CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA.
Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Nutrição
Curso (s) : NUTRIÇÃO
Nome do projeto: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES, IMAGEM
COPORAL
E
SUA RELAÇÃO COM O ESTADO NUTRICIONAL
EM
UNIVERSITÁRIOS - Centro Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC.
Nome do professor orientador: Profa Ms Kharla Janinny Medeiros
Nome do professor co-orientador: xxxxxx
Nome do coordenador(a) do Curso: Prof Ms Paulo Luiz Viteritte
Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ, mantenedora do Centro
Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos
anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido no Edital nº 01/2014 Programa de
Bolsas de Estudo da Educação Superior – UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de
Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do
projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as
garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe,
utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no
formulário anexo.
Joinville, 10 de abril de 2014
____________________________________________
Professor orientador
_________________________________________________
Professor coorientador
____________________________________________
Coordenador do Curso
1
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto:
Tipo de Projeto ( 24 meses )
PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES ,
IMAGEM CORPORAL E SUA
RELAÇÃO COM O (X) Apresentado pelo professor;
ESTADO NUTRICIONAL EM UNIVERSITÁRIOS - Centro
Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC.
Resumo do Projeto
A imagem corporal está ligada às experiências de cada pessoa definindo seu
comportamento no meio social. A influência da sociedade ao corpo perfeito (magreza), exibida pelos
meios de comunicação, opinião de familiares e amigos podem levar ao desencadeamento de
transtornos alimentares e até mesmo isolamento social. Atualmente se faz presente cada vez mais o
culto ao corpo exigindo um padrão de beleza fora da realidade. A preocupação excessiva e o medo de
engordar levam a tomar medidas drásticas como dietas restritas, utilização de purgativos, diuréticos,
indução de vômitos e atividades físicas excessivas levando a alterações como a anorexia , bulimia
nervosa e a compulsão alimentar.
Um estudo realizado no Sul do Brasil com mulheres jovens de 12 a 29 anos apresentou
uma prevalência de 11% com comportamentos alimentares irregulares, 8% referiram utilizar laxantes e
5,1% anorexigenos. (NUNES, 2006).
Dados internacionais asseguram uma prevalência de 0,3% para anorexia e 1% bulimia
entre mulheres jovens, podendo chegar a 8% em obesos. (MORGAN; CLAUDINO, 2005).
Destaca-se principalmente que as futuras nutricionistas por possuírem os conhecimentos
em nutrição existe uma maior predisposição e “cobrança” para manter-se dentro dos padrões de
beleza vigentes, podendo implicar na saúde e sucesso profissional ( FIATES; SALLES, 2001).
Problematizacão
A pesquisa se faz importante para investigar até que ponto a influência da sociedade e os
meios de comunicação por essa padronização de beleza, atingem as estudantes de nutrição em relação
aos demais cursos de graduação. Portanto, qual a prevalência de transtornos alimentares em estudantes
universitários? A satisfação com a imagem corporal e prevalência de transtornos alimentares tem
relação com o estado nutricional? A prevalência de insatisfação com a imagem corporal, transtornos
alimentares e estado nutricional é maior nos estudantes de nutrição comparado aos demais estudantes
de outros cursos de graduação ?
Justificativa
A necessidade da busca do “corpo perfeito” e suas consequências a saúde tão presentes na
sociedade moderna pode estar mais prevalente entre estudantes do curso de nutrição o que torna a
situação mais preocupante, a pesquisa se faz importante para investigar até que ponto essa influência
da sociedade e os meios de comunicação por essa padronização de beleza, atingem as estudantes de
nutrição pelo fato de que as futuras nutricionistas estão em contato direto com os alimentos e possuem
conhecimentos referentes à qualidade e quantidade na alimentação, logo existe uma maior
predisposição e certa “cobrança” para estarem dentro dos padrões de beleza vigentes, sendo este um
fator de medida que pode implicar no seu futuro e sucesso profissional. Ressaltando assim, que as
estudantes podem se tornarem suscetíveis ao desenvolvimento dos distúrbios nutricionais e não como
3
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
um profissional de saúde que preza pelo equilíbrio na alimentação auxiliando as pessoas em escolhas
alimentares saudáveis prevenindo diversas doenças e melhorando a qualidade de vida da
população,desta forma justifica-se a realização da presente pesquisa. Em relação a prevalência de
transtornos alimentares, satisfação com a imagem corporal e sua relação com o estado nutricional de
estudantes dos demais cursos de graduação justifica-se pelo fato de que se for detectado alguma
alteração e/ou relação com o estado nutricional seja possível a intervenção nutricional e/ou
encaminhamento para tratamento/recuperação para que não comprometa o estado de saúde e
nutricional dos estudantes universitários garantindo um bom aproveitamento em suas vidas
acadêmicas e futuros profissionais atuantes no mercado de trabalho.
Objetivo Geral:
Identificar a prevalência de desenvolvimento de transtornos alimentares, insatisfação com
a imagem corporal e sua relação com o estado nutricional de estudantes universitários – Centro
Universitário Católica de Santa Catarina – Joinville/SC.
Objetivos específicos
-Caracterizar a população do estudo em idade, gênero e curso que frequenta;
-Identificar o número de estudantes do curso de nutrição do Centro Universitário – Católica de Santa
Catarina – Joinville /SC;
-Averiguar a satisfação em relação a imagem corporal dos estudantes dos cursos de graduação da
Católica de Santa Catarina- Joinville/SC;
- Analisar o risco de desenvolvimento de TA nos estudantes voluntários da pesquisa;
- Avaliar o estado nutricional dos estudantes participantes da pesquisa;
-Relacionar o estado nutricional com a prevalência de transtornos alimentares e imagem corporal;
- Comparar os resultados de TA, imagem corporal e estado nutricional das estudantes do gênero
feminino com as estudantes dos demais cursos de graduação selecionados para a pesquisa;
- Realizar atividades de intervenção nutricional após análise dos dados encontrados na pesquisa.
Metodologia
Trata-se de um estudo de natureza transversal, classificada como descritiva, de abordagem
quantitativa e do tipo observacional.
O estudo transversal se caracteriza pela coleta de uma amostra de determinada população
na qual o pesquisador observa e estima a frequência de uma patologia específica referente aos dados
coletados dos participantes, suas características pessoais e histórias de exposição a fatores causais e
suspeitos. O mesmo apresenta algumas vantagens como facilidade de conduzi-lo, baixo custo, além de
não exigir muito tempo para serem concluídos. (VIEIRA; HASSNE, 2001).Segundo Gil (2002), a
pesquisa descritiva tem como objetivo coletar dados da população estudada, suas características, bem
como estabelecer o relacionamento entre as variáveis através de questionários padronizados aplicados,
observando-os. A abordagem quantitativa destaca a importância da coleta e análise dos dados de forma
quantificada obtendo assim os resultados. (Santos, 2004).
- Variáveis da pesquisa: as variáveis serão analisadas através do questionário (APÊNDICE B)
4
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
aplicado no dia da coleta de dados .
● Gênero: masculino e feminino;
●Idade: avaliada em anos completos, considerando a data da coleta de dados;
Peso: coletado pelo pesquisador e registrado em quilogramas;
●Estatura: coletado pelo pesquisador e registrado em metros;
●IMC: será utilizado para avaliar o estado nutricional da amostra, tendo como referência a
classificação do IMC para adulto segundo World Health Organization (2004);
●Satisfação corporal será avaliada pelas silhuetas (ANEXO A) de Stunkard e outros (1983);
●EAT – 26 utilizando a versão em português proposta por Bighetti (2003) (ANEXO B).
-Critérios éticos da pesquisa: serão seguidos os critérios éticos da Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde. Na qual será submetido a analise e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa –
UNIVILLE, Joinville/SC.As coordenações dos cursos de graduação do Centro Universitário da
Católica de Santa Catarina serão informadas a respeito da metodologia e proposta da presente
pesquisa. Todos os participantes da pesquisa serão devidamente informados sobre os objetivos e
metodologia da pesquisa, no qual constará no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO
A), cada voluntario receberá uma cópia do TCLE assinado pelo Professor Pesquisador responsável
pela pesquisa , no qual devera ser lido e assinado, para que assim os mesmo esteja ciente a participar
da pesquisa. A pesquisa não oferecerá de forma alguma qualquer risco aos participantes. Os
entrevistados poderão desistir a qualquer momento da pesquisa, sem que sofram qualquer tipo de
prejuízo. A pesquisa não trará nenhum ressarcimento financeiro ao participante, sua identidade
permanecerá totalmente em sigilo, de forma a evitar qualquer tipo de constrangimento ao participante
da pesquisa.
- População a Amostra: Os voluntários participantes da pesquisa serão universitários matriculados na
Instituição centro Universitário Católica de Santa Catarina, localizado na cidade de Joinville/SC A
população é de aproximadamente 800 alunos sendo que a amostra compreenderá o número máximo
possível de coleta para que se obtenha a população total considerando que haverão desistência ou não
adequação de acordo com os critérios de inclusão/exclusão.Os critérios para a inclusão da amostra na
pesquisa serão:
a) Ter idade igual ou superior a 18 anos de idade;
b) Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para maiores de 18 anos com
autorização e ciência da participação na pesquisa(ANEXO A);
c)Ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário - Católica de Santa Catarina;
d)Estar presente no dia da coleta de dados;
e)Responder o questionário de TA e imagem corporal;
- Instrumento de coleta de dados: Para a realização da pesquisa as informações serão obtidas
mediante de um questionário de TA e imagem corporal (ANEXOS A e B). O preenchimento do
formulário será realizado pelo aluno bolsista previamente treinado para tal atividade, que será através
de entrevistas com os participantes e coleta de dados antropométricos no laboratório de antropometria
do Centro Universitário Católica de Santa Catarina- Joinville/SC. O tempo médio de aplicação do
questionário e coleta de dados será de aproximadamente 40 minutos.
Na presente pesquisa será aplicado um questionário (APÊNDICE B) composto por 26
perguntas fechadas EAT-26, que avaliam a possibilidade de transtornos alimentares. Solicitando que
as estudantes assinalem a alternativa a qual mais se identificar com as perguntas. Em seguida, serão
aplicadas duas perguntas relacionadas com a insatisfação da imagem corporal, utilizando a Escala de
Silhuetas de Stunkard et al., (1983) (APÊNDICE B) e coleta de dados de peso e estatura.
5
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Para determinação do índice de massa corporal (IMC), os valores do peso e estatura serão
implantados a fórmula (P/E²) peso dividido pela a estatura ao quadrado. (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2012). Através do valor encontrado será possível avaliar o estado nutricional das
estudantes de acordo com sua classificação apresentada no quadro 4 abaixo relacionado:
Quadro 4 – Classificação do Estado Nutricional de acordo com o IMC.
Classificação
IMC (Kg/m2)
< 18,5
Baixo peso
< 16
Magreza severa
16 – 16,99
Magreza moderada
17 – 18,49
Magreza leve
18,5 – 24,9
Normal
25 -29,9
Sobrepeso Pré – Obesidade
30 – 34,9
Obesidade I
35 – 39,9
Obesidade II
> ou = 40
Obesidade III
Fonte: Adaptado da OMS, (1995), WHO,( 2000) e OMS (2004).
Através da aplicação do EAT- 26 – Teste de Atitudes Alimentares (ANEXO B) será
possível avaliar os sintomas para transtornos alimentares. Composto por 26 perguntas, e seis
alternativas de respostas sendo essas: sempre = 3 pontos, muitas vezes = 2 pontos, às vezes = 1 ponto,
poucas vezes, quase nunca e nunca = 0 ponto. A questão 25 apresenta ordem invertida de pontuação,
sendo que as respostas sempre, muitas vezes e às vezes não apresentam pontuação. Já as alternativas
poucas vezes, quase nunca e nunca recebem 1,2 e 3 pontos respectivamente. Diante os itens
respondidos analisa-se o escore total, encontrado esse maior ou igual a 21 pontos o EAT-26 é avaliado
como positivo, o que confirma a presença de padrões alimentares anormais e predisposição para o
desenvolvimento de transtornos alimentares, classificado de acordo com o quadro 5 a seguir. (BOSI et
al., 2008; BIGHETTI, 2003).
Quadro 5 – Pontos de Corte da Pontuação Total do EAT-26
Ponto de Corte
Classificação
Alto Risco para TA
EAT ≥ 21 pontos
EAT +
Baixo risco para TA
EAT 10 – 20 pontos
EAT Nenhum risco para TA
EAT 0 - 9 pontos
EAT Fonte: Bighetti, 2003.
Insatisfação corporal: essa será avaliada através da Escala de Silhuetas de Stunkard e
outros (1983) (ANEXO A). Para avaliação da insatisfação a pessoa entrevistada escolhe a imagem que
considera representar seu corpo atual, em seguida indica o corpo que deseja ter conforme a figura
selecionada. O grau de insatisfação se da pela diferença entre as imagens escolhidas, figura atual e a
desejada (número da figura atual – número da figura desejado). Os valores podem apresentar-se entre 8 e 8 considerando que o valor positivo representa o anseio em ser mais magro, já o negativo, a
vontade de ser mais gordo e “zero” indica satisfação com sua imagem corporal atual, classificada de
acordo com o quadro 6. (ALVARENGA et al., 2010).
6
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Quadro 6 – Pontos de Cortes da Pontuação da Escala de Figuras de Silhuetas
Pontos de Corte
Classificação
=0
Satisfeito
Insatisfação por excesso de peso
>0
Insatisfação por magreza
<0
Fonte: Adaptado de Stunkard et al. (1983).
-Análise dos dados: Após o término da coleta de dados, será criado um banco de dados com os
resultados da pesquisa através do programa Microsoft® Office Excel 2007.A análise das variáveis (
gênero, IMC, resultado do EAT e satisfação corporal Silhuetas de Stunkgard) será realizada através da
distribuição de percentual simples. A relação entre estado nutricional, EAT e satisfação corporal será
realizada após o preenchimentos dos questionários pelos participantes da pesquisa e os dados serão
cruzados para a verificação de relação ou não com os mesmos.
- Os resultados serão apresentados em forma de tabelas e gráficos do programa Microsoft® Office
Word 2007. Além disso, será realizado um agrupamento dos resultados ( % simples e frequência) de
acordo com as áreas ( Ciências Humanas, Exatas e Saúde) e cursos avaliados ou seja, será verificado
se o curso/área em que o aluno esta inserido tem relação com os resultados dos testes aplicados e
avaliação do estado nutricional.
-Os materiais/equipamentos que serão utilizados na pesquisa serão:
- 01 prancheta para coleta de dados;
- Papel A4 para impressão e/ou fotocópias dos formulários de coleta de dados e análise dos resultados ;
- Material de escritório ( papel cartão, figuras, tesoura, canetas , pincel atômico, fita adesiva, cola )
para atividades de intervenção nutricional;
- 01 Banner que será elaborado para apresentação dos resultados através da intervenção nutricional .
- Participação em eventos se faz necessária para a apresentação dos resultados da pesquisa bem como
para atualização cientifica do estudante bolsista pesquisador contribuindo na sua formação
profissional.
- balança digital marca Welmy e estadiômetro acoplado no laboratório de antropometria.
Fundamentação Teórica
IMAGEM CORPORAL
Segundo Castilho (2001) o estudo da imagem corporal realizado pelos neurologistas
baseava-se em descobrir a ligação entre lesões cerebrais e distorções na percepção do corpo. Um
esquema central de imagem corporal foi montado para buscar esse entendimento, mas pouco se
baseava em variáveis psicodinâmicas, de personalidade e experiências corporais. Foi quando Paul
Schilder (1999) ultrapassou todos os limites da neurologia ligando a fisiologia cerebral com a
psicologia e sociologia. Ele compreendeu que a distorção na vivência corporal ligada à patologia
cerebral precisava ser avaliada não somente pela fisiologia, mas também pela psicologia. Em suas
palavras a definição mais aceita até hoje da imagem corporal é:
A imagem do corpo humano é a figura de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente,
ou seja, o modo pelo qual o corpo aparece para nós mesmos. Há sensações que nos são dadas.
Nós vemos partes da superfície corporal. Temos impressões táteis, térmicas e dolorosas. Há
sensações provenientes dos músculos e seus envoltórios - sensações vindas da inervação dos
músculos - e sensações viscerais. Além de tudo isto, há a experiência imediata da existência de
uma unidade corporal. Esta unidade é percebida e é mais do que uma percepção, nós a
7
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
denominamos um esquema de nosso corpo ou modelo postural do corpo. O esquema corporal é
a imagem tridimensional que todos têm sobre si mesmos e nós podemos chamá-la de imagem
corporal. (SCHILDER, 1999 apud CASTILHO, 2001, p. 26).
Tavares, (2003) em seus estudos considera Schilder (1999) um marco nos estudos da
imagem corporal, para ele a maior contribuição deste autor foi colocar como ponto de partida para o
desenvolvimento da imagem corporal, a imagem que temos do nosso próprio corpo. Uma de suas
conclusões que ele cita, é que a imagem corporal é formada de um corpo em contato com o meio
externo. Existe uma busca constante por uma forma estática e completa, mas essa nunca é alcançada,
está sempre mudando. O desenvolvimento da imagem corporal é um processo que ocorre durante toda
vida e está relacionado com as nossas vivências afetivas, sociais e com o aspecto fisiológico,
juntamente com esse desenvolvimento está o da identidade do próprio corpo. Desde que nascemos já
há uma expectativa sobre nossa imagem criada por nossos familiares com influência da cultura e da
sociedade, porém essa expectativa não corresponde ao nosso corpo real. No entanto nossa identidade
corporal se desenvolve a partir das experiências do corpo real ao lado das expectativas criadas.
A imagem corporal está ligada com a autoestima, que significa estar de bem consigo
mesmo, se há uma insatisfação essa irá refletir na autoimagem, isso começa acontecer quando se
perceber que o corpo que se tem, não está de acordo com o estereótipo imposto pela sociedade. A
hipervalorização e a busca do corpo perfeito que seria esquio, levam milhares de mulheres a uma
busca desenfreada por dietas restritas, exercícios físicos excessivos, cirurgias plásticas, tudo em prol
do padrão de beleza. A partir do momento que elas não conseguem atingir seus objetivos começam a
se sentirem diminuídas, pois esse padrão é na maior parte inatingível para a maioria. (ESTURARO,
2003).
Esses acontecimentos acabam acarretando uma insatisfação corporal, aumento do comer
desordenado e a experiências mal realizadas de controle de peso. Chega ser irônico, mas enquanto o
corpo perfeito é requerido pela mídia e pela cultura, a prevalência de pré-obesidade e obesidade vem
aumentando e coloca as pessoas mais distantes do ideal sociocultural. As mulheres são as que mais
apresentam insatisfação corporal e maior prevalência para transtornos alimentares. (ALVARENGA et
al., 2010).
A mídia tem sua grande participação nesse processo, tendo em vista os investimentos de
maneira assustadora em campanhas que enfatizam a beleza e a conquista do corpo ideal, atribuindo a
isso a imagem de poder, beleza, sucesso, bem estar, vendendo uma falsa felicidade. Fatos como esses
são explorados pelos editoriais de moda, revistas e por vários meios de comunicação. Mulheres jovens
são mais vulneráveis a esses episódios, o que leva as mesmas a obterem um comportamento obsessivo
em relação à alimentação e ao medo de engordar. (ANDRADE; BOSI, 2003).
“A insatisfação com a imagem corporal tem despertado grande interesse entre os
pesquisadores, principalmente devido à sua estreita relação com os distúrbios alimentares tais como a
anorexia e a bulimia nervosa”. (MARTINS et al., 2010).
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Os distúrbios alimentares vêm conquistando um espaço de destaque na sociedade ocidental
atual, os prejuízos causados por estes têm ganhando a atenção do meio científico que muito debate tem
realizado dentro da complexidade dos transtornos, suas possíveis causas e possibilidades de
tratamento. (BUCARETCHI, 2003).
Os transtornos alimentares são patologias que afetam especialmente adolescentes e adultos
8
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
jovens do sexo feminino, causando prejuízos psicológicos, sociais e um acréscimo de morbidade e
mortalidade. Destes transtornos os mais frequentes são a anorexia nervosa (AN), a bulimia nervosa
(BN) e o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), sendo que a anorexia foi o primeiro
transtorno a ser descrito no início dos anos de 1970, já a bulimia foi descrita em 1979. (OLIVEIRA;
HUTZ, 2010).
Embora classificados separadamente os dois transtornos apresentam uma preocupação
excessiva com o peso, um medo incontrolável de engordar, o que leva esses indivíduos a praticarem
dietas restritas e a buscarem métodos inadequados para alcançar o corpo idealizado, como autoindução
de vômitos, utilização de laxantes, diuréticos e a prática excessiva de exercícios físicos. (CLAUDINO;
BORGES, 2005).
Outro transtorno que pode ser citado é o da compulsão alimentar periódica (TCAP), como
os demais transtornos envolvem fatores psicológicos, familiares, funcionamento de personalidade e
socioculturais. Estes são indicadores mais intensos para esse quadro, sendo que cada vez mais se
destaca a valorização das formas corporais e peso, predispondo indivíduos mais suscetíveis ao caso.
(PASSOS; STEFANO; BORGES, 2005).
O TCAP se identifica por uma grande ingestão de alimentos em geral altamente calóricos
em um curto período de tempo, até duas horas. Logo após os portadores se sentem ineficazes em
relação a sua alimentação, percebem a perda de controle do que e quanto se comeu, e são envolvidos
por um sentimento de, culpa, nojo, fracasso e depressão. (VITOLO; BORTOLINI; HORTA, 2006).
Tal transtorno (TCAP) é designado quando esses episódios passam a ocorrer duas vezes na
semana em seis meses, sem métodos compensatórios dirigidos para perda de peso. O início do
distúrbio ocorre no final da adolescência e no início dos 20 anos. A maior parte dos indivíduos
encontra-se pré-obesos ou obesos e geralmente realizando dietas. De acordo com Manual de
Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR), esse transtorno está descrito como
TA não específico necessitando de mais estudos. (VITOLO; BORTOLINI; HORTA, 2006).
Anorexia e Bulimia Nervosa
Anorexia Nervosa
A palavra anorexia origina-se do grego (ann= sem; orexis= desejo ou apetite), ou seja,
indica falta de apetite, porém, alguns autores não concordam que AN apresente falta de apetite. Para
esses autores as portadoras de AN só apresentam inapetência quando se encontram extremamente
caquéticas e não em fazes iniciais. (BRUCH, 1975; AJURIAGUERRA, 1976; HOLEY, 1984;
LUCZAC, 1990 apud BUSSE; SILVA, 2004).
Cordás e Claudino, (2002) p. 1 referem que:
Já a denominação mais específica “anorexia nervosa” surgiu com William Gull a partir de
1873, referindo-se à “forma peculiar de doença que afeta principalmente mulheres jovens e
caracteriza-se por emagrecimento extremo [...]” cuja “falta de apetite é [...] decorrente de um
estado mental mórbido e não a qualquer disfunção gástrica [...]”. Atualmente o termo
“anorexia” não é utilizado em seu sentido etimológico para a “anorexia nervosa”, visto que tais
pacientes não apresentam real perda de apetite até estágios mais avançados da doença, mas sim
uma recusa alimentar deliberada, com intuito de emagrecer ou por medo de engordar.
Normalmente a anorexia se inicia na infância e adolescência, decorrente de uma restrição
dietética progressiva de alimentos considerados muito calóricos podendo ser influenciada através de
9
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
familiares, amigos e pelo padrão de beleza exigido pela sociedade. A mídia tem grande participação
nesses casos, tendo em vista a exploração cada dia mais de um ideal de beleza. As portadoras
começam a apresentar uma insatisfação corporal, se sentem “gordas” sendo que na maior parte
apresentam-se magras, um medo obsessivo de engordar as domina. Gradualmente passam a viver
exclusivamente para seus corpos, peso e forma corporal, onde muitas vezes acabam esquecendo-se de
outros objetivos, como o lado profissional. Isso pode levar ao isolamento social por não se sentirem
satisfeitas com suas imagens, criando uma ideia de feiura e incapacidade, acreditando não serem
aceitas pela sociedade até que se tenha o “corpo desejado”. (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000).
As portadoras de AN negam a doença como também afirmam não sentirem fome, porém
apresentam quadros de amenorreia, fraqueza, cansaço, tontura e visão turva. Exibem-se indiferentes ao
seu péssimo estado nutricional, não aceitam a terem um IMC maior que 17,5 kg/m², são incapazes de
enxergar sua extrema magreza, a distorção da imagem corporal é extrema, existe um medo absurdo em
ganhar ou ficarem gordas. Alguns destes fatores são utilizado para diagnosticar a patologia de acordo
com o Diagnostic and Statistical of Mental Disorders (DSM-I-TR). (AMERICAN PSYCHIATRY
ASSOCIATION, 2002).
As mesmas passam longos períodos sem se alimentarem e ficam presas às calorias dos
alimentos, que muitas vezes não chegam a 100 kcal/dia. Mesmo com toda restrição alimentar algumas
anoréxicas utilizam ainda métodos compensatórios inapropriados como laxantes, diuréticos e prática
excessiva de atividade física, tudo em função do medo mórbido de engordar. (FIATES; SALLES,
2001; GONÇALVEZ et al., 2008).
Entretanto, a AN se subdivide em anorexia nervosa restrita, a qual há apenas restrição de
alimentos e a anorexia compulsiva purgativa, a qual ocorre quando a uma grande ingestão de
alimentos seguida de vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos como já citados.
(BIGHETTI, 2003).
O fato dos pacientes negarem a doença e recusar em buscar ajuda profissional, dificulta os
estudos epidemiológicos referentes ao diagnóstico correto da AN, tendo em vista que a procura só
ocorre nos casos de maior gravidade. As portadoras possuem uma relutância em participarem das
pesquisas. Podendo implicar em prevalências subestimadas. Essa se estima entre 0,5% a 1% entre
mulheres jovens, podendo elevar se considerarem as síndromes parciais, àquelas as quais a patologia
não se desenvolve totalmente, devido à presença de ciclos menstruais ou pela perda de peso não ser
excessiva quanto à desejada. (CORDÁS; SALZANO; RIOS, 2004).
Bulimia nervosa
Já a bulimia nervosa (BN) origina-se das raízes gregas bous, que significa “boi” ou “vaca”
e limos, fome, indicando um apetite grande onde uma pessoa seria capaz ou quase de comer um boi. A
BN foi descrita em 1979 por Gerald Russell em Londres, criando o conceito o qual conhecemos hoje,
se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de uma grande quantidade de alimentos e Calorias na
maior parte às escondidas. As portadoras não sentem prazer algum ao se alimentarem
compulsivamente, dão preferência aos alimentos de fácil deglutição ou acesso simples, em seguida um
sentimento de remorso, culpa e nojo, as dominam, o que leva a buscarem métodos inapropriados para
evitar o ganho de peso, como autoindução de vômitos, uso excessivo de laxantes e diuréticos, até
mesmo períodos de restrição alimentar severa. Cerca de 95% das pacientes promovem o vômito
autoinduzido, possivelmente pela redução imediata da ansiedade, “culpa”. (CORDÁS; CLAUDINO,
2002.).
Entretanto, a BN também se subdivide em bulimia nervosa purgativa pela presença de
10
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
vômitos ou abuso de laxantes e diuréticos e não purgativa, quando ocorre jejum prolongado ou
exercício físico excessivo. (BIGHETTI, 2003).
As bulímicas assumem que não possuem um comportamento alimentar adequado, mas não
se sentem capazes de controlá-lo mesmo querendo, de forma que o distúrbio pode se estender por um
longo período. Para diagnosticá-lo, a compulsão periódica e os comportamentos compensatórios
inapropriados já citados, devem acontecer ao menos duas vezes por semana por três meses. Tais
comportamentos são ocultos pelas bulímicas por vergonha, sendo assim conseguem mantê-los em
segredo por um longo tempo. O que colabora para tal situação é que na maior parte elas possuem seus
pesos dentro do ideal, ou discretamente acima e não apresentarem consequências visíveis, sendo
assim, familiares ou leigos não consegue identificar o distúrbio. (CENCI; PERES; VASCONCELOS,
2009).
Dentre 30% das portadoras de BN já apresentaram quadros anteriores de AN, entretanto,
diferentes das anoréxicas as bulímicas não apresenta a mesma intensidade de distorção da imagem
corporal, nem mesmo uma preocupação continua de perder peso, apenas uma temor de ganhá-lo, 70%
encontram-se em seu peso desejado ou um pouco acima. (NOBREGA, 2007).
COMPORTAMENTOS ALIMENTARES na AN e BN
O medo mórbido de engordar e a preocupação excessiva com o peso levam as portadoras a
agregar- se além da restrição alimentar e métodos compensatórios inapropriados, a aderirem a
comportamentos alimentares diferenciados. Entretanto, se faz importante aos profissionais de saúde,
principalmente ao nutricionista o conhecimento de tais, visto que são essenciais para a direção
nutricional dos pacientes com TA. Existem comportamentos diferenciados na AN e BN, conforme
descrito no quadro 1 abaixo relacionado. (BARRETO; FIGUEIRÓ; SOARES, 2006).
Quadro 1 - Diferença do Comportamento Alimentar Entre AN e BN
(continua)
2.4.1
Anorexia nervosa
•
Partem os alimentos em pequenas porções;
•
•
•
Alimentam-se pausadamente;
Ocultam os alimentos em determinados lugares como guarda-roupas;
Preferem realizar suas refeições sozinhas;
•
Asseguram possuir conhecimentos referentes à alimentação, todavia esses
estão restritos a Calorias e dietas;
2.4.2 Bulimia nervosa
•
Preocupam-se com a alimentação e premeditam a próxima compulsão;
•
Apresentam inquietação em se alimentar perante outras pessoas;
•
Acreditam que consumir determinados alimentos após certa hora engorda;
(conclusão)
2.4.2 Bulimia nervosa
11
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
•
Sentem-se incomodadas em sentir fome;
•
Selecionam os alimentos no que se refere “permitido” e “não permitido”;
•
Consomem os alimentos considerados “não permitidos” na ocorrência de
compulsão alimentar;
Tendem a buscar alimentos quando se encontram com dificuldades;
•
•
Encontram-se sempre principiando uma dieta geralmente ditada por algum
meio de comunicação;
•
Sentem-se desconfortáveis com a presença de muito alimento;
Fonte: BARRETO; FIGUEIRÓ; SOARES, 2006.
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
As complicações clínicas da AN e BN são várias e são decorrentes do estado nutricional
que as portadoras se encontram, devido à restrição alimentar e aos métodos compensatórios
inapropriados empregados pelas mesmas. O atraso do diagnóstico e do tratamento predispõe a esses
quadros, as pacientes ocultam os sintomas e recusam-se a se tratar, o que dificulta todo o processo.
Diante a esses fatos o índice de mortalidade é alto nas anoréxicas, chegando a 0.56% ao ano, esse
valor representa 12 vezes maior se comparado às mulheres jovens em geral. Já o índice de mortalidade
na BN é baixo, entretanto o risco de morte pode ser elevado devido a suicídios, pois as portadoras
possuem grande chance de apresentar quadros depressivos. (ASSUMPÇÃO; CABRAL, 2002).
No quadro abaixo seguem as principais complicações clinicas da AN e BN.
Quadro 2 - Principais Complicações Clinicas da AN e BN
(continua)
Complicações na AN
Sistema endócrino
• Amenorreia - utilizada para o
diagnóstico da doença;
• Hipoglicemia;
• Desidratação;
Complicações na BN
Sistema endócrino
• Hipoglicemia;
• Irregularidade menstrual;
• Desidratação;
Quadro 2 - Principais Complicações Clinicas da AN e BN
(conclusão)
12
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
• Bradicardia (FC < 60 bpm);
• Arritmia cardíaca, devido à redução de
eletrólitos (sódio, potássio, fósforo e
• Hipotensão,
seguida
da
magnésio) consequência decorrente da
bradicardia, que podem estar
prática abusiva de laxantes, diuréticos e
relacionadas com a desnutrição;
vômitos;
• Arritmias, associadas à utilização
abusiva de laxantes e diuréticos,
uma das principais causas de
morte súbita;
Sistema digestório
Sistema digestório
• Diminuição do esvaziamento
• Lesão do esmalte dental, devido à
gástrico;
regurgitação dos líquidos estomacais;
• Redução
dos
movimentos
• Esofagite, Refluxo gastroesofágico;
peristálticos intestinais;
• Úlcera péptica;
• Constipação;
• Constipação;
• Esofagite em anoréxicas que
apresentam indução de vômitos;
Sistema renal
• Nefrolitíase, decorrente a
desidratação e da hipocalemia;
Sistema renal
• Nefrolitíase apresenta-se devido à
desidratação e a redução de potássio;
Sistema hematológico
• Anemia
Sistema hematológico
• Anemia
Peles e anexos
• Cabelos e unhas quebradiços;
• Pele seca e amarelada;
Outras complicações
• Acidose metabólica desencadeada pela
utilização de laxantes, com perda de
bicarbonato pelas fezes;
Fonte: Bernardi, 2007; Fagundes; Oliva, 2005; Quintana; Assunção, 2005
TRATAMENTO
O tratamento tanto para a AN quanto para a BN solicita de uma intervenção
multidisciplinar que requer psiquiatra, psicólogo, médico e nutricionista. A escolha do tratamento
implica de acordo com a intensidade da patologia, podendo ser de aspecto ambulatorial quando este se
apresenta menos intenso. (SCHEBENDACH; REICHERT- ANDERSON, 2010).
Entretanto, tem a possibilidade de se desenvolver um programa ambulatorial intensivo,
onde as portadoras possuem um acompanhamento várias vezes e horas por semana pela equipe e em
casos mais graves convêm à internação em unidades psiquiátricas ou clínicas. (SCHEBENDACH;
REICHERT- ANDERSON, 2010).
No Brasil, atualmente podemos contar com o apoio do Ambulatório de Bulimia e
13
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Transtornos Alimentares (AMBULIM) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, avaliado como o maior centro especializado
para tratamento dos transtornos alimentares do Brasil e da América Latina. Criado em 1992 pelo Prof.
Dr. Táki Athanássios Cordás, contando com uma equipe multidisciplinar, ressaltando que o tratamento
é totalmente gratuito. (AMBULATÓRIO DE BULIMIA E TRANSTORNOS ALIMENTARES,
2009).
O tratamento das portadoras tanto AN quanto BN é árduo, desgastante e intensivo, não
somente para a equipe de saúde, mas principalmente para as portadoras e para suas respectivas
famílias. Na maior parte as portadoras de AN não se veem doentes e quando reconhecem a patologia
no caso das bulímicas sentem-se envergonhadas o que leva muitas a não buscarem o tratamento. Na
maior parte são levadas a procurá-lo contrariadas, desencadeando assim um conflito familiar.
(SICCHIERI et al., 2006).
Após receber a avaliação médica a paciente é encaminhada para avaliação psicológica que
se compõe primeiramente de duas sessões que visa buscar sua história de vida e uma discussão de seus
hábitos alimentares. É requerido a portadora o preenchimento de um diário alimentar onde a mesma
descreve o que e a quantidade de alimentos consumidos, seus sentimentos emocionais, as situações
que antecedem o consumo deles, como também deverá distinguir fome de compulsão por comer, além
de registrar métodos compensatórios quando esses provocados após a ingestão de alimentos. Tal
registro deve ser mantido por três semanas a princípio para que se forme a linha de base, essa utilizada
para obter conhecimento de como se apresenta o caso. (SOUZA et al., 2002).
O tratamento da AN comparado ao da bulimia é um pouco mais complexo visto que as
anoréxicas possuem resistência à patologia, essas apresentam características psicológicas como,
autoestima baixa, falta de esperança, insatisfação de sua identidade, desejo da aprovação do meio
externo e conflitos entre independência e dependência em relação aos alimentos. Ao mesmo tempo em
que acreditam possuir autonomia a esses, são dependentes a situação. Já as bulímicas apresentam
oscilação no seu estado emocional, são perfeccionistas, apresentam autoestima instável (hora alta, hora
baixa), acreditam que possuindo um corpo bem desenhado traz segurança e felicidade e são
extremamente ansiosas. (ABREU; CANGELLI, 2004).
TRATAMENTO NUTRICIONAL
O tratamento nutricional inicialmente se realiza com a avaliação nutricional, coletando
dados antropométricos como a verificação de peso, estatura, circunferência braquial e pregas cutâneas.
Vale ressaltar que essas medidas são consideradas invasivas sendo que as portadoras de TA
apresentam uma preocupação excessiva com o corpo, cabe ao profissional à escolha do momento certo
para a coleta, destacando assim, a importante da afinidade, ou seja, o bom relacionamento entre
nutricionista e a portadora de TA. Outro método de avaliação é o recordatório alimentar de 24 horas,
aplicado no primeiro encontro. Associado a ele, possui-se o diário alimentar citado anteriormente, esse
traz vários dados referentes à patologia, porém esses podem ser superestimados ou manipulados pelas
pacientes. Entretanto, o nutricionista destaca a necessidade a importância de uma alimentação saudável
e equilibrada para a recuperação do estado nutricional da portadora, acompanhando assim sua
evolução dietética. (SICCHIERI et al.,2006).
Na anorexia nervosa a terapia nutricional visa buscar a melhora do estado nutricional, a
recuperação do peso bem como interromper comportamentos que visam à redução do mesmo, como
também uma evolução dos hábitos alimentares. Primeiramente se realiza a integração dos alimentos
com a paciente, visando o ganho de peso. O plano alimentar se inicia com 30 Kcal/ kg/dia, podendo
14
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
ser aumentando semanalmente de 5 a 10 Kcal/kg/dia, alcançando de 70 a 100 Kcal/kg/dia, obtendo um
ganho de 1 a 1/2 kg por semana. Destaca-se que esse processo é integrado com tratamento
medicamentoso, como a utilização de antidepressivos. (BUSSE; SILVA, 2004; DEVORAES;
FAGUNDES, 2005; SOUZA et al., 2002).
Após a recuperação do peso e reabilitação nutricional, a orientação é prosseguir com o
acompanhamento a fim de manter o peso, bem como hábitos alimentares saudáveis para as anoréxicas.
Entretanto, as metas da terapia nutricional na BN são reeducação alimentar cessando as restrições e
compulsões alimentares, como também a utilização dos métodos compensatórios inadequados. Tornase imprescindível restaurar o equilíbrio hidroeletrolítico, elaborar um plano alimentar individualizado
associado à prática de exercício físico. Como na anorexia, o tratamento da bulimia também está ligado
ao uso de medicamentos antidepressivos, que consequentemente provocam a diminuição dos vômitos
autoinduzido, como a redução dos quadros de compulsão. (BUSSE; SILVA, 2004; SOUZA et al.,
2002).
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
De acordo com guia alimentar a população Brasileira (BRASIL, 2008), uma alimentação
saudável envolve alguns princípios, como acessibilidade física, financeira, sabor, variedade, cor,
harmonia e segurança sanitária. Esses garantem uma alimentação com nutrientes, vitaminas e
minerais, visando atender as exigências fisiológicas, além de garantir uma alimentação segura e livre
de contaminações. O guia apresenta também recomendações referentes ao consumo diário dos
alimentos, algumas citadas conforme o quadro 3 abaixo:
Quadro 3 – Guia Alimentar para a População Brasileira
Grupos
Porções diárias
Cereais, tubérculos e raízes como: arroz, pães, 6 porções, dando preferência aos grãos integrais
massas, batata e mandioca
Legumes e verduras
3 porções como parte das refeições
Frutas
3 porções
Leguminosas: feijões, lentilha e outras
1 porção
Leite e derivados
3 porções
Carnes e peixes
1 porção
Óleos e gorduras
1 porção
Fonte: BRASIL, 2008.
No entanto, as práticas alimentares têm sofrido mutações atualmente em consequência a
globalização, que oferece a distribuição de produtos e serviços alimentícios no mundo inteiro. Tais
alimentos apresentam características como altos valores calóricos, baixo custo, além de serem atrativos
e saborosos. Pressionadas por suas rotinas estressantes e pela mídia, pessoas buscam esses alimentos
por serem mais práticos e rápidos. Decorrente a esse fato, as redes de fast-foods crescem. O Brasil
possui a oitava maior rede de McDonald’s ® do mundo. Entretanto um novo modelo de dieta é
adotado, essa rica em gordura e de alto índice glicêmico, abandonando assim o típico prato brasileiro,
“arroz com feijão”, adaptando-se a tal “modernidade”. (GARCIA, 2003).
Em contraste a essa situação caótica, ao mesmo tempo em que a mídia vende essa
15
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
modernização alimentícia, explora o culto ao corpo perfeito através de campanhas relacionadas à
beleza, atrelando esse fato a imagem de mulher independente e bem sucedida. (ANDRADE; BOSI,
2003).
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
Os transtornos alimentares vêm ganhando cada vez mais a atenção dos profissionais da
área da saúde, visto que esses podem desencadear sérias complicações para os indivíduos que
apresentam algum sintoma referente à patologia. Decorrente a esse fato se faz de extrema importância
expandir os estudos relacionados ao TA, através de instrumentos específicos que visam investigá-lo,
intervi-lo e preveni-lo. (MAGALHÃES; MENDONÇA, 2005).
Sendo assim, podem-se utilizar os questionários autoaplicáveis, esses são fáceis de
conduzir, apresentam-se eficazes e econômicos na aferição maior de pessoas, além de apresentarem
técnicas adequadas para mensuração de uma gama de comportamentos relacionados à doença.
Apresentam-se menos invasivos, o que permite os participantes manifestar comportamentos
considerados por tais vergonhosos, o que implicaria a sua revelação diante uma entrevista face a face.
(FREITAS; GORENSTEIHN; APPOLINÁRIO; 2002; MAGALHÃES; MENDONÇA, 2005).
Um dos testes mais utilizados é o (EAT-26) traduzido em português, como Teste de
Atitudes Alimentares, este é um instrumento onde os participantes expõem particularmente seus
comportamentos alimentares. Tal instrumento possui renome internacional, utilizado para identificar e
aferir a presença de condutas alimentares anormais. Composto por 26 perguntas, e seis alternativas de
respostas sendo essas: sempre = 3 pontos, muitas vezes = 2 pontos, às vezes = 1 ponto, poucas vezes,
quase nunca e nunca = 0 ponto. A questão 25 apresenta ordem invertida de pontuação, sendo que as
respostas sempre, muitas vezes e às vezes não apresentam pontuação, já as alternativas poucas vezes,
quase nunca e nunca recebem 1,2 e 3 pontos respectivamente. Diante dos itens respondidos analisa-se
o escore total, encontrado esse maior ou igual a que 21 pontos o EAT-26 é avaliado como positivo, o
que confirma a presença de padrões alimentares anormais e predisposição para o desenvolvimento de
transtornos alimentares. (BOSI et al., 2008; BIGUETTI, 2003).
Outro instrumento relacionado aos transtornos alimentares e a Escala de Silhuetas de
Stunkard e colaboradores (1983), que permite aferir a insatisfação da imagem corporal, apresentando
nove imagens de indivíduos em traje de banho, classificadas de um (1) a nove (9), sendo que a figura 1
representa magreza, as procedentes são consideradas mais pesadas consecutivamente, chegando a
imagem 9 que representa ser a mais pesada. (FREITAS, 2006).
Para avaliação da insatisfação a pessoa entrevistada escolhe a imagem que considera
representar seu corpo atual, em seguida indica o corpo que deseja ter conforme a figura selecionada. O
grau de insatisfação dá-se pela diferença entre as imagens escolhidas (ANEXO A), figura atual e a
desejada (número da figura atual – número da figura desejado). Os valores podem apresentar-se entre 8 e 8 considerando que o valor positivo representa o anseio em ser mais magro, já o negativo a
vontade de ser mais gordo e “zero” indica satisfação com sua imagem corporal atual. (ALVARENGA
et al., 2010).
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Para averiguar problemas nutricionais, realiza-se uma avaliação nutricional com o objetivo
de promover ou recuperar a saúde de um indivíduo. Sua realização é feita através de alguns métodos
como a análise da história clínica, dietética e social, dados antropométricos, dados bioquímicos e
16
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
interação entre drogas e nutrientes com intuito de estabelecer o diagnóstico nutricional, esse que serve
de base para o planejamento e orientação dietética. (MARCHIONI; SLATER; FISBERG, 2004).
Para avaliar o tamanho, proporções e composição do corpo humano utiliza-se a
antropometria, um método de baixo custo esse aplicado no mundo inteiro. Ela permite a aquisição de
muitas informações, no entanto peso, estatura, suas combinações e pregas cutâneas são os métodos
mais aplicados em estudos epidemiológicos. Para tal avaliação deve-se estabelecer idade e sexo, pois
existe uma diferença entre tamanho de homem e mulher e as medidas recomendadas como os padrões
de referência, utilizam como base a idade. (ACUÑA; CRUZ, 2004).
Um método antropométrico muito utilizado na prática clinica é o IMC, (índice de massa
corporal), considerado por diversos autores o melhor indicador de massa corporal no adulto, o qual se
obtém através da fórmula: IMC= peso (kg) /estatura (m) 2. Sua facilidade de mensuração é um dos
motivos para sua utilização como indicador do estado nutricional em estudos epidemiológicos em
associação ou não com outras medidas antropométricas. (ACUÑA; CRUZ, 2004).
3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO
Objetivo Específico
Especificação (Como?)
Início
Semanas e meses
Término
Semanas e meses
Pesquisa nas bases
de dados que
fundamentarão o
bolsista na pesquisa
Comite de ética em Analise do comitê Submissão ao
pesquisa
de ética em
comitê de ética e
pesquisa
pesquisa
Caracterização d a Coleta de dados
Entrevista com os
população do
IMC
voluntários da
estudo
pesquisa
Aplicação do
Coleta de dados
Entrevista com os
questionário EAT e
voluntários da
Imagem corporal
pesquisa – análise
dos formulários
Aplicação do
Coleta de dados
Entrevista com os
questionário EAT e
voluntários da
Imagem corporal
pesquisa – análise
dos formulários
Análise do Estado Análise dos dados
Análise dos
nutricional
formulários
Analise da relação Análise dos dados
Análise dos
entre estado
formulários
nutricional , EAT e
imagem corporal
Agosto /2014
Julho/2016
Setembro/2014
Outubro/2014
Revisão
bibliográfica
Etapa/Fase (O que?)
Pesquisa
bibliográfica
Novembro/2014 Dezembro/2014
Dezembro /2014
Março/2015
Abril/2015
Julho/2015
Agosto/2015
Novembro/2015
Dezembro/2015 Fevereiro/2015
17
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Objetivo Específico
Intervenção
nutricional
Etapa/Fase (O que?)
Intervenção
nutricional
Apresentação dos Apresentação dos
resultados em
resultados em
eventos científicos eventos científicos
Especificação (Como?)
Atividades de
educação
nutricional
Elaboração de
banner
Início
Semanas e meses
Término
Semanas e meses
Março/2016
Maio /2016
Junho/2016
Julho /2016
4. REFERÊNCIAS
Obs.: em anexo ao projeto
5. RESUMO DO ORÇAMENTO:
Elementos de Despesa
Participação em
eventos1
Passagens e Despesa de
Locomoção.
Material de Consumo
(descrever todos os itens
ex:
Papel
A4,
disquetes,etc..)
Aquisição de Livros
Cópias monocromáticas,
fotocópia
colorida,
fotos aéreas, mapas,
plotagens, cópias em
metro.
Equipamentos e
Material Permanente
Outros ( Descrever
FERJ
Setor de Pesquisa
Quantidade
Preço Unitário
R$
01
100,00
Contrapartida
(quando houver parcerias)
Quantidade Preço Unitário
R$
Total
R$
100,00
02
200,00
400,00
01 resma papel A4
Material escritório
( 1tesoura, 1 tubo
cola, 1 fita adesiva,
4 canetas –pincel
atômico)
1 prancheta
10 folhas papel
cartão
20,00
20,00
35,00
35,00
25,00
2,00
25,00
20,00
xxx
2400 fotocópias
*(TCLEs (1600) e
formulário coleta
de dados (800)
01 plotagem
banner **
xxx
0,10
240,00
60,00
60,00
xxx
xxx
xxxx
xxx
conforme padrão)
1
Deverá estar justificada a despesa na Metodologia do projeto e aprovada pela Coordenação do
PROINPES
18
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
Total do Projeto
900,00
*1600 fotocópias para TCLEs ( 01 via para voluntário da pesquisa e 01 via com o
pesquisador) + 800 fotocópias para os formulários de coleta de dados
**banner que será elaborado para a intervenção nutricional .
OBS.: o orçamento apresentado no quadro acima refere-se a despesas para 12 meses, sedo
necessário a inclusão apenas do custo de deslocamento para o aluno bolsista.
6-CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) (Especificar o período em que os elementos de despesas serão
solicitados)
O número de meses corresponde ao tipo de projeto (06 meses)
Objetivo Específico
Elementos
de despesas
Ago/14 a
Dez/14
Caracterização da
Fotocópias
população do estudo TCLEs
Prancheta
xxx
Coleta de dados IMC Fotócopias
formulários
coleta
dados
Coleta dados
Resma
formulários EAT e
papel A4
Imagem corporal
Analise da relação
Resma
entre área/curso e
papel A4
ingestão de FLV
Intervenção
Material
nutricional
escritório
Papel
cartão
Apresentação dos
Plotagem
resultados em
banner
eventos científicos
Passagens
– despesas
de
locomoção
xxx
xxx
Março/15 a
Julho/15
Ago/15 a
dez/15
Jan/16 a
Julh/16
xxx
xxx
Xxx
Xxx
CONTRAPARTIDA (quando houver parcerias)
Objetivo Específico
Elementos de
despesas
19
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
REFERÊNCIAS
ABREU, Cristiano Nabuco de; CANGELLI FILHO, Raphael. Anorexia nervosa e bulimia
nervosa abordagem cognitivo-construtivista de psicoterapia. Rev. Psiq. Clin., São Paulo, v.
31, n. 4, p. 177-183, set. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rpc/v31n4/22405.pdf> . Acesso em: 25 mar. 2012.
ACUÑA, Kátia; CRUZ, Thomaz. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e
situação nutricional da população brasileira. Arq Bras Endocrinol Metab., São Paulo, v. 48
n. 3, p. 345-361, jun. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000300004>.
Acesso em: 15 abr. 2012.
ALVARENGA, Marle dos Santos; PHILIPPI, Sonia Tucunduva; LOURENCO, Barbara H.;
SATO, Priscila de Morais; SCAGLIUSI, Fernanda Baeza. Insatisfação com a imagem
corporal em universitárias brasileiras. J Bras Psiquiatr. São Paulo, v. 59, n. 1, p. 44-51,
2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v59n1/v59n1a07.pdf>. Acesso em: 07
mar. 2012.
AMBULATÓRIO DE BULIMIA E TRANSTORNOS ALIMENTARES. AMBULIM. 2012
Disponível em: <http://www.ambulim.org.br/sobre.php>. Acesso em 09 abr. 2012.
ANDRADE, Angela; BOSI, Maria Lúcia Magalhães. Mídia e subjetividade: impacto no
comportamento alimentar feminino. Rev. Nutr., Campinas, v. 16, n. 1, p. 117-125, jan./mar.
2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141552732003000100012&script=sci_arttext>. Acesso em: 07 mar. 2012.
AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA). JORGE, M.R Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais. 4 Edição Revisada. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 555565.
APPOLINÁRIO, José Carlos; CLAUDINO, Angélica Medeiros. Transtornos Alimentares.
Rev Bras Psiquiatr., São Paulo, v. 22, n. 2, p. 28-31. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22s2/3793.pdf> . Acesso em: 02 mar. 2012.
ASSUMPÇÃO, Carmen Leal de; CABRAL, Mônica D. Complicações clínicas da anorexia
nervosa e bulimia nervosa. Rev Bras Psiquiatr., São Paulo, v.24, supl. 3, p. 29-33. 2002.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462002000700007&script=sci_arttext>. Acesso: 20 mar. 2012.
BARRETO, Ana Lia Haag; FIGUEIRÓ, Andréa Souza; SOARES, Rafael marques. Padrão
alimentar e manejo nutricional dos transtornos alimentares. In: NUNES et al. Transtornos
alimentares e obesidade. 2. ed. Porto Alegre: Artemed, 2006. p. 117-124.
20
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
BIGHETTI, Felicía. Tradução e validação do Eating Attitudes Test (EAT-26) em
adolescentes do sexo feminino na cidade de Ribeirão Preto- SP. 123 f. Dissertação
(Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=ADOLEC&lang=p&n
extAction=lnk&exprSearch=433521&indexSearch=ID >. Acesso em: 06 mai. 2012.
BOSI, Maria Lúcia Magalhães; LUIZ, Ronir Raggio; MORGADO, Caroline Maria da Costa;
COSTA, Mara Lucia dos Santos; CARVALHO, Rosemary Jane de. Autopercepção da
imagem corporal entre estudantes de nutrição: um estudo no município do Rio de Janeiro. J
Bras Psiquiatr., São Paulo, v. 55, n. 2, p. 108-113, jun. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v55n2/v55n2a03.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2012.
BOSI, Maria Lúcia Magalhães; LUIZ, Ronir Raggio; UCHIMURA, Kátia Yumi; OLIVEIRA,
Fátima Palha de. Comportamento alimentar e imagem corporal entre estudantes de educação
física. J Bras Psiquiatr., São Paulo, v. 57, n. 1, p. 28-33, fev. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v57n1/v57n1a06.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a
população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde,
2008.
BUSSE, Salvador de Rosis; SILVA, Beatriz Leal da. Transtornos Alimentares. In :BUSSE,
Salvador de Rosis. Anorexia, bulimia e obesidade. Barueri: Manole, 2004. p. 31- 99.
BUCARETCHI, Henriette Abramides. Anorexia e bulimia nervosa a constituição psíquica. In:
BUCARETCHI, Henriette Abramides. (Org.). Anorexia e bulimia nervosa: uma visão
multidisciplinar. São Paulo: 1. ed. Casa do psicólogo, 2003. p. 27-42
CASTILHO, Simone M. A Imagem Corporal. Santo André: Esetec, 2001.
CENCI, Monalisa; PERES, Karen Glazer; VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de.
Prevalência de comportamento bulímico e fatores associados em universitárias. Rev Psiq
Clín., São Paulo, v. 36, n. 3, p. 83-88, fev. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832009000300001>
Acesso em: 11 mar. 2012.
CLAUDINO, Angélica de Medeiros; BORGES, Maria Beatriz Ferrari. Classificação e
diagnóstico. In: CLAUDINO, Angélica de Medeiros; ZANELLA, Maria Tereza. Guia de
transtornos alimentares e obesidade. Baruri: Manole, 2005. p. 25-38.
CORDÁS, Táki Athanássios; CLAUDINO, Angélica de Medeiros. Transtornos alimentares:
fundamentos Históricos Eating disorders: historical background. Rev Bras Psiquiatr., São
Paulo, v. 24, supl. 3, p. 3-6, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462002000700002>
Acesso em: 10 mar. 2012.
21
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
CORDÁS, Táki Athanássios; SALZANO, Fábio Topia; RIOS, Sonia Regina. Os transtornos
alimentares e a evolução no diagnóstico e no tratamento. In: PHILIPPI, Sonia Tucunduva;
ALVARENGA, Marle. Transtornos alimentares: uma visão nutricional. Barueri: Manole,
2004. p. 40-62.
DEVORAES, Ana Maria Roma; FAGUNDES, Ulysses. Avaliação e orientação nutricional.
In: CLAUDINO, Angélica de Medeiros; ZANELLA, Maia Tereza. Guia de transtornos
alimentares e obesidade. Barueri: Manole, 2005. p. 127-136
ESTURARO, Adriana. Imagem Corporal e Auto-Estima. In: BUCARETCHI, Henriette
Abramides. Anorexia e bulimia nervosa; uma visão multidisciplinar. São Paulo: casa do
psicólogo, 2003. p. 81-90.
FAGUNDES, Ulysses; OLIVA, Carlos Alberto Garcia. Avaliação e tratamento das
complicações médicas. In: CLAUDINO, Angélica de Medeiros; ZANELLA, Maia Tereza.
(Coord.). Guia de transtornos alimentares e obesidade. Barueri: Manole, 2005. p. 119 126.
FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck; SALLES, Raquel Kuerten de. Fatores de risco
para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: um estudo em universitárias. Rev. Nutr.,
Campinas, v.14, p. 3-6, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v14s0/8756.pdf>.
Acesso em: 10 abr. 2012.
FREITAS, Silvia Regina. Instrumento para avaliação dos transtornos alimentares. In: NUNES
et al. Transtornos alimentares e obesidade. 2. ed. Porto Alegre: Artemed, 2006. p. 241-248.
FREITAS, Silvia; GORENSTEIHN, Clarice; APPOLINÁRIO, Jose C. Instrumentos para a
avaliação dos transtornos alimentares. Rev Bras Psiquiatr., São Paulo, v. 24, p. 34-38, 2002.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462002000700008>. Acesso em 25 abr. 2012.
GARCIA, Rosa Wanda Diez. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações
sobre as mudanças na alimentação urbana. Rev. Nutr., Campinas, v. 16, n. 4, p. 483-492,
out./dez., 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v16n4/a11v16n4.pdf>. Acesso
em: 23 abr. 2012.
GALVÃO, Ana Luiza; PINHEIRO, Andréa Poyastro; SOMENZI, Lígia. Etiologia dos
transtornos alimentares. In: NUNES et al. Transtornos alimentares e obesidade. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006. p. 59-71
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GONÇALVEZ, Tatiane Dutra; BARBOSA, Mariana Prado; ROSA, Luiz Carlos Laureano da;
RODRIGUES, Alexandra Magna. Comportamento anoréxico e percepção corporal em
universitários. J Bras Psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 57, n. 3, p. 166-170, jul. 2008. Disponível
22
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0047-20852008000300002&script=sci_arttext>.
Acesso em: 12 mar. 2012.
KIRSTEN, Vanessa Ramos; FRATTON, Fernanda; PORTA, Nádia Behr Dalla. Transtornos
alimentares em alunas de nutrição do Rio Grande do Sul. Rev. Nutr., Campinas, v. 22, n. 2, p.
219-227, mar./abr., 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141552732009000200004&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 12 mar. 2012.
MAGALHÃES, Vera Cristina; MENDONÇA, Gulnar Azevedo e Silva. Transtornos
alimentares em universitárias: estudo de confiabilidade da versão brasileira de questionários
autopreenchíveis. Rev Bras Epidemiol., São Paulo, v. 8, n. 3, p. 236-245, set. 2005.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415790X2005000300005&script=sci_arttext>. Acesso: 25 abr. 2012.
MARCHIONI, Dirce Maria Lobo; SLATER, Betzabeth; FISBERG, Regina Mara. Aplicação
das Dietary Reference Intakes na avaliação da ingestão de nutrientes para indivíduos. Rev.
Nutr., Campinas, vol. 17 n. 2, abr./Jun. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732004000200007&script=sci_arttext>.
Acesso em: 15 abr. 2012.
MARTINS, Cilene Rebolho; PELEGRINI, Andreia; MATHEUS, Silvana Corrêa;
PETROSKI, Edio Luiz. Insatisfação com a imagem corporal e relação com estado nutricional,
adiposidade corporal e sintomas de anorexia e bulimia em adolescentes. Rev Psiquiatr., Rio
Grande do Sul, v. 32, n. 1, p. 19-23, set. 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rprs/v32n1/v32n1a04.pdf >. Acesso em: 07 mar. 2012.
MORGAN, Christina Marcondes; CLAUDINO Angélica de Medeiros. Epidemiologia e
etiologia. In: CLAUDINO Angélica de Medeiros; ZANELLA, Maria Tereza. (Coord.). Guia
de transtornos alimentares e obesidade. Barueri: Manole, 2005. p. 15-23.
NOBREGA, Fernando José. Distúrbio da nutrição na infância e na adolescência. 2 ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 2007.
NUNES, Maria Angélica. Epidemiologia dos transtornos alimentares. In: NUNES et al.
Transtornos alimentares e obesidade. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 51-57
NUNES, Maria Angélica; OLINTO, Maria Teresa A; BARROS, Fernando C; CAMEY, Suzi.
Influência da percepção do peso e do índice de massa corporal nos comportamentos
alimentares anormais. Rev Bras Psiquiatr., São Paulo, v. 23, n. 1, p. 21-27, nov. 2001.
Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/19812/000426180.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 12 mai. 2012.
OLIVEIRA, Leticia Langlois; HUTZ, Claúdio Simon. Transtornos Alimentares: O papel dos
aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 3, p.
23
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
575-582, jul./set. 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n3/v15n3a15.pdf>.
Acesso em: 02 jun. 2012.
PASSOS, Tereza Cristina Martins; STEFANO, Sergio Carlos; BORGES, Maria Beatriz
Ferrari. Transtorno da compulsão alimentar periódica. In: CLAUDINO Angélica de
Medeiros; ZANELLA, Maria Tereza. Guia de transtornos alimentares e obesidade.
Barueri: Manole, 2005. p. 59 e 69.
PENZ, Lisângela Rita; BOSCO, Simone Morelo Dal; VIEIRA, Jaine Maria. Risco para
desenvolvimento de transtornos alimentares em estudantes de Nutrição. Scientia Medica,
Porto Alegre, v. 18, n. 3, p. 124-128, jul./set. 2008. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/2235/3275>.
Acesso em: 20 abr. 2012.
QUINTANA, Ana Beatriz Martins; ASSUNÇÃO, Carmem Regina Leal de. Diagnóstico e
manejo das complicações clinicas associadas aos transtornos alimentares. In: NUNES et al.
Transtornos alimentares e obesidade. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p.196-208.
Resolução nº196, de 10 de outubro de 1996. Estabelece os requisitos para realização de
pesquisa clinica de produtos para saúde utilizando seres humanos. Diário Oficial da União;
Poder executivo, 16 out. 1996. Disponível em
<http://www.foar.unesp.br/comite/humanos/Modulo%2002.pdf>. Acesso em: 10 mai 2012
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Cientifica: construção do conhecimento. 3.
ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. p. 166.
SICCHIERI, Juliana Maria Faccioli; BIGHETTI, Felícia; BORGES, Juliana Beraldo Goulart;
SANTOS, José Ernesto Dos; RIBEIRO, Rosane Pilot Pessa. Manejo nutricional nos
transtornos alimentares. Medicina, Ribeirão Preto. v. 39, n. 3, p. 371-374, jul./set. 2006.
Disponível em: <http://www.fmrp.usp.br/revista/2006/vol39n3/8_manejo_nutricional.pdf >
Acesso em: 23 abr. 2012.
SCHEBENDACH, Janet E.; REICHERT- ANDERSON, Pamela. Nutrição para o
desempenho em exercício e esportes. In: MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia;
KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010. p. 568-588.
SILVA, Tatiana Rodrigues da; SAENGER, Guilherme; PEREIRA, Erico Felden. Fatores
associados à imagem corporal em estudantes de educação física. Motriz, Rio Claro, v. 17, n.
4. p. 630-639, out./dez. 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S198065742011000400007&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 março 2014.
SILVEIRA, Erika Aparecida da; ARAÚJO, Cora Luíza; GIGANTE, Denise Petrucci;
BARROS, Aluisio J. D.; LIMA, Maurício Silva de. Validação do peso e altura referidos para
24
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA
Pró-Reitoria Acadêmica
Setor de Pesquisa
o diagnóstico do estado nutricional em uma população de adultos no Sul do Brasil.. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 235-245, jan./fev. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n1/26.pdf>. Acesso em: 01 maio 2012.
SOUZA, José Carlos; BORGES, Paulo André Machado; FERREIRA, Rosângela dos Santos;
GAUDIOSO, Carlos Eduardo; ISHIKAWA, Alvina; PAULA, Thaís Helena de; ALVAREZ,
Alberto; VILELA, Marta; SOUZA, Cristiane Aparecida Cruz de; BACHA, Paulo Márcio;
GABAN, Sandra; GOMES, Francisco; GENOBIE, Nilton. Transtornos Alimentares em
Discussão Multidisciplinar. Casos Clin Psiquiatria., São Paulo, v. 4, n. 1,2, p. 33-38, 2002.
Disponível em:
<http://www.abpbrasil.org.br/medicos/publicacoes/revista/arquivos/04Artigo%20Original%2
0-%207%20Alimentares.pdf>. Acesso em: 20 março 2014.
SAPOZNIK, Alexandra.; ABUSSAMRA, Eloisa.Varandas.; AMIGO, Veruska.Lastória.
Bulimia nervosa: manifestações clínicas, curso e prognóstico. In:CLAUDINO Angélica de
Medeiros; ZANELLA, Maria Tereza. Guia de transtornos alimentares e obesidade.
Barueri: Manole, 2004. p. 49-57.
STUNKARD, A. J.; SORENSON, T.; SCHLUSINGER, F. Use of the Danish Adoption
Register for the study of obesity and thinness. In: Kety SS, Rowland LP, Sidman RL,
Matthysse SW, editors. The genetics of neurological and psychiatric disorders. New York:
Raven, p.115-120, 1983.
TAVARES, Maria da Consolação G. Cunha F. Imagem corporal: conceito e
desenvolvimento. 1. ed. Barueri: Manole, 2003.
VIEIRA, Sonia; HASSNE, Willian Saaad. Metodologia cientifica para área da saúde. 5. ed.
Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2001.
VILELA, João E.M.; LAMOUNIER, Joel A.; FILHO, Marcos A. Dellaretti; NETO, José R.
Barros; HORTA, Gustavo M. Transtornos alimentares em escolares. J Pediatr., Rio de
Janeiro, v. 80, n. 1, p. 49-54, 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n1/v80n1a10.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2012.
VITOLO, Márcia Regina; BORTOLINI, Gisele Ane; HORTA, Rogério Lessa. Prevalência de
compulsão alimentar entre universitárias de diferentes áreas de estudo. Rev. Psiquiatr., Rio
Grande do Sul, v. 28, n. 1, p. 20-26, jan./abr. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082006000100004>.
Acesso em: 10 mar. 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Classificação IMC. Disponível em:
<http://apps.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.html>. Acesso: 01 mai. 2012.
25
Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ
Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]
Download

prevalência de transtornos - Católica de Santa Catarina