Caso não consiga visualizar esse informativo, copie o endereço eletrônico abaixo e cole no seu navegador http://www.conselho.saude.gov.br/informativo/2010/50/informe_50.pdf Caso não queira mais receber o Informativo do CNS envie um e-mail para [email protected] pedindo que o seu endereço eletrônico seja retirado da nossa lista. Informativo Eletrônico do Conselho Nacional de Saúde - ano 07 – n.º 50 - Brasília, 2 6 de novembro de 2010 Home Links Úteis Fale Conosco Sarney afirma que sem consenso proposta do Ato Médico não terá urgência Representantes das Entidades Nacionais dos Trabalhadores na Área de Saúde e dirigentes do Sistema de Conselhos de Psicologia, composto pelo Conselho Federal e outros 17 Conselhos Regionais, entre outras entidades de profissionais de saúde, solicitaram ao presidente Sarney que o Projeto de Lei (PLS 268/2002), conhecido como Ato Médico, não seja apreciado pela Casa em regime de urgência. Sarney disse que, devido a complexidade do assunto e a falta de consenso, o projeto não entrará em regime de urgência nesta legislatura. As lideranças do setor afirmaram que o texto atual do projeto fere os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e constitui-se em um retrocesso ao modelo de saúde multiprofissional. Segundo eles, o projeto interfere no trabalho das outras profissões da saúde. Na opinião dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, se aprovado, o PL prejudicará a sociedade, que perde a possibilidade de contar com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada, em equipes multiprofissionais, definindo conjuntamente o diagnóstico e o tratamento. Ana Cristina Brasil, membro do Conselho Nacional de Saúde, afirmou, durante a reunião, que o projeto não conta com o apoio da maioria das entidades do setor. O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona disse que a proposta "desconsidera a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde na ótica do SUS". Verona propõe que o substitutivo "assegure as garantias constitucionais relativas ao direito dos usuários do SUS ao atendimento integral", que para o dirigente classista não são atendidas no Projeto em estudo na CCJ. Sarney ouviu dos conselheiros presentes que da forma como está o Projeto Ato Médico torna privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doenças, indicação de tratamento e a realização de procedimentos invasivos. Acrescentaram ainda que "é evidente o interesse coorporativo dos médicos por reserva de mercado, desconsiderando a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde na ótica do SUS". José Marcos Oliveira, membro do Conselho Nacional de Saúde, representante dos usuários, endossou Verona e argumentou que a votação do PL 268 de forma "açodada em final de mandato", não atende ao interesse público: " é importante a retomada do debate com a real oitiva do Conselho Nacional de Saúde que é o fiel guardião do Sistema Único de Saúde". Histórico Em 2004 diversas categorias da saúde pública entregaram a José Sarney - à época ocupando a presidência do Senado pela segunda vez – documento com mais de um milhão de assinaturas contrário ao projeto conhecido como Ato Médico. Passados cinco anos, no dia 21 de outubro do ano passado, texto com os mesmos princípios contestados em 2004 (segundo várias categorias de saúde), foi aprovado na Câmara Federal e agora está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado _________________________________________________________________________________ Gim Argello recebe pedido de mais R$ 6 bi para a Saúde Laércio Franzon O relator-geral do Orçamento de 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), recebeu em seu gabinete, na quarta-feira (24), integrantes da Frente Parlamentar da Saúde e representantes de entidades ligadas ao setor. Eles solicitaram a Gim Argello a destinação de mais R$ 6 bilhões para a saúde no orçamento do próximo ano. A proposta orçamentária de 2011, encaminhada pelo Executivo ao Congresso, destinou inicialmente R$ 74 bilhões à saúde, dos quais, segundo membros de entidades do setor, cerca de R$ 10 bilhões não são aplicados em ações de saúde, mas sim em outros gastos, como pagamento de aposentados ou de dívidas. Gim Argello disse que, em seu relatório preliminar, já aumentou em R$ 1,050 bilhão os recursos do setor, e acrescentou que um novo esforço está sendo feito para que o Orçamento de 2011 seja reforçado com mais R$ 1,670 bilhão, dos quais novo percentual será destinado à área. Além disso, informou o relator, após a reestimativa de receitas, poderão ser acrescentados mais R$ 700 milhões ao orçamento da saúde. - Nos últimos anos os investimentos federais na área de saúde vêm crescendo muito acima da inflação. Todas as pessoas que participaram da reunião hoje concordaram com os gráficos que apresentamos demonstrando isso. Ou seja, estamos tendo, de 2007 para cá, um investimento real na saúde brasileira - disse o senador. Fonte: Agência Senado _________________________________________________________________________________ Ministério da Saúde cria Departamento de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social em Saúde A Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) conta agora com mais uma área: o Departamento de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social em Saúde (DCEBAS – Saúde). O novo departamento é composto pela Coordenação-Geral de Análise e Gestão de Processos e Sistemas e pela Coordenação-Geral de Certificação. Ele foi instituído pelo Decreto nº 7.336, de 19 de outubro de 2010, que aprova a estrutura regimental do Ministério da Saúde e dá outras providências. A criação do DCEBAS-Saúde visa atender os dispositivos da Lei n° 12.101/2009, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social e regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social. Com isso, o departamento ficará responsável pela análise, controle e acompanhamento dos pedidos de certificação das entidades beneficentes de assistência social na área da saúde (hospitais filantrópicos). O processo de concessão e renovação desses certificados na área da saúde foi regulamentado pelo Ministério da Saúde com a publicação da portaria GM/MS nº 3.355, no dia 5 de novembro de 2010. A portaria dispõe sobre o processo de certificação, regulamentando no que compete ao ministério, por exemplo, o documento de comprovação da existência da relação de prestação de serviços de saúde, como define o art. 18 do Decreto 7237/2010. Os certificados terão duração de três anos. Neste período, os hospitais que receberem certificação ficarão isentos das contribuições relativas à seguridade social. Para conhecer mais o DCEBAS e suas ações, visite o site www.saude.gov.br/cebas-saude. Mudanças na estrutura Além da criação do DCEBAS-Saúde, o Decreto nº 7.336 trouxe outras alterações na estrutura regimental do Ministério da Saúde. No âmbito da SAS, cinco coordenações foram formalizadas: quatro no Departamento de Atenção Básica (DAB) e uma no Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC). No DAB, formalizou-se a Coordenação-Geral de Gestão da Atenção Básica, a CoordenaçãoGeral de Saúde Bucal, a Coordenação-Geral de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica e a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição. No DRAC, a Coordenação-Geral de Planejamento e Programação das Ações de Saúde. Fonte: Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde - "Efetivando o Controle Social". Esplanada dos Ministérios, Bloco “G” - Edifício Anexo, Ala “B” - 1º andar - Sala 103B - 70058-900 - Brasília, DF