UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul
Ciência Política e Teoria do Estado
Professor Dejalma Cremonese
Ana Righi Cenci
Arthur
Schopenhauer
Ijuí, junho de 2008
Vida
•Arthur Schopenhauer nasceu em
22 de fevereiro de 1788, em
Danzig
•Os pai de Schopenhauer era
comerciante e os planos da
família eram que ele também
fosse
Vida
-Em 1800, com 12 anos, Schopenhauer é
mandado a fazer uma viagem a Alemanha,
França, Inglaterra, Holanda, Silésia, Suíça e
Áustria, para aprender coisas relativas ao
comércio.
Schopenhauer acaba, no entanto, redigindo
uma série de considerações melancólicas
e pessimistas a respeito da condição
humana.
Vida
-Após a morte de seu pai, em 1805, Schopenhauer
passa a dedicar-se aos estudos humanísticos e à
carreira universitária
-1807 : Ingressa no Liceu de Weimar
-1809: Ingressa na faculdade de Medicina de
Göttingen
-1813: Doutora-se pela Universidade de Berlim com a
tese “Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio de
Razão Suficiente”
Vida
-1820: Ingressa como monitor na Universidade de
Berlim, onde tem sérias disputas com Hegel. Sai
desta Universidade no mesmo ano
-1821: Schopenhauer se envolve em um acidente
(empurra uma senhora que morava na mesma
pensão que ele e o espiava receber suposta amante
escada abaixo). Foi processado e passou a pagar,
anualmente, uma pensão a essa senhora. A cada
pagamento, Schopenhauer entrava em depressão
nervosa, pois sentia-se injustiçado pelas
autoridades que o obrigaram a pagar
Vida
-1833: Decide morar em Frankfurt, onde
permaneceu até a sua morte
-Em Frankfurt tem uma vida bastante solitária,
acompanhado apenas por seu cão (segundo
Schopenhauer, entre os cães a vontade não é
dissimulada pela máscara do pensamento,
como ocorre com os homens)
-Faleceu em 21 de setembro de 1860
Principais obras
1816 Sobre a Visão e as Cores
1819 O Mundo como vontade e representação
1836 Sobre a Vontade na Natureza
1841 Os dois problemas fundamentais da Ética
*Sobre a Liberdade da Vontade
*O Fundamento da Moral
1851 Parerga e Paralipomena
Reúne pequenos ensaios sobre política,
moral, filosofia, literatura...
Idéias de Schopenhauer
“Viver é sofrer.”
* a vontade é infinita
e jamais saciada, ao que se acrescenta que a
base de todo querer é uma falta
* O homem precisa da dor enquanto falta necessária
à vontade para viver mas
não reconhece em si tal condição e, por isso, atribui a
causas exteriores tanto o seu bem quanto o
seu mal
Idéias de Schopenhauer
Caráter inteligível
É a vontade em si no
homem
HOMEM
Caráter empírico
Corporização da vontade no
espaço e no tempo, por meio
da conduta do homem
Caráter adquirido
Se forma a partir das relações
do homem com o mundo
Seu caráter empírico informará ao seu caráter
inteligível a sua vontade após a sua
concretização.
Eis o mundo como representação.
Idéias de Schopenhauer
“A vontade é livre, autônoma e onipresente,
de modo que tanto a ação e o seu mundo
constituem vontade consciente de si
própria, determinando tal ação e tal mundo.
Tudo o mais não existe sem que exista a
vontade.”
Idéias de Schopenhauer
VONTADE = COISA EM SI
MUNDO = FENÔMENO, ESPELHO DA VONTADE
O indivíduo também é fenômeno
Idéias de Schopenhauer
O FENÔMENO é
submetido às categorias
da razão e está atrelado à
questão da necessidade
A VONTADE, por ser a
coisa em si, é livre e não
tem nenhuma relação com
a necessidade
CONTRADIÇÃO? o mundo, como objetividade
da vontade é fenômeno, portanto ligado
à questão da necessidade, enquanto que a
vontade é livre
Idéias de Schopenhauer
Ou seja: a pessoa não é
livre, mas sua ação no
mundo, que refere-se à
vontade é.
Idéias de Schopenhauer
MUNDO
REPRESENTAÇÃO DA VONTADE
É onde o homem pode reconhecer a vontade.
Isto porque a vontade como essência, como
coisa em si, é inconsciente em si mesma,
necessitando da ação do homem para
tornar-se consciente
Kant
Schopenhauer
KANT é ponto de partida da filosofia de Schopenhauer
Distingue os fenômenos (coisas
como elas nos aparecem) e a
coisa em si mesmo.
As coisas em si não podem ser
objeto de conhecimento científico.
– A ciência restringe-se ao mundo
dos fenômenos
Immanuel Kant (1724-1804)
Kant
Schopenhauer
A partir de Kant, Schopenhauer
conclui que o mundo não é mais do
que representação (síntese entre o
subjetivo e o objetivo; entre a
realidade exterior e a consciência
humana)
Hegel X Schopenhauer
Para Hegel o real é racional
Georg Hegel (1770-1831)
Para Schopenhauer a vontade, princípio
fundamental da natureza, é
independente da representação e não se
submete às leis da razão. O real é cego
e irracional
Schopenhauer
Nietsche
questões
que atrelam a vontade à questão da
transcendência
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Para Schopenhauer
a transcendência
revela-se na medida
em que a vontade
converte-se em
ação projetada em
um outro
Para Nietzsche fala do
homem na condição
de colocar sua vida
num porvir que parece
ser descolado da
própria vontade deste
homem, ainda que
este
porvir não poderia ser
concebido sem que
houvesse uma
vontade, mesmo não
reconhecida
Bibliografia
Texto
-MANN, Thomas. O pensamento vivo de Shopenhauer. São
Paulo: ed. Martins, Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
-MONTARDO, Sandra Portella. A vontade de Schopenhauer a
Nietzsche: um impulso para duas transcendências.
Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/montardo-sandraschopenhauer-nietzsche.pdf
-OS PENSADORES. Schopenhauer. São Paulo: Abril Cultural,
1980
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010131732006000200004&lng=pt&nrm=iso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Schopenhauer
Bibliografia
Imagens
http://www.fickr.com/photos/sobibor/2510122049
http://portrait.kaar.at/Weltanschauung/image16.html
http://faculty.uml.edu/enelson/modern07.htm
http://www.flickr.com/photos/sobibor/2507755545/
http://jacketmagazine.com/31/stephens-nietzsche.html
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