Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga – 161068 Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga Relatório Análise do processo e resultados da Avaliação Diagnóstica Grupo de trabalho da Avaliação Diagnóstica Ano Letivo: 2014/2015 1. Introdução O presente relatório resulta da avaliação da aplicação da ação de melhoria: Avaliação Diagnóstica: (Re) pensar para melhorar. As ações de melhoria foram priorizadas com base no Relatório de Avaliação Externa da IGEC e no diagnóstico da própria Equipa de Avaliação Interna. Assim, e conforme relatório de avaliação externa da IGEC, uma das áreas de melhoria seria «A rentabilização da avaliação diagnóstica como processo de análise e redirecionamento da prática letiva no ano/ciclo anterior.» Para a implementação desta ação de melhoria foram definidos os seguintes objetivos: melhorar as práticas de trabalho colaborativo para a definição e/ou redefinição de procedimentos e planificações (atividades, estratégias, gestão articulada do (s) currículo (s)); reforçar práticas consistentes de articulação entre interciclos de estudo e intraciclos, com vista à partilha de (boas) práticas e à melhoria dos resultados escolares dos alunos; desenvolver nos alunos a consciencialização para a importância da avaliação no processo ensino-aprendizagem, nomeadamente, a diagnóstica e reforçar o papel das lideranças intermédias. As conclusões que a seguir se apresentam resultam da análise reflexiva do grupo de trabalho, responsável pela ação de melhoria acima referida. 2. Consecução dos indicadores de medida N.º / % de subcoordenações que cumpriram os procedimentos Podemos referir que 100% dos Departamentos cumpriram os objetivos definidos para esta ação de melhoria. Contudo, alguns docentes não foram totalmente cumpridores de alguns procedimentos, nomeadamente, na negociação da calendarização com os alunos. Diagnoses/resultados da aplicação das FAD A análise reflexiva dos resultados da avaliação diagnóstica dos alunos foi feita nas seguintes estruturas intermédias: conselhos de turma (refletidas e elencadas estratégias de remediação e desenvolvimento, adaptadas à realidade de cada turma/aluno no Plano de Turma); reuniões de Subcoordenação Disciplinar, Departamento Curricular e posteriormente, no Conselho Pedagógico (anexo extrato da ata n.º 57 de 12 de novembro de 2014). Análise do trânsito da informação resultante da AD entre os vários órgãos Formalmente: reuniões entre a equipa responsável por implementar esta ação de melhoria; reuniões das diferentes equipas de trabalho, nas Subcoordenações Disciplinares e nas reuniões com as coordenações de DT; reunião inicial com os pais/encarregados de educação; trocas de diversos emails entre as equipas de trabalho; Informalmente: diálogo com os diferentes grupos/docentes nas salas de trabalho. Análise de documentos/relatórios produzidos Ao longo do processo foram elaborados documentos, tais como: modelo da matriz; modelo de relatórios para a análise dos resultados da Avaliação Diagnóstica nos diferentes ciclos de ensino; Fichas de Avaliação Diagnóstica; atualização do Plano de Turma com a integração de uma tabela onde constam as “principais conclusões por disciplina”, “propostas de ações de melhoria/desenvolvimento” e “resultados das ações de melhoria/desenvolvimento”. Análises intermédias (por período letivo) do acompanhamento dos alunos sinalizados Globalmente os alunos sinalizados (no Plano de Turma) melhoraram os seus resultados no 1.º período. Análise do Relatório Global Reflexivo nas subcoordenações disciplinares Todas as subcoordenações, em reuniões de equipas de trabalho, analisaram e produziram os respetivos relatórios e enviaram aos Coordenadores de Departamento, dentro da data calendarizada. (Ponto 3 da ordem de trabalhos da ata n.º 57 do Conselho Pedagógico de 12 de novembro de 2014, páginas 4 a 12) 3. Pontos fracos A maioria dos Departamentos e respetivas Subcoordenações Disciplinares apontou como ponto fraco, a calendarização da aplicação das Fichas de Avaliação Diagnóstica. Estas tiveram início só a partir da segunda semana de aulas. Em alguns casos, a sua realização prolongou-se até ao final de setembro. Esta situação justificou-se pelo facto de, na primeira semana de aulas, ter decorrido a Relatório da Ação de Melhoria_ Avaliação Diagnóstica: (Re) pensar para melhorar. Página 2 de 3 sensibilização aos pais/encarregados de educação e alunos para a importância da avaliação diagnóstica como instrumento que permite, ao mesmo tempo, identificar e determinar os pontos fortes e os menos fortes e organizar o processo ensino aprendizagem com maior rigor para acautelar dificuldades futuras, introduzindo adequações nas planificações. A sensibilização ocorreu na reunião de arranque do ano letivo com os pais/encarregados de educação e com os alunos e respetivo DT, na sala de aula, tendo por base o PowerPoint elaborado para o efeito. Existiram casos pontuais em que as FAD não foram alinhadas com a respetiva matriz, dificultando o preenchimento do relatório de análise dos resultados da Avaliação Diagnóstica. 4. Pontos fortes 100% dos Departamentos cumpriram os objetivos predefinidos; 100% dos Departamentos elaboraram e aplicaram as FAD; Incentivo a uma reflexão sobre o conceito e importância da avaliação diagnóstica; Articulação vertical e horizontal entre os diferentes órgãos do AESV na implementação da avaliação diagnóstica; Perante os resultados, as estratégias foram adaptadas à realidade de cada turma/aluno, tendo em vista a obtenção de melhores resultados; Rentabilização do trabalho colaborativo nos Departamentos Curriculares e Subcoordenações Disciplinares. 5. Sugestões Aumentar a objetividade no modelo de análise dos resultados da aplicação das FAD; Aplicar as FAD, dentro do possível, na primeira semana de aulas. Sever do Vouga, 03 fevereiro de 2015. Grupo de trabalho: Ana Silveira, António Figueiredo, Arlete Ribeiro, Carla Faria, Donzília Silva, Fernando Capela, Filomena Carvalho, Graça Fernandes, Margarida Lima, Rosário Gomes, Silvina Carvalho, Stela Amaral. Relatório da Ação de Melhoria_ Avaliação Diagnóstica: (Re) pensar para melhorar. Página 3 de 3