figura 01). Figura 01: imagens do jogo Show da Geografia. O planejamento levou em consideração a programação de um material multimídia em Power Point, adaptado do artigo de Martinez, Fujihara e Martins (2008). O jogo foi programado utilizando principalmente conteúdos de Geografia como: Cartografia (elementos do mapa, orientação e localização geográfica, tecnologias tradicionais e modernas aplicadas à Cartografia), Regionalização do Mundo e do Brasil, entre outros. A aplicação da Atividade Diagnóstica foi marcada por uma calorosa recepção dos alunos da turma de 8º ano do FLOCA, onde os mesmos demonstraram bastante 6 entusiasmo pela nossa chegada. Durante a preparação da aula, tivemos um breve diálogo, aproveitamos e perguntamos sobre o interesse deles a respeito da disciplina de Geografia e sobre os temas de Cartografia em especial. Constatamos uma grande disparidade de situações e perspectivas entre os alunos, pois alguns gostavam muito e outros não tinham tanta afinidade com a disciplina e os conteúdos. Assim, solicitamos dois alunos voluntários para iniciar a primeira rodada do jogo, mas estes demonstraram timidez. Os alunos, a princípio, pareciam estar com vontade de jogar, mas com vergonha de participar. Até que alguns aceitaram iniciar o jogo. Explicamos as regras, de que os participantes tinham direito de pedir ajuda da plateia três vezes, ou seja, de pedir uma consulta de opinião à turma. Podiam ainda solicitar duas vezes a ajuda das placas, as quais estavam numeradas de 0 a 3, como quatro alternativas para escolha. (Figura 02). Ademais, os participantes podiam pedir ajuda ao Professor Supervisor do PIBID, apenas uma vez. Figura 02: imagens do jogo Show da Geografia. Ao longo da Atividade Diagnóstica, os alunos aceitaram as regras e ficaram mais entusiasmados para jogar, sem se darem conta de que aquela atividade era uma avaliação. Houve casos, inclusive, de alunos que queriam participar mais de uma vez da atividade, mesmo que as regras não permitissem. Após as primeiras rodadas, os educandos demonstraram maior interesse, envolvimento, parceria (pediam ajuda aos amigos) e brincavam com os erros dos que estavam respondendo. Todas essas experiências possibilitaram a observação dos principais conteúdos que os alunos sentiam mais dificuldades, estimulando, assim, a participação dos estudantes nas aulas de Geografia. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 7 A presente pesquisa permitiu a reflexão e a materialização de aspectos básicos para a construção e a consolidação de um processo avaliativo mais contextualizado, flexível, contínuo e formativo. A compreensão da teoria como uma forma de intervenção da realidade da Geografia Escolar é um passo importante para que o Professor de Geografia torne suas práticas de ensino mais interativas, integrativas e consolidadas, por maiores que sejam os desafios. O uso do jogo “Show da Geografia” nos levou a atingir os objetivos traçados para as pesquisas e práticas escolares do PIBID cujos direcionamentos teórico-metodológicos se basearam nas leituras sobre avaliação formativa e socioconstrutivismo aplicado ao Ensino de Geografia. Tais direcionamentos resultaram na maior participação dos educandos nas aulas de Geografia, desencadeando assim uma aprendizagem significativa. Problematização, erros, incertezas, mediação e autonomia foram algumas das palavras mais mencionadas nesse breve texto, que certamente valorizam a Avaliação Diagnóstica como uma estratégia para inovar e/ou diversificar as práticas de avaliação no âmbito da Geografia Escolar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Celso. Os jogos operatórios e a sala de aula. In: ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia a dia. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. Cap. 6. p. 61-84. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental do. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental/Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. 155 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 165 p. MARTINEZ, Emanuel Ricardo Monteiro; FUJIHARA, Ricardo Toshio; MARTINS, César. Show da Genética: um jogo interativo para o ensino de Genética. Revista Genética na escola, v. 3, SBG, 2008. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Biologia /Artigos/showgene.pdf Acesso em: 05/04/2014 MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000. 118 p. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 183 p. ROSA, Sanny S. da. Construtivismo ou o "Novo" na educação brasileira. In: ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e mudança. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Cap. 2. p. 40-61. SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que Avaliar? Como Avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1995. 137 p. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 224 p. 8