FILOSOFIA Introdução à Filosofia P r o f . Ál va r o M a i a ATUALIDADE AULA QUARTA: O PENSAMENTO ATUAL 1. P o s i t i vi s t a s e M a t e r i a l i s t a s A u g u s t o C o m t e e a C i ê n c i a P o s i t i v a : a e xp e r i ê n c i a é o ú n i c o c r i t é r i o d a v e r d a d e . O E s t a d o d e v e buscar sempre manter a ordem e promover cientificamente o progresso material, pois disso decorrerá o bem-estar social. Finalmente, no Estado Positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções abstratas, renuncia a ficar imóvel diante das justificativas do que seria o ideal, restringindo-se exclusivamente a descobrir, mediante o uso bem dosado de raciocínio e observação, as leis reais, isto é, as relações invariáveis de sucessão a e semelhança. (COMTE, Augusto. Curso de Filosofia Positiva, 1 . lição) Ainda de Marx e Engels: O materialismo histórico é a ciência da história A sociedade se estrutura em dois níveis: o 1 . Infra-estrutura – a base econômica, as formas de produção; o 2 . Superestrutura – a estrutura jurídica e política que sustenta as relações de produção e a estrutura ideológica sustentada pelos meios de formação das idéias (educação, religião, arte, informação). O materialismo dialético é a filosofia marxista O progresso social é dialético e pode ser acelerado pelo homem. Sören Kierkegaard O u , o u : A vi d a c o m o s e q ü ê n c i a d e e s c o l h a s To d a e s c o l h a i m p l i c a P E R D A S e G A N H O S Escolha gera :: Frustração e Compensação (+ um, - outro) Compensação > Frustração = equilíbrio emocional Compensação < Frustração = necessidade de + compensação Maturidade frustração no curto prazo para obter compensação no médio e longo prazos E x: doce (rápida compensação, longo arrependimento) salada de frutas (rápida frustração, longa compensação) Espera: ansiedade = medo Maduro :: a ansiedade faz parte do jogo, como no pôquer Imaturo :: escolhe qualquer coisa para se livrar da ansiedade Nietzsche > Prisão e liberdade dentro do homem A origem da tragédia: espírito apolíneo x espírito dionisíaco. O espírito apolíneo é o da razão, que prende o homem aos conceitos de culpa, faz com que se submeta a domar seus instintos e tornar-se gado passivo na mão dos mais fortes. O espírito dionisíaco é o que o liberta e faz com que o homem assuma sua liberdade e lute pelo que quer. É o homem que se supera, o super-homem. A tragédia é o ciclo natural da vida, pois é da destruição que vem a construção, do nada a criação. Humano, demasiado humano: é na fusão entre a arte e o conhecimento que o homem se encontra e se distingue da massa. A u r o r a : a h i s t ó r i a d o h o m e m t e m s i d o a h i s t ó r i a d e a u t o - a p r i s i o n a m e n t o n a e s c u r i d ã o , é p r e c i s o e n xe r g a r a aurora. A Gaia Ciência: a busca livre do conhecimento, despido das amarras religiosas e morais do passado levará o homem a um espírito livre para enfrentar o eterno retorno. Assim falou Zaratustra: A transvalorização dos valores (um novo evangelho?) Super-homens, aprendei isso de mim: nas praças públicas ninguém acredita em super-homem. Se q u i s e r d e s f a l a r n a s p r a ç a s , s e j a . A p l e b e , p o r é m , p i s c a o o l h o e d i z: " T o d o s s o m o s i g u a i s p e r a n t e D e u s " . Mas Deus já morreu. Perante a plebe não queremos ser iguais. Super-homens, fugi da praça pública. Assim falou Zaratustra, IV Edmund Husserl > Existem os fenômenos, o resto é apenas vontade As reduções fenomenológicas As coisas são o que são e não como subjetivamente as consideramos. A demonstração, comprovação, é sempre necessária para que se possa falar de conhecimento. Para o método fenomenológico é de suma importância (e depois também para o método filosófico-transcendental de em geral) ter uma doutrina sistemática de todas as reduções fenomenológicas, como a que intentamos esboçar até aqui. Seu múltiplo e constante pôr entre parênteses tem a função metódica de nos mostrar o ens, que é o único ponto de partida válido para qualquer conhecimento. (Para uma fenomenologia, I, I, §3.) Para chegar ao SER, é preciso realizar a chamada Redução Fenomenológica nos três graus: 1) redução histórica, que deixa de lado as informações culturais; 2) redução eidética, que elimina nossa impressões pessoais; 3) redução transcendental, que desliga as comparações, ficando assim apenas a consciência daquilo que se quer conhecer. Martin Heidegger: Somos seres no tempo Há um tempo determinado, balizado pela morte, que o homem, por ignorância, joga fora. Karl Jaspers: Só o instante é eterno N ã o h á p a s s a d o n e m f u t u r o . O p a s s a d o d e i x o u d e e xi s t i r , e o f u t u r o a i n d a n ã o e xi s t e . A ú n i c a c o i s a q u e não pode ser tomada ao homem é o momento exato em que experimenta a sensação: a visão do belo, o aroma do campo, o orgasmo, a sublimação musical. Jean-Paul Sartre: A escolha deve ser livre É preciso libertar-se das idéias concebidas simplesmente para manter um sistema de produção que interessa a poucos. O homem deve construir os valores que lhe permitam viver da melhor maneira possível. Gabriel Marcel: O arbítrio é o homem Tu d o s e r e s u m e n o a r b í t r i o , e o h o m e m é a b s o l u t a m e n t e l i v r e p a r a e s c o l h e r s e u s c a m i n h o s . É c l a r o q u e , pela lógica da existência, essas escolhas podem determinar o seu futuro após a morte. A ESCOLA DE FRANKFURT A teoria crítica com Adorno, Benjamin, Althusser, Horkhaimer, Habermas Adorno: O Positivismo é a fonte do autoritarismo Benjamin: Cultura substituída pela indústria cultural Althusser: A sociedade moderna e os escapes no lugar do sentido da vida Adorno, Horkeimer, Habermas: Conceito de dialética negativa