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III CONGRESO LATINOAMERICANO Y
DEL CARIBE DE SALUD GLOBAL
“Salud global en la agenda post-desarrollo 2015:
desafíos desde las Américas”
Trabajos científicos:
Formato resumen
(Se incluyen únicamente los trabajos que fueron expuestos de manera
presencial por sus autores(as) durante el Congreso)
Noviembre, 2014
LISTADO
EJE TEMÁTICO: EQUIDAD Y JUSTICIA SOCIAL .......................................................................................................................................................................4
POLÍTICAS PÚBLICAS EN ENFERMEDADES CARDIO-CEREBRO-VASCULARES MEDELLÍN-COLOMBIA 2000-2012 ...............................................................4
SISTEMA PDC: USO RACIONAL DE RECURSOS PÚBLICOS ..................................................................................................................................................5
CASO DE ESTUDIO: DESIGUALDADES DE SALUD EN COSTA RICA (1999-2008) .................................................................................................................7
MUJERES CON VIH SIDA Y SU ADHERENCIA: ANÁLISIS DE POLÍTICA PÚBLICA DESDE LOS DETERMINANTES SOCIALES DE LA SALUD ..............................9
SAÚDE PRISIONAL: HIPERTENSÃO, DIABETES E TUBERCULOSE ......................................................................................................................................13
POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE: CONHECIMENTO SOBRE AIDS ...........................................................................................................................14
A REDE DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS ............................................................................................................................................................15
EJE TAMÁTICO: PROTECCIÓN SOCIAL EN SALUD ...............................................................................................................................................................16
INEQUIDADES GEOGRÁFICAS EN MORTALIDAD INFANTIL, COSTA RICA.........................................................................................................................16
OPTIMAL ALLOCATION OF RESOURCES FOR HIV/AIDS ...................................................................................................................................................20
OFICINA DE AVALIAÇÃO DE 10 ANOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRAS ..................................................................22
ANÁLISIS COMPARATIVO DE LA IMPLEMENTACIÓN Y DESENVOLVIMIENTO DEL MODELO DE SALUD FAMILIAR EN BRASIL Y CHILE ............................23
INFECCIONES OPORTUNISTAS Y NEOPLÁSICAS EN PERSONAS CON VIH, COLOMBIA 2012. RESPUESTA DEL SISTEMA DE SALUD A LAS NECESIDADES EN
SALUD ............................................................................................................................................................................................................................24
EJE TAMÁTICO: PROMOCIÓN DE LA SALUD .......................................................................................................................................................................25
TRANSFERÊNCIA DE CUIDADOS EM UM AMBULATÓRIO REFERENCIADO ......................................................................................................................25
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E SAÚDE .......................................................................................................................................................................26
NAVEGACIÓN DE PACIENTES CON CÁNCER DE MAMA: EXPERIENCIA COSTA RICA ........................................................................................................27
LA INVESTIGACIÓN EN SALUD: EXPERIENCIA DE PSM ....................................................................................................................................................29
CONOCIMIENTOS, ACTITUDES Y PRÁCTICAS ALREDEDOR DEL DENGUE EN LA ROXANA DE POCOCÍ .............................................................................30
ESTILOS DE VIDA DE ESTUDIANTES ENFERMERÍA UAEM................................................................................................................................................32
EL INTERCAMBIO ENTRE CONOCIMIENTO CIENTÍFICO Y TRADICIONES INDÍGENAS .......................................................................................................34
VIGILÂNCIA INTEGRADA DO VÍRUS DA DENGUE ............................................................................................................................................................35
PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE PRÁTICAS MATERNAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL ...........................................................................................37
CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE COMO COMPONENTE CURRICULAR DO CURSO DE NUTRIÇÃO ............................................................................38
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL ...................................................................................................39
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE JÓVENES CHILENOS ENTRE 15-24 AÑOS ...........................................................................................................................40
SOBREPESO-OBESIDAD EN UNIVERSITARIOS DEL NORTE MEXICANO ............................................................................................................................41
EJE TEMÁTICO: GOBERNANZA Y SALUD.............................................................................................................................................................................42
FIOCRUZ NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA .....................................................................................................................................42
PERCEPCIÓN DE INVESTIGADORES/AS Y UTILIZACIÓN DE RESULTADOS EN POLÍTICAS DE SALUD EN CHILE ..................................................................43
TRATAMIENTO ACORTADO ESTRICTAMENTE SUPERVISADO BASADO EN COMUNIDAD................................................................................................45
MESA DE DISCUSIÓN EN RESILIENCIA: PROCESO PARTICIPATIVO ..................................................................................................................................46
COLOMBIA: DE GRANDES REFORMAS A PEQUEÑOS CAMBIOS EN SALUD .....................................................................................................................47
DESABASTECIMIENTO EPAMIN®: ESTRATEGIA DEL MINISTERIO DE SALUD COLOMBIANO ............................................................................................49
GOBERNANZA Y LA ATENCION PRIMARIA DE SALUD EN COLOMBIA, COSTA RICA Y BRASIL. 2014 ................................................................................50
LA GOBERNANZA DEL SECTOR SALUD COSTARRICENSE POST-REFORMA ......................................................................................................................56
2
ALIANZA PÚBLICO-PRIVADA: MENOS SODIO EN ALIMENTOS PREEMPACADOS .............................................................................................................57
ESTUDIO MULTICÉNTRICO SOBRE DROGAS EN ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS ............................................................................................................59
FISCALIZAÇÃO PROATIVA DE PLANOS DE SAÚDE: QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE 71 MILHÕES DE BRASILEIROS .....................................61
RASTREAMENTO DA DOENÇA RENAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA......................................................................................................................................62
ANÁLISIS COMPARATIVO DEL CONTROL SOCIAL EN SALUD EN CHILE Y BRASIL .............................................................................................................63
EJE TEMÁTICO: SALUD Y AMBIENTE...................................................................................................................................................................................64
REPERCUSSÕES NA SAÚDE DECORRENTES DE EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS ....................................................................................................64
A SAÚDE E AMBIENTE NOS PLANOS MUNICIPAIS DE SAÚDE .........................................................................................................................................65
SALUD AMBIENTAL COMO CONCEPTO TRANSVERSAL EN EDUCACIÓN SUPERIOR.........................................................................................................66
PROBLEMÁTICAS CONTEMPORÁNEAS DE SALUD Y AMBIENTE EN MEDELLÍN (COLOMBIA), CIUDAD MÁS INNOVADORA DEL MUNDO. 2008-2013 ....68
EXPLORACIÓN DEL RIESGO ASOCIADO A LA EXPOSICIÓN DE AGUA CONTAMINADA CON ARSÉNICO ............................................................................69
BUILDING HUMAN CAPACITY IN SUSTAINABLE DEVELOPMENT FOR GLOBAL HEALTH ..................................................................................................72
CREATING CHANGE - A GLOBAL MASTER’S IN HEALTH AND SUSTAINABLE DEVELOPMENT ..........................................................................................73
RELACIÓN “MEDIO AMBIENTE – SER HUMANO” EN LA PREVENCIÓN DEL DENGUE EN ROXANA DE GUÁPILES, LIMÓN ...............................................74
TRANSFORMATIVE LEARNING PEDAGOGY FOR GRADUATE EDUCATION IN GLOBAL HEALTH .......................................................................................77
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SAÚDE: CASO DA DISTRIBUIÇÃO DE INTERNACÕES POR TIPOS DE CÂNCER RELACIONADOS ÀS CIANOTOXINAS NO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ............................................................................................................................................................................................78
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MORTALIDADE POR CAUSAS RESPIRATÓRIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2003-2013, O CASO DA TEMPERATURA .....79
A RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE NA ESCOLA ..................................................................................................................................................................81
CONHECIMENTOS SOBRE FATORES DE RISCOS PARA INFARTO AGUDO DE MIOCÁRDIO NA POPULAÇÃO IDOSA DE FOZ DO IGUAÇU ..........................82
TRANSVERSALIDADE DO SETOR SAÚDE NA POLÍTICA DE MUDANÇA DO CLIMA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO...........................................................83
ESTUDIO EXPLORATORIO SOBRE LA EXPOSICIÓN A MERCURIO EN LA MINERÍA ARTESANAL DE ORO ...........................................................................84
EJE TEMÁTICO: INNOVACIÓN Y TECNOLOGÍAS EN SALUD .................................................................................................................................................85
HERRAMIENTAS DIGITALES PARA COLECCIÓN Y ANÁLISIS DE LOS DATOS DE SALUD PÚBLICA: ESTUDIO DE CASO Y VISIONES .....................................85
EJE TEMÁTICO: SEGURIDAD ALIMENTARIA Y NUTRICIONAL .............................................................................................................................................87
PRÁTICAS EDUCATIVAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO PARA IDOSOS DE UMA UATI .................................................................................................87
TÉCNICAS SUSTENTÁVEIS NA REDUÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR .................................................................................88
LA VEGA CENTRAL DE SANTIAGO DE CHILE: VISIÓN DE LOS TRABAJADORES .................................................................................................................89
VIDEO NATALINIJIBO ......................................................................................................................................................................................................90
EJE TEMÁTICO: INTERCULTURALIDAD EN SERVICIOS DE SALUD........................................................................................................................................91
TRAYECTORIA DE JOVENES PEHUENCHES FORMADOS COMO AUXILIARES PARAMEDICOS: LA EXPERIENCIA DEL SERVICIO DE SALUD BIO BIO, VIII
REGION CHILE ................................................................................................................................................................................................................91
LA DISCAPACIDAD EN CAQUETA, COLOMBIA .................................................................................................................................................................93
EXPERIENCIAS DE GESTIÓN DE FLUJOS MIGRATORIOS DE RHS DE BENEFICIO MUTUO: ESTADO DEL CONOCIMIENTO .................................................94
INDICADORES DE INEQUIDAD: DESAFÍOS EN LA PRESTACIÓN DE SERVICIOS PARA EVITAR LA MUERTE MATERNA CABÉCAR .......................................96
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EJE TEMÁTICO: EQUIDAD Y JUSTICIA SOCIAL
POLÍTICAS PÚBLICAS EN ENFERMEDADES CARDIO-CEREBRO-VASCULARES MEDELLÍN-COLOMBIA 2000-2012
01-COL-08082014-PPEC-PO
AUTORES (AS)
María Victoria López López, María del Pilar Pastor Durango, Yesica Restrepo Torres
LUGAR DE TRABAJO
Facultad de Enfermería Universidad de Antioquia
INTRODUCCIÓN
En Medellín-Colombia, las enfermedades cardio-cerebro-vasculares constituyen las primeras causas de morbilidad y mortalidad. Se
desconoce si el análisis de su comportamiento y la participación de distintos actores han sido referentes para la formulación de políticas
públicas y su concreción en programas y proyectos de intervención. El concepto de políticas públicas no es una determinación aislada,
involucra una o varias instituciones estatales y actores sociales; son decisiones expresadas en acciones sobre una situación socialmente
problemática (Vargas, 1999). La salud se entiende como un derecho orientado a garantizar a los ciudadanos el acceso y calidad de los
servicios y su reconocimiento como actores sociales, sin discriminación. Su finalidad es la resolución de las inequidades y el
mejoramiento de las condiciones de vida (Moreno, 2000).
Objetivo: Describir las lógicas y la articulación entre los distintos actores, que subyacen en la formulación de las políticas públicas
orientadas a la prevención y atención de las enfermedades cardio-cerebro-vasculares en la población de Medellín-Colombia, 2000-2012.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Método enfoque cualitativo abierto, flexible, emergente y multicíclico (Galeano,2004), basado en revisión documental. Utiliza técnicas
de análisis de contenido y análisis del discurso. Las fuentes de indagación fueron los Acuerdos Municipales relacionados con el objeto de
estudio, cuyos contenidos se analizaron en un proceso continuo de manera que las categorías emergentes orientarán la búsqueda de
información complementaria.
RESULTADOS
Las políticas públicas locales existentes sobre enfermedades cardio-cerebro-vasculares están centradas en la promoción, la modificación
de estilos de vida, la atención y facilidad en el acceso a los servicios y la rehabilitación. Los principales responsables de la formulación e
implementación de estas políticas son la Administración Municipal y el Concejo, no encontramos registro de propuestas generadas por
la población y sus organizaciones. Es limitada la inclusión del componente de seguimiento y evaluación de las políticas; asimismo, se
trata de propuestas para cumplir con los planes de desarrollo del gobierno de turno y no para la transformación de la realidad en el
largo plazo.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A pesar de la importancia de las enfermedades cardio-cerebro-vasculares en el perfil epidemiológico de la ciudad, son pocos los
Acuerdos aprobados durante el periodo de estudio, relacionados implícita o explícitamente con estas enfermedades, su articulación es
difusa, sus objetos son problemáticas generales. Subyacen lógicas relacionadas con la concepción de la salud como un servicio a cargo
del Estado más que como un derecho ciudadano, lo que limita la participación social. Los resultados de este estudio aportan elementos
tanto para el control político que ejerce el Concejo Municipal como para la evaluación de la implementación de las políticas por la
administración municipal pero más que ello, puede ser insumo para la formulación de políticas coherentes con la problemática
identificada y para la veeduría ciudadana.
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SISTEMA PDC: USO RACIONAL DE RECURSOS PÚBLICOS
01-BRA-25092014-SPDC-PO
AUTORES (AS)
Anésio Corat Junior, Ramon Luciano da Silva
LUGAR DE TRABAJO
Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria de Saúde, São Paulo Brasil
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INTRODUCCIÓN
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é o sistema de saúde pública cuja a opção Constitucional foi pela universalidade e a
gratuidade das ações em saúde. Na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, devido a Lei Municipal é de 17% (mínimo15%).
Atualmente são aplicados na saúde cerca de 27% do orçamento municipal.
Em Campinas, assim como na maioria das cidades brasileiras, os equipamentos públicos de Saúde não são suficientes para atender a
população. Assim, está previsto na Legislação Federal que o município pode firmar convênios com Entidades Privadas sem fins
lucrativos e ONG – Organizações Não Governamentais, para complementar as ações de saúde para assistência à população.
Convênios são parcerias que o Sistema Público de Saúde firma com as Entidades acima citadas com a finalidade de atender a população
numa faixa de procedimentos, especialidades, que o poder público por si só não tem estrutura para fazê-lo, como já mencionado. A
cidade de Campinas destina cerca de 32% do orçamento da Secretária Municipal de Saúde, aproximadamente, R$ 288.000.000,00
(duzentos e oitenta e oito milhões de reais), para os parceiros = Entidades Conveniadas para prestar assistência à população local de
cerca de 1.05 milhões de habitantes).
A cidade de Campinas tem gestão plena para utilização dos recursos da saúde através do Fundo Municipal de Saúde. É Polo regional e
referência para cerca de 3,0 milhões de habitantes e dezenas de municípios.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
A verba repassada pelo Governo Federal, Governo Estadual e Governo Municipal é dirigida à Secretaria Municipal de Saúde através de
repasses para a conta do Fundo Municipal de Saúde.
Um convênio pode receber mais de um tipo de natureza de verba, por exemplo, recebe verba federal e municipal. A legislação prevê
que a Entidade conveniada abra uma conta para cada natureza de verba repassada- contas satélites. O objetivo é que sejam mantidas a
transparência e a rastreabilidade da verba repassada até seu destino final = atendimento à população através de: consultas, exames
laboratoriais, de imagens, procedimentos cirúrgicos, curativos de enfermagem, atendimento em Pronto Atendimentos, hospitais.
O controle e a fiscalização correta e rápida dessa verba repassada à Entidade conveniada, irá garantir que o atendimento necessário à
população seja conferido com as informações da coordenadoria assistencial de regulação – CAC. Assim, os gestores da Secretaria
Municipal de Saúde podem replanejar eventuais necessidades não contempladas. Ou seja, um bom e eficaz controle financeiro das
verbas repassadas leva a um maior atendimento à população.
Em 2012 foi criado por nós o Departamento de Prestação de Contas da Secretaria Municipal de Saúde (DPC) juntamente com seu
sistema informatizado PDC – prestação de contas - plataforma web, com finalidade de fiscalizar, acompanhar, otimizar o uso dos
recursos públicos repassados para estas Entidades que denominamos “Terceiro Setor”.
Através dos 11 auditores do DPC todas as despesas apresentadas através de documentos contábeis e financeiros previstos na Legislação
são classificados de acordo com as Normas que regem este assunto.
Este sistema é alimentado pelas Entidades com cada valor gasto para manter o atendimento à população, quer seja através de custos
unitários de procedimentos, quer seja de manutenção da infraestrutura necessária para desenvolver as ações previstas no Plano de
Trabalho feito por ocasião da assinatura do Termo de Convênio.
Antes de 2012 o controle do uso desses recursos públicos repassados era falho.
As Entidades que recebem os recursos públicos devem utilizá-los de acordo com a regras do setor público.
RESULTADOS
Os resultados se baseiam em dados fornecidos de gastos que não se enquadram no Plano de Trabalho dessas Entidades, ou seja, são
recursos que não estão sendo revertidos corretamente para o atendimento da população. Exemplo: compra de veículos quando a
Entidade ou o Poder Público podem fornecer outro tipo de transporte, sem precisar gastar esse recurso em veículos (carros).
O resultado é que saímos de um descontrole, de como era utilizada a verba pública repassada para Entidade, a um controle total com
aumento de qualidade dos gastos e consequentemente maior atendimento à população. Eventuais desvios de verba pública para outras
finalidades foram evitados.
Com recursos financeiros fiscalizados sabemos como e onde gastamos para manter e melhorar a saúde pública na cidade de Campinas.
Também foi com a criação do DPC e do sistema PDC que se deu plena transparência ao uso dos recursos para toda população através
do site oficial da Prefeitura Municipal de Campinas.https://www.campinas.sp.gov.br
O DPC também tem a função de auxiliar a Secretaria Municipal de Saúde –SMS- através do fornecimento de dados aos órgãos de
controles externos: Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), Tribunal de Contas da União (TCU), Poder Judiciário e aos
órgãos de controle internos: Secretaria Municipal de Gestão e Controle e Secretaria Municipal de Assuntos Juridicos
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Com o sistema PDC as despesas são classificadas de acordo com as Leis que regulamentam o repasse de verbas públicas para às
Entidades Conveniadas, assim:
1)
As Entidades criaram ou profissionalizaram seus setores contábeis para prestar contas das verbas públicas recebidas.
2)
Várias Entidades estão devolvendo aos cofres públicos valores em dinheiro que serão utilizados para ampliar a oferta de
serviços para população. Outra opção é, ao invés de devolver em dinheiro, aumentar o número de procedimentos pactuados
por ocasião da assinatura do Convênio, sem aumento de custo.
3)
Readequação de quanto se repassa mensalmente para cada Entidade Conveniada (prestador/parceria).
4)
Implantar uma cultura tanto internamente = na Secretaria Municipal de Saúde, quanto com relação às Entidades recebedoras
de verbas públicas, de um maior cuidado no planejamento, transparência e uso de recursos públicos destinados à saúde, a fim
de melhorar a Saúde Pública na cidade de Campinas.
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CASO DE ESTUDIO: DESIGUALDADES DE SALUD EN COSTA RICA (1999-2008)
01-CRC-30082014-CEDS-PO
AUTORES (AS)
Silvia Molina Alvarez, Etoile Pinder, James Cercone
LUGAR DE TRABAJO
Sanigest Internacional
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INTRODUCCIÓN
Varios países de la región han adoptado la noción de la salud como un derecho humano y han reformado sus constituciones para incluir
cláusulas que garanticen el derecho a la salud para todos los ciudadanos. El aumento de los niveles generales de bienestar y la
reducción de las desigualdades en salud son objetivos clave de todos los sistemas de salud y por lo tanto son áreas de interés políticotrasnacional que requieren llevar a cabo evaluaciones oportunas.
Como tal, el Informe Mundial de la Salud 2010 sugiere que los avances hacia la cobertura universal de salud se pueden medir mediante
la evaluación del grado en que la población está protegida contra el riesgo financiero y acceso a servicios necesarios. Bajo la
coordinación y financiamiento del Banco Mundial, Sanigest Internacional realizó la medición de inequidad (caso de estudio) para Costa
Rica y Guatemala; el objetivo del proyecto pretende analizar la magnitud y evolución de las inequidades en los resultados de salud y
utilización así como el análisis de la protección financiera y gasto catastrófico, así como el impacto de las reformas de salud en las
últimas décadas con el fin de lograr la cobertura universal.
Los resultados han sido impresionantes en términos reducción de gasto catastrófico y de mejora de la cobertura y aumento de los
resultados de salud más importantes de Costa Rica en términos de mortalidad infantil y materna y la esperanza de vida y a niveles por
encima de muchos países de la OCDE.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El estudio utilizó encuestas nacionales demográficas y de salud del año 1999 hasta el 2008 en formato Stata, dichas bases de datos
fueron utilizados como “inputs” para el cálculo de los indicadores; todas las encuestas son representativas a nivel nacional y con su
particular metodología, justificación, muestra y diseño, elaboradas por las instituciones responsables. Posteriormente los indicadores
fueron migrados al software desarrollado por el Banco Mundial “Software Platform for Automated Economic Analysis” (ADePT, 2011).
Todos los cálculos y uso de módulo de salud se realizaron bajo supervisión y coordinación del Banco Mundial y con ayuda del Manual
“Health Equity and Financial Protection Streamlined Analysis with ADePT Software from Wagstaff et al. (2011) así como la guía técnica
del autor O´Donnell et al. (2008) “Analyzing Health Equity Using Household Survey Data: A Guide to Techniques and Their
Implementation”. Los resultados se presentan en formato Excel.
RESULTADOS
En el análisis de los indicadores de salud infantil, basado en quintil y si el hogar tiene cobertura de seguro, retraso en el crecimiento del
rendimiento de las conclusiones más significativas. El análisis global de los resultados de salud del niño y la ingesta de la medicina indica
que, con pocas excepciones, el índice de concentración (IC) no es significativa en la mayoría de los resultados lo que hace difícil de
interpretar y extraer conclusiones.
Cuando se trata de la salud de los adultos en Costa Rica, la mala salud auto percibida es peor entre los hogares de bajos ingresos, así
como la obesidad, la depresión y el asma. Tuberculosis y dificultad con el trabajo no son significativas, basado en los datos analizados, el
tabaquismo entre las mujeres de 15-49 años ha disminuido en todos los quintiles, atención especializada, tanto en el parto y durante el
embarazo es de casi el 100% en todos los quintiles. Sin embargo, los indicadores, como el tabaquismo (población total y las mujeres) y
el consumo excesivo de alcohol son más problemáticos para los hogares más ricos de Costa Rica. En términos generales, los indicadores
que se evaluaron no sugieren que el ingreso tiene un impacto en los comportamientos de salud y sólo hay diferencias limitadas en la
utilización de la salud y el estado de salud entre los diferentes grupos socioeconómicos
Resultados de financiación de la salud indican que el gasto público en salud en Costa Rica beneficia de forma desproporcionada a los
más ricos, no a los pobres y que el porcentaje de familias que experimentan los pagos catastróficos en salud de consumo total tiene
valores cercanos a cero. Todas las fuentes de financiación parecen ser sufragados en su mayoría por los más ricos.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
En Costa Rica existe una necesidad primordial por mejorar y mantener una recolección permanente de datos en salud y su relación con
datos socioeconómicos.
En términos generales los indicadores de salud para la población infantil (menor a 5 años) ha presentado mejoras significativas con el
tiempo; por ejemplo, las tasas de mortalidad infantil y neonatal son de las más bajas en América Latina, sin embargo aún se deben
solucionar problemas de nutrición, retrasos en el crecimiento y provisión de medicamentos.
En el caso de los resultados sobre utilización de servicios ginecológicos, control prenatal y parto presentan coberturas elevadas en todos
los quintiles, un porcentaje de la población costarricense en condición de asegurados por supera el 90 por ciento en los últimos años y
el país cuenta con un gasto en salud significativo y financiado principalmente por la seguridad social, sin embargo, aún existen retos en
cuanto a la sostenibilidad financiera, cobertura de poblaciones vulnerables, mejora de resultados en relación a la obesidad, salud
mental, alcohol, uso de condón y otros comportamientos riesgosos principalmente en población de quintiles de ingreso bajo-medio.
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MUJERES CON VIH SIDA Y SU ADHERENCIA: ANÁLISIS DE POLÍTICA PÚBLICA DESDE LOS DETERMINANTES SOCIALES DE LA SALUD
01-CRC-30082014-MVIH-PO
AUTORES (AS)
Karina Warner Cordero, Catalina Méndez Ávila
LUGAR DE TRABAJO
Hospital San Juan de Dios, Servicio de Rayos X
Universidad de Costa Rica, Escuela de Tecnologías de la Salud
INTRODUCCIÓN
El documento presente es el resumen del resultado del proceso de investigación realizado para optar por el posgrado en Salud Pública
con énfasis en Gerencia de la Salud de la Universidad de Costa Rica. La investigación consistió en un análisis de política pública sobre la
atención de los determinantes sociales de la salud que inciden en la adherencia al tratamiento antirretroviral de las mujeres con VIH
SIDA. Lo anterior debido a la importancia para la salud pública de considerar a las políticas y los sistemas de salud (y dentro de ellos los
actores sociales y sus responsabilidades) como determinantes en las condiciones de vida de las personas; en este caso, las mujeres con
VIH. La investigación se justificó por los siguientes elementos:

El tema del VIH SIDA es de importancia mundial y nacional, por su carácter de pandemia, y su particularidad social, en donde
los determinantes sociales de la salud juegan un papel definitorio en la calidad de vida de estas personas.

El VIH SIDA es una enfermedad crónica, y la persona puede gozar de una buena calidad de vida, siempre y cuando tenga
acceso a los medicamentos, pero sobre todo con una buena adherencia al tratamiento.

Esta adherencia depende mayoritariamente de factores externos a la persona, es decir los determinantes sociales de la salud,
los cuales requieren ser abordados por los actores sociales que se involucran en la atención de esta población.

La importancia del fortalecimiento de la adherencia terapéutica se considera la mejor inversión para abordar las
enfermedades crónicas, por lo que la eliminación de las barreras a la adherencia terapéutica debe convertirse en un
componente central para mejorar la salud de la población en general.

En las mujeres, la vulnerabilidad social es mayor, y la adherencia se ve amenazada por estas condiciones sociales; por lo que
es fundamental para la protección de sus derechos, el determinar de qué manera se considera en la política las
especificidades en su atención, así como analizar las acciones (y omisiones) por parte de los actores sociales responsables,
esto a través del análisis de la política pública.

No se conoce actualmente estudios que vinculen los determinantes sociales de la salud con la adherencia al tratamiento con
antirretrovirales en la población femenina, pues este tema ha sido históricamente abordado desde un modelo biomédico,
por lo tanto, esta investigación se constituirá un aporte significativo en las políticas públicas relacionadas con la salud de las
mujeres con VIH SIDA.

Para la gestión de la salud pública, la investigación permitirá contar con insumos para la definición de programas y proyectos
dirigidos a mejorar las condiciones sociales de las mujeres para poder gozar de una buena adherencia al tratamiento.

Esto es importante para el sistema de salud, debido a que el goce de la calidad de vida de su población no es solamente el
disfrute de su derecho, sino que contribuye a una modificación importante al evitar gastos en salud relativos debido a los
problemas que conlleva una mala adherencia al tratamiento, como nuevos contagios, infecciones asociadas al SIDA,
hospitalizaciones, compra de medicamentos, entre otros.

En términos de salud pública es fundamental la atención de la adherencia en mujeres con VIH pues ellas se convierten en un
grupo no solamente vulnerable ante el VIH, sino que también puede facilitar la propagación de la enfermedad.

Esta investigación contribuirá con elementos teóricos y recomendativos para que los tomadores de decisiones puedan
reflexionar y mejorarla gestión de la política pública para llevar a cabo acciones siempre tendientes a mejorar las condiciones
de vida de las personas con VIH y la adherencia en mujeres con este diagnóstico
Lo anterior generó como problema de investigación: ¿Cómo se gestiona la política pública dirigida a la atención de los determinantes
sociales de la salud, que inciden en la adherencia al tratamiento antirretroviral en mujeres con VIH-SIDA atendidas en el Hospital San
Juan de Dios?
9
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Las categorías teóricas investigadas que se derivaron del problema de investigación fueron:

Descripción de la política pública:

Salud y condiciones de vida:

Salud y género:

Servicios de salud:

Adherencia desde la construcción social de la salud:

Nudos en la gestión de la política pública:
La investigación fue de tipo cualitativo, de corte analítico Para analizar la gestión de la política que se relaciona con la atención de los
determinantes sociales de la salud que inciden en la adherencia al tratamiento en las mujeres portadoras de VIH, se consideraron las
cualidades, acciones y omisiones de los actores sociales que ejecutan la política, lo cual se logró a través de la metodología cualitativa
de la investigación, basándose en métodos de investigación que no pretende estimaciones numéricas, como lo es la observación y la
descripción. Como parte de la metodología cualitativa, se partió de la utilización de la Teoría Fundamentada, y por medio de sus
herramientas se trascendió la descripción de los hallazgos, para lograr la interpretación y análisis de la información llevando la
investigación a ser de corte analítico.Como técnicas de investigación se realizó:

Revisión documental (de todos aquellos elementos constitutivos de la política pública).

Entrevista no estructurada a expertos (as) y a mujeres con VIH SIDA.

Grupo focal: realizado con un grupo de mujeres usuarias de la Clínica de VIH del Hospital San Juan de Dios.
Para el análisis de la información se utilizó el método planteado por la Teoría Fundamentada, utilizando como instrumento de análisis el
software Atlas ti, con el cual se crearon unidades hermenéuticas para la organización de todos los documentos primarios y de esta
forma se logró codificar cada dato seleccionado arrastrando el código hacia el mismo y visualizando posteriormente un mapa
conceptual digital de los resultados e interpretaciones efectuadas. Al mismo tiempo permitió visualizar los datos entrecruzados,
ayudando de esta manera a una investigación más veloz y eficiente, permitiendo, codificar, colocar hipervínculos y memorandos.
RESULTADOS
La política pública en VIH contiene en los diferentes documentos que la integran, una serie de mandatos, normas y reglamentaciones
que se pretende sean ejecutadas por los diferentes actores sociales involucrados, tanto públicos como privados.
No obstante, como es común en los análisis de las políticas públicas, se encontraron múltiples brechas en su gestión, es decir,
discordancias entre lo descrito en la política y lo ejecutado por parte de los actores sociales.
Se encontraron brechas en lo relacionado con el diseño de la política pública y los actores sociales involucrados, nudos que se asocian
con la atención de las condiciones de vida de las mujeres con VIH y finalmente aquellos elementos que constituyen trabas en la
atención de la adherencia de esta población.
Los principales hallazgos se sintetizan de la siguiente manera
1.
Nudos del diseño y gestión de la política pública y actores sociales:
a.
Elementos constitutivos de la política están desfasados.
b.
Hubo problemas desde el diseño de la política al excluir actores sociales en su proceso.
c.
Predominancia del modelo de formación de política top down tradicional.
d.
Existen omisiones en los actores como desconocimiento de elementos de la política
e.
Existencia de un modelo donde los actores no se encuentran organizados ni articulados
f.
No se están desarrollando programas y proyectos que según la política pública deberían implementarse
g.
Poco acceso de la población con VIH a programas que indica la política deben existir posible falta de voluntad
política de los actores en un nivel alto en relación al tema de VIH.
h.
Existencia del juego de poder que se tejen dentro de las instituciones, que se conforman el marco institucional en
donde se mueven los actores sociales. (autonomía relativa).
i.
Poca prioridad que representa el VIH en Costa Rica.
j.
Aprehensión de la salud desde un enfoque médico integral aún predominante.
10
2.
3.
4.
Nudos relacionados con la atención de las condiciones de vida de las mujeres
a.
La atención de las condiciones de vida de las mujeres se traduce en acciones como la conformación de equipo
multidisciplinarios.
b.
Las se ven limitadas por diversos factores, como las condiciones administrativas y políticas.
c.
Existe una brecha existente entre el derecho a la salud que deben ofrecer los servicios de la CCSS y las condiciones
que limitan dicho acceso, negando la presencia de los determinantes sociales de la salud.
d.
El enfoque de género como un pilar de la política se queda en un plano nominal.
e.
Las acciones a desarrollar para atender los DSS no se acompañan de acciones correspondientes.
Nudos relacionados con la prestación de servicios en salud:
a.
tipo y calidad de los servicios prestados por la CCSS no son iguales para todas las Clínicas de VIH de la institución,
creando disparidad.
b.
La gestión de la Clínica de VIH del Hospital San Juan de Dios, se encontraron limitaciones que constituyen nudos
significativos en la gestión de la política pública: excesiva demanda versus recursos limitados, inadecuada
infraestructura, poca articulación con actores sociales, entre otros.
c.
En con las organizaciones no gubernamentales, se concluyó la existencia de limitaciones para su accionar,
especialmente el no contar con recursos económicos.
Nudos vinculados con la atención de la adherencia en mujeres con VIH
a.
Existen limitaciones que se asocian directamente con la provisión del tratamiento antirretroviral, y el abordaje y
seguimiento que se realiza para fortalecer la adherencia en las personas con VIH; como por ejemplo, los periodos en
que se ha dado un desabastecimiento del medicamento antirretroviral, o el no aseguramiento que impide el acceso
al tratamiento.
b.
En el caso particular de las condiciones que inciden en la adherencia de las mujeres con VIH se encontraron aquellas
que se relacionan con sus condiciones de vida (pobreza, desempleo, baja escolaridad, dependencia económica de
sus parejas, los roles tradicionales que obstaculizan el autocuidado de su salud) y la ausencia de compromisos,
acciones y responsabilidades por parte de todos los actores sociales para su atención, distanciándose nuevamente
del enfoque de la producción social de la salud.
En síntesis, después de este análisis, se encuentra que los diferentes actores sociales se distancian de sus mandatos y responsabilidades
generando nudos en gestión de la política pública.
Estos nudos en la gestión se pueden asociar con varias razones. Inicialmente se considera como hallazgo de esta investigación, que en
Costa Rica no se ha logrado comprender el tema de VIH como un problema de salud pública, esto porque en sus más de 30 años de
existencia no se han logrado planes y proyectos que permitan su control; y por el contrario la incidencia en VIH en el país continúa en
aumento (contrario al perfil epidemiológico a nivel mundial). Esto demuestra que las acciones han sido insuficientes, probablemente
por una política pública que ha sido fragmentada y focalizada, y en donde los actores sociales no han cumplido con sus mandatos a
cabalidad.
Otro elemento que limita la gestión de la política pública es que gracias al acceso y eficacia de los tratamientos antirretrovirales, exista a
nivel general una falsa percepción que la epidemia está controlada, lo que implica que el tema no sea visto como una prioridad en salud
pública.
Así mismo el imaginario social distorsionado que acompañó la génesis de la enfermedad, permanece aún en las diferentes esferas
sociales (incluso en aquellas en donde se toman decisiones); pues se reproducen conductas estigmatizantes y segregadoras sobre la
población con VIH, que repercute en la desprotección de sus derechos.
Finalmente, y no por ello menos importante, desde un análisis desde el neoinstitucionalismo, se concluye que los nudos relacionados
con la atención de la adherencia de las mujeres se asocia no solo a la omisión encontrada en la política pública en relación al tema, sino
también al marco institucional donde se desarrollan los actores sociales, que limitan su autonomía en las acciones que pudieran
ejecutar para fortalecer la adherencia de las mujeres con VIH.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
En relación con la descripción de la política pública vinculada a la atención de los determinantes sociales de la salud que inciden en la
adherencia de la población con VIH en Costa Rica, se encontró que la misma está constituida por diversos documentos (leyes,
reglamentos, normas, planes estratégicos, protocolos), que pretenden orientar las acciones de los actores públicos y privados en la
atención del VIH en Costa Rica.
11
Se determinó que el diseño de esta política ha sido desarrollada no como un producto, sino como un proceso, que ha respondido a las
demandas de la población, del contexto y de los momentos históricos, así como la voluntad y capacidades de las instituciones públicas y
los actores de la sociedad civil para atender las necesidades de atención del VIH SIDA. Esta característica de proceso permite una
flexibilidad en su diseño, revisión y reelaboración constante (la cual aún permanece mediante los proceso de evaluación y rediseño de
los planes y protocolos de los diferentes actores sociales y de la propia política pública), lo cual facilita la incorporación de cambios para
mejorar la gestión de los actores sociales.
Como fortaleza de la política se encontró el marco institucional en que se diseña y gestan las acciones, pues Costa Rica cuenta con un
sistema nacional de salud que provee las condiciones necesarias para que los actores sociales realicen sus aportes de acuerdo con sus
mandatos y capacidades.
Se concluyó que la política pública en materia de VIH para Costa Rica intenta trascender la visión biologista de la salud, y procura guiar
acciones orientadas hacia su abordaje entendiéndola como el resultado de la interacción de elementos sociales, económicos, políticos y
culturales que inciden la vida de las personas.
Cada uno de los actores comparte responsabilidades en el abordaje del VIH y sus manifestaciones, así como de aquellos determinantes
sociales que inciden en la salud de la población. Este enfoque de intersectorialidad es un elemento clave en la comprensión y atención
de la salud desde la perspectiva integral, pues solo articulando esfuerzos de los diferentes actores sociales se logra este cometido. Es en
esta complejidad que se tejen las relaciones, interacciones, decisiones, mandatos y responsabilidades de los actores sociales que se
pretenden de acuerdo a sus capacidades en recursos materiales y humanos, para generar una respuesta ante el VIH SIDA.
En un plano más específico, en el análisis para determinar cómo desde el diseño de la política pública se establecen mandatos y
responsabilidades orientados a la atención de aquellos determinantes sociales de la salud que inciden en la adherencia de las personas
con VIH, se concluye que aunque existen acciones que inciden indirectamente en ellos, no es un elemento explícitamente enunciado en
la política, y por lo tanto, genera una omisión fundamental en la atención integral de la salud de las personas con VIH.
No obstante, un análisis desde la salud pública se reconoce que aunque dicha política facilita el marco desde donde los actores sociales
deben realizar sus acciones, su sola existencia no es garante de la protección de los derechos de la población (en especial en el tema de
adherencia), pues se requiere la integración y puesta en práctica que depende de otros condicionantes más que la existencia de la
política, siendo el marco institucional (como un conjunto de normas y reglas que definen su accionar) la más significativa, pues
constituye las condiciones en las que se ejercen los roles de los actores sociales. En relación a esto, se deduce que los actores no se
encuentran desarrollando a cabalidad las acciones pactadas en la política pública, principalmente en temas como la mitigación del
impacto del VIH, la prevención de la enfermedad, procesos de capacitación y educación en el tema, entre otros, generando una clara
brecha entre lo descrito y lo implementado. Así mismo, presentan una debilidad en cuanto a su articulación, pues realizan sus acciones
de manera descoordinada, limitando el impacto que se espera de sus acciones en beneficio de la población con VIH.
Lo anterior se asocia con carencia o limitados recursos económicos y materiales para este fin, que a su vez tiene como causa el marco
institucional donde se desarrollan las acciones de este actor social, agravado por la poca priorización del tema de VIH y la resistencia
histórica hacia el tema.
Esto evidencia que las principales causas de las brechas en la gestión de la política pública se asocian con la falta de visión del VIH SIDA
como un problema de salud pública, el cual además históricamente ha sido abordado desde una perspectiva biologista de la salud,
minimizando su carácter social. Esto se relaciona con otra brecha determinada que refiere a la aprehensión de la salud por parte de los
actores y su manera de abordarla, pues los propios actores no se visualizan como parte de los DSS que inciden en la adherencia.
En relación con las condiciones de vida que enfrentan las mujeres, se encontró como resultado de esta investigación que las mujeres
con VIH presentan condiciones de vida que las vulneran (como la violencia, la pobreza, la baja escolaridad, los roles que asumen, entre
otras) que no son atendidos por los actores, o cuyas acciones son tan focalizadas que no logran tener un impacto real en su vida y en su
salud. Al respecto, se halló como vacío fundamental la omisión de la integración del componente de género en las acciones de los
actores sociales dirigidas a la atención de las mujeres con VIH, generando una brecha relacionada con el diseño y la gestión de la política
pública, pues a pesar de la mención del enfoque de género en el Plan Estratégico, no se reconocen ni se legitiman las condiciones que
vulnera la salud de las mujeres, y por ende, tampoco se generan aquellas medidas que permitan su atención. Lo anterior se relaciona
con la poca importancia que se le ha dado al fenómeno de la feminización del VIH.
Esto a su vez encuentra sus causas estructurales en dos elementos: el predominio del enfoque biologista para atender la salud, negando
la influencia de los determinantes sociales de la salud; y por otro lado la presencia del patriarcado como sistema cultural dominante, en
donde se niegan las necesidades de salud de las mujeres, lo cual está tan naturalizado que se cuestiona muy poco por parte de los
actores sociales, y por lo tanto no logra proponer ni realizar acciones para la disminución de la brecha de la salud en relación con el
género.
Desde un análisis más crítico se concluyó que la existencia de estas brechas son resultado de la manera en que se diseñó y gestiona la
política pública, la cual responde a intereses políticos y económicos no promueve la atención de la salud desde los determinantes
sociales (en particular aquellos de orden estructural), sino que perpetúan la atención de la enfermedad desde un modelo reducido que
impide una transformación real.
12
SAÚDE PRISIONAL: HIPERTENSÃO, DIABETES E TUBERCULOSE
01-BRA-08092014-SPHD-PS
AUTORES (AS)
Cristiane Paulin Simon, Jean Ezequiel Limongi, Edna Maria Alves Valim
LUGAR DE TRABAJO
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - ICS
13
INTRODUCCIÓN
A saúde prisional no Brasil tem sido enfatizada como política governamental para que o direito à saúde seja efetivado nas instituições
penitenciárias. Para tanto, faz-se necessário conhecer as condições de saúde desta população para viabilizar o planejamento adequado
das ações de saúde. Tivemos como objetivos analisar o perfil sócio demográfico e descrever as condições de saúde autorreferidas em
relação a hipertensão, diabetes e tuberculose de homens privados de liberdade.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Trata-se de estudo transversal descritivo com homens da penitenciária de Uberaba, Minas Gerais, Brasil no período de junho a agosto
de 2014 que aceitara participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento continha
questões sobre: dados sócio demográficos, tempo de reclusão, condições autorreferidas e conhecimentos sobre doenças infectocontagiosas, crônicas não-transmissíveis, comportamento sexual, tabagismo e drogas. Também foi aplicada a escala HAD (ansiedade e
depressão). Para este estudo, analisaremos os dados referentes a hipertensão, diabetes e tuberculose. Para criação do banco de dados
e análise utilizamos o programa EpiInfo versão 3.5.4. com estatística descritiva
RESULTADOS
Foram entrevistados 451 homens privados de liberdade entre 18 e 69 anos de idade, 83,1% sentenciados, 57,3% presos até dois anos.
Em relação aos anos de estudo, 56,5% tinham de 4 a 8 anos, 32,6%, de 9 a 12 anos, 7,8% de 1 a 3 anos, 2,2% com mais de 12 anos de
estudo e 0,9% não estudaram. Em relação a cor da pele, 37,3% autodenominaram pardo, 26,8% branco, 17,7% negro, 17,8% outras
cores e 0,4% não responderam. 44,8% eram casados ou viviam com companheira seguido por 33,4% solteiros, 42,4% católicos, 19,6%
evangélicos, 7,8% outras religiões e 15% responderam não ter religião. Dos que responderam ter religião, 65% eram praticantes. Sobre
as condições de saúde autorreferidas, 7,5% referiram ter pressão alta sendo que 81,1% já aferiram a pressão. Apenas 1,1% referiram
apresentar diabetes e 44,5% já foram submetidos a dosagem de glicose. 1,3% relataram ter sido diagnosticado com tuberculose.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A população investigada é constituída em sua maioria por jovens, com poucos anos de estudo, parda e que está detida há dois anos. Tal
condição no Brasil caracteriza um grupo com maior vulnerabilidade social devido a posição que ocupa na sociedade com acesso restrito
a bens e serviços e poucas oportunidades educacionais. A predominância de poucos anos de reclusão sugere que esta população tenha
se envolvido com crimes menos graves como furtos e tráfico de drogas a semelhança de outras regiões do país. As condições de saúde
relacionadas a hipertensão, diabetes e tuberculose não retratam a realidade da população geral brasileira mesmo que em relação a
hipertensão, a grande maioria tenha informado já ter aferido a pressão.
POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE: CONHECIMENTO SOBRE AIDS
01-BRA-29082014-AIDS-PS
AUTORES (AS)
Edna Maria Alves Valim, Jean Ezequiel Limongi, Cristiane Paulin Simon
LUGAR DE TRABAJO
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - ICS
14
INTRODUCCIÓN
Os direitos sociais previstos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 não foram implantados de forma simultânea para
toda a população brasileira. Somente nos últimos anos ocorreram ações governamentais significativas com vistas à reintegração social
da população privada de liberdade através da educação, do trabalho e da saúde conforme disposto na Lei de Execução Penal (1984). A
implantação das equipes de saúde no sistema penitenciário brasileiro não foi acompanhada de levantamento das demandas da
população carcerária, portanto, é importante estudar as condições de saúde desta população para planejamento das ações de saúde.
Desta forma, objetivou-se analisar o perfil sócio demográfico de homens privados de liberdade e descrever o conhecimento e o
comportamento sexual frente a transmissão de Aids.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Trata-se de estudo transversal descritivo com homens da penitenciária de Uberaba, Minas Gerais, Brasil no período de junho a agosto
de 2014 que aceitara participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento continha
questões sobre: dados sócio-demográficos, tempo de reclusão, condições autorreferidas e conhecimentos sobre doenças infectocontagiosas, crônicas não-transmissíveis, comportamento sexual, tabagismo e drogas. Foi aplicada a escala HAD (ansiedade e
depressão). Neste estudo serão analisados os dados referentes ao comportamento sexual e o conhecimento sobre formas de
transmissão de Aids. Para criação do banco de dados e análise utilizamos o programa EpiInfo versão 3.5.4 com estatística descritiva.
RESULTADOS
Foram entrevistados 451 homens privados de liberdade entre 18 e 69 anos de idade, 83,1% sentenciados, 57,3% presos até dois anos.
Referente aos anos de estudo, 56,5% tinham de 4 a 8 anos, 32,6%, de 9 a 12 anos, 7,8% de 1 a 3 anos, 2,2% com mais de 12 anos de
estudo e 0,9% não estudaram. Em relação à cor da pele, 37,3% autodenominaram pardo, 26,8% branco, 17,7% negro, 17,8% outras
cores e 0,4% não responderam. 44,8% eram casados ou viviam com companheira seguido por 33,4% solteiros, 42,4% católicos, 19,6%
evangélicos, 7,8% outras religiões e 15% responderam não ter religião. Dos que responderam ter religião, 65% eram praticantes.
Sobre o conhecimento de transmissão de Aids, 84,7% concordaram com a afirmativa de que as relações sexuais com parceiro fiel e não
infectado diminuem o risco para infecção pelo HIV, 98,2% concordaram que pessoas com aparência saudável podem apresentar Aids,
98,2% concordaram que o preservativo é a melhor forma de prevenção. Apenas 9,8% referiram a possibilidade de infecção pelo vírus da
Aids através do compartilhamento de talheres e copos e 91,1% concordaram que o tratamento específico diminui o risco de
transmissão vertical. Todos os entrevistados referiram já ter tido relação sexual, 64,1% tiveram relação sexual nos últimos doze meses e
destes somente 20,6% referiram usar preservativo na última relação sexual.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A população investigada, em sua maioria, é jovem, cor parda, reclusa há dois anos e com poucos anos de estudo, características que
configuram vulnerabilidade social. Apesar da maioria dos entrevistados referirem conhecimentos sobre formas de contágio do HIV, a
maior parte não relatou adotar práticas sexuais seguras para prevenção de Aids.
A REDE DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS
01-BRA-30082014-RACC-PS
AUTORES (AS)
Elaine Amaral de Paula, Fernando Antonio Basile Colugnati, Marcus Gomes Bastos,
Mônica Barros Costa, Rogério Baumgratz de Paula
LUGAR DE TRABAJO
Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia – Minas Gerais, Brasil
INTRODUCCIÓN
À semelhança do que ocorre em outros países da América Latina, o Brasil apresenta elevada prevalência de morbimortalidade por
condições crônicas, entre as quais, destacam-se o diabetes mellitus (DM) tipo 2 e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Em resposta a
esse desafio, no Estado de Minas Gerais, criou-se a Rede HIPERDIA Minas. Esta rede consiste na atenção compartilhada entre as
unidades de atenção primária a saúde (UAPS) e o Centro de Atenção Secundária a Hipertensos, Diabéticos e Renais Crônicos de Juiz de
Fora (CHDM/JF). Os princípios norteadores desta rede de atenção foram baseados no Modelo de Cuidado Crônicos (MCC). Assim, as
UAPS devem assumir o papel de centro coordenador do cuidado, direcionando os fluxos de usuários e serviços na rede.
Compreendendo a complexidade do cuidado em rede aos usuários com condições crônicas de saúde, este estudo teve como objetivo
avaliar a qualidade da atenção prestada aos usuários com HAS e DM na Rede Hiperdia Minas de Juiz de Fora - Minas Gerais, Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Trata-se de um estudo transversal, descritivo de abordagem quanti-qualitativa. Para avaliar o grau de implantação do MCC, utilizou-se
os instrumentos: Assessment of Chronic Illness Care (ACIC), Patient Assessment Chronic Illness Care (PACIC) e um questionário de
avaliação da estrutura para os cuidados crônicos (AECC). Do mesmo modo, para avaliar a qualidade da atenção clínica utilizou-se as
duas últimas medidas da pressão arterial, glicemia de jejum, hemoglobina glicada e creatinina sérica.
Foram selecionadas 14 UAPS as quais correspondem a 22,58% do total das UAPS do município e o CHDM/JF que possui abrangência
regional, cobrindo 37 (4,3%) dos 853 municípios do Estado de Minas Gerais. A seleção das UAPS seguiu critérios de abrangência regional
de frequência de encaminhamento para atenção secundária. Os instrumentos de pesquisa foram preenchidos pela equipe de saúde. A
avaliação dos indicadores clínicos foi feita por meio de análise de prontuários. O estudo foi aprovado pelo ao Comitê de Ética em
Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora sob parecer nº 638.335.
RESULTADOS
À aplicação do AEEC e ACIC, observou-se implantação parcial do MCC nas seguintes dimensões: avaliação de desempenho dos
profissionais, suporte à decisão e sistema de informação clínica. Por outro lado, o PACIC revelou que o apoio à decisão foi a dimensão
com média mais elevada. Apresentaram-se como potencialidades da rede a definição do sistema de prestação de serviço (AEEC),
articulação com a comunidade e o desempenho do sistema (ACIC). A busca de indicadores clínicos nos prontuários das UAPS confirmou
a deficiência do sistema de informação. Os dados encontrados revelam boas taxas de controle da pressão arterial, porém o controle da
diabetes não atinge as metas preconizadas pela OPAS.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O MCC tem sido utilizado de forma parcial na Rede Hiperdia. Assim, observaram-se melhores índices de desempenho do MCC no
CHDM/JF quando comparado às UAPS. Acredita-se que uma dificuldade para implantação plena do MCC nas UAPS, relaciona-se a baixa
cobertura de unidades com estratégia saúde da família no município.
15
EJE TAMÁTICO: PROTECCIÓN SOCIAL EN SALUD
INEQUIDADES GEOGRÁFICAS EN MORTALIDAD INFANTIL, COSTA RICA
02-CRC-14072014-IGMI-PO
AUTORES (AS)
Horacio Alejandro Chamizo Garcia, Ingrid Behm Ammazzini
LUGAR DE TRABAJO
Escuela de Tecnologías en Salud, Facultad de Medicina, Universidad de Costa Rica
INTRODUCCIÓN
Las condiciones del entorno donde se desarrollan los seres humanos generan circunstancias de vida que impone condiciones para las
personas en los diversos espacios de reproducción social, el comunal, laboral, transporte, recreacional. Así mismo, se convierte en un
conjunto de determinantes sociales de la salud que se manifiestan geográficamente a través de diferencias o variaciones en el
comportamiento de las enfermedades y en el perfil epidemiológico.
Las inequidades en la salud infantil y particularmente en mortalidad infantil ha sido analizada al interior de algunos países de América
Latina desde la perspectiva de los determinantes sociales de la salud, constatando importantes evidencias de las brechas que separan a
los niños según los recursos económicos de sus familiares y también según zonas geográficas donde habitanFuente especificada no
válida. Fuente especificada no válida.Fuente especificada no válida.Fuente especificada no válida.
El propósito del presente estudio es evidenciar las inequidades en la mortalidad infantil en Costa Rica a partir de factores
socioeconómicos a nivel geográfico, relacionados con el ingreso de recursos económicos y enfatizando en la calidad de la salud
ambiental en el ámbito comunal y familiar.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Se ha desarrollado un estudio epidemiológico tipo ecológico con fundamento espacial (cantones), utilizando información secundaria
disponible en diversos registros en línea. El alcance de este tipo de diseño es el de explorar las inequidades en salud relacionadas con la
mortalidad infantil y los determinantes sociales de la salud a nivel nacional.
Se construyó un indicador de riesgo relativo de morir que permite comparaciones espaciales entre territorios cantonales considerando
como valor de referencia la tasa promedio nacional para el período 2008 al 2012. La amplitud de este período tiene que ver con la
necesidad de ampliar el numerador para el cálculo de riesgo relativo en áreas pequeñas.
Se tomó información correspondiente a indicadores desarrollo a nivel cantonal a partir del Atlas de Desarrollo Humano Cantonal Fuente
especificada no válida. Así mismo, se capturó información sobre calidad ambiental del Censo de Población y Vivienda 2011, digitalizada
también por el Centro Centroamericano de Población Fuente especificada no válida. Otras variables de carácter socioeconómico
consideradas son el coeficiente de gini cantonal Fuente especificada no válida., la proporción de población extranjera y la proporción de
población rural, también a nivel cantonal Fuente especificada no válida.
El Índice de Calidad de la Salud Ambiental Cantonal (ICSAC) calculado, toma en cuenta las siguientes variables: proporción de viviendas
buen estado técnico, proporción de viviendas no hacinadas, proporción de viviendas propias, proporción de viviendas con servicio
sanitario conectado a alcantarilla, proporción de viviendas con adecuada disposición de residuos sólidos y la proporción de viviendas
con cobertura intradomiciliar de agua potable.
Se presentan mapas que evidencian inequidades en la mortalidad infantil así como el correspondiente al ICSAC. Se calculó el coeficiente
de correlación lineal de Pearson simple y múltiple con el propósito de explicar las variaciones espaciales de la mortalidad infantil.
También se analizó el comportamiento del IMIC según quintiles que agrupan los territorios cantonales según el coeficiente de gini, el
IDH y el ICSAC con el propósito de evidenciar tendencias espaciales y calcular las defunciones atribuibles de manera aproximada para
comprender las inequidades geográficas
RESULTADOS
La mortalidad infantil en Costa Rica ha descendido desde hace varias décadas. En el gráfico 1 se muestra la tendencia de la mortalidad
infantil entre los años 1930 y 2010, sin embargo se aprecian actualmente importantes variaciones espaciales. El mapa 1 representa
espacialmente un indicador sintético de mortalidad infantil a nivel cantonal, el Índice de Calidad de la Salud Ambiental Cantonal.
16
En el cartograma (mapa 1), los colores más oscuros se asignaron a los cantones con los valores más altos de mortalidad infantil, estos se
localizan dispersos hacia el interior del territorio o hacia el sector sur del área metropolitana, hacia el centro del país. Es evidente la
existencia de un patrón espacial concentrado en el riesgo de morir.
Se exploraron las correlaciones ecológicas entre la mortalidad infantil a nivel cantonal para el período 2008 al 2012 y algunos
indicadores de desarrollo socioeconómico y de salud ambiental, expresados también territorialmente, para los cantones del país. El
propósito es el de evidenciar las disparidades o desigualdades que constituyen inequidades geográficas.
No hay evidencia de correlación simple, los valores del coeficiente de correlación lineal simple son relativamente bajos y la proporción
de las variaciones territoriales de la mortalidad infantil que ha sido explicada por cada uno de estos indicadores no supera el 5 %. Así
mismo, los datos no son significativos estadísticamente. Sin embargo, la correlación lineal múltiple entre la mortalidad infantil y el ICSAC
muestra una asociación más fuerte que lo observado en el análisis simple. El papel del Indicador de Calidad de la Salud Ambiental
cantonal es más evidente cuando se controla por otros indicadores como la proporción de la población extranjera, la proporción de la
población rural y el coeficiente de gini. El valor de r=0,27 y la proporción de las variaciones territoriales de la mortalidad infantil
explicadas por el ICSAC (coeficiente de determinación) es el 7,3% con p=0,01, significativo estadísticamente.
Se exploraron las tendencias del IMIC según quintiles de algunos indicadores socioeconómicos y salud ambiental cantonales. En los
primeros quintiles se ubican los territorios con mejores condiciones socioeconómicas o ambientales, en tanto en los quintiles 4 y 5 se
concentran los cantones más desaventajados.
En el gráfico 2 se observa la tendencia al incremento según quintiles del coeficiente de gini. Los cantones ubicados en los quintiles 4 y 5
con los valores superiores del coeficiente de gini presentan valores del IMIC más altos, es decir, se observa una tendencia al incremento
del riesgo de morir por encima del promedio nacional según aumentan las diferencias de ingresos hacia el interior de los cantones, a
pesar de que los límites de confianza indican que esta tendencia no es significativa estadísticamente. Así mismo, los cantones agrupados
en los tres primeros quintiles, es decir, con una mejor distribución de la riqueza presentan riesgos de morir inferiores al promedio
nacional.
El gráfico 3 evidencia una tendencia muy similar a la descrita en el gráfico 2. El riesgo de morir se incrementa según empeora el ICSAC,
los cantones con mayor nivel de deterioro o peor calidad ambiental presentan exceso de riesgo de morir respecto al promedio nacional.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Los modelos socioecológicos de la mortalidad infantil se han utilizado con éxito para explicar las variaciones espaciales que constituyen
inequidades en salud de carácter geográfico Fuente especificada no válida.Fuente especificada no válida., entre regiones del mundo
Fuente especificada no válida., entre países de América Latina Fuente especificada no válida y al interior de algunos de estos como es el
caso de Colombia y Guatemala Fuente especificada no válida.Fuente especificada no válida.
La construcción de indicadores sintéticos para estudiar condiciones de vida y privación material en el ambiente doméstico y comunal es
un práctica en diversas investigaciones y se utiliza en el estudio de inequidades en mortalidad infantil, tales son los casos de
investigaciones hechas en Perú Fuente especificada no válida., en Brasil Fuente especificada no válida., en Estados Unidos Fuente
especificada no válida.
En el caso de Costa Rica, a pesar de que la mortalidad infantil ha disminuido de manera evidente en las últimas décadas, probablemente
como resultado de la mejoría de las condiciones vida y el acceso a los servicios de salud, los territorios con mayor riesgo se localizan
fundamentalmente fuera del área metropolita hacia las costas, fronteras norte y sur. Es evidente que estos patrones de concentración
de riesgos altos tienen relación con las condiciones de vida de la población en los territorios y los procesos de segregación socioespacial.
En Costa Rica, los territorios con peor calidad de la salud ambiental tienden a concentrar mayor proporción de población rural, mayor
proporción de población migrante y son también los territorios de mayor inequidad de ingresos (mayor coeficiente Gini). En esta
investigación cuando se controlan factores covariantes como la proporción de la población rural, el coeficiente de gini y la proporción
de la población extranjera, se hace más evidente el papel de las condiciones de calidad ambiental a nivel doméstico y comunal, en la
mortalidad infantil.
Al estratificar a la población según indicadores de desarrollo y de calidad de la salud ambiental se observaron tendencias que evidencian
una posible explicación del riesgo de morir en niños menores de un año de edad. Se destaca que en la medida que aumenta la
concentración de la riqueza o la inequidad al interior de cada cantón, se incrementa el riesgo de morir en menores de un año, incluso
para el período del 2008 al 2012 se identifican 58 defunciones atribuidas potencialmente a esto.
En esta investigación se muestra a través del comportamiento del riesgo de morir en menores de un año según los quintiles del ICSAC,
una tendencia clara: Las condiciones de calidad ambiental en el entorno de la vivienda y dentro de ella es determinante, registrándose
hasta 43 defunciones en los territorios de peores condiciones, atribuidas potencialmente a las inequidades. Se trata de evidencias que
podrían aportar a la discusión sobre inequidades.
17
El esfuerzo por medir el papel que tiene la brecha socioeconómica en la mortalidad infantil es fundamental para hacer tangible las
inequidades en salud y de esta forma aportar elementos para la toma de decisiones en el diseño y gestión de la política social,
ambiental y sanitaria.
ANEXOS
Gráfico 1. Evolución de la mortalidad infantil en Costa Rica (1930 al 2010)
18
200,00
180,00
160,00
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
1930
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
0,00
Fuente: elaboración propia a partir de (Centro Centroamericano de Población, 2012)
Mapa 1.Indice de Calidad de la Salud Ambiental Cantonal, 2011
Fuente: elaboración propia a partir de (Jimenez Soto & Quirós Lopez, 2014)
Gráfico 2. Tasa de Mortalidad Infantil e Indice de Mortalidad Infantil Comparativo,
según coeficiente gini
9,8
9,6
9,4
9,2
9
8,8
8,6
8,4
8,2
8
quintil 1
quintil 2
quintil 3
quintil 4
quintil 5
TMI
8,66
8,7
8,8
9,2
9,6
lim sup
1,06
1,04
1,04
1,12
1,15
lim infe
0,87
0,90
0,92
0,94
0,99
IMIC
0,97
0,97
0,98
1,03
1,07
1,20
1,15
1,10
1,05
1,00
0,95
0,90
0,85
0,80
Fuente: elaboración propia
Grafico 3. Indice de Mortalidad Infantil e Indice de Mortalidad Infantil Comparativo,
según Indice de Calidad Salud Ambiental Cantonal
9,8
1,20
9,6
1,15
9,4
1,10
9,2
9
1,05
8,8
1,00
8,6
0,95
8,4
0,90
8,2
0,85
8
7,8
quintil 1
quintil 2
quintil 3
quintil 4
quintil 5
TMI
8,89
8,89
8,51
9,16
9,57
lim sup
1,09
1,05
1,03
1,10
1,16
lim infe
0,89
0,94
0,87
0,94
0,97
IMIC
0,99
0,99
0,95
1,02
1,07
Fuente: elaboración propia
0,80
19
OPTIMAL ALLOCATION OF RESOURCES FOR HIV/AIDS
02-USA-30082014-OARH-PO
AUTORES (AS)
Andrés Madriz Montero, Michal Pothuis, James A. Cercone
LUGAR DE TRABAJO
Sanigest Internacional
20
INTRODUCCIÓN
In a context of increasing funding gap, policymakers require a complete panorama of the needs and optimal allocation of resources for
HIV/AIDS prevention and intervention. This would include a review of all evidence of HIV resource allocation to evaluate the need to
improve current expenditure, investment priorities and strategies to optimize value-for-money with HIV spending and an understanding
of the HIV challenges in each state to tailor the resource allocation to the specific challenges.
With limited resources and cuts in funding, plus an array of interventions that represent long-term commitments from health
authorities, a real quantitative and economic analysis is necessary to assess the choices being made. An efficient and sustainable budget
allocation strategy is needed after the conclusion of the Global Fund financing. An efficiency study comparing HIV resource allocation
against HIV priorities would provide evidence for shaping a value-driven strategy.
Under the request of The World Bank, the authors created the Resource Allocation Model. A two -step model that calculates the total
resources needed for a comprehensive approach to the prevention, treatment, mitigation and administration of HIV/AIDS at state and
national levels, current and projected. The model includes a comprehensive approach to potential intervention areas. It also estimates
the impact of allocating resources among different HIV prevention activities and, for each budget level, chooses the allocation that
yields the greatest number of prevented HIV infections. In this way, the model allows for maximization of the total number of new
infections prevented.
It builds and expands over the “Resource Needs Model” from the World Health Organization and the World Bank ABC (Cost
Effectiveness) Model. Strong policy recommendations are provided for governments on how to approach the HIV/AIDS epidemic, and
how to create the most impact with scarce resources.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
In collaboration with the World Bank, the Resource Allocation Model was applied to a Latin American country. The Model used a wide
range of state specific and national inputs, both current and projected. It used official country data in terms of HIV/AIDS incidence and
prevalence, at risk populations, health coverage and healthcare costs. The Model can be replicated for any country as the data can be
provided by national health authorities, or international benchmarks can be used if official data is not available.
The model is divided in two parts. First, the Model estimates the resource requirements necessary to fund a comprehensive approach
on the epidemic. Using current and desired coverage rates, populations and unit costs of the activities, the model calculates funding
gaps for current and future programs. Given the scarce resources, the second part provides an optimization in the allocation of
resources in terms of infections prevented. The Model will allocate the scarce resources within the prevention activities in a way that it
prevents the greatest number of new infections. As effectiveness criteria are taken into account, the impact on incidence of funding a
set of preventions is also estimated.
Optimal is defined as the resource allocation combination that yields the largest number of prevented HIV infections. The model follows
a classical maximization problem where infections are the target to maximize, given a production function for HIV prevention and a
resource constraint.
The resource constraint is the available budget for HIV prevention and the production function transforms “dollars spent” into
“infections averted.” This production function is the aggregate of intervention specific functions that show, for each prevention
intervention, the number of infections that can be prevented in a particular target group at different budget levels.
The Model is Excel based, user friendly and customizable to include the prevention activities desired.
RESULTADOS
To provide high level policy recommendations, the Model’s estimated resource needs are compared directly with current budget
allocation for HIV/AIDS to assess levels of expenditure and funding gaps. Current expenditure is compared to resource needs, based on
a universal and comprehensive approach to the HIV/AIDS epidemic, to estimate the amount of resources that would be needed if
Mexico funded “universal” coverage for all activities. As the model shows, universal funding for all potential interventions and all target
groups would constitute a major funding challenge for the country, given the existing level of HIV financing.
For the country in question, for 2013, a funding gap of $1,155 million was found; the Model’s estimates are around 2.5 times higher
than actual expenditure. Meaning the government needed almost three times more in funding to have been able to provide prevention,
intervention and mitigation coverage for HIV/AIDS to the whole population.
The SPECTRUM software used by UNAIDS provides key elements to compare and verify the estimates, supporting the funding gaps
found. SPECTRUM calculates the resources needed using a similar methodology; the results are practically the same as the Model’s
estimates. The gap found is explained by the lack of country specific data in SPECTRUM, meaning its estimates are underestimated.
The Model found that the epidemiological profiles of each state in the country determine their resource needs. States with
proportionally high number of at risk populations like Intravenous Drug Users (IDU) or Sex Workers need more resources to fund their
preventions. As an example, a state which has a disproportionate amount of IDUs, can require around ten times more in funding than
other states.
The optimization concludes which preventions activities are the most cost effective. At a budget level the Model will choose the
prevention that prevents the most infections. The Model concludes that the most cost effective preventions are 1) Community
Outreach for High Risk Groups; 2) Condom Distribution for High Risk Groups; 3) Information, Education and Communication for High
Risk Groups; 4) Blood Safety and 5) Voluntary Counseling and Testing.
Also the model concludes that the current distribution of funds in prevention activities is inefficient and not optimal, as the optimal
distribution would prevent 2.5 more times the infections prevented by current allocation.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Given the funding gaps found in the first part of the Model, when compared with current HIV/AIDS expenditure, it is clear that in a
context of scarce resources there has to be an assessment of current budget allocation distribution through comparison with optimal
allocation, assessment of priority expenditures by linking budget analysis with epidemiological results, identification of opportunities to
improve alignment between investments and epidemic priorities, and assessment of the impact on HIV incidence and prevalence of any
proposed changes in resources allocation through modeling by estimating the likely number of HIV infections to be averted as a result
of better resource allocation. In summary, when resources are not sufficient to provide universal coverage for the population, the
budget needs to be invested on preventions that have higher cost effectiveness, which prevent the most infections at the lowest cost.
As the model estimated which preventions are the most cost effective, it is clear that all States in the country should give priority to
High Risk Groups, as three of the four high impact preventions are directed at CSW, IDU and MSM. Activities like PMTCT, IEC for
Migrants and Institutionalized, IEC for HIV+, and Workplace Preventions are not at all cost effective and create almost no impact.
Because of this, the authors recommended lowering expenditure in preventions that target the general population and focus on high
incidence populations.
Because the model optimizes how to allocate the resources, in most scenarios activities like Preventions of Mother to Child
Transmission are not given any support. That is why the authors incorporated customizable features so a minimum amount of budget
will be given to politically desirable preventions. Policy recommendations on how to spend the small resource to increase the number of
infections prevented is also given.
To finish, the results showcase that each State needs to focus their expenditure in different ways as their epidemiological profiles differ.
21
OFICINA DE AVALIAÇÃO DE 10 ANOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRAS
02-BRA-30082014-OAAP-PS
AUTORES (AS)
Letícia Farias Gerlack, Guilherme Lacerda Oliveira, Silvana Nair Leite, Margô Gomes de Oliveira Karnikowski
INTRODUCCIÓN
Em 2004, com a implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), o Brasil deu um passo importante no sentindo
de qualificar Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir a integralidade das ações. Passados 10 anos, um grupo de entidades
farmacêuticas está realizando oficinas em 15 estados brasileiros no sentido de identificar os avanços e os desafios que estão postos,
além de fomentar a discussão para a 15ª Conferência Nacional de Saúde (CNS). Este resumo tem como objetivo relatar a experiência do
grupo de trabalho que avaliou o tema Gestão da Assistência Farmacêutica após 10 anos de PNAF, ocorrida ao longo da oficina realizada
no Distrito Federal, Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
A oficina foi composta por participantes de diversos segmentos da sociedade, inscritos voluntariamente para trabalhar em quatro
grupos de trabalho, abordando diferentes temas, entre eles a Gestão da Assistência Farmacêutica. A dinâmica do grupo foi
sistematizada a partir da ferramenta de planejamento estratégico SWOT. Para cada um dos participantes, foram distribuídos quatro
cartões, de diferentes cores, onde foram escritas as Forças e Fraquezas (análise interna à política); Oportunidades e Ameaças (análise
externa). Ao final, os cartões foram expostos ao grupo e discutidos para explanação dos significados. Um oficineiro mediou os debates e
um relator foi responsável pelos registros.
RESULTADOS
O grupo de trabalho foi composto por seis participantes: duas gestoras públicas, membros do conselho estadual de saúde; uma
farmacêutica, servidora pública da atenção primária; um farmacêutico, servidor público do suporte de medicamentos; um farmacêutico,
gerente de farmácia privada; uma usuária do SUS. Segundo os relatos, as forças decorrentes da PNAF foram: Valorização e presença do
profissional farmacêutico nas farmácias públicas e privadas; maior volume e melhor aplicação de recursos públicos; regionalização das
listas de medicamentos e melhores ferramentas de gestão. Fraquezas: Deficiência das universidades na formação de profissionais para
trabalhar no SUS; falta de estrutura física e tecnologias de gestão nos serviços de saúde; assistência farmacêutica entendida como
política de governo e não de estado, levando a ações fragmentadas. Oportunidades: Evolução das tecnologias e instrumentos de gestão;
Programa Farmácia Popular do Brasil/Aqui tem Farmácia Popular, promovendo parceria pública/privada e ampliando o acesso aos
medicamentos. Ameaças: Interesses de mercado; falta de planejamento para grupos vulneráveis (idosos); interferência de grupos
políticos e dificuldades decorrentes da burocracia.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A heterogeidade dos participantes propiciou a troca de diferentes experiências e olhares sobre a PNAF, resultando na riqueza dos
debates. A partir do depoimentos emergiram questões amplas relacionadas à gestão, como a formação profissional para atuar no SUS,
tendo em vista a importância dos profissionais de saúde, ressaltando o papel do farmacêutico para à saúde pública. Destacaram-se
também ações para ampliação do acesso a medicamentos, gestão de recursos financeiros na estruturação de serviços de saúde e
implantação de tecnologias de gestão. O resultado das oficinas estaduais decorre do controle e participação social, onde diferentes
atores contribuem para a construção de um documento único de avaliação de 10 anos de PNAF, orientando a tomada de decisão para
melhoria das ações em saúde no Brasil.
22
ANÁLISIS COMPARATIVO DE LA IMPLEMENTACIÓN Y DESENVOLVIMIENTO DEL MODELO DE SALUD FAMILIAR EN BRASIL Y CHILE
02-CHI-30082014-ACID-PS
AUTORES (AS)
Yansy Aurora Delgado Orrillo, Juan Francisco Bacigalupo Araya, Loren Salazar Cardoza
LUGAR DE TRABAJO
UNILA
23
INTRODUCCIÓN
Los países de América Latina en las últimas décadas procuraron promover cambios en los sistemas de salud dirigidas a la atención
primaria y promoción de la salud, que se fueron desarrollando en el marco de una dinámica política, social y económica influenciada por
el neoliberalismo a nivel internacional. En ese contexto nace la iniciativa de la creación del modelo de salud familiar con especificidades
en los países en que inició su implementación, y entre los cuales se encuentran Brasil y Chile. Así, surge la inquietud de indagar cómo se
implementó y se desarrolló el modelo de Salud Familiar en Brasil y Chile a partir de las políticas públicas que orienta cada país.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El presente estudio tiene como objetivo comparar los modelos de salud familiar desde su génesis, hasta la actualidad en los países de
Brasil y Chile a partir de textos políticos y científicos orientados a la implementación de acciones y programas de salud. Este trabajo
corresponde a un estudio de revisión bibliográfica y documental donde fue aplicado un método comparativo para analizar el modelo de
Salud Familiar de Brasil y Chile desde su creación, utilizando datos de fuentes secundarias en su mayoría emitidas por los gobiernos; las
variables analizadas fueron de naturaleza general como indicadores sociodemográficos, económicos y epidemiológicos y variables
específicas como recursos humanos, físicos y financieros, cobertura, participación ciudadana e infraestructura.
RESULTADOS
Entre los resultados obtenidos se encontraron algunas semejanzas en variables generales como PBI per cápita, la esperanza de vida al
nacer y la densidad poblacional, mientras que en las variables específicas se encontró diferencias a nivel de la organización de los
servicios, es decir, en Chile la presencia del programa aun es incipiente y no se organiza como un programa propiamente tal, sin
embargo, en Brasil el programa está fuertemente establecido y posee una vasta experiencia.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Finalmente, a partir del análisis comparativo realizado en el estudio fue posible conocer ambos modelos de Salud Familiar desde un
aspecto más político hasta aspectos más específicos pudiendo apreciar el comportamiento de cada modelo que depende de los diversos
actores de cada sistema y de las posibilidades de control social o institucional actual de cada país, teniendo en cuenta sus
particularidades
INFECCIONES OPORTUNISTAS Y NEOPLÁSICAS EN PERSONAS CON VIH, COLOMBIA 2012. RESPUESTA DEL SISTEMA DE SALUD A LAS
NECESIDADES EN SALUD
02-COL-12102014-IONP-PS
AUTORES (AS)
Mónica María Lopera Medina, Yesly Yomaira Lemos Mena
LUGAR DE TRABAJO
Universidad de Antioquia
INTRODUCCIÓN
Los pacientes con VIH pueden adquirir infecciones oportunistas o enfermedades neoplásicas relacionadas con condiciones clínicas, pero
también con la respuesta asociada al modelo de atención acogido por el sistema de salud. En este artículo, se analiza el perfil de las
infecciones oportunistas (IOs) y neoplásicas (EN) en pacientes con VIH en Colombia y se establece su asociación con los elementos
clínicos, socio-demográficos, de aseguramiento y de atención sanitaria
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Se realizó un estudio de corte retrospectivo con análisis bivariados y multivariados (factores) con la totalidad de los registros de
atención reportados por los prestadores del país en el 2012. El proyecto obtuvo aprobación por el Comité técnico y por el Comité de
Ética de la Facultad Nacional de Salud Pública.
RESULTADOS
De los 37 335 casos de VIH reportados, el 22% ha tenido alguna IO/ EN y predominaron la Tuberculosis (TB), las ITS, la candidiasis y la
Toxoplasmosis. La prevalencia de Enfermedades neoplásicas se reportó entre 0,2% y 1,3%. Las infecciones oportunistas y neoplásicas
fueron más comunes en hombres y entre 40 y 50 años. Las IOs y EN más comunes en menores de 15 años fueron la neumonía
bacteriana (3.7%), la neumonía intersticial (7.3%) y la septicemia por Salmonella. Entre las 661 personas con Neoplasia, las más
frecuentes fueron en su orden el Sarcoma Kaposi (75,3%), Linfoma Burkitt 13,8 y el cáncer de cérvix (11%).
Las personas con IO/EN se concentraron en tres grupos. El primer grupo estaba conformado por 82,9% de personas con VIH, se
caracterizó por ser un grupo exclusivo de hombres, en su mayoría caucásicos, mayores de 35 años, afiliados al Régimen contributivo
(65,5%), con variabilidad en el tratamiento. Este grupo fue mayoritariamente diagnosticado con VIH en Estadío B y C (79%). Los
pacientes de este grupo fueron también aquellos que presentaron más comorbilidades. El otro grupo estuvo conformado solo por
mujeres, el 66,4% eran jóvenes entre 25 y 45 años, con mayor número de personas pertenecientes a minorías étnicas. El 20% de estas
mujeres tuvo alguna IO/ EN. En este grupo predominó la afiliación al Régimen subsidiado pero casi la totalidad tuvo cambios en el
asegurador (98,2%). Estas mujeres fueron predominantemente diagnosticadas en estadío A. Un tercer grupo, aglutina el 9,5% las
personas con IO/EN, del Régimen contributivo (67,2%). Son hombres en su mayoría (76,4%) y su característica diferencial es que tienen
porcentaje significativo de Población de desplazada (6,8%) y no han iniciado tratamiento ARV (100%)
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A pesar de su carácter prevenible, se encontró una asociación entre la presentación de enfermedades oportunistas y neoplásicas con
diferentes grupos poblacionales, así como con problemas en el aseguramiento y provisión de servicios con calidad. Asimismo se
evidenció que una alta proporción de personas con VIH no tuvo acceso a procesos de prevención secundaria.
24
EJE TAMÁTICO: PROMOCIÓN DE LA SALUD
TRANSFERÊNCIA DE CUIDADOS EM UM AMBULATÓRIO REFERENCIADO
03-BRA-21082014-TCAR-PO
AUTORES (AS)
Daise de Moura Vieira, Alessandra Marins Pala, Dolores Lima da Costa Vidal
Antônio Luiz Gonçalves Albernaz, Ana Paula Saboia de Albuquerque
LUGAR DE TRABAJO
Instituto Nacional da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira/FIOCRUZ
INTRODUCCIÓN
O IFF/FIOCRUZ é um Centro Nacional de Referência e um Hospital de Ensino e Pesquisa vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil. O
ambulatório de Pediatria do IFF/FIOCRUZ, é uma referência no atendimento terciário de crianças na rede pública de saúde.
Levantamento de FILHO (2010) constatou que 54% dos seus usuários eram crianças sem perfil para atendimento em ambulatório de
alta complexidade, vinculadas apenas para acompanhamento de puericultura. Após esta constatação, iniciou-se discussão sobre ações
voltadas à integralidade da atenção à saúde. Este projeto foi elaborado para promover e acompanhar a transferência de cuidados dos
usuários em condições de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) próximas a seus domicílios. Com isso, amplia-se o acesso
de usuários com perfil de atendimento terciário em ambulatório de referência.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA

Critérios para transferência de cuidados: crianças hígidas acima dos dois anos de idade.

Identificação das crianças aptas à transferência para (UBSs) pelo pediatra assistente.

Abordagem com a família, esclarecendo sobre os motivos da transferência e como o processo se dará.

Encaminhamento por escrito para a unidade básica referente ao território onde a família reside.

Registro dos seguintes dados da criança em planilha Excel: (1) nome; (2) data de nascimento; (3) registro no IFF/FIOCRUZ; (4)
endereço; (5) profissional de referência; (6)telefone(s) de contato; (7)código de endereçamento postal.

Decorrido um mês do encaminhamento, um membro da equipe do ambulatório estabelece contato com o(s) responsável(eis),
para identificar e acompanhar as dificuldades e facilidades na transferência para a (UBS)

Em caso de dificuldades, são realizadas orientações e encaminhamentos para instâncias de controle social e órgãos da política
de saúde, objetivando a garantia do acesso à (UBS).
RESULTADOS
Entre janeiro e junho de 2014, 4085 crianças foram atendidas no ambulatório de Pediatria e destas, 101(2,47%) foram transferidas para
UBSs. A média de idade das crianças transferidas foi de 5 anos e 6 meses (mediana 25 meses). Sessenta e sete dos 101 usuários
transferidos moram na cidade do Rio de Janeiro, 30 na Região Metropolitana e 04 em outras regiões do estado do Rio de Janeiro. A
equipe conseguiu contactados os responsáveis de 58% dos usuários transferidos. Destes, 56% vincularam-se a uma UBS sem
dificuldades (18%) relataram dificuldades no acesso à UBS, (16%) ainda não haviam tentado se vincular à UBS e (10%) optaram por rede
privada.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Os resultados encontrados, ainda não nos permite realizar generalidades sobre as dificuldades encontradas no acesso atenção básica.
Assim, estamos aguardando a continuidade do processo para uma análise mais fidedigna. O IFF/FIOCRUZ tem como uma de suas
missões capacitar profissionais para a rede pública de saúde. A partir dos dados coletados e do conhecimento da realidade local,
pretende-se elaborar estratégias junto as Secretarias Municipais de Saúde e capacitação às equipes das UBSs para que estas possam
receber os usuários em condições de transferência de cuidado em seu território. Assim, defende-se que o acesso à saúde possa ser cada
vez mais ampliado, em sintonia com a proposta de uma saúde pública e de qualidade, em consonância com os princípios do Sistema
Único de Saúde brasileiro.
25
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E SAÚDE
03-BRA-30082014-VCMS-PO
AUTORES (AS)
Giorgia Virginia, Ana Cristina Costa
LUGAR DE TRABAJO
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Unochapecó, Chapecó – Santa Catarina/ Brasil
INTRODUCCIÓN
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, universal e integral, oferece políticas públicas para o cuidado em rede em três níveis de
complexidade: atenção primária, média e alta complexidades. Entre as políticas e as ações, a violência contra a mulher (VCM),
fenômeno multifacetado e polissêmico, produz impactos devastadores na vida das pessoas e no coletivo. A VCM é um problema de
saúde pública de identificação complexa e demanda qualificação dos profissionais, em um conjunto de ações intersetoriais. No processo
de consolidação e amadurecimento das políticas para as mulheres, ganhos podem ser contabilizados, todavia a literatura aponta para
lacunas no mapa de cuidados. Assim, os objetivos traçados por este estudo são: compreender como profissionais do SUS, em uma
cidade de porte médio do Sul do Brasil, percebem o cuidado integral nos casos de VCM e quais os dispositivos utilizados por eles para
identificar e atuar diante de mulheres em situação de violência.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Abordagem qualitativa, com delineamento descritivo-exploratório, pretendendo-se realizar entrevistas semiestruturadas com
profissionais (enfermeiros, médicos e psicólogos) nos três níveis de complexidade do SUS, em unidades básicas de saúde, centros de
atenção psicossocial e de atenção à álcool e outras drogas, clínica de saúde da mulher e pronto-socorro. A análise de conteúdo das
percepções e atuações dos profissionais entrevistados será pensada a partir dos princípios da saúde coletiva e das contribuições de
Michel Foucault. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme exige a Resolução 466/2012, do Conselho
Nacional de Saúde.
RESULTADOS ESPERADOS
Acredita-se que, ao nos aproximarmos dos recursos utilizados pelos profissionais para identificação de uma situação de VCM e o modo
como atuam diante desses casos, possamos oferecer subsídios para a discussão das políticas públicas e de estratégias de enfrentamento
da VCM, além de elucidar lacunas na implantação de redes municipais de atenção a essas pessoas e auxiliar no planejamento e
execução de ações locais e regionais eficazes na redução desse panorama. Entendese que para garantir a integralidade no cuidado em
saúde é necessário um desenho acerca da trama de serviços e do pessoal de saúde, assim como transformações na produção desse
cuidado.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
No Brasil, são as mulheres as principais vítimas das violências doméstica e sexual, da infância até a terceira idade, sendo que de vinte
casos apenas um é denunciado. Diante desses dados alarmantes, políticas públicas estão sendo implementadas na tentativa de
ultrapassar os impasses de se organizar uma rede efetiva de atenção, já que estudos sinalizam ausência de treinamento dos
profissionais, profissionais não sensíveis à abordagem da violência, falta de segurança desses, pouco apoio das vítimas, concepção de
violência como problema privado ou da esfera da justiça e segurança pública, ações descontínuas, pesquisas incipientes sobre as redes
de atendimento, fragilidades na formação acadêmica e não valorização do aspecto biopsicossocial.
26
NAVEGACIÓN DE PACIENTES CON CÁNCER DE MAMA: EXPERIENCIA COSTA RICA
03-CRC-12102014-NPCM-PO
AUTORES (AS)
Rebeca Alvarado Prado
LUGAR DE TRABAJO
Escuela de Salud Pública/ Universidad de Costa Rica
27
INTRODUCCIÓN
El cáncer de mama en Costa Rica es el tumor maligno más frecuente diagnosticado en las mujeres y el que ocasiona más muertes entre
todos los tipos de cáncer con una tendencia marcada hacia el aumento observado en los años recientes. Para el año 2010, se estima se
diagnosticaron alrededor de 1 071 nuevos casos de cáncer de mama, con una incidencia de 44,09 para el 2008 y una tasa de mortalidad
de 12,04 por cada 100,000 en el 2010. (Ministerio de Salud, s.f.)
Según un estudio de perspectivas socio-institucionales sobre la atención del cáncer de mama, la sociedad civil considera que las
organizaciones de servicios de salud desarrollan acciones locales atomizadas en el abordaje de cáncer de mama, no existen consensos
en las normas de atención y existen largos tiempos de espera para su atención, además las personas diagnosticadas con esta patología
afirman que existe desconocimiento del proceso de atención. (Sáenz, R; et al; 2011)
Ante esto, se planteó “Mujeres que Salvan Vidas”, proyecto de Extensión Universitaria, que cuenta con fondos de CONARE. Su objetivo
es buscar una respuesta a las pacientes con cáncer de mama que transitan en los servicios de salud que ofrece la Caja Costarricense del
Seguro Social (CCSS). Lo anterior se logra por medio del Modelo: “Navegación de Pacientes”; servicio de acompañamiento para orientar
a las personas con sospecha o diagnóstico de cáncer de mama en el recorrido dentro de la red de servicio de Costa Rica por medio de
voluntarias capacitadas (llamadas Navegadoras), con el fin de asegurar su llegada a una atención oportuna, efectiva, eficiente y de
calidad.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El modelo de Navegación de Pacientes, nace en la Sociedad Americana de Cáncer de los Estados Unidos, como una iniciativa que busca
acercar a los servicios de salud a la población migrante, principalmente mexicana que no tiene acceso a estos para la atención del
cáncer. A partir de esta experiencia se plantea en el 2010, el inicio del modelo en Costa Rica, que busca la articulación de acciones entre
servicios de salud, organización de la sociedad civil y academia, en busca de que la usuaria con sospecha o diagnostico con cáncer de
mama pueda obtener un servicio de acampamiento y con esto disminuir el tiempo de llegada a la atención en los servicios..
El proceso metodológico para la implementación de Navegación de Pacientes incluye: (1) Negociación con las autoridades del hospital
para la ejecución del modelo, (2) Identificar grupos de Pacientes dispuestos a trabajar el tema de Navegación en el hospital respectivo,
(3) desarrollo e implementación de capacitación al Recurso Humano (voluntarias, de las ONG’s) con el fin de convertirse en
Navegadoras de Pacientes con cáncer de mama, (4) Alianza ONG’s-Hospital para la integración del equipo, (5) Implementación del
servicio de acompañamiento y (6) Seguimiento y evaluación.
La población participantes son 4 Hospitales de la CCSS: Hospital San Rafael de Alajuela, Hospital San Vicente de Paul, Hospital Calderón
Guardia y Hospital San Juan de Dios; donde participan las ONG’s: Resurgir, Mujeres en Rosa, Edda Bernini, Fundacáncer y Elige Vivir.
Por lo tanto, la Navegación de Pacientes es una propuesta de investigación aplicada, de tipo mixto (Sampieri, et al; 2007). En el
componente cualitativo el diseño es Investigación Acción Participativo (IAP), donde se desarrollan perfiles sobre: clínicas –sesiones de
mama de los hospitales participantes, las voluntarias-navegadoras y de las pacientes con cáncer de mama, contemplando los
determinantes sociales. En el componente de cuantitativo el diseño es de tipo descriptivo (Iglesias, s.f, p 1-7) donde se contemplan el
conteo del tiempo de espera de las pacientes en los diferentes servicios de salud.
RESULTADOS
Los principales resultados son la articulación de acciones entre los servicios de salud y la organización de la sociedad civil en pro de la
paciente con cáncer de mama, el acompañamiento de la paciente en la ruta de atención por las diferentes etapas: diagnóstico,
intervención quirúrgica, tratamiento y rehabilitación, orientación a nivel administrativo dando soporte a la paciente con cáncer de
mama. Así mismo, se ha logrado apoyar y desarrollar estrategias en conjunto con las clínicas de mama de los hospitales, a fin de
mejorar la respuesta de atención.
Las(os) navegadoras(es), han sido un recurso humano valioso para los hospitales, cooperando con los profesionales de los servicios de
salud a brindar una atención integral a esta población, desarrollando reportes semanales sobre el perfil de la paciente a fin de presentar
los casos a encargados de clínicas de mama, manteniendo la confidencialidad de los datos, finalmente, colaboran con la paciente en la
búsqueda del bienestar bio-psico-social.
El modelo Navegación de Pacientes ha desarrollado tres rutas de atención de tres hospitales (2 regionales y 1 especializado), que
presenta el flujograma de procedimiento que debe pasar la paciente con cáncer de mama en las diferentes etapas, que permite estimar
el tiempo promedio de atención entre el diagnóstico y tratamiento. Entre los principales resultados de estas rutas se encuentra: el
menor tiempo de atención para la paciente con cáncer de mama pasando por todas las etapas es de 5 meses, 1 semana y 1 día (Hospital
Regional), mientras que el mayor tiempo que tarda la paciente es de 24 meses y 2 semanas.
Además, se ha desarrollado y fortalecido la red de trabajo entre los 4 hospitales, teniendo un total de 53 voluntarias-navegadoras, se
han navegado un total de 196 pacientes con cáncer de mama desde el año 2012; realizando más de 300 llamadas de seguimiento, más
de 150 llamadas de recordatorio de citas, 200 acompañamiento a salones y citas y acompañando más de 40 sesiones de mama con los
equipos técnicos.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
El modelo de Navegación de Pacientes es una iniciativa relativamente joven que sigue en proceso de construcción, ajustándose a las
experiencias con los hospitales y ONGs, además de las necesidades y/o barreras que enfrentan los usuarios con sospecha o diagnostico
con cáncer de mama.
El proyecto ha puesto en la mesa la revisión de la oferta de servicios de salud que las pacientes reciben, así como la necesidad de
reducir los tiempos de atención por medio de la atención personalizada que le brinda la navegadora a la paciente, permitiendo ver al
paciente como una persona que requiere una atención integral y no solamente como un usuario del centro hospitalario. Por este
motivo, se considera que el proyecto ha tenido un aporte relevante en la identificación y eliminación de barreras injustas e innecesarias
que debe enfrentar la paciente con cáncer de mama en el sistema de salud costarricense.
28
LA INVESTIGACIÓN EN SALUD: EXPERIENCIA DE PSM
03-CRC-30082014-EPSM-PO
AUTORES (AS)
María Daniela Muñoz Alvarado, Adrián Murillo González
LUGAR DE TRABAJO
Centro Centroamericano de Población, Universidad de Costa Rica
29
INTRODUCCIÓN
La presente ponencia tiene como objetivo determinar cuáles son las tendencias de la investigación en la salud a través del análisis de
datos las publicaciones realizadas en la revista Población y Salud en Mesoamérica (PSM), del Centro Centroamericano de Población. Se
aborda la problemática sobre la importancia de identificar qué se publica, cómo, cuándo y para qué como factores primordiales a
estudiar y determinar qué se investigará en un futuro, los problemas a afrontar y la toma decisiones a nivel científico e institucional.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Se utilizó una metodología de enfoque cuantitativo haciendo un análisis exploratorio de las características sociodemográficas de los
autores como país de origen, género y afiliación institucional. Sobre los artículos se analizó el idioma y la temática. Se analizó solamente
todos aquellos documentos que se identificaron como artículo científico, ensayo e informe técnico. Y se complementó el análisis con
estadísticas generales de la revista como el número de descargas de artículos y visitas según tiempo, país e idioma. La recolección de los
datos se realizó a partir de los artículos publicados, las estadísticas generadas por la Red de Revistas Científicas de América Latina y el
Caribe, España y Portugal (Redalyc) y la herramienta Google Analytics.
RESULTADOS
Entre los resultados más importantes se determinó que de los 135 aportes analizados, 126 están en español y 9 en inglés. Además, se
determinó en este rango de artículos 246 autores, de los cuales 109 son varones y 137 mujeres, la mayoría de estos autores
provenientes de la Universidad de Costa Rica así como de México, Argentina y Cuba. Sobre las temáticas que se investigaron se
encuentran mayoritariamente los temas de Salud Sexual y Reproductiva y Población; también pero con menos tendencia están los
temas de Pobreza, Migración, Servicios de Salud, Mortalidad y los relativos a la Alimentación. Sobre las estadísticas de descargas de
artículos, Redalyc señala que se han descargado 3971 artículos de Estados Unidos, 1161 de Canadá, 885 de México, 102 de España y 53
de Costa Rica. Asimismo, hubo 1738 visitas a la página web de Costa Rica, 1070 de México, 304 de Colombia, 297 de Argentina, 269 de
Perú, 214 de España y 196 de Ecuador.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Se considera de atención la cantidad mayoritaria de mujeres que han publicado en temas de salud sobre la cantidad de hombres. El
resultado de los artículos por idioma era de esperar al ser PSM una revista delimitada en la región mesoamericana. En cuanto a la
publicación en temas de población igualmente era de esperar al ser el área temática de la revista, pero resalta la tendencia a publicar en
temas de salud sexual y reproductiva. Los datos de descarga se contraponen en cuanto a los datos de visitas, al haber una mayor
cantidad de descarga por parte de países anglosajones contra las visitas mayoritariamente de parte de países hispanoamericanos. Se
concluye que se deben rescatar más conocimientos sobre la divulgación de las investigaciones en áreas de la salud para determinar con
mayor precisión las tendencias por parte de los actores involucrados en la salud.
CONOCIMIENTOS, ACTITUDES Y PRÁCTICAS ALREDEDOR DEL DENGUE EN LA ROXANA DE POCOCÍ
03-CRC-30092014-CAPA-PO
AUTORES (AS)
Adrián Avendaño López, Lissette Marroquín Velázquez
LUGAR DE TRABAJO
Universidad de Costa Rica. CICOM
30
INTRODUCCIÓN
El estudio de conocimientos, actitudes y prácticas (CAP) para la prevención y control de la Fiebre del Dengue ha sido el instrumento
desarrollado desde la comunicación para la salud, para valorar el efecto de la comunicación por difusión de las intervenciones dirigidas
hacia las comunidades para atender la enfermedad. Los CAP son estudios cuantitativos basados en encuestas cerradas y estructuradas,
aplicadas en comunidades seccionadas como conglomerados o celdas en un momento determinado con respecto al proceso de
intervención. Este diseño metodológico permite el análisis e interpretación estadística de los datos, pero sacrifica el componente
cualitativo del contexto social y el impacto de las dimensiones culturales.
En el contexto latinoamericano la mayor aplicación de los CAP para Dengue se ha dado en Suramérica, en países como Colombia,
Argentina, Brasil y Paraguay entre otros. En Costa Rica se tiene como antecedente el análisis de los CAP transmitidas en medios de
comunicación masiva en el ámbito nacional, pero no se habían desarrollado experiencias de campo en comunidades con procesos de
transición hacia la urbanidad tales como las comunidades de la Roxana de Pococí, hasta el presente trabajo. Este estudio ha pretendido
indagar desde sus alcances y limitaciones, cuál es el conocimiento y percepción general de esta población sobre el Dengue.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El CAP fue aplicado en dos comunidades de La Roxana de Pococí, San Antonio y Luis XV, las cuáles fueron seleccionadas con base en
indicadores relacionados con sus características de transición del ambiente rural al urbano con monocultivo de Piña así como su
categorización de zona endémica por Dengue. Para la obtención de datos se diseñó el instrumento “Conocimiento, percepción,
prevención e información de la fiebre del Dengue” el cual fue aprobado por el comité de Bioética de la Universidad de Costa Rica. Este
instrumento fue aplicado en cada comunidad siguiendo una estrategia donde se seccionó cada comunidad en conglomerados urbanos,
partiendo de la premisa que la Fiebre del Dengue es una antroponosis donde los aspectos ecológicos y de transmisión vectorial de la
enfermedad propician una preferencia del mosquito por habitar en estos conglomerados urbanos con alta densidad humana.
Cada conglomerado urbano fue definido con base en mapas de viviendas proporcionados por el Instituto Nacional de Estadística y
Censos (INEC), dentro de cada conglomerado se realizó una aplicación sistemática del instrumento mediante la participación de
miembros del equipo investigador así como agentes comunitarios pertenecientes un grupo de jóvenes de la comunidad. En total se
completaron 246 cuestionario en ambas comunidades, los datos obtenidos fueron sistematizados en el programa Excel® para
posteriormente ser analizados mediante el paquete estadístico SPSS v.19.0 y realizar la respectiva interpretación descriptiva e
inferencial.
RESULTADOS
En la figura 1 (anexo) se muestra uno de los primeros resultados del CAP, donde al preguntarle a los habitantes de la comunidad de La
Roxana sobre el concepto del Dengue la mayoría de las personas se refieren a este como un mosquito (70%) y en un menor grado como
enfermedad o como un virus. Al analizar las comunidades de El Humo y Luis XV por separado en esta pregunta no se encontraron
diferencias significativas en dicha apreciación. En la figura 2 se refirieron como prácticas principales para el manejo adecuado de
criaderos del mosquito Aedes aegypti los siguientes: evitar el almacenamiento de agua (74%), evitar dejar contenedores fuera de la casa
(73%) y mantener el patio limpio (63%). La limpieza de canoas y la eliminación de llantas fueron mencionadas con menor frecuencia. En
la tabla 3 se muestran una serie de afirmaciones con respecto a percepciones de los habitantes de la comunidad sobre conocimientos y
prácticas asociadas con la Fiebre del Dengue destacando las diferencias estadísticas entre comunidades, las cuales en el porcentaje total
brindado para el distrito no son percibidas. La comunidad de Luis XV presenta conocimientos y prácticas menos favorables para el
control del mosquito y la prevención del dengue.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Uno de los primeros aspectos por valorar del CAP es la concepción del dengue como mosquito a pesar de las múltiples intentos de las
instituciones públicas de salud y las instituciones académicas por redimir este concepto mediante constates esfuerzos por referirse al
vector como Aedes aegypti y al Dengue como el virus. Esto indica desde la comunicación para la salud y la comunicación relacional que
hay conceptos demasiado arraigados en las comunidades que requieren un proceso de traducción para su adecuada utilización en
procesos de intervención. Por otro lado, se evidencian con claridad prácticas para el manejo de criaderos como evitar la acumulación de
agua, no obstante esto no certifica que dicha práctica sea realizada.
Por el contrario otros hallazgos muestran la ausencia de líquido en la comunidad de Luis XV, propiciando la colecta de agua de lluvia
para múltiples labores del hogar generando una práctica ideal para el desarrollo del vector. Asimismo, otros criaderos como llantas son
percibidos en menor proporción, lo cual se relaciona con una mayor presencia de llantas de bicicleta, siendo la bicicleta la principal
forma de transporte en las comunidades.
Por último destaca las diferencias significativas en los porcentajes de respuesta entre las dos comunidades con respecto a la percepción
de conocimientos y prácticas vinculadas con el manejo de la Fiebre del Dengue a pesar de pertenecer al mismo distrito, ser
comunidades colindantes desde el punto de vista geográfico y pertenecer a una zona endémica por Dengue. Esto propone una crítica al
modelo CAP cuando no se diferencia social, cultural y demográficamente entre comunidades bajo el supuesto que administrativamente
son un mismo una misma localidad, dejando de lado aspectos propios de la ecología urbana.
31
ESTILOS DE VIDA DE ESTUDIANTES ENFERMERÍA UAEM
03-MEX-31082014-EVEE-PO
AUTORES (AS)
Edith Ruth Arizmendi Jaime, Lucila Hernández Reyes, Miriam Tapia Domínguez,
Paola Adanary Ortega Ceballos, María Alejandra Terrazas Meraz
LUGAR DE TRABAJO
Facultad de Enfermería de la UAEM
INTRODUCCIÓN
El estudio de los estilos de vida es complejo y pluridimensional, además de ser interesante y pertinente. Los Estilos de Vida son un
conjunto de patrones que estructuran la organización temporal, el sistema social de relaciones y las pautas consumo y/o actividades. Es
necesario comprender la definición de estudiantes universitarios son aquellos individuos que han superado fisiológica y
psicológicamente la edad adolescente y reuniendo las condiciones necesarias para desempeñar las funciones propias de los adultos,
cursan estudios universitarios, forman un grupo diferenciado del resto de la juventud e integran un grupo con un estilo de vida propio.
¿Cuáles son los estilos de vida que presentan los estudiantes de Enfermería de la Universidad Autónoma del Estado de Morelos?
OBJETIVO: Identificar los estilos de vida que presentan con mayor frecuencia los estudiantes de la Facultad de Enfermería de la UAEM
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Tipo de estudio: Estudio descriptivo y transversal, 87 universitarios durante 2012.
Instrumentos: Cuestionario autoaplicable semiestructurado con escalas validadas, se mide presión arterial, antropometría y glucosa
capilar; se recolecta información sociodemográfica y de estilo de vida.
El universo muestral de la investigación lo constituyeron 87 estudiantes de la facultad de enfermería de la UAEM. La determinación del
tamaño de la muestra responde al nivel de confianza del 95.5%, con un margen de error de +_ 5%.
Tratando de conseguir una dispersión alta y representativa del universo total, se tomaron los 3 grupos de primero y uno de segundo.
Se realiza la encuesta, posterior se procede a la depuración con la finalidad de comprobar su perfecta realización y procesamiento, el
cual se efectuó con el paquete estadístico SPSS.
Se diseñó e implemento una intervención educativa en los estudiantes, participantes: estudiantes, maestra de baile, de deportes,
nutrióloga, enfermeras. Los recursos fueron aportados por los investigadores responsables.
En la primera fase observación del tipo de alimentación, ejercicios más realizados, medición de las presión arterial, antropometría y
glucosa capilar.
Segunda fase: Cambio de menús saludables así como establecer horarios de alimentación, establecimiento de rutinas de ejercicios y
seguimiento de la medición de la presión arterial, antropometría y glucosa capilar.
Tercera fase: Resultados obtenidos posterior a la intervención.
RESULTADOS
El 55.2% pertenecen al sexo femenino, con una media de edad de 19.8 años (DE=2.6), el 68.9% se encuentran en primer semestre de la
carrera, el 2.3% reporta tener hijos, la media del IMC fue de 24.1 kg/m2 (DE=4.4) y glucosa 85 mg/dl (DE=12). En la tabla 1, se describen
las características de la población a detalle.
En la tabla 2 se muestran las proporciones de autoestima, autoeficacia y perfil de estilo de vida por sexo; la autoestima baja se presentó
en el 10.3% de los estudiantes, la autoeficacia percibida baja en el 14.9% y estilo de vida inadecuado en el 16.1%.
De las escalas de autoestima, autoeficacia y estilo de vida se obtuvieron alfa de Crombach de 0.868, 0.897 y 0.894 respectivamente.
En figura 1, se muestra que la escala de autoeficacia tuvo correlación positiva con la presión arterial sistólica (p<0.05), la escala de
autoestima se correlacionó con autoeficacia y estilo de vida (p<0.01).
32
Tabla 3. Estadísticos descriptivos de edad, antropometría, PA y glucosa
Estadísticos descriptivos
N
Mínimo
Máximo
Media
19.84
DE
Edad (años)
83
18.00
38.00
2.63
Peso (Kg)
87
34.90
106.20
66.49
14.54
Estatura (m)
87
1.50
1.91
1.66
0.09
Perímetro abdominal (cm)
85
61.00
110.00
78.57
10.89
PA Sistólica (mmHg)
85
80.00
160.00
112.66
14.69
PA diastólica (mmHg)
85
60.00
100.00
75.34
10.19
Glucosa (mg/dL)
85
56.00
118.00
85.73
12.25
Índice de masa corporal (IMC)
87
15.43
37.62
24.08
4.45
Figura 1. Relación entre autoeficacia (sumatoria de la escala) y presión arterial sistólica
30
25
20
SumaAutoeficacia
35
40
(1:<110 mmHg, 2: 110 – 130 mmHg y 3:>130 mmHg)
1
2
3
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Creemos necesario un avance hacia la mejora de la operacionalización de las variables más significativas que aborda nuestro objeto de
análisis, para aumentar la fiabilidad y validez de dichos constructos y, por tanto, de este tipo de trabajos.
Por otra parte el estilo de vida universitario del cual forman parte y, al mismo tiempo, con sus acciones y comportamiento, transforman
y construyen, representa la forma particular de vivir su vida cotidiana.
Es importante un seguimiento precisando con estudios longitudinales que confirmen en que medida el estilo de vida universitario
influye y determina la incorporación a otro estilo de vida más específico.
33
EL INTERCAMBIO ENTRE CONOCIMIENTO CIENTÍFICO Y TRADICIONES INDÍGENAS
03-USA-30082014-ICCT-PO
AUTORES (AS)
Karin Gastreich, Barbara Dugelby
LUGAR DE TRABAJO
Avila University - Organización para Estudios Tropicales
34
INTRODUCCIÓN
La escala y la complejidad de los desafíos en el área de salud pública hacen necesario un flujo de comunicación cada vez mejor entre
diferentes áreas y tradiciones de atención médica. Mientras el sistema de salud occidental, con su base en el método científico, nos ha
dado herramientas muy poderosas para la prevención y la superación de las enfermedades, la medicina tradicional sigue siendo
fundamental para muchas culturas alrededor del mundo. Además, la medicina tradicional ofrece sus propios conocimientos
importantes, como por ejemplo, el uso de plantas medicinales, que también han resultado importantes para la medicina moderna, y la
atención a la salud desde una perspectiva holística, es decir emocional y espiritual, como parte del proceso de superar las
enfermedades. Aquí presentamos un modelo para fortalecer el enlace entre el conocimiento tradicional indígena y el conocimiento
científico.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El Programa Native American and Pacific Islander Research Experience (NAPIRE), dirigido por la Organización para Estudios Tropicales,
empezó en el 2005 y se realiza cada año durante los meses de junio y julio en la Estación Biológica Wilson, San Vito, Coto Brus. Con el
apoyo del Louis Stamps Alliance for Minority Participation y el National Science Foundation, se ha financiado a más de 180 estudiantes
de los tribus y pueblos indígenas de los EE.UU. y las Islas Pacíficas, para que realicen investigación de campo en ecología. Además del
enfoque científico, el programa lleva un fuerte componente cultural que facilita intercambios entre los estudiantes y los pueblos
indígenas de Costa Rica.
RESULTADOS
Los estudiantes que participaron reportan a través de entrevistas formales e informales que el programa les ha dado la confianza y la
motivación para seguir una carrera en las ciencias, conservando siempre sus identidades culturales. Un resultado interesante y no
esperado del programa ha sido un diálogo fuerte y constante sobre la contribución que pueda aportar las culturas indígenas al proceso
científico. Este diálogo se ha realizado a través de talleres y seminarios, con el reconocimiento de oportunidades importantes para la
salud y la medicina. A través de los años, el diálogo se ha amplificado para incluir no solo los estudiantes, sino que también
investigadores profesionales, consejeros universitarios, líderes de las tribus y pueblos indígenas, entre otros.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
NAPIRE se presenta como un modelo que se podría aplicar en otros contextos para fomentar respeto hacía diferentes sistemas de
conocimiento, no sólo para motivar estudiantes indígenas a asumir carreras en ciencia y medicina, sino que también para contribuir a
una diversidad cultural que a su vez pueda fortalecer el campo de salud público para enfrentar mejor los desafíos del mundo actual.
VIGILÂNCIA INTEGRADA DO VÍRUS DA DENGUE
03-BRA-28092014-VIVD-PS
AUTORES (AS)
Cristian Antonio Rojas, Carmen Justina Gamarra, Alejandra Belen Dip, Mariana Rey Varela,
Alesson Ferreira Barbosa, Lorena Carolina Moncalvo Dalmas, Tavilane Ventura Ribeiro
LUGAR DE TRABAJO
UNILA
INTRODUCCIÓN
A dengue é uma doença provocada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Existem quatro sorotipos virais que se
distribuem pelo mundo e flutuam sazonalmente sob diversas condições meteorológicas. A pesar dos esforços, a erradicação total deste
vetor tem se mostrado extremamente difícil, pelo que um sistema de monitoramento, como estratégia paliativa, se faz necessário. Por
este motivo, um grupo de professores da Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA) idealizamos projeto com
enfoque multidisciplinar para abordar este problema de saúde pública. Inicialmente o objetivo foi formar uma equipe com proficiência
na detecção da presença do vírus mediante ferramentas de biologia molecular, composta por alunos da carreira de Ciências Biológicas.
Esta equipe trabalhou em estreita colaboração com uma segunda equipe formada por alunos da carreira de Saúde Coletiva que teve a
dupla missão de 1) selecionar escolas da rede pública de Foz do Iguaçu para participar de um sistema de colocação e monitoramento de
armadilhas para coleta de larvas de Aedes aegypti e 2) Conscientizar aos participantes na importância do monitoramento assim como
da erradicação de focos de proliferação, a partir de visitas periódicas onde uma serie de seminários abordarão diversos aspectos da
doença, tais como a biologia do vetor, o ciclo do vírus e os comportamentos de risco. Os alunos das escolas incluídas no projeto
visitaram o laboratório de biologia molecular para se familiarizar com a técnica, obtendo desta forma, uma visão geral do esquema de
monitoramento do qual eles mesmos fazem parte. Além disto, os resultados do monitoramento foram expostos em seminários
ministrados nas escolas envolvidas, com o que a comunidade também teve conhecimento do trabalho realizado junto aos alunos. Em
este sentido, nossa hipótese de trabalho foi que o fato da comunidade ser uma parte fundamental do esquema de monitoramento seria
fundamental na conscientização da necessidade de adoção de medidas de segurança.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Extensão
A equipe responsável pelo projeto esteve constituída por 4 professores da UNILA e 10 alunos de graduação dos cursos de Saúde
Coletiva e Ciências Biológicas. Foram responsáveis pelas visitas as escolas 2 professores da UNILA e 6 a 10 alunos envolvidos no projeto.
A escola da rede pública é selecionada e as autoridades máximas são consultadas previamente sobre o interesse de participar no
projeto. No caso de aceite, é escolhida uma turma com alunos dentre 7 e 10 anos. Nas visitas semanais são desenvolvidas junto com os
alunos, e sob a supervisão da professora responsável, as seguintes atividades: Apresentação do projeto; Circulação de saberes prévios;
constituição do equipe de trabalho (confecção de logo, escolha de nome); treinamento sobre montagem e monitoramento de
armadilhas; discussão do evento de socialização interna; visita ao laboratório de biologia molecular; formação de grupos de trabalho
(montagem de curta-metragem, spot radial e cartazes); realização do evento de socialização.
Biologia Molecular
Os mosquitos foram capturados com armadilhas AdulTrap. Estas armadilhas possuem a característica fundamental de não permitir a
proliferação de mosquitos no seu interior. Após identificação os mosquitos vivos capturados foram colocados imediatamente em
RNALater para conservação. Foram utilizados somente mosquitos Aedes aegypti ou Aedes albopictus. No laboratório de Biologia
Molecular os mosquitos foram agrupados de a 10 individuos e o RNA é extraído mediante o protocolo baseado em Isotiocianato de
Guanidina. Brevemente, 10 mosquitos foram macerados com 1mL de Trizol com o auxilio de esferas de vidro. Posteriormente foi
adicionado clorefórmio: álcool isoamílico para a separação de fases. Seguidamente as amostras foram centrifugadas para a separação
de fases. A fase orgânica é descartada. O sobrenadante aquoso foi utilizado para a precipitação com isopropanol. O precipitado foi
lavado com etanol 70%. A qualidade do RNA foi checada em gel de agarose 0,8%. Posteriormente as amostras de RNA foram
quantificadas por espectrofotometria e convertidas a cDNA. Os cDNAs foram posteriormente amplificadas por PCR convencional com
primers descritos no trabalho de Lancioti et al de 1992. As amostras foram confirmadas mediante um PCR adicional
35
RESULTADOS
Atividades
SEMANA 1: Apresentação do Projeto para as autoridades da escola e os professores.
SEMANA 2: Apresentação dos alunos do projeto - Circulação de conhecimento prévio sobre Dengue - Escolha do nome para a equipe.
Trabalhar na identidade do projeto.
SEMANA 3: Socialização: nome da equipe. Desenvolvimento de elementos distintivos da "equipe" – Treinamento na instalação e
monitoreamiento das armadilhas
SEMANA 4: Monitoreamiento das armadilhas - tópicos surgidos nas sessões anteriores
SEMANA 5: Trabalhando para a socialização interna: apresentação e discussão de propostas e ideias - Monitoreamiento das armadilhas
SEMANA 6: Monitoreamiento das armadilhas - Preparação de socialização interna - Participação da Radio WebUnila / Curso de Cinema
SEMANA 7: Visita ao Laboratório de Biologia Molecular - Atividades de laboratório planejada para a realização junto com os alunos
(apresentação de material biológico). Monitoreamiento das armadilhas
SEMANA 8: Dia de socialização interna. Exposição da equipe da UNILA: atividades de encerramento. Devolução da equipe da UNILA para
a turma, professores e direção da escola - Apresentação de um vídeo com gravações de atividades, fotografias dos alunos em ação e
outros registros obtidos - Monitoreamiento das armadilhas.
Produtos:
Foram produzidos um video de curta duração e um spot de radio, mural de fotos e atividades dos alunos.
Análises
Foram analisadas 20 amostras, todas negativas para a presença do vírus.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O presente projeto consistiu em uma confluência de atividades. Por um lado tivemos o trabalho com as crianças da rede escolar pública
com os quais se trabalharam conceitos como Cidadania, Saúde, Higiene, Educação ambiental e Biologia de Vetores de doenças. Todos
estes assuntos são de extrema importância para formar cidadãos conscientes do papel ativo que é necessário para lutar contra
problemáticas complexas, como é o caso da Dengue. É justamente na infância que os seres humanos são mais flexíveis para adquirir
conhecimentos atitudes e práticas adequadas. Por outro lado, a escola faz parte de um sistema de monitoramento. Uma vez finalizado
o trabalho na escola, a mesma continua sendo um ponto de coleta, com acompanhamento dos alunos. Novas escolas vêm sendo
incorporadas até um total de 10, todas elas localizadas em pontos estratégicos da cidade, escolhidos por se tratarem dos sítios de
propagação inicial nas temporadas epidemiológicas anteriores. Cabe destacar que a nossa estratégia pode ser adaptada (e estamos em
essa fase atualmente) para a detecção de outros vírus que utilizam Aedes como vetor, tais como o Chikungunya e o Vírus da Febre
Amarela.
36
PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE PRÁTICAS MATERNAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL
03-BRA-29092104-PESP-PS
AUTORES (AS)
LucianeSimões Duarte, Elizabeth Fujimori, Aurea TamamiMinagawa, Claudia Nery Teixeira Palombo
Lugar de trabajo
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
37
INTRODUCCIÓN
Mãesdesempenham papel primordial naconstrução de bons hábitos alimentares nos primeiros anos de vida da criança,
contribuindonaformação permanente de práticas alimentares saudáveis e naprevenção da morbi-mortalidade infantil. Naatenção
básica, o enfermeiroassume importante responsabilidade no apoioàspráticas maternas orientando escolha, preparo e oferta de
alimentação saudável e oportuna com vistas ao potencial máximo de crescimento e desenvolvimento da criança. Supõe-se que a
atuaçãodessesprofissionaisseja limitada emfunção da percepção equivocada que possuem sobre o papel das mãesnaprática alimentar.
Assim, o objetivo écompreender a percepção de enfermeiros sobre as práticas maternas de alimentação infantil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Estudoexploratório de abordagemqualitativa que integra investigaçãomaisampladesenvolvida em município de pequeno porte do
Estado de São Paulo/Brasil. Grupo focal foi realizado durante capacitação de profissionais de saúdeemaconselhamento nutricional.
Participaram 11 enfermeiras da Atenção Básica emtrêsencontroscom a questãonorteadora: Como as mãescuidam da alimentação de
seusfilhos? As discussões do grupo foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo, considerando como referencial a
Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável que propõe o fortalecimento de ações de apoio e promoção à
alimentação complementar saudável no Sistema Único de Saúde a qualificação dos profissionais da Atenção Básica, tendo como base os
“Dezpassos para umaalimentaçãosaudável. Estudoaprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e autorizado pela diretoria de saúde do
município.
RESULTADOS
Análise do material revelou que napercepção dos enfermeiros as mãesapresentampráticasinadequadasquanto à alimentação de
seusfilhos, caracterizada pela nãoamamentação, desmame precoce, introdução de alimentação complementar precoceoutardia. Para os
enfermeiros, essaspráticasdecorrem de crenças e costumes familiares; da falta de experiência e paciência das mães
(algumasmuitojovens) no preparo e oferta dos alimentos àscrianças; e das formas de trabalhar e viverdessapopulação. Para os
profissionais, contribuem para a prática alimentar inadequada, a baixaadesãoaoserviço público de saúde, os benefíciosoferecidos pelo
governo (Leve Leite entre outros) e a influência da mídia. A sobrecarga de trabalho do enfermeironaunidade de saúdefoi referida como
aspecto que prejudicasuaatuação junto àsmães. Contudo, reconhecem a importância do seu papel no desenvolvimento de ações para a
promoção de práticassaudáveis de alimentação.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
As enfermeirasapresentaramumapercepção negativa das práticas maternas de alimentação infantil. Atribuemtaispráticas à
inexperiência e vontade das mães, baixaadesãoaoserviço, contexto socioeconômico-cultural, mídia e benefícios do governo. Não se
culpabilizam pelas práticas maternas inadequadas e justificam como fator limitante para suaatuação o processo de trabalho.
Entretanto, além do direcionamento político, os profissionaisprecisamcompreender que a educaçãoemsaúde é uma das
suasprincipaisatribuições, sobretudonaatenção básica. Oinvestimento emcapacitação dos enfermeiros, bem como em políticas públicas
que garantammaiorarticulação entre os diferentes setores da sociedadepodem contribuir para a melhoria das práticas de alimentação e
a promoção da saúde infantil.
CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE COMO COMPONENTE CURRICULAR DO CURSO DE NUTRIÇÃO
03-BRA-30082014-CESC-PS
AUTORES (AS)
Ana Cristina Rodrigues Mendes, Maiane Conceição da Rocha, Rúbia Natali Pinho Carvalho
Lugar de trabajo
Universidade do Estado da Bahia, (UNEB), Brasil, Instituto Quatro Estações, Salvador-Bahia, Brasil
38
INTRODUCCIÓN
A inclusão dos estudos científicos sobre espiritualidade e saúde já se constituem uma realidade em diversas universidades no mundo,
como nos Estados Unidos e países europeus.No Brasil, entretanto, aindaé minoritário o número deuniversidades que abordam o tema
nos currículos acadêmicos dos cursos de saúde. É provável que o conhecimento sobre a visão integrada do ser humano, seja útil
durante a formação acadêmica nos cursos de saúde, permitindo a compreensão das interferências de natureza biopsicossocial e
espiritual no processo saúde-doença.Nesse sentido, oobjetivo do estudo foitraçar um perfildos estudantes do curso de Nutrição da
Universidade do Estado da Bahia, no Brasil, em relação ao seu posicionamento quanto à inserção do tema “ciência, espiritualidade e
saúde” como componente curricular do referido curso.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Foi realizado um estudo quantitativo e descritivoacerca do posicionamento dos estudantes de Nutrição quanto à inserção do tema
Ciência, Espiritualidade e Saúde na formação acadêmica e suas possíveis repercussões na prática profissional.A amostra foi composta
por 87 estudantes regularmente matriculados no Curso de Graduação em Nutrição. Os dados foram obtidosa partir da aplicação de uma
escala de Likertcom 05 pontos, composta por 12 itens.O coeficiente Alfa de Cronbach, que mede a consistência interna dos itens,obteve
o valor de 0,895 revelando um bom nível de confiabilidade na escala proposta para o estudo. A avaliação dos estudantesfoi
expressapelo cálculo das frequências absolutas e relativas das respostas e da análise estatística descritiva da população total (escore),
buscando-se identificar perfis distintos de percepção entre os respondentes.
RESULTADOS
Considerando os pontos de corte adotados para classificação da percepção, observou-se que 67% dos alunos mostraram uma
percepção positiva ou favorável à inserção do tema Ciência, Espiritualidade e Saúde como componente curricular na formação
acadêmica.Quando questionados sobre a inserção do tema espiritualidade no contexto da saúde, no curso de nutrição e os seus
benefícios houve uma grande variabilidade nas respostas. Essa dispersão de respostas entre os alunos pode ser explicada pelo
desconhecimento por parte dos mesmos, das evidências na literatura científica sobre a ligação entre espiritualidade, ciência e saúde.
Apesar de tal variabilidade, mais de 50% dos estudantes concordaram total ou parcialmente com a inclusão do tema espiritualidade
como componente curricular do curso de Nutrição. Observou-se ainda que 81,6% dos estudantes concordaram que ter conhecimento
dos sintomas físicos e/ou mentais e experiências espirituais ajudará ao futuro profissional a lidar de forma mais humanizada na sua
prática profissional.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O estudo mostrou que, a maioria dos respondentestem noção do conceito de espiritualidade e religiosidade, apesar de serem questões
bastante subjetivas. A partir dos resultados do estudo, pode-se concluir que a maioria dos estudantes aprovam a implantação do
referido tema na matriz curricular. Adicionalmente, os respondentes acreditam que a compreensão científica sobre o assunto pode
auxiliar no entendimento dos processos saúde-doença, sintomas físicos e mentais,podendo ainda, contribuir para uma formação
profissional humanizada. Conclui-se quea formação eatuação pautadanuma visão integrada do ser humano pode impactar
positivamente as comunidades envolvidas e inovar as práticas e ações de saúde.
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL
03-BRA-30092014-CPSA-PS
AUTORES (AS)
Claudia Nery Teixeira Palombo, Elizabeth Fujimori, Aurea Tamami Minagawa,
Luciane Simões Duarte, Rosali Juliano Marcondes Montero
LUGAR DE TRABAJO
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Prefeitura Municipal de Itupeva
INTRODUCCIÓN
Estudos apontam que a capacitação em aconselhamento nutricional contribui para a melhoria das práticas maternas e também dos
profissionais de saúde com relação à nutrição e alimentação infantil. Entretanto, pouco se tem abordado sobre essa temática o que
justifica o desenvolvimento deste estudo, que tem como objetivo avaliar conhecimentos e práticas de profissionais de saúde antes e
após a capacitação em aconselhamento nutricional.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Este estudo de intervenção do tipo ‘antes-depois’, de abordagem quanti-qualitativa, integra uma investigação mais ampla desenvolvida
em município de pequeno porte do Estado de São Paulo/Brasil. Foi conduzido com 53 profissionais de saúde (11 enfermeiros, 14
auxiliares de enfermagem e 28 agentes comunitários de saúde) da atenção primária do município. Foram realizadas 4 oficinas (grupos
focais) de capacitação com estratégias participativas entre Setembro/2013 e Fevereiro/2014. Aplicou-se um teste de conhecimentos
antes e depois da capacitação. Os grupos focais foram gravados, transcritos e submetidos a análise de conteúdo. Os temas abordados
foram: uso da Caderneta de Saúde da Criança como instrumento de promoção da saúde; acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil; vigilância dos distúrbios nutricionais; dez passos para alimentação saudável para crianças menores de 2 anos;
técnicas de comunicação e aconselhamento nutricional.
RESULTADOS
Mais de 90% dos participantes não havia recebido qualquer capacitação em alimentação infantil. Somente metade dos enfermeiros
realizava consultas de puericultura diária ou semanalmente, um quarto desenvolvia grupos educativos nos serviços de saúde e apenas
13 profissionais realizavam visita domiciliária todos os dias. Dois terços dos profissionais consideravam seus conhecimentos em
aconselhamento nutricional como “bom”, porém 42% utilizavam “pouco” na rotina de trabalho. O teste de conhecimento mostrou maior
número de acertos no pós-teste, com destaque para condutas a serem tomadas, que passou de 9% para 62%; avaliação nutricional de
11% para 58%; técnicas de aconselhamento nutricional, de 11% para 48%; e técnicas de comunicação de 30% para 76%. Análise
qualitativa preliminar evidenciou que os profissionais de saúde associavam os distúrbios nutricionais infantis à negligência materna e à
precariedade das condições de vida da população. Demonstraram pouca autonomia na assistência à saúde da criança, atribuindo ao
médico e à nutricionista a responsabilidade pelas ações de vigilância e orientação nutricional. Após capacitação conseguiram identificar
que suas práticas inadequadas estavam relacionadas ao déficit de conhecimento na temática abordada.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Os profissionais de saúde não realizavam as atividades mínimas recomendadas pelo Ministério da Saúde, o que foi reconhecido após a
capacitação como decorrente do baixo conhecimento sobre a temática. Considerando que os aspectos nutricionais representam eixo
estruturante da assistência à saúde da criança na atenção primária, a capacitação dos profissionais de saúde em aconselhamento
nutricional é fundamental, pois contribui para ampliar o conhecimento dos profissionais que poderão transformação suas práticas na
rotina dos serviços.
39
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE JÓVENES CHILENOS ENTRE 15-24 AÑOS
03-CHI-30082014-PEJC-PS
AUTORES (AS)
Gonzalo Ignacio Santibañez Tucas, Paulina Valeria Guzmán Sáez, Rocío del Pilar Gutiérrez Abarzúa
Lugar de trabajo
Estudiantes Universidad Finis Terrae
40
INTRODUCCIÓN
Se desconoce el comportamiento y hábitos más prevalentes que caracterizan a la población entre 15 y 24 años de edad en chilenos. Por
tanto, el objetivo de este estudio es proporcionar una síntesis del perfil epidemiológico de los aspectos sociodemográficos, nutricionales
y de salud general de la población joven de Chile según la encuesta nacional de salud 2009-2010. Este grupo de habitantes posee
características particulares asociadas a la salud. En detalle se analizará dependencias nocivas para la salud como el consumo de tabaco y
alcohol, ya que son factores de riesgo para producir futuras dependencias. En suma, también se expondrá sobre la actividad sexual y
reproductiva que genera curiosidad por nuevas experiencias produciendo conductas de riesgo. Agregado a esto, el aumento del
sedentarismo e inadecuada alimentación conllevan a una mayor frecuencia depatologías metabólicas a menor edad. La salud mental
como trastornos del sueño y depresión son cada vez más frecuentes y se asocian a una constante irritabilidad y estrés diario.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
El estudio es de tipo descriptivo, el cual evaluó en forma cuantitativa la prevalencia y distribución por sexo de determinadas variables.
Para esto se analizó la Encuesta Nacional de Salud 2010 (ENS), cuyo diseño es de prevalencia y su muestra fue de 812 jóvenes. Las
variables elegidas por nuestro equipo fueron estado nutricional, exposición a tabaco y alcohol, trastornos de sueño y salud sexual en
jóvenes. A continuación se analizaron las tablas de las variables escogidas y se realizó una descripción de cada una con la información
más relevante con el objetivo de describir el perfil epidemiológico juvenil. Se utilizaron medidas de dispersión desviación estándar y
coeficiente de variación para obtener información sobre la heterogeneidad de la muestra.
No se necesitó disponer de recursos ni permisos éticos.
RESULTADOS
El presente trabajo tiene como objetivos analizar el patrón epidemiológico del grupo de interés, orientándose a la difusión global de
nuevos conocimientos a partir de una visión general de las características de los jóvenes, para formular posibles respuestas a
interrogantes sobre la prevalencia de los hábitos de este grupo etario. Esto nos ayudará a corregir los factores de riesgo para prevenir
futuras patologías. Así, se pretende incentivar a los profesionales de la salud a seguir profundizando sobre el perfil que caracteriza a
este rango de edad.
Los resultados respondieron positivamente a nuestros objetivos, ya que se logró plasmar a través de tablas y gráficos cuál es el contexto
actual de los adolescentes, encontrándose una concordancia entre los hábitos practicados y el desarrollo posterior de patologías.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Luego de generar un perfil epidemiológico en los jóvenes chilenos se vio que la presencia de hábitos riesgosos para la salud ya están
presentes a edades tempranas, por consiguiente la disminución de estas es importante para reducir las futuras patologías metabólicas,
cardiovasculares y sexuales. Tomando en cuenta que evitándolas aumenta la sobrevida de la población.
SOBREPESO-OBESIDAD EN UNIVERSITARIOS DEL NORTE MEXICANO
03-MEX-30092014-SOUN-PS
AUTORES (AS)
Mario Alberto Rivera Guillén, Guadalupe Ocampo Gómez, José Manuel Martínez Gallegos
Adriana López Esquivel, Alhelí Calderón Villarreal
Lugar de trabajo
Universidad Autónoma de Coahuila
INTRODUCCIÓN
La prevalencia de obesidad y sobrepeso es uno de los mayores problemas de salud en la sociedad actual, debido a su relación con la
morbimortalidad por enfermedades cardio-vasculares y diabetes, presentándose a edades cada vez más tempranas. Entre las
poblaciones se han reportado diferencias geográficas, siendo México uno de los principales países en desarrollarla, y en él, la región
norte la quien expone una mayor prevalencia. Por lo que el presente estudio objetiva la determinación del sobrepeso y la obesidad y su
relación con el desarrollo de hiperglicemia, hipertensión arterial e hipercolesterolemia en población de jóvenes universitarios del norte
de México.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
La presente investigación es un estudio observacional analítico de muestra única. El número de estudiantes muestreados fue de 2,347, a
quienes se les tomaron sus medidas antropométricas así como glicemia en ayuno, tensión arterial y colesterol. El muestreo se realizó en
los estudiantes de 15 escuelas y facultades de la Universidad Autónoma de Coahuila Unidad Torreón, al inicio del año escolar 2012.
RESULTADOS
Se obtuvo una frecuencia de sobrepeso y obesidad combinada (31%), en comparación con el peso normal y bajo peso, presentando una
tendencia mayor en los adultos (42.7%) sobre los adolescentes (29.4%), los estudiantes con obesidad presentaron en comparación con
los de peso normal, el doble de alteraciones en la glucosa (14.4%/28.9%), más de cuatro veces tensión arterial elevada (4.8%/22.4%) y
más de tres veces hipercolesterolemia (5%/18.4%).
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
DISCUSIÓN: Los resultados encontrados refuerzan lo reportado con la literatura en poblaciones universitarias, donde se percibe que el
sobrepeso y la obesidad han aumentado en la población joven de México, sin coincidir con población abierta en el mismo rango de
edad. Este supuesto aún no se aborda en suficientes estudios epidemiológicos regionales, y específicamente en el norte mexicano no
existe bibliografía suficiente de la prevalencia del sobrepeso y la obesidad en jóvenes del nivel medio superior y superior.
CONCLUSIONES: De 3 a 4 estudiantes de cada 10 presento sobrepeso u obesidad. Los alumnos con sobrepeso y obesidad presentaron
un riesgo de 2 a 4 veces mayor de presentar hiperglicemia, tensión arterial elevada e hipercolesterolemia en comparación con el resto
de la población estudiantil.
41
EJE TEMÁTICO: GOBERNANZA Y SALUD
FIOCRUZ NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA
04-BRA-08102014-FPIL-PO
AUTORES (AS)
Alvaro Hideyoshi Matida
Lugar de trabajo
Centro de Relaciones Internacionales en Salud – CRIS Fundación Oswaldo Cruz - FIOCRUZ
INTRODUCCIÓN
Os imensos desafios, ligados a pobreza e ao enfrentamento das assimetrias e das inequidades sociais por que atravessam o conjunto
dos países Latino Americanos ao longo dos últimos anos, despertou na sociedade civil e política a necessidade de se buscar estratégias
para promover uma integração na região. Nesse processo surgiram, nos últimos anos, inúmeras entidades na região.
É nesse cenário que, em 2008 surge a União das Nações Sul Americanas/UNASUL, e em 2010, a Comunidade dos Estados
Latinoamericanos e Caribenhos/CELAC, como iniciativas de extrema relevância, vinculadas ao processo de democratização e integração
da região.
No setor Saúde, em que pese o fato de que, no âmbito da CELAC, os Chefes de Estado da América Latina e Caribe, não tenham ainda
criado uma instancia especifica, na UNASUL os Ministros da Saúde dos doze países integrantes, reunidos em Santiago do Chile, em abril
de 2009, fundaram o Conselho de Saúde da UNASUL. Este Conselho reunido em Cuenca, no ano seguinte, aprovou o Plano Quinquenal
UNASUL Saúde 2010-2015.
Consonante com esses inúmeros fóruns, associações e cúpulas regionais, a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ vem garantindo ações e
suporte a esse processo de integração Latino Americana, buscando a redução das desigualdades e inequidades em saúde.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Estudo descritivo apresentando como resultados as ações recentes de cooperação entre a Fiocruz e parceiros.
RESULTADOS
Considerando as declaraçõese orientações recentes de fóruns globais, particularmente aqueles ligados às Nações Unidas (Roma 2003;
Paris 2005, Accra 2008 e Busan 2011) e a luz de cúpulas regionais, em especial a implementação do Plano Quinquenal UNASUL Saúde
2010-2015; a FIOCRUZ vem desenvolvendo o uma abordagem intitulada “cooperação estruturante em saúde”. Essa abordagem parte de
uma planificação estratégica conjunta dos parceiros, cuja implantação implica apropriação e ajuste das soluções propostas e não a
simples adoção dessas iniciativas. Trata-se de uma interação horizontal, cooperação sul-sul, entre parceiros, realçando o caráter de
solidariedade na cooperação com países Latino Americanos e Africanos (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa/ PALOP). A
Fiocruz vem coordenando as ações da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde (RETS), e é da Secretaria Executiva da
Rede de Institutos Nacionais de Saúde (RINS) e da Rede de Escolas Nacionais de Saúde Publica (RESP). Ainda no âmbito das cooperações
multilaterais, a Fiocruz em 2011, contribuiu na criação do Instituto Sul Americano de Governo em Saúde /ISAGS, ligado ao Conselho de
Saúde da UNASUL e atualmente, com as iniciativas de formação de profissionais de saúde para a região, fomenta a sua consolidação.
Nas cooperações bilaterais, nos últimos anos, os esforços se concentram na Argentina, a partir de 2013, foram definidos em conjunto
com os parceiros as iniciativas de capacitação e pesquisa em Saúde a serem desenvolvidas em região de fronteira Brasil-Argentina.
No Peru, ao longo da ultima década, o fortalecimento do INS – Peru vem resultando em ações na aérea de Transferência tecnológica
para a produção de medicamentos; Curso técnico Saúde Ambiental e Controle de Vetores;e Cooperação em Planejamento estratégico
em Saúde. Também serão apresentadas ações de cooperação da Fiocruz com o Uruguai, Paraguai; El Salvador, Costa Rica e Haiti.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
A Fiocruz, nos últimos anos, harmonizada com esses inúmeros fóruns, associações e cúpulas regionais, vêm garantindo, através de
ações de cooperação estruturante em saúde, o suporte e a promoção da integração Latino Americana, buscando a redução das
desigualdades e inequidades em saúde.
42
PERCEPCIÓN DE INVESTIGADORES/AS Y UTILIZACIÓN DE RESULTADOS EN POLÍTICAS DE SALUD EN CHILE
04-CHI-11102014-PIUR-PO
AUTORES (AS)
Waldo Aranda, Alvaro Torres Gálvez, Eric Tapia Escobar, Giorgio Solimano Cantuarias, Alex Alarcón Hein
Lugar de trabajo
Escuela de Salud Pública, Universidad de Chile
43
INTRODUCCIÓN
Los significativos y acelerados cambios en los factores de riesgos individuales y colectivos, la persistencia de desigualdades en el acceso
y calidad de los servicios de salud, el acelerado desarrollo científico y tecnológico y los nuevos dilemas éticos, entre otros, plantean
grandes desafíos a nivel nacional y global que requieren ser enfrentados de manera efectiva e integral, partiendo por la investigación.
Sin embargo, creemos que esto no es sufiente, debemos avanzar en fortalecer lazos entre investigación y políticas públicas.
El propósito de estainvestigación fue estudiar las principales características de los proyectos financiados en Chile por el Fondo Nacional
de Investigación en Salud - FONIS, que representan la mayor fuente nacional de recursos para la investigación en salud pública.
Los resultados de este estudio proporcionan nuevos antecedentes para la formulación de propuestas que contribuyan a fortalecer la
investigación en salud pública y la real opción de que sus resultados se transformen en políticas públicas o programas específicos en
salud.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Tipo de Estudio: Cuantitativo Descriptivo-Cualitativo según etapa de diseño.
Diseño: 4 etapas
Análisis descriptivo de base de datos proporcionada por Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología – CONICYT para caracterizar los
proyectos adjudicados para el período 2004-2010. (N=120)
Encuesta “on-line” con preguntas cerradas a investigadores/as responsables de los proyectos de investigación realizados entre los años
2004-2010; muestra no probabilística por cuotas (N=170, n=104).
Entrevista en profundidad a investigadores/as; se utilizaron criterios de institución, disciplina, periodo de realización y cantidad de
proyectos realizados, temas o líneas de investigación y tipo de estudio o metodologías empleadas;muestra no probabilística
intencionada (n=13)
Entrevista en profundidad a formuladores de política (policymakers); muestra no probabilística intencionada (n=4)
La investigación no tuvo implicancias éticas ya que la metodología a usar incluyó:

Análisis de información pública disponible sobre proyectos FONIS ejecutados en el período 2004-2010.

Encuesta por vía electrónica a investigadores/as responsables de proyectos financiados por el Fondo Nacional de Investigación
en Salud-FONIS.

Entrevistas a una muestra de dichos investigadores/as y a un grupo de formuladores de políticas de salud.
RESULTADOS
El 83% de investigadores señala que sus resultados no han sido incorporados en políticas de salud.
De los investigadores, el 23,2% lo hace en el campo de la Medicina Clínica, el 19,5% en Salud Pública, el 14,6% en “Otras ciencias de la
salud” y el 11% en Epidemiología.
El 66% de los investigadores señala que 24 meses es ‘poco tiempo’ para realizar una investigación.
El 61% señala que fue ‘difícil’ o ‘muy dificil’ conformar y mantener el equipo de investigación.
El 62% señaló que fue ‘difícil’ o ‘muy difícil’ establecer alianzas con otras instituciones de investigación.
Los investigadores/as poseen un nivel medio-bajo de influencia (3 de 7 puntos) en decisiones de implementación de políticas con los
resultados de sus investigaciones. El 87% señala que no existen instancias formales de comunicación entre investigadores y
formuladores de política (policy makers; solo el 13% investigadores reconoce su existencia.
El 54% de los investigadores señala que tiene una “mala” imagen y el 6% una “muy mala” imagen de los formuladores de política.
Los investigadores que postulan a los recursos de FONIS tienen bien definida su posición acerca de la relevancia de la investigación, en
general, para la elaboración de políticas públicas. Existe correlato con el interés público y sus resultados, los que deben estar al servicio
de la toma de decisiones, particularmente aquellas que dicen relación con políticas públicas.
Existe la percepción de que la ciencia y las decisiones políticas trabajan en esferas distintas que no tienden a encontrarse, mientras lo
esperable es que la ciencia trabaje en función de objetivos relacionados con hacer un aporte público y que el Estado, por su parte,
fundamente sus decisiones en la evidencia científica.
Los investigadores perciben que la investigación científica no es tomada en cuenta por el grupo de policy makers, ya que la elaboración
de políticas públicas, en general, no nace de la evidencia científica, sino está basada en cuestiones ajenas a ella.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Se visualiza una distante relación entre investigación y formulación de políticas públicas de salud en el marco del Fondo Nacional de
Investigación en Salud – FONIS en Chile.
Los investigadores/as sienten que sus investigaciones no tienen una repercusión significativa en la formación de políticas públicas de
salud. Y esto se contradice con su espíritu inicial al investigar de hacer trascender sus investigaciones al ámbito de las políticas públicas.
No existe una vinculación formal entre investigación y formación de políticas. En este sentido se hace necesario crear una instancia de
coordinación entre la institucionalidad garante de la administración del fondo de investigación y el propio Ministerio de Salud de Chile.
El fondo nacional de investigación en salud de Chile - FONIS requiere de cambios en su estructura y alcances, toda vez que fue
concebido para fomentar la investigación y que estas posteriormente sean utilizadas en la formación de políticas precisas para la
población.
Se debe analizar la distribución en las áreas temáticas deadjudicación de los fondos de investigación, toda vez que se observa que un
alto porcentaje de proyectos adjudicados corresponde al campo clínico y no precisamente al campo de salud pública, objetivo inicial de
la creación del FONIS.
Se propone que la Secretaría Ejecutiva del FONIS pueda crear en conjunto con Ministerio de Salud un instrumento preciso que analice
en profundidad las mejores investigaciones en salud para que estas sean presentadas como política pública con alcance regional o
nacional a las altas autoridades.
Existe un ámbito de abordaje primario de esta investigación y que se infiere como necesaria para próximas investigaciones, la relación
entre formuladores de política y la instancia siguiente, los tomadores de decisiones. Esta diada también exige profundizar en la relación
formal entre la decisión de traducir una investigación en política pública en su diseño y el paso siguiente que corresponde a la decisión
de implementarla.
44
TRATAMIENTO ACORTADO ESTRICTAMENTE SUPERVISADO BASADO EN COMUNIDAD
04-COL-28092014-TAES-PO
AUTORES (AS)
Sandra Patricia Escandón Moncaleano
Lugar de trabajo
Bogotá
INTRODUCCIÓN
La estrategia del Tratamiento Acortado Estrictamente Supervisado (TAES) basado en la comunidad, se constituye en una de las
principales herramientas para mejorar la salud de las personas afectadas por la Tuberculosis, un problema de salud pública asociado a
diferentes factores sociales que se estima afecta a más de 15.000 personas en Colombia. Por lo que se requiere no solo de la
participación del personal del sector de la salud, sino también de la mayoría de los actores sociales involucrados, entre ellos, tomadores
de decisiones, pacientes, ex pacientes, líderes comunitarios, iglesia, educadores, familiares, sector económico, medios de comunicación,
entre otros.
Mediante procesos de participación ciudadana se desarrollan acciones conjuntas y articuladas, que mejoran los conocimientos que
tienen los pacientes sobre la enfermedad y que se traducen en intervenciones oportunas para el acceso a los servicios de salud y la
identificación de la ruta de atención.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
La Estrategia parte de la realización de un diagnóstico local participativo, el cual se realiza en cuatro momentos, compuestos por
diferentes pasos, y por personas que hayan recibido capacitación en la estrategia, aplicando el conocimiento acerca de su comunidad y
de la problemática a intervenir con respecto a la situación de tuberculosis en su contexto particular, enfatizando conceptos tales como:

Inclusión de la población en la captación de sintomáticos respiratorios.

Mejorar la detección de la tuberculosis en todas sus formas.

Lograr el tratamiento exitoso en los pacientes, mediante el TAES con participación activa de la población, teniendo en cuenta
las costumbres y creencias de las comunidades.

Evaluación de los resultados de los casos, tanto individual como colectivamente, mediante el seguimiento.
El Proyecto Alto a la Tuberculosis en 46 municipios del Litoral Pacífico colombiano, financiado por el Fondo Mundial, trabaja de manera
articulada con el sector de la salud y la comunidad, para la implementación de la estrategia de TAES basada en la comunidad.
RESULTADOS
La estrategia del TAES Comunitario, generó la conformación de Comités de Vigilancia Comunitaria en zonas de difícil acceso geográfico,
diversidad étnica y cultural en cuatro departamentos del Pacífico colombiano. Áreas geográficas donde se contó con la voluntad
política, la participación y el compromiso del sector educativo, del sector de la salud, la iglesia, la cooperación internacional, entre otros,
para constituirse en el punto de partida de una estrategia a la cual hoy Colombia le apuesta como la “llave ganadora” para controlar la
tuberculosis y lograr la meta del Pos-2015 “Cero muertes por TB”, según lineamientos de la OPS/OMS.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Las diversas actividades individuales o colectivas implementadas por la comunidad, quien trabaja de manera voluntaria con el propósito
de brindar apoyo a los pacientes con tuberculosis, se constituye en factor clave para lograr la adherencia y el éxito al tratamiento de los
pacientes con tuberculosis, así como disminuir estigma y discriminación.
45
MESA DE DISCUSIÓN EN RESILIENCIA: PROCESO PARTICIPATIVO
04-COL-30082014-MDRP-PO
AUTORES (AS)
Elisa Milena Castro Garay
Lugar de trabajo
Universidad de Antioquia
46
INTRODUCCIÓN
El Proyecto de Resiliencia Internacional (IRP) es financiado por el gobierno de Canadá y tiene una red internacional donde existe el
proyecto Caminos a la resiliencia, Colombia.
La Mesa de Discusión en Resiliencia (MDR) surge del componente interacción-comunicación del proyecto “Caminos a la Resiliencia”
para favorecer operativización de Acuerdos municipales que permitan inclusión de promoción de Resiliencia como programa en la
Política Pública de Juventud de Medellín.
Se ha convertido en lugar de encuentro entre actores que trabajan con jóvenes para promover discusión sobre temas relacionados con
resiliencia y juventud. Ha generado un proceso participativo que necesita seguimiento para identificar resultados y retroalimentar
procesos conjuntamente.
Al sistematizarse se evidencia un desarrollo y empoderamiento progresivo de actores sociales participantes.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Estudio descriptivo cualitativo utilizando la técnica de sistematización de experiencias.
Se siguieron fases planteadas en base a las del autor Oscar Jara: Recuperación del proceso, Análisis/ interpretación crítica del proceso y
Socialización de resultados.
Se recopilaron documentos de gestión y el análisis se hizo ordenando la información referente a la asistencia, calculando un indicador
de adherencia e identificando características medibles.
Se realizaron entrevistas semiestructuradas con consentimiento informado a tres instituciones escogidas según el resultado del
indicador de adherencia teniendo una institución asistente a más del 80%, otra entre 80% y más del 50% y otra entre 20 y 40%. El
análisis se realizó basado en la teoría fundamentada obteniendo 280 códigos, 4 categorías y 20 subcategorías.
RESULTADOS
La experiencia está enmarcada dentro del IRP, El Proyecto Caminos a la resiliencia y el contexto de ciudad.
La adherencia es un indicador de logro ya que ha sido continua. La mayoría de instituciones participantes son ONG’s que utilizan
diversas metodologías de trabajo: la más utilizada, la educación. Los cargos/oficios que más asisten son los que se encuentran más cerca
a los jóvenes.
Como resultado del proceso es la apropiación conceptual de resiliencia y pensar en un modelo para la ciudad. El nivel de participación
es funcional quien involucra diferentes actores en planeación y decisiones claves.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La participación social marca un hito histórico en Medellín dando como resultado la creación de la PPJ; además ser ciudad más
innovadora del mundo no solo habla en términos infraestructurales sino también sociales en donde la inserción de temas como la
resiliencia en la política cada vez más es una realidad.
COLOMBIA: DE GRANDES REFORMAS A PEQUEÑOS CAMBIOS EN SALUD
04-COL-30092014-CGRP-PO
AUTORES (AS)
Oscar Alberto Bernal Acevedo, Diana Carolina Zamora Rondón
Lugar de trabajo
Universidad de los Andes
47
INTRODUCCIÓN
La reforma de salud de 1993 implicó un gran “big bang” del sistema de salud Colombiano, basada en el pluralismo estructurado, se
propuso como meta el aseguramiento universal y la participación del sector público y privado, con competencia regulada.
La crisis que viene agudizándose, se manifiesta en barreras en acceso al servicio, deterioro en condiciones laborales y autonomía
médica, crisis financiera, pérdida de legitimidad del sistema y de liderazgo por parte del Ministerio de salud.
En el 2013 se presentaron al congreso 12 proyectos de reforma, incluido una ley estatutaria y otra ordinaria por parte del Ministerio de
Salud. La ley estatutaria que define la salud como derecho fundamental fue aprobada, mientras que la ley ordinaria tuvo críticas por
parte de diferentes actores y no fue aprobada por el congreso, aunque se le hicieron múltiples cambios buscando los acuerdos
necesarios.
Por esto es importante analizar lo más objetivamente posible y desde la independencia de la academia, las diferentes opiniones de los
actores del sistema, para entender mejor la razón de este fracaso y cuál puede ser el siguiente paso para superar la crisis.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Hemos realizado una adaptación a la metodología Q, que asigna valores cuantitativos a las variables de opinión más frecuentes, con
base en fuentes secundarias (normas, artículos, pronunciamientos), brinda información objetiva acerca de la posiciones con respecto las
propuestas de reforma en salud. Hemos agrupado los actores en usuarios, prestadores, aseguradoras, sociedad civil, media y gobierno.
Se ha dado un valor desde -3 hasta +3 teniendo en cuenta la oposición o acercamiento a la reforma propuesta por el gobierno, las
críticas a parte o a toda la reforma, la unidad entre miembros del mismo actor y si han existido cambios de opinión con el tiempo.
RESULTADOS
Se analizaron 40 diferentes pronunciamientos, encontrando que la mayoría de los actores se distanciaron del gobierno, criticando
aspectos parciales de la reforma, con desacuerdos al interior de los mismos actores y con una tendencia a polarizar sus opiniones. Ver
tabla 1.
Se observa un acuerdo entre los actores en el reconocimiento de salud como derecho fundamental y la participación publico privada en
la prestación. Los usuarios, prestadores y la sociedad civil abogan por un sistema administrado por el estado, sin ánimo de lucro y sin
operadores o intermediarios. El gobierno mantiene las administradoras privadas aunque le cambia su función en lo que no están de
acuerdo las aseguradoras. Ver tabla 2.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La gran polarización en las opiniones y la falta de espacios de diálogo y concertación, ya que el congreso no ha logrado serlo, hace muy
poco probable que se llegue a un acuerdo con respecto a los cambios estructurales que requiere el sistema de salud, haciendo inviable
una nueva reforma.
El Ministerio de salud ha decidió no presentar un nuevo borrador de reforma y centrarse en unos decretos, para controlar costos,
adecuar el modelo en zonas apartadas, garantizar sostenibilidad. Todavía hay pocos pronunciamientos sobre este nuevo enfoque, pero
teniendo en cuenta el anterior análisis muy posiblemente tendrá grandes críticas de quienes exigen un cambio estructural del sistema.
Es importante realizar un seguimiento de estos decretos para evaluar si implican pequeños cambios o grandes revoluciones.
Anexos
Tabla 1.
Actor
Acercamiento
reforma del
gobierno
Crítica parcial a la
reforma
Unidad entre
miembros del
mismo actor
Cambios de opinión
Usuarios
-2
2
1
2
Prestadores
-3
2
1
1
Aseguradoras
-2
2
-2
3
Sociedad civil
-3
3
-2
2
Media
-1
1
1
1
Gobierno
3
-2
2
1
Total
-8
8
1
10
48
Tabla 2.
Actor
La salud es un
derecho
fundamental
La salud no puede
ser un negocio.
No deben existir
intermediación en el
sector salud.
El
aseguramiento
debe ser
público.
La prestación
puede ser mixta.
Usuarios
3
3
1
2
3
Prestadores
3
2
3
3
3
Aseguradoras
-1
-2
-3
-3
3
Sociedad civil
3
3
1
2
3
Media
3
3
3
0
3
Gobierno
2
0
-2
-2
3
Total
13
9
3
2
18
DESABASTECIMIENTO EPAMIN®: ESTRATEGIA DEL MINISTERIO DE SALUD COLOMBIANO
04-COL-30092014-DEEM-PO
AUTORES (AS)
Nancy Huertas, Oscar Iván Cañón López, Erika León Guzmán, Laura Angélica Pineda
Lugar de trabajo
Ministerio de Salud y Protección Social – Colombia
49
INTRODUCCIÓN
En Colombia en abril de 2014 el laboratorio Pfizer reportó a la Dirección de Medicamentos y Tecnologías en Salud (DMTS) del Ministerio
de Salud y Protección Social (MSPS) que no podría seguir produciendo el medicamento fenitoína (Epamin®) debido a que los lotes
producidos en la planta de Toluca (México) no estaban cumpliendo los estándares de disolución. Esta situación puso en riesgo el
abastecimiento de fenitoína fórmula oral sólida, amenazando la continuidad del tratamiento de aproximadamente 38.000 pacientes. El
laboratorio Pfizer propuso inicialmente que el MSPS intercediera ante la agencia reguladora de medicamentos para que se aprobara de
manera expedita la comercialización de la forma retard del medicamento que en otros países se comercializa a un mayor precio.
El objetivo de esta presentación es compartir la experiencia y estrategias desplegadas desde la DMTS para asegurar la continuidad en el
tratamiento de los pacientes afectados, con seguridad y eficiencia.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
La DMTS diseñó un procedimiento para atender los casos de desabastecimiento de medicamentos a partir de una revisión de la
literatura y experiencias internacionales. Siguiendo este procedimiento se procedió a realizar un análisis de casos teniendo en cuenta
los aspectos operacionales y terapéuticos, se realizó una validación con actores, un análisis de causalidad, una implementación de
medidas y un seguimiento a las mismas. Este procedimiento fue aplicado por un equipo de trabajo interdisciplinar con una constante
comunicación con los actores y el público en general. Se contó con el apoyo de la oficina de prensa del MSPS.
RESULTADOS
Con el procedimiento implementado se logró incrementar sustancialmente la producción nacional de fenitoína gracias a la articulación
con un proveedor nacional. En el proceso se identificó la necesidad de involucrar a demás canales de distribución que permitieran hacer
llegar el medicamento no solo a los aseguradores y prestadores sino también a los pacientes que lo compran de su bolsillo. Para esto se
logró el apoyo de las Cajas de Compensación Familiar: empresas del sector cooperativo que integran el aseguramiento, prestación y
farmacias comerciales. En el seguimiento se ha evidenciado que la situación se encuentra controlada y no fue necesario aplicar
mecanismos excepcionales.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La experiencia colombiana con el desabastecimiento de Epamin® ilustra la importancia de que los Ministerios de Salud cuenten con
equipos y procesos que les permitan afrontar las situaciones que amenacen el abastecimiento de medicamentos. Un análisis detallado
de la situación operacional y terapéutica permite implementar intervenciones acertadas que respeten la institucionalidad sin impactar
negativamente el gasto. La comunicación clara, transparente y constante con los actores permiten disminuir la ansiedad del público y
los ataques políticos al regulador. Las soluciones dependen de lograr la articulación de actores que tengan capacidad de respuesta.
Estas estrategias podrían ser replicadas por ministerios de otros países en situaciones similares.
GOBERNANZA Y LA ATENCION PRIMARIA DE SALUD EN COLOMBIA, COSTA RICA Y BRASIL. 2014
04-COL-30092014-GAPS-PO
AUTORES (AS)
Blanca Myriam Chaves Guerrero
Lugar de trabajo
Universidad de Antioquia- Colombia
50
INTRODUCCIÓN
1. Problema
El proceso de reforma de los Estados, con la redefinición de sus relaciones con la sociedad, es un proceso eminentemente político que
reconfiguran las relaciones de poder en las sociedades, mientras se profundiza la globalización de los mercados, de las costumbres, de
la política, de la economía y se empieza a producir el desvanecimiento del Estado Nacional. Este proceso de reforma, incluye la
modificación de los sistemas de salud, que pueden favorecer o no la gobernanza en los sistemas para la implementación de políticas
integradoras que mejoren la salud de la población, como la estrategia de Atención Primaria en Salud (APS)
A pesar, de que en los últimos 30 años, “la APS se convirtió en la política de mayor nivel de consenso a nivel internacional en orden a
garantizar el derecho a la salud, en la mayoría de los países latinoamericanos en el marco de los programas de ajuste estructural,
renunciaron a los principios universalistas e igualitarios propios de la propuesta teórica original y han implementado políticas de APS
con una concepción selectiva y focalizada en los grupos poblacionales más desprotegidos, definiendo una canasta básica de
prestaciones del primer nivel de atención” (1).Sin poner en práctica las recomendaciones de la OPS, que indica que la APS debe
constituirse en el eje central de los sistemas de salud para cumplir con los Objetivos del Desarrollo del Milenio y la Agenda de Salud para
las Américas 2008-2017(2),dificultando así el logro de los objetivos globales, regionales, nacionales y locales en salud.
Pareciera que todavía no hay un entendimiento claro del significado de la estrategia de APS, lo cual ha contribuido significativamente a
las interpretaciones equivocadas y a las distorsiones sobre lo que es la APS. Dándole una connotación de meta programática,
especialmente en circunstancias en que los procesos de planificación eran entendidos como administrativos y técnicos, y no como
complejos procesos sociales y fundamentalmente políticos(3)
Las dificultades para la implementación de la APS, se atribuyen en parte a la poca gobernanza de los países en los sistemas de salud
para ejercer la autoridad política, económica y administrativa en los asuntos de salud. Si bien la gobernanza contribuye a comprender
los factores que organizan la interacción entre los actores involucrados, las dinámicas de los procesos, la efectividad en la capacidad de
producir innovaciones en la organización de los sistemas de salud; aún persiste un ambiente conflictivo para el desarrollo de las políticas
y estrategias que supuestamente están fundamentados en principios de equidad y solidaridad y “no aseguran de forma automática la
aplicación en los procesos de toma de decisiones y es frecuente encontrar que las decisiones adoptadas contradicen las metas sociales y
ocasionan barreras para el logro de los objetivos”. 4)
Antecedentes
Halfdan, director general de la OMS entre 1973-1988, máximo impulsor de las ideas de Alma Ata, considera que la Declaración de Alma
Ata, “es el mayor pronunciamiento internacional en salud que hasta ahora haya tenido lugar en el mundo. Después de 30 años, sigue
siendo el marco en el que se reconocen y confluyen la mayor parte de quienes luchan por el derecho a la salud de los pueblos”. (5) Y
que “la APS es una estrategia dentro del sistema de valores de Salud Para Todos, que es la verdadera meta a alcanzar en el espíritu de la
justicia social”. (5).
La Conferencia sobre la Declaración Atención Primaria de la Salud, fue convocada por la Organización Mundial de la Salud (OMS) y
UNICEF, la cual se llevó a cabo en el mes de septiembre de1978, en Alma-Ata, Kazajistán, antigua Unión Soviéticay en ella participaron
delegados de 134 gobiernos y 67 representantes de agencias de las Naciones Unidas y ONG, esta conferencia fue la consolidación del
trabajo iniciado por la OMS en la 28 Asamblea Mundial de la Salud, realizada en 1975 y en los esfuerzos de Maher, Director de la OMS,
por promover una profunda transformación de los sistemas de salud. (6).Desde 1978 hasta hoy, la OPS/OMS, busca mediante diferentes
pronunciamientos y reuniones, ir consolidando más la APS, a pesar, de existir confusiones entre APS, Promoción de la salud y Salud
pública; sin decantar hasta ahora, unos lineamientos que permitan unificar conceptos, metodologías y recursos.
En 1988, en la reunión de Riga se analizaron las perspectivas de Salud para Todos y la Estrategia de Atención Primaria, encontrándose
que si bien era cierto que se tenían logros significativos en términos de control de la mortalidad y las enfermedades materno-infantil en
varios países, el beneficio no era uniforme entre países y al interior de ellos, debido a factores que estancaban el desarrollo como la
escasez de recursos, debilidad de la infraestructura y las limitaciones en la gobernanza debido a las transformaciones macroeconómicas
y las prácticas neoliberales con efecto devastador para la Meta de Salud para Todos y la estrategia de APS. (7)
A pesar de ello, en los últimos 30 años de aplicación de la estrategia de APS, hay evidencias de mejoría en la organización de los
servicios de salud, más que en los sistemas de salud, impactando positivamente algunos indicadores de salud como la mortalidad
infantil y materna. Sin embargo, la crisis de los países por la aplicación del neoliberalismo, hizo estragos en los sistemas de salud,
favoreciendo el mercado de salud, alejándose de la idea de garantizar la salud integral con participación activa de la sociedad y de los
demás sectores para enfrentar los determinantes sociales de la salud. Estas dificultades se atribuyen en parte a la poca gobernanza de
los países en los sistemas de salud para ejercer la autoridad política, económica y administrativa en los asuntos de salud. (4)
No obstante, la OMS/OPS, en el año 2003 celebró los 25 años de la Conferencia Mundial sobre APS en Alma Ata, en esta reunión
reflexionaron sobre los resultados de la estrategia y miraron la necesidad de renovarla, en el contexto mundial del siglo XXI. (4),
consignando esta decisión en el documento de posición de la OPS/OMS.
Cinco años antes, de la renovación de la APS, el concepto de gobernanza que es polisémico, ha ido ganando espacio en la salud desde
1998 cuando la OPS empezó a utilizar el término, introduciendo la necesidad de realizar investigaciones o estudios desde un punto
diferente al clínico/asistencial tradicional en salud y así analizar aspectos socioeconómicos y políticos que influyen en los sistemas de
salud y que no necesariamente están dentro del sector. Pero las investigaciones que abordan la gobernanza en salud y la APS como
estrategia para enfrentar los determinantes sociales de la salud, son escasas (8). Existe el estudio de Flores en el sistema de salud de
Guatemala, realizada entre 2009/2010(9), del cual he tomado 3 instrumentos para la descripción de los actores, reglas de juego e
instituciones de salud para el presente estudio.
Al respecto, Tejada de Rivero, señala que se debe abordar la APS como un proceso social y político, en el cual las decisiones están en
manos de la población y que hay principios que no son exclusivos del sector salud y que pueden indicar la gobernanza como son: 1) “La
descentralización, considerada como la transferencia efectiva y no revocable del poder político para tomar decisiones, asignar y utilizar
recursos. 2) La genuina participación, no manipulada ni dirigida por decisiones predeterminadas en otros niveles y 3) la acción
multisectorial y transdisciplinaria, entendida en su totalidad como “ políticas públicas de Estado y no solo de un sector o un ministerio”.
(4)
Por su parte, Báscolo, aborda el estudio de la elaboración e implantación de las políticas de integración basadas en el primer nivel de
atención sanitaria, creando un marco conceptual para explicar los procesos de cambios organizativos e institucionales generados por las
políticas públicas. La propuesta de Báscolo realza la importancia de los mecanismos de regulación de las interacciones entre los actores
implicados en el proceso de gobernanza. (10).
Flores, como se comentó antes, hace una aproximación a la gobernanza del sistema de salud de Guatemala y las políticas públicas en
salud, concluyendo que “el análisis de la gobernanza brinda contribuciones de suma importancia, puesto que permite identificar actores
y sus recursos de poder, las reglas de juego y las asimetrías de poder en la toma de decisiones alrededor de las políticas públicas”. (9).
Otras autores como Jennifer P. Ruger y Norman Daniels, mencionados por Costa- Alcaraz et al, comentan que la gobernanza sanitaria
compartida y la rendición de cuentas atendiendo a criterios de razonabilidad pueden ser dos importantes aportaciones éticas para
lograr un sistema sanitario eficiente y justo. (11)
A pesar de haber muchos autores que escriben sobre la importancia de la gobernanza en salud, existen insuficientes evidencias e
investigaciones que demuestren su aplicación en la estrategia de Atención Primaria en Salud y de manera integral al sistema de salud.
Apenas se vislumbra algunas aproximaciones como la de Flores y Báscolo, dejando la motivación para futuras investigaciones.
El presente estudio avanza en el sentido dela revisión bibliografía, para conocer el abordaje de diferentes autores, sin que haya una
aplicación en terrero de los instrumentos de gobernanza, es decir se describe las estructuras de los gobiernos y los ministerios de salud,
los nodos de poder, organizaciones de los sistemas y ejemplos de la práctica de la atención primaria, diferentes a la clínica/asistencial,
donde se aplique la participación comunitaria y la intersectorialidad, como reflejo de la gobernanza para enfrentar los determinantes
sociales de la salud.
1.2. Justificación
La APS renovada, debe ser considerada como el eje transversal de los sistemas de salud, para lograr los Objetivos de Desarrollo del
Milenio (12) y la Agenda de Salud para las Américas 2008-2017 (13); disminuyendo las desigualdades, reduciendo la brecha,
garantizando la equidad en salud y el desarrollo humano. El tema también se justifica por los pocos desarrollos analíticos que han
abordado la complejidad de la APS y sus implicaciones organizacionales en la gobernanza que se ejerce en las políticas que promueven
sistemas integrados basados en APS. (14). De ahí, la importancia de realizar aproximaciones a las intervenciones realizadas por los
países, en su estructura de gobierno e institucional para analizar las relaciones de poder de los actores, la asimetría de las relaciones, la
interrelación de los actores y su influencia en las acciones sobre el bienestar y calidad de vida de la población.
En 2003, la OMS/OPS, renovó la Atención Primaria en Salud como estrategia que enfatiza en la cobertura universal, la promoción de la
salud y la prevención de la enfermedad, la intersectorialidad, la participación social y la responsabilidad gubernamental, para obtener
mejoras sostenibles en salud para toda la población. Sin embargo, su desarrollo es débil por las concepciones diferentes de la APS y las
características históricas, políticas, económicas y culturales de los países que influyen en la gobernanza de los sistemas de salud.
51
Abordar la gobernanza para identificar los procesos de toma de decisiones que afectan directa o indirectamente la implementación de
la APS en los tres países, y que siendo esta política muy importante, con más de treinta años de existencia no ha logrado las metas
propuestas, es un intento de explicar los problemas que impiden la operación de dicha estrategia. Los procesos de toma de decisiones
están ligados a la interacción de los actores estratégicos, las reglas de juego establecidas ya sean formales e informales y las
organizaciones y los espacios de poder(15).La APS considerada como una prioridad regional y mundial y siendo ampliamente reconocida
como la piedra angular de las estrategias nacionales y regionales para alcanzar la equidad en salud, amerita de estudios profundos que
aclaren el camino a seguir para no perder esfuerzos y recursos delos países involucrados en su aplicación. El presente estudio con
fuentes secundarias es limitado, solo describe los actores estratégicos, las reglas de juego, los organismos de salud y algunas
experiencias que pueden indicar si hay gobernanza por fuera del sector salud, pero abre la posibilidad de realizar una investigación de
fuentes primarias que muestren las interrelaciones y las fuentes de poder para una mayor comprensión de la situación en cada país.
1.3 objetivos
General
Describir la gobernanza en los sistemas de salud de Colombia, Costa Rica y Brasil para implementar la estrategia de APS, a partir de los
actores, los espacios de poder, las organizaciones y experiencias sobre intersectorialidad y participación social. Medellín. 2014
Objetivos específicos



Describir las características de los sistemas de salud que propician el desarrollo de la Atención Primaria en Salud.
Identificar la gobernanza mediante los actores, los espacios de poder, las organizaciones de salud donde se toman las
decisiones.
Revisar experiencias de Atención Primaria en Salud donde la práctica de la intersectorialidad y la participación social
sean mecanismos de la gobernanza.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
El enfoque metodológico es cualitativo, descriptivo tipo monografía. Los países estudiados fueron: Costa Rica en América Central; Brasil
y Colombia en América del Sur. Las variables de gobernanza para este estudio fueron: información general de los países, descripción de
los sistemas de salud, actores estratégicos, reglas de juego, nodos o espacios de poder, organizaciones de salud y experiencias de APS
sobre intersectorialidad y participación social.
Los procedimientos utilizados fueron: La revisión bibliográfica en bases de datos tales como EBSCOhost, ScienceDirect, Scopus, Pubmed,
Dialnet y SciElo, con operadores booleanos (AND, NOT, OR, XOR). Los términos utilizados fueron:(healthcare, publichealth,
healthsystem, primarycare, healthservice, global health, intersectorialidad, social participation, governancehealth,
governanceprimaryhealthcare) con las respectivas combinaciones. El criterio de exclusión sobre la bibliografía fue idiomas diferentes al
inglés, español y portugués y que en el título no incluyera los términos gobernanza y atención primaria en salud. Logrando pocos
resultados, lo cual obligó a la investigadora a buscar otras fuentes, como:Informes oficiales de la OPS/OMS, las páginas Web delos
ministerios de salud, artículos no arbitrados y literatura gris. Los artículos y documentos fueron revisados en su totalidad por la
investigadora para extraer de ellos la información que permitiera cumplir con los objetivos del estudio. Algunos de los instrumentos
para la presentación de los resultados se tomaron de Flores y Báscolo. En cuanto a los aspectos éticos se respetó la propiedad
intelectual de los autores, dándoles el respectivo reconocimiento de sus obras. Entre las limitaciones se señala la poca publicación de
los estudios relacionados con gobernanza y salud en bases de datos indexadas, y la escasa información sobre experiencias en
participación social e intersectorialidad.
RESULTADOS
Tipo de gobierno:
Colombia, es una república unitaria de América del Sur, ubicada en la región Noroccidental de América del Sur. Es un Estado social y
democrático de derecho. La forma de gobierno es presidencialista.
Costa Rica, es un país de Centro América. Es una república democrática, libre e independiente. El Gobierno de la República es popular,
representativo.
Brasil, oficialmente República Federativa del Brasil, es un país soberano de América del Sur. Brasil es una república democrática con un
sistema presidencial.
Descripción de los sistemas de salud
Sistema de salud de Colombia
52
El Sistema General de Seguridad Social en Salud (SGSSS), creado por la ley 100 de 1993 (30), es un sistema basado en el aseguramiento,
la competencia de administradoras del seguro y prestadores de servicios, ha sido reformado por las leyes 1122 del 2007 (31) y 1438 de
2011(32). Actualmente se adelanta otra reforma en el Congreso para tramitar una ley Estatutaria para reconocer el derecho a la salud.
El actual ofrece paquetes de servicios diferenciales, según el nivel de ingreso de los beneficiarios (regímenes contributivo y subsidiado).
En el primero se hace por cotizaciones del empleador y el trabajador. El subsidiado es para las personas que carecen de ingresos o sea
que no tienen capacidad de pago. El Plan de salud constituido por actividades curativas minimizando la promoción y la prevención. No
tiene incluida la atención primaria en salud
Sistema de salud de Costa Rica
El desarrollo del sistema de salud costarricense está marcado por una historia de visión social, la cual se ha caracterizado por una acción
sostenible en la formulación de políticas sociales de Estado y políticas públicas de salud, la coordinación intersectorial, la promulgación
de legislación, la definición de estrategias orientadas a atender los problemas prioritarios y las poblaciones vulnerables.(33) La reforma
de 1990 mantuvo el carácter público del aseguramiento y lo fundamental de la prestación de servicios, tiene avances importantes en la
Atención Primaria en salud, pero no en la descentralización.
El Sector está constituido por el conjunto de entidades públicas, centralizadas y descentralizadas, que tienen una competencia explícita
y legal dirigida a proteger y mejorar el estado de salud de la población.
El Ministerio de salud, es el ente rector del sistema, se encarga del fomento y promoción de salud, la prevención de las enfermedades y
el control del ambiente. La Caja Costarricense, es la institución creada para aplicar el seguro social obligatorio, según las disposiciones
legales vigentes, brindando servicios de recuperación y rehabilitación de la salud fundamentalmente. La comunidad como integrante
del sistema de salud es la base del mismo.
A partir de 1994, el modelo de salud incluye la conformación de EBAIS (Equipos Básicos de Atención Integral en Salud) para el primer
nivel. Cada Área de Salud cuenta con EBAIS articulados a los Equipos de Apoyo conformado por especialidades básicas. El modelo tiene
un fuerte enfoque familiar y comunitario y se asigna población y territorio. Las áreas de salud, a su vez, se dividen en sectores que son
divisiones geográficas, que en promedio, tienen entre 4.000 y 4.500 habitantes.
Sistema de salud de Brasil
La creación de un sistema público universal financiado con recursos fiscales estuvo directamente relacionada a las luchas de los
movimientos sociales por el retorno a la democracia y por la conquista de la plena ciudadanía. Para asegurar el derecho universal a la
salud fue creado el Sistema Único de Salud (SUS) por medio de la unificación de la asistencia médica de la Seguridad Social y otros
servicios públicos de salud bajo el gobierno del Ministerio de Salud en 1990.
El SUS es un servicio nacional de salud de acceso universal y financiación fiscal. Este sistema de salud está compuesto por un sector
público que cubre alrededor de 75% de la población y un creciente sector privado que ofrece atención a la salud al restante 25% de los
brasileños. El financiamiento proviene de impuestos generales y contribuciones sociales.
El SUS se encarga de proveer atención básica a la población y tiene como ejes la universalidad, la integralidad y la equidad con base en
una organización descentralizada y el control social de la administración. Tiene un programa de atención primaria denominado Salud en
la Familia, con equipos destinados para tal fin.
Gobernanza y atención primaria
Se encontró según los instrumentos de Flores y Báscolo, que todos los países tienen actores estratégicos que participan en la toma de
decisiones sobre políticas públicas en salud, tienen establecidas claras normas de juego en salud, los espacios nodales están bien
definidos, y las organizaciones de salud públicas y privadas para lograr establecer la estrategia de APS, sin embargo los avances son
escasos principalmente en Colombia por la estructura del sistema de salud, pero en Brasil y Costa Rica, los sistemas de salud propician
un ambiente mejor para el desarrollo de la estrategia de APS. No obstante, los pilares de la APS como la intersectorialidad y la
participación social, no se encontraron en las experiencias revisadas en los países, lo cual indica que no hay gobernanza para
implementar la APS.
Experiencias en APS
Experiencias en Colombia
Se encontró pocas prácticas o experiencias sistematizadas de Atención Primaria en Salud que directamente incluyeran la
intersectorialidad y participación social para enfrentar los determinantes de la salud, si hay estudios sobre aspectos clínicos/
asistenciales, que no fueron objeto de este estudio.
Se revisaron los siguientes estudios en Colombia: Ministerio de salud y OPS: sistematización de las experiencias de Versalles, Distrito de
Barranquilla y la Dorada Caldas, el estudio del Distrito Capital de Bogotá, el estudio de Delgado y el estudio de Arévalo, en diferentes
épocas, con estrategias diferentes para abordar la atención primaria, sin embargo en ninguna de ellas se encontraron experiencias que
incluyeran la Intersectorialidad y participación social.
53
En el Documento Marco de Política para la Estrategia de Atención Primaria en Salud en Colombia,se halla las causas del por qué no
funciona la APS.a) No hay apropiación de los deberes y derechos de los ciudadanos, b) No se ha logrado que las organizaciones sociales
y políticas, incorporen en sus agendas, la salud como concepto amplio. c) No se ha logrado la comprensión del SGSSS y menos aún, se ha
logrado trascender a los demás sectores y su influencia en las situaciones específicas de salud en cada realidad geográfica-poblacional.
d) Existe en la actualidad poca capacitación e inversión en el desarrollo de la participación ciudadana, social y comunitaria en salud. d)
La percepción de desconocimiento y falta de información de la comunidad, minimiza los avances que se pueden lograr con la
participación social en acciones como cohesión social, generación de clima de confianza, organización de la comunidad y autoestima de
la misma.
Experiencias de Costa Rica
Según el Informe de Compromisos de Gestión del Ministerio de salud de Costa Rica, de 2003, mencionan que en el fortalecimiento de
las acciones que se desarrollan en el primer nivel de atención, ha quedado relegado el escenario comunitario, por falta de claridad de
las posibles acciones por desarrollar y la participación social es aún muy utilitaria con pocos espacios reales para la identificación de
problemas y el planteamiento de alternativas de solución desde la población.
Rojas y otros, en el trabajo sobre fortalecimiento del proceso participativo en Costa Rica, expone algunos aspectos débiles de la
participación social:

La hegemonía institucional es marcada y las comunidades no encuentran la oportunidad ni la manera de avanzar en el
desarrollo de la salud en la comunidad.

La visión tecnócrata de los funcionarios de salud les impide abrirse para compartir la toma de decisiones con la comunidad.

No hay preparación en los trabajadores de salud para conducir procesos de transmisión de información y espacios de
concertación con actores sociales no técnicos.

Desde la población, persiste una actitud pasiva, desorganizada dependiente de las instituciones, lo que le limita su capacidad
para asumir iniciativas de acción o incorporarse en procesos de análisis y concertación.
Experiencias del Brasil
En el estudio de casos en 18 países realizado por la OMS en el año 2012 sobre la acción intersectorial, comentan que para mejorar la
participación social, Brasil cuenta con 4.390 Consejos Municipales de Salud, 27 Consejos Estatales de Salud y un Consejo Nacional de
Salud.
En un estudio de Harzheim, “Innovando el papel de la atención primaria en las redes de atención de salud en 2011”, muestra avances en
la integración de la Salud de la Familia a la red asistencial.
En otro estudio de caso en Brasil de Abrantes-Pego, concluye que no hay avances significativos en la participación comunitaria y que se
observa un desencuentro entre los formuladores de las políticas de salud y la población
Duarte de Sá, por su parte realizó un estudio cualitativo en el 2011 sobre acciones intersectoriales y vínculo en el control de la
tuberculosis en la Salud de la Familia, concluyendo que la escasez de acciones intersectoriales debilita el vínculo entre el enfermo de
tuberculosis, su familia y el equipo de Salud de la Familia.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Para empezar con los sistemas de salud de estos tres países, me permito mencionar la siguiente frase para reflexionar “los países con
sistemas sanitarios regulados y organizados como servicios nacionales de salud de naturaleza pública y financiación a través de
impuestos son los que han promovido mayores cambios en la línea de las recomendaciones de Alma-Ata” (67).Los países estudiados
tienen sistemas de salud fragmentados, aunque en Brasil y Costa Rica se observan mayores esfuerzos en el cumplimiento de las políticas
internacionales en salud.
Al respecto, Quesada y Clavijo, mencionan tres elementos que obstaculizan la aplicación de la estrategia de APS en Colombia 1) “El
predominio del lucro por encima de las necesidades de atención; mientras los agentes dominantes del sector, EPS y el Ministerio de
salud y protección social, siguen pensando más en la sostenibilidad del negocio que en lo que la población necesitada. 2) La separación
estructural entre atención individual y acciones colectivas y 3) La pérdida del referente territorial derivada del aseguramiento
individual.” (68, 69)De ahí, se deduce los escasos resultados de la estrategia de APS en este país.
Sin embargo, al revisar las experiencias de APS con participación social e intersectorialidad, es decir, salir del esquema
clínico/asistencial, en donde se puede reflejar la gobernanza, se encuentra que no hay desarrollos importantes que mostrar en ninguno
de los tres países, corroborándose con lo que manifiesta la OMS, a pesar de que “la intersectorialidad pasó a integrarse a los marcos
oficiales de política sanitaria de muchos países en los años ochenta… los resultados de la acción intersectorial para la salud fueron pocos
convincentes” (70) Igualmente Acosta y otros, menciona que “aunque la investigación sobre acción intersectoriales casi ausente, en los
casos donde ha sido documentada depende de la existencia de otras políticas sociales orientadas a la calidad de vida y la equidad, del
grado de integración y coordinación entre éstas y las políticas de salud” (71)
54
Incluso, en países como Brasil y Costa Rica, que han avanzado en la APS incluyéndola como primer nivel de atención en la estructura de
sus sistemas de salud, la composición de los equipos para desarrollar esta estrategia: Salud Familiar y los EBAIS, están conformados por
personal de la ciencias de la salud. Parece que la participación social y la intersectorialidad pilares de la APS, no se desarrollan y por
tanto, ésta sigue siendo asistencial.
Conclusiones
Colombia por su parte, asume la salud como un servicio público, organizando un sistema general de seguridad social en salud, según el
artículo 153 de la ley 100, sistema de aseguramiento financiado principalmente por cotizaciones y con planes para la atención de la
enfermedad y organizado por agentes privados. Aunque hay el Plan Decenal de Salud Pública 2012-2021 y la Ley 1438, que define los
equipos de salud, para APS, aún está sin reglamentar, de responsabilidad del Estado y que contiene la estrategia de APS; en la
estructura del sistema no incluye formalmente la APS, pues la segmentación y fragmentación del mismo dificulta la aplicación de la
estrategia, además los recursos humanos y financieros no están garantizados por el Estado y hay incertidumbre al respecto.
En Costa Rica la APS se encuentra en la estructura del Sistema Nacional de Salud, en los sectores y áreas de salud con el recurso humano
de los EBAIS y los Equipos de Apoyo. En el 2005 existían en Costa Rica 949 EBAIS y 104 áreas de salud, cada uno con población asignada.
Los logros en la reorganización de la APS son contundentes en Costa Rica. Todas las funciones en este campo fueron transferidas a la
CCSS y la cobertura ofrecida por ésta en la APS, se ha venido expandiendo con los EBAIS hasta cubrir el día de hoy casi la totalidad del
país, aunque con algunas inequidades sobre todo en materia de infraestructura. La participación relativa de la atención de primer nivel
dentro del gasto de la CCSS se ha venido incrementando de manera casi ininterrumpida (del 18,8% de todo su gasto en salud en 1997 a
23,8% en el 2004).
En Brasil en 1998, se reformó el sistema de salud teniendo como base la APS, para la consolidación del SUS y en 2005 creó la Política
Nacional de Atención Primaria que reforzó la Estrategia de Salud Familiar, buscando la integralidad y la integración de redes
asistenciales. Definió el equipo básico de APS, el rol de los responsables en cada esfera gubernamental, realizó cambios en el
financiamiento y aumentó los recursos para la APS; creó un sistema de monitoreo y evaluación de la APS, dio apoyo a los gestores
municipales, y aumentó espacios políticos para la misma. El equipo básico es el responsable de un grupo de 800-1000 y a veces 4000
personas y este equipo está compuesto por médico generalista, enfermera, 2 auxiliares de enfermería, 12 agentes comunitarios,
odontólogo, auxiliar de salud bucal y otros que el municipio pueda agregar según la situación de la población asignada.
En cuanto al tema de gobernanza, cada país está organizado de manera similar, tiene actores estratégicos que participan en la toma de
decisiones sobre políticas públicas en salud, tienen establecidas claras normas de juego en salud, los espacios nodales están bien
definidos, y las organizaciones de salud públicas y privadas para lograr establecer la estrategia de APS, como han hecho Brasil y Costa
Rica que están en vía de consolidación de dicha estrategia, a pesar de ello, Colombia se quedó rezagada en esta propuesta interesante.
La intersectorialidad y la participación comunitaria que hacen parte del ejercicio de la gobernanza, en la literatura revisada no se
encontró experiencias publicadas en las bases de datos científicas, lo que sugiere que las experiencias se quedan en el lugar donde se
producen y no se difunden.
55
LA GOBERNANZA DEL SECTOR SALUD COSTARRICENSE POST-REFORMA
04-CRC-28082014-GSSC-PO
AUTORES (AS)
Jorine Muiser
Lugar de trabajo
Universidad de Costa Rica
56
INTRODUCCIÓN
En Costa Rica, el derecho a los servicios de salud está inscrito en la Constitución y la salud se entiende como bien de interés público
tutelado por el Estado (Ley General de Salud de 1973).La política de salud costarricense es una política pública con enfoque de derecho
(PPED) según la propuesta de Cunill et al. (2011). Esta propuesta es conceptual y metodológica a la vez: considera que una PPED está
basada en la universalidad, la no discriminación y la exigibilidad, y que el disfrute del derecho es holístico o integral; yque obliga a
considerar los atributos que crean gobernanza en la institucionalidad a cargo de su implementación (Cunill et al. 2011: 22).Supone una
relación indirecta entre esos atributos y el resultado de la política.
Según Cunill, la gobernanza refiere a la calidad de las interacciones generada por un determinado arreglo institucional. La gobernanza
de una PPED debe ser sistémica, garantizando el ‘alineamiento e integración de los actores públicos para la efectiva protección de un
derecho instituido’. Existe gobernanza sistémica ‘cuando al menos los actores gubernamentales involucrados en el ejercicio de un
derecho ciudadano, mantienen relaciones orgánicas y sostenidas de cooperación para producir soluciones integrales’ (Cunill et al. 2011:
23).
La Reforma del Sector Salud de los Noventa modificó los atributos de sus dos actores clave: el Ministerio de Salud y la CCSS. El presente
estudio, refiriéndose al concepto de gobernanza sistémica, analiza el arreglo institucional post-Reforma y su efecto en la calidad de las
interacciones entre esas dos instituciones.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
El análisis es un estudio de caso explicativo (Yin 2003) basado en métodos cualitativos incluyendo revisión de literatura, estudios
antecedentes y documentos institucionales; y 29 entrevistas con actores clave. Las entrevistas fueron grabadas, transcritas y analizadas
con base en variables seleccionados, los que también se aplicaron al análisis de los documentos. Los variables se definieron con base en
la propuesta de Cunill quien distingue tres dimensiones para instrumentalizar el concepto de gobernanza sistémica: la dimensión
espacial, la instrumental y la valórica. Se triangularon los datos para fortalecer la validez interna del estudio.
RESULTADOS
La Reforma del Sector Salud costarricense de los Noventa separó la función de provisión de servicios de salud primaria de la función
rectora, ambas atribuidas hasta entonces al Ministerio de Salud. Se integró la salud primaria en el paquete de la CCSS, integrando los
servicios de los diferentes niveles de atención en una sola institución. La rectoría en salud quedó bajo responsabilidad única del
Ministerio de Salud sin que el arreglo institucional integrara las tres dimensiones distinguidas por Cunill. La falta de integración de estas
dimensiones afecta la capacidad del Estado costarricense de garantizar el derecho a la salud.
ALIANZA PÚBLICO-PRIVADA: MENOS SODIO EN ALIMENTOS PREEMPACADOS
04-CRC-29082014-APPM-PO
AUTORES (AS)
Adriana Blanco Metzler, Cecilia Gamboa, Mónica Elizondo
Katrina Heredia Blonval, Marielos Montero Campos
Lugar de trabajo
INCIENSA - Cámara Costarricense de la Industria Alimentaria - Ministerio de Salud
INTRODUCCIÓN
Los problemas de salud son complejos, por lo que se requieren soluciones globales e intersectoriales. Los gobiernos y grupos
tradicionales de salud pública se han encontrado con barreras que limitan su eficacia y eficiencia. Las organizaciones privadas reconocen
la importancia de la alimentación saludable en los consumidores. Debido a esto, existe la tendencia de realizar alianzas públicoprivadas; relación basada en acuerdos que reflejan responsabilidades mutuas en el cumplimiento de intereses compartidos.
Para la prevención y control de las enfermedades crónicas no transmisibles, principal responsable de la morbi-mortalidad mundial, la
Organización Mundial de la Salud (OMS) ha elaborado diversas estrategias y planes de acción, tales como la Iniciativa para la Prevención
de la Enfermedad Cardiovascular mediante la Reducción del Consumo de Sal. Según la OMS la reformulación de los alimentos
procesados representa uno de los tres pilares para lograr el éxito en un programa para la reducción de la sal.
En vista del problema de salud pública que representa la hipertensión arterial y la elevada ingesta de sodio en la población, la transición
nutricional y los cambios en los estilos de vida, se presentan diversos retos: aumentar la actividad física, mejorar la educación sobre
hábitos de alimentación y lectura de etiquetas, incentivar cambios en las prácticas culinarias y la diversificación y mejoramiento de la
oferta de alimentos procesados.
El Programa Nacional considera que la industria alimentaria es un aliado estratégico para alcanzar los objetivos y metas. De esta
manera, se planteó como objetivo realizar una alianza público-privada entre el Ministerio de Salud y la Cámara Costarricense de la
Industria Alimentaria (CACIA) con el fin de implementar acciones y fomentar estilos de vida saludables asociadas al sodio en lo
correspondiente a la ingesta proveniente de los alimentos procesados.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
El programa nacional desarrolló una estrategia basada en la:
1.
Concientización de los actores sociales: Se realizaron reuniones y charlas con el sector productivo en donde se intercambiaron
conocimientos y experiencias, además de abrirse espacios para discutir las preocupaciones, barreas y motivadores, tanto del sector
público como del privado. Se documentaron estas actividades por medio de minutas.
2.
Generación de evidencia científica:
a.
Estimación del sodio disponible por miembro del hogar y sus principales fuentes alimentarias por medio del análisis de la
base de datos de la Encuesta de Ingresos y Gastos de Hogares (ENIGH) de Costa Rica 2004/2005. Se utilizó la metodología
desarrollada por la Universidad de Sao Paulo, Brasil.
b.
Identificación de los alimentos preempacados altos en sodio: se realizó por medio del análisis de la información que reportan
las industrias en el etiquetado nutricional de sus productos. Se adaptó la metodología desarrollada por el George Institute for
Global Health de Australia.
c.
Análisis de las metas y cronologías de reducción de sodio en alimentos establecidas en otros países como Brasil, Estados
Unidos, Reino Unido y Canadá.
Negociación: El Programa organizó un seminario en conjunto con la Cámara Costarricense de la Industria Alimentaria (CACIA) titulado:
“Experiencias regionales en la reducción del sodio en los alimentos procesados” dirigido a la industria alimentaria, con el objetivo de
sensibilizar y generar discusión en sus miembros sobre las acciones para la reducción del contenido de sodio en alimentos procesados.
Compartieron experiencias y el “know how” representantes del Ministerio de Salud de Brasil (país en vías de desarrollo) y de Canadá
(país desarrollado); Mondelez Internacional (transnacional alimentaria) y el grupo nacional Asesor en Alimentos, proveedor de materias
primas para la industria alimentaria. El taller se transmitió “”online”” en Latinoamérica por medio de la plataforma Blackboard, por lo
que se dispone de la actividad grabada
57
RESULTADOS
Concientización de actores sociales: Tanto el gobierno como la industria tienen la misma población meta. La preocupación de esta
última gira en torno a dos situaciones particulares:
a.
La necesidad de contar con una población más educada en materia de hábitos de alimentación saludable. Sin ésto, es posible una
reacción negativa de los consumidores ante la reformulación o nuevos productos bajos en sodio.
b.
El esfuerzo tecnológico para la elaboración de productos reducidos en sodio es sencillo para algunos sectores; pero para otros
representa una inversión económica importante. Por tal motivo, la industria se inclina hacia cambios graduales a lo largo del
tiempo, así como al monitoreo.
Sin embargo, la industria responde a las necesidades y a la demanda, y mencionan que pretender que el consumidor se adapte a sus
nuevas propuestas es riesgoso.
Generación de evidencia científica:
a.
El análisis de la ENIGH determinó que la ingesta nacional de sodio en el 2004-05 fue de aproximadamente 3900 mg/cápita/día.
Además, la principal fuente del mineral fue la sal común (70%) y la segunda los alimentos preempacados (25%); específicamente
las salsas, condimentos, el pan, las galletas dulces y saladas y los embutidos.
b.
El estudio de etiquetado nutricional identificó que las categorías de alimentos catalogadas como altas en sodio fueron, en orden
descendente: “especies, condimentos y aditivos” (13477), “alimentos de conveniencia” (1420), “salsas y aderezos” (1054), “carnes
y derivados” (898) y “snacks” (646mg/100g).
c.
La mayoría de los países plantearon por categoría de alimento metas anuales de reducción de sodio no mayores al 10%.
Negociación: Se firmó una alianza público-privada en el presente año, entre el Ministerio de Salud y CACIA. Este último como punto de
contacto entre el Gobierno y los sectores de la industria alimentaria para el establecimiento de metas voluntarias para la reducción de
sodio. Se conformó un Grupo Técnico responsable de organizar y negociar con el sector productivo, integrado por CACIA, MS y el
Instituto Costarricense de Investigación y Enseñanza en Nutrición y Salud (INCIENSA), quien lidera y coordina el Programa Nacional.
El sector de condimentos se convocó de primero y es con el que actualmente se está negociando las metas y plazos de reducción de
sodio.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La ingesta promedio estimada de sodio en Costa Rica es casi el doble (1,95 veces más) de la recomendación máxima de la OMS (2000
mg/cápita/día). La apertura y disposición de CACIA para trabajar en conjunto y colaborar con el Programa para la Reducción del
Consumo de Sal/Sodio de Costa Rica ha facilitado el intercambio de conocimientos, la negociación y avances. Las experiencias
regionales (Brasil, Argentina y Canadá) son ejemplos de la implementación de estas iniciativas, las cuales respaldaron y facilitaron la
puesta en práctica de la estrategia planteada por INCIENSA.
La principal inquietud que muestran los empresarios de alimentos, es que la oferta de productos con menor contenido de sal la
determina el consumidor, con sus gustos y preferencias. Por tal motivo, apuntan que un cambio importante en la identidad del
producto, provocaría un rechazo inmediato, con sus respectivas consecuencias económicas. No obstante lo anterior, se ha estimado que
la reducción paulatina de 15 a 20%, el paladar no es capaz de detectar que el producto tiene menos sodio. Esto hace factible el
establecimiento de metas de reducción en las categorías prioritarias de alimentos preempacados, es decir, aquellas que aportan mayor
cantidad de sodio a la alimentación de la población. La industria y el Gobierno tienen un objetivo en común: alcanzar consumidores o
personas sanas; por medio de la negociación es posible que cada uno cumpla con sus objetivos.
El acuerdo de colaboración se está implementando. Primeramente, el Comité Técnico identificó las categorías de alimentos procesados
que representan las principales fuentes de sodio en la alimentación de la población de Costa Rica. Sigue un proceso de negociación
minucioso y detallado con cada sector de la industria en un plazo de dos años.
A pesar de que la sensibilización y la educación nutricional dirigidas a la modificación de conductas alimentarias y a la reorientación de
las culturas culinarias debe ser la principal estrategia para reducción de la ingesta de sal/sodio en Costa Rica, es más viable y efectivo
iniciar por el sector industrial. Se concluye que la alianza público-privada entre el Gobierno y el Ministerio de Salud es fundamental para
que ambas partes alcancen sus objetivos; y una política nacional debe combinar los esfuerzos de un proceso importante de educación,
acompañado con el desarrollo de una oferta de productos próxima a las metas nacionales de reducción de la ingesta de sodio.
Además este tipo de acuerdos ampliado a otras áreas de interés nacional, causarán un impacto positivo en la salud pública y las
relaciones entre los sectores.
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ESTUDIO MULTICÉNTRICO SOBRE DROGAS EN ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS
04-CRC-30092014-EMSD-PO
AUTORES (AS)
Jaime José Fernández Chaves
Lugar de trabajo
Escuela de enfermería, Universidad de Costa Rica
59
INTRODUCCIÓN
El fenómeno de las drogas ha sido vinculado a un tema de mucha preocupación desde la salud internacional en los últimos años, donde
la población estudiantil universitaria toma un importante componente en las investigaciones en este campo de especialidad. En Costa
Rica, se ha identificado un importante consumo de drogas en dicha población, especialmente con las controversias que ha generado en
el marco político. Lo anterior genera la necesidad de generar conocimiento basado en investigación científica en grandes proporciones
(interdisciplinaria, interinstitucional, intersectorial e internacional), para abordar el tema y fundamentar la toma de decisiones en
políticas públicas. El estudio pretende establecer correlaciones entre uso de drogas, conocimiento de sus consecuencias y rendimiento
académico en estudiantes universitarios. El estudio está inscrito en la Vicerrectoría de Investigación de la Universidad de Costa Rica
(UCR), con el código 421-B4-331, forma parte de un estudio multicéntrico en el que participan nueve países diferentes (Chile, Brasil,
Surinam, Trinidad, Jamaica, Costa Rica, Nicaragua, El Salvador y México), con sede de coordinación académica en Centre forAdictions
and Mental Health (CAMH), en Toronto, Canadá, como parte del " Programa Internacional de Capacitación en Investigación para
Profesionales de la Salud y Áreas Correlativas para Estudiar el Fenómeno de las Drogas en América Latina y el Caribe", organizado por la
Sección de Reducción de la Demanda de la Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas, Secretaría de Seguridad
Multidimensional de la Organización de Estados americanos.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Como componente del estudio multicéntrico explicado en el apartado anterior, consiste en un estudio cuantitativo, de corte transversal
y de tipo correlacional, con dos fases fundamentales, la primera analizar la situación de Costa Rica y la segunda, aportar estadísticas en
la construcción de un informe hemisférico con los resultados de cada país participante. Para su respectiva inscripción, cada investigador
toma en cuenta las particularidades de las instituciones que representan en sus países. Cabe destacar que la propuesta general fue
aprobada por Comité Ético de CAMH.
En el caso de Costa Rica, fue presentada y aprobado por el Programa de Investigación en Enfermería (PROINE), el Comité Ético Científico
(CEC) y la Vicerrectoría de Investigación de la UCR, así como por el Instituto Costarricense sobre Drogas. Se contempla una muestra de
250 estudiantes, 125 de Ciencias de la Salud y 125 de Ciencias Sociales de la UCR, la población se basa en un aproximado de 24000
estudiantes en total en la zona geográfica contemplada, lo que brinda un poder estadístico para detectar diferencias significativas a un
nivel de 0.05% de significancia.
Como método de recolección se utilizó un cuestionario autoadministradodiseñado por el equipo investigador para aplicarse de manera
homogénea en cada país. Los aspectos éticos de la investigación fueron abordados mediante el consentimiento informado de la
investigación, garantizando por parte del investigador la confidencialidad, libertad para participar del estudio y resguardo de los datos.
Para su análisis se utiliza el programa SPSS versión 17 (el disponible en el momento de la tabulación de resultados). Se toma en cuenta
las características propias de cada país para realizar un documento de los respecticos resultados más importantes, y los datos completos
se envían para la construcción de un informe hemisférico, considerando los resultados globales. Se utiliza como variables: uso de
drogas, conocimiento de las consecuencias y rendimiento académico. Como medidas se realizará análisis correlativo, asociaciones
bivariadas, chi-cuadrado, T-test y regresión logística múltiple. La intervención fue llevada a cabo por el investigador junto con dos
asistentes, estudiantes avanzados (cuarto año) de la licenciatura en enfermería, quienes tuvieron a cargo el apoyo en la aplicación de
cuestionarios y la tabulación en SPSS.
RESULTADOS
Como resultados preliminaries, se ha presentado y aprobado el proyecto de investigación en las instituciones anteriormente
mencionadas, lo cual es parte de las fases de la investigación. Por otro lado, se ha aplicado los cuestionarios a la totalidad de la muestra
y se han tabulado y “limpiado” los datos. Se está en proceso de análisis estadístico mediante la interpretación de las medidas
establecidas. Al momento, queda pendiente la redacción de un artículo científico con los resultados más importantes para el caso de
Costa Rica, así como la redacción del artículo final sobre el informe hemisférico del estudio multicéntrico.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Se ha identificado gran interés y participación por parte de los actores involucrados en Costa Rica: UCR, ICD, directores y directoras,
docentes y estudiantes participantes. Considerando lo anterior, se cumple con la participación de varios países en un mismo proyecto,
como un componente fundamental de la salud global, donde además la representación de una entidad internacional (OEA) permite dar
un sustento científico y político al estudio. Todo lo anterior pretende ser aporte para la constitución del estudio como fuente de
conocimiento en la toma de decisiones para la construcción de políticas públicas en materia del fenómeno de las drogas.
60
FISCALIZAÇÃO PROATIVA DE PLANOS DE SAÚDE: QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE 71 MILHÕES DE BRASILEIROS
04-BRA-260820174-FPPS-PS
AUTORES (AS)
Patricia Soares de Moraes, Luciana Massad Fonsêca
Lugar de trabajo
Agência Nacional de Saúde Suplementar
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INTRODUCCIÓN
No Brasil, o acesso aos serviços de saúde é universal e gratuito, direito de todos e dever do Estado. No entanto, além do setor público
coexistem os setores privado e suplementar de saúde, cuja assistência se dá mediante aquisição dos seguros e planos privados de
saúde. Apenas no fim da década de 90 o Estado passou a regular este último setor, responsável pela assistência de 71 milhões de
usuários (ANS, set/2013), com a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, autarquia federal cuja missão é promover a defesa
do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com
prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
O presente estudo visa apresentar os resultados da fiscalização proativa realizada pela ANS nas operadoras de planos de saúde e firmar
a hipótese, a ser corroborada em estudos posteriores, de que esta, quando comparada à fiscalização tradicional com apuração
individual de demandas e aplicação de multas, promove maior adequação às regras do setor, além de maior equilíbrio econômicofinanceiro das empresas envolvidas devido à possibilidade de extinção/minoração das multas.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
A amostra do estudo englobou 39 empresas que, juntas, prestam assistência a 38 milhões de usuários (53% do setor).
A metodologia utilizada foi análise comparativa dos relatórios preliminares de fiscalização, onde as práticas em desacordo com a
legislação foram apontadas, com os relatórios conclusivos, nos quais restariam apenas as práticas não corrigidas pelas empresas após
prazo médio de 60 dias. Com isto, aferiu-se o percentual de condutas corrigidas, visualizando-se a performance do setor como um todo
e de cada empresa fiscalizada, em particular.
RESULTADOS
Foram constatadas 258 práticas em desacordo com a legislação. Destas, 188 foram corrigidas (73% do total). As principais incorreções
foram: planos de saúde com contratos que restringem direitos, tais como acesso aos serviços de saúde e cobertura de procedimentos;
rescisão unilateral do contrato sem observância dos prazos para notificação e quitação do débito, e alegação de doença ou lesão
preexistente à contratação do plano de saúde, com consequente suspensão dos atendimentos. Das 39 empresas fiscalizadas, 12
corrigiram todas as condutas apontadas e apenas quatro não efetuaram qualquer correção após a fiscalização.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Os resultados obtidos corroboram a hipótese de que a fiscalização proativa promove maior adequação das empresas fiscalizadas às
regras do setor e possibilita ampla análise da empresa, privilegiando o aspecto educativo mesmo quando precisa lançar mão da
aplicação de penalidades nos casos em que persistem as incorreções.
O Estado, ao garantir a saúde como direito de todos, deve prover o setor público de todos os recursos necessários para tal; no entanto,
deve igualmente fiscalizar as empresas participantes do setor suplementar e a assistência por estas prestada. À medida que,
incentivadas pela possibilidade de minoração/extinção das multas, as operadoras de planos de saúde corrigem suas condutas, a
fiscalização proativa parece ser, em comparação à fiscalização tradicional, a forma mais adequada para qualificar a assistência à saúde
de 71 milhões de brasileiros.
RASTREAMENTO DA DOENÇA RENAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
04-BRA-30082014-RDRA-PS
AUTORES (AS)
Mônica Barros Costa, Fernando Antonio Basile Colugnati, Chislene Pereira Vanelli
Chaves Augusto Leite Simão, Elaine Amaral de Paula
Lugar de trabajo
Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia – Minas Gerais, Brasil.
INTRODUCCIÓN
A doença renal crônica (DRC) constitui condição crônica de elevada prevalência e morbimortalidade em nosso meio, entretanto
permanece negligenciada, sobretudo em seus estágios iniciais. Sabe-se que a hipertensão e o diabetes mellitus são as principais causas
da DRC. A atenção primária a saúde (APS) representa o primeiro contato do usuário com a rede de atenção à saúde, evidenciando a
importância da participação dos profissionais da APS na detecção precoce da DRC. O objetivo do estudo foi descrever estratégias de
rastreamento da DRC no âmbito da APS, em um município de médio porte, em Minas Gerais.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Em estudo transversal, descritivo de análise quantitativa, foram selecionadas 14 unidades de APS de acordo com a região administrativa
e a frequência de encaminhamento para atenção secundária de modo que em cada região foram selecionadas duas unidades de APS,
sendo uma com maior número de encaminhamento e a outra com menor número. Para análise das estratégias de rastreamento da DRC
foi realizada entrevista semiestruturada com 14 médicos, um em cada unidade de APS selecionada. Foram também revisados 3.654
prontuários de usuários acompanhados nos grupos de hipertensos e diabéticos destas unidades, dos quais foram incluídos 2.070 com
exames laboratoriais disponíveis no período de 2008 a 2010. A taxa de filtração glomerular foi estimada a partir da fórmula MDRD.
RESULTADOS
Das 14 unidades de APS selecionadas para entrevista, 11 eram de estratégia saúde da família, duas eram tradicionais e uma atuava em
modelo de atenção misto. A revisão de prontuários foi realizada em 12 unidades, pois duas unidades não dispunham da lista de
hipertensos e diabéticos. A entrevista com os 14 médicos da APS revelou que como critério de rastreamento para DRC 64,2% utilizam a
creatinina sérica, 36% a proteinúria, 29% a filtração glomerular, 14% o valor do clearence fornecido pelo laboratório e apenas 0,07%
citou a microalbuminúria como critério. A análise dos prontuários revelou prevalência de 76% de hipertensos e 24% de diabéticos. Em
relação ao rastreamento da DRC, verificou-se que havia registro de um valor de creatinina sérica em 75% dos prontuários avaliados e,
apenas 59% havia registro de dois valores de creatinina sérica no período do estudo. A prevalência de DRC segundo o critério de
filtração glomerular foi de 21% entre hipertensos e 25% entre diabéticos.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Em uma população de alto risco acompanhada na APS, a creatinina sérica é o principal parâmetro utilizado para detecção da DRC, em
detrimento da filtração glomerular e da presença de microalbuminúria.
62
ANÁLISIS COMPARATIVO DEL CONTROL SOCIAL EN SALUD EN CHILE Y BRASIL
04-CHI-30082104-ACCS-PS
AUTORES (AS)
Juan Francisco Bacigalupo Araya, Loren Salazar Cardoza, Yansy Aurora Delgado Orrillo
Lugar de trabajo
UNILA
63
INTRODUCCIÓN
El presenten trabajo surge en respuesta a la escasa bibliografía existente en Chile sobre el control social en salud, en contraste con la
abundante información que se puede obtener sobre Brasil. Es por esto que se busca llevar a cabo un análisis comparativo entre ambos
países que muestre los aspectos relacionados a la temática y poder entender el funcionamiento de los consejos de salud, conformación,
roles y resultados del control social en salud
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Este estudio ha sido llevado a cabo mediante las estrategias de búsqueda bibliográfica, análisis comparativo y análisis cualitativo de
entrevistas llevadas a cabo a miembros de los consejos municipales de salud de ambos países. La información fue organizada en tablas
comparativas y en análisis de los discursos de los consejeros de salud. La forma de recolectar la información fue mediante entrevistas
semi-estructuradas presenciales y vía correo electrónico. En todos los casos fue colectado el término de consentimiento libre
esclarecido.
RESULTADOS
Los resultados obtenidos permiten llevar a cabo el análisis comparativo planteado en el inicio de la investigación. Mediante las tablas
comparativas podemos analizar diferentes aspectos que influyen en el control social en salud, tales como: leyes que permiten su
existencia, entidades participantes, periodicidad de reuniones, resultados obtenidos, etc. A nivel del análisis cualitativo de las
entrevistas se puede ver que en el caso Chileno se cuenta con una incipiente experiencia a nivel de los consejos municipales de salud,
no como en Brasil donde se posee una vasta experiencia. También se observa la diferencia en la importancia otorgada en ambos casos a
la participación social, en el caso chileno recién se está trabajando la temática y en el caso brasilero la población se ha organizado y
participa activamente de las reuniones de los consejos de salud.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Chile tiene un largo camino por recorrer en lo que dice sobre control social, sin embargo algunas experiencias exitosas hacen que se
pueda masificar esta estrategia social de control de las políticas públicas de salud. Ya en el contexto brasilero se observa que los
consejos de salud a nivel municipal, estadual y nacional son una efectiva estrategia de control social, sin embargo falta una difusión de
la información con la población de forma más efectiva y completa, ya que son solo algunas partes de la población las que participan de
las decisiones de salud.
EJE TEMÁTICO: SALUD Y AMBIENTE
REPERCUSSÕES NA SAÚDE DECORRENTES DE EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS
05-BRA-25082014-RSDE-PO
AUTORES (AS)
Lisiane da Rosa, Maria Assunta Busato
Lugar de trabajo
UNOCHAPECO/SC/BR
INTRODUCCIÓN
Em decorrência da implantação de Usinas Hidrelétricas, alguns efeitos são sentidos pela população, pois, além da inundação de
extensas áreas, a implantação de grandes obras interfere no cotidiano de um espaço histórico e afetivamente organizado, modificando
este espaço e as relações sociais, de trabalho ou de lazer que existiam anteriormente, provocando efeitos sobre a sociedade e sobre o
território (BRAGA; SILVA, 2011) e o ambiente em que as pessoas vivem. Para Souza e Silva (2010), as famílias que residem nos arredores
onde se instalam estes empreendimentos se veem obrigadas a aceitar ou acatar a implementação desses projetos em seu espaço de
vivência, sabendo ou desconhecendo as consequências. Na busca por concretizar seus sonhos e expectativas de vida em outros
territórios, muitas famílias têm dificuldade de se adaptarem a novas forma de subsistência e abandonam o que era para elas
considerado como seu novo modo de vida. Assim este trabalho tem como objetivo identificar as repercussões na saúde decorrentes da
mudança territorial e ambiental a partir da implantação da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, no Estado de Santa Catarina, sul do
Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Trata-se de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. O estudo está sendo realizado com algumas das centenas de
famílias atingidas pelo reservatório da usina que foi instalada e passou a funcionar a partir de 2010. Fazem parte do estudo aquelas
famílias agricultoras que tiveram sua propriedade ou seu local laboral total ou parcialmente alagado pelo reservatório. Para localizar os
sujeitos do estudo, está sendo utilizada a técnica metodológica snowball também conhecida como snowball sampling (“bola de neve”).
Na coleta de dados, está sendo utilizada a técnica de entrevista semiestruturada com questões abertas, sendo que serão analisados
pelo método de análise de conteúdo, proposto por Minayo (2013) 3, com abordagem de análise temática.
RESULTADOS
O estudo encontra-se na fase da coleta dos dados, e pode-se evidenciar até o momento que algumas repercussões na saúde podem
estar relacionadas ao reconhecimento dado ao atingido pela usina hidrelétrica, e a fatores relacionados as condições de vida em que as
famílias se encontravam antes da chegada da Usina. Algumas apontam que as condições em que viviam eram tão difíceis que a
barragem os ajudou a melhorar de vida e serem mais felizes. Outros porém, se sentiram lesados devido a forma como foram
indenizados e realocados, percebendo a barragem como sinônimo de sofrimento.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O território é percebido como algo significativo na vida das famílias, sendo que a mudança de local pode causar ansiedade e
sentimentos de perda. As pessoas sentem-se pertencentes ao ambiente onde vivem, sendo que o território é parte de seu cotidiano,
estando relacionado ao espaço onde estão inseridos. O local onde vivem não está somente relacionado à natureza, mas também às
relações que foram construídas ao longo das gerações, onde o distanciamento dessa convivência é percebida pelas famílias como
causador de problemas relacionados à saúde.
64
A SAÚDE E AMBIENTE NOS PLANOS MUNICIPAIS DE SAÚDE
05-BRA-29082014-SAPM-PO
AUTORES (AS)
Simone Simone Cristine dos Santos Nothaft, Maria Assunta Busato, Lucimare Ferraz
Lugar de trabajo
UNOCHAPECO- Santa Catarina - Brasil
65
INTRODUCCIÓN
No Brasil, a Atenção Básica de Saúde, no município, tem como base as políticas federais e estaduais e se orienta pelo previsto no Plano
Municipal de Saúde (PMS) cuja construção é realizada com a participação da comunidade. Apropriar-se e colocar em prática o que está
preconizado no PMS é uma das atividades da Equipe de Saúde da Família. Dentre as proposições do plano estão as que evidenciam a
relação saúde e ambiente, dada sua importância no contexto da saúde humana. Nessa direção a teoria ecossistêmica de saúde vem se
desenvolvendo na abordagem de problemas relativos ao binômio ambiente-saúde. A partir disso, este estudo se propõe a refletir sobre
a compreensão do Plano Municipal de Saúde sob a perspectiva da teoria ecossistêmica de saúde.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Trata-se de um estudo a partir do referencial teórico do projeto de dissertação de mestrado em Ciências da Saúde da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó (Brasil) que trata sobre “saúde e ambiente na perspectiva ecossistêmica: práxis em municípios do
oeste de Santa Catarina” que está em andamento. A análise será realizada pela identificação de ações relativas ao complexo saúdeambiente a partir da teoria ecossistêmica.
RESULTADOS
Para direcionar a práxis na melhoria das condições de saúde da população em todo País, considerando as desigualdades regionais, o
Sistema Único de Saúde (SUS) tem como diretriz a descentralização de atribuições, planejamento, ações, avaliação e a complexidade
das atividades públicas no contexto de saúde. Uma forma de descentralização é a elaboração do PMS, que é o instrumento que integra
a formulação do Plano Estadual e o Plano Nacional de Saúde. A regionalização, descentralização assim como a participação social são
princípios do SUS, sendo a participação social um dos três pilares da Teoria Ecossistêmica de Saúde. A transdisciplinaridade e a equidade
são os outros pilares que tem suas raízes nas teorias sistêmicas, sendo a complexidade, a instabilidade e a intersubjetividade como suas
dimensões epistemológicas.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O planejamento das ações de saúde e sua gestão, numa abordagem ecossistêmica, é uma forma que potencializa a práxis, pois as
abordagens complexas são capazes de construir estreitas relações entre a saúde humana e todas as atividades que influenciam nesse
círculo. A reflexão da inseparabilidade dos problemas atuais e das relações encadeadas que se apresenta no mundo contemporâneo é
constante no processo da práxis em saúde, que pode ser indicada pelos serviços de saúde, principalmente pelo SUS. Para que haja uma
mudança de paradigmas compreende-se que estas têm alterações no curso da sua temporalidade. Porém, para que essa transformação
ocorra, é necessária a reflexão e a introdução de abordagens que repensem os conceitos de saúde e doença, e que considerem a teoria
e a práxis como elos de uma corrente circular.
SALUD AMBIENTAL COMO CONCEPTO TRANSVERSAL EN EDUCACIÓN SUPERIOR
05-COL-01092014-SACT-PO
AUTORES (AS)
María Luisa Montoya Rendón
Lugar de trabajo
Universidad de Antioquia Facultad Nacional de Salud Pública.
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INTRODUCCIÓN
Este trabajo hace parte de uno de los elementos esenciales de la investigación denominada La Salud Ambiental como concepto
transversal en Educación Superior: Una manera de ambientalización curricular, que la autora viene desarrollando en el marco de su tesis
doctoral en Educación y que fue motivada a partir de sus muchos años de experiencia en el área ambiental y desde su pregrado en
ingeniería sanitaria, pero que se acrecentó en su trabajo como docente en la Facultad Nacional de Salud Pública y su formación como
magister en Salud Ocupacional.
Ello hizo enfocar el trabajo desde la perspectiva de la transversalidad, porque el problema que se pretende solucionar es la
desarticulación de las funciones misionales de la universidad docencia, investigación y extensión, las cuales deberían estar cruzadas por
las temáticas ambientales si queremos que nuestros estudiantes y egresados futuros tomadores de decisiones sean conscientes e
introyecten el componente ambiental en todas y cada una de sus decisiones para con ello contribuir a la conservación y preservación
der la vida en el planeta.
Por ello el trabajo que se presentará pretende dar a conocer los resultaos del estado de la cuestión, es decir el estado de las
investigaciones que se han desarrollado en los últimos 10 años, acerca de la salud ambiental como concepto transversal en educación
superior.
Con la realización del estado de la cuestión se aseguró que la salud ambiental no se ha abordado en la educación superior como
concepto transversal como sí la salud pública y la salud mental por mencionar algunos de ellos, donde además se encontraron las
dificultades que se conocen cuando de transversalizar los curricula se trata y finalmente respeto a la ambientalización curricular se
encontró que ésta ha sido abordada desde la introducción de cursos de ecología en algunas carreras, o la introducción de temáticas
ambientales en otras, como el caso de algunas ingenierías, además de pensarse en la creación de programas de posgrados, pero que se
abordan de manera desarticulada de la investigación y de la extensión que es otro de los componentes de la investigación de la cual
hace parte este estado de la cuestión.
Métodos y estrategias
El estado de la cuestión de los conceptos salud ambiental, tranversalidad curricular y ambientalización curricular se abordó a partir la
lectura y encuentro permanente con los textos, entendidos como estructuras de sentido, y a los cuales se les descubrieron nuevos
significados siguiendo el proceder hermenéutico PRACCIS, que significa prejuicios, reflexión, análisis, comparación, compresión
interpretación y síntesis. Textos que fueron rastreados en las bases de datos de la Universidad de Antioquia.
Una vez rastreados se llevaron a fichas bibliográficas a partir de una hoja de excel que permitió realizar la praccis teniendo en cuenta
cada uno de los componentes de los textos así: títulos, palabras claves, objetivos, metodología, resultados, conclusiones y bibliografía
relevante.
RESULTADOS
Se describe el nivel alcanzado por los conceptos ambientalización curricular, AC, salud ambiental, SA y transversalidad curricular, TC en
la educación superior.
Se utilizaron las bases de datos de la UdeA: Dialnet, Web of Science, Science Direct, LILACS, SCIELO, SCOPUS y REDALYC, además de los
buscadores OPAC de la Universidad, Google Académico, y EBSCO Research Complete. Se Seleccionaron 51 documentos, de los cuales 2
eran tesis doctorales. A ello se suman 4 libros de la biblioteca personal de la investigadora.
Luego de leídos y comparados los textos se vislumbraron ocurrencias y concurrencias en los tres conceptos enmarcados en la educación
superior así:
Para AC se hallaron como significados la introducción de la dimensión ambiental a los curricula de la educación superior, o la EA o la FA
en educación superior. Para la salud ambiental se encontró que básicamente se maneja el concepto de OPS/OMS, que la define se como
aquellos aspectos de la salud humana, incluida la calidad de vida, que son determinados por factores ambientales físicos, químicos,
biológicos, sociales y psicosociales.
Finalmente para la transversalidad curricular se hallaron tres trayectos a saber: un primer campo con las denominaciones de eje
transversal, inserción transversal o simplemente transversalidad, un segundo campo con las acepciones de dimensiones, conceptos,
líneas, núcleo o temas transversales, y como tercer campo las competencias transversales.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
En términos generales se pudo concluir que la salud ambiental no ha sido abordada en la educación superior como un concepto
transversal a los curricula de la educación superior y que es necesario comprender que el hilo que existe entre salud y medio ambiente
es tan débil, que se hace necesario empezar a trabajar para comprender de una vez por toda que el ser humano es parte integrante del
medio ambiente, o ambiente, o naturaleza como se le quiera denominar y no el ser supremo que tiene a su disposición la naturaleza y
que dado que se imbrican mutuamente, la autora intuye que transversalizando el concepto de salud ambiental es posible la
ambientalización de los curricula en educación superior, que es la tesis que viene desarrollando y del cual el presente trabajo hace parte
como uno de sus objetivos específicos.
Se comprendió que la transversalidad curricular es un concepto que vive en la sociedad del conocimiento como un problema que
necesita incorporarse al currículo y a los planes de formación, permeando todas y cada una de las asignaturas, impregnando todos los
campos del conocimiento, tratando de dejar atrás los currículos disciplinares, articulando el ser con el saber, en otras palabras, se
necesita que las universidades sean espacios de y para la vida, donde se aprende no solo desde un saber abstracto sino de un ser, que
es miembro de una comunidad que debe ayudar a transformar.
67
PROBLEMÁTICAS CONTEMPORÁNEAS DE SALUD Y AMBIENTE EN MEDELLÍN (COLOMBIA), CIUDAD MÁS INNOVADORA DEL MUNDO.
2008-2013
05-COL-29092014-PCSA-PO
AUTORES (AS)
Yolanda Lucía López, Eliana Shirley Cardona, Eliana Shirley Cardona, Viviana Lenis Ballesteros, Yicenia Milena Cuadros
Lugar de trabajo
Universidad de Antioquia, Facultad Nacional de Salud Pública, Medellín, Antioquia (Colombia)
INTRODUCCIÓN
Medellín es capital de Antioquia, situada en el Valle de Aburrá, cordillera central de los Andes. Su población es 2.441.123 habitantes;
área 380,64 km², 110,22 km² son zona urbana y 270,42 km² rural; la urbana con 16 comunas y la rural con 5 corregimientos y sus
veredas. La altura es 1.479 msnm.
Los esfuerzos de los gobernantes hicieron a Medellín merecedora del título “Ciudad más innovadora del mundo, 2013”,por
infraestructuras integradas de transporte público que reducen emisiones de CO 2, desarrollo social de zonas marginadas, reducción de
criminalidad, construcción de equipamientos, espacios educativos y culturales y gestión de servicios públicos. No obstante, aun lucha
contra problemas del subdesarrollo y la pobreza para garantizar mejores condiciones de vida en la población.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Estudios descriptivos y transversales entre 2008-2013, relacionados con: 1) manejo de residuos sólidos en los cinco corregimientos del
área rural; 2) condiciones de salud y trabajo de 100 recuperadores ambientales; 3) estudio de 5 urbanizaciones y 25 viviendas de interés
social; 4) condiciones sanitarias y ambientales en barrio periférico marginado de la comuna 3.
Fuente de información primaria, mediante encuestas estructuradas sobre condiciones de trabajo, salud, factores de riesgo, morbilidad
sentida, condiciones de urbanizaciones y viviendas y guía de observación comunitaria.
Se solicitó consentimiento informado.
El análisis se realizó con SPSSS y bases de datos en Excel, con estadística descriptiva y exploración de relaciones con morbilidad.
RESULTADOS
Los cinco corregimientos poseen centros comunitarios para reciclaje de residuos y compostaje de residuos orgánicos, con apoyo y
asesoría gubernamental para su organización, no obstante, presentan dificultades técnicas en su manejo. 2) De las 104 personas que
ejercían el reciclaje, 100 se incluyeron en el estudio: 34 personas agremiadas en organizaciones de base comunitaria y 66 con labor
independiente; la afiliación a seguridad social, suplencia de necesidades básicas, satisfacción en la labor, recibir capacitaciones y
suministro periódico de elementos para su trabajo presentaron diferencias según grupo (p<0,05). Los riesgos biológicos, relacionados
con postura corporal inadecuada, riesgos físicos y químicos, tuvieran frecuencia particular de exposición según grupo. El conocimiento y
uso de las medidas de protección para los riesgos de la labor difirieron estadísticamente entre los grupos (p<0,05). 3) Viviendas
subsidiadas 100%, tenencia por sus moradores 100%, área promedio 54 m 2, 2 cuartos y promedio 3 personas por vivienda; materiales
en concreto, bloque o adobe, con deficiencias en infraestructura, riesgos en ubicación y problemáticas sociales en urbanizaciones;
servicios alrededor son en su mayoría centro educativo, pocos centros de salud cercanos y dificultad con transporte. 4) El barrio
periférico de la Comuna 3 es habitado principalmente por desplazados de la ciudad y de Antioquia; sólo 70% cuenta con acueducto y
30% con alcantarillado, los demás son sistemas no convencionales; las viviendas son en su mayoría de materiales precarios; el manejo
de residuos sólidos es deficiente y existe alta población de animales callejeros.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Los gobernantes de esta ciudad en constante crecimiento han propiciado iniciativas de políticas y organización dirigida a mejorar las
condiciones de vida de las poblaciones más vulnerables, particularmente en el tema ambiental y de salud. No obstante, aun en las zonas
marginadas y área rural se presentan condiciones que ameritan intervenciones gubernamentales en salud ambiental para trasformar y
mejorar las condiciones de vida y sanitarias de la población, particularmente en vivienda, manejo de residuos y servicios públicos.
68
EXPLORACIÓN DEL RIESGO ASOCIADO A LA EXPOSICIÓN DE AGUA CONTAMINADA CON ARSÉNICO
05-CRC-01102014-ERAE-PO
AUTORES (AS)
Nicole Villegas González
Lugar de trabajo
Laboratorio Nacional de Aguas
69
INTRODUCCIÓN
La calidad del agua para consumo humano constituye un elemento fundamental en el proceso salud enfermedad de una población.
En múltiples sitios a nivel mundial, se ha descrito el problema de la exposición a arsénico por la contaminación natural de las fuentes de
agua.Este elemento es un metaloide, presente en el ambiente, principalmente en la corteza terrestre; en países endémicos, se han
mostrado múltiples efectos a la salud asociados a la toxicidad de la sustancia, en su mayoríade la forma inorgánica.
En Costa Rica se han identificado concentraciones de arsénico total en sistemas de agua para consumo humano por encima de la norma
nacional (10 µg/L) las cuales oscilan hasta 187 µg/L en el período del 2009 al 2011; disponibles al momento de realizar este trabajo.
El objetivo es explorar el riesgo de enfermar en Costa Rica asociado a la exposición a agua contaminada con arsénico; se logró conocer
el perfil epidemiológico en relación al Cáncer de piel, riñón, vejiga, hígado y vías biliares intrahepáticas, pulmón y bronquios; así como
de Insuficiencia Renal Crónica (IRC).
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Se realizó un diseño Ecológico, constituido portres partes:
1. Un análisis espacial, en el cual se efectuaron mapas a través de un Sistema de Información Geográfica,representando un indicador de
riesgo. Los mapasse basaron en la división político-administrativa de Costa Rica, por distritos del Atlas del 2008 del Instituto Tecnológico
de Costa Rica (ITCR).
Para los tipos de cáncer, se incluyeron los últimos nueve años de registro en línea –de 1997 al 2005-,los casos se tomaron del Registro
Nacional de Tumores del Ministerio de Salud;se utilizó la base Proyecciones distritales de población de Costa Rica 1970-2030 del
Instituto Nacional de Estadística y Censos (INEC) recuperadas en línea del Centro Centroamericano de Población (CCP).Para el caso de la
IRC se abordó del 2003 al 2011, los datos se tomaron de los Egresos Hospitalarios del Área de estadística de la Caja Costarricense del
seguro social así como los disponibles en el CCP.
2. Se realizó un análisis temporal por trienios en los siguientes distritos en los cuales se tenía al menos un resultado de arsénico ≥11
μg/L: La Cruz, Mayorga, Bagaces, Cañas, Bebedero, Los Chiles, El Amparo, Aguas Zarcas, La Palmera y Pavón. En esta sección se comparó
el indicador de riesgo por trienios, en relación a lo que ocurrió en el primero del que hubo casos.Para los tipos de cáncer se abarcaron
los años de 1982 al 2005. La serie temporal analizada de IRC, abarca de 1991 al 2011.
3. Clasificación por zonas de exposición: No expuesto: corresponde a los distritos en los cuales los resultados de arsénico fueron no
detectado. Baja: en los cuales se encontró al menos un resultado entre 3 μg/L y 10 μg/L. Mediana a alta: al menos un resultado ≥ 11
µg/L.
Para las tres partes se calculó el Índice de Morbilidad Estandarizado por edad con el método indirecto, la precisión de los resultados se
efectuó al 95% de confianza y la morbilidad bruta por cada 1000 personas.
El Trabajo Final de Graduación, dentro del cual se realizó este diseño fueaprobado por el comité ético-científico de la UCR.
RESULTADOS
Respecto a la información más relevante, del análisis espacial se encontró un patrón espacial al norte del paísen el cáncer de piel.Cuatro
distritos con presencia de arsénico sobre la normase protegen del riesgo de esa enfermedad en comparación con el promedio nacional
de 1997 al 2005, estos son: El Amparo, Bagaces, La Cruz y Cañas con significancia estadística.
Sobre las series temporales de esa enfermedad, se observó en Aguas Zarcas, una acumulación de casos con la morbilidad bruta más
elevada del 2003 al 2005. Asimismo, se observó al final de la serie temporal del distrito de Los Chiles con significancia estadística y alta
precisión. En el análisis espacial de IRC se observó un patrón espacial en la zona noroeste y sur del país. Fue el padecimiento que se
encontró en mayor cantidad de lugares (8 de 10) con presencia de arsénico sobre la norma y excesos de riesgo de enfermar del 2003 al
2011. Con significancia estadística se observó: Bebedero, Los Chiles, Bagaces y Cañas. Por otra parte, los dos distritos en los cuales no se
observó exceso de riesgo fueron: Aguas Zarcas ni La Palmera. Respecto a la serie temporal del distrito Los Chiles en IRC se presentó una
tendencia temporal de incremento a lo largo del tiempo.
En relación a la clasificación por zonas de exposición, excluyendo los 161 distritos del país sin datos al momento de realizar esta
investigación, se encontró de 1997 al 2005 en las áreas no expuestas protección del riesgo de: cáncer de riñón, pulmón y bronquios,
vejiga y piel. Por su parte, las zonas de baja exposición presentan exceso de riesgo de enfermar por Insuficiencia Renal Crónica (20032011) y se protegen del riesgo de cáncer de piel. Se encontró solamente un valor mayor cercano a 1,00 por cáncer de pulmón y
bronquios. Finalmente las zonas de mediana a alta exposición presentan exceso de riesgo de enfermar de Insuficiencia Renal Crónica,
por otra parte se protegen del cáncer de piel y vejiga, en comparación con el promedio nacional.
70
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
En términos generales, en las tres zonas de exposición no se observaron tendencias significativas de exceso de riesgo en los tipos de
cáncer estudiados. Lo cual se considera que podría ser explicado, por los niveles de concentraciones de arsénico identificados en el país
al 2011, los cuales son inferiores a los que se han encontrado en otras zonas tales como Argentina, Chile, Bangladesh, Taiwán entre
otros.
Asimismo, la información de la clasificación por zonas de exposición debe ser manejada con cautela, debido a la cantidad de distritos
excluidos del análisis por la carencia de datos de arsénico al momento de efectuar el trabajo, los cuales al ser incluidos en el análisis,
podrían cambiar las tendencias.
Esta exploración, representa un ordenamiento de la información existente al 2011 sobre los datos de concentraciones de arsénico,
cotejándolos con datos de salud; y muestra información que permite alertar a las autoridades de salud en algunos padecimientos y
áreas del país.
Se observó información que permite apoyar futuras investigaciones en torno a la relación de la Insuficiencia Renal Crónica y la
exposición a arsénico.
Anexos
Figura 1. Mapa del Índice de Morbilidad Estandarizado por edad de cáncer de piel de 1997 al 2005 en Costa Rica, reportes de arsénico
por encima de la norma y distritos sin datos de concentraciones de arsénico.
Fuente: Villegas, N., 2014 con base en el mapa de la división político-administrativa de distritos ITCR 2008, datos del LNA,
proyecciones distritales del población del CCP y Registro Nacional de Tumores, 2012.
Figura 2. Serie temporal de cáncer de piel e Insuficiencia Renal Crónica del distrito central de Los Chiles y clasificación por zonas de
exposición a arsénico.
71
Fuente: Elaboración propia con base en proyecciones distritales de población del CCP, datos del Laboratorio Nacional de Aguas, Registro
Nacional de Tumores y Área de Estadística de la CCSS, 2012
BUILDING HUMAN CAPACITY IN SUSTAINABLE DEVELOPMENT FOR GLOBAL HEALTH
05-CRC-30092014-BHCS-PO
AUTORES (AS)
Ana Laura Dengo, BK Singh, Maha Damaj, Elsy Maria Dumit, Jocelyn DeJong
Lugar de trabajo
Universidad Americana de Beirut
Universidad EARTH
INTRODUCCIÓN
Sustainable development (SD) was defined in 1987 as "development that meets the needs of the present without compromising the
ability of future generations to meet their own needs", and since then the goal has been to balance economic development, social
equity, and environmental protection. There are proposals to include other dimensions into its definition such as spirituality, material
balance, and technology. The concept of SD often carries a political connotation, vagueness, and its translation is considered difficult.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
This paper is based on an extensive review of literature to examine the evolution of SD; look into sustainable policies-practices
governing the global development agenda; and provide insight into building human capacity to move the SD agenda forward.
RESULTADOS
The completion of national SD strategies-practices established around the Earth Summit-1992 and the World Summit-2002 has been
challenging due to governmental turnover; budgetary limitations; scarce intergenerational consciousness; difficulty linking the
economic/social/environmental dimensions; unaccountability; and lack of inter-sectorial work and trust among actors. SD is a process
and not an end-state, which should be constructed mainly as a social process, and therefore must: a) promote integration across fields,
sectors, and scales; b) be “active” and not “passive”; c) reduce negative environmental impact per unit of economic activity; d) promote
local engagement - “community first-community last”; and e) be accountable. The integrative action needed to achieve SD is a calling at
the family, community, regional, country, and global level. It is evident that SD must be embedded in the practice of all fields in order to
improve the overall quality of life. Currently SD goals are being developed based on the MDGs, and these will converge with the post2015 development agenda. This process emphasizes that issues related to health, development, environment, climate change, energy,
technology, education and equity do not stand alone and cannot be targeted with a compartmentalized approach. Similarly, global
health can only be improved with clear linkages to SD.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Non-SD has been mostly brought upon by intra-generational wealth inequities and irresponsible use of resources, which lead to intergenerational inequities. SD is not a concept for the future; it is a necessity in the present. Additionally, the determinants of SD are also
those of health (i.e., individual aspects, social, economic, environment, systemic interactions). Education that addresses these
determinants will build a foundation for healthy communities and a healthy planet.
72
CREATING CHANGE - A GLOBAL MASTER’S IN HEALTH AND SUSTAINABLE DEVELOPMENT
05-CRC-30092014-CCGM-PO
AUTORES (AS)
Jocelyn DeJong, BK Singh, Ana Laura Dengo, Rima Afifi, Maha Damaj
Lugar de trabajo
Universidad EARTH
Universidad Americana de Beirut
INTRODUCCIÓN
Despite progress and international commitment, the goals of global health (GH), equity, sustainable development (SD), and justice are
far from being achieved. Recent studies suggest a fundamental shift is needed in order to attain these goals.Purpose: This paper
examines the nature and extent of that shift in higher education to design a master’s program, which recognizes that human health and
well-being are intrinsically linked to the health and wellbeing of the planet, as well as to social justice and human rights.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
We conducted a thorough literature review addressing GH, SD, social entrepreneurship, and transformative learning, and a review of
current master’s programs in related fields in the global north and global south.
RESULTADOS
The ‘health’ being addressed in GH programs often remains disease-focused, with insufficient attention to social, political, and
environmental determinants of health. Insufficient attention is being paid to the drivers of inequities between and within countries and
how these affect population health. A clear north-south distinction persists and GH is currently being defined from a predominantly
northern perspective. The global perspective is generally missing from ‘global health’. The concept of SD continues to be discussed and
criticized in light of the perceived failure of the working partnerships and national SD strategies established around the Earth Summit in
1992 and the World Summit in 2002. Follow-through of SD practices has been challenging for several reasons, including the difficulty in
linking the effect of dimensions in the respective fields to another (i.e., economic, social and environmental) and the need for intersectorial action. Achieving MDGs or Sustainable Development Goals post 2015 requires a trans disciplinary approach, and pedagogy in
higher education remains far from preparing graduates for such challenges. New methods of learning and teaching are critical for the
preparation of graduates that have the competencies and values to negotiate a complex globalized world and act as change agents for
development and social justice.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Our proposed master’s program combines GH and SD competencies and employs techniques in transformational learning and social
entrepreneurship that aim to create ethical change agents. Profound student transformation will be sought through innovative
curriculum design, immersing students in global communities and providing first-hand experience of different development issues, with
clear voices from the south.
73
RELACIÓN “MEDIO AMBIENTE – SER HUMANO” EN LA PREVENCIÓN DEL DENGUE EN ROXANA DE GUÁPILES, LIMÓN
05-CRC-30092014-IRMA-PO
AUTORES (AS)
Carlos Murcia Salazar
Lugar de trabajo
Universidad de Costa Rica. Salud Pública/CICOM
74
INTRODUCCIÓN
El equilibrio entre desarrollo social y conservación del medio ambiente es una prioridad a nivel mundial.
En Costa Rica desde hace décadas este objetivo ha implicado una inversión en muchos ámbitos de desarrollo, en los que destaca
actualmente este país. A escala mundial hay un reconocimiento general sobre este modelo de país, evidencia del liderazgo que tal
propuesta ha significado.
Así que para muchas comunidades es preocupante el deterioro ambiental acelerado y la poca planificación al respecto que se ha venido
generando en años recientes, en aspectos ambientales importantes, y sobre todo procesos derivados de estos como la salud humana.
En esta ponencia se presentan consideraciones sobre la forma en que desde el proyecto “Fomento a la capacidad para investigaciones
basadas en la participación de la comunidad dirigidas hacia campañas de salud pública para la prevención y control de la epidemia de
dengue en la provincia de Limón, Costa Rica” se han incorporado ciertos determinantes ambientales a la gestión de la salud de la
comunidad. Se parte de resultados cuantitativos y cualitativos de la intervención en salud, para una comunidad rural que ha presentado
brotes del Dengue a través de los últimos años: distrito de La Roxana de Guápiles. Es una investigación que integra la InvestigaciónAcción Participativa y la Investigación Participativa basada en la Comunidad.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
1) CAP (Conocimientos, Actitudes y Prácticas)
El CAP fue aplicado en dos comunidades de La Roxana de Pococí, seleccionadas con base en su categorización de zona endémica por
Dengue. Se diseñó el instrumento “Conocimiento, percepción, prevención e información de la fiebre del Dengue” el cual fue aprobado
por el comité de Bioética de la Universidad de Costa Rica. Este instrumento fue aplicado en cada comunidad siguiendo una estrategia
donde se seccionó cada comunidad en conglomerados urbanos, partiendo de la premisa que la Fiebre del Dengue es una antroponosis
donde los aspectos ecológicos y de transmisión vectorial de la enfermedad propician una preferencia del mosquito por habitar en estos
conglomerados urbanos con alta densidad humana. Cada conglomerado urbano fue definido con base en mapas de viviendas
proporcionados por el Instituto Nacional de Estadística y Censos (INEC), dentro de cada conglomerado se realizó una aplicación
sistemática del instrumento mediante la participación de miembros del equipo investigador así como agentes comunitarios. En total se
completaron 246 cuestionario en ambas comunidades, los datos obtenidos fueron sistematizados en el programa Excel® para
posteriormente ser analizados mediante el paquete estadístico SPSS v.19.0 y realizar la respectiva interpretación descriptiva e
inferencial.
2) Talleres
Se realizaron 6 talleres de capacitación con un grupo de 10 personas sobre el tema de reciclaje y enfocados en la reutilización de
materiales.
El enfoque de trabajo ha sido de educación popular, recuperando los conocimientos generados desde la comunidad, integrando las
diferentes propuestas a las estrategias generadas por el proyecto.
Se desarrollaron técnicas de exposición audiovisual, charlas y tiempos de prácticas en la elaboración de manualidades con materiales
reciclables.
Todas las sesiones fueron registradas en video o grabación de audio, y transcritas posteriormente. Estas se encuentran en proceso de
análisis cualitativo.
RESULTADOS
CAP:
En la Tabla 1 (anexo) se muestra como el clima predispone a la población ante la enfermedad, pues mientras que la mitad de la
población conoce que la enfermedad se puede contraer en cualquier época, un 42% de las personas piensa que solo se contrae en el
tiempo de más lluvia. La Tabla 2 (anexo) demuestra como los remedios caseros siguen siendo una parte importante de la cultura rural, y
el uso de medicamentos se combina con los remedios tradicionales.
En las figuras 1 y 2 se expresa el criterio de porqué es necesario almacenar agua y la importancia de mantener recipientes para hacerlo.
En la figura 3 se demuestra la idea que la fumigación es la principal herramienta para la prevención de la enfermedad.
Talleres sobre reciclaje y manualidades:
La reutilización es una práctica realizada entre las personas de la comunidad desde siempre, de una forma u otra siempre ha existido la
visión de darle usos alternativos a los bienes que ya cumplen su ciclo normal de vida útil. La generación de artículos nuevos a partir de
otros materiales ha sido un ejercicio de motivación entre la comunidad. Las personas que más se integraron a la campaña de bienestar
comunitario son las que desarrollaron prácticas de manualidades con materiales reciclados. Existen aprendizajes tradicionales donde se
pueden encontrar los conceptos de reutilizar, reducir, recuperar y reciclar.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La metodología de intervención participativa, ha permitido que dentro de la negociación de la agenda de trabajo, el problema de la
prevención de la enfermedad de Dengue; sea abordado desde el llamado comunitario al mejoramiento primordial de las condiciones
del medio ambiente local, enfatizando sobre procesos de sensibilización por la conservación de la naturaleza, y el involucramiento de
cambios culturales en pro de la búsqueda de transmitir un mensaje de preservación del ambiente hacia el futuro.
Algunas condiciones ecológicas del territorio y medios de producción tradicionales han sido a la vez herramientas afines a prácticas de
salud construidas localmente, ante la necesidad de prevención de la enfermedad y por lo tanto disminución de criaderos del mosquito
vector. El concepto de “reutilización” ha permitido integrar la reducción de criaderos del mosquito en la estrategia de trabajo, donde no
todo criadero es reciclable, pero sí se puede resignificar su uso ante la amenaza a la salud en que se ha convertido.
En el sistema educativo la relación entre salud y ambiente ha estado desligada desde siempre, siendo que las propuestas de trabajo en
que se ha coincidido con la comunidad a simple vista no se percibían desde el marco de una intervención en salud, sino como una forma
de “ayuda” a los problemas de contaminación del territorio de la comunidad.
La capacidad de identificar las consecuencias en salud de tales problemas ambientales es poca, y ha sido mediante un proceso de
capacitación más profundo donde se ha generado mayor empatía con la sustentabilidad de la intervención y el desarrollo de
capacidades de autogestión de la salud en la comunidad.
Hay confianza en los remedios caseros para tratar síntomas o repelentes caseros para alejar los mosquitos, lo que demuestra un
esfuerzo de la población por mejorar sus condiciones de salud, sin embargo no se les puede culpar de la falta de servicios municipales
básicos como recolección de basura y abastecimiento permanente de agua, los cuales propician el uso de recipientes para su
almacenamiento y por consiguiente la generación de criaderos propios al mosquito Aedes aegypti.
La fumigación es vista como una de las soluciones principales al problema, casi en una relación de dependencia, mientras se debería
informar que hay una lista de insecticidas permitidos para la reducción del mosquito (piretroides. organofosforados, carbamatos) y que
son menos tóxicos pero aún dañinos para la salud. Esta información no se encuentra fácilmente de forma pública. Muchas personas ven
como un problema que no se pase a fumigar, pues de alguna forma se sabe como la mejor forma de eliminación del vector, sin embargo
es de poca discusión en las instituciones que estos insecticidas también tienen efectos perjudiciales en la salud.
Anexos
Tabla 1. Influencia del clima y percepción de la enfermedad en la comunidad.
75
76
Tabla 2. Tratamientos más utilizados.
Figura 1. Práctica de almacenamiento de agua en la comunidad
Figura 3. Fumigación
Figura 2. Necesidad de almacenar agua
TRANSFORMATIVE LEARNING PEDAGOGY FOR GRADUATE EDUCATION IN GLOBAL HEALTH
05-CRC-30092014-TLPG-PO
AUTORES (AS)
Maha Damaj, BK Singh, Ana Laura Dengo, Rima Afifi, Jocelyn DeJong
Lugar de trabajo
Universidad EARTH
Universidad Americana de Beirut
INTRODUCCIÓN
New methods of learning and teaching are critical to prepare professionals with the knowledge, skills, and values that will empower
them to act as change agents to promote human rights, justice, equity, and peace.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
This paper examines existing literature on student centered learning, cooperative learning, autonomous learning, transformative
learning and competency-based education. The focus is on graduate level curricula in global health and sustainable development that
employ transformative learning theory to deliver competencies. Emphasis is placed on: a) the role of students in transformative
learning, b) the adjustments required of institutions to facilitate the implementation of the transformative learning model, c) how
instructors can create and construct the conditions under which transformative learning occurs, and d) the key elements needed for the
transformation of a student into an ethical leader that promotes justice, equity and human rights.
RESULTADOS
This paper proposes a model for graduate education based on Mezirow’s definition of transformative learning; that is, the process of
using a prior experience and interpretation to construct a new or revised interpretation of the meaning of one’s experience in order to
guide future action. An effective implementation of this model begins with establishing core curriculum competencies, and
implementing student selection processes that consider students’ prior work experience, demonstrated leadership, strong ethics and
values, and commitment to change. The delivery of the competencies is based on ‘reality teaching’ that promotes prolonged exposure
to the global-local link to problems and opportunities on multiple campuses and in several communities around the globe. This model
redefines the new classroom, provides insight into the institutional changes, and provides guidelines for capacity building for faculty and
support staff.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
The proposed model combines competency based education and transformative learning theory to prepare graduates to tackle
immediate challenges facing their countries in the areas of global health and sustainable development as well as bring about a world of
greater justice, equity and human rights for all.
77
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SAÚDE: CASO DA DISTRIBUIÇÃO DE INTERNACÕES POR TIPOS DE CÂNCER RELACIONADOS ÀS
CIANOTOXINAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
05-BRA-11102014-ACSC-PS
AUTORES (AS)
Sofia Lizarralde Oliver, Helena Ribeiro
Lugar de trabajo
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
INTRODUCCIÓN
As cianotoxinas são geradas pelas cianofíceas ou cianobactérias que são um tipo de alga presentes, mais frequentemente, em
ambientes aquáticos lênticos como lagos e represas, sobretudo se forem ambientes eutróficos. São muito antigas na história do planeta
e algumas espécies são tóxicas, gerando problemas de saúde quando se proliferam demasiadamente, este fenômeno é chamado de
florações ou blooms (em inglês), como aparece frequentemente na literatura. Foram encontradas espécies tóxicas em florações
ocorridas na Represa do Sistema Guarapiranga que é responsável pelo abastecimento de água da zona sul e sudoeste do município de
São Paulo entre outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo. A Represa Guarapiranga apresenta florações de
cianobacterias periodicamente todos os anos entre janeiro e março, principalmente, na estação chuvosa que corresponde com a
estação de verão. Estudos recentes demonstraram que existe uma tendência de variabilidade do clima em São Paulo que pode acentuar
as proliferações de cianobactérias uma vez que aumentam as condições climáticas ideais para o desenvolvimento desta alga. A
literatura apresenta alguns tipos malefícios à saúde humana causados pelas cianotoxinas, entre estes alguns tipos de neoplasias
malignas como o câncer de cólon, de intestino e de fígado.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
O objetivo deste trabalho foi analisar espacialmente a distribuição de internações por neoplasias ligadas às cianotoxinas no município
de São Paulo. Foram utilizados dados de morbidade do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura de
São Paulo, divididos por subprefeituras entre os anos de 2008 e 2014 para o desenvolvimento de mapas temáticos utilizando-se o
software Quantum GIS 1.4.
RESULTADOS
A distribuição de internações por neoplasias malignas de cólon, intestino delgado e fígado, que são relacionadas às cianotoxinas na
literatura, apresentaram uma distribuição mais ao sul e sudoeste do município do que comparada à distribuição das internações por
neoplasias malignas totais, que tem tendência a se concentrar mais ao centro do município.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Concluise por este estudo que há tendência na distribuição das internações sobrepondo-se à região abastecida pela água da
Guaraprianga, o que fomenta a continuidade de uma pesquisa mais ampla e aprofundada a esse respeito.
78
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MORTALIDADE POR CAUSAS RESPIRATÓRIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2003-2013, O CASO DA
TEMPERATURA
05-BRA-12102014-MCMC-PS
AUTORES (AS)
Samuel David Osorio García, Anne Dorothée Slovic, Tiago Canelas
Rafael Junqueira Buralli, Helena Ribeiro
Lugar de trabajo
Universidade de São Paulo
INTRODUCCIÓN
As mudanças climáticas têm um papel central na saúde ambiental local e global. Os estudos dos seus efeitos na saúde humana ajudam a
medir a vulnerabilidade da população, com o objetivo de elaborar políticas públicas de adaptação que podem ter um efeito significativo
na justiça ambiental local. Como um dos possíveis efeitos das mudanças climáticas na saúde humana, a variação da temperatura
ambiente têm sido relacionada com a mortalidade por causas respiratórias. O objetivo do trabalho foi analisar a relação entre a
mortalidade por causas respiratórias (MR) e a temperatura ambiente para o período de 2003–2013, no município de São Paulo, Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Foi realizada uma análise de séries temporais no período de 2003–2013, utilizando-se um modelo de Poisson com modelos lineares
generalizados (MLGs) para analisar a relação entre contagens diárias de mortes por causas respiratórias (variável dependente),
ajustadas pela população projetada para a metade de cada ano com as variáveis independentes: tempo (dia) e amplitude térmica diária
(AT). Posteriormente serão agregadas outras variáveis de controle, como material particulado, ozônio e umidade. Foi usada a
metodologia “Loess” para o alisamento dos dados. Serão considerados atrasos de 1 ou 2 dias para a variável dependente. Os dados
foram obtidos da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e da estação meteorológica do Instituto de Astronomia da Universidade
de São Paulo. Foi usado o software livre R para as análises estatísticas.
RESULTADOS
No gráfico 1, é possível observar os diferentes componentes da série temporal de mortalidade respiratória em São Paulo, onde “data”
se refere às mortes diárias por causas respiratórias, “seasonal” o componente sazonal da variável, “trend” representa a tendência e
“reminder” o ruído restante. É evidente um comportamento sazonal da mortalidade, variando em relação aos períodos de inverno e de
verão; e a tendência é ao acréscimo. Os coeficientes do modelo de Poisson por MLGs foram: Dia: 6.073e-05 (p < 2e-16), AT: 9.552e-03
(p < 2e-16), os quais podem ser interpretados como um aumento diário de 6.073e-05 mortes por causas respiratórias e de 9.552e-03
mortes por cada grau de aumento na AT.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O modelo apresenta uma tendência ao acréscimo da mortalidade por causas respiratórias (estatisticamente significativa) no período de
2003-2013. Esta tendência é coerente com resultados de outras pesquisas que têm encontrado uma relação entre mortalidade geral e
temperatura ambiente no município de São Paulo. Alguns poluentes do ar podem influenciar na relação mortalidade – temperatura
ambiente, o que justificaria a sua inclusão no modelo.
79
Anexo 1
Gráfico 1: Componentes da série temporal da mortalidade por causas respiratórias em São Paulo (2003-2013).
80
A RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE NA ESCOLA
05-BRA-25082014-RSAE-PS
AUTORES (AS)
Lisiane da Rosa, Anca Mattia Golo, Giórgia Buse, Lilian Caroline Bohnen, Simone dos Santos Nothaft
Lugar de trabajo
UNOCHAPECO
Universidade do Estado de Santa Catarina/BR
INTRODUCCIÓN
O ambiente escolar é entendido como contexto ideal para o desenvolvimento de práticas promotoras de saúde, já que exerce influência
na aquisição de valores e estimula o exercício da cidadania (SANTOS, CAETANO, MOREIRA, 2011). Com base nisso a educação em saúde
pode estimular comportamentos, valores e atitudes entre os indivíduos, que visem à transformação de diferentes realidades. Assim, no
campo da saúde e ambiente, pode-se utilizar deste pressuposto para instrumentalizar as relações com os sujeitos, visando interação
entre condutas que gerem trocas de saberes. Aliado à proposta de promover saúde, por meio de ações de educação, o Ministério da
Educação, em 2007, instituiu o Programa Saúde na Escola (PSE), como uma política intersetorial da saúde e educação, destinado às
escolas públicas e voltado para crianças, adolescentes, jovens e adultos. O encontro de saberes da área da saúde com a educação
potencializa o desenvolvimento de ações que privilegiam a dimensão educativa do cuidado à saúde, do cuidado de si, do outro e do
ambiente, provocando efeitos no desenvolvimento saudável, seja do indivíduo ou da comunidade onde vive e se relaciona (BRASIL,
2013). O objetivo deste estudo foi proporcionar a reflexão sobre a relação saúde e ambiente com crianças do 4º ano do ensino
fundamental, por meio de metodologias ativas de ensino-aprendizagem
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
A intervenção teve como cenário de prática uma escola de ensino fundamental em que o PSE é desenvolvido por grupos de trabalhos
intersetoriais. A atividade foi desenvolvida com crianças do 4º ano, utilizando-se uma metodologia adaptada do World Cooffe, técnica
lúdica proposta por Brown e Isaacs (2007). Participaram do encontro 18 crianças que foram divididas em cinco grupos de trabalho. Para
cada grupo foi oferecido um painel que deveria ser construído de modo a representar as reflexões referentes à questão norteadora,
“como você relaciona saúde com a água?”. Durante a elaboração as crianças puderam utilizar recursos diversos, como desenhos,
colagens, fotografias e pincéis, para expressarem termos relacionados com a água e a saúde
RESULTADOS
No diálogo estabelecido com os estudantes através das atividades desenvolvidas, algumas categorias foram organizadas a partir de suas
compreensões sobre o uso da água e sua relação com a saúde. As categorias definidas foram: consciência ambiental relacionada à água;
a expressão da relação saúde e ambiente; o uso de metodologias ativas no ensino-aprendizagem para as questões de saúde e ambiente.
Dentre os termos que emergiram pode-se descrever: dengue, enchentes, saneamento básico, consciência ambiental, lazer e
aquecimento global, utilização consciente da água e saúde.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
O trabalho desenvolvido mostrou os saberes construídos pelas crianças acerca da temática e o quanto uma metodologia ativa
proporciona espontaneidade e criatividade no processo de construção do conhecimento, características ímpares para o
desenvolvimento de sujeitos críticos e reflexivos. Observou-se que os conhecimentos singulares, sobre saúde, ambiente e água
puderam ser compartilhados e (re)significados no espaço coletivo.
81
CONHECIMENTOS SOBRE FATORES DE RISCOS PARA INFARTO AGUDO DE MIOCÁRDIO NA POPULAÇÃO IDOSA DE FOZ DO IGUAÇU
05-BRA-28082014-CSFR-PS
AUTORES (AS)
Gladys Amelia Velez Benito, Andreia Pereira Dos Santos, Carmen Justina Gamarra
Sandra Regina Carneiro de Campos, Loren Milagros Salazar Cardoza
Lugar de trabajo
Universidade Federal da Integração Latinoamericana, Hospital Ministro Costa Cavalcante, Foz do Iguaçu, PR.
INTRODUCCIÓN
As doenças cardiovasculares (DCV), principalmente o infarto agudo do miocárdio (IAM), representam a principal causa de mortalidade e
incapacidade no Brasil e no mundo, e o seu crescimento acelerado em países em desenvolvimento representa uma das questões de
saúde públicas mais relevantes da atualidade. Estima-se que para o ano 2020, as DCV permanecerão como causa principal de
mortalidade e incapacitação, e atualmente, as regiões em desenvolvimento contribuem mais marcadamente sobre o ônus da DCV que
as desenvolvidas. O aumento das doenças cardiovasculares em regiões em desenvolvimento é resultado de vários fatores: redução da
mortalidade por causas infecto-parasitárias, aumento da expectativa de vida, estilo de vida e mudanças socioeconômicas associados à
urbanização, conduzindo a níveis mais elevados de fatores de risco para DCV. Para evitar altos índices de morbimortalidade por estas
doenças de uma forma economicamente sustentável, a tendência mundial na atenção a saúde tem sido a priorização da prevenção e a
promoção da saúde, com intervenções que foquem os fatores de riscos associados a essas doenças. O estudo avaliou o conhecimento
sobre as associações entre fatores de risco comportamentais (sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e alimentação
inadequada) e infarto agudo do miocárdio e analisou sua associação com variáveis sociodemográficas em uma população idosa de Foz
do Iguaçu, Paraná, Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Foi realizado um inquérito domiciliar, a partir de amostra aleatória do total de indivíduos com 60 anos ou mais, residentes em um bairro
que adota a Estratégia de Saúde da Família. O instrumento de coleta de dados foi construído utilizando questões previamente testadas
em outros estudos. Foi gerado um escore de conhecimento, que variou de zero a quatro pontos. A análise de dados incluiu uma
descrição da amostra, estratificada por sexo, com cálculo de proporções para cada subgrupo de exposição. Foi realizada uma análise
descritiva das respostas corretas de cada fator de risco relacionado ao IAM.
RESULTADOS
Neste trabalho são apresentados os resultados referentes a 154 indivíduos de 60 a 89 anos de idade (média 69,4; DP 6,8) que
participaram do estudo; 54,6% dos entrevistados eram do sexo feminino, 68.8% disse estar casado ou morando com companheiro
atualmente; a maioria referiu não ter completado o ensino fundamental ou disse nunca ter ido a escola, com proporções de 75,7% e
14,3% entre os homens e 65,5% e 25,0% entre as mulheres, respectivamente. A proporção de respostas corretas registrada para os
quatro fatores comportamentais relacionados ao IAM, independente do sexo variou de 61,7 (alimentação inadequada) a 87,7
(tabagismo), maiores proporções de respostas corretas foram observadas entre os homens. Em geral, maiores proporções de
conhecimento estiveram relacionados com sexo, escolaridade e renda.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Este estudo foi restrito a uma área da cidade e incluiu pessoas com sessenta anos ou mais com caraterísticas especificas. Neste sentido,
ampliação do0 estudo pode trazer resultados com informações capazes de subsidiar estratégias governamentais direcionadas a
aumentar o conhecimento sobre fatores de risco para IAM, sobretudo, considerando a escassez de estudos deste tipo na população de
Foz do Iguaçu.
82
TRANSVERSALIDADE DO SETOR SAÚDE NA POLÍTICA DE MUDANÇA DO CLIMA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
05-BRA-30082014-TSSP-PS
AUTORES (AS)
Rubens Landin, Leandro Luiz Giatti
Lugar de trabajo
Universidade de São Paulo
INTRODUCCIÓN
A Cidade de São Paulo instituiu, em 2009, a Política de Mudança do Clima (PMMC) como estratégia de enfrentamento às incertezas
decorrentes das mudanças climáticas. A metrópole possui elevado grau de vulnerabilidade social e ambiental. O objetivo do estudo é
analisar a articulação do Setor Saúde na referida política e possíveis conectividades com outras políticas locais, uma vez que em temos
de concepção coube ao Setor Saúde ações restritas ao monitoramento da qualidade do ar.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Adotou-se o método Análise de Conteúdo estruturado por Bardin. A coleta de informações foi realizada por meio de entrevistas nas
Secretarias Municipais do Verde e Meio Ambiente, Educação e Saúde e análise de documentos que registraram as reuniões dos grupos
de trabalho criados para implementação da PMMC. O dados foram organizados em categorias, que se estruturam por operações de
desmembramentos das informações em unidades, seguidas por reagrupamentos analógicos que as unem por meio das partes comuns
existentes entre elas. A etapa final foi a análise e interpretação dos dados contidos nas categorias.
Categorias temáticas:






Bloqueio cognitivo: associada a filtros políticos que formam culturas técnicas fechadas e conformistas nas instituições,
caracterizando-se como postura rígida de filtragem e rejeição;
Capacidade absortiva: capacidade de assimilar ideias e absorver conhecimentos a partir de domínios novos;
Promoção da saúde: enfrentamento aos macrodeterminantes de saúde e doença, procurando direcioná-los de forma favorável
para a saúde;
Ações preventivas: antever os riscos e reconhecer, por meio do conhecimento do profissional da saúde, as doenças antes que elas
gerem sofrimento;
Modelos assistenciais: intervenções sobre problemas e necessidades sociais de saúde, associando o modelo a questões de saúde
pública institucionalizada por campanhas, erradicação e controle;
Monitoramento do ar: manutenção dos padrões de concentração de poluentes desejáveis e níveis toleráveis abaixo dos quais se
prevê efeito adverso sobre o bem-estar da população, fauna e flora.
RESULTADOS
Como resultado constatou-se que a política impulsionou atividades de outros setores da administração pública municipal. Ampliou suas
dimensões ao introduzir prevenção e promoção da saúde como focos determinantes e oportunidades para promover a interlocução
com outras políticas públicas setoriais, agregando elementos de propulsão, envolvimento e oxigenação de processos subsequentes.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Os resultados demonstraram uma relação dialética intersetorial positiva, fortalecendo a transversalidade, pois a hipótese da pesquisa
era de que ao Setor Saúde caberia dar suporte a ações de monitoramento da qualidade do ar, todavia, a verificabilidade da hipótese a
considerou refutável e constatou abrangência em sua atuação ao introduzir a prevenção e promoção da saúde como focos
determinantes. A PMMC ganha, assim, reflexividade ao avançar com medidas interativas, que podem provocar rupturas ao modelo
tradicional de políticas setoriais reducionistas, potencializando a intersetorialidade e a interlocução com outras políticas e, com isso,
ampliando a discussão sobre questões relacionadas a saúde pública local.
83
ESTUDIO EXPLORATORIO SOBRE LA EXPOSICIÓN A MERCURIO EN LA MINERÍA ARTESANAL DE ORO
05-CRC-25072014-EESE-PS
AUTORES (AS)
Fernández Villalobos Nathalie Verónica, Masís Aguilar Jorge Esteban
Lugar de trabajo
Universidad de Costa Rica, Escuela de Tecnologías en Salud
84
INTRODUCCIÓN
El vinculo de investigación con las comunidades costarricenses es de suma importancia, ya que el intercambio de conocimientos es
esencial para el desarrollo de un país, y sobre todo mejorar las condiciones de Salud Ambiental de la población. Por lo que desde ese
aspecto, se considera necesario establecer relaciones entre la Universidad de Costa Rica con actividades productivas, en este caso lo
que se conoce como la minería artesanal de oro.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
La investigación se considera un estudio exploratorio, ya que se debe tener un acercamiento directo con la comunidad y llegar a
conocer todas las condiciones de Salud Ambiental presentes en la actividad. Además la metodología utilizada es la caracterizada de una
investigación cualitativa, por lo que las experiencias de la comunidad serán los principales insumos de la investigación. Dentro de los
materiales que se utilizarán están la investigación bibliográfica, entrevistas y encuestas realizadas a los actores sociales para obtener las
principales variables de la investigación.
RESULTADOS
El principal logro que se desea tener de esta investigación es la protección de la Salud Ambiental de la comunidad, al brindar
conocimientos necesarios de los procesos realizados en esta actividad, así como recomendaciones sobre técnicas de seguridad para las
personas trabajadoras y garantizar en este sentido mejores condiciones laborales. Sin dejar de lado el fortalecimiento del vinculo
universidad-comunidad al fomentar el desarrollo local.
EJE TEMÁTICO: INNOVACIÓN Y TECNOLOGÍAS EN SALUD
HERRAMIENTAS DIGITALES PARA COLECCIÓN Y ANÁLISIS DE LOS DATOS DE SALUD PÚBLICA: ESTUDIO DE CASO Y VISIONES
06-CRC-30082014-HDCA-PO
AUTORES (AS)
Jessica Chavarría Solórzano, Moritz von Schweinitz
Lugar de trabajo
Ministerio de Salud
INTRODUCCIÓN
En Costa Rica existe un rezago importante en el desarrollo de tecnologías de información aplicadas al campo de la salud pública.
Carecemos de un sistema tecnológico que permita la evaluación ágil de la información.
La mayoría de los datos son coleccionados en papel y sin un propósito claro. Además el proceso de digitación suele ser tan complejo y
tedioso que en la mayoría de las ocasiones los datos suele terminar en archiveros. El análisis de los determinantes suele ser muy
limitado, principalmente en los contextos locales, ya que los indicadores de salud suelen ser nacionales o regionales, obstaculizando el
conocimiento de las particularidades de las poblaciones a nivel cantonal, distrital o según asentamientos.
En los últimos años, esta debilidad ha sido identificada por múltiples organismos internacionales. La CDC (2011) reconoció el desarrollo
de tecnologías de información, como una de las necesidades más importantes de la salud pública internacional. A la vez que la OMS
(2012), exhortó a todos los países del mundo a desarrollar herramientas digitales enfocadas en el campo de la salud pública por
considerarlas excelentes inversiones en salud.
En tiempos en los que las plataformas digitales cada día ganan más adeptos y la salud de las poblaciones se encuentra en un contexto
global, la necesidad de aplicar herramientas digitales que faciliten el acceso a la información en salud de manera oportuna, relevante y
de calidad es prioritaria.
Al respecto, la presente exposición expone las experiencias exitosas en la implementación de una plataforma digital que facilita la
recopilación, recolección y el análisis de los datos para el estudio de los determinantes de la salud en el contexto local.
Nuestra finalidad es favorecer el acceso a la información en salud a través de la utilización de herramientas abiertas gratuitas y de fácil
uso en contextos donde la plétora de personal, la limitación de recursos materiales y la sobrecarga de funciones dificultan el análisis
oportuno de la situación salud. A la vez que incentiva el intercambio abierto de datos en tiempos en los que la salud es global.
Citaremos las múltiples ventajas y posibilidades de aplicación que esta herramienta digital ha representado para la Dirección de Área
Rectora de Salud de Goicoechea en el estudio de los determinantes de la salud en el contexto local. Pretendemos que la audiencia vea
estas posibilidades de aumentar la eficiencia de sus trabajos por medio del uso de tecnologías simples, fáciles de implementar, cuyo
impacto es tan amplio en la eficiencia como en calidad de la información.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Estudio de caso:
El presente estudio describe las ventajas y posibilidades de la implementación de una herramienta digital para favorecer el acceso de
información en salud. Por considerar que es de interés general al ser innovadora, costo efectiva, de fácil aplicación y reproducible en
otros contextos.
Muestra:
La aplicación de la herramienta digital se ha realizado en varios campos de gestión por lo que cada uno contempla su propia muestra:

Análisis de Determinantes Socioeconómicos y de Determinantes de Servicios de Salud: “Percepciones en salud y accesibilidad
a los servicios de salud en el cantón de Goicoechea en 180 viviendas”.

Análisis de Determinantes Socioeconómicos y Determinantes Ambientales: “Situación Actual de los Precarios en el cantón de
Goicoechea en 13 precarios”

Análisis de Determinantes Biológicos: Mapeo de enfermedades de notificación obligatoria georreferenciada

Vigilancia Epidemiológica: Manejo de Brotes (Brote por enfermedad diarreica aguda en Precario Ebenezer y Brote de Dengue
en el Precario Triángulo de Solidaridad)
85
Método de recolección:
1.
Implementación de una plataforma electrónica para la colección, agregación y evaluación de datos basado en estándares
abiertos usando tecnología de computación en la nube y dispositivos móviles.
2.
Capacitación a los ejecutores en el uso y la aplicación de las herramientas
3.
Capacitación a los ejecutores en los beneficios y posibilidades de la aplicación de la herramienta digital.
4.
Apoyo técnico y mejoría continua en el uso de la plataforma digital.
5.
Identificación 4 campos de investigación en los que se iniciaría la puesta en marcha la plataforma digital: Percepciones en
salud y accesibilidad a los servicios de salud , Situación Actual de los Precarios, Mapeo de enfermedades de notificación
obligatoria georreferenciada y Manejo de Brotes
6.
Recolección de datos en campo mediante el uso de dispositivos móviles
7.
Visualización de resultados en diversos programas: Google Earth, Gap Minder, Excell y otras herramientas hechas a medida
8.
Análisis de la información
RESULTADOS
Gracias a la aplicación de la plataforma digital en la Dirección de Área Rectora de Salud de Goicoechea se ha logrado:

Mejoraría del proceso de vigilancia de la salud en el contexto local agilizando el monitoreo periódico de indicadores

Construcción personalizada de indicadores según la especificidad requerida.

Identificación correlaciones estadísticas y patrones en conglomerados poblacionales. Favoreciéndose el análisis de
determinantes epidemiológicos, socioeconómicos y ambientales.

Agilización en la visualización de resultados a través de la exportación de datos a diversos programas (Google Earth, Gap
Minder), permite un estudio más flexible y constructivo de la información.

Agilización de la vigilancia epidemiológica y la toma de decisiones oportuna en el manejo de brotes

Favorecer la re-utilización de datos

Mejoraría en el estudio y entendimiento de la situación real de las poblaciones.

Efectivización de la gestión diaria, al evitar que el tiempo laboral sea destinado a la digitación de los datos recopilados en
campo, evitándose la duplicidad de funciones y permitiendo que la información sea más accesible y oportuna.

Remplazar monitoreo periódico de datos al monitoreo constante
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
En tiempos en que los recursos humanos y materiales son cada vez más limitados, la búsqueda de estrategias creativas que resuelvan
las necesidades en salud es primordial. La apertura a la utilización de herramientas digitales permite el acceso a información oportuna y
de calidad con menos trabajo y a menor costo.
La implementación de la plataforma digital en el contexto local ha demostrado ser una estrategia inteligente, costo-efectiva e
innovadora cuya fácil utilización ha despertado el interés de los funcionarios quienes cada vez le encuentran mayores posibilidades de
aplicación en el campo.
La plataforma digital permitirá el monitoreo detallado y actualizado de la situación de salud del cantón. Ya que gracias a esta
herramienta cada día se coleccionan más y más datos en su base de conocimientos.
El impacto de la modernización en el flujo de datos es difícil de medir. Sus posibilidades y ventajas van desde el mejoramiento de la
vigilancia de la salud hasta la formulación de estrategias más equitativas y justas. Además la utilización de la plataforma digital
favorecerá la liberación de la información estadística, permitiendo que los datos de salud del cantón de Goicoechea sean accesibles y
reutilizables por cualquier persona o institución, favoreciendo el verdadero estudio de la Salud Global.
86
EJE TEMÁTICO: SEGURIDAD ALIMENTARIA Y NUTRICIONAL
PRÁTICAS EDUCATIVAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO PARA IDOSOS DE UMA UATI
07-BRA-28092014-PEAN-PS
AUTORES (AS)
Ana Cristina Rodrigues Mendes, Ivani de Jesus Dias
Lugar de trabajo
Universidade do Estado da Bahia, (UNEB), Brasil Deptº de Ciências da Vida – Curso de Nutrição. Salvador-Bahia, Brasil
INTRODUCCIÓN
A proporção de idosos vem aumentando progressivamente em todo o mundo trazendo uma maior necessidade em compreender o
papel da nutrição na promoção da saúde e autonomia desses indivíduos. Considerando-se que constituem um grupo vulnerável a
carências nutricionais, a educação alimentar representa uma alternativa viável para mudanças no comportamento alimentar desses
indivíduos. O objetivo do estudo foi investigar as contribuições das práticas educativas no comportamento alimentar dos idosos
participantes da Oficina de Nutrição em uma Universidade pública.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Foi realizado um estudo de intervenção, com abordagem qualitativa Foram incluídos 10 indivíduos, de ambos os sexos, com idade a
partir de 60 anos, participantesda Oficina de Nutrição. Os sujeitos participaramvoluntariamente após assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).Para a coleta de dados utilizou-sea entrevista semi-estruturada individual, a partir de um
roteiro com três perguntas. A análise e interpretaçãodos dados fundamentou-se na Técnica de Análise de Conteúdo (Bardin,1977)
envolvendo as seguintes etapas: transcrição do discurso; leitura dos textos; classificação dos dados e estabelecimentos dos núcleos de
sentido. Asnarrativas foram categorizadas em grupos: 1) Motivos para a escolha da Oficina de Nutrição; 2) Mudanças no
comportamento alimentar após participação na Oficina; 3) Abordagens e práticas educativas da oficina e suas repercussões na
aprendizagem.
RESULTADOS
Percebeu-se que o individuo idoso sente a necessidade de informações confiáveis sobre alimentação saudável.A partir da análise das
narrativas, verificou-se que o idoso busca a Oficina de Nutrição para obter informações que o auxiliemno tratamento de doenças e na
promoção de saúde e bem-estar.De acordo com os relatos, as práticas educativas promoveram uma aprendizagem significativa,
ajudando-os nas escolhas alimentares saudáveis.Foi relatada também a mudança de hábitosdurante a compra de alimentos, comoa
leitura dos rótulos e atenção para a validade dos produtos, além daprática regular de atividade física e ingestão hídrica adequada.A
respeito das estratégias educativas, as aulas práticas, dinâmicas de grupo e preparo de alimentos saudáveis, associados à discussão em
grupo destacaram-se como os métodos de ensino-aprendizagem mais eficientes para compreensão dos assuntos emelhor
aproveitamento dos participantes.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Diante dos resultados pode-se concluir que a educação alimentar pode contribuir de forma significativa para mudanças no
comportamento alimentar dos idosos.Entre os motivospara escolha da Oficina de Nutrição, destacam-se o anseio por informações
confiáveis em relação à alimentação saudável, promoção da autonomia nas escolhas alimentares, fortalecimento do autocuidado e
necessidade de maior interação social.Foi notória acompreensão dos entrevistados quanto à importância dacorreta higienização,
armazenamento eaproveitamento integral dos alimentos para a proteção e promoção da saúde.Conclui-se que as práticas de
preparação de alimentos saudáveis favoreceram um maior aprendizado,evidenciando que após a participação na oficina, os idosos
promoveram mudanças importantes no comportamento alimentar. Espera-se que novas propostas sejam viabilizadas para fortalecer as
práticas educativas para este grupo populacional dentro das universidades públicas.
87
TÉCNICAS SUSTENTÁVEIS NA REDUÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
07-BRA-30082014-TSRR-PS
AUTORES (AS)
Nadja Gomes de Santana, Ana Cristina Rodrigues Mendes, Rafael Arcanjo Tavares Filho
Lugar de trabajo
Universidade do Estado da Bahia, (UNEB), Brasil Deptº de Ciências da Vida – Curso de Nutrição
88
INTRODUCCIÓN
O desperdício de alimentos é um grave problema político-econômico enfrentado hoje nas cozinhas, contrariando os princípios da
sustentabilidade, principalmente nas escolas, que carecem de práticas de educação alimentar e nutricional. O objetivo deste estudo foi
implantar junto com a comunidade escolar, técnicas sustentáveis para a redução do lixo orgânico em uma escola pública, no município
de Simões Filho, Bahia, Brasil.
MÉTODOS Y ESTRATEGIA
Foi realizado um estudo-piloto de abordagem qualitativa e pesquisa participante numa escola pública de educação especial no
município de Simões Filho-BA, contando com a participação de 42 alunos portadores de Necessidades Especiais de Educação e 12
funcionários. Após entrevistas em grupos foi feito um diagnóstico preliminar com levantamento de temas-alvo de interesse do público,
no âmbito da sustentabilidade. Em seguida realizou-se uma sensibilização dos participantes através da produção de cartazes e
realização de debates sobre desperdício de alimentos. Ao final realizou-se a apresentação das propostas do estudo-piloto e suas
possíveis repercussões para a comunidade escolar. Após a etapa de sensibilização, os temas “desperdício de alimentos” e
“sustentabilidade” foram trabalhados com a comunidade escolar a partir do lixo orgânico gerado na merenda escolar. Os participantes
desenvolveram técnicas de compostagem da matéria orgânica e aproveitamento integral dos alimentos, identificando a importância
dessas ações para a redução do lixo orgânico e controle do desperdício.
RESULTADOS
Nas práticas de compostagem para produção do adubo os alunos foram incentivados a levar para a escola o lixo orgânico para utilizar
na horta escolar como cascas de vegetais e ovos, talos, folhas, sementes, embalagens de ovos e filtros de café. Nesta prática os alunos
misturavam na composteira os restos de alimentos com o solo e irrigavam quando necessário. Após duas semanas, a mistura deu
origem a uma matéria úmida, escura, quente e rica em insetos: húmus. Para a verificação qualitativa desta etapa, os alunos foram
motivados a descrever através de imagens ou textos os resultados da experiência. Na 2ª etapa, as funcionárias da cozinha escolar
produziram preparações utilizando a técnica do aproveitamento integral dos alimentos (AIA), tais como: torta de banana com casca,
bolo com bagaço de milho e bolo de casca de abóbora com passas. Foi realizada uma sensibilização com as cozinheiras e auxiliares,
mostrando o valor nutricional das cascas dos alimentos que antes eram descartados, aproveitando-se integralmente, reduzindo o
desperdício.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Observou-se na prática do cotidiano escolar que as técnicas, sustentáveis utilizadas viabilizaram a redução do lixo orgânico, auxiliando
no processo de educação ambiental e nutricional. A sensibilização da comunidade escolar e do público externo para a utilização
consciente dos recursos ambientais ampliou a percepção de que a saúde pessoal e a alimentação relacionam-se com os conceitos de
sustentabilidade e meio ambiente. Além disso, as experiências vivenciadas despertaram o interesse para a adoção de práticas
alimentares mais saudáveis, como a utilização das partes não convencionais do alimento. Conclui-se, portanto, que as técnicas foram
eficazes na redução do lixo orgânico e na adoção cotidiana das práticas sustentáveis, estimulando a autonomia dos participantes.
LA VEGA CENTRAL DE SANTIAGO DE CHILE: VISIÓN DE LOS TRABAJADORES
07-CHI-30082014-VCSC-PS
AUTORES (AS)
Juan Francisco Bacigalupo Araya
Lugar de trabajo
UNILA
89
INTRODUCCIÓN
En Santiago de Chile el mercado conocido como La Vega Central es un eje de la alimentación de los santiaguinos, por eso surge como
propósito el llevar a cabo una investigación cualitativa que recoja la visión de los trabajadores del mercado y así poder analizar la
realidad socioeconómica y cultural de este mercado que posee más de 100 años de existencia y que es uno de los puntos
multiculturales de la capital de Chile.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
La investigación fue llevada a cabo mediante la técnica de análisis cualitativo de entrevistas semi-estructuradas llevadas a cabo
presencialmente en el mes de agosto del presente año. Se llevó a cabo una búsqueda bibliográfica para poder contextualizar la historia
de La Vega y luego se analizó el discurso de los trabajadores de dicho mercado de abastos.
RESULTADOS
La Vega pasó de ser el centro del comercio agrícola en Santiago, ya que el mercado de Lo Valledor es el que presenta un mayor
comercio en el día de hoy. Sin embargo la Vega posee un valor histórico y referencial que hace que las personas sigan comprando los
productos que allí se venden. Los trabajadores han pasado de ser productores a ser re-vendedores; sin embargo disfrutan del trabajo en
el lugar y al ser un trabajo que ha pasado de generación en generación ven en la Vega una historia familiar que cobra vida los siete días
de la semana. Los inmigrantes han ido ganando espacio y hoy se puede ver muchos puestos de alimentos peruanos y colombianos que
se mezclan con los chilenos, esto permite una diversificación de la alimentación chilena, lo cual es saludable tanto para los inmigrantes
como para la población chilena.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La Vega es el mercado de abastos con mayor historia en Chile, con más de 100 años de funcionamiento los vendedores han hecho de él
un hogar y un centro de ventas de frutas, verduras, carnes y menestras en general. La llegada de los inmigrantes peruanos y
colombianos no los asusta, los motiva a adquirir nuevos productos y hacer más competitivos sus negocios, así como también, permite
diversificar la comida chilena. Son personas que viven felices con lo que tienen y vendiendo productos saludables a la población. Si bien
la Vaga ha sido desplazada como mercado de abastos por la cantidad de productos comerciados y afluencia de público, hoy la Vega
sigue siendo uno de los puntos turísticos de la capital y un crisol de la chilenidad.
VIDEO NATALINIJIBO
07-MEX-04072014-VNDP-VI
Video NataliNijibo
(Significa “Dar pensamiento” en lengua rarámuri)
AUTORES (AS)
Blanca Estela Pelcastre-Villafuerte, Sergio Meneses-Navarro, Guadalupe Ruelas-González
Hortensia Reyes-Morales, Elvira Luna Cubesari, Dionicio Pérez, Mauricio Andrada (realizador)
Lugar de trabajo
Instituto Nacional de Salud Pública, México
Ver vídeo en este vínculo
https://vimeo.com/98352722
90
EJE TEMÁTICO: INTERCULTURALIDAD EN SERVICIOS DE SALUD
TRAYECTORIA DE JOVENES PEHUENCHES FORMADOS COMO AUXILIARES PARAMEDICOS: LA EXPERIENCIA DEL SERVICIO DE SALUD
BIO BIO, VIII REGION CHILE
08-CHI-03092014-TJPF-PO
AUTORES (AS)
Guillermina Muñoz Panes, Alejandra Fuentes García
Lugar de trabajo
Escuela de Salud Pública Universidad de Chile Santiago de Chile
INTRODUCCIÓN
El presente trabajo tiene como objetivo dar a conocer el proceso formativo de 21 jóvenes de la etnia pehuenche provenientes de
comunidades originarias de la comuna de Alto Bío Bío, VIII Región Chile y conocer su trayectoria después de 13 o más años de finalizada
su formación.
La formación de Técnicos Paramédicos de Enfermería de la etnia Pehuenche durante los años 1988 a 2001, por la Unidad de
Capacitación del SS Bío Bío, fue una estrategia que contribuyó a promover la instalación de un modelo de salud intercultural en las
comunidades de Alto Bío Bío, entendida como procesos de interacción entre modelos médicos situados culturalmente.
Este proceso de implementación de un modelo de salud intercultural comprende, desde la praxis, a las otras medicinas como sistemas
culturalmente legítimos de significado, que requieren ser reconocidas, respetadas y entendidas desde el propio sistema biomédico de
salud.
Esta zona de Chile tiene una de las mayores concentraciones de pueblos indígenas en su territorio alrededor de 4% por lo cual la
interculturalidad en salud es de gran relevancia. La comuna de Alto Bio Bío tiene una población de 11.115 habitantes, de la cual el 80%
pertenece a la etnia Pehuenche, la superficie es de 2.024 Km y la densidad poblacional es de 4,11 habitantes por km 2. Posee una tasa de
analfabetismo en población mayor de 15 años de un 24,8 % y una tasa de desocupación de un 10,9%
El objetivo principal de esta investigación fue conocer las experiencias de los trabajadores de salud pehuenches respecto al trabajo que
han realizado, cómo han ayudado a modificar los indicadores de salud y los aportes que la comunidad pehuenche ha percibido al recibir
atención de salud por una persona perteneciente a su misma etnia.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
El presente trabajo es un Relato de Experiencia, realizada durante procesos formativos efectuados en el SS Bío Bío, durante los años
1988 a 2001 y seguimiento realizado a los 13 años de finalizada su formación.
La presentación realizada en las Jornadas de Salud Pública de la Universidad de Chile en el año 2010 estuvo orientada a demostrar que
la formación de 21 Técnicos paramédicos de enfermería de la etnia pehuenche contribuyó a instalar un modelo de salud intercultural en
esta comuna de la provincia de Bio Bio ubicada en la VIII Región Chile.
Se trata de una intervención inédita en el país, en la cual se formó a 21 jóvenes de la etnia pehuenche como técnicos paramédicos de
Enfermería para trabajar en la zona de alto Bío Bío.
El proceso formativo se realizó en la Unidad de Capacitación del Servicio de Salud Bío Bío entre los años 1988 y 2001. Durante 1988
ingresaron los primeros tres jóvenes procedentes de comunidades del Alto Bío Bío y, desde ese momento, jóvenes pehuenches
continuaron ingresando a este Curso de Formación. En 1999 se realizó un Convenio de Cooperación entre el SSBB, la Corporación
Nacional de Desarrollo Indígena (CONADI) y la Gobernación Provincial; ese año ocho jóvenes estudiaron gracias a las becas otorgadas
por estas tres instituciones. En resumen, entre 1988 y 2001 se formaron 21 jóvenes pehuenches como técnicos paramédicos de
enfermería
A 13 años de haber egresado los últimos técnicos paramédicos formados, surge la motivación de conocer la trayectoria de su vida
laboral, en qué puntos de la red asistencial se encuentran trabajando y qué aportes consideran ellos han realizado en las comunidades
en las cuales aún se encuentran trabajando algunos de ellos y cómo son valorados por su etnia.
Para ello se hicieron entrevistas semiestructuradas durante el mes de Agosto del presente año, a los Técnicos Paramédicos de
Enfermería que se están desempeñando en la zona de Alto Bío Bío.
Respecto a aspectos éticos la entrevista fue realizada en privado, utilizando consentimiento informado.
91
RESULTADOS
De los 21 jóvenes formados como Técnicos Paramédicos, 19 de ellos se encuentran trabajando en establecimientos de salud de la Red
Asistencial:
11 en zona cordillerana de Alto Bío Bío,Postas y Centro de Salud Familiar
3en Centros de Salud de Comunas aledañas a la zona de Alto Bío Bío
3 en Hospital de Santa Bárbara
2 en Servicio de Urgencia del Complejo Asistencial de la Ciudad de Los Ángeles
1 de ellos falleció y uno trabaja en labores agrícolas
Así, como resultado de la intervención analizada, se ha instalado la figura de paramédico intercultural que ha facilitado y promovido la
instalación de este modelo mejorando indicadores sanitarios, de acceso, calidad y pertinencia en la atención de salud.
Las funciones de estos facilitadores interculturales comprenden asesoría en los distintos tipos de establecimientos que conforman la red
de salud en Chile y, específicamente el SS Biobío: atención primaria de salud, hospitales comunitarios, como el de Santa Bárbara, y de
más alta complejidad como el Hospital Base y el Centro Diagnóstico Terapéutico. Sus funciones, además, se han ido vinculando con la
derivación a agentes de medicina tradicional y a postas de salud rural, acompañamiento a machi-meicas y componedores, actividad
relevante en la relación médico-paciente en el contexto de medicina intercultural. Es decir, en la práctica actúan como agentes de
derivación entre los especialistas de una y otra medicina, integrando y valorando los conocimientos de la medicina tradicional con los de
la biomedicina.
La incorporación de ellos en las comunidades ha permitido que aflore la presencia de yerbateras, componedoras y agentes de medicina
tradicional, permitiendo la complementariedad de ambas medicinas, en la práctica y trabajo cotidiano de los establecimientos de salud
ubicados en esas localidades. Por ejemplo, Implementación de hitos de cultura pehuenche. Realización del Wetripantu cada 24 de Junio
solsticio de Invierno en Cesfam Ralco y Hospital de Santa Bárbara
La opinión de estos facilitadores es que esta experiencia tiene que replicarse como una iniciativa desde el SS. Sin embargo, es
importante que se defina claramente cuál es el perfil que tienen que tener estos facilitadores: Que sean de la etnia, que hablen
mapudungún, que conozca la Cosmovisión y tengan manejo del código cultural, que tenga formación en salud como auxiliar paramédico
o monitor en salud (que podría ser aportado por el propio SS). Pero, además de ello, todo el equipo de salud (profesionales y técnicos)
que ingresan a trabajar al Depto de Salud de Alto Bío Bío, debiese tener capacitación sobre Cosmovisión Pehuenche.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
La experiencia desarrollada es totalmente replicable y se ha podido comprobar que es una buena estrategia para mejorar indicadores
de salud, mejorar calidad de vida de pueblos originarios cuando son trasladados de su medio para hospitalizarse o viajar a centros de
salud de mayor complejidad
Es factible y deseable instalar un modelo de salud intercultural, que parta de la cosmovisión tradicional. Es decir, se pueden incorporar
en los equipos de salud de los hospitales y centros de salud de APS la función de Facilitadores Interculturales y que ellos se empoderan
de su rol Reconocimiento de las Comunidades por el rol que realizan
Esto permite reconocer al equipo de salud y a sus pares y también rescatar la medicina tradicional y sus agentes.
También es una fuente laboral para jóvenes que provienen de pueblos originarios y no disponen de medios económicos para estudiar
en Centros de Formación Técnica o Institutos Profesionales
Sin embargo, hay algunos elementos que requieren ser incorporados para replicar esta experiencia en el Alto Biobío y en otras zonas de
contacto intercultural. En términos generales, se requiere retomar el enfoque intercultural en el desarrollo de programas de salud. Los
facilitadores interculturales requieren ser capacitados en temas vinculados a la salud/enfermedad desde la perspectiva biomédica y
tradicional. Se requiere incorporar capacitación continua y sensibilización a todo el personal del Alto Bio Bio, por tratarse de zona con
características especiales.
92
LA DISCAPACIDAD EN CAQUETA, COLOMBIA
08-COL-30082014-DCCO-PO
AUTORES (AS)
Angélica María Salgado, Lislie Andrea Duran, María Eugenia López
Lugar de trabajo
Universidad de la Sabana
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INTRODUCCIÓN
En este trabajo se mencionan las experiencias relatadas por las cuidadoras de niños en situación de discapacidad de Cartagena del
Chairá, Caquetá. Quienes describieron recuerdos, rituales y actividades de medicina tradicional para el manejo de un niño con
discapacidad; por este motivo el objetivo de la presente investigación fue Explorar la experiencia de un grupo de cuidadoras de
Cartagena del Chairá, sobre el manejo de la discapacidad de sus niños.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Estudio cualitativo, enfoque metodológico, fenomenología interpretativa Participaron cuidadoras de niños con discapacidad motriz
residentes en el área rural y el casco urbano de Cartagena del Chairá, Caquetá, con muestro no probabilístico intencional, a quienes se
les aplicó un cuestionario sociodemográfico y una entrevista semiestructurada, información que se triangulo con un diario de campo y
el análisis de la información de forma manual con grabación, transcripción y arbitraje por terceros, para el manejo ético realizamos una
explicación de la intención y los participantes firmaron un consentimiento informado y se les socializo el resultado de la investigación
después de finalizar la misma.
RESULTADOS
Algunos de los relatos más comunes fueron sobre la demanda de tiempo, actividades y recursos alrededor del cuidado y como factor
relevante para la cuidadora las creencias entorno a la salud y la enfermedad.
Se describe la interpretación fenomenológica de la discapacidad infantil desde la experiencia de la cuidadora principal, en la experiencia
de estos, pues los influencian con su visión particular de la experiencia de la discapacidad.
Las experiencias de las cuidadoras transcurren en medio de creencias culturales que influencian la forma en la que asumen el fenómeno
de discapacidad de sus hijos. En esta investigación se pretende describir la experiencia de las madres, teniendo en cuenta las
condiciones socioculturales, los determinantes de la salud y discapacidad.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Se concluye que las cuidadoras refieren que su vida está dedicada al cuidado del niño, que con la tradición oral y práctica unas mujeres
aprenden a ayudar a dar a luz a otras mujeres; entro otras actividades asociadas a las creencias mágico-religiosas del proceso salud
enfermedad, por otro lado explicaron que con la fisioterapia se abordarían las necesidades actuales de la cuidadora enfocadas en
mejorar su calidad de vida que girando en torno al cuidado, en la cotidianidad del día a día ellas se ocupan la mayor parte del tiempo en
el cuidado del niño y pocas veces ejercen actividades propias de esparcimiento.
EXPERIENCIAS DE GESTIÓN DE FLUJOS MIGRATORIOS DE RHS DE BENEFICIO MUTUO: ESTADO DEL CONOCIMIENTO
08-ESP-30092014-EGFM-PO
AUTORES (AS)
Silvia S. Hernández, Andrea González Rojas, Maritxu Pando Letona, Juan Ignacio Martínez Millán
Lugar de trabajo
Escuela Andaluza de Salud Pública, Granada. España
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INTRODUCCIÓN
Uno de los retos fundamentales de los Sistemas de Salud en los países es garantizar que se cuente con suficientes recursos humanos
desempeñándose en los lugares donde son más necesarios y con la efectividad que la situación de salud requiera. La migración
profesional es un factor que puede estar afectando esta realidad, siendo importante el analizar las experiencias sobre las maneras de
intervenir sobre este fenómeno.
Para ello, se ha llevado a cabo una revisión bibliográfica exhaustiva para sistematizar el conocimiento sobre “la gestión de flujos
migratorios profesionales sectoriales o extrasectoriales que puedan servir como elementos para el diseño y puesta en marcha de
procesos de creación de flujos positivos bidireccionales, fuente de debate y reflexión para la generación de nuevas iniciativas basadas
en la mayor evidencia de efectividad posible”.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Se ha realizado una revisión bibliográfica entre los meses de julio a septiembre de 2013de la literatura científica indexada y de literatura
gris sobre estrategias de gestión de flujos migratorios cualificados en general y de profesionales de la salud en particular, incluyendo
publicaciones desde 2010 hasta 2013.
Se diseñó y aplicó una estrategia por booleanos en español e inglés. Y los entornos consultados fueron: i) bases de datos de literatura
indexada; Pubmed, Lilacs, ISOC, Scopus, Web of Knowledge, ii) bases de datos de literatura gris: Google Academics, Scirus y sitios webs
de organismos internacionales, regionales y nacionales.
RESULTADOS
Se obtuvieron más de 500 textos siendo seleccionados 98. Aunque la búsqueda se realizó para cualquier ámbito profesional, el 95% de
los resultados obtenidos están relacionados con el ámbito sanitario. Se ve un cambio de visión en el tema: de la perspectiva de “fuga de
cerebros” donde el país receptor de ese profesional gana, y el país de origen pierde, a una más “cooperativa” en la que se pretende
conseguir que la relación entre país de origen y de destino sea de ganancia para ambas partes, lo cual implica la necesidad de
reglamentar el intercambio de capital humano, así como la involucración voluntaria de todos los actores.
Las medidas encontradas se enumeran en orden descendente siguiendo el criterio de saturación de la información: i) Mejoras en la
recolección de datos para la planificación de recursos con base en la dimensión real del fenómeno, ii)La descompensación de las zonas
rurales frente a las zonas urbanas, iii) Análisis comparado de políticas, estadísticas y resultados, iv) Apoyo a la gestión de flujos desde el
nivel institucional, v) Necesaria evaluación ex ante y ex post de las políticas de gestión de flujos, vi) Apelar al altruismo profesional, vii)
Promoción de la formación en general e integración de diversos saberes sobretodo de y para miembros de comunidades minoritarias,
viii) Necesaria revisión de la ética de las políticas de reclutamiento de países ricos, ix) Iniciativas con pocos datos que las refuercen: Mejora de la capacidad de entrenamiento de los países con recursos; creación y promoción de redes entre profesionales migrantes y no
migrantes; regulación del nivel institucional; análisis de la experiencia de profesionales sanitarios ya migrados; y, apoyo de Tecnologías
de la información y la comunicación.
En cuanto a los resultados encontrados en Organismos políticos se destaca que la mayor parte de las medidas se proponen para la
migración en general, tratando de manera aparte y somera, las características de la migración cualificada.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
El horizonte de la gestión de flujos migratorios cualificados es muy diverso, y quedan muchas iniciativas por explorar y evaluar para
determinar qué efecto tienen o cómo se pueden enfrentar factores negativos de las migraciones.
Existe una gran dificultad para acceder a los acuerdos entre países, así como a las evaluaciones de los mismos, siendo prácticamente la
única manera de conocer su existencia la cita en otros textos, aportando así pocas o ningunas luces sobre el impacto de su
implementación.
CORPOREIDADE E OS REFLEXOS DA AUTO-IMAGEM NA VIDA SOCIAL DE MULHERES OBESAS
08-BRA-29092014-CRAI-PS
AUTORES (AS)
Ana Cristina Rodrigues Mendes, Lorena Silva Carneiro de Araújo, Indira Menezes Pinto de Castro Tanajura
Lugar de trabajo
Universidade Federal da Bahia
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INTRODUCCIÓN
O fator sociocultural tem grande importância sobre os aspectos psicológicos relacionados com a obesidade. O sexo feminino parece
sofrer mais com o problema, visto que a cobrança pelo corpo magro é maior entre as mulheres que os homens. Nesse contexto surge
uma questãoproblematizadora: Como a mulher obesalida com sua auto-imagem corporal e como esta condição de “sentir-se fora dos
padrões convencionais” impostos pela sociedade interfere em suas vidas? O objetivo deste estudo foi analisar a acepção de mulheres
obesas acerca de sua corporeidade e os reflexos da auto-imagem na vida social.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Trata-se de um relato de experiências,de abordagem qualitativa que utilizou como técnicas de coleta de dados, a entrevista individual
em profundidade, com roteiro semi-estruturado, observações dos gestos e comportamentos, análise de narrativas e pesquisa
bibliográfica.Participaram do estudo dez mulheres, entre 20 e 59 anos, portadoras de obesidade atendidasna Clínica-Escola de Nutrição
da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em Salvador,Bahia -Brasil.No roteiro da entrevistaforam abordadasquestões sobre: técnicas
adotadas para controle e perda de peso; concepção de alimentação saudável; acepções sobre o seu corpo; e influência da obesidade na
vida social.Para preservar a identidade das colaboradoras deste estudo, foram utilizados pseudônimos em substituição aos verdadeiros
nomes. As entrevistas foram realizadas em dias habituais de consulta das pacientes com o nutricionista. Após a leitura de todo o
material de campo, anotações das observações, entrevistas e transcrição das gravações, estes foram analisados considerando o
contexto, a intensidade dos comentários, a intersubjetividade das falas entre outros aspectos tomando como referência estudos de
MINAYO (2008).Para análisedas narrativasnas entrevistas, tomou-se como referência os estudos de Hans Gadamer sobre a
compreensão e interpretação de narrativas. Primeiro apreende-se, compreende-se depois interpreta-se a mesma fala, refletindo a
necessidade de um circulo hermenêutico da interpretação (GADAMER, 1997).
RESULTADOS
As colaboradoras do trabalho relatam ter consciência de que estão acima do peso, e afirmam que, estar fora dos padrões socialmente
preconizados, pode representar no cotidiano problemas de naturezas diversas que incluem desde aspectos relacionados a vaidade ao
surgimento de patologias, como podemos observar em suas narrativas
Observou-se que as mulheres obesas sofrem dificuldades decorrentes do estado nutricional; estão sempre em busca do controle de
peso; tem como prioridade a promoção da saúde; realizam várias técnicas para perda ponderal e relatam a necessidade de orientação
nutricional. Há descontentamento com o corpo, o sofrimento com os comentários e as privações o que interfere no convívio social.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
As entrevistadas relataram as dificuldades enfrentadas cotidianamente devido à sua condição de obesas. A busca pelo controle de peso
relaciona-se fortemente ao desejo de um corpo “idealizado” pela sociedade, mas observou-se nas narrativas destas mulheres, uma
maior preocupação em relação aos aspectos associados à promoção da saúde. Constatou-se uma grande diversidade de técnicas
utilizadas para perda ponderal variando desde o uso de medicamentos e dietas até a realização de cirurgias. A preocupação com a
alimentação é marcante. Consideram como saudável o que é natural e a necessidade de orientação de um nutricionista. Observou-se
que o descontentamento com o corpo relaciona-se principalmente às dificuldades encontradas, com o vestuário, o que acentua a não
aceitação da própria imagem corporal por parte destas mulheres. É ainda enfatizada a preocupação com o “olhar” dos familiares e
amigos e com opiniões alheias e as dificuldades de mudanças de estilo de vida.Nesse sentido, privam-se de freqüentar determinados
locais por terem vergonha do corpo e por medo de sofrerem rejeição, o que acaba interferindo fortemente no convívio social.
INDICADORES DE INEQUIDAD: DESAFÍOS EN LA PRESTACIÓN DE SERVICIOS PARA EVITAR LA MUERTE MATERNA CABÉCAR
08-CRC-30082014-IIDP-PS
AUTORES (AS)
Rocío Loría Bolaños, Silvia Azofeifa Ramos, María Fernanda Hernández Salas, Manuel Row Mora
Lugar de trabajo
Instituto de Investigaciones Sociales, Universidad de Costa Rica
EBAIS Grano de Oro, Caja Costarricense de Seguro Social
INTRODUCCIÓN
Se busca conocer la historia de mujeres indígenas Cabécar de Costa Rica, que fallecieron estando embarazadas, o bien, durante o
posterior al parto. Esto, con el fin de entender las causas que pudieran estar vinculados a su muerte y relacionadas con el acceso y la
calidad de los servicios locales.
La investigación se centra en muertes maternas que pudieron prevenirse y en mujeres que habitaron en el territorio de Chirripó, en
Turrialba. Se tratan aspectos tales como el aislamiento geográfico y social, medios de transporte, el acceso a información y servicios, las
condiciones económicas, la escolaridad, la alimentación, las relaciones de apoyo o de conflicto; también la cosmovisión alrededor del
nacimiento, el embarazo y la muerte. Al conocer y analizar estos aspectos es posible entender las complicaciones que se presentan en el
embarazo, durante el parto o posterior a este, así como las dificultades o barreras que pudieron intervenir para brindarle ayuda.
MÉTODOS Y ESTRATEGIAS
Estudio etnográfico que utiliza de manera amplia y relacional la autopsia verbal para reconstruir la historia en el proceso saludenfermedad-atención-muerte y en particular, la ruta crítica a la muerte materna, desde el momento que entraran en riesgo hasta su
fallecimiento; en tanto estrategia para subsanar el subregistro o el registro deficiente e indagar en las causas de las muertes. Mediante
las autopsias verbales se identifican los determinantes estructurales, considerando aspectos de parentesco, económicos, la cosmovisión
alrededor del embarazo, el nacimiento y la muerte; así como el papel y las relaciones entre los diversos actores y servicios.
Se han identificado al menos 5 fallecimientos por causa materna, entre el 2008 al 2013. Investigación en curso, que avanza en las
entrevistas, identificación y análisis de los agentes (parientes, vecinos, prestatarios de servicios locales) y servicios que implicados a la
atención o no atención de las mujeres; incluye la búsqueda de posibles muertes que aún no fueron reportadas.
RESULTADOS
Mediante la revisión pormenorizada de registros interinstitucionales así como del acceso a servicios en la ruta hacia la muerte,
identificamos dificultades y omisiones relacionadas con el parto, el nacimiento y la muerte indígena. La observación y las entrevistas nos
permiten conocer las representaciones sociales alrededor de la vida y la muerte materna, pero sobre todo relaciones y factores que nos
llevan a entender las causas. Con ello, construimos las posibilidades de acceder, mantener o gestionar el bienestar, la protección, la
felicidad y la seguridad humana para las mujeres cabécares.
DISCUSIÓN Y CONCLUSIONES
Con los primeros hallazgos, sugerimos criterios y herramientas con pertinencia sociocultural para comprender los procesos de saludenfermedad-atención de la población cabécar, que aporten a la adecuación de los servicios y al acompañamiento de las féminas
durante y posterior al embarazo
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III CONGRESO LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE DE SALUD