www.revistaelo.com.br elo nº 54 | ano 11 | abril/maio/junho 2010 | uma revista do grupo sotreq anos da revista sobre equipamentos de maior circulação no Brasil n Cedasa investe em usina para se prevenir de eventual apagão n instituto social sotreq: 5 anos de projetos sociais sumário 20 CONSTRUçãO Chamonix acompanha o 22 COPA DO MUNDO Obras de 24 CONSTRUçãO Empresas de médio 26 28 30 toda a produtividade de uma caterpillar ao seu alcance. The CAT Rental Store possui um grande estoque de máquinas para locação, com modelos atuais para as mais diversas necessidades. Aqui, você encontra facilidade para alugar, entrega rápida, completa orientação técnica e o Suporte Sotreq, que evita máquinas ociosas por problemas de manutenção. Araçatuba: (18) 2102-7900 . Belém: (91) 3211-9500 . Contagem: (31) 3359-6136 . Cuiabá: (65) 2121-1400 . Goiânia: (62) 3265-6003 Manaus: (92) 3183-7600 . Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809 . Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 . São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 São Paulo: (11) 3718-5005 . Serra: (27) 3398-1100 . Sumaré: (19) 3864-6438 . Uberlândia: (34) 3236-6300 6 ENERGIA Cedasa investe em 8 SOMOV A empresa de Santos Mesquita usa empilhadeira para otimizar o espaço de seu pátio 9 CONSTRUçãO 11º Batalhão de 32 usina contra eventual apagão desenvolvimento de Juiz de Fora infraestrutura já estão em andamento em São Paulo, uma das sedes para 2014 e pequeno porte do Pará veem oportunidade de crescimento com o aquecimento do mercado na região norte do país GESTãO & EqUIPAMENTOS Estoque da Sotreq contribui para a redução de ativos dos clientes, que podem melhorar seus negócios e maximizar a rentabilidade SUPORTE AO PRODUTO Camargo Corrêa renova pelo segundo ano seguido contrato com o Programa SOS CONSTRUçãO Pontual marca presença em programa social e ambiental na capital do Amazonas CONSTRUçãO Criadas há 13 anos, as empresas Pavidez e Britamil apostam na prestação de serviços 34 MáqUINAS USADAS CNI desembolsa 36 CONSTRUçãO Governo do Estado produção destinada à exportação, a Guidoni amplia frota de equipamentos e planeja crescer em 2010 38 CONSTRUçãO Detronic adquire mais 12 MINIATURAS Dois profissionais 40 MARITíMO A Locar moderniza frota 14 INSTITUCIONAL Clientes e parceiros 42 da Sotreq visitam o Centro de Demonstração e Treinamento da Cartepillar em Málaga RENTAL Herah participa da expansão do Polo Petroquímico de Mauá/SP 44 MINERAçãO Sotreq prepara lançamen- 16 RESPONSABILIDADE SOCIAL 48 19 MDPOWER Kit de peças da Perkins 10 Engenharia e Construção de Araguari/ MG leva sargentos para treinamentos na unidade da Sotreq de Sumaré/SP CONSTRUçãO Com 75% de sua se dedicam à paixão de colecionar miniaturas de máquinas da Caterpillar Instituto Social Sotreq comemora cinco anos com projetos sociais que beneficiam as comunidades permite que a reforma dos motores 1006 seja mais rápida e rentável 50 mais de 8 milhões de reais em equipamentos seminovos para os mercados florestal e de construção civil do Rio investe em máquinas para reformar as vias rurais e beneficiar o escoamento da produção agrícola 18 máquinas para atender à obra da Companhia Siderúrgica de Tubarão para atuar no mercado marítimo to do caminhão 797F neste ano AGRONEGóCIO Com plantações de algodão, soja e milho, o Grupo Scheffer é modelo no agrobusiness BATE-BOLA COM O OPERADOR Uma conversa com o operador Wagner Silva, da Harsco Metals Ltda., revela o dia a dia da profissão O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins. elo ANO 11 - Nº 54 - ABRIL/MAIO/JUNHO 2010 www.revistaelo.com.br Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuários de equipamentos e de veículos de carga dos segmentos de construção pesada e civil, mineração, industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia, movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos. Gerência Geral Paulo César Furtado Moura Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado Coordenação Geral Claudia Silveira Vale Gerente de Marketing [email protected] Juliana P. Araújo Silva Vidal Analista de Comunicação [email protected] Jornalista Responsável Roberto Muylaert (MTb 2.967) Diretor Roberto Muylaert Diretora Marília Muylaert Publisher e Editor Roberto Muylaert Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti Redação André Cid, João Guimarães, Maria da Penha D. B. de Moraes Revisão João Hélio de Moraes Colaboradores Berg Nogueira, Décio Costa, Ernesto Klotzel, Flávio Viegas, Karina Di Nubila, Magda Tebcharani, Mozart Magalhães, Nathália Valadares, Pedro Scliar, Sergio Caldeira, Rodrigo Cabral (Eko Comunicação), Thiago Foresti (textos); Antonio Larghi, Antonio Pinheiro, Roberto Rocha, Ivan Carneiro, Priscilla Torres, Renato Vicentini (fotos) Arte, Design e Publicidade Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva Sperandio, Rodney Monti Departamento Comercial Marília Muylaert (Diretora Executiva) Coordenadora Maria Natália Dias Administração César Luiz Pereira (Diretor Administrativo) Daniela Cristina Sierra de Paula RMC EDITORA LTDA Rua Deputado Lacerda Franco, 300 19º andar – 05418-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3030-9360 – Fax: (11) 3030-9370 [email protected] Pré-impressão Retrato Falado Impressão IBEP Tiragem 28.000 exemplares www.sotreq.com.br © 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. 2010 abril/maio/junho n 3 elo editorial U Uma década de informação Carl Alfred Orberg Presidente do Grupo Sotreq 4 n elo ma década de credibilidade. Para circular durante tanto tempo, são necessários atributos essenciais como compromisso com a informação e participação efetiva dos clientes e parceiros. Em sua 54ª edição, a Revista ELO comemora dez anos de vida e pode se orgulhar de possuir qualidades que explicam o seu sucesso. A Revista ELO é um importante veículo criado pela Sotreq para promover seus clientes e parceiros, sempre destacando em primeiro lugar o profissionalismo e a competência de quem está contribuindo com o desenvolvimento do Brasil. Logo em seu primeiro número, em abril de 2000, a ELO já demonstrava o firme propósito de ser uma importante ferramenta no mercado editorial, destacando o trabalho das empresas parceiras Brasil afora. Em pouco tempo, a revista foi reconhecida como um veículo de comunicação imprescindível nos meios onde é distribuída. Hoje, com 28 mil exemplares, é a publicação sobre equipamentos de maior circulação do país. Ao longo de dez anos, as iniciativas, o empreendedorismo, o crescimento dos clientes em seus campos de atuação e a importância dos equipamentos, novas tecnologias e inovações foram retratados de forma abrangente e confiável. Apesar de sua imagem já consolidada no mercado, a ELO está sempre se renovando. Recentemente, ela passou por uma reforma no projeto gráfico para se tornar ainda mais ágil e atraente. As mudanças abriram caminho para o surgimento de novas seções. Alguns exemplos são Entrevistas de Mercado (com especialistas falando sobre perspectivas, história e investimentos) e Bate-Bola com o Operador (para conhecer melhor a atuação desse profissional tão importante no dia a dia das obras), além das reportagens de caráter técnico, que en- fatizam, entre outros aspectos, o aprimoramento tecnológico por trás das empresas, das máquinas e do mercado brasileiro cada vez mais em evolução. Outra novidade é que agora a revista também pode ser lida na internet. É só acessar o site www.revistaelo.com.br para conhecer todo o conteúdo da ELO, com reportagens exclusivas que mantêm a transparência e o compromisso com a informação. Com tudo isso, queremos que a ELO se mantenha como uma referência para nossos leitores. Afinal, o público-alvo é a alma da revista, é o que faz o nosso trabalho valer a pena. Sem ele, a ELO não teria crescido tanto na sua primeira década de atuação. Agora, a Revista ELO inicia a caminhada dos próximos dez anos. E, para isso, contamos com você sempre do nosso lado. Boa leitura e até a próxima edição. “ao longo de dez anos, as iniciativas, o empreendedorismo, o crescimento dos clientes em seus campos de atuação e a importância dos equipamentos, novas tecnologias e inovações foram retratados de forma abrangente e confiável” 10 anos da maior revista de equipamentos do Brasil. A Revista Elo comemora seus 10 ANOS como referência para os usuários de máquinas e equipamentos pesados. Um sucesso que foi construído com a participação de cada um de nossos clientes. Agradecemos e contamos com todos aqueles que contribuem diariamente para o crescimento da revista. elo energia usina própria Para o presidente da Cedasa, Edvaldo Pascon, investir na montagem de uma usina com grupos de geradores CAT foi uma forma de contornar uma possível crise energética Setor vive demanda de energia crescente Fabricante de piso das marcas Cedasa, Majopar e Vista Bella, a empresa está sediada em Santa Gertru des, no interior de São Paulo, cidade que, ao lado de Cordeirópolis e Rio Claro, compõe o maior polo produtor de piso cerâmico do país. A região abriga mais de 40 indústrias, que respondem por aproxima damente 70% da produção nacional e mais de 80% da do Estado. Atualmente, o setor vive um ciclo de investimen tos que elevará a produção paulista de 40 milhões para 60 milhões de metros quadrados por mês nos próximos 18 meses. Esse fato reforça a necessidade de autossuficiência energética. “A região já se encon tra em colapso por conta da demanda de energia elé trica”, afirma Edvaldo José Pascon. “Com o aumento de capacidade previsto pelas empresas, certamente não haverá energia para todos.” Cedasa A investe em usina contra eventual apagão investimento em energia aumenta competitividade e garante crescimento da produção de revestimentos cerâmicos 6 n elo lguns setores da economia brasileira estão tratando com empenho de suas reservas energéticas. O proprietário da Cedasa Indústria e Comércio de Pisos Ltda., Edvaldo José Pascon, é um dos empresários que não descartam a possibilidade de um apagão no futuro. “Não tem havido grandes investimentos em linhas de transmissão e usinas hidrelétricas”, afirma. “Será preciso fazer um racionamento de 30%. Imagine ter de economizar 30% na nossa produção.” Pascon tem planos de ampliar a fábrica da Cedasa, na cidade de Santa Gertrudes/SP. Consequentemente, isso acarretará maior uso de energia elétrica. Antes que o possível apagão ameace escurecer suas linhas de produção, ele já se preparou com a instalação de uma usina própria. Com a participação da Unidade de Negócios de Energia da Sotreq, a Cedasa investiu 8 milhões de reais na construção de uma usina com quatro grupos geradores Caterpillar modelo 3516B, que produzem 2,5 mil kVA cada. Um quinto grupo, já encomendado, deverá chegar até novembro, quando então a fábrica terá à disposição um total de 12,5 mil kVA, suficientes para abastecer uma cidade com 12 mil habitantes. “O projeto estabelece tensão média em torno de 13,8 mil volts em sistema de transferência fechada em rampa nos horários de ponta”, revela o engenheiro Roberto Gomes dos Reis, consultor de vendas da Sotreq. Explicando de maneira simplificada: a carga elétrica enviada pela concessionária nos períodos de maior demanda – e, portanto, mais cara – retorna à sua origem à medida que os motores próprios da Cedasa assumem a produção de energia em paralelo. Se não bastassem a autonomia e a garantia de energia para manter a produção, a economia proporcionada fará com que a fábrica tenha o retorno do investimento em pouco tempo, em um prazo estimado de 45 meses. A Cedasa estima que a usina reduzirá o custo da conta de luz entre 150 e 200 mil reais por mês. “Com certeza, teremos reflexo direto na competitividade de nosso produto, pois o custo da energia por metro quadrado caiu em 8 centavos e deve ficar ainda mais barato”, comemora Adriana Marcucci, assessora da Diretoria da Cedasa. Por enquanto, a usina da fabricante de pisos cerâmicos alimenta no horário de ponta, entre 17h30 e 20h30, cinco linhas de produção, de onde saem 3 milhões de metros quadrados por mês em regime de três turnos. O projeto de instalação dos grupos geradores foi dimensionado também para suportar o crescimento planejado a economia na conta de luz poderá se refletir diretamente na produção, deixando mais barato o preço do metro quadrado do piso cerâmico pela empresa, com produção de 4,6 milhões de metros quadrados mensais. Para isso, serão introduzidas mais três linhas, que trabalharão 24 horas por dia. “A usina se tornou uma vitrine na região”, conta Tânia Marino, diretora administrativa da Cedasa. “Muitos concorrentes vêm nos visitar, interessados no projeto.” A operação que aumentará a capacidade da Cedasa conta com suporte da Sotreq, que providenciou, em regime de locação, dois grupos geradores modelo 3412 de 1.000 kVA cada. As máquinas terão papel fundamental para não interromper a produção durante a instalação das futuras linhas. Além da Sotreq, que fornece os grupos geradores e se incumbe da assistência técnica, o sucesso do projeto também se deve à participação da Minimiza e da Matel. A primeira se encarregou da consultoria técnica, dimensionamento e viabilização; a segunda, da construção e instalação da unidade geradora. “A Sotreq enxerga o segmento de energia com muita atenção e não abre mão de parceiros de reconhecida competência, a fim de agregar mais valor”, destaca Roberto dos Reis. n Cedasa: (19) 3543-8700 www.grupocedasa.com.br 2010 abril/maio/junho n 7 elo SOMOV Mesquita inova na gestão de pátio de semirreboques explica o gerente executivo de Operações, Cláudio Nei Santos. “Para obtermos agilidade na movimentação interna dos semirreboques, procurávamos uma alternativa eficiente para operações.” Cláudio visitou uma série de empresas similares, participou de feiras internacionais e vislumbrou uma solução. “Alguns pátios que não dispunham de cavalomecânico improvisavam um pequeno trator agrícola sobre pneus”, afirma. Cláudio se lembrou de imediato das duas empilhadeiras de 7 toneladas com mais de 20 anos de uso que faziam serviços variados no Terminal Mesquita. Surgiu, então, a ideia de adquirir uma empilhadeira para guardar os equipamentos sobrepostos, otimizando o espaço do pátio da Mesquita Locações. Ela recorreu à Somov por oferecer a marca Hyster, que era conhecida e respeitada pela empresa. Em janeiro passado, a Hyster lançou o modelo H190FT Fortis, uma máquina compacta e ágil, ideal para a aplicação pretendida pela Mesquita Locações. “Com recursos de movimentação vertical, combinados com o poder de tração, a empilhadeira simplifica o trabalho do operador, que não precisa deixar a cabine para o engate dos semirreboques, como aconteceria com um cavalo-mecânico ou trator convencionais”, explica Cláudio. Há outras vantagens: a empilhadeira pode ser operada de frente para o semirreboque, e não de ré, uma manobra mais lenta e difícil. Normalmente, a maior parte da frota está no campo e só cerca de 30% a 35% ficam no terminal. “Mesmo assim, nenhum locador está totalmente imune a alguns períodos em que a quantidade de equipamentos estacionados supera o espaço disponível. O melhor a fazer é empilhar até três equipamentos, com uma economia de espaço que impressiona”, revela Cláudio. n Grupo Mesquita: (13) 3023-6161 www.mlnet.com.br E Para otimizar o espaço de seu pátio, a empresa de Santos usa empilhadeira D esde 1974, o setor de locação de semirreboques é um dos múltiplos negócios do Grupo Mesquita, considerado uma referência nas atividades de logística no Estado de São Paulo, em especial na área do Porto de Santos. A Mesquita Locações Ltda. é uma organização totalmente voltada à locação dos mais variados modelos de semirreboques para suportar as necessidades específicas de cerca de 200 clientes. Internamente, ela trabalha com o slogan de “soluções em movimento”, buscando atender e encantar os clientes com soluções adequadas às suas operações. “Hoje, contamos com mais de 600 equipamentos, entre porta-contêineres de 20 e 40 pés de dois ou três eixos, modelos convencionais ou rebaixados, para carga seca, furgões, lonados e pranchas. É a maior frota nacional e, provavelmente, da América Latina, voltada 8 n elo espaço de sobra A H190FT levanta um semirreboque durante operação. À esquerda, Paulo Zymberg e Cláudio Nei Santos ao lado da máquina: empilhadeira gerou agilidade nas manobras e muita economia de espaço para atendimento ao setor logístico, por meio de locação de equipamentos”, revela o diretor da Mesquita Locações, Paulo Zymberg. A locação de equipamentos é, acima de tudo, pontual. Ou seja, o vínculo do cliente com a Mesquita pode durar algumas horas ou os 365 dias do ano. Dessa forma, é fácil imaginar o volume de movimentação dos equipamentos que saem atrelados aos cavalosmecânicos dos clientes e aqueles que são devolvidos após o cumprimento do contrato de locação. Na Mesquita, o retorno de um semirreboque não significa que ele está pronto para servir a um novo cliente. “Todo equipamento devolvido passa por uma inspeção completa, com lavagem, revisão elétrica e mecânica, calibragem dos pneus e lubrificação ou uma intervenção de manutenção periódica, antes de voltar à ativa”, Exército faz curso na Sotreq Sargentos responsáveis por obras de infraestrutura realizaram imersão na unidade de Sumaré/SP m maio passado, o 11º Batalhão de Engenharia de Construção de Araguari/MG organizou uma imersão de sargentos de todo o país na filial Sotreq de Sumaré/SP. Os militares fazem parte de uma escola interna do Exército brasileiro para a formação de gestores de batalhões de engenharia, que também atuam em obras de infraestrutura com investimentos do governo federal, como duplicação e pavimentação de estradas. Os sargentos que participaram do curso serão os responsáveis pela gestão dos canteiros dessas obras em seus batalhões. O objetivo da imersão foi aproximar os alunos do mercado de equipamentos para construção civil. Na visita, os sargentos assistiram a uma palestra sobre o mercado de equipamentos e máquinas, além de uma apresentação institucional da Sotreq contendo o volume de vendas e o perfil da empresa. Também fez parte da programação uma aula com explicações detalhadas sobre o controle de contaminação em equipamentos e a tecnologia MaqLink – monitoramento via satélite. Por último, eles visitaram a oficina da filial, que conta com a Certificação 5 Estrelas de Controle de Contaminação da Caterpillar. Eles conheceram setores como o de transmissão, motor e pintura. O 11º Batalhão é atendido pela filial Sotreq de Uberlândia/MG, que fornece peças, equipamentos e serviços para os militares. n 2010 abril/maio/junho n 9 elo construção crescimento A escavadeira 323D, da Guidoni, é uma das novas atrações da pedreira de Colatina. Segundo os irmãos José Antônio e José Geraldo, a expectativa da empresa é crescer 25% em 2010 rado. “Desde que começamos a utilizar os equipamen tos Caterpillar, tivemos respostas mais significativas na produção. A recente aquisição reforça uma parceria que tem dado certo”, afirma José Antônio Guidoni. Para ele, a presença de uma equipe técnica da Sotreq próxima à empresa foi uma das questões que fizeram a Guidoni compor sua frota com cerca de 90% de máquinas Cater pillar. “É um privilégio ver o desenvolvimento da Guidoni. Durante esses anos de parceria, percebemos que a em presa tem foco e sabe empreender”, afirma o consultor de suporte ao produto da SotreqSerra, Welligton Sodré. Guidoni lidera ranking de exportações de granito com 75% da produção destinada à exportação, a mineradora reforça sua frota de equipamentos e planeja crescer em 2010 10 n elo C om 15 anos no mercado, a Mineração Guidoni Ltda. é a maior exportadora de granito do Bra sil. Localizada na cidade de São Domingos do Norte/ES, a empresa tem um projeto ambicioso em 2010: crescer 25%. Dirigida pelos irmãos José Geraldo e José Antônio Guidoni, responsáveis pelas áreas ope racional e comercial, respectivamente, a mineradora de tém várias licenças para extração no interior capixaba e segue no caminho firme para atingir esse objetivo. Para dar conta desse trabalho, ela vem reforçando sua frota, que hoje soma 38 equipamentos Caterpillar. No final de 2009, a Guidoni adquiriu mais sete esca vadeiras 323D, com Plano de Manutenção Preventiva (PMP), todas enviadas para as pedreiras do norte do Estado. Uma delas está na pedreira do distrito de Paul de Graça Aranha, na cidade de Colatina. A máquina multiuso opera com acessórios como martelo, ripper e concha. Eduardo Marianelli, proprietário da Mineração Marianelli, sócia da Guidoni, acompanha de perto o trabalho da máquina. “Com o sistema de engate rá pido, substituímos as peças com facilidade. Além de movimentar os blocos no pátio de extração, a 323D de sagrega o feldspato, uma família de minerais presente nas rochas”, diz Marianelli. O empresário destaca que o feldspato é vendido para uma fábrica de porcelanato, pois é matériaprima para a produção de revestimentos. Mas não é só em Colatina que o ritmo está acele MerCado internaCional Consolidarse no mercado internacional é uma das prioridades da Guidoni. Nada menos que 75% da sua produção é exportada. A maior parte dos clientes está na Ásia, em países como China, Coreia do Norte, Cin gapura, Japão e Vietnã. Mas a linha de produtos da empresa também atrai os compradores de Estados Uni dos, Canadá e Turquia. Segundo José Antônio, só para a Turquia a comercialização anual é de cerca de 9 mil metros quadrados de granito. O portfólio de produtos da empresa tem 24 tipos de pedra, e o giallo ornamental é seu carrochefe. “Pesquisamos muito o mercado internacional. Anual mente, marcamos presença nas feiras do setor em vários países, para entender melhor quais os tipos de granito que cada país consome”, revela José Antônio. “Na Ásia, percebemos que nosso produto bruto teria excelente aceitação, uma vez que muitos países têm grande oferta de mão de obra para esse mercado.” O diretor da área comercial conta que a Guidoni tem preocupação constante com a gestão do negócio. “Mui tas empresas entram e saem de um ranking de produção com a mesma rapidez. Mais do que ter tradição, é preciso estar preparado para gerir. Temos produtos que agradam a diversos compradores. Com isso, sentimos menos os impactos da crise econômica do ano passado”, afirma. Com mais de 500 funcionários, a Mineração Gui doni ocupa uma área de quase 100 mil metros quadra dos. Com três galpões dedicados ao armazenamento e acabamento das placas de granito, ela também se preocupa com a redução de impactos ambientais. O reaproveitamento dos resíduos no pátio da fábrica é um exemplo da visão sustentável da empresa. Por meio do processo de decantação, uma pequena estação reúne o que restou do polimento das placas, que é separado da água. O material obtido no fim do processo é uma espé cie de lama, aproveitada por uma fábrica de telhas. A empresa investe, ainda, em grupos geradores. Nos horários de pico, dois grupos geradores CAT (de 500 e de 1.000 KVA) mantêm 40% da área industrial da mine radora em funcionamento. Outro gerador de 1.000 KVA já está na empresa e deve ser instalado nos próximos meses. Com os três geradores, a expectativa é que 70% dos equipamentos trabalhem sem depender da conces sionária de energia elétrica. A Guidoni possui mais cinco grupos geradores de 150 KVA usados na jazidas, além de dois grupos geradores de 150 KVA e 12 equipamen tos CAT em sociedade com a Monte D’Ouro Mineração, Mineração São José e Mineração Marianelli. n Mineração Guidoni Ltda.: (27) 3742-0100 www.guidoni.com.br 2010 abril/maio/junho n 11 elo miniaturas seu acervo para recriar a realidade. “Em dois anos, pretendo construir um diorama completo para reconstituir o trabalho das máquinas”, diz. Para isso, quer aproveitar a experiência adquirida nos tempos da empresa de terraplenagem para reproduzir esse tipo de obra. A paixão de colecionar miniaturas sem esconder a admiração pela Caterpillar, um empresário e um engenheiro mantêm grandes acervos de réplicas da marca 12 n elo O s equipamentos Caterpillar estão presentes nas obras de infraestrutura em todo o Brasil, ajudando no desenvolvimento do país. Mas algumas pessoas possuem frotas particulares e guardam as máquinas CAT como verdadeiras preciosidades. Não descuidam delas por nada graças a um hobby todo especial. São os colecionadores de miniaturas que se dedicam também à apaixonante tarefa de cuidar de suas pequenas máquinas. O diretor da Terram Engenharia de Infraestrutura Ltda., José Roberto Briguenti, é um aficionado que se dedica à sua coleção com esmero. Ele tem 650 miniaturas, 90% delas na escala 1:50. Na sede da sua empresa, na capital paulista, fez questão de reservar uma sala para expor o acervo em várias prateleiras. Mas há réplicas espalhadas no parapeito das janelas e sobre as mesas. Uma paixão sem limites. Briguenti começou a coleção há quatro anos. Em todas as suas viagens, trazia na bagagem ao menos uma miniatura Caterpillar. A frota cresceu. “Sempre via os modelos CAT nas obras e percebi que seria divertido tê-las em miniatura”, afirma. “No início, tinha cem miniaturas de máquinas antigas.” Rapidamente Briguenti tomou gosto pelo passatempo e multiplicou seu acervo. “Em apenas dois anos, comprei todos os modelos que me interessavam. Minha coleção só não é maior porque o espaço ficou pequeno.” Aumentar a coleção a ponto de enfrentar as limitações de espaço também é uma preocupação do engenheiro civil Lúcio Murilo Fregonese Barros, de Campo Grande/MS. Ele começou o hobby em 2001, quando era estagiário em uma empresa de terraplenagem que fazia a barragem de uma usina hidrelétrica. A agilidade dos equipamentos Caterpillar logo despertou a admiração pela marca. “Foi a primeira vez que tive contato com as máquinas, tanto operando como buscando informações sobre a parte mecânica. A partir disso, fiz minha primeira compra na Sotreq: cinco modelos CAT na escala 1:50”, relembra. A curiosidade se transformou em paixão. “Ao menos uma vez por mês, compro uma peça. Busco modelos de colecionadores na internet e em países da Europa”, ressalta. Lúcio possui 232 réplicas de máquinas e caminhões fora de estrada, sendo que 80% são da Caterpillar. “Sou um apaixonado pelas miniaturas”, explica ele, que também é cliente das máquinas CAT. O desempenho dos equipamentos na vida real chamou tanto a atencão de Lúcio que agora ele quer usar ATRAÇÃO PARA OS VISITANTES Já o empresário Briguenti conta que seu acervo virou uma atração nas dependências da Terram. Orgulhoso de seu hobby, ele faz questão de mostrar aos clientes a sala repleta de miniaturas. Com o tempo, o empresário percebeu que as pequenas máquinas ganharam uma importância ainda maior no seu dia a dia: “Elas chegam a fazer parte das relações do meu trabalho”, revela. “Os visitantes se surpreendem porque não é fácil ver uma coleção tão completa assim.” As retroescavadeiras, rolos compactadores, tratores de esteiras, escavadeiras, carregadeiras e motoniveladoras tratados com o máximo de cuidado também são motivo de orgulho para Lúcio. O engenheiro civil conta que o mercado das miniaturas de máquinas e caminhões está em alta, e que muitos exemplares podem custar mais de 1.000 reais. Lúcio e Briguenti não conseguem eleger uma miniatura preferida em suas coleções. Para ambos, o hobby não se limita a juntar a maior quantidade de peças possível. Eles fazem intercâmbio com outros colecionadores. Pela internet, trocam informações e até miniaturas. “É uma forma de estar a par das novidades”, explica Briguenti. Não passa pela cabeça deles estabelecer uma meta para encerrar a coleção. Ao contrário: a ideia é aumentar cada vez mais a frota pessoal. “Vou continuar comprando, porque miniaturas novas são lançadas com frequência”, afirma Lúcio. A julgar pela intenção, seu diorama reproduzirá com perfeição um legítimo canteiro de obras. n paIXão Parece brincadeira de criança, mas não é. Ao contrário: o engenheiro civil Lúcio Murilo (à esquerda) leva tão a sério sua coleção de miniaturas de máquinas CAT que pretende fazer um diorama completo para reconstituir o trabalho de terraplenagem. Já a coleção do diretor da Terram, José Roberto Briguenti (acima), é uma atração para os clientes 2010 abril/maio/junho n 13 elo institucionAl uma só vez, o cliente pôde ver um leque maior de má quinas”, diz. “Muitos ainda não conheciam determina dos modelos e saíram do local já considerando a compra de equipamentos como o caminhão 770, por exemplo.” O consultor de vendas especializadas da Sotreq Raimundo Milhomem Bandeira lembra que o sistema Accugrade, tecnologia computadorizada via laser, sôni co ou GPS para corte e nivelamento do solo, chamou atenção: “Como certas tecnologias chegam antes no exterior, os empresários tiveram uma noção de como se desenvolveram lá fora antes de aplicálas por aqui”. O gerentegeral regional Norte, Ribamar Nóbrega, acrescenta: “Os clientes puderam conhecer a estrutura do Centro de Demonstração Caterpillar na Europa e as mais avançadas tecnologias incorporadas nos nossos equipamentos, fundamentais para aumentar a produ tividade e que já estão disponíveis no Brasil”. Parte do grupo esteve na Cantera Caliza Camporeal, em Camporeal, uma pedreira de calcário com capacida de instalada de 4 milhões de toneladas/ano. Sua frota CAT tem dois caminhões 775D, um 773D, uma esca vadeira 385C, uma carregadeira 988G e uma 992H. "Os clientes puderam trocar experiências e ver como é a ope ração de uma pedreira europeia”, diz Chrystian Garcia. n Empresas visitam Caterpillar em Málaga A convite da sotreq, executivos assistem a demonstração de equipamentos no centro de Demonstração e treinamento na cidade espanhola 14 n elo exibição ao vivo Os empresários brasileiros assistiram à demonstração de várias máquinas CAT em Málaga. Na noite anterior, eles participaram de um jantar oferecido pela empresa Um time de primeira As máquinas Caterpillar que foram demonstradas aos empresários: Caminhões fora de estrada Escavadeira hidráulica Trator de esteiras Carregadeiras de rodas Escrêiper Motoniveladora Escavadeira de pneus Carregadeira de esteiras Escavadeiras hidráulicas Minicarregadeira de esteiras Manipuladores telescópicos 770, 772 e 740 365 D7E 988H, 992 e 990 627G 14M M318D 963D 319D e 308D 272C U m grupo de 150 pessoas viajou para a Espanha, em abril passado, para uma missão especial: vi sitar o Centro de Demonstração e Treinamento da Caterpillar, em Málaga. Donos de empresas parceiras e executivos responsáveis pela aquisição das máquinas CAT presenciaram a demonstração dos equipamentos mais atuais da marca para seus segmentos de atuação. “O intercâmbio serviu para o cliente conhecer novos equipamentos ainda não vistos no Brasil e trocar expe riências com empresas do mesmo setor”, diz o gerente da filial da Sotreq do Rio de Janeiro, Chrystian Garcia. “Criamos um ambiente propício para a realização de negócios com foco em relacionamento”, acrescenta o gerentegeral regional São Paulo, Ricardo Fonseca. Na véspera da visita, o grupo foi recebido em um jantar oferecido pela Caterpillar. Na manhã seguinte, os clientes estavam a postos para conhecer as instalações da empresa, onde puderam interagir durante o evento. “Ao final da apresentação, eles responderam a uma per gunta, por meio de uma tela, sobre o grau de satisfação a respeito do desempenho do equipamento”, diz Chrys tian Garcia. A média de satisfação foi excelente. Segundo o gerente regional Paulo Chaves, a apre sentação simulou a aplicação dos equipamentos. “De Ganhe 10% de desconto sobre todos os produtos do site. É só inserir este cupom: CATRELO. Acesse já! www.shopcat.com.br 2010 abril/maio/junho n 39 elo reSpOnSabIlIdade SOcIal em todo o país À esquerda, a Escola de Formação de Operadores, com aulas do instrutor Cláudio Santos. Segundo o presidente do Isso, Carl Orberg (abaixo), o Instituto tem compromisso com a sociedade brasileira. Para a analista em responsabilidade social, Rosa Cristina Pinto, a meta é estender as ações para várias regiões do Brasil ISSO comemora E cinco anos com projetos sociais que beneficiam as comunidades O Instituto Social Sotreq consolida atividades de ação social e planeja expandir seus projetos 16 n elo m 2010, o Instituto Social Sotreq (ISSO) comemora cinco anos de atividades. Antes da criação do Instituto, porém, a Sotreq já desenvolvia ações sociais pontuais nas comunidades localizadas em regiões próximas às filiais. Com o passar dos anos, essas iniciativas foram ganhando força e amadureceu dentro do grupo a ideia de se criar uma entidade voltada para o terceiro setor. Em 9 de junho de 2005, surgia o ISSO. Hoje, o Instituto comemora os projetos desenvolvidos. São programas dedicados a ações de preservação do meio ambiente, assistência social, socioculturais, incentivo ao esporte, capacitação e atualização profissional. O ISSO apoia e desenvolve projetos socioambientais nas regiões onde atua, com decisões pautadas pela análise do contexto de cada lugar e pelo respeito à diversidade cultural. Qualificado em 2008 como organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), o ISSO conquistou o direito de celebrar parcerias com o poder público e usar recursos governamentais para programas sociais, além de obter permissão para que as doações fossem dedutíveis até 2% do lucro operacional da empresa doadora. Esse certificado foi um momento importante para o instituto, como explica Rosa Cristina Pinto, analista em responsabilidade social do ISSO. Ele é emitido pelo Ministério da Justiça às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que comprovam o cumprimento de objetivos sociais, como a promoção gratuita da educação, do voluntariado, dos direitos humanos, do desenvolvimento sustentável etc. Além de incorporar as iniciativas que eram desenvolvidas pela Sotreq, a entidade implementou e apoiou outros projetos, como o Formação Técnica na área de mecânica, Escola de Formação de Operadores, Inclusão Digital e o projeto socioambiental Aquecedor Solar. MULTIPLICADORES “Com o envolvimento de funcionários da Sotreq, é possível desenvolver as atividades em várias regiões do Brasil. Por isso, buscamos mobilizá-los para que sejam os multiplicadores das ações sociais”, afirma. No ano passado, um funcionário da Sotreq-Belém idealizou um projeto para a área de meio ambiente. Ele utilizou um aquecedor solar confeccionado com garrafas PET e embalagens Tetra Pak. A ideia foi transmitida ao Instituto por e-mail. O funcionário vivenciava em sua residência essa experiência e sonhava em multiplicá-la. “Mobilizamos os voluntários da Sotreq para construir os aquecedores. Os painéis foram instalados na ApaeBelém, possibilitando o aquecimento da piscina onde O Instituto fomenta oportunidades de inserção social, fazendo um estudo para saber onde existe necessidade de profissionais qualificados as crianças atendidas pela associação realizavam tratamento fisioterápico”, explica Rosa. Para Cláudio Santos, funcionário da Sotreq e instrutor nas turmas-piloto do Projeto Escola de Formação de Operadores (EFO), participar de um projeto social é gratificante. “Em 2008, comecei a dar aulas na Escola de Formação de Operadores de Contagem e tive a oportunidade de me envolver no projeto até o encaminhamento dos alunos ao mercado de trabalho”, revela. “O retorno da EFO tem se mostrado muito significativo. Nos cursos, temos contato com pessoas carentes, a maioria sem nenhuma profissão definida. Durante as aulas, é possível vê-las se descobrindo. Até agora, muitas foram absorvidas pelo mercado de trabalho”, afirma Cláudio. 2010 abril/maio/junho n 17 elo elo reSpOnSabIlIdade SOcIal qualificação No Programa de Formação Técnica, parcerias com instituições de ensino capacitam os alunos para o mercado de trabalho Para Rosa Cristina Pinto, vários projetos nascem a partir do olhar de pessoas que extrapolam suas demandas profissionais. Ela acredita que a responsabilidade social é uma possibilidade de multiplicar oportunidades de desenvolvimento para a sociedade. CAPACITAÇÃO Segundo Rosa, o ISSO preocupa-se em fomentar oportunidades de inserção profissional. “Não faz sen- mDpower tido qualificar o profissional se não houver demanda. Fazemos um estudo para saber onde existe a necessidade de profissionais qualificados. No Espírito Santo, por exemplo, verificamos a necessidade de mão de obra especializada em operação de máquinas pesadas. Desenhamos o projeto, e a formação está acontecendo por meio de parcerias”, revela. Graças a todas as parcerias firmadas em cinco anos, o Instituto Social Sotreq beneficiou muitos brasileiros em vários Estados. Quando o Instituto começou suas atividades, as áreas de atuação englobavam Minas Gerais e São Paulo. Atualmente, a entidade também desenvolve projetos no Pará e no Espírito Santo. Ao lançar o olhar para o futuro, o Instituto mantém o foco em atividades de capacitação profissional e acredita que muitos outros projetos e parcerias ainda virão. “Em 2005, identificamos que o melhor que tínhamos a oferecer à sociedade era conhecimento e solidariedade”, afirma Carl Orberg, presidente do Instituto Social Sotreq. A meta do Instituto é continuar contribuindo para a mudança e a transformação social das comunidades. n reforma total O motor 1006 é o modelo da Perkins mais usado no Brasil e o kit com cerca de 80 peças pode deixá-lo como novo Programas desenvolvidos pelo Instituto Social Sotreq A partir de 2005 Formação Técnica: desde a criação, o Instituto investe em projetos de formação profissional. O ISSO estru tura em cada uma das instituições de ensino parcei ras um laboratório com equipamentos da Caterpillar. Além de participar da construção da grade curricular com a escola, a entidade oferece apoio com consul tores de treinamento, palestras, visitas técnicas e bolsas de estudos aos alunos. As iniciativas visam capacitar o profissional e fomentar sua contratação pelo mercado de trabalho. Parceiros no projeto: Cen tro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, por meio da Escola Técnica Estadual Bento Quirino (Campinas/SP); Fundação CSN, por meio do Centro de Educação Tecnológica General Edmundo de Ma cedo Moraes (Congonhas/MG); Fundação Itabirana Difusora de Ensino/Fide (Itabira/MG) e Secretaria de Estado de Educação, por meio da Escola Técnica Es tadual Magalhães Barata (Belém/PA). A partir de 2006 Inclusão Digital: de 2006 a 2010, o ISSO apoiou o Pro grama de Inclusão Digital destinado aos moradores do Parque São João, em Contagem/MG. As ações educativas possibilitaram à comunidade utilizar as ferramentas básicas da informática. A inclusão digi tal facilita a inserção no mercado de trabalho. Programa Solidariedade: o programa desenvolve sub projetos voltados para a educação, esporte, cultura, lazer e geração de renda, com o objetivo de fortalecer as ações do Programa de Erradicação do Trabalho 18 n elo Infantil, do ProJovem e do Trampolim, destinados às crianças e adolescentes atendidos no Centro Re gional de Assistência Social de Sumaré/SP. A partir de 2008 Formação de Operadores: a escola oferece formação específica de operador de máquinas pesadas, per mitindo a formação de mão de obra qualificada para atendimento às demandas da área de cons trução e mineração. Nesse projeto, o ISSO partici pa da construção da grade curricular, disponibiliza máquinas da CAT para aulas práticas e oferece instrutores da Sotreq para ministrar o treinamento dos alunos. Em 2008, a primeira parceria foi firma da com a prefeitura de Contagem e o Sest/Senat – Unidade de Contagem, para o desenvolvimento do curso de operador de carregadeiras e escavadei ras. Em 2009, surgiu a segunda parceria em Serra/ ES com a Findes, Sindicato da Construção Pesada no Espírito Santo (Sindicopes) e prefeitura de Ser ra, por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), para a implantação da Escola de Formação de Operadores de escavadeiras e retro escavadeiras. Teclas Que Transformam: por meio de cursos de in formática básica, o objetivo do projeto é capacitar pessoas com deficiência auditiva para inserção so cial e no mercado de trabalho. Apoiado pelo ISSO, o projeto começou a ser desenvolvido em Sumaré/ SP. A entidade executora do programa é o Grupo de Apoio Nisfram. Maior vida útil para o motor Kit de peças genuínas da perkins torna a reforma dos motores 1006 mais rápida e rentável O kit de peças genuínas Perkins, lançado em março deste ano, é uma oportunidade para fazer uma reforma mais rápida, prática e rentável dos motores 1006, os modelos mais usados da marca no Brasil. O pacote completo de peças para a revisão rotineira dos motores turbinados ou aspirados 1006 não poderia vir em melhor hora: dos 23 mil motores diesel Perkins existentes no país (70% turbinados), quase 90% são empregados em equipamentos agrícolas como tratores, colheitadeiras e outros equipamentos. Destes, cerca de 11 mil atingiram em torno de 8 mil horas no campo, o que sinaliza que estão em tempo de passar pela reforma. A iniciativa da Perkins é capaz de contemplar milhares de operadores, além de avaliar as alternativas de realizar uma reforma total, oferecendo em um único kit as cerca de 80 peças genuínas necessárias para a operação. Agora, elas têm garantia de um ano, apresentam disponibilidade total e podem ser adquiridas na rede de distribuidores Perkins em todo o país. Todos os itens de desgaste natural, como pistões, anéis, camisa, válvulas, guias, sedes, retentores, juntas, bronzinas e filtros, fazem parte do kit e estão prontos para a utilização, eliminando totalmente o problema da falta de confiabilidade e procura de itens avulsos. “O kit é uma novidade absoluta se considerarmos o pacote completo de peças, sua origem, a ampla e imediata disponibilidade do conteúdo, o termo de garantia e, acima de tudo, nossa estratégia de preços e bonificações”, afirma Alfredo Sarmento Filho, gerente comercial da MDPower, máster distribuidor da Perkins no Brasil. “Toda a rede de distribuidores, treinada por especialistas da Perkins, tem totais condições de oferecer os novos kits. Além da disponibilidade imediata e garantia de um ano, eles surpreendem os clientes pelo baixo custo, mesmo em casos eventuais de peças avulsas”, diz Sarmento. Outro atrativo é o desconto adicional de 5% para quem adquirir o kit completo – certamente, um poderoso incentivo adicional. Segundo Sarmento, o mercado para os novos kits já começou aquecido. Afinal, nunca foi tão simples executar a reforma total dos motores 1006, turbinados ou aspirados, garantindo a continuidade do elevado desempenho que os consagrou como o modelo da Perkins mais usado no país. n MDPower: (11) 2764-5220 www.mdpower.com.br 2010 abril/maio/junho n 19 elo construÇÃo Chamonix participa do desenvolvimento de Juiz de Fora pois provocaria queda da nossa produção. Então, deci dimos constituir outra empresa e, para isso, precisáva mos comprar os equipamentos”, lembra Diogo. O bom desempenho das máquinas da Chamonix Mix se deve a fatores como menor consumo de combustível e de óleos lubrificantes e menos tempo de manutenção. Assim, quanto maior a disponibilidade, mais confiança das empresas que alugam máquinas CAT da Chamo nix. Outro diferencial são os motores com tecnologia Accert, que ajuda a reduzir a emissão de poluentes. A produtividade pode ser comprovada na construção da Usina Hidrelétrica de Simplício, no Rio Paraíba do Sul, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Lá, estão em ope ração uma retroescavadeira 416E e um trator D6T. No segmento de demolição mecânica, a Chamonix executa os trabalhos combinando o uso de rompedores hidráulicos com escavadeiras. “Por isso, os serviços apresentam o melhor custobenefício para demolições de pisos e estruturas de concreto e pedras de rocha”, diz Douglas. A movimentação de solos é outra área com atuação destacada da Chamonix Mix, que realiza todos os tipos de terraplenagem, como aterros, desa terros, nivelamento, barragens e compactação de solo. Na avaliação dos empresários, a parceria do Grupo Empresários seguem o caminho do pai e atuam em vários mercados no interior de Minas Gerais na usina Acima, a Usina Hidrelétrica de Simplício, no Rio Paraíba do Sul, onde, entre outras máquinas da Chamonix, está operando o trator de esteiras D6T (ao lado) Herança Os irmãos Diogo e Douglas Villela: o interesse pelos negócios surgiu de tanto acompanhar o pai, Olavo, nas obras da pedreira Chamonix com a Sotreq é marcada por um relaciona mento de confiança e transparência. ”São qualidades essenciais para a consolidação dos negócios e o forta lecimento da relação comercial”, salienta Douglas. “Quando contratam os serviços da Chamonix, di versas empresas exigem máquinas Caterpillar para a realização do trabalho. Fazendo isso, elas sabem que o resultado será satisfatório”, acrescenta Diogo Villela. n Chamonix: (32) 3235-7012 www.chamonixmix.com.br O primeiro contato dos empresários Diogo e Douglas Villela com os equipamentos Caterpillar ocorreu na infância, quando, nos anos 80, o pai, Olavo, os levava para acompanhar os trabalhos na Pedreira Santa Mônica, de propriedade da família, localizada nas proximidades da cidade de Juiz de Fora/MG. Aos poucos, os irmãos se acostumaram ao ritmo frenético das obras e da movimentação constante de escavadeiras e caminhões. O interesse cresceu tanto que resolveram seguir o caminho do pai. Acompanhando o desenvolvimento de Juiz de Fora e da Zona da Mata mineira, a Pedreira Santa Mônica tornou-se uma das seis empresas do Grupo Chamonix, administrado pelos dois irmãos. Além da pedreira, a companhia atua na locação de máquinas e equipamentos pesados para construção civil e nos mercados agropecuário, gráfico, imobiliário e de prestação de serviços. O planejamento da Chamonix engloba investimentos principalmente na pedreira e na locação de máquinas, os principais negócios do grupo. A empresa contabiliza 11 máquinas CAT, entre elas cinco retroescavadeiras 416E e dois tratores de esteiras D6T. “Estamos aguardando a chegada de mais D6Ts”, afirma Diogo. “Nas duas empresas, os equipamentos CAT garantem produtividade, custo reduzido de manutenção e vida útil satisfatória.” A criação da Chamonix Mix, dedicada à locação de equipamentos para trabalhos de siderurgia, mineração, movimentação de terra e demolição mecânica, teve origem na forte demanda de empresários da região de Juiz de Fora por máquinas mais ágeis. “Não podíamos simplesmente alugar as máquinas usadas na pedreira, INTERATIVA: 0800-0220080 Depois de conquistar o título de Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil em 2009, a Caterpillar acaba de ser eleita a 3ª Melhor Empresa para Trabalhar na América Latina, em ranking internacional realizado pelo Great Place to Work Institute. Conquistas que comprovam a paixão e a satisfação que milhares de funcionários têm em fazer parte de uma empresa comprometida com a excelência em gestão de pessoas, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. E é por tudo isso que nós, da Sotreq, temos muito orgulho em representar a marca CAT em 75% do nosso país. www.sotreq.com.br 20 n elo C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados. CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. elo São Paulo já se prepara para a Copa Obras como a expansão do transporte de massa estão em andamento na capital paulista AcelerAdo Acima, funcionário dá ajustes finais em trilho da nova linha do metrô 22 n elo S ão Paulo é a maior cidade do Brasil e da América do Sul. Tudo na capital paulista é grandioso: popu lação, arrecadação, infraestrutura. São cerca de 11 milhões de pessoas vivendo numa área de 1,5 mil quilô metros quadrados. Ela agrupa 42 mil quartos de hotéis, 105 hospitais e três aeroportos, sendo que o de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana, é o 62º maior do mundo. Para se ter ideia, o município detém, sozinho, cer ca de 12% do produto interno bruto do país. O setor de transportes não fica atrás: são 60,2 quilô metros de metrô e milhares de linhas de ônibus. Os nú meros impressionam, porém, ainda é preciso fazer muita coisa para receber as cerca de 500 mil pessoas esperadas durante a Copa do Mundo em 2014. A maior parte das intervenções será de reformas, e não construções que sairão do zero. De acordo com o coordenador do Comitê Paulista da Copa, Caio Luiz de Carvalho, quando se pensa na compe tição, a primeira coisa que vem à cabeça é estádio. Só que a cidade precisa também ter boa mobilidade urbana com transportes de massa, vagas em hotéis e preocupações ambientais. Tratase de um cenário importante para a atua ção de empresas como a de construção civil. “São Paulo é a cidade mais preparada nesse sentido”, afirma Carvalho. Um dos desafios é garantir infraestrutura aeropor tuária. Afinal, apesar da distribuição dos jogos em outras cidades, haverá um grande número de turistas usando a metrópole como uma espécie de centro de distribuição de voos. A Infraero pretende investir 1,68 bilhão de reais nos dois aeroportos (Cumbica e Congonhas) até 2014, além de outros 936 milhões de reais no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que fica a 100 quilômetros da capital. Outras obras dizem respeito à mobilidade urbana e receberão investimentos de quase 34 bilhões de reais pela prefeitura e pelo governo do Estado. Entre elas destacam se o alargamento da Marginal Tietê, os Trechos Sul e Oeste do Rodoanel (já prontos), o Complexo Anhanguera e diversas recuperações de estradas ao redor da cidade. Está em andamento um plano de expansão do transporte público. O objetivo é aumentar em 55% a quantidade de passageiros e diminuir em 25% o tempo médio de viagem no sistema que engloba o Metrô, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Para alcançar essas metas, a rede será estendida em cerca de 100 quilômetros. Juntas, as três empresas cobrirão 450 quilômetros da região metropolitana. No Metrô, a expansão fará os atuais 60,2 quilômetros salta rem para 117,6 quilômetros de extensão em 2014. A nova Linha 4Amarela, que interligará o bairro da Luz à Vila Sô nia, está quase pronta. Já a CPTM prepara a Linha 14Ônix, que deverá ligar a Estação da Luz com o Aeroporto de Cumbica. Serão cerca de 20 minutos de viagem, com a possibilidade de se fazer o checkin ainda na estação. Em outra frente, o governo federal pretende implantar uma rede de trens de alta ve locidade de São Paulo ao Rio de Janeiro, com conexão em Campinas. No transporte sobre rodas, a cidade já dispõe de três terminais rodoviários (Tietê, Jabaquara e Barra Funda), que são integrados ao metrô e recebem ônibus de todas as regiões brasileiras, Cone Sul e Bolívia. Um quarto terminal está previsto no bairro de Vila Sônia. Essa instalação terá característica de terminal internacional, pois receberá as linhas com origem na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. A rede hoteleira deve ampliar os 42 mil quartos de hotel para 50 mil até 2014. Com a Copa, São Paulo poderá se consolidar também como centro mundial de negócios, mas é necessário que se criem instalações para abrigar megafeiras e congressos internacionais. Para abrigar a Conferência Internacional da Fifa, que é realizada simultaneamente à abertura da Copa, será necessário um plenário para 5 mil congressistas. A prefeitura já tem o projeto para a implantação de um complexo de grande porte no bairro de Pirituba, na zona norte da cidade. “Estamos diante de um momento único para o país e para a cidade. Precisamos aproveitar essa exposição para dar um grande salto de qualidade”, explica o coordenador do Comitê Paulista, Caio Luiz de Carvalho. remodelado Acima, concepção artística de como poderá ficar a Arena Palestra Itália, um dos possíveis estádios de São Paulo na Copa do Mundo de 2014 estÁdios No dia 16 de junho, a Fifa anunciou que o Estádio do Morumbi não será usado na Copa. Por enquanto, não estão definidos os estádios que receberão o evento em São Paulo. Mas a Arena Palestra Itália, do Palmeiras, figura entre os prováveis candidatos. O campo será reformado com um investimento de 300 milhões de reais e terá capacidade para 45 mil pessoas. Além dos jogos, a arena deverá ser utilizada para eventos culturais e shows. É possível que seja construído, também, um estádio no bairro de Pirituba que poderia ser usado na abertura da competição. Com a decisão da Fifa sobre o Morumbi, a torcida é que São Paulo se mantenha como uma das cidades-sedes da Copa e esteja representado por alguns de seus estádios. n 2010 abril/maio/junho n 23 elo construção De olho no desenvolvimento Empresas de médio e pequeno porte do Pará veem oportunidade de crescimento e fazem investimentos em suas frotas N o município paraense de São Miguel do Guamá, a 144 quilômetros de Belém, há um bom exemplo de que planejamento e visão de futuro são fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. Considerada uma empresa de pequeno porte, a Cerâmica JVA decidiu investir na sua ampliação e adquiriu uma retroescavadeira 416E, usada na captação do barro para a produção de tijolos. Com essa iniciativa, os proprietários Vanda e Antonio Augusto Paiva dos Santos conseguiram dobrar a produtividade, chegando a 45 mil peças por dia. “Essa retroescavadeira 416E é o coração da cerâmica. Com ela, ganhamos tempo e aumentamos a produção. Antes, pagávamos o aluguel da máquina por hora. Hoje, possuímos uma que fica à disposição 24 horas”, afirma Augusto. 24 n elo Com foco na demanda de construção no Pará, impulsionada pelas obras executadas pelo governo do Estado, a Sotreq desenvolveu um plano de trabalho – que envolve um atendimento diferenciado, considerando as necessidades de deslocamento e preços competitivos – para atender a empresas de pequeno e médio portes da região. Alexandre Teixeira, coordenador de máquinas da Sotreq na região Norte, conta que os contratos de manutenção adequados às necessidades de cada empresa e o suporte ao produto são diferenciais importantes. “Antes, esses clientes pensavam que adquirir máquinas da Caterpillar era algo inatingível. Nosso trabalho é mostrar a eles que estamos preparados para realizar o sonho de todos”, diz Teixeira. Graças a esse incentivo, outras empresas também investiram em equipamentos CAT. Segundo Marco Antônio Sampaio, gerente administrativo do CemitérioParque Max Domini, que atua na área metropolitana de Belém, a escolha da miniescavadeira 302.5C foi perfeita por se adequar às suas atividades, por ter facilidade de operação e também por otimizar os serviços. “O ganho para o Max Domini se dá, principalmente, na abertura de lotes de jazigo. Antes, cinco funcionários levavam de três a quatro horas para fazer o serviço”, explica. “Com a 302.5C, esse processo é concluído em meia hora por dois funcionários. Assim, sobra tempo para fazermos outras atividades na manutenção do cemitério-parque.” A satisfação com os equipamentos CAT é compartilhada pela Construa Engenharia Ltda., que está no mercado há 14 anos e atua diretamente no setor da construção rodoviária, especializada em terraplenagem, pavimentação de rodovias, execução de drenagem, usinagem de material asfáltico e execução de microrrevestimento. Comandada pelos sócios Antônio Profeti e seus filhos Fábio e Luiz, além de Daniel Coutinho, a empresa realiza obras em conjunto com as secretarias e órgãos do governo do Pará, assim como de algumas prefeituras municipais. As primeiras máquinas foram adquiridas em 1999 (duas motoniveladoras 135H). Hoje, a Construa possui escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e oito tratores (seis do modelo D6 e dois do modelo D8). “A relação com as máquinas Caterpillar existe há mais de 30 anos, iniciada pelo meu pai, Antônio Profeti”, relembra o sócio Fábio Profeti. “Nossa expectativa é crescer mais, sem perder de vista o objetivo de padronizar todos os equipamentos para Caterpillar. Queremos adquirir, até o fim do ano, duas motoniveladoras 140H, dois rolos compactadores CP533E e uma escavadeira 320D”, diz Daniel Coutinho. Ao dar suporte completo ao produto, a Sotreq fortalece a relação de confiabilidade com os clientes. “A assessoria em qualquer lugar do Pará, o pós-venda e a manutenção são trunfos diferenciais especiais”, diz Carlos Begot, proprietário da Construrocha Ltda., empresa de terraplenagem e locação de máquinas, estreante na construção civil no ramo de condomínios. A Construrocha fica no município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Ela atua no mercado há dois anos, mas acumula uma experiência de 15 anos de trabalho sob a marca CBegot. Hoje, a Construrocha participa de obras em vários municípios do Estado. A empresa iniciou a parceria com a Sotreq em 2007, com a aquisição de duas máquinas. Atualmente, possui quase 20 máquinas e equipamentos novos, como a carregadeira de rodas 924HZ. “Gosto dos equipamentos CAT porque têm um ótimo acabamento e excelente manutenção. O rendimento e a resistência das máquinas, principalmente das retroescavadeiras, também fazem a diferença”, afirma Begot. n Construa Engenharia Ltda.: (91) 3276-4404 www.construaengenharia.com.br Cemitério-Parque Max Domini: (91) 3249-6600 www.maxdomini.com.br Construrocha Terraplenagem: (91) 3234-2217 Cerâmica JVA: (91) 8205-5730 visão de futuro A partir da esquerda: Marco Antônio Sampaio (Max Domini); Antônio Augusto (Cerâmica JVA); o vendedor da Sotreq Luís Junior, ao lado de Carlos Begot (Construrocha); e Danilo Edson Silva (representante de venda de máquinas da Sotreq), Daniel Coutinho e Fábio Profeti, sócios da Construa. Todos apostam no potencial da Região Norte do Brasil elo gestão & equipamentos É caro manter um estoque. A cada 100 mil reais investidos, 25 mil são gastos por ano em manutenção, estrutura, manuseio, compras, custo financeiro e seguro Ter estoque próprio ou no revendedor? estoque da sotreq contribui para redução de ativos dos clientes, que podem melhorar seus negócios e maximizar a rentabilidade 26 n elo S ão muitos os caminhos adotados para reduzir os custos na gestão empresarial. Uma das estratégias é investir na atividade-fim da empresa e deixar outras tarefas a cargo de empresas especializadas. O suporte da Sotreq contribui para maximizar a lucratividade dos clientes, graças a uma estrutura que oferece estoque de peças em todas as filiais, aumentando a capacidade de investimentos e a competitividade dos parceiros da Sotreq. A dinâmica dos estoques não é tão simples. Envolve logística, controle de inventários e operação de todo o processo. Quando opta pelo estoque próprio, o cliente arca com todos os custos – sem contar a estrutura física –, que poderiam ser revertidos em investimentos em seu negócio. “Nosso objetivo é alavancar soluções para o cliente”, afirma Roberto Fonseca, gerente de Operações de Peças da Sotreq. “Isso possibilita que ele aplique seus recursos (energia, tempo e dinheiro) no core business da sua empresa.” Roberto conta que nas filiais da Sotreq há locais específicos para as peças serem armazenadas corretamente, de acordo com seu tamanho e sua movimentação, garantindo maior eficiência operacional no armazém. “Os itens menores são armazenados em gaveteiros, que possibilitam maior densidade de estocagem e melhor controle de contaminação”, diz. Fabrizio de Paula Souza, gerente de Controle de Inventário de Peças, diz que a Sotreq armazena as peças de maneira otimizada conforme a demanda, com baixos riscos de avarias na armazenagem e no manuseio, além de atuar na obsolescência dos itens. “O cliente pode contribuir na qualidade do atendimento de peças das filiais da Sotreq”, afirma Souza. O ideal em uma relação de confiança é que exista maior interação entre o cliente e a Sotreq. Com isso, é possível conhecer, por exemplo, a programação das intervenções nos equipamentos dos clientes. Isso possibita uma ação proativa do controle de inventário da Sotreq, garantindo a disponibilidade das peças no momento da manutenção do equipamento. Fabrizio destaca a capacidade de gestão de inventário da Sotreq em otimizar o estoque, já que a base de dados para definição de compra e estoque de peças é suportada pela demanda do mercado como um todo, considerando o consumo dos milhares de máquinas em operação em todo o território coberto pela Sotreq. “Agregamos valor ao suporte ao produto e reforçamos a confiança e a fidelização do cliente Sotreq, por meio do compromisso na disponibilidade das peças”, diz. Para o gerente, o cliente só deve investir em um estoque de peças quando for imprescindível, podendo reverter em investimentos ou margem o valor que seria utilizado em estoque de peças e na sua operação. “Há um custo elevado para manter um estoque. De um volume de 100 mil reais, 25 mil são gastos na manutenção, estrutura, manuseio, controle, compras, custo financeiro e seguro”, revela. “A busca da excelência no atendimento de peças aos clientes é resultado da integração das áreas de inventário, operações e logística”, afirma Alessandro Warley da Silva, coordenador de Logística de Peças da Sotreq, reforçando a ideia de que o cliente tem mais possibilidade de cuidar do seu core business. A logística da Sotreq é bem afinada com a da Caterpillar e outros fornecedores. “O controle é feito desde a saída das peças até sua entrega nas filiais”, diz estoque repleto Diariamente, as filiais da Sotreq adquirem 2,5 mil peças. O gerente de Controle de Inventário de Peças, Fabrizio Souza, e o gerente de Operações de Peças da Sotreq, Roberto Fonseca, destacam que o estoque da Sotreq está baseado nas necessidades do mercado Alessandro. As filiais fazem uso dos modais rodoviário, fluvial e aéreo, conforme a necessidade do cliente, para garantir a máxima disponibilidade das peças. A Sotreq compra diariamente cerca de 2,5 mil itens, que são guardados de forma correta e despachados rapidamente, contando com estrutura adequada, ampla e organizada para manter sempre o melhor atendimento. “Nossa meta é promover a fidelização dos clientes, buscando compromisso, qualidade, transparência e rapidez nos processos logísticos, resultando em uma constante superação”, diz Denis Guimarães Moreira, supervisor de Suprimentos da filial de Contagem/MG. Gyliane Almeida, da área de peças da filial da Sotreq em Sumaré/SP, explica que o estoque do revendedor é grande e existe para melhor atender e garantir a solução das necessidades dos parceiros. “Trabalhamos para deixar as máquinas do cliente disponíveis o maior tempo possível. Isso gera maior lucratividade na empresa dele”, diz. “O estoque na filial garante melhor comodidade para retirar a peça no momento da compra, solucionando eventuais problemas de forma eficaz.” n 2010 abril/maio/junho n 27 elo suporte ao produto Números Camargo D Corrêa faz análise de óleo para preservar seus equipamentos serviço de análise de fluidos traz benefícios para a construtora, como a redução dos custos e o aumento da disponibilidade das máquinas 28 n elo urante dez anos, a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. sempre fez a análise dos óleos lubrificantes e fluidos de suas máquinas para diagnosticar, com antecedência, possíveis danos na frota. “A empresa contratava os laboratórios de alguns fornecedores”, relembra o gerente de Equipamentos da Camargo Corrêa, Lúcio Ney Costa Wanderley. “De dois anos para cá, unificamos esse serviço com apenas um laboratório e fechamos contrato com o Programa SOS da Sotreq.” O primeiro contrato para o suporte do SOS foi fechado em 2008, com duração de um ano. Agora, o acordo está sendo renovado pela segunda vez. Nesse período de dois anos, o volume de amostras analisadas pelo laboratório foi gigantesco: nada menos que 57,7 mil (veja o quadro), o que comprova a eficiência do Programa SOS, que existe desde 1976. Segundo o gerente, é fundamental que 90% da frota da Camargo Corrêa, composta por 2,8 mil máquinas, esteja disponível. “Na avaliação, o SOS entra nos detalhes dos sistemas dos equipamentos. Isso permite planejar as manutenções com antecedência”, diz. “Quanto mais máquinas em operação, mais necessidade de manutenção preventiva, o que demonstra a importância das análises.” Outra vantagem do contrato são os treinamentos disponibilizados pela Sotreq. Uma equipe vai até o local das obras com o intuito de treinar ou reciclar os funcionários da Camargo Corrêa. Uma vez definido o pessoal que trabalhará em determinada construção, os técnicos do SOS chegam ao local para aplicar o treinamento, levando os funcionários a adotar boas práticas em Controle de Contaminação – Procedimento de Coleta de Amostras, fundamental para o sucesso do Programa SOS, além de ensiná-los como avaliar os relatórios enviados pelo laboratório, garantindo a máxima eficiência e aproveitamento das informações nele contidas. “A qualidade na informação da amostra depende diretamente de quem faz a coleta”, afirma Lúcio Ney. “É preciso conhecer todo o procedimento para não haver risco de contaminação.” Hoje, a Camargo Corrêa atua em mais de 20 obras espalhadas pelo país. Uma das mais importantes é a da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Complexo do Rio Madeira, em Porto Velho/RO, onde a companhia mantém 750 equipamentos monitorados pelo SOS, sendo 210 da Caterpillar. Desde 1998, a Camargo Corrêa usa o SAP, software de gestão empresarial que possibilita acompanhar de forma on-line todas as áreas da empresa. Uma delas é manutenção, que tem como um dos indicadores a análise dos fluidos. Com o SAP, é possível monitorar remotamente se a manutenção feita em determinada máquina é preventiva, corretiva ou preditiva. “Sempre estamos a par se já é hora de um equipamento passar pela análise do óleo lubrificante ou se está ocorrendo alguma falha na manutenção”, diz Lúcio Ney. Jaeder Carriel, responsável pela gestão do SAP na parte de manutenção, diz: “Um equipamento dura, em média, cinco anos e é usado em vários empreendimentos. A análise dos fluidos acompanha a máquina durante toda sua vida útil”, revela. “Ninguém desmonta ao acaso o sistema de transmissão para avaliar suas condições. O SOS aponta a necessidade de manutenção antes que o problema apareça.” Entre as vantagens proporcionadas pelo SOS, a principal é diminuir o custo/hora das máquinas. Em 2009, a redução do custo da hora trabalhada foi de 20%. “A informação do custo/hora dos equipamentos é um fator decisivo na hora da compra”, afirma Gilmar Ferreira Rodrigues, engenheiro responsável pela confiabilidade de informação do SAP. Em março passado, a Camargo Corrêa promoveu mais um seminário voltado aos gestores de manutenção. O Em dois anos de contrato com a Camargo Corrêa, foram: n 17 obras visitadas n 34 treinamentos executados n 450 colaboradores treinados n 57,7 mil amostras analisadas n 1,8 mil equipamentos monitorados (em 2009) SOS bate recorde de análises Em março passado, o Laboratório SOS chegou à marca de 34.052 amostras analisadas em um único mês, número 10% maior que o recorde anterior, registrado em setembro de 2009. O SOS vem intensificando o suporte aos clientes, e esse trabalho está rendendo muitos frutos, como o maior entendimento das empresas sobre as vantagens do serviço. “Isso faz com que elas tenham um grande lucro por meio da economia na manutenção dos equipamentos”, diz Marx Gutierrez, consultor de Suporte ao Produto SOS da Sotreq. “As empresas buscavam ferramentas que aumentassem a vida útil das máquinas, gerando maior produtividade e custos mais baixos. O SOS se enquadrou nessas exigências.” Empresas de vários setores estão aderindo aos serviços do laboratório, aumentando o nível de parceria no modelo ganha-ganha de negócio. “Muitos contratos estão sendo renovados, ratificando a confiança dos clientes”, afirma o consultor. O SOS conta com cerca de 1,7 mil clientes ativos monitorando 26,5 mil equipamentos em todo o país. Em média, 88% dos resultados chegam aos clientes em até 48 horas. Para atingir esses números, o Laboratório SOS, localizado na cidade de Contagem/MG, conta com 26 colaboradores trabalhando em até três turnos, 24 horas por dia, de segunda a sexta-feira. “Neste ano, elevaremos a capacidade de análise, com equipamentos mais modernos”, afirma Marx. A Sotreq fará dois lançamentos que aumentarão a interação com os clientes: a versão 4.0 do software de gestão de amostras SOSView, e a nova versão do SOSWeb, site para visualização a acompanhamento dos resultados das análises on-line. padronização Na outra página, a análise da amostra feita pelo Laboratório SOS. Acima, à esquerda, o consultor Marx Gutierrez fala sobre o programa durante seminário promovido pela Camargo Corrêa. No alto, da esquerda para direita, Lúcio Ney, Jaeder Carriel e Gilmar Rodrigues, da Camargo Corrêa sucesso do SOS é tão grande que o único fornecedor convidado foi a Sotreq. Esteve presente ao evento o consultor de Suporte ao Produto Marx Gutierrez. Diante de 70 participantes, Marx falou do programa e seus benefícios. “O objetivo do evento, realizado a cada dois anos, é manter os gestores atualizados sobre as novas tecnologias”, diz Lúcio Ney. Seguramente, o Programa SOS é uma delas. n Camargo Corrêa: (11) 2787-4000 www.camargocorrea.com.br 2010 abril/maio/junho n 29 elo construÇÃo Pontual participa de obra de caráter humanitário em Manaus Equipamentos da empresa marcam presença em programa social e ambiental na capital do Amazonas O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) é uma das maiores obras de humanização já realizadas na capital do Ama zonas. A Pontual Serviço de Locação e Construtora Ltda. integra o projeto executando serviços de escavação, re tirada de lixo e entulho do leito dos riachos que cortam a cidade, remoção para o aterro sanitário e terraplena gem para a construção de residências, praças, parques e áreas de lazer e recreação. Desde o início do Prosamim, em 2006, a Pontual está operando com 13 máquinas pesadas Caterpillar. A meta do proprietário Maurício Lima, um pernambucano da cidade de Petrolina radicado há 20 anos em Manaus, é ampliar a frota para atender à demanda de obras que 30 n elo vem crescendo na região nos últimos sete anos. “Hoje, o Amazonas é o Estado que mais faz obras de infraestru tura na Região Norte”, afirma. “Este é o momento de as empresas crescerem para prestar serviços de melhor qualidade, principalmente com a escolha de Manaus como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.” O Prosamim é um investimento do governo estadual na rede de igarapés de Manaus. Foram 200 milhões de dólares no primeiro financiamento: 140 milhões vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 60 milhões da contrapartida do próprio governo. O pro grama tem o objetivo de recuperar os igarapés, trans ferindo para moradias mais dignas milhares de famílias que vivem em palafitas às margens e no leito dos iga rapés que cortam a cidade e deságuam no Rio Negro. Fundada em 1998, a Pontual é especializada na prestação de serviços de escavação (fundação de prédios), terraplenagem, transporte de produtos de jazida, limpeza e remoção de entulhos. Ao longo de 12 anos de atividade, ela mantém um quadro de 90 cola boradores e marcou presença em importantes obras de Manaus, como a construção do Shopping Manauara, da Escola de Tempo Integral no bairro de Santa Marta e do novo Porto Hidroviário do São Raimundo. A Pontual começou locando máquinas para prestar serviços. Em 2008, Maurício Lima avaliou que era mais rentável comprar os equipamentos. Em dois anos, ad quiriu 13 máquinas Caterpillar. A decisão foi tomada graças à facilidade de financiamento, com taxa de juros prefixada pela Caterpillar Financial S.A., que oferece taxas competitivas e prazo de até 60 meses. Hoje, a Pontual possui uma frota CAT formada por duas escavadeiras 336DL, adquiridas recentemente, duas 320DL, uma escavadeira hidráulica 330CL, uma 315C e uma 312DL, além de três retroescavadeiras 416E, uma carregadeira de rodas 924H, um trator de esteiras D6K e um D6D. A empresa tem também uma grande frota de caminhões basculantes para transporte de material de jazida e está prestes a adquirir novos equipamentos Caterpillar. “O controle de injeção ele trônica, que leva à economia de combustível, é uma das vantagens das máquinas Caterpillar”, afirma. Outro benefício são os serviços de manutenção ofe recidos pela Sotreq, como o monitoramento via satélite (Maqlink) que acompanha em tempo real a utilização dos equipamentos, medidores de pressão e a hora de revisão. Serviços que dão comodidade aos clientes, aumento de produtividade e vida útil das máquinas e preço de revenda. “A Pontual procura caminhar a pas sos largos para o futuro, ampliando o potencial e a estrutura para realizar serviços de escavação e terra plenagem em todo o Estado. A partir disso, poderemos partir para outros mercados”, revela Maurício Lima. n Pontual: (92) 3238-8060 frota ampliada A escavadeira CAT 320DL em obras do Prosamim realizadas pela Pontual, agora ampliando sua produção com a aquisição recente de duas novas 336DL; e o proprietário da Pontual, Maurício Lima: intenção de adquirir mais máquinas da marca elo ConstruÇÃo Pavidez e Britamil apostam na prestação de serviços Criadas há 13 anos, as empresas mineiras aproveitam o crescimento do setor de construção no Brasil para investir 32 n elo C om uma atuação crescente principalmente no sul e centro-oeste de Minas Gerais e no norte de São Paulo, os irmãos Edson Fernando e Eloízio Maciel Tavares têm ampliado e consolidado a comercialização e a prestação de serviços de suas empresas criadas há 13 anos: a Pavidez Engenharia Ltda. e a Britamil Comércio e Serviços de Engenharia Ltda., ambas localizadas na cidade de Muzambinho/MG. As empresas iniciaram suas atividades em 1997, no segmento de infraestrutura rodoviária e urbana, executando serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica, saneamento, drenagem e comercialização de material pétreo. No começo, contavam com uma usina de asfalto, uma pedreira, algumas máquinas alugadas e um número reduzido de empregados. Seis anos depois, os engenheiros Edson e Eloízio inauguraram as instalações de uma usina de asfalto em Arcos/MG. Em 2009, começou a funcionar uma concreteira no mesmo local, preparando a empresa para atender à demanda cada vez maior no centro-oeste mineiro. A determinação em vencer, aliada à qualidade dos serviços, levou a Pavidez e a Britamil a se expandir, tornando-se referência de qualidade no setor. Atualmente, elas executam várias obras para o setor público e privado. As empresas operam com uma frota de equipamentos predominantemente Caterpillar, como escavadeiras, 336DL, 320DL, motoniveladoras 140H e 140K, rolos compactadores CB534D, pás carregadeiras 924H, 924HZ e 938G, minicarregadeiras 248B e retroescavadeiras 416E. “Nosso maior patrimônio são as pessoas e por isso investimos continuamente na qualificação, capacitação e no desenvolvimento dos colaboradores”, afirma Edson Fernando. Os dois cursaram pós-graduação em custos no Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos, da Universidade Federal Fluminense, e atualmente participam do curso de MBA em Gestão Empresarial da Fundação Getulio Vargas (FGV). No âmbito organizacional, eles implementaram há dez anos um sistema de gestão integrado e de qualidade (NBR ISO 9001:2000), no qual definiram com clareza os processos principais das empresas e seus objetivos, que são monitorados por indicadores de desempenho, de acordo com a visão de futuro e a missão da empresa. “Acreditamos no aumento do número de obras a partir deste ano, pois o Brasil tem vivenciado um boom de crescimento e desenvolvimento em todas as regiões”, destaca Edson. Para ele, o crescimento sustentado da economia brasileira, com injeção de recursos dos governos federal e estadual, aquece todos os setores e justifica os investimentos no setor. Eloízio Tavares vê com otimismo os programas para o setor da construção pesada no Brasil. “A injeção de investimentos públicos nas pequenas e médias cidades vem possibilitando o asfaltamento de seus acessos, a construção e a ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, entre outras obras de infraestrutura”, afirma. “Esse desenvolvimento estimula o setor privado e forma um efeito cascata, motivando o pequeno empresário e o grande empreendedor a investir no próprio negócio.” O aquecimento da economia brasileira também estimula os empresários a ampliar os negócios. Até o fim deste ano, eles pretendem aumentar em 20% a frota de equipamentos para obras rodoviárias, além de ampliar a produção da Pedreira Britamil de 40 mil para 60 mil toneladas por mês. Esse incremento servirá para otimizar a planta e criar mais um turno de trabalho. Na sequência, os engenheiros planejam fazer investimentos principalmente na execução de obras de terraplenagem, pavimentação urbana e rodoviária. A parceria com a Sotreq tem proporcionado boas oportunidades e bons negócios. “Desde a implantação da Pavidez e da Britamil, a Sotreq oferece máquinas com excelentes condições de pagamento, treinamento para nossos operadores e assistência técnica, que inclui planos de manutenção preventiva, possibilitando o aumento da vida útil das máquinas”, revela Edson. Eloízio conta que outro aspecto que consolida a relação com a Sotreq é o atendimento da filial da representante na cidade de Ribeirão Preto/SP – responsável pela região do sul de Minas. A unidade sempre apresenta novidades aos empresários e oferece máquinas para testes em campo. “Isso contribui para conhecermos in loco os recursos, as novas tecnologias e as aplicações de cada equipamento CAT lançado no Brasil”, afirma. n bom momento A pá carregadeira 938G operando na Pedreira Britamil (na outra página) e o trabalho de terraplenagem (acima). Para os proprietários Edson e Eloízio Maciel, o cenário do setor de construção no Brasil é muito favorável Britamil: (35) 3571-1212 Pavidez: (35) 3571-1797 2010 abril/maio/junho n 33 elo mÁquinas usadas CNI avança nas Regiões Norte e Nordeste Empresa investe mais de 8 milhões de reais em equipamentos seminovos para os mercados florestal e de construção civil consolidação Segundo Nivaldo Rodrigues e Ilden Souto, a participação na obra da Usina de Estreito ajudou a consolidar a CNI no mercado de construtoras 34 n elo O s empresários Nivaldo Rodrigues de Sousa e Ilden Souto não imaginavam que a mudança no rumo de seus negócios na região sudoeste do Maranhão pudesse trazer tantos avanços em um curto espaço de tempo. Há 13 anos, quando desembarcaram na cidade de Imperatriz, considerada a porta de entrada da Região Amazônica, a importação de pneus – ramo em que atua vam em São Paulo – encontravase instável por conta dos constantes aumentos do dólar. Nivaldo e Ilden decidiram vender todo o estoque para montar, em 2001, a CNI Ma deiras Ltda., que atuou no mercado florestal até 2007. Durante esse período, a CNI acumulou experiência nos projetos de manejo florestal. Mas foi necessária uma segunda transição para a consolidação na região. Assim, em 2008, a empresa foi rebatizada como CNI Empreendimentos e Construções Ltda. Ela migrou do serviço florestal para a construção e infraestrutura, con centrando suas atividades nos trabalhos de supressão vegetal, terraplenagem e obras de arte. Em 2009, a em presa teve um faturamento de 21 milhões de reais. No ano passado, a CNI Empreendimentos executou a supressão vegetal de mais de 2 mil hectares, com os serviços de limpeza de área, aproveitamento de mate rial lenhoso e resgate da fauna e flora no entorno da Usina Hidrelétrica de Estreito, apontada como uma das principais obras do setor energético do país e que in tegra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ela está orçada em cerca de 3 bilhões de reais, com capacidade para gerar 1,08 mil megawatts de energia. A CNI apostou no sucesso da conclusão da obra de Estreito. “Ela foi decisiva para a nossa consolidação no mercado”, diz Nivaldo. “Estamos com obras em Rondô nia, na Usina de Jirau.” Para dar sustentabilidade e qualidade às obras, a CNI investiu mais de 8 milhões de reais na compra de equipamentos seminovos da Caterpillar, destinados ao trabalho nos mercados florestal e de construção civil. Ela aumentou sua frota com motoniveladoras, rolos compactadores, usina de asfalto, fresadoras e cami nhões. A CNI Empreendimentos dispõe ainda de crédito aprovado pelo CAT FIN no valor de 3 milhões de reais para a aquisição de mais equipamentos. “Optamos pelas máquinas seminovas da CAT porque elas têm durabilidade e qualidade garantidas. Quando revisados, os equipamentos seminovos têm até 80% da vida útil de um similar novo”, destaca Ilden Souto. Ilden revela que, com o aquecimento do mercado no sudoeste do Maranhão, a CNI virou um consumidor de máquinas seminovas da Sotreq. Parte dos equi pamentos adquiridos, como dois tratores de esteiras D6N, duas escavadeiras hidráulicas 320CL e quatro tratores D6R, está sendo levada para Jirau. “Estamos avançando em novas fronteiras”, diz Ilden. n CNI Empreendimentos: (99) 3525-2820 elo construçÃo Manutenção de estradas beneficia produtores rurais do Rio Governo do rio de Janeiro investe em equipamentos para reformar as vias rurais e ajudar no escoamento da produção agrícola 36 n elo D epois de 50 anos sem realizar investimentos de grande porte voltados especialmente para a atividade rural, o Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa), desembolsou 25 milhões de reais na compra de 120 máquinas novas. Com base na topografia da região, um levantamento feito pela secretaria definiu as máquinas que deveriam ser compradas. No final de 2009, a Seappa adquiriu tratores de esteiras, rolos compactadores, tratores agrícolas, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões basculantes, pás carregadeiras e implementos agrícolas como grades aradoras, escrêiperes e roçadeiras. Boa parte do recurso foi repassado pelo governo do Estado por meio de convênio com o Banco do Brasil, viabilizado com financiamento do BNDES através do Finame. Entre as máquinas, há sete da Caterpillar: cinco tratores de esteiras D6N e dois rolos compactadores CS423E. O secretário Alberto Mofati comemora a nova fase: “Pela primeira vez, podemos contar com equipamentos de ponta para atender nossos produtores rurais”, afirma. “Um processo licitatório desse porte exige atenção e empenho. Ele foi bem conduzido e os pregões, muito disputados, ocorreram com tranquilidade”, diz Rógenes Braga, consultor de vendas da Sotreq-Rio de Janeiro. “Toda a equipe da Emater-Rio, empresa de extensão rural vinculada à secretaria, mais o empenho do secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Alberto Mofati, e da subsecretária, Stella Romanos, foi muito elogiada por todos os participantes do processo.” Em fevereiro, os equipamentos foram entregues aos municípios. Sob a responsabilidade da Emater-Rio, eles começaram a ser usados no programa Estradas da Produção. Entre outras funções, as máquinas vão operar na manutenção permanente de 17 mil quilômetros de vias de escoamento da produção agropecuária do Estado. Segundo Mofati, em vários períodos do ano os produtores rurais se viam impedidos de transportar a safra até as cooperativas e mercados. “Os agricultores apontavam a recuperação das estradas vicinais como seu principal desejo. O Estado do Rio ouviu os apelos da categoria.” Na época das chuvas, em função das más condições das estradas, os produtores sofriam com a pressão dos atravessadores, que desvalorizavam suas mercadorias, oferecendo preços mais baixos. “Agora, com os novos equipamentos e a implantação do programa, faremos a recuperação e a manutenção das estradas”, salienta Liesse de Sá, coordenador do projeto Estradas da Produção. Para Rógenes Braga, as máquinas CAT adquiridas pela Seappa são fundamentais para o trabalho proposto pelo programa. Elas proporcionam maior conforto ao operador, melhorando o desempenho e a produtividade, e possuem Product Link, que permite o monitoramento via satélite dos equipamentos. “Foi gratificante perceber nos operadores a expectativa de ter acesso a equipamentos modernos”, diz. “Nos tratores de esteiras, além da cabine fechada e com ar-condicionado, o ajuste das lâminas ocorre por meio do joystick, sem precisar sair da cabine, representando ganho de tempo e produtividade. As máquinas serão muito bem cuidadas pelos operadores.” Além do suporte de 2 mil horas às máquinas, a Sotreq oferecerá treinamento aos operadores. “Para maior eficiência na utilização dos equipamentos, contamos com o auxílio da Sotreq. Nossos técnicos também acompanharão no campo o desempenho dos equipamentos para se adaptar às máquinas”, afirma Liesse de Sá. “Os tratores de esteiras D6N conseguem substituir a motoniveladora em locais de difícil acesso, e os rolos compactadores CS423E com kis patas dão mais versatilidade aos equipamentos, facilitando a sua utilização no leito das estradas, na compactação dos terrenos e na construção das vias”, revela o coordenador do programa. A meta é que em dois anos todo o Estado do Rio seja beneficiado pelo Estradas da Produção. “Hoje, a Secretaria de Agricultura tem 17 patrulhas mecanizadas. No meio do ano, outro processo licitatório será realizado. A previsão é que o número suba para 25”, afirma Mofati. Sá conta que as patrulhas mecanizadas não costumam ter a mesma configuração. Tudo depende do tipo de problema de cada região. Um estudo mostra as configurações necessárias para que as patrulhas atendam às demandas do local. “Com esses recursos, vamos gerar oportunidades de trabalho e renda para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro”, comemora o coordenador do programa. n boas estradas As máquinas compradas pela Seappa estão sendo usadas na manutenção das estradas rurais do Rio de Janeiro. Acima, o secretário Alberto Mofati. No alto, da esquerda para a direita: Marcelo Kutwak, coordenador comercial da Sotreq; Roberto Isídio de Oliveira, coordenador regional metropolitano do programa; Rógenes Braga (Sotreq-Rio); Stella Romanos, subsecretária de Agricultura; Liesse de Sá, coordenador do projeto; e Chrystian Garcia, gerente da filial Rio (Sotreq) Emater: (21) 3607-5404 www.emater.rj.gov.br 2010 abril/maio/junho n 37 elo CONSTRUÇÃO Detronic inova sempre para atender os clientes retroescavadeiras, empilhadeiras, minicarregadeiras e escavadeiras e perfuratrizes, além de compressores, martelos rompedores e equipamentos de apoio. Com 15 anos de atuação no mercado brasileiro, a Detronic procura inovar sempre. Para Ayres Barreto, o elevado nível de exigência dos clientes contribui para o aprimoramento da empresa, que buscar soluções para as demandas de cada um. A pesquisa e o desenvolvimento de novas ferramentas também envolvem profissionais das empresas Presente no mercado há 15 anos, a empresa mineira busca as melhores soluções nas obras onde atua descontração O diretor-presidente da Detronic, Ayres de Azevedo Barreto: trabalho qualificado e bom relacionamento com os funcionários são os pilares para o sucesso da empresa 38 n S uperação com tecnologia e inovação. Com esse lema, a Detronic S.A., empresa mineira sediada em Contagem, tem realizado trabalhos importan tes para clientes de grande porte em várias partes do Brasil. “O que a empresa faz hoje, e a maneira como faz, são fundamentais para a definição de como será o nosso futuro em termos de responsabilidade ambiental, com prometimento social e qualidade de vida”, destaca o di retorpresidente da Detronic, Ayres de Azevedo Barreto. Para alcançar esses compromissos, é fundamental utilizar equipamentos de qualidade e investir na contra tação de pessoal qualificado, além de cursos e treina mentos para os profissionais. “Não basta oferecer aos clientes as melhores máquinas, com um custo atraente e resultados acima da média”, afirma Ayres Barreto. “É preciso manter um bom ambiente de trabalho, com profissionais capacitados, treinados e motivados para realizar as tarefas do dia a dia, em locais muitas vezes de difícil acesso e longe dos seus familiares.” Na avaliação do empresário, bom humor e boas con dições de trabalho combinam com eficiência, seguran ça, qualidade e responsabilidade, além de gerar bons resultados aos personagens envolvidos no processo produtivo: clientes, empregados e fornecedores. “A confiança e a transparência compõem a base do re lacionamento entre todos os integrantes dessa cadeia produtiva”, enfatiza o empresário, que divide o tempo entre o escritório na sede da empresa e os canteiros de obras espalhados no Brasil. Hoje, uma das obras que mais exigem sua presen ça localizase no município de Serra/ES: a da Arcelor Mittal Tubarão (AMT), controlada pelo Grupo Mittal. Para atender às exigências da obra, a Detronic – que recentemente assumiu a área de logística da CST – adquiriu 18 carregadeiras Caterpillar 950H. “Tratase de um equipamento de eficiência comprovada, e o suporte técnico oferecido pela Sotreq também pesou na decisão”, revela Ayres Barreto. A frota da Detronic totaliza mais de cem equipamentos, dos quais mais de 30 são Caterpillar, entre escavadeiras, carregadeiras, parceiras da Detronic, como a Sotreq e a Caterpillar. “O trabalho conjunto consolida e fortalece a parceria comercial”, acrescenta Mário Godinho, consultor da Unidade de Construção da Sotreq. As máquinas CAT da Detronic são monitorados pelo sistema MaqLink, disponibilizado pela Sotreq. Com ele, é possível acompanhar, via satélite, o consumo de combustível, a pressão de óleo e se há desgaste de certos componentes. A Detronic também aderiu ao Programa SOS, que analisa os fluídos a fim de antecipar eventuais falhas nas máquinas. Além disso, periodicamente um técnico da Sotreq visita as obras onde as máquinas da Detronic estão operando. A busca pela melhoria dos processos e superação tecnológica, somada à preocupação com a segurança e o bem-estar dos funcionários, assegura mais confiabilidade à Detronic. Ela conta com a Certificação OHSAS 18.001, referente à saúde e segurança ocupacional dos empregados e parceiros, conferida em 2008; e a Certificação do Sistema da Gestão da Qualidade, baseado nas Normas ISO 9001. No médio prazo, o empresário Ayres Barreto espera obter a certificação 14.000, que trata das boas práticas para preservar o meio ambiente. n Detronic S.A.: (31) 3491-6464 www.detronic.com.br MáquinaS uSadaS é na Sotreq. - Máquinas com qualidade e confiabilidade de procedência. - Ampla linha para diversas aplicações, com mais de 500 ofertas. - Modelos revisados, testados e aprovados.* - Máquinas certificadas e com garantia de até 1 ano ou 3.000 horas.** - Financiamento CAT Financial. *Para máquinas com procedência do Rental da Sotreq. **Máquinas que são certificadas pela Sotreq / CAT, através de procedimento e documento específico. Para mais informações, procure a Sotreq mais perto de você. SAC: 0800-0220080 www.sotrequsadas.com.br elo C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. elo marÍTImO Com atuação em diversas áreas, a Locar anuncia investimentos de 100 milhões de reais na aquisição de mais cinco balsas e três rebocadores Locar U moderniza frota para atuar no mercado marítimo Prestadora de serviços em várias áreas, a empresa investe também na aquisição de motores para aplicar em suas embarcações 40 n elo ma das maiores empresas da América Latina no segmento de movimentação de cargas horizontais e verticais, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais fechou 2009 com uma receita operacional bruta de 310 milhões de reais. A chave do sucesso encontra-se em um investimento contínuo em equipamentos novos e, principalmente, em tecnologia de ponta. “Para atuar em um setor extremamente competitivo como o nosso, precisamos comprar máquinas modernas e de qualidade”, afirma o diretor de Novos Negócios da Locar, Edson José da Silva. “Isso garante que os serviços sejam executados com mais segurança e os projetos finalizados com baixo índice de equipamentos em manutenção e reparos.” Nos últimos três anos, a transportadora aumentou a frota de guindastes, renovou a linha de caminhões e comprou motores novos para seus rebocadores. Com o mercado marítimo brasileiro em crescimento, a Locar planeja intensificar a atuação na área. “Queremos desenvolver operações de transporte de peças especiais e dar suporte ao setor em atividades offshore”, revela Marcello Mari, diretor comercial da empresa. Fundada em 1988 e com capital 100% brasileiro, a Locar conta com 1,5 mil colaboradores, distribuídos na matriz, na cidade de Guarulhos/SP e nas bases logísticas de Contagem/MG, Camaçari e Pojuca/BA, Vitória/ES e Rio de Janeiro/RJ. A empresa desenvolve e presta serviços a vários ramos de atividades: construtoras, usinas hidrelétricas e termelétricas, papel e celulose, indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, automobilísticas e petroquímicas. Bastante diversificada em suas áreas de atuação, a empresa trabalha com transportes rodoviários especiais e excepcionais, remoção industrial, marítima, plataformas aéreas e gruas, oferecendo mais de 840 equipamentos ao mercado. Em sua carteira de clientes destacam-se empresas do porte da Petrobras, Braskem, Vale, Usiminas e Camargo Corrêa. A Locar não está medindo esforços para se tornar mais competitiva no mercado marítimo. No fim do ano passado, tinha uma frota com sete embarcações. Hoje, esse número duplicou e todas possuem motores CAT. Em 2005, a empresa comprou e aplicou dois motores 3508B numa embarcação LH1200, responsável pelo lançamento de espias, reboque e suprimento de cerca de 260 toneladas de água potável e diesel. “Depois da aquisição, o consumo de combustível do rebocador diminuiu bastante e sua tração aumentou. Além de facilitar o trabalho da equipe nas viagens, também foi sentida uma melhora significativa nas manobras”, diz Edson José da Silva. Em 2008, a Locar adquiriu seis motores C32. No ano seguinte, mais três C32 e quatro C18 foram comprados – todos aplicados nos rebocadores da empresa, cuja função é transportar balsas e manobrar navios. Rodrigo Feria, coordenador de vendas do mercado marítimo da Sotreq-Rio de Janeiro, destaca o melhor desempenho das novas embarcações. “Dois rebocadores 15TTE e um 50TTE receberam três motores C32 cada. Dois rebocadores 15TTE serão equipados com dois motores C18 cada. Além de atender às normas de emissões mais restritivas (a EPA Tier II), o modelo C32 A-cert tem faixa de potência abrangente, de 660 BHP a 1.600 BHP, dependendo da aplicação comercial”, diz Feria. Ao todo, a Locar trabalha com 35 motores CAT. Além das embarcações, os geradores da balsa guindaste e 16 guinchos de cabo de aço utilizam os motores da marca. As embarcações da transportadora estão equipadas com o que há de mais moderno em tecnologia. “O modelo C32 é um motor de última geração. Ele realiza o monitoramento eletrônico das diversas estações de comando de bordo e mantém o histórico de suas operações, facilitando as intervenções de manutenção”, considera Feria. Para aumentar a competitividade, a Locar anunciou recentemente 100 milhões de reais em investimentos com a encomenda de mais cinco balsas e três rebocadores, que estão em fase de produção. “Em menos de dois anos, investimos em 14 embarcações novas – e vamos aumentar esse número. Os serviços marítimos vão contribuir para o crescimento da companhia e devem representar cerca de 20% da receita da empresa em um intervalo de três anos”, ressalta o diretor de Novos Negócios. n economia Uma das embarcações da Locar equipadas com motores CAT. “O consumo de combustível e as manobras ficaram bem melhores”, diz o diretor de Novos Negócios da empresa, Edson José da Silva Locar: (11) 3545-0500 www.locar.com.br 2010 abril/maio/junho n 41 elo rEntal Herah garante padrão de qualidade Empresa paulistana de terraplenagem atua em expansão de polo petroquímico EsmEro Acima, escavadeira Caterpillar 315D em operação no Polo Petroquímico. Ao lado, o gerente da Herah, Ozório Nastri, e sua mulher, Angela 42 n elo C redibilidade e experiência são palavras que nor teiam o trabalho da Herah Terraplenagem e Cons truções. Fundada em 2007, hoje ela está 100% dedicada a prestar serviços a uma das maiores marcas do mundo, a Petrobras. A Herah executa todo tipo de trabalho que envolve movimentação de terra, como terraplenagem, escavações e instalações de redes pluviais e de esgotos. Com apenas três anos de existência, deixou de ser uma pequena empresa familiar para se tornar requisitada e respeitada na ampliação do Polo Petroquímico de Mauá/ SP. A obra é grandiosa. As empresas que compõem o po lo estão investindo cerca de 1,2 bilhão de reais durante o quadriênio 20072010 para aumentar a capacidade pro dutiva. Todos os contratos da Herah pertencem às obras referentes à Petrobras, que está instalada no polo. Isso se deve em grande parte à experiência do gerente da construtora, Ozório Tadeu Nastri da Costa. Ele traba lhou durante muitos anos em outras empresas do setor de construção civil, atuando como assistente técnico e projetista. “Sempre gostei desse tipo de trabalho”, afirma. Apesar dessa experiência, o crescimento da empresa não seria possível sem a ajuda da mulher de Ozório, Angela Maria Minutella. Responsável pela parte administrativa da Herah, ela é quem organiza toda a documentação e os contratos da empresa. A Herah realiza todas as etapas da terraplenagem das obras em que é contratada. Escavação, remoção de terra, aterro e compactação e drenagem do solo, quando necessário. “Já fizemos diversos serviços, entre eles a movimentação de 170 mil metros cúbicos de terra”, diz Ozório, orgulhoso. Em quase todos os empreen dimentos, a empresa utilizou equipamentos Caterpillar. As máquinas são locadas pela Herah de acordo com a ne cessidade do cliente. Antes de alugar um equipamento, a empresa realiza uma consulta detalhada com todos os fornecedores. “Procuramos sempre fazer um bom negócio, ou seja, melhores preços e qualidade de equipamento”, afirma. Foi numa dessas pesquisas de mercado que surgiu a parceria com a Rental Store, da Sotreq. Entre os equipa mentos já locados pela empresa estão os rolos compacta dores CS423E e CB214E, uma miniescavadeira 302.5, uma motoniveladora 120H e escavadeiras 315D e 312C. padrão de qualidade Reconhecida como uma das principais petrolíferas do mundo, a Petrobras tem um nível de exigência elevado. Para se ter ideia, antes de qualquer obra é preciso fazer o mapeamento visual e subterrâneo de todas as interferên cias possíveis e um relatório do que será movimentado e com qual tipo de equipamento. “Na abertura de uma rua, por exemplo, temos de saber exatamente quais são os ca nos que estão passando naquele trecho e se mexeremos ou não neles”, afirma Ozório. Embora esteja hoje 100% no polo, a Herah não é exclusiva desse trabalho de expan são. “Também já fizemos obras fora dali”, afirma Ozório. “Atendemos a tudo o que estiver dentro da nossa área.” n a Caterpillar inova e acaba de lançar no mercado a Pavimentadora de asfalto aP555e. Uma máquina que oferece todas as qualidades das pavimentadoras Caterpillar, porém em um projeto compacto e móvel, que facilita o uso em rodovias e em aplicações urbanas. u u u u aquecimento elétrico padrão da mesa rosca sem fim (auger) com altura variável esteiras MtS - Mobil track System Sistema automático de alimentação de material Para mais informações, procure a Sotreq. interativa: 0800 022 0080 www.sotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. elo mineraçÃO Sotreq prepara lançamento do novo 797F no Brasil Fabricado nos estados Unidos, o maior caminhão de mineração da Caterpillar pode transportar até 400 toneladas A inda neste ano, a Sotreq e a Caterpillar vão apresentar ao mercado brasileiro o novo 797F – maior caminhão de mineração produzido pela CAT, na fábrica localizada na cidade de Decatur, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos. O modelo chega ao mercado dando continuidade à sua posição de destaque, alcançada por seus antecessores 797 e 797B, que tiveram mais de 400 unidades vendidas no mundo. Equipado com motor de 20 cilindros, que proporcionam 4 mil HP (2.983 kW), a caçamba do 797F tem capacidade nominal para transportar até 400 toneladas curtas, ou 44 n elo Características técnicas Motor 363 toneladas métricas. A fim de reduzir os custos por tonelada, com menor impacto ambiental, o 797F alia ao novo motor as características fortes do veículo que o antecedeu, o 797B. Entre as inovações do 797F, destaque para o design da cabine do operador – mais confortável e segura – e os sistemas de caçamba personalizados para atender às demandas dos clientes. O propulsor do 797F possui um design de fluxo cruzado que utiliza quatro turboalimentadores e um pósarrefecedor ar-ar, eletronicamente controlados, produzindo diversas injeções precisas em um único evento de combustão. Essa tecnologia é responsável por boa parte da alta densidade de potência e pelas baixas emissões, além de contribuir para o alto rendimento de combustí vel e o desempenho de resposta do 797F. O motor atende às normas de emissões TIER II, e o sistema de arrefecimento do motor, também eletronica mente controlado, utiliza o ventilador de resfriamento do motor por demanda, isto é, gira proporcionalmente à necessidade da troca de calor, economizando assim potência e consequentemente combustível. O 797F oferece maior facilidade de manutenção e se gurança. Os pontos de serviço no nível do solo facilitam 20 cilindros, com 4 mil HP de potência Capacidade de carga nominal 400 toneladas Velocidade máxima 42 mph Ângulo de esterçamento 40 graus Pneus 59/80R63 gigante e robusto O caminhão traz uma série de inovações que facilitam a vida do operador. Destaques para a cabine mais segura e confortável e a escada de acesso 2010 abril/maio/junho n 45 elo mineraçÃO ParticiPe do concurso cultural da sotreq. ACESSE O SITE DA REVISTA ELO E CONCORRA A UMA VIAGEM À FÁBRICA DA CATERPILLAR. em conjunto com um sistema de revestimento configurável, proporcionando ótima mistura de capacidade de carga útil e durabilidade em dada aplicação. Os clientes podem ajustar os sistemas das caçambas conforme as demandas de produção e as restrições de operação, explica Adriano Vilaça, da Sotreq. Segundo ele, além disso a capacidade de carga útil pode chegar a 20 toneladas (18 toneladas métricas) a mais do que o modelo anterior em algumas situações. O 797F apresenta quatro opções de caçamba, e o cliente pode ajustar os sistemas de acordo com as demandas de produção e as restrições de operação o acesso, e o intervalo de mil horas entre manutenções do filtro hidráulico reduz a necessidade de manutenção. Contudo, os avanços e as inovações não estão restritos ao motor. No item segurança, os avanços são logo observados nas passarelas mais largas, escada de acesso traseira e caixa de bloqueio-identificação de três vias fixada ao para-choque. O sistema de Controle Eletrônico da Pressão na Embreagem da transmissão da Caterpillar também proporciona eficiência à operação das embreagens e da transmissão nas mais variadas condições de velocidade e carga. “Assim, as mudanças de marchas ocorrem de forma suave e sem perda de potência, resultando em mais vida útil para o conjunto”, observa o engenheiro Adriano Vilaça. Há, também, recursos para a proteção contra o excesso de rotação do motor, inibidor de redução de marcha (em alta velocidade) e velocidades máximas programáveis. MAIS CAÇAMBAS Para o 797F, a Caterpillar oferece quatro opções de caçamba do tipo MSD II (Mine Specific Design, ou Design Específico para Minas). As caçambas podem ser usadas 46 n CONFORTO E SEGURANÇA Além dos avanços tecnológicos no motor, na transmissão e na capacidade de carga, o 797F também traz inovações e melhorias para o operador do caminhão. O painel de instrumentos inclinado e centralizado e o console central são os recursos dominantes na nova cabine do operador do 797F. Os medidores analógicos podem ser rapidamente interpretados sem a necessidade de tirar os olhos da estrada. Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Informações Vitais (uma poderosa configuração de terceira geração) integrado fornece dados sobre a integridade e a carga útil da máquina, além de fácil acesso a informações de diagnóstico e de controle da máquina. O sistema opcional de Controle de Análise de Estrada pode ser usado para melhorar as estradas de transporte e promover ciclos mais rápidos, maior rendimento de combustível e maior vida útil para o chassi e os pneus, comenta Adriano Vilaça. Para o operador, as alavancas e os interruptores do console são confortavelmente posicionados logo à frente do apoio de braço direito para facilitar o controle, com o mínimo de esforço possível. E existem dois assentos totalmente ajustáveis, com suspensão a ar, que garantem mais conforto para o operador e o instrutor durante todo o turno de trabalho. Além disso, acrescenta o executivo Adriano Vilaça, as janelas dianteira e laterais, com novo design, proporcionam maior visibilidade da estrada de transporte e das áreas de trabalho. Entre os avanços de destaque estão a escada e a passarela mais largas, além dos corrimãos, pois oferecem maior segurança na entrada e saída. Os espelhos de maior ângulo, o indicador de caçamba suspensa, os cabos de retenção da caçamba e o neutralizador de ré promovem uma operação ainda mais segura. n Em comemoração aos 10 anos da Revista Elo, a Sotreq vai levar você à Fábrica da Caterpillar, durante a realização do evento CAT Ao Vivo. Uma oportunidade para você conhecer todos os pavilhões da fábrica, com demonstrações das melhores máquinas do mundo. Para concorrer, entre no site da Revista Elo, navegue e encontre a quantidade de selos comemorativos destacados nas seções do site. Logo depois, acesse o campo Participe e registre o número de selos encontrados. Veja todo o regulamento no: www.revistaelo.com.br www.sotreq.com.br elo ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. elo agronegócio Força que vem do campo Em 2009, o Grupo Scheffer produziu: n 150 mil fardos de algodão n 2,5 milhões de sacas de soja n 1 milhão de sacas de milho SAFRA GARANTIDA Elizeu Zulmar Maggi Scheffer adquiriu duas pás carregadeiras 924HZ da Caterpillar, usadas na manutenção das estradas que ligam suas fazendas, onde ele planta algodão, milho e soja Grupo Scheffer O é referência em agronegócio com plantações de algodão, soja e milho em 60 mil hectares, a companhia é modelo no agrobusiness dentro e fora do Brasil 48 n elo sucesso do Grupo Scheffer pode ser medido pe los números dos negócios no mercado agrícola. No ano passado, a companhia produziu 150 mil fardos de algodão, 2,5 milhões de sacas de soja e 1 mi lhão de sacas de milho. Tudo começou com o esforço de Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, gaúcho de Três Cachoeiras que saiu de sua cidade natal para morar em São Miguel do Iguaçu/PR. Mais tarde, mudouse para Mato Grosso, onde hoje é um empresário importante do Estado. Elizeu passou parte da infância nas terras da família no Paraná. Nessa época, aprendeu na prática tudo o que as faculdades de agronomia ensinam. “Desde carpir a terra até cuidar dos animais, a vida foi uma escola”, diz. Decidido a trabalhar na terra, em 1978 ele conseguiu sua primeira oportunidade em Juara, no norte do Mato Grosso. “Mata brava, virgem, pesada. Trabalhamos um pouco com madeira, mas não gostamos. O que eu queria mesmo era plantar”, recordase. Foi então que, em 1982, mudouse para Rondonópolis, no sudeste do Estado. “Ar rendamos uma fazenda. Nessa época, eu levantava às 4 horas da manhã para ir ao campo”, diz. Hoje, o empresário mora na cidade de Sapezal e conta com o suporte dos filhos, que viraram sócios do grupo, que mantém ainda quatro armazéns.“Foi uma jornada longa, mas sem dedicação não se faz nada. É preciso gostar do que se faz, sonhar com o que se faz e dormir pensando naquilo que se faz”, aconselha Elizeu. Para aumentar ainda mais a eficiência de seu trabalho, Elizeu comprou três pás carregadeiras 924HZ da Caterpillar, entregues em dezembro de 2009, com o objetivo de utilizá-las na manutenção das estradas que ligam suas fazendas, fazendo aterros e recolhendo cascalho. “As máquinas CAT são fundamentais para o negócio. Elas trabalham para deixar as estradas em condições ideais para o escoamento mais rápido da produção das minhas plantações. Assim, também ganho tempo”, revela. As revisões dos equipamentos estão a cargo da Sotreq, que, devido às grandes distâncias dentro do Estado, mantém um técnico residente na região próxima à do cliente, reduzindo os custos e o tempo de deslocamento. Seu sucesso está intimamente ligado à parceria com a Caterpillar. Em 1982, ele arrendou em Rondonópolis uma área com problemas de erosão. “Era um trecho muito duro e resolvi experimentar máquinas CAT para lidar com a terra”, afirma. Acompanhado de um operador, Elizeu trabalhou 1,6 mil horas com uma esteira. “Durante esse tempo, só precisei trocar filtro e óleo do equipamento. Gostei tanto da máquina que resolvi comprá-la. Estou com ela até hoje”, afirma. Hoje, Elizeu planta em sete fazendas, que totalizam 60 mil hectares. Mais de 30 anos depois, ele mantém o jeito simples no trato com os amigos e funcionários do Grupo Scheffer, uma referência em agronegócio no Brasil e no exterior. Com diversos certificados obtidos – como o Selo de Conformidade Social, concedido pelo Instituto do Algodão Social, que garante uma cadeia produtiva social e ambientalmente correta –, a empresa é uma das principais exportadoras de commodities do país. Testemunha do progresso de Mato Grosso, Elizeu é otimista sobre o futuro. “A situação melhorou muito desde a época que cheguei aqui”, diz. “O Estado construiu muitas estradas e nós, produtores, fomos parceiros nisso. Muita coisa boa ainda vai acontecer. A vinda da ferrovia até Rondonópolis e a Copa do Mundo em 2014, por exemplo, vão gerar riqueza para Mato Grosso”, destaca. n Grupo Scheffer: (65) 3383-4800 www.gruposcheffer.com.br Uma máquina versátil A carregadeira 924HZ, como a adquirida pelo Grupo Scheffer, é uma máquina multifuncional, que pode operar, por exemplo, em trabalhos de pavimentação, saneamento e terraplenagem. Nesse último caso, a 924HZ é capaz de deixar as estradas em condições ideais de tráfego, reduzindo o risco de os veículos terem pneus furados em acessos de terra ou cascalho. O equipamento tem um ótimo custobenefício. O motor com tecnologia Accert apresenta baixo consumo de combustível e alta produtividade. Além disso, o exclusivo sistema de articulação VersaLink é bastante versátil, refletindo-se no aumento de produção. A manutenção preventiva ocorre com 500 horas de trabalho, o que representa mais autonomia ao cliente. Motor: Cat C6.6 com tecnologia Accert, com 128 HP de potência Peso: 11.632 kg Caçamba: 1,7 a 2,8 m3 Tanque de combustível: 225 litros Pneus: 17.5 R25 L2 Radial (L-2) 2010 abril/maio/junho n 49 elo bate-bola com o operador “O operador precisa se atualizar sempre” A Sotreq visando facilitar a aquisição dos 195 equipamentos Caterpillar, indica a seus clientes uma opção simples de comprar. máquinas nos 18 primeiros meses. Aquisição de máquinas Caterpillar através Funcionário da Harsco metals ltda., Wagner Silva, de 29 anos, é operador de máquinas no pátio de escória da arcelormittal tubarão, localizado na cidade de Serra/eS do Consórcio Maggi. Com ele, você desembolsa pequenas quantias ao mês, não paga juros e sua máquina usada pode valer como lance*. C experiência Wagner Silva: operador de uma escavadeira CAT 324D. “Também já trabalhei com empilhadeiras, carregadeiras e caminhões que transportam material pesado” E les são especialistas no comando de máquinas de vários tipos. Experientes em escavadeiras, re troescavadeiras, carregadeiras etc., os operadores são fontes de informação importantes para a Sotreq. Sempre atentos aos detalhes de funcionamento dos equipamentos, oferecem sugestões e dão todo o feed back necessário à equipe técnica. Também passam pelos treinamentos oferecidos pela Sotreq para se capacitar no trabalho de uma nova máquina. É o caso de Wagner Silva, que deu a seguinte entrevista para a Revista ELO. Elo: Como você se interessou pela profissão? Wagner Silva: Há oito anos, fui auxiliar na empresa onde meu pai trabalhava como operador de empilha deiras. Eu admirava demais o trabalho dele, então re solvi tirar minha carteira para tentar operar máquinas. Com a carteira, abracei a profissão do meu pai e hoje opero vários equipamentos. Elo: Como você aprendeu a operar as máquinas? Silva: Trabalho na operação de uma escavadeira 324D, mas também já operei empilhadeiras, carregadeiras e até caminhões para transporte de material pesado que carregam até 30 mil quilos. Aprendi a operar as máqui nas fazendo cursos de capacitação que dão orientações práticas sobre como utilizar o equipamento. Elo: Quais são as dificuldades no dia a dia? Silva: Trabalho até dez horas diárias na operação da máquina dentro do turno de 12 horas. O maior desafio é dar conta do serviço com qualidade. Já carreguei 150 caminhões sozinho em um dia de trabalho. Além disso, operar a máquina em locais estreitos também é difícil. Em muitos casos, preciso lidar com material 50 n elo M quente, pois trabalho na área de escória da siderúrgica. Elo: O operador deve estar sempre se reciclando? Silva: A capacitação é necessária. Quando fiz um curso da Caterpillar para operar carregadeiras, descobri itens que às vezes não utilizamos por desconhecimento. Co nhecer a máquina é fundamental em nossa atividade. Só assim podemos usar os recursos que o equipamento oferece. Isso nos dá segurança e produtividade. Elo: O que um operador deve fazer para executar seu trabalho com perfeição? Silva: Antes de mais nada, um bom operador deve gostar da profissão. Além disso, ele tem de zelar pelo equipamento e ser um profissional qualificado, o que nem sempre é fácil de encontrar no mercado. E, claro, estar sempre interessado em se atualizar. Elo: Você já viveu algum fato curioso? Silva: A primeira vez que operei uma carregadeira 988H foi engraçado e terrível. Eu estava acostumado a operar máquinas pequenas. O operador saiu para jan tar e me deixou no comando. Acabei ficando preso em um atoleiro. E ela era a única máquina daquele porte para fazer o serviço do turno. Tive dificuldade para me livrar do atoleiro antes que o operador retornasse. Elo: O que é importante na operação das máquinas? Silva: Usar os procedimentos descritos no manual de segurança. Para quem já está atuando há mais tempo, é bom sempre relembrar essas informações. O opera dor deve se atualizar e aprender cada vez mais. Elo: E sua família, o que ela acha da sua profissão? Silva: Meu menino diz que quer aprender a operar máquinas quando crescer. Já minha filha, ao ver uma máquina na rua, logo comenta sobre o meu trabalho. n Você escolhe o plano para pagamento, com Y parcelas mensais, semestrais ou anuais, CM MY CY CMY além de não com- Lance limitado de K 30%. 30 máquinas em uma única assembleia. Até A partir de R$ 1.014,75** ao mês. prometer o limite do seu crédito no agente financeiro. Até 100 meses sem juros. ©2008 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, "Amarelo Caterpillar" e o conjunto-imagem POWER EDGEtm, assim como a identidade corporativa e de produto aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permisão. Da 1ª a 5ª assembleias serão entregues até 5 máquinas por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado de 30% e 2 por lance livre. Da 7ª a 11ª assembleias serão entregues até 7 máquinas por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado de 30% e 4 por lance livre. Da 13ª a 17ª assembleias serão entregues até 9 máquinas por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado de 30% e 6 por lance livre. Na 6ª, 12ª e 18ª assembleias serão entregues até 30 cotas por assembleia, sendo 1 por sorteio, 10 por lance limitado de 30% e 19 por lance livre. * A sua máquina usada poderá ser utilizada como lance ou parte dele, sujeito a aceitação das condições técnicas e comerciais pela Sotreq. ** Valores expressos em reais, referente ao modelo Mini-Carregadeira 216 B, com seguro de vida incluso. www.consorciomaggi.com.br/sotreq • Tel.: 11-4025 6000 aléM daS MelhoreS MáquinaS, agora a Sotreq diStribui oS MelhoreS PneuS. Sotreq e Michelin: a MaiS nova Parceria do PaíS. Junto à qualidade das máquinas Caterpillar, a Sotreq oferece a você a qualidade dos pneus radiais Michelin, que são usados em diversos segmentos e em qualquer marca de equipamento. Com tecnologia e qualidade superiores às dos pneus diagonais, os pneus radiais aumentam o rendimento das máquinas e melhoram a performance, resultando em um menor custo/hora. Além disso, proporcionam mais conforto e são muito mais resistentes às perfurações, durando, em média, 80 a 100% mais que os pneus diagonais. Para saber mais, procure a filial Sotreq mais próxima. interativa: 0800 022 0080 www.sotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.