ENTECA 2013
IX Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura
1 a 3 de outubro de 2013
PROPOSTA DE ABRIGO TEMPORÁRIO EMERGENCIAL PARA O
BRASIL A PARTIR DO ESTUDO DE MODELOS EXISTENTES
Isabela Elicker Zampronio 1
Marta Mitiko Kubota de Siqueira2
RESUMO
Segundo dados do banco global EM-DAT (Emergency Events Database), muitas pessoas tornam-se
desabrigadas após as ocorrências de catástrofes ambientais e a maioria dessas situações ocorre em
países subdesenvolvidos, de acordo com Marcelino (2007 apud EM-DAT). A partir do estudo sobre
desastres ambientais, foi investigada a precariedade de abrigos emergenciais para as pessoas
afetadas. Nota-se que já houve concursos, estudos e protótipos para propostas de implantação de
abrigos emergenciais quando da ocorrência dos diversos desastres no mundo. Porém, atualmente,
não foi implantado nenhum modelo nacional para os desabrigados brasileiros, sendo que quando
ocorrem situações de emergências, essas pessoas se encontram realizando seus próprios abrigos
com materiais que possuem, sem qualquer instrução. Assim, este trabalho visa comparar modelos
de abrigos emergenciais existentes a fim de propor um protótipo ideal para o Brasil. Esta
comparação procurou abordar aspectos qualitativos, como materiais construtivos, tipos de
isolamento, e também aspectos quantitativos, como o tempo gasto para montagem, a metragem do
abrigo e o custo total de cada protótipo. Como resultado desta comparação obteve-se um quadro
com a visualização geral dos aspectos para que ocorra, assim, a descrição e justificação de tais
valores. A conclusão aponta um abrigo que consumiu menos tempo de montagem e que garantiu
conforto aos desabrigados.
Palavras-chave: Abrigo Emergencial. Desastres Ambientais. Desabrigados.
1
Arquiteta e Urbanista, Pós-Graduanda na Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG, Curso de
Especialização em Projetos e Obras Públicas de Edificações do Programa de Residência Técnica,
[email protected]
2
Prof. MSc. Marta Mitiko Kubota de Siqueira, do Curso de Engenharia Civil e Agrícola da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE, Engenheira Civil (UEM), Engenheira de Segurança do Trabalho
(UFPR), [email protected]
1. INTRODUÇÃO
É conhecido que muitas pessoas perdem suas residências em catástrofes ambientais.
Segundo Marcelino (2007 apud EM-DAT), 70% de desastres e das consequentes mortes ocorridos
entre 1900 e 2006 aconteceram em países em desenvolvimento, retratando a fragilidade que estes
países têm em enfrentar estas situações.
Utilizando os dados de desastres do banco global EM-DAT percebe-se que, no mundo todo,
entre os anos de 1990 e 2013, ocorreram 14.625 desastres naturais, os quais ocasionaram 2.533.094
mortos e 110.368.060 desabrigados.
No Rio de Janeiro, a Defesa Civil contabilizou mais de 12 mil desalojados e 3 mil
desabrigados devido às cheias dos rios, no começo do ano de 2012 (CORRÊA, 2012, p. 1).
Neste contexto, percebe-se a importância de abrigos emergenciais, de caráter transitório, que
reestruturam as áreas afetadas e acomodam os desabrigados. Segundo Anders (2007) as estruturas
portáteis para abrigos transitórios devem ser empregadas rapidamente, quando necessário, em locais
que podem ser de difícil acesso, e ainda devem ser reutilizadas em outras ocasiões.
Geralmente esses abrigos são pré-fabricados, montados in-loco e é utilizado basicamente um
material. É importante que seja levado em consideração a reutilização do material ao definir um
abrigo temporário.
Feito este reconhecimento, o presente trabalho aborda a questão de abrigos emergenciais
para situações de desastres ambientais, visto a importância desta discussão. Assim, o objetivo final
é elaborar uma comparação entre os diversos tipos de abrigos emergenciais já implantados em
outros países e escolher um modelo apropriado para o Brasil, levando em consideração aspectos
econômicos, logísticos, sociais e culturais do nosso país.
2. METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida na área de arquitetura e urbanismo e consistiu nas seguintes
etapas:
Primeiramente ocorreu uma pesquisa exploratória de vários modelos de abrigos
emergenciais, para filtrar os mais relevantes para o estudo, levando em conta aspectos como
isolamento térmico, custo total, rapidez e facilidade na construção.
Posteriormente foi realizado um breve resumo de cada abrigo para compreender o contexto
em que foram utilizados.
Após esta etapa, organizou-se um quadro comparativo resumido confrontando todos os
aspectos relevantes que cada protótipo apresentou, com as fontes provenientes de artigos
pesquisados na internet. O orçamento de cada abrigo foi encontrado na própria bibliografia, com
excessão de dois abrigos pesquisados. Para estes, consideraram-se os valores verificados na tabela
de preços SINAPI, disponibilizada pela Caixa Econômica Federal.
Por último, foi redigida uma análise comparativa com os dados qualitativos e quantitativos
obtidos no quadro. Com essa análise, pretendeu-se justificar os dados obtidos e eleger um abrigo
adequado às condições do Brasil.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Abrigo Liina
Este modelo foi desenvolvido por estudantes finlandeses, com o objetivo de abrigar
temporariamente famílias de até cinco pessoas que habitam a região de Ararate, na Turquia,
propício, portanto, para climas continentais. Mas pode ser adaptado para outras culturas e outros
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ambientes. Este protótipo pode ser montado usando ferramentas comuns e um diagrama explicativo
com dois trabalhadores. Foi desenhado para abrigar uma família por até cinco anos, e após este
período as peças podem ser recicladas, revendidas ou relocadas para outros abrigos (LIINA..., 2011).
Segundo a mesma fonte, o conceito deste abrigo é baseado em painéis de madeira
“sanduíches”, com largura de 60 cm que facilita o transporte realizado por um adulto. Os painéis
são fixados usando somente os encaixes na madeira e fitas de nylon, sem a utilização de parafusos
ou ferramentas elétricas. Por fim, a estrutura é coberta com um toldo para proteger dos raios
ultravioletas e da água. Este modelo também permite a adição de painéis formando um abrigo de
maior área.
Figura 1 – Abrigo transicional Liina
Fonte: Cortesia do Programa de Madeira da Universidade Aalto (2011)
3.2. Abrigo Ex-container
Este modelo foi desenhado pelos Arquitetos Yasutaka Yoshimura para abrigar vítimas do
terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 2011 e possui medidas de containers de navios,
sendo facilmente transportados e montados. O projeto foi desenhado para abrigar famílias
rapidamente, mas também possui a opção de ser convertido em residências permanentes.
(MINNER, 2011)
Os protótipos são chamados de ex-containers, pois utilizam o formato de um container,
porém com a estrutura em steel-frame, vedação em placas de madeira e isolamento no teto em
espuma de poliuretano, material eficiente para evitar condensação de água. Podem ser transportados
por meio de guindaste e possuem uma abertura no teto para as possíveis escadas, porém os
moradores podem optar por usá-las como janelas, caso os protótipos sejam montados no térreo (EX
CONTAINER, 2009).
Figura 2 – Abrigo ex-container
Fonte: Cortesia dos arquitetos Yasutaka Yoshimura (2011)
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3.3. Abrigo em Superadobe
Este tipo de abrigo foi elaborado primeiramente pelo The California Institute of Earth Art
and Architecture (Instituto California de Arte da Terra e Arquitetura) tendo como objetivo principal
a construção de estruturas seguras com mínimo impacto no meio-ambiente. Os trabalhadores são os
próprios moradores que construirão este modelo em seus quintais (EMERGENCY..., 2013).
De acordo com a mesma fonte, tem-se que as estruturas mais fortes encontradas na natureza
são formadas por arcos, domos e abóbadas e estas formas podem ser construídas com o material
mais abrangente no nosso planeta, que é a terra. Este instituto disponibiliza um manual da
construção desse abrigo, o qual emprega uma tecnologia com o uso de sacos de areia, arame
farpado e cimento, disponíveis em qualquer depósito de materiais de construção.
Figura 3 – Abrigos em superadobe
Fonte: < http://calearth.org/>
3.4. Abrigo em tubos de papel
Este abrigo foi projetado pelos arquitetos do escritório Shigeru Ban, com o objetivo de
acolher temporariamente os desabrigados do terremoto de Kobe, no Japão, em 1995. A construção
das paredes é feita com tubos de papel que podem ser envernizadas para resistência a agua e caso
necessário também podem ter uma pintura anti-fogo. O madeiramento do telhado é preenchido com
resíduos de papel ou jornais para isolamento térmico e uma capa de plástico para isolamento da
chuva. As fundações são executadas em engradados de bebidas reforçadas com sacos de areia e
cobertas com folhas de PVC (IVERSON, 2007).
O mesmo autor afirma que este abrigo caracteriza-se em uma estrutura rapidamente
construída por qualquer pessoa e não requer habilidades ou ferramentas específicas. Um protótipo
foi construído em dois dias por oito estudantes, com as partes já preparadas. Posteriormente a sua
desmontagem, pode ser reciclado ou realocado.
Figura 4 – Abrigos em tubos de papel
Fonte: < http://www.shigerubanarchitects.com>
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3.5. Abrigo Global Village
Este modelo teve como objetivo reconstituir as casas perdidas em dois furacões ocorridos na
ilha Grenada, país caribenho. Assim, um grupo colaborativo arrecadou fundos para a construção de
setenta abrigos transicionais para residências temporárias e clínicas rurais (STANDAFER, 2007).
O autor ainda afirma que este protótipo foi desenhado em papelão ondulado reciclado
laminado, impermeável, próprio para uma família de quatro pessoas e seu período de utilização é de
até um ano. A estrutura pré-fabricada é transportada ao local dobrada. A montagem se caracteriza
somente pelo desdobramento para expandi-la. O abrigo pode ser construído por duas pessoas, em
menos de uma hora, usando somente um manual de instruções e ferramentas comuns.
Figura 5 – Abrigos Global Village
Fonte: <http://openarchitecturenetwork.org> (2007)
3.6. Abrigo Puertas
Este abrigo é um projeto do Escritório Chileno Cubo, e teve o objetivo de empregar
materiais padronizados encontrados em qualquer distribuidor de materiais de construção (GARCÍA,
2010).
O mesmo autor também comenta que foram adotados os seguintes materiais: no piso, pallets
e placas de OSB (Oriented Strand Board – Painel de Tiras de Madeira Orientadas); nas paredes e
forro, portas e marcos em madeira pinus; nas janelas, plástico bolha; e na cobertura, lona em
polietileno estruturada com perfil de aço, a qual garante sombreamento, ventilação e sistema de
recuperação das águas pluviais. O tempo de montagem é oito horas com sete trabalhadores e bastam
quarenta e cinco minutos para desmontá-lo. No centro há uma varanda que separa os ambientes de
quarto e estar/banheiro.
Figura 6 – Abrigo Puertas
Fonte: < http://www.plataformaarquitectura.cl> (2010)
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3.7. Abrigo em Pallets reciclados
Mais de 400.000 pessoas ficaram desabrigadas devido à enchente em Sri Lanka. O objetivo
da construção deste protótipo era de construir um modelo mais rígido do que uma barraca, e
levando em consideração os recursos limitados nestas situações. Assim, os arquitetos Azin Valy e
Suzan Wines aproveitaram o material que seria usado para transporte de comida, medicamento,
suprimentos às pessoas (EMBREY, 2013).
De acordo com o mesmo autor, os Pallets são materiais robustos, baratos e disponíveis. Este
protótipo foi projetado para consumir oitenta unidades de Pallets. O tempo de montagem de um
abrigo é de quarenta horas com cinco trabalhadores, utilizando ferramentas comuns sem a
necessidade de conhecimento específico. Caso ocorra o acabamento em gesso, estas casas podem se
tornar permanentes.
Figura 7 – Abrigo em Pallets reciclados
Fonte: < http://www.i-beamdesign.com/projects/refugee/refugee.html>
4. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÕES
A partir das informações obtidas de cada abrigo emergencial foi possível organizar dois
quadros. O primeiro quadro possui as seguintes variáveis:
• Tempo (h) / pessoas: é o tempo gasto para montagem do abrigo pelo número de
trabalhadores.
• Área (m²): a metragem apresentada de cada protótipo que auxilia a conferir a qualidade e
conforto dos mesmos.
• Principal material: esta variável é importante para descobrir os materiais mais acessíveis.
Abrigo
Tempo (h) / pessoas
Área (m²) Principal Material
Liina
6 h com 2 pessoas
18,00
Madeira
Ex-container
Somente tempo da montagem 28,00 Steelframe e Madeira
Superadobe
96 h com 5 pessoas
12,00
Terra
Tubos de papel
48 h com 8 pessoas
52,00
Tubos de papel
Global Village
1 h com 2 pessoas
6,20
Papelão ondulado
Puertas
8 h com 7 pessoas
14,00
Portas de madeira
Pallets reciclados
40 h com 5 pessoas
18,00
Pallets
Quadro 01 – Comparação entre os abrigos (Tempo, Área e Material)
Fonte: Organizado pelas autoras (2013)
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O segundo quadro possui as seguintes variáveis:
• Isolamento: é o material utilizado para isolar o abrigo das intempéries, fogo, calor e frio,
importante para discernir os abrigos que garantem mais conforto aos desabrigados.
• Custo total: esta variável apresenta o custo total de cada protótipo, desde a aquisição dos
materiais até o transporte. Os abrigos Liina e Superadobe tiveram seus valores verificados
na tabela de preços SINAPI.
Abrigo
Isolamento
Custo total
Liina
Celulose nas paredes entre placas R$ 4.514,20
Ex-container
Poliuretano na cobertura
R$ 86.184,00
Superadobe
Terra
R$
330,00
Tubos de papel Resíduos de papel dentro dos tubos R$ 1.412,14
Global Village
Lona na cobertura
R$ 1.246,52
Puertas
Lona na cobertura
R$ 1.361,60
Pallets reciclados
Chapa de plástico nas paredes
R$ 1.133,20
Quadro 02 – Comparação entre os abrigos (Isolamento e Custo total)
Fonte: Organizado pelas autoras (2013)
Com os resultados obtidos, também foi possível definir as vantagens e desvantagens para auxiliar a
discussão:
Abrigo
Liina
Ex-container
Superadobe
Tubos de papel
Global Village
Vantagens
Desvantagens
Tempo de Montagem
Custo
Tempo de Montagem e Isolamento
Custo
Custo e Isolamento
Tempo de montagem
Custo e Material facilmente encontrado Tempo de montagem
Tempo de montagem e Custo
Área
Tempo de montagem, Material
Puertas
Isolamento térmico
facilmente encontrado e Custo
Pallets reciclados Material facilmente encontrado e Custo Tempo de montagem
Quadro 03 – Vantagens e Desvantagens dos abrigos
Fonte: Organizado pelas autoras (2013)
A partir dos quadros sintetizados, foi permitido analisar os fatores que interferem nas
variáveis.
• Tempo: Os abrigos pré-fabricados como Ex-container, Global Village e Liina são os
que apresentam menor tempo de montagem, devido à pré-fabricação. O abrigo
Puertas também demanda pouco tempo de montagem, porém com mais pessoas e
todas suas peças já vem prontas e só é necessário o encaixe e fixação.
• Área: Esta variável foi escolhida para ter como parâmetro a qualidade que cada
abrigo pode oferecer aos desabrigados.
• Principal material: Apesar do abrigo em Superadobe constituir-se do material mais
fácil de ser encontrado, e dos outros abrigos apresentarem materiais que podem ser
encontrados em qualquer depósito de materiais, os abrigos pré-fabricados apresentam
vantagens em relação a este e aos outros por não requerer nenhuma técnica
específica.
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• Isolamento: Tem-se que todos os protótipos garantem isolamento contra água e fogo.
Quanto ao isolamento térmico, no abrigo em Superadobe é garantido devido às suas
paredes de 40 cm.
• Custo total: A grande diferença do valor do abrigo Ex-container é devido à préfabricação com materiais caros. O abrigo Liina possui custo total maior do que os
demais, devido à utilização de materiais relativamente caros como madeira e vidro e
a pré-fabricação das placas. O restante possui preços similares, pois são feitos com
materiais reciclados e baratos.
4. CONCLUSÃO
Considerando os resultados obtidos e as análises das variáveis foi possível realizar algumas
considerações:
O abrigo Ex-container, apesar de apresentar agilidade na montagem e ótimo isolamento, o
seu custo total é elevado, tornando-o inviável. O abrigo Superadobe, mesmo possuindo premissas
sustentáveis, demanda muito tempo de montagem e trabalhadores, também o tornando inviável.
Tanto os abrigos em Tubos de Papel quanto em Pallets reciclados exigem excessivo tempo de
montagem, ainda que sejam construídos com materiais reciclados. Os abrigos Global Village e
Puertas possuem várias vantagens, mas são constituídos de materiais pouco resistentes e isolantes,
além do primeiro possuir uma área muito pequena que não garante conforto aos moradores.
Consequentemente, todos os abrigos citados foram descartados.
Deste modo, foi possível concluir um protótipo que atendeu os principais requisitos para um
abrigo em situações emergenciais: tempo de montagem e conforto. Esses fatores representam
importância devido às condições psicológicas e ambientais que os desabrigados enfrentam em
situações de emergência. Portanto, o modelo que apropriadamente atendeu as condições
apresentadas é o Abrigo Liina, mesmo apresentando um custo relativamente alto. No entanto, tem
vantagens sobre as demais devido à facilidade na montagem, e em consequência, rapidez na
construção do abrigo, possui conforto térmico e acústico, beleza e impermeabilidade.
REFERÊNCIAS
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(Mestrado em Design e Arquitetura) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
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<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-11/defesa-civil-contabiliza-mais-de-12-mil-desalojados-e3-mil-desabrigados-nas-regioes-norte-e-noroeste> Acesso em: 27 jun. 2013
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