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elo
nº 51 | ano 10 | julho/agosto/setembro 2009 | uma revista do grupo sotreq
Mineradora Yamana:
destaque na
produção de
metais preciosos
n Entrevista:
Eduardo Machado e
Fernando Valverde, da Anepac, falam
do mercado de areia e brita no Brasil
n Como
funciona a operação
de logística da fábrica da
Caterpillar, em Piracicaba
equipamentos caterpillar retiram material bruto da mina da yamana em
alto horizonte para processamento dos metais preciosos
sumário
O crescimento da Yamana
Com apenas seis anos de atividades, a mineradora Yamana Gold não para de crescer.
Em 2008, produziu 1 milhão de onças em suas nove minas. E suas metas são ambicio­
sas para os próximos anos: ela planeja dobrar esse número até 2012. Para alcançar
esse objetivo, a companhia está em fase de investimentos. A mina Chapada, lo­ca­
lizada na cidade de Alto Horizonte/GO, vem passando por uma expansão que permitirá
ampliar a movimentação de concentrado de 16 milhões para 32 milhões de toneladas.
A reportagem de capa desta edição mostra a evolução da Yamana, cujas operações no
Brasil representam 45% da sua produção e 50% de seu faturamento total.
Outro destaque da Revista ELO é a entrevista com o presidente da Associação
Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac),
Eduardo Rodrigues Machado, e do diretor executivo da entidade, Fernando Mendes
Valverde. Para os especialistas, o consumo de areia e brita pode dimensionar o de­
senvolvimento humano de um país. O raciocínio é simples: quanto mais obras de in­
fraestrutura, mais a sociedade estará se beneficiando.
Você também acompanhará a reportagem sobre o novo armazém de peças de re­
po­sição da Caterpillar, na sua fábrica de Piracicaba/SP. O depósito anterior tinha 17
mil metros quadrados e mantinha um estoque de 84 mil itens. Agora, o centro de dis­
tribuição com 30 mil metros quadrados administra 130 mil itens, o que permite mais
rapidez e segurança na hora de abastecer a rede.
4 Capa
Yamana alça-se ao posto
de uma das principais produtoras
de concentrados de metais
preciosos do mundo
8 laboratório sos
Boa amostra
de óleo evita interpretações errôneas.
Saiba como proceder
24 mineração
Mineração Serra Grande
aumenta produção de ouro
26 construção
Megatran planeja abrir
mais uma filial no país
28 construção
Grupo Pedra investe na
locação de equipamentos
10 eventos
30 responsabilidade social Instituto
12 motorES
32 construção
14 construção
34 energia
Eventos fortalecem
relação da Sotreq com seus clientes
e parceiros
Atlas Copco lança
compressor XAS 137 com motor Perkins
Pavotec revitaliza
112 quilômetros da BR-050 com sete
equipamentos Caterpillar
16 logística
Novo centro de distribuição
da Caterpillar administra estoque de
130 mil itens em Piracicaba
18 entrevista
Especialistas da Anepac
falam sobre a importância do setor
de areia e brita para a sociedade
21 comercial
mecanizada
As vantagens da limpeza
22 construção
Centaurus realiza
sonho e compra carregadeira CAT
Social Sotreq contribui para a inserção
de jovens no mercado de trabalho
Nautilus atua em
terraplenagem e pavimentação
Clube de Campinas/SP compra grupo gerador da Sotreq Sistemas
de Energia e garante arrecadação extra
36 construção Contek reforça atuação
em obras de pavimentação
38 construção
Enpa recupera BR-163
entre as cidades de Sorriso e Sinop
40 institucional
Contact Center
da Sotreq agiliza atendimento a
construtores de pequeno porte
42 INSTITUCIONAL
Grupo Sotreq
inaugura filial de Ribeirão Preto, e
Exército faz treinamento em Goiânia
elo
ANO 10 - Nº 51 - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2009
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Revista de circulação trimestral editada pela So­treq
S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuá­rios
de equipamentos e de veículos de carga dos seg­
mentos de construção pesada e civil, mine­ração, in­­
dustrial, florestal, petrolífero, agrope­cuá­rio, energia,
movimentação de materiais, locação, navegação,
manutenção e serviços públicos.
Gerência Geral
Paulo César Furtado Moura
Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado
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Redação André Cid, João Guimarães,
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Colaboradores Braulio Betônico (Agência
Betônico), Décio Costa, Elcilene Holsback,
Ernesto Klotzel, Larissa Rodrigues, Nathália
Valadares, Sergio Caldeira, Renata Vieira (Know
How Comunicação), Rodrigo Cabral (Eko Co­
municação), Ronaldo de Moura, Thiago Foresti
(textos); Antonio Larghi, François Calil, Gildo
Araújo, Ivan Carneiro, Mario Bueno, PC Falseti,
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Pré-impressão e Impressão Vox Editora
Tiragem 27.000 exemplares
A Sotreq S.A. é revendedora exclusiva dos pro­
dutos, serviços e sistemas Caterpillar em Minas
Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pará,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Es­
pírito Santo, Distrito Federal, Tocantins, Rondô­
nia, Amapá, Roraima e Acre.
Subsidiárias: Somov, MDPower e Soimpex.
2009 julho/agosto/setembro n
3
mineração
A
Expansão de ouro
da Yamana
Yamana é uma produtora de ouro com sede no
Canadá. Com significativa produção desse metal, a empresa possui locais para exploração
em estágio de desenvolvimento e áreas em pesquisa
e direitos no Brasil, Chile, Argentina, México e América Central. Além do ouro, a Yamana produz outros
metais preciosos nos níveis de uma empresa intermediária. O plano de seus executivos é conti­nuar a crescer por meio da expansão e do aumento da produção
das minas em funcionamento, de avanços nas áreas
de pesquisa, bem como permanecer atenta a outras
oportunidades de consolidação de operações com
ouro nas Américas.
A mina de Chapada, operada pela Mineração
Maracá Indústria e Comércio (MMIC), é a maior propriedade da Yamana. Explorada a céu aberto, está
localizada no município de Alto Horizonte, a 320 quilômetros ao norte de Goiânia. Para este ano, está prevista a entrega de entre 140 e 155 mil onças de ouro e
entre 145 e 150 milhões de libras de cobre.
Com apenas seis anos de existência, a empresa já produz 1 milhão de onças
de ouro por ano e pretende duplicar esse número até 2012
Mina de ouro
Visão das escavações
da Yamana. O material é
retirado em bancadas
4
n
elo
EXPANSÃO
Atualmente, a MMIC trabalha em seu plano de
expansão. Com o objetivo de ampliar consideravelmente a capacidade de produção, a primeira fase
do projeto contou com investimento de 55 milhões
de dólares e será finalizada no terceiro trimestre de
2009, o que proporcionará aumento da capacidade de
produção para 20 milhões de toneladas/ano. A meta
é concluir o plano até o fim de 2011, e a capacidade
instalada será de 24 milhões de toneladas do minério
a partir de 2012.
Chapada tem papel importante na conquista da
autossuficiência do Brasil na produção de cobre, metal de grande importância econômica e estratégica.
Nos últimos dois anos, a MMIC foi a maior exportadora do Estado de Goiás. Em 2009, segue no topo entre
as três maiores. O concentrado de cobre produzido
pela Yamana é exportado principalmente para Alemanha, Espanha e Índia. Há também projetos para a
recuperação de pirita, matéria-prima da fabricação de
ácido sulfúrico, e de molibdênio, como subprodutos
da exploração de ouro e cobre.
A Mineração Maracá Indústria e Comércio é responsável por 617 empregos diretos e 923 terceirizados. Este ano, os investimentos da Yamana na área
relacionados à expansão somam 55 milhões de dólares. Para a segunda fase, em 2010, os investimentos
previstos representam 61 milhões de dólares.
Nas duas primeiras fases, a expansão implicará,
basicamente, equipamentos maiores, permitindo a
movimentação de maior quantidade de material. O
country manager no Brasil, Arão Portugal, conta que,
no início de sua operação comercial, a MMIC trabalhou com caminhões fora de estrada de pequeno
porte. A situação, porém, mudará com a expansão da
mina. “Há a necessidade de adotar outro tipo de frota
para garantir o volume de produção desejado”, afirma.
Atualmente, boa parte da movimentação de materiais é feita por uma empresa parceira com caminhões
fora de estrada class size 100 toneladas da Caterpillar,
modelo 777F. Somente para a primeira fase da expansão, a Yamana adquiriu da Sotreq nove caminhões
fora de estrada 785C, class size 150 toneladas. “Es-
2009 julho/agosto/setembro n
5
mineração
principal dealer na nossa área de atuação”, afirma. “A
Sotreq tem sido uma parceira importante.”
tamos saindo de uma frota pequena para caminhões de
médio porte”, afirma Portugal.
Além dos caminhões, a Yamana adquiriu da Sotreq
duas escavadeiras RH-120 da marca O&K, um trator de
esteiras D9T, uma carregadeira 993K e uma motoniveladora 16M – estes três últimos equipamentos de fabricação da Caterpillar. Serão comprados ainda outros equipamentos auxiliares de mina, tratores e motoniveladoras.
A Sotreq também está estudando com o cliente a
viabilidade de um contrato de manutenção e suporte especializado na nova fase da mina. “Estamos, junto com
o cliente, estudando a melhor opção para um contrato
Processamento
O material retirado da mina precisa ser reduzido
para que se encontrem os minerais preciosos
Os metais preciosos são
retirados em escavações,
com bancadas de
10 metros. São retirados
20 milhões de toneladas
de material de interesse
econômico da mina
por ano para serem
processados.
de suporte técnico a todas as máquinas presentes na
operação”, afirma o consultor comercial de mineração
da Sotreq, João Santos. “Daremos todo o suporte para
garantir o funcionamento dos equipamentos em tempo
integral.”
Segundo Santos, além desse suporte, a Sotreq está
analisando a melhor forma de fornecer as peças de manutenção. “Estamos avaliando com a filial de Goiânia
a melhor forma de abastecer a mina com esses itens”,
afirma. Para Arão Portugual, todo esse serviço é essencial ao funcionamento da mina. “Não dá para pensar
em mineração sem pensar em Caterpillar, e a Sotreq é o
Britagem
Redução primária do
material retirado
Estoque
O material aguarda o início
do processamento
Moinho
semiautógeno
Cada pedaço
é reduzido até o máximo
de 0,15 mm
n
elo
Flotação
Os minerais de
interesse flutuam, aqueles
sem interesse afundam
Polpa
Água
Peneira
6
Ciclone
Dessa vez, nenhum
minério maior do
que 0,15 mm passa
Esteira
Material retido com tamanho indesejado
“A Maracá produz entre 600 e 1.000 toneladas por
dia de concentrado de cobre e ouro”, diz Munhoz. “O
concentrado final é filtrado e embarcado para refinarias
no Brasil e no exterior.” Quando pronto, é transportado
por trens até o porto seco de Anápolis, a uma distância
de cerca de 320 quilômetros de Alto Horizonte. Depois
percorre mais de 1,3 mil quilômetros até Cariacica/ES,
onde é embarcado para exportação. “O mercado interno
absorve cerca de 10% da produção”, explica Portugal.
A MMIC também investe em ações ambientais acordadas com a Secretaria Estadual de Meio Ambien­te de
Goiás. Entre elas, destaca-se o projeto Centro Cultural
das Águas, que envolveu a participação das escolas
da região para uma educação voltada à identificação e
proteção de nascentes e cursos de água do cerrado. n
Ouro e
cobre
Polpa
Concentrado final
Tem 27% de
cobre contido e
aproximadamente
25 gramas por
tonelada de ouro
Água
Material
descartado
O concentrado é filtrado, estocado e
depois embarcado para as refinarias
2009 julho/agosto/setembro n
7
ilustração: Eduardo ASTA
britagem
Acima, estoque
de material após a
primeira fase de
processamento do
minério retirado
da mina
MINA A CÉU ABERTO
A MMIC gera 617 empregos diretos e 923 terceirizados. Ela entrou em operação em novembro de 2006 e
declarou sua operação comercial em fevereiro de 2007.
A infraestrutura para sua exploração levou apenas dois
anos para ser construída, e a expectativa é que ela tenha mais 15 anos de vida útil.
O trabalho em Alto Horizonte é feito a céu aberto.
Is­so porque o material de interesse, ou seja, os metais
pre­ciosos, estão muito próximos da superfície, sem a
ne­cessidade de escavar túneis subterrâneos. O material
é retirado gradativamente em camadas. Cada bancada
tem cerca de 10 metros de altura. “A profundidade final da mina deverá ser de 200 metros”, afirma o vicepresidente de Operações da Yamana, Nelson Munhoz.
Munhoz explica que os minerais de interesse na
mina de Alto Horizonte são a calcopirita (sulfeto de cobre), a pirita (sulfeto de ferro com ouro associado) e ouro
nativo. O concentrado final atinge 27% de cobre contido
e aproximadamente 25 gramas de ouro por tonelada.
parceria
No alto, da esquerda
para a direita: Rodrigo
Savino, consultor
técnico da Sotreq;
Vitor Pereira, supervisor de planejamento
da Sotreq; Vanderlei
Gonçalves, coordenador de contratos da
Sotreq; Paulo Gontijo, gerente- geral da
Yamana; José Braga,
gerente de Manutenção
da Yamana; e Geraldo
Damasceno, supervisor de manutenção
da Yamana. Ao lado,
o country manager da
empresa, Arão Portugal
serviço
COLETA SEM PROBLEMAS,
PASSO A PASSO
Independentemente do método de coleta, é importante estar atento a pe­quenas
e valiosas dicas para garantir a qualidade da amostra obtida. São elas:
n Lave o equipamento antes da coleta.
n Colete o óleo quente e homogeneizado, evitando a decantação de partículas contaminantes ou de desgaste.
n Nunca colete amostras através do dreno, de recipientes de drenagem ou de
filtro usado.
n Inicie a coleta sempre pelos compartimentos não pressurizados, pois nestes
as partículas contaminantes ou de desgaste tendem a decantar mais rápido.
n Utilize sempre o kit SOS e as ferramentas adequadas para a coleta.
diagnóstico
O Laboratório SOS
da Sotreq e as
amostras dos fluidos
que serão analisados:
o procedimento pode
detectar problemas
antes que eles causem
algum dano mais sério
ao equipamento
Os cuidados na retirada de uma boa amostra
evitam interpretações errôneas por contaminação
A
análise de óleos lubrificantes e líquidos de arre­
fecimento é um excelente termômetro para in­
dicar as condições protetoras dos fluidos, o grau
de contaminação e o nível de desgaste de peças e com­
ponentes como transmissões, eixos, caixas de engrena­
gens, motores diesel, sistemas hidráulicos e de arrefeci­
mento. Por meio da análise da composição dos fluidos
feita pelo Laboratório SOS da Sotreq, é possível detectar
problemas antes que eles provoquem reparos dispendio­
sos e perda de disponibilidade do equipamento.
Mas não basta ter o kit específico de coleta das
amostras. É preciso saber usá-lo corretamente no pro­
cesso de extração e remessa das amostras para con­
ferir uma análise segura do conteúdo, evitando gastos
desnecessários e contaminação na hora da retirada.
8
n
elo
COLETA PARA COMPARTIMENTOS
PRESSURIZADOS
Em alguns casos, chegam ao Laboratório SOS frascos
com fluidos que, contaminados no momento da coleta,
não refletem as verdadeiras condições dos elementos
químicos, metais de desgaste e contaminantes a se­
rem analisados. Isso pode gerar um alerta falso de
anor­­malidade, recomendação indevida de substituição
do óleo, ou ainda uma intervenção preventiva incorreta.
Quem dá as dicas sobre os métodos apropriados é
Marx Gutierrez, consultor de suporte ao produto SOS
da Sotreq. Gutierrez explica que, além de conhecer
os procedimentos corretos, o cliente deve entender
a razão pa­ra seguir tais cuidados. “Queremos que
o cliente sai­ba o impacto desses procedimentos na
manu­tenção dos equipamentos”, afirma. “As análises
dos flui­dos aju­dam a diagnosticar e detectar falhas,
aumen­tando a eficiência, a disponibilidade e a produ­
tividade do equi­pamento. A inadequada coleta de
fluidos poderá comprometer e gerar gastos altos”, en­
fatiza o consultor da Sotreq.
Outro aspecto importante abordado por Gutierrez
é o correto preenchimento da ficha de identificação
da amostra. “Informações como horímetro do equipa­
mento, horas de utilização do fluido e tipo de fluido
usa­do auxiliam nossos interpretadores a definir qual é
a melhor atitude a tomar para garantir ações de manu­
tenção efetivas. Não somos apenas um laboratório
de análises, somos uma espécie de clínico geral dos
equipamentos dos clientes, provendo suas equipes de
manutenção de informações valiosas, sempre buscan­
do a melhor utilização e redução de custos”, ressalta
Gutierrez.
Acompanhe, na outra página, o passo a passo de
como proceder para fazer corretamente a coleta da
amostra, sem riscos de contaminação do fluido. n
COLETA PARA COMPARTIMENTOS
NÃO PRESSURIZADOS
n
Limpe a área de coleta, remova o
guarda-pó e limpe a válvula com um
pe­daço de papel macio.
n Conecte um pedaço de mangueira do
kit SOS à bomba a vácuo, deixando so­
brar cerca de 4 cm para fora da bomba.
Instale à bomba o frasco de coleta,
lem­brando de guardar a tampa em local
limpo e seguro.
n Com a sonda de cobre instalada em
n Antes de retirar a tampa do com­
partimento, cuide para que a área es­
teja limpa. Insira a mangueira, evitando
que ela atinja o fundo, onde se encon­
tram partículas decantadas, e colete
a amostra até o nível indicado. Não
en­­cha completamente, para impedir a
contaminação. Lembre-se de operar a
bomba a vácuo com o frasco na ver­ti­cal,
senão o fluido pode vazar pela bomba e
contaminá-la. Se isso ocorrer, desmonte
a bomba e limpe com água e sabão neu­
tro. Para amostras do líquido de arrefe­
cimento, utilize uma bomba separada.
um pedaço da mangueira do kit SOS,
descarte o primeiro jato de óleo para
limpar a válvula internamente. Lem­
bre-se de usar um frasco ou recipiente
próprio para o descarte desse óleo.
n Sem tirar a sonda da vál­vu­la – só
alivie a força para cessar a saída do
fluido –, posicione o fras­co contido no
kit SOS e colete a amostra até o nível
indicado, com o cuidado de não encher
completamente, o que pode ocasionar
contaminação da amostra.
SEJA QUAL FOR O MÉTODO DE COLETA UTILIZADO
n Tampe imediatamente o frasco e coloque no saquinho ziplock do kit SOS. Envie quanto antes ao Laboratório
SOS, certificando-se de que o frasco esteja bem vedado, a fim de evitar vazamentos, e que a ficha de identificação
da amostra esteja preenchida corretamente.
n Caso seja necessário cortar a mangueira que acompanha o kit SOS, faça-o utilizando o alicate próprio para
essa ação, evitando que lascas de plástico contaminem a amostra.
n Guarde a bomba e a sonda de coleta sempre em local limpo e lave diariamente após utilizá-las com água
corrente e sabão neutro.
n Certifique-se de que todos os materiais utilizados na coleta, como mangueiras sujas e recipientes para dre­
nagem de fluido, sejam descartados de forma correta para não contaminar o meio ambiente.
!
Coleta perfeita
garante
qualidade dos
resultados
AGORA ACOMPANHE O PASSO A PASSO PARA CADA MÉTODO DE COLETA UTILIZADO
2009 julho/agosto/setembro n
9
institucional
1
2
Customer Day
3
4
O cliente
mais próximo
Eventos fortalecem ainda mais o relacionamento
do Grupo Sotreq com seus parceiros
Introdução
Na foto principal, a
nova motoniveladora
140K da CAT. O
equipamento foi
apresentado na
feira M&T Expo
10
n
elo
A
agenda anual de feiras e exposições tem um
significado especial para o Grupo Sotreq. Cada
evento é considerado um marco de relacionamento, uma oportunidade de trocar ideias com os atuais
e com os potenciais clientes.
A Sotreq está sempre presente nas tradicionais
feiras voltadas para a logística e movimentação de
materiais, energia, construção e atividades offshore.
Uma delas foi a M&T Expo (Manutenção & Tecnologia),
a mais importante feira de máquinas e equipamentos
para construção na América Latina. “Montamos uma
verdadeira vitrine de máquinas Caterpillar, colocando
à disposição nossas equipes de suporte ao produto e
aos serviços oferecidos. Entre eles, o monitoramento
via satélite dos equipamentos”, revela o diretor da Unidade de Construção, Germano Silveira. “O layout, com
uma máquina representativa de cada família e diversos
espaços para reuniões, era bem convidativo”, afirma o
gerente regional de São Paulo, Ricardo Fonseca.
Segundo Germano Silveira, a presença das equipes
de vendas e suporte técnico, da CAT Financial e do alto
escalão executivo da Sotreq e da Caterpillar promoveu
uma proximidade importante com os clientes. Foram
vendidas 300 máquinas em cinco dias de evento.
Um grande encontro realizado pela primeira vez nas
instalações da Sotreq, em São Paulo, e em sete filiais
do país, denominado Customer Day, não ficou atrás.
Em três dias, 180 máquinas foram vendidas. “O atendimento aos clientes e a prospecção aconteceram nos
mesmos moldes da M&T, com resultados surpreendentes”, diz Germano.
Já a tradicional Brazil Offshore, em Macaé/RJ, uma
das principais feiras internacionais para o setor petroleiro
e de gás, conta há muito tempo com a participação da
Sotreq. “Trata-se de um encontro que visa às atividades
de suporte para as plataformas marítimas. É um se­tor que
conhece o desempenho e a confia­bilidade das nossas
linhas de grupos geradores e motores industriais”, afirma
Gustavo Sepúlveda, gerente de Negócios Petróleo e Gás
da Unidade de Negócios Sistemas de Ener­gia. A escolha
de Macaé tem razão de ser. A cidade concentra a maior
parte das atividades relativas às pla­taformas em alto-mar,
onde operam as gigantes do setor.
Outra feira com presença da Sotreq é a Construnorte.
Realizada em Manaus/AM, ela reúne materiais e equipamentos para a construção. Segundo o gerente-geral
da Regional Amazônia, Silvio Gélio, em três dias a Sotreq
comercializou nove equipamentos Caterpillar e uma em­
pilhadeira Hyster Fortis. “Um resultado encorajador dian­
te da situação atual”, diz.
Eventos internos nas filiais do Grupo Sotreq também
são importantes ferramentas de relacionamento. Um
Para estreitar ainda mais o relacio­
namento com seus clientes, a Sotreq
realizou o sorteio de cinco minicar­
regadeiras durante o evento rea­
lizado na capital paulista. Os equi­
pamentos, indicados para obras
de pequeno porte, foram entregues
para:
1 Growth Engenharia, de
Manaus/AM
2 Traterra Serviços de Terrapla­
nagem, de Goiânia/GO
3 Construtora Estrutural, de
Su­ma­ré/SP
4 Terraplanagem AM, de
Contagem/MG
5 Arley Carvalho, do Rio
de Janeiro/RJ
seminário para clientes de sistemas de energia ocorreu
na filial de Sumaré/SP. O evento reuniu 33 operadores
e proprietários de grupos geradores Caterpillar e, em
sua maioria, contratantes dos serviços de manutenção
prestados pela Sotreq. O tema foi o suporte oferecido
pelo grande número de opções de manutenção. “Não
há dúvida sobre a eficiência de um encontro assim”,
afirma Emerson Cabral, coordenador de Suporte ao
Produto da Unidade de Sistemas de Ener­gia. “Basta
dizer que das 19 organizações presentes no seminário,
12 solicitaram uma visita da Sotreq após o evento.”
Em agosto, a Sotreq participou do 2º Encontro Capi­
xaba da Construção Pesada (Encopes). Promovido pelo
Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado
do Espírito Santo (Sindicopes), o evento reuniu mais de
mil participantes: “Foi uma oportunidade para consolidar nossa marca e apresentar produtos, serviços e novidades”, resume José Carlos Buffon, gerente regional da
Sotreq. No Espírito Santo, assim como nos demais encontros do país, a Sotreq atinge o propósito de estreitar
o relacionamento com seus clientes. n
2009 julho/agosto/setembro n
11
motores
SInergia
No alto à esquerda,
motor Perkins
instalado em
compressor; ao lado,
os executivos Marcelo
Falchi, da Atlas Copco,
e Alfredo Sarmento
Filho, da MDPower;
acima, equipe
de montagem da
Atlas Copco
Dados técnicos do XAS137
Compressor
da Atlas
Copco recebe
motor Perkins
Parceria garante aos novos modelos XAS137
e XAHS107 nas versões NA (normal aspirado)
e XAVS147, XAHS157, XATS167 e XAS187
nas versões turbo mais produtividade
e menor custo de manutenção
N
o início do ano passado, a fabricante de com­
pressores Atlas Copco decidiu revitalizar um
dos produtos de sua linha. O projeto estava
baseado em custos menores, mas em hipótese alguma
deveria ser menos eficiente que a máquina similar ofe­
recida até então. Ao contrário, o plano exigia que a no­
vidade a ser desenvolvida ampliasse os benefícios aos
clientes. Foi na Perkins Motores do Brasil que a em­
presa de origem sueca encontrou o que procurava: um
motor compacto, capaz de aumentar a produtividade do
12
n
elo
Pressão efetiva de trabalho
Vazão de ar
Nível de ruído
Capacidade do sistema de
óleo do compressor
Capacidade do tanque de combustível
Consumo de combustível
Dimensões
Peso
cliente final, com baixo custo de manutenção e menor
consumo de combustível, além de uma solução com­
pleta de atendimento e suporte ao produto oferecida
pela MDPower.
Em seis meses, curto espaço de tempo para o de­
senvolvimento de um produto inteiramente novo, a Atlas
Copco incorporou ao seu portfólio os novos modelos com
motores Perkins 1104. Em março de 2009 foram lança­
das as versões com motor NA (normal aspirado) e, em
agosto de 2009, a versão turbo. “Estávamos focados em
apresentar a melhor solução ao cliente”, observa Mar­
celo Falchi, engenheiro de produto da Divisão Portáteis
da Atlas Copco.
Os motores Perkins são consagrados nos setores
agrícola e industrial. Para o projeto em parceira com
a Atlas Copco, o modelo 1104 fabricado na planta
de Curitiba/PR com 56 kW e 82 kW de potência (res­
pectivamente nas versões NA e turbo) mostrou-se
o mais adequado para atender às necessidades da
empresa. Suas dimensões menores resultaram em
um equi­pamento mais compacto, versátil e eficiente
para o campo. O XAS137 tem melhor relação pesopotência, menor nível de ruído, é fácil de transportar,
consome menos combustível e seu intervalo de ma­
nutenção é maior – a cada 500 horas, contra 250 horas
de outros motores.
A notável performance dos novos modelos já é
observada pelos clientes nas primeiras unidades em
operação no campo. “O motor Perkins 1104 permitiu
projetar uma nova unidade 32% mais compacta em
vo­lume, com nível de ruído menor (6 dB(A) a menos)
e menor consumo de combustível (12% a menos). Na
aplicação de acio­namento de perfuratriz pneumática, o
equipamento desenvol­vi­do pela Perkins e Atlas Copco
alcançou uma diferença de 15,6% de economia de
combustível em relação ao compressor oferecido ante­
riormente. Além desses benefícios, os clientes também
já perceberam uma melhor assistência no campo por
meio da Rede MDPower, que é focada nesses tipos de
aplicações e vai até o cliente final. “Isso é fator fun­
damental para a decisão dos clientes na escolha da
máquina. Enfim, o projeto promete ser um sucesso em
todos os aspectos”, complementa Marcelo Falchi.
O sucesso da eficiência operacional do novo com­
pressor também é consequência de um trabalho bem
sincronizado entre Perkins e Atlas Copco. A fabricante
de motores do Grupo Caterpillar tem possibilidades in­
comparáveis de desenvolver um projeto conforme as
necessidades do cliente. Ela pode aprimorar produtos
com a configuração exigida para a aplicação, desde
alterações na posição de determinados componentes
do motor até a definição de como ficará na linha de
montagem. “O projeto com a Atlas Copco deveria ser
apresentado como case de boas práticas”, revela o
gerente-geral de Vendas América do Sul da Perkins,
Walter Amadera. “A sinergia deu o tom do processo,
o que garantiu agilidade ao trabalho de cada uma das
7 bar
275 pcm
71 dB(A)
17,3 litros
123 litros
12,5 litros/hora
Comp. 3,552 m
Larg. 1,677 m
Alt. 1,506 m
1.410 kg
Suporte ao Produto MDPower:
diferencial competitivo
percebido pelos clientes
Antes mesmo do lançamento dos novos modelos
com motores Perkins, a equipe da MDPower se
mobilizou a fim de garantir o suporte necessário
e superar as expectativas do novo parceiro. En­
quanto o equipamento ganhava forma na fábrica,
a MDPower já antecipava as ações necessárias
para garantir toda a assistência necessária para a
Atlas Copco e para os clientes finais com capaci­
tação técnica, treinamento, inventário de peças no
estoque, literaturas de peças e serviços, informação
avançada para toda a Rede Autorizada etc. “Te­
mos de fazer do Suporte ao Produto um diferen­
cial competitivo percebido tanto pela montadora
(Atlas Copco) como também pelos clientes finais
e, para isso, pusemos foco total na preparação da
nossa Rede antes mesmo do lançamento, “des­ta­
ca Alfredo Sarmento Filho, gerente comercial da
MDPower. “Uma Rede Autorizada bem preparada
garante a confiança do cliente no produto e gera
novos negócios.”
áreas envolvidas.”
“O Perkins 1104 presente no novo compressor da
Atlas ainda traz vantagens industriais e, futuramente,
ao meio ambiente. Embora a legislação de emissões
para o setor fora de estrada ainda não exija, o projeto
do motor 1104 já tem tecnologia disponível para alcan­
çar o rigor das futuras normas de emissões, pois se tra­
ta de uma plataforma de motor projetada para atender
ao futuro, não só ao presente“, reforça Amadera. n
2009 julho/agosto/setembro n
13
construção
Números da obra
Valor: 29,5 milhões de reais
Área de recuperação do revestimento
as­fáltico: 111,9 km, entre o km 95,7
e o 207,6 da BR-050
Início: 14 de maio, com previsão de término
para 31 de dezembro
Tráfego (dados do Dnit GO/DF):
n Do km 119 ao 270 trafegam cerca de
4 mil veículos por dia
n Do km 170 ao 285, considerando o
perímetro urbano, o fluxo é de
9 mil veículos por dia
Equipamentos Caterpillar utilizados
na obra:
n 3 rolos compactadores
n 2 motoniveladoras
n 1 recicladora
n 1 fresadora
Pavotec
revitaliza 112
quilômetros
da BR-050
Sete equipamentos CAT estão em operação
na recuperação da estrada em Goiás
Obra na BR-050
Os equipamentos
Caterpillar na
restauração
da estrada: a
Pavotec priorizou
a contratação de
operários da região
de Cristalina
14
n
elo
D
esde meados de maio, a Pavotec – Pavimentação e Terraplenagem vem trabalhando na
recuperação de um trecho de 112 quilômetros
da BR-050, no percurso que vai de Cristalina a Campo
Alegre de Goiás, entre os quilômetros 95,7 e 207,6.
Com investimento de 29,5 milhões de reais do governo
federal, a obra está sendo coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)
e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). A previsão é que seja entregue até o dia 31 de
dezembro. “Fomos convocados pelo Dnit e aceitamos o
desafio”, afirma o diretor da Pavotec, Eduardo Oliveira.
De acordo com o superintendente regional do Dnit
de Goiás e do Distrito Federal, Alfredo Soubihe Neto,
a BR-050 passa pela maior revitalização desde sua
inau­guração, na década de 60. “Essa estrada é insuficiente para comportar o movimento atual. A rodovia é
a mesma de quando foi construída, há 40 anos, quando os carros eram mais lentos e a produção não era
tão grande como hoje”, diz o prefeito de Cristalina,
Luiz Carlos Atié.
Além da ação do tempo, o estado precário do revestimento da rodovia é resultado do tráfego intenso no
local, sobretudo de veículos pesados. Segundo dados
do Dnit de Goiás e do Distrito Federal, no trecho em
reconstituição passam em média 6,5 mil veículos por
dia, dos quais 65% são caminhões. A BR-050 é uma
das principais estradas do país, porque liga a capital
federal ao Triângulo Mineiro e a São Paulo. Também
é a via mais importante de escoamento da produção
agrícola do Centro-Oeste.
O maior problema da BR-050 é a presença constante de veículos com carga acima da capacidade
permitida. O deputado federal Sandro Mabel (PR-GO)
defende a instalação de balanças para coibir essa ir-
regularidade. ”Não é possível recuperar rodovias se os
caminhões continuarem carregando toneladas e acabando com a pavimentação”, destaca Mabel.
Para realizar o trabalho de recuperação da estrada,
a Pavotec utiliza sete equipamentos CAT, adquiridos
da Sotreq: três rolos compactadores CP-533, duas
motoniveladoras 140M, uma recicladora RR-250 e
uma fresadora PM-102, que chega a extrair 26 me­
tros cúbicos de asfalto por hora. Segundo o gerente
de Equi­pamentos da Pavotec, José Ananias Cota, com
a fresadora é possível calcular e programar em centímetros o tamanho da camada asfáltica a ser removida.
“Iniciamos a substituição da frota em 2006, e, hoje,
90% das nossas máquinas são Caterpillar. São equipamentos novos e seminovos, cuja qualidade e alto
desempenho resultaram na redução dos custos de
manutenção”, revela Cota.
Além da agilidade na operação, a PM-102 tem
esteira, por onde os resíduos passam até chegar ao
caminhão. Após esse trabalho, os resíduos são reutilizados como cascalho em estradas que dão acesso a
propriedades rurais.
A obra também trará benefícios para o desenvolvimento econômico da região. Os produtores de soja,
por exemplo, comemoram a reforma do trecho da
BR-050. “O local estava caótico, refletindo nos preços
do transporte. Não havia garantia de que a carga ia
convidados
Em sentido horário:
Eduardo Oliveira,
Alfredo Soubihe Neto,
Sandro Mabel, Luiz
Carlos Atié e José
Ananias Cota
chegar ao destino a tempo, sem falar nos prejuízos
com caminhões quebrados”, lamenta o produtor Arno
Zoboli. Além de favorecer o escoamento da produção
agrícola, a obra garante novas oportunidades de emprego para trabalhadores dos municípios de Cristalina
e Campo Alegre de Goiás. A Pavotec, que conta com
uma equipe de 140 funcionários, priorizou a contratação de operários da região. n
2009 julho/agosto/setembro n
15
logística
Trabalho social com
os jovens da Apae
Caterpillar
administra
estoque de
130 mil itens
em Piracicaba
Edna Amâncio de Souza e Gláucia Cristina Ben­
dassoli sentem-se valorizadas na rotina de tra­ba­lho
do centro de distribuição de Piracicaba. As duas e
outros 15 trabalhadores foram selecionados por
meio da parceira com a Associação de Pais e Ami­
gos dos Excepcionais (Apae) de Piracicaba, um pro­
grama existente desde 1986 que visa à integr­ação
social de pessoas com deficiência mental leve.
A tarefa diária exige atenção. Os jovens da
Apae trabalham na pré-embala­gem, junto ao setor
de recebimento do centro. Com­ponentes miúdos,
como parafusos, são contados e embalados antes
do envio para as prateleiras. Segundo o gerente de
Operações, Ivan Porto, é uma prestação de serviço
como outra qualquer, e a qualidade é idêntica ao
padrão exigido pela Caterpillar. “Afinal, não se
trata apenas de um trabalho filantrópico. A peça
embalada deve ser entregue com a qualidade que o
cliente espera e merece”, conclui.
Novo centro de distribuição da empresa garante
mais rapidez e segurança no envio de peças
Novo depósito
O gerente de
Operações de Peças
da Caterpillar, Ivan
Porto, e o centro
de distribuição em
Piracicaba: mais de
160 mil posições
no estoque
16
n
elo
O
crescimento da economia mundial vivenciado
durante cinco anos gerou grande demanda pa­
ra o segmento de atuação da Caterpillar. Com
base neste momento e nas projeções estratégicas fu­
tu­ras para o Brasil e América Latina, a empresa deci­
diu rever sua estrutura de atendimento e optou pela
construção de um centro de distribuição de peças bem
maior e mais planejado na fábrica de Piracicaba/SP.
O armazém de peças de reposição que abastece a
rede de revendas Caterpillar funcionava no limite, com
as ruas adjacentes marcadas pelo trânsito do dia a dia
da fábrica. Tinha 17 mil metros quadrados e geren­
cia­­­­va um estoque de 84 mil itens. Hoje, isolado no
fun­do do terreno da fábrica, longe do tráfego pesado
de pessoas e veículos, o centro de distribuição ocupa
30 mil metros quadrados e administra 130 mil itens.
“Precisávamos de mais espaço para as peças a fim de
atender ao crescente fluxo de pedidos”, afirma Ivan
Porto, geren­te de Operações de Peças da Caterpillar.
O prédio levou sete meses para ficar pronto, de
de­­zembro de 2007, fase da terraplenagem, a julho de
2008, na entrega da obra, sem alterar o atendimento.
Os 130 funcionários e outros 30 terceirizados – responsáveis pelos servi­ços de manutenção de equipa­
mentos, empilhadeiras e móveis, além da montagem
das embalagens de ma­deira – passaram a ocupar um
prédio planejado para efe­tuar as melhores práticas na
movimentação de peças.
O centro de Piracicaba garan­te a rotina de descar­
regamento, conferência, armazenamento e expedição
de maneira rápida, organizada e segura. As prateleiras
de 7,50 metros de altura formam ruas paralelas, mais
estreitas para componentes menores e mais largas
para os maiores. Componentes encomendados com
mais frequência estão nos locais de acesso mais rá­
pido, o que agiliza o processo. “Temos de pequenos
anéis a motores inteiros, e é isso que torna o negócio
complexo e estimulante”, diz o gerente.
A rotina de trabalho do edifício é baseada nas
normas CPS (Cat Production System), metodologia da
fabricante que visa ao contínuo aperfeiçoamento dos
processos. Na prática, as ações do centro proporcionam
excelência nas operações logísticas e de distribuição.
Contribuem com o bom andamento de todo o pro­
cesso os conceitos de segurança e de preservação do
meio ambiente empregados na construção do prédio.
Sistemas de captação tratam a água para sua reuti­
lização. O projeto priorizou a utilização da luz natural
e da circulação do ar, além de implantar lâmpadas de
alta eficiência luminosa que geram economia. Produtos
perigosos e inflamáveis ganharam espaços separados
no galpão, e caixas de contenção preservam trabalha­
dores e ambiente de possível contaminação.
As estantes do galpão somam 164,7 mil posições
de estoque. É o número de compartimentos utiliza­
dos para guardar os produtos. Estão em uso 145,6 mil
posições. Os 19,1 mil disponíveis são a folga necessária
para manter o fluxo de entrada e saída do inventário,
inclusão de itens novos e sucateamento dos obsoletos,
e também para absorver o aumento de demanda. Se­
gundo Ivan Porto, não é prudente trabalhar no limite da
capacidade de armazenamento, pois um eventual cres­
cimento pode comprometer a metodologia que orienta
as boas práticas logísticas.
O pedido da peça viaja pelo sistema e desembarca
em coletores manuais ou veiculares e terminais ele­
trônicos de mão. Por eles, o operador fica sabendo
a localização e quantidade exata das peças. Basta,
então, retirá-las do estoque, confirmando a localização
por meio de leitura eletrônica do código de barras, e
enviá-las para as docas, à espera da expedição.
Por terra, mar ou ar, cerca de 2 mil itens chegam ao
centro de distribuição todos os dias. Das 6h30 à 1h30,
período de expediente do centro, diferentes pedidos
ordenam as prioridades da expedição.
Pela modalidade chamada “retira”, o re­ven­dedor
tem a opção de buscar a peça nas docas do armazém.
Para isso, a encomenda (dez peças no máximo) deve
ser feita até as 12 horas. Pela “emergência”, o repre­
sentante precisa acionar o centro até as 18 horas para
que o componente siga no mesmo dia. Há ainda os
pedidos denominados “estoque diário e semanal”. No
primeiro, o revendedor solicita a peça até as 16 horas
para seguir no dia seguinte. No segundo, faz a enco­
menda em um dia da semana e o embarque ocorrerá
no mesmo dia da semana posterior. “Se temos a peça
no estoque, garantimos a entrega em 99,8% dos ca­
sos”, diz Porto. “Num raio de 1.000 quilômetros, a peça
chega cedo se a solicitação ocorrer até as 18 horas.”
De 75% a 80% dos pedidos são do tipo estoque.
Em 2008, a unidade de Piracicaba atendeu a uma
média de 5.534 linhas de peças diárias, o que con­ta­
bilizou mais de 1,5 milhão de peças movimentadas.
Cerca de 80% do volume foi destinado para cerca de
30 estabelecimentos da rede Sotreq. Para o gerente de
Operações do centro, 2009 deverá fechar com números
semelhantes ou até mesmo com um ligeiro aumento. n
integração
Os jovens da
Apae fazem a préembalagem: trabalho
de integração de
portadores de
necessidades especiais
2009 julho/agosto/setembro n
17
entrevista
entraram para o mercado de agregados – por exemplo,
a Lafarge e a Votorantim. De forma que as usinas de
concreto passaram a exigir uma qualidade melhor dos
agregados, principalmente na região metropolitana de
São Paulo e nos grandes centros. Houve uma melhoria
da governança corporativa.
Os minerais
mais
consumidos
do mundo
ELO: A logística agrega muito valor ao produto?
Fernando: Trata-se de bens minerais que são produzi­
dos em grande quantidade e de baixo valor agregado,
então obrigatoriamente eles têm de estar ao lado do
mercado. Quanto maior a distância, maior o custo. No
caso da brita, em torno de um terço dos custos é refe­
rente ao transporte; já na areia são dois terços.
ELO: Se houvesse um ranking de produção, o
Bra­sil estaria em qual posição?
Fernando: Em 2008, os EUA produziram 2,79 bilhões de
toneladas de agregados. Isso dá um consumo per capita
em torno de 9,1 toneladas. Já a União Europeia produziu
3,1 bilhões de toneladas, ou cerca de 7,6 toneladas por
habitante. No caso do Brasil, a produção ficou na casa
dos 465 milhões de toneladas, o que significa um con­
sumo de 2,4 toneladas per capita.
Especialistas da mineração de areia e brita falam
sobre a importância do setor para a sociedade
Importante
Segundo
especialistas, o
consumo da areia e da
brita figura entre os
principais indicadores
do Índice de
Desenvolvimento
Humano no mundo
O
Brasil produz cerca de 465 milhões de toneladas
de agregados para construção civil, como areia e
brita, por ano. Pode parecer pouco se compara­
do com os 2,79 bilhões de toneladas produzidos pelos
Estados Unidos. Segundo os especialistas do setor, o
consumo de areia e brita é um dos fatores que podem
determinar o Índice de Desenvolvimento Humano do
país. Afinal, obras de moradias, estradas e saneamento,
por exemplo, beneficiam diretamente a população. Essa
é a opinião do presidente da Associação Nacional de
Entidades de Produtores de Agregados para Construção
Civil (Anepac), Eduardo Rodrigues Machado, e do dire­
tor executivo da entidade, Fernando Mendes Valverde.
Em entrevista à Revista ELO, eles falaram sobre a
situação do mercado, as perspectivas para os próximos
anos e a falta de uma política específica para o setor.
ELO: Quando se fala em agregados para cons­tru­
ção civil, quais materiais devemos ter em men­te?
Fernando: Entenda como agregados basicamente a
areia e a pedra britada.
ELO: Quais são as fontes desses materiais?
Eduardo: A areia vem de três fontes: o desmonte de al­
teração de rocha (rochas em decomposição), a extração
em várzea e a extração em leito de rio.
Fernando: No caso da brita, ela é produzida a partir
do desmonte de granitos, do diabásio ou até mesmo de
menores porções de calcário.
18
n
elo
ELO: Qual o destino desses materiais?
Fernando: Os agregados são misturados com o cimento
para criar o concreto ou com o asfalto, formando a pavi­
mentação. Ainda existem outros destinos de menor es­
cala, como os lastros ferroviários no caso da brita.
ELO: Que quantidade vai para cada um desses
destinos?
Fernando: Falando em números, praticamente 85%
da produção total se mistura com cimento e os outros
15%, com asfalto.
ELO: Podemos afirmar, então, que os agregados
formam o principal insumo da construção civil?
Fernando: Sim, o concreto como um todo e a arga­
massa são os componentes mais consumidos numa
cons­trução civil – e isso, como já dissemos, leva brita
e areia.
Eduardo: Se analisarmos todo o setor de mineração
em termos de volume, os agregados formam o item
mais im­portante. Já em se tratando de valor, é o mi­
nério de ferro.
ELO: Em que nível está a qualidade da areia e
pedra britada produzidas no Brasil?
Eduardo: Comparando com os agregados produzidos
nos Estados Unidos, eu diria que a brita se aproxima
muito e a areia caminha para isso. Porque há alguns
anos houve um movimento de empresas de renome que
ELO: O que isso representa?
Eduardo: Essa diferença representa a demanda re­
primida, o que falta para sermos um país desenvolvido.
Is­so você vê quando caminha na rua: a falta de infraes­
tru­tura, ruas esburacadas, poucos programas habitacio­
nais etc.
ELO: O Brasil poderia produzir mais que isso?
Fernando: Sem dúvida. A capacidade instalada, ou
seja, quanto o país poderia produzir, está estimada em
torno de 520 milhões de toneladas. Dessa forma, pro­
duzimos cerca de 89% do que poderíamos. A meta para
2009 é atingir 91%, algo em torno de 474 milhões de
toneladas.
ELO: O mercado foi afetado pela crise econômi­
ca mundial?
Eduardo: Muito pouco. As projeções para 2009 são
idênticas às do ano passado. Até com um pequeno
crescimento. A crise não afetou o setor de construção
civil de infraestrutura. Somente na construção civil ha­
bitacional houve queda, mas o setor já está começando
a se estruturar. Veja o caso de São Paulo – o maior
produtor de areia e brita do país –, que tem um amplo
programa de obras, como o Metrô e o Rodoanel.
ELO: O setor prevê crescimento nos próximos
anos?
Fernando: Em 2009, a Anepac prevê crescimento, fato
que só o nosso setor e o de ouro conseguiram dentro
Os especialistas entrevistados, Eduardo Machado (esq.) e Fernando Valverde
O setor de agregados gera
cerca de 65 mil empregos no
Brasil. Em 2008, esse mercado
chegou a movimentar mais
de 10 bilhões de reais
da mineração. Essa expansão deverá ser de 2% e, em
2010, de 4%, por ser ano eleitoral. Em 2011, o cresci­
mento previsto também é de 4% e, entre 2012 e 2014,
projetamos um incremento de 3%, por causa da Copa
do Mundo no Brasil. Esse mesmo patamar deve se man­
ter estável em 2015. Isso tudo representa um acumu­
lado de 22% em sete anos.
ELO: O setor gera quantos empregos diretos no
Brasil?
Fernando: 65 mil empregos diretos, sendo 45 mil no
setor de areia e 20 mil para a brita. São 2,5 mil empre­
sas produtoras de areia e 600 pedreiras no país.
ELO: Qual o volume do faturamento?
Fernando: Estima-se que 10 bilhões de reais em 2008.
ELO: Qual o principal indutor de consumo atual?
Eduardo: Os governos estaduais e o federal, com suas
2009 julho/agosto/setembro n
19
entrevista
obras de infraestrutura. Essas obras – moradias, por
exem­plo – são definidoras de qualidade de vida. Não são
destinadas para luxo ou ostentação. Para se ter uma ideia,
no mundo todo é produzido 1,5 bilhão de toneladas de
ferro. Só os EUA consomem essa mesma quantidade de
brita por ano. Repare na essencialidade desse negócio: a
construção civil utiliza madeira, aço e concreto há mais
de um século. Tirando a madeira, o resto é proveniente
da mineração, sendo que o grosso são os agregados.
Areia e brita são os minerais mais consumidos no mundo.
ELO: É possível mensurar o tamanho do estoque
de agregados no país?
Fernando: Às vezes vejo entidades publicando o tama­
nho das reservas brasileiras, e isso não tem cabimento.
Não há como mensurar isso. Uma coisa é o que se tem
disponível, outra é aquilo que a sociedade permite tirar. É
muito difícil que ainda existam áreas para novas minera­
ções em São Paulo.
Eduardo: Basta dizer que este ano foi aberta uma pe­
dreira em São Paulo depois de 20 anos. O avanço da
urbanização, as restrições ambientais e a falta de uma
política de zoneamento esterilizaram uma série de reser­
vas próximas aos centros consumidores.
ELO: Ao mesmo tempo em que o mercado está
em expansão, pode haver escassez do material?
Eduardo: Não. Areia e brita nunca vão faltar. A que
custo elas vão chegar é outra história.
Fernando: O setor cresceu, mas não quanto poderia.
O cenário é de restrições, principalmente ambientais.
Como temos de produzir ao lado da comunidade, sofre­
mos diversas injunções políticas.
ELO: Qual é a relação com o governo?
Eduardo: O que acontece é que trabalhamos no ambien­
te urbano. Na medida em que são aprovados um lotea­
mento, uma casa de repouso ou um hospital ao lado de
uma mineração, a mina vai fechar. Nosso setor depende
de políticas públicas, e seria importante a criação de um
órgão que conheça os detalhes da atividade, onde há
mineral e quanto tem. Isso deve ser responsabilidade
dos Estados e, em grau quase igual, dos municípios.
Fernando: Nos EUA há uma enorme discussão antes
da abertura de novas minerações de agregados. Mas,
uma vez havendo acordo, extraem o máximo possível
das minerações. A comunidade ao redor concorda e é
beneficiada. No Brasil, há uma enorme dificuldade por
falta de um efetivo planejamento para o setor. n
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SAC: 0800-0220080
C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
limpeza industrial
As vantagens
da limpeza
mecanizada
As máquinas Tennant, comercializadas pela Somov, ajudam na
produtividade das empresas e conservam o meio ambiente
A
limpeza de pátios, armazéns e áreas de pro­du­
ção tem sido um motivo de preocupação para as
indústrias. Pó, materiais particulados, detri­tos,
manchas de fluidos e outras contaminações dos pi­sos
e paredes não são mais tolerados pelas empresas, cada
vez mais preocupadas com o meio ambiente.
Ainda hoje, a maioria das operações rotineiras de lim­
peza utiliza mão de obra barata e instrumentos simples
co­mo baldes, vassouras e rodos. Por maior que se­­ja o em­
penho, o resultado raramente compensa o esforço, sem
dizer que há desperdício de água e detergente. A limpeza
conhecida como industrial é aplicável em pisos de pátios,
armazéns e áreas onde opera o maquinário de produção.
Na década de 1870, as vantagens da limpeza meca­
nizada começaram a ser percebidas na América do Nor­
te, após a implantação da Tennant, empresa sediada em
Minneapolis (EUA), pioneira na implantação de lavado­
ras industriais e na manutenção de pisos.
Hoje, a Somov é distribuidor Tennant e comercializa
14 modelos de máquinas para varrição, lavagem e com­­­
binação varrição-lavagem. As seis varredeiras, seis lava­
doras e duas máquinas combinadas para varrição e lava­
gem estão disponíveis com controle para operador a pé
ou a bordo e motorização diesel, gás, gasolina e elétrica.
A limpeza industrial tem se disseminado no Brasil.
Estimativas apontam que 70% das indústrias automo­
tivas, 70% das de bebidas e 50% das alimentícias que
atuam no país já contrataram serviços de empresas espe­
cializadas que se valem de equipamentos mecanizados.
As soluções de limpeza contribuem para a produ­
tividade de uma organização, além de conservar o meio
ambiente. E as máquinas da Tennant atendem aos mais
altos padrões exigidos para um programa completo de
limpeza ambientalmente correto.
Uma simples mancha de óleo no piso, em local de trá­
fego de equipamentos, pode com­­prometer as operações
logísticas. A segurança também é afetada pela presença
de detritos nas áreas de circulação ou perto de equipa­
mentos industriais em movimento. Isso põe em risco a
in­tegridade física dos funcionários e pode causar danos
às máquinas. Se não bastasse prejudicar a segurança no
local, a migração do óleo transportado pelas rodas das
máquinas para outros locais limita a velocidade das ope­
rações de movimentação e armazenagem.
A limpeza dos pisos contribui para a dinâmica das em­
pre­sas. Mas seu efeito é mais abrangente, a começar pela
imagem associada à organização. Pisos manchados criam
uma impressão negativa aos visitantes. Não é à toa que,
ho­je, é comum observar as máquinas Tennant em ação. Afi­
nal, a limpeza também é a alma do negócio. Para os clien­­
tes interessados em conhecer os equipamentos Tennant,
basta acessar o site da Somov (www.somov.com.br). n
limpeza plena
As máquinas Tennant
em operação:
a cultura da limpeza
industrial tem
evoluído no Brasil
2009 julho/agosto/setembro n
21
construçÃO
Centaurus
adquire seu
primeiro
equipamento
Caterpillar
ontem e hoje
Ivo Espinheiro em
frente à sua primeira
loja de caibros e
no equipamento
Caterpillar com o filho
Islan: financiamento
que valeu a pena
O empresário paraense Ivo Espinheiro
Pinto e seu filho Islan realizam
sonho de mais de 30 anos e
compram uma pá carregadeira 924H
A
os 62 anos de idade, o empresário Ivo Espi­
nheiro Pinto é um exemplo de perseverança e
amor pelo trabalho. Nascido e criado em Cas­
tanhal, município localizado no nordeste do Pará, ele
começou a vida profissional como coletor de madeira
para fabricação de caibros, utilizados na sustentação
de telhados. Naquela época, ainda um adolescente,
Ivo jamais podia imaginar que se tornaria um respei­
tado empresário do ramo de materiais de construção.
Hoje, dono da Centaurus Materiais da Construção,
possui duas lojas na cidade e muitos planos na cabeça.
Aos poucos, os sonhos que antes pareciam distantes
se tornaram realidade. Um deles foi concretizado há
pouco tempo com a ajuda da Sotreq. A aquisição de
uma pá carregadeira 924H, desejo acalentado por
mais de 30 anos, reforçou no empresário a certeza de
que tudo é possível para quem luta por seus objetivos.
Ivo lembra que no início do trabalho como coletor
precisava alugar caminhões para transportar o mate­
rial retirado da mata. Mas um susto tirou sua vontade
de continuar na atividade. “Desisti de cortar o caibro
22
n
elo
que providenciou o financiamento pelo BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Foi
como ganhar na loteria”, relata o empresário.
no dia em que um machado se desviou da madeira e
por pouco não acertou meu pé. Fiquei muito assusta­
do”, explica. Alguns anos mais tarde, resolveu montar
uma loja de materiais de construção.
Mesmo com dificuldades, comprou o primeiro
ca­mi­nhão novo, em 1976. No ano seguinte, passou
a cogitar a aquisição de uma pá carregadeira Cater­
pillar, que seria fundamental para agilizar seu trabalho.
“A ideia era usar o equipamento para mexer com as
cargas de areia, pedra e aterro. Mas não foi possível
naquele momento”, afirma.
Em 1978, com o crescimento dos negócios, ad­
quiriu a área onde seria construída a loja central da
Centaurus, na avenida principal de Castanhal. Em
1992, comprou outro terreno. Em 1999, recebeu o úl­
timo caminhão de uma frota que atualmente chega
a 17 veículos. Neste ano, Ivo finalmente adquiriu a
pá carregadeira Caterpillar. “Estive pessoalmente na
Sotreq, em Belém, e comecei a conversar sobre o as­
sunto. Depois, o consultor veio até Castanhal e voltei
a Belém, onde encontrei o gerente da CAT Financial,
Diversificação das atividades
Ivo conta, ainda, que passou pelo menos seis anos
analisando a compra antes de efetuá-la. A cautela foi
fundamental para garantir o sucesso da empreitada.
“Precisei desse tempo para ter certeza de que poderia
fazer a aquisição. Foi o primeiro grande financiamento
da minha vida e estou muito feliz”, diz o empresário,
que detém uma carteira de mais de 700 clientes espalhados por Belém e diversos municípios da região
do Salgado. Para dar conta de tudo, recebe a ajuda da
mulher, Selma, e do filho, Islan.
Ao longo do tempo, Ivo aprendeu que diversificar
as áreas de atuação é fundamental para o sucesso das
atividades. Dessa forma, tomou a decisão de adquirir
uma fábrica de cerâmica e fazendas. A meta é conti­
nuar a expandir ain­da mais os negócios, com a parceria
da Sotreq e dos e­quipamentos Caterpillar. “Em 1992,
adquiri um areal, que esteve inativo durante muito
tempo por causa da falta de máquina. Agora, quero ter
duas: uma no depósito e outra no areal. Também vou
batalhar para constituir uma empresa de terraplena­
gem”, revela. Para quem esperou 30 anos até comprar
o primeiro equipamento CAT, esse desafio não parece
estar longe de ser vencido. n
A localização estratégica
de Castanhal
A cidade onde Ivo Espinheiro Pinto nasceu e fez sua
vida profissional é uma das cinco mais importantes
do Pará. Castanhal está a 65 quilômetros da capital, Belém. Considerado uma espécie de metrópole
da região nordeste do Estado, o município tem
pri­vilegiada posição geográfica. É cortado pela
rodovia federal BR-316 – a principal via de ligação entre a capital paraense e as regiões Nordeste,
Centro-Oeste, Sudeste e Sul, indispensável para o
escoamento da produção. Fundada em 1932, Castanhal tem uma área de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados e po­pulação de quase 160 mil
habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo
com o órgão, o produto interno bruto (PIB) da cidade é de 821 milhões de reais (dados de 2006).
PAR Á
BRASIL
CASTANHAL
BELÉM
PA R Á
2009 julho/agosto/setembro n
23
mineração
Mineração
Serra Grande
expande
produção
de minério
Empresa aumenta sua planta
metalúrgica, contrata pessoal, trabalha
na abertura de mais uma mina e
adquire equipamentos Caterpillar
M
aior produtora de ouro de Goiás, a Mineração Serra Grande S.A. mantém operações
em Crixás, a 320 quilômetros de Goiânia,
desde a década de 70. A empresa, uma joint venture
entre a sul-africana AngloGold Ashanti e a canadense
Kinross, começou 2009 investindo na reestruturação
do maquinário e incremento de pessoal.
Em função da queda no teor de ouro, a empresa
precisou investir no aumento da capacidade de beneficiamento de minério, que passou de 800 mil toneladas/ano para 1,15 milhão de toneladas/ano. No ano
passado, a Serra Grande começou a abertura de mais
uma mina de subsolo: Mina Palmeiras, que se juntará
a Mina III, Mina Nova e à única mina a céu aberto da
mineradora, a Mina Open Pit.
Em 2007, ela iniciou a operação da Mina Open Pit.
Totalmente mecanizada, foi uma das responsáveis
pelo crescimento da produção de minério. “Percebemos que era hora de expandir, dando início à construção da Mina Palmeiras, que até novembro deste
ano estará em funcionamento”, diz o gerente-geral de
Operações da empresa, Camilo de Lelis Farace.
Apoiada em números que atestam um cenário otimista, a Serra Grande quer investir, até 2012, mais de
202 milhões de reais na expansão de seus projetos.
24
n
elo
Há três anos, ela estimava que fecharia 2010 abaixo de
110 mil onças de ouro produzidas por ano. “Hoje, a rea­
lidade é animadora: já chega a 185 mil onças por ano. E
a projeção é de que em 2013 supere 200 mil onças por
ano. A mineradora planeja fechar 2009 exportando 300
milhões de reais”, afirma Camilo.
A união de todos os setores foi decisiva para que
os planos de expansão e exploração saíssem do papel e permitissem um número real de 1,15 milhão de
toneladas/ano de minério bruto. A planta metalúrgica
teve aumento de 43,8% na sua capacidade de processamento para suportar o aumento na extração de
minério. A frota de equipamentos Caterpillar aumentou, e a manutenção foi ainda mais valorizada. Foram
adqui­ridos, por meio da Sotreq, mais de 37 equipamentos Caterpillar de subsolo e de superfície, entre eles
caminhões AD30, carregadeiras 938H, carregadeiras
de mina subterrânea R1300G e R1600G, escavadeiras
330DL, tratores D6T, motoniveladoras 140H etc. Além
disso, mais empregados foram recrutados e treinados
pela área de Recursos Humanos da Mineração Serra
Grande, visando também à Mina Palmeiras.
Paulo Peruzzo Filho, gerente de Mineração, ressalta o empenho da Serra Grande para conseguir a
re­estruturação e expansão da empresa. “Foi um esfor­
ço extraordinário aumentar em 40% a produção das
minas”, diz. Para chegar a esse re­sul­tado, a mineradora
modernizou equipamentos, ins­taurou novas metodologias, além de ter realizado investimentos permanentes
na formação e capacitação de seus empregados. “A
confiança nos equipamentos Caterpillar alavancou a
extração do minério”, atesta Peruzzo. Wilson Metzker
de Andrade, chefe de Suprimentos, diz que mais de 500
itens de equipamentos fixos e móveis foram adquiridos pela Serra Grande, investimento necessário para
acompanhar o crescimento no número de equipamentos em operação.
SUPERAÇÃO DA PLANTA
O engenheiro Guilherme Costa Peixoto, gerente de
Metalurgia, revela que a planta metalúrgica da Mineração Serra Grande trabalhou em ritmo acelerado
para que a capacidade de beneficiamento suportasse
o 1,15 milhão de toneladas de minérios extraídos.
O projeto de expansão da planta começou em maio
de 2008, e em março deste ano já havia entrado em
operação. Atualmente a planta metalúrgica trata 141
toneladas de minério por hora.
Pedro Salvarino, gerente de Manutenção, ressalta
a parceria bem-sucedida com a Sotreq. “A confiança
na Caterpillar é unânime entre os empregados, e um
equipamento confiável permite cumprir melhor as metas”, explica.
crescimento com sustentabilidade
Com tantos investimentos, a Serra Grande não
deixa de cuidar de seus valores. Rogério Carvalho da
Costa, chefe de Recursos Humanos, destaca o principal deles: o trabalho de recrutamento da mineradora na
cidade de Crixás. “Cerca de 80% dos empregados são
daqui. Firmamos uma parceria com o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (Senai) para treiná-los”,
completa.
A mineradora também realiza trabalhos voltados
para a preservação do meio ambiente. “Queremos fazer a exploração de forma consciente, sem deixar ônus
para as próximas gerações”, justifica o gerente-geral
Camilo. Entre as várias ações, a Serra Grande mantém um centro de preservação ambiental certificado
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), possui parcerias
em vários projetos sociais na região de atuação, com
destaque para os apoios a projetos direcionados para
portadores de necessidades especiais (PNE), creche,
inclusão digital, escola de teatro, esporte e trabalhos
educacionais com as crianças da cidade. n
alta extração
No sentido horário:
Camilo de Lelis
Farace, Paulo Peruzzo,
Guilherme Costa,
Rogério Carvalho da
Costa, Wilson Metzker
de Andrade e Pedro
Salvarino. Acima, a
planta metalúrgica, que
teve uma expansão de
43,8% para suportar
a demanda
2009 julho/agosto/setembro n
25
construçÃO
As vantagens do MaqLink
O MaqLink é um serviço de monitoramento ofe­
recido ao cliente da Sotreq. Com esse serviço, além
de o cliente ter acesso completo via web a todas as
informações dos equipamentos, existe o acompa­
nhamento feito pelo Centro de Monitoramento de
Condições (CMC), localizado na unidade da Sotreq
de Sumaré/SP.
No CMC, analistas treinados e atualizados na
tecnologia Caterpillar trabalham apoiados por fer­
ramentas especializadas e sistemas de informação
computadorizados que têm por objetivo otimizar os
custos dos clientes, antecipando as soluções neces­
sárias e prevenindo falhas graves. Os re­latórios com
as avaliações são enviados aos clientes e são decisi­
vos na manutenção preventiva da frota.
O sistema ainda permite a geração de relatórios
de gestão de ativos, nos quais é possível avaliar
como está a performance de operação dos equipa­
mentos a partir de dados precisos de horas trabalha­
das e consumo de combustível.
Megatran
em crescimento
constante
Empresa de Mato Grosso do Sul atua
nacionalmente e planeja abrir mais uma filial
N
ascida há 18 anos em Mato Grosso do Sul, a
Megatran Transportes e Terraplenagem Ltda.
tem uma trajetória de constante expansão de
suas atividades. A empresa atua na execução de o­bras
de engenharia e terraplenagem, e no transporte de
cargas normais e excedentes. Não é só: também rea­
liza montagens industriais, fornece apoio logístico em
obras de dutos, remoções de grande porte e locação de
maquinários.
A Megatran está sediada em Campo Grande, mas o
crescimento contínuo levou a empresa a se estabe­le­cer
em outras cidades. Hoje, tem uma filial em São Pedro,
no interior de São Paulo, e ainda neste ano pre­ten­de
inaugurar outra sucursal, em Juiz de Fora/MG. A esco­
26
n
elo
lha foi estratégica: “Minas Gerais é um grande polo de
locação de equipamentos e sua localização privilegiada
facilita o atendimento a outros Estados, como São Pau­
lo e Rio de Janeiro”, afirma o proprietário da empresa,
Paulo Belluzzo Genta.
A área de atuação da Megatran abrange todo o ter­­
ri­tório nacional. Paulo Genta atribui a evolução da em­
presa a ações simples e imprescindí­veis, como o ótimo
relacionamento com os clientes, pon­tualidade e oferta
de bons serviços. “Fidelizar o clien­te, cumprir contratos,
trabalhar com bons produtos e de maneira séria. Esse
conjunto de fatores é a base pa­ra a Megatran se manter
em boa situação no mercado”, explica.
Mesmo com a retração do mercado provocada pelas
incertezas da crise econômica, a Megatran não reduziu
o ritmo de suas atividades. Ao contrário. A frota da em­
presa é composta por 249 equipamentos, dos quais 45
são Caterpillar. No momento, boa parte deles está tra­
balhando em obras em São Paulo, Minas Gerais, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Entre as principais, destacam-se as obras de dutos
em Minas Gerais, pequenas centrais hidrelétricas em
Mato Grosso, construções e reformas de rodovias em
São Paulo e a construção da linha de gasoduto entre Rio
de Janeiro e Belo Horizonte. No ano passado, a Mega­
tran contribuiu fortemente para a construção de usinas
de álcool em Mato Grosso do Sul.
Para Paulo Belluzzo Genta, um dos maiores trunfos
que explicam o sucesso da empresa é jamais deixar o
cliente na mão, seja qual for a necessidade dele. “Aten­
demos desde o cliente que precisa de apenas uma má­
quina como aquele que solicita uma quantidade bem
maior”, afirma. Quanto à escolha da marca Caterpillar,
o empresário enumera as qualidades de seus equipa­
mentos. “A Caterpillar tem tradição, e a longevidade de
seus produtos também é um fator que pesa na hora da
es­colha”, diz. “Para se ter ideia, temos máquinas com
aproximadamente 30 anos de utilização e que ainda
funcionam perfeitamente.”
Dos 45 equipamentos CAT de sua frota, destacamse dois tratores de esteiras D6K, adquiridos no início do
ano. Entre outros itens, estão equipados com o Pro­duct
Link, sistema de monitoramento via satélite que permite
acompanhar as condições da máquina (veja o quadro).
“Não foi difícil optar pelo D6K. Ele é eficiente, versátil e
econômico no consumo de combustível, perfeitamente
adequado para condições adversas de o­peração, com
rampas acentuadas”, define Paulo Genta.
O ótimo relacionamento com a Sotreq também é de­
terminante para o crescimento da Megatran ao longo
dos anos. Segundo o empresário, o sistema de entrega
de peças da Sotreq sempre foi rápido e pontual, aten­
dendo com um ótimo percentual os pedidos de itens de
reposição da Megatran em até 48 horas. “Ações como
essa são essenciais, demonstram respeito e facilitam a
parceria no trabalho”, conclui. n
consumidor feliz
O proprietário da
Megatran, Paulo
Belluzzo Genta, diz
que a fidelização
do cliente é o mais
importante. Acima,
central do Maqlink
na Sotreq de Sumaré.
Na foto maior,
o equipamento
D6K, da Caterpillar
2009 julho/agosto/setembro n
27
serviços
Bagaço
Carregadeiras
CAT auxiliam na
movimentação de
material do grupo
Pedra. Na outra página,
o diretor industrial,
Nazareno Antônio
Cinco pás carregadeiras CAT,
alugadas pela Sotreq, são
usadas para estocar o bagaço.
“Precisávamos de eficiência
nesse processo”, diz Nazareno
Grupo Pedra
investe na
locação de
equipamentos
Parceria com a Sotreq garante
eficiência, agilidade e tecnologia
de ponta para o grupo Pedra
28
n
elo
A
o comprar a Fazenda São Joaquim da Pedra,
em 1931, Pedro Biagi tinha planos audaciosos
de construir seu patrimônio trabalhando com
cana-de-açúcar. Com o tempo, os negócios prosperaram, a empresa cresceu e se desenvolveu até assumir,
em 2007, a razão social Pedra Agroindustrial S.A.
A companhia é formada por quatro unidades no Estado de São Paulo: a Usina da Pedra, em Serrana; a Usina Buriti, implantada em 1993 na cidade de Buritizal; a
Usina Ibirá, em Santa Rosa do Viterbo, arrendada em
1998 pelo grupo Pedra; e a Usina Ipê, com atividades
iniciadas em 2008 em Nova Independência.
Quase oito décadas após a aquisição da pri­meira
fazenda, a Pedra Agroindustrial não conserva ne­nhum
traço da época de sua fundação. Hoje, a empresa dispõe de modernas máquinas com tecnologia de ponta
para a produção de açúcar, etanol e energia elétrica.
Um marco importante na trajetória da empresa foi
a instalação da casa de força em 1981, para geração
de energia elétrica a partir do bagaço da cana, um diferencial competitivo para a sustentabilidade do negócio.
“Hoje, além de ser autossuficiente no consumo de
energia, a empresa exporta energia para a região”, diz
o diretor industrial, Nazareno Antônio Sertori Durão. Ele
explica que, no começo, a usina gerava energia apenas
para consumo próprio. Atualmente, repassa o exce­
dente, que chega a 110 mil MWh por ano, por meio de
um processo que se chama cogeração de energia.
Com o advento da cogeração de energia, houve uma
remodelação no manuseio do bagaço. Surgiu, então,
a necessidade do fechamento de uma parceria para
loca­ção com a Sotreq, em função das vantagens e do
atendimento oferecido. Afinal, o grupo Pedra precisava
otimizar a logística do tratamento do bagaço com uma
estrutura mais racional e eficiente.
PARCERIA DE SUCESSO
Antes de se transformar em energia, o excedente de
biomassa (bagaço) deve ser acomodado, compactado e
estocado. As cinco pás carregadeiras Caterpillar 938H,
que fazem parte do contrato de locação entre o grupo
Pedra e a Sotreq, são usadas para estocar o bagaço.
“Precisávamos de efi­ciência, máquinas sempre novas e
uma manutenção que nos atendesse prontamente. Os
equipamentos alugados pela Sotreq preenchem essas
necessidades”, diz o diretor.
O contrato de locação entre a empresa e a Sotreq
trouxe vantagens. “Não precisamos mais nos preocupar com os equipamentos. A Sotreq oferece o sistema
Product Link, em que as máquinas são monitoradas via
satélite. Qualquer problema é resolvido rapidamente”,
afirma. Nazareno aponta outros diferenciais, como a
subs­tituição de máquinas antigas por mais novas todos
os anos e a variedade e qualidade da frota de aluguel.
A satisfação com a Sotreq gerou outros contratos,
e a parceria foi ampliada este ano para a área agrícola.
O grupo Pedra alugou da Sotreq quatro equipamentos
Caterpillar: duas motoniveladoras 12H, uma pá carregadeira 924H e uma retroescavadeira 4x4 modelo 420E. n
responsabilidade social
Cerca de 50 máquinas entram por
mês no mercado do Espírito Santo;
metade disso é para aumento de
frota, ou seja, novas vagas
Instituto
Social Sotreq
promove
inclusão social
Entidade consolida ações sociais do grupo
e contribui para inserção de jovens no mercado
Formados
Operadores
qualificados pela EFO
durante a solenidade
de conclusão. Ao lado,
José Buffon entrega
certificado para
aluno do curso
C
om quatro anos de existência recém-completados, o Instituto Social Sotreq (ISSO) apoia
pro­jetos sociais de capacitação e atualização
profissional, assistência social e ações socioculturais,
beneficiando nesse período aproximadamente 2,8 mil
pessoas (crianças, adolescentes, jovens e adultos).
Qualificado como Organização da Socieda­de Civil
de Interesse Público (Oscip) em 2008, o instituto con­­
quistou o direito de celebrar termos de parceria com o
poder público, utilizar recursos públicos para apli­­cação
em programas sociais e a permissão de que as doações
recebidas pelo instituto sejam dedutíveis até o limite
de 2% do lucro operacional da empresa doadora.
As pessoas e empresas interessadas em conhe­cer
os projetos e colaborar com o instituto podem obter
mais informações no site www.isso.org.br e pelos
telefones (21) 2107- 2224/2212.
curso de operador
Um dos projetos desenvolvidos pelo ISSO é a Esco­
30
n
elo
no Estado. Levando-se em consideração que metade
disso é para aumento de frota, então estamos falando
de 25 novas vagas de operadores que se abrem no
mer­cado mensalmente. “Quem vai suprir isso? Os
formados na EFO”, afirma Buffon. “Nossa meta é ter
turmas de 30 alunos a cada três meses.”
Para o desenvolvimento da EFO em Serra foi cele­
brado termo de parceria entre o ISSO, o município de
Serra, o Sindicato da Construção Pesada no Espírito
Santo (Sindicopes) e o Senai. O projeto ainda contou
com o apoio da empresa Marca Ambiental para reali­
zação das aulas práticas.
la de Formação de Operadores (EFO). São cursos pa­ra
equi­pamentos pesados como carregadeira, es­ca­­­­­­­­va­dei­
ra e retroescavadeira que desenvolvem as ha­­­­bi­li­dades
ne­cessárias a um operador e garantem melhor performance, produtividade e segurança do sistema.
A qualificação é gratuita, e os alunos participantes
recebem um certificado emitido por entidades de ensino parceiras do instituto: Sest/Senat de Contagem/
MG e Senai de Serra/ES. Esse certificado garante que
o profissional opere máquinas pesadas em qualquer
situação, seja na construção civil ou mineração.
A primeira turma da EFO em Serra foi realizada entre
os me­­ses de junho e agosto de 2009. Foram 29 alu­nos
formados no curso de escavadeira e retroesca­va­deira, e
a solenidade de entrega dos certificados aconteceu no
Senai do Centro Industrial de Vitória I. Segundo o ge­
rente regional da Sotreq, José Carlos Buffon, um curso
como esse é de extrema importância para a região.
“Cada vez mais os empresários exigem operadores
com formação, em vez daqueles que só aprenderam na
prática”, afirma. Segundo Buffon, um aluno da EFO te­
rá muito mais conhecimentos de segurança, cuidados
com o meio ambiente e com o equipamento em geral.
“São equipamentos de alto valor, então é preciso que os
operadores entendam o que estão fazendo”, ressalta.
Buffon conta que a demanda para essa mão de obra
é maior que a oferta de empregos no Espírito Santo,
o que indica que todos os formandos terão ocupação
dentro de pouco tempo. Para se ter ideia, a indústria de
máquinas entrega cerca de 50 equipamentos por mês
Material
Rodante
Caterpillar.
inclusão digital
Outro projeto recentemente apoiado pelo ISSO é o
“Teclas que Transformam”, desenvolvido pelo Grupo
Nisfram com recursos do Fundo Municipal da Criança e
do Adolescente (FMDCA). Seu objetivo é realizar a inclusão digital de pessoas com deficiência, em especial
a auditiva, com idade acima de 16 anos. O projeto oferece curso de informática básica voltado para o pacote
Office (Word, Excel e PowerPoint) e internet (utilização
e pesquisas) e também conta com aulas de português,
matemática e cidadania. Em 2009, esse projeto prevê
beneficiar 64 alunos. n
Projetos apoiados pelo ISSO
n
n
n
n
Formação Técnica em Mecânica: oferece à comu­nidade formação técnica
reconhecida pelo MEC, por intermédio de convênio de cooperação téc­nicoeducacional com instituições de ensino. Par­ceiros: Fundação CSN/Centro de
Educação Tecnológica General Edmundo de Ma­cedo Moraes, de Congonhas/
MG; Centro Esta­dual de Educação Tecnológica Paula Souza/Escola Técnica
Estadual Bento Quirino, de Campinas/SP; Fundação Itabirana Difusora de Ensino/Fide, de Itabira/MG, e Secretaria de Estado de Educação/Escola Técnica
Estadual Magalhães Barata, de Belém/PA - em fase de implantação
Escola de Formação de Operadores (EFO): visa ofe­recer curso de formação de
operadores de máquinas pesadas. Parceiros: Sest/Senat de Contagem/MG e
Senai de Serra/ES
Projetos de Inclusão Digital: visam ampliar as pos­­si­bilidades de inserção social
e profissional das co­munidades, por meio da inclusão digital. Parceiros: Associação Comunitária e Social Pró-Me­lhoramentos do Parque São João (Acos­
prom) em Contagem/MG e Grupo de Apoio Nisfram em Sumaré/SP
Ações Assistenciais e Socioculturais/Programa So­li­dariedade: o programa
desenvolve subproje­tos voltados para a educação, esporte, cultura, lazer e
geração de renda, com o objetivo de fortalecer as ações do Peti, Projovem e
Trampolim destinadas às crianças e adolescentes atendidos no Centro Regional
de Assistência Social de Sumaré (Crass), da Área Cura de Sumaré/SP
2009 julho/agosto/setembro n
31
SinôniMo
de qualidade,
duRabilidade
e deSeMpenho.
Mais resistente e de qualidade muito
superior à dos concorrentes. Fabricado
para durar mais, ter menos parada do
equipamento e menor custo/hora.
www.gruposotreq.com.br
SAC: 0800-0220080
C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim
como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas
Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
construçÃO
região norte de Campo Grande. São duas motonive­
ladoras, sendo uma 12H e outra 12M, um trator de
esteiras D6M e uma retroescavadeira 416D.
Orçada em 7,8 milhões de reais, a obra faz parte
das ações do Plano de Aceleração do Crescimento
(PAC), do governo federal, em conjunto com a prefei­
tura da capital, e consiste na instalação de 5,2 mil
me­tros de tubos e 119,2 mil metros quadrados de pavi­
mentação asfáltica. “O objetivo da obra, que deverá
estar concluída em outubro, é conter a erosão nas ruas
dessa parte da cidade”, explica Fujinaka.
O diretor-executivo da Nautilus, Giancarlo Camillo,
explica que a drenagem de águas pluviais e a pavimen­
tação vão melhorar a vida de cerca de 10 mil mora­
dores dos bairros beneficiados pela obra – como Novo
Amazonas, Jardim Montevidéu e Taquaral Bosque.
“Além da ênfase na melhoria da qualidade de vida dos
moradores, há o cuidado em preservar a nascente do
Córrego Desbarrancado. A Nautilus sempre teve essa
preocupação especial com a natureza”, revela Camillo.
Quanto à escolha dos equipamentos Caterpillar
para integrar essa importante obra e as demais em
que a empresa atua, Carlos Fujinaka explica que são
máquinas de qualidade comprovada e que atendem às
Nautilus
Engenharia
muda o
foco para
crescer
Em um mercado muito disputado, a
empresa se dedica ainda mais ao trabalho
de terraplenagem e pavimentação
32
n
elo
expectativas da empresa de inovar sempre e manter
a qualidade dos serviços prestados. “Recentemente,
adquirimos uma motoniveladora 12M durante um o
Costumer Day, evento promovido pelo Grupo Sotreq.
Escolhemos a 12M por ter tecnologia avançada e óti­
mas referências”, diz Fujinaka.
A opinião é compartilhada por Camillo: “A escolha
da 12M deveu-se à modernização da frota da Nauti­
lus, que incorporou equipamentos com alta tecnologia.
Considerando a nossa preocupação em manter máqui­
nas modernas e de qualidade, a aquisição da 12M foi
importante”, afirma. n
tecnologia
Executivos da
Nautilus escolheram
a motoniveladora
12M devido à sua
grande tecnologia
embarcada. Na outra
página, o sócio-diretor
da empresa,
Carlos Fujinaka
A
Nautilus Engenharia Ltda. atua em Mato Gros­
so do Sul desde 1995, sempre com as premis­
sas de realizar seu trabalho com respeito ao
cliente, manter sua frota atualizada e investir em es­
trutura. Sediada em Campo Grande, a empresa conta
com aproximadamente 200 funcionários, espalhados
em obras importantes em todo o Estado.
Desde sua criação, a Nautilus atuou em obras de
construção e edificação na capital e no interior. Nos
últimos dois anos, porém, a empresa passou a se dedi­
car integralmente aos trabalhos de terraplenagem e
pavimentação. Segundo o sócio-diretor da Nautilus,
Carlos Tsutomu Fujinaka, essa mudança de foco ocor­
reu em função das exigências de um mercado cada
vez mais concorrido, em que o diferencial determina
o sucesso de uma empresa. “A concorrência está acir­
rada e a quantidade de obras públicas aumentou, mo­
tivando alterações e novos rumos”, afirma Fujinaka.
“Vislumbramos um futuro melhor atuando em outro
segmento. Assim, passamos a concentrar nossos es­
forços em obras de terraplenagem e pavimentação.”
Atualmente, a Nautilus conta com equipamentos
Caterpillar trabalhando na pavimentação urbana da
Linha Classic Caterpillar.
Seu usado com tudo novo.
Na Sotreq, você encontra toda a linha Classic Caterpillar,
especialmente desenvolvida para reformas de máquinas
mais antigas. São peças originais, bem mais baratas do
que as peças convencionais.
www.gruposotreq.com.br - SAC: 0800 0220080
2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa
e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
energia
Gerador de
receita
Clube de alto padrão de Campinas/SP adquire
grupo gerador de sistemas de energia da
Sotreq e garante energia e arrecadação extra
nobre
Clube está localizado
em área nobre de
Campinas e mantém
piscinas, quadras de
tênis e ginásio
poliesportivo
34
n
elo
N
ovas aplicações, novos negócios, mais receita.
Esse é o resultado da aquisição de um grupo
gerador Olympian por um centro de lazer do in­
terior de São Paulo, o Tênis Clube de Campinas.
Durante a realização de um detalhado estudo para
adequação da rede elétrica, os diretores do Tênis Clube
enxergaram a necessidade de um grupo gerador em
suas instalações. Normalmente utilizado em estabe­le­
cimentos que não podem passar um longo período sem
eletricidade – como bancos, indústrias e hospitais –,
ele agora ajuda a sustentar a energia de um espaço
de aproximadamente 12 mil metros quadrados, com
direito a quadras de tênis, piscinas recreativas e de
competição, ginásio, campo de futebol e playground. O
clube está localizado no bairro de Cambuí, um dos mais
nobres da cidade, e tem 2,5 mil sócios.
Segundo o diretor financeiro do Tênis Clube de
Cam­pinas, José Afonso da Costa Bittencourt, a ideia
de adquirir o grupo gerador surgiu durante estudo no
qual foram especificados os principais gastos do clube,
e, entre eles, os com energia elétrica da entidade eram
de peso considerável. Por meio desse estudo foi verifi­
cado também que a maioria dos locatários do salão de
festas – com capacidade para 700 pessoas – precisava
alugar também um gerador para seus eventos.
O espaço é utilizado para festas de casamento, de
debutantes e aniversários. O investimento nas comemo­
rações é significativo, pois são, normalmente, situações
que marcam a vida das pessoas. Para se prevenir contra
o risco da falta de energia no meio da celebração, eles
chegavam a gastar entre 1,5 mil e 2 mil reais por noite
no aluguel de geradores. “Percebemos, então, a oportu­
ni­dade de nós mesmos vendermos energia para as fes­
tas”, afirma Bittencourt. “Assim, decidimos comprar o
ge­rador.” A agenda de reservas do salão está pratica­
mente tomada em todas as sextas e sábados. Ou seja,
o gerador pode ser alugado em oito dias por mês, o que
significa que o clube gera uma receita extra de 12 mil
reais mensais.
O grupo gerador foi adquirido há um ano. Trata-se
de um exemplar da linha Olympian, série nacional fabri­
cada pela Caterpillar, modelo GES300. Sua potência é
de 300 kVA (standby), capaz de abastecer todo o salão
de festas. A compra foi feita por meio de leasing de 36
parcelas mensais de 3 mil reais. “Dessa forma, o inves­
timento se paga sozinho e ainda sobram cerca de 9 mil
reais mensais para serem distribuídos em diversas me­
lhorias no clube”, diz Bittencourt.
A escolha da Sotreq veio após uma pesquisa de
mercado. “A empresa é bem conceituada e tem ex­ce­
lência no mercado”, afirma o diretor financeiro. “Era um
preço justo e com pós-atendimento bastante atraente.”
OUTRAS APLICAÇÕES
Afonso conta que existem mais aplicações possíveis
para o gerador, já que um dos maiores custos na plani­
lha do centro recreativo é com eletricidade. “A energia
está ficando cada vez mais cara. Em 2008, tivemos um
reajuste de 22% no preço”, diz.
A piscina semiolímpica aquecida e a academia de
gi­nástica consomem muita energia entre 17h30 e 21
horas. Justamente o horário de ponta, em que a ener­
gia custa mais caro. Segundo Bittencourt, não existe,
ainda, a necessidade da troca da energia elétrica pela
do gerador permanentemente, porque o óleo diesel tam­
bém tem um custo elevado. “Mas ele pode ser útil no fu­
turo”, afirma. Principalmente se o reajuste continuar nos
próximos anos. “Se for o caso, a ideia é utilizar o gerador
ao menos no horário de pico”, finaliza Bittencourt, con­
vencido de que o equipamento trouxe valor agregado ao
Tênis Clube.
Segundo o consultor de vendas de sistemas de ener­
gia da Sotreq, Carlos Pereira, o caso do Tênis Clube de
Campinas vem demonstrar que são inúmeras as apli­
cações de grupos geradores em um mercado bastante
diversificado e cada vez mais exigente por qualidade
e reduções de custos, principalmente em se tratando
de energia elétrica. “Podemos verificar também que,
além de gerar receita, tanto o locatário da festa quanto
o próprio clube acabam dispondo de maior segurança
com a instalação própria do equipamento.”
Quem finaliza é o gerente de Mercado Geral de
Sistemas de Energia da Sotreq, Sérgio Padovan. “Esse
fornecimento reflete a estratégia da Sotreq em ampliar
sua participação no mercado de energia também em
negócios de pequeno e grande porte em todo o Estado
de São Paulo.” n
menos gastos No alto, o grupo
gerador Olympian
adquirido pelo
clube e o diretor
financeiro
José Afonso
2009 julho/agosto/setembro n
35
construçÃO
Contek reforça
atuação em
obras de
pavimentação
ção de esgoto domiciliar ocorre em ruas muito estreitas
e em áreas exclusivamente residenciais, o que exige a
menor emissão de ruídos possível. Segundo o diretorpresidente da Contek, Murilo Saade, seria impossível
exe­cutar o serviço com escavadeiras convencionais e,
por essa razão, os equipamentos Caterpillar foram fun­
damentais por oferecerem esses diferenciais.
“Se não tivéssemos equipamentos adequados, o
trabalho seria executado manualmente, com a necessi­
da­de de 10 a 15 operários no lugar de cada máquina”,
afirma Murilo Saade. Os bairros onde a empresa está
atuando terão a instalação de oito estações elevatórias
de esgo­to e 22 mil metros lineares de escavação para
assentamento de tubos leves. Entre as máquinas recémadquiridas, tam­­bém estão duas retroescavadeiras 416E,
já em ope­­­­ração em serviços de drenagem e saneamento
Com a motoniveladora 12H e os rolos
compactadores CP533E, da Caterpillar, a
empresa está pavimentando 40 quilômetros
de estrada no norte do Espírito Santo
novas vias
Acima,
motoniveladora 12H
usada pela Contek
para desenvolver
novas rodovias no
Espírito Santo
36
n
elo
C
om 60 anos de mercado, a Contek Engenharia
S.A. acumula um currículo de projetos importan­
tes. Tradicional na prestação de serviços tais
co­mo a implantação e restauração de rodovias, túneis,
pontes, urbanização, saneamento, fresagem, reciclagem
e outras especialidades da construção pesada, a empre­
sa ca­pixaba – sediada em Serra, na região metropolita­
na da Grande Vitória – recentemente adquiriu mais sete
máquinas Caterpillar: uma motoniveladora 12H, dois ro­
los compactadores CP533E, uma minicarregadeira 226
B2, uma miniescavadeira HEX 302.5 e duas 416 E.
Rondônia, Mato Grosso e Minas Gerais são alguns
dos Estados cujos canteiros de obras já receberam equi­
pamentos Caterpillar da Contek. Com forte atuação na
Grande Vitória, atualmente ela atua em diversas frentes
de trabalho que têm ligação direta com o desenvolvi­
men­to socioeconômico capixaba. A drenagem pluvial
em bairros de Serra e a implantação da Rodovia ES-381
no interior do Estado são alguns exemplos.
em sete bairros de Serra. Equipadas com joystick, são
responsáveis pela abertura de valas e colocação de tu­
bos. Segundo o gerente de Logística da Contek, Cláudio
Corrêa, cada uma das máquinas abre, diariamente, de
80 a 120 metros de valas para assentamento de tubos.
“Desde o início, optamos pelos equipamentos Cater­
pillar em função do alto nível de pós-venda. Além disso,
desenvolvemos uma relação próxima com a filial de
Serra”, afirma Murilo Sa­ade. Ele acrescenta que a tec­
nologia ofe­recida pela Caterpillar agrega qualidade ao
serviço prestado pela empresa. Com 800 funcionários e
cerca de 400 prestadores de serviço, a Contek mantém
em seu portfólio outras obras importantes, como a cons­
trução da BR-364/174, que liga as cidades de Cuiabá e
Porto Velho, e a restauração do Contorno de Vitória, que
vai de Serra a Cariacica, no Espírito Santo. n
Agilidade
Minicarregadeiras
226 B2 aumentam a
velocidade da obra
de pavimentação,
acompanhada de
perto pelo gerente
de Logística,
Cláudio Corrêa
A obra na ES-381 tem 40 quilômetros de extensão:
vai do entroncamento da Rodovia ES-137, em Nova
Venécia, até a localidade de Águia Branca. A rodovia –
com plataforma de 9 metros de largura e acostamento
de 1 metro – beneficiará o setor de extração de rochas
ornamentais, uma vez que Nova Venécia é hoje o maior
polo produtor de granito do Espírito Santo.
Para o trabalho, a Contek utiliza dois rolos com­
pactadores CP533E e uma motoniveladora 12H. A es­
timativa é que, em pouco mais de um ano de obra, a
empresa retire 900 mil metros cúbicos de material. O
projeto deve ser concluído no início de 2010.
A empresa também responde pelo trabalho de sa­
neamento de alguns bairros da Grande Vitória. Para
essa missão, a Contek escalou uma dupla produtiva e
de fácil mobilidade: a minicarregadeira 226 B2 e a mini­
escavadeira HEX 302.5 são utilizadas para a abertura de
valas e retirada de material escavado.
Em alguns bairros, a obra de saneamento para liga­
2009 julho/agosto/setembro n
35
construçÃO
Enpa quer
deixar a BR-163
um “tapete”
Empresa de Mato Grosso recupera trecho da
rodovia entre as cidades de Sorriso e Sinop
N
o final da década de 70, o governo brasileiro
incentivou a ida de agricultores do Sul do país
para a remota área do norte de Mato Grosso.
Quem estivesse disposto a tentar uma vida nova podia
comprar terra por um preço módico e ganhar crédito
para o plantio. Os primeiros colonos tinham a missão
de desmatar ao menos 50% do terreno. Trinta anos
depois, a empreitada mostra resultados expressivos.
Hoje, Sorriso (a 412 quilômetros da capital, Cuiabá) é a
maior produtora de soja do mundo e uma das cidades
mais bonitas e ricas de Mato Grosso.
Mais ao norte do Estado está Sinop, também for­
mada por colonizadores nos anos 70. Sinop quer dizer
Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná, empresa
que comprou lotes na região e investiu na construção
38
n
elo
da cidade. Atualmente, Sinop (a 501 quilômetros de
Cuia­­­bá) é um dos maiores e mais prósperos municípios
do Estado.
Sorriso e Sinop estão separadas por um trecho da
BR-163, uma das mais famosas rodovias do país. His­
to­ricamente prejudicada por problemas de estrutura e
má pavimentação, a rodovia vem passando por uma
transformação. Enormes tratores, caminhões e recicla­
doras, além de centenas de operários, trabalham dia e
noite para deixar o trecho de 82 quilômetros da BR-163
transitável e sem causar danos aos veículos. Quem
está encabeçando esse projeto é a Enpa Enge­nharia,
empresa com sede em Cuiabá.
A empresa foi criada em 1995 e, em pouco tempo,
adquiriu vasto know-how em asfaltamento e em­­pre­­­en­
dimentos de engenharia civil. “Hoje, temos ca­­­pacida­de
para ganhar uma licitação desse porte sozinhos, sem
a formação de consórcios”, orgulha-se Lázaro Queiroz
Borges, sócio-administrador da Enpa Enge­nharia. “A
BR-163 é uma rodovia enorme, vai de Cuiabá até San­
tarém, no Pará. Pegamos um dos quatro lotes referentes
a Mato Grosso, num dos trechos de maior demanda”,
explica o empresário.
Sorriso é responsável por cerca de 17% da pro­du­
ção de grãos de Mato Grosso. O escoa­mento da safra
é realizado em caminhões e, segundo os empresários
do agronegócio, para cada três sacas de soja exporta­
das, uma é usada para cobrir gastos de ma­nutenção
com transporte.
O engenheiro responsável pela obra, Walmir
Marques Lage, garante que, ao término da reforma,
a estrada virará um “tapete”: “O asfalto atual é muito
antigo, foi planejado para a passagem de poucos
cami­nhões. Na época, não se acreditava que a região
atingiria os atuais níveis de produção”, afirma. O enge­
nheiro explica que o recapeamento está sendo executa­
do com técnicas modernas de engenharia: “Reciclamos
toda a base, e o asfalto receberá um tratamento duplo
especial. A pista contará também com um sistema de
distribuição de carga. Ou seja, por mais pesados que
sejam os caminhões, ela vai durar”.
Para encarar a tarefa de deixar a BR-163 impecá­
vel, a empresa adquiriu uma recicladora Caterpillar
modelo RM300, duas retroescavadeiras 416E, uma
escavadeira 320C/L, uma minicarregadeira 226B2 com
vassoura hidráulica PC204 e um fresadeira BP15. Além
disso, estão chegando mais uma motoniveladora 140K
e duas carregadeiras de rodas 924Hz. “A qualidade
dos equipamentos Caterpillar nessa obra é fundamen­
tal. Sem eles, ficaria inviável”, resume Borges.
O fim da obra está previsto para 2010. Mas o en­
genheiro Lázaro Queiroz Borges tem um plano em
mente: existe a possibilidade de a empresa adiantar o
prazo de entrega para o final do ano. “Nossa intenção
é acelerar o cronograma”, avisa Borges.
Além da BR-163, a Enpa vem atuando em outras
frentes. A empresa realiza obras de saneamento e pavi­
mentação em Porto Velho/RO utilizando duas retroesca­
vadeiras 416E, da Caterpillar. Na cidade de Colorado do
Oeste, em Rondônia, participa da pavimentação da BR364 com a escavadeira 320D e a motoniveladora 140M,
adquiridas em junho passado. Na região de Pontes e
Lacerda, em Mato Grosso, a Enpa faz a conservação da
BR-174 com a minicarregadeira 226B2 com fresa PC204
e vassoura BP15. “Todas com contrato de manutenção
feito com a Sotreq, que garante suporte técnico às má­
quinas até as 2 mil horas rodadas”, diz Borges. n
prazo em dia
As máquinas
Caterpillar da Enpa
na obra da BR-163:
a recuperação de
um dos trechos mais
movimentados da
rodovia pode terminar
antes do previsto
Contratos
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C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
institucional
Nova filial de
Ribeirão Preto
confiança
Na inauguração
da filial de Ribeirão
Preto, o presidente
do Grupo Sotreq,
Carl Alfred Orberg,
destacou a
importância da região
R
ibeirão Preto é uma das cidades com maior potencial do interior de São Paulo. Seu produto interno
bruto é de 11,2 bilhões de reais, segundo dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
e a economia voltada para o agronegócio é uma grande
geradora de oportunidades. Foi nesse cenário que o Grupo Sotreq inaugurou mais uma filial no dia 28 de julho,
diante de 150 convidados representando parceiros e
clien­tes. A abertura da filial de Ribeirão Preto também
contou com a presença do presidente do Grupo Sotreq,
Carl Alfred Orberg, que destacou a confiança da companhia na perenidade dos bons resultados na região.
Localizada num ponto privilegiado da cidade, perto
da Via Anhanguera e do aeroporto, a filial foi construída
em uma área de 12 mil metros quadrados ao custo de
cerca de 2,5 milhões de reais. O prédio administrativo
ocupa 700 metros quadrados e a oficina tem 900 metros
quadrados, podendo se expandir em módulos de 450
metros. “As novas instalações permitem uma cobertura
mais proativa, o que poderá gerar um volume maior de
negócios”, afirma João Carlos Falaschi, gerente da filial
de Ribeirão Preto.
Segundo Falaschi, Ribeirão Preto e os municípios da
região demandam muitos equipamentos relacionados à
atividade agrícola por causa da forte atuação de usinas
de cana-de-açúcar e empresas prestadoras de serviço.
“O setor de construção também é representativo, mas
a participação mais expressiva é a agrícola”, afirma.
“Em torno de 50% das vendas de máquinas, peças e
serviços e do aluguel estão ligados a essa atividade.” n
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Serviços
Contact Center do Grupo
Sotreq completa dois anos
Serviço pioneiro agiliza atendimento a clientes de construção leve
O
Contact Center do Grupo Sotreq completou dois
anos em julho. Apoiada pelo sistema de televendas, a empresa está mais próxima dos clientes,
principalmente os de pequeno porte da construção leve.
“Começamos a refletir como atender às necessidades
desse mercado tão pulverizado”, afirma o coordenador
de operação Alexandre Bastos.
Segundo Bastos, pesquisas realizadas pela Sotreq
mostraram que o mercado percebia um foco em construção pesada, mas faltava essa mesma atenção ao
mercado de construção leve. “Com a criação do Contact
Center, nossos principais objetivos foram proximidade
com o mercado, facilidade no atendimento e fortalecimento do relacionamento com os clientes”, revela Bastos. Ele conta que a iniciativa foi aceita de imediato.
“Quem estava em regiões remotas percebeu a nossa
intenção de buscar uma solução de atendimento eficiente para esse mercado.”
O Contact Center é um canal que respeita o perfil
e as necessidades das empresas. Os 8 mil clientes
da carteira recebem, no mínimo, uma ligação por mês
dos operadores, que trabalham no conceito de “multiproduto” (visão global do cliente em máquinas, peças,
serviços e contratos). Isso permite que eles foquem a
melhor solução na hora do atendimento. “O contato deixa os clientes atualizados sobre oportunidades únicas
40
n
elo
ação pioneira
de negócios, tais como promoções e lançamentos de
A equipe do Contact
produtos”, diz Bastos.
Center comemora dois
A Algar Tecnologia aceitou o desafio de ser a paranos de atividades:
ceira nessa ação inédita. “É inte­ressante fazer esse trainiciativa pioneira
fortaleceu ainda mais
balho quando há pontos em comum na cultura das duas
o relacionamento
empresas, como valorização dos talentos, gestão por
com os clientes
resultados e transparência nas ações”, afir­ma Tâmara
Tkaczuk Giolo, coordenadora executiva da Algar.
Os operadores são divididos por áreas de atua­ção
no país. Paloma Thomaz explica que anteriormente os
clientes tinham certa resistência em fechar negócios
por telefo­ne. “Com o tempo, eles entenderam
que esse procedimento é mais prático”, afirma.
Média mensal
O empresário Hildem Ferreira Souto, dono
de pedidos
da CNI Empreendimentos, confirma. “Ficou bem
2.900 pedidos de peças
mais prático cuidar da minha frota. Os operado400 pedidos de serviços
res também são muito atenciosos e bem treina50 pedidos de máquinas
dos”, diz. Souto possui 15 máquinas Caterpillar e
é atendido pela Sotreq na cidade de Prainha/PA.
Com o sucesso da operação, o time do Contact
Center está crescendo. À equipe de 21 pessoas, foram
incorporadas duas para cuidar do mercado de sistemas
de energia, duas para prospecção de novos negócios,
uma para atender à Somov – empresa de movimentação de cargas do Grupo Sotreq – e mais duas para
reforçar o time do segmento de construção da Sotreq. n
Exército
N
Grupo do
Exército recebe
treinamento
na filial
de Goiânia
42
n
elo
o período de 30 de março a 25 de abril deste ano,
nove militares do Exército, representando bata­
lhões de diversas regiões do território brasileiro,
participaram de um treinamento intensivo nas instalações
da filial do Grupo Sotreq em Goiânia/GO. Com duração to­
tal de 160 horas, o curso teve como objetivo habilitar os
militares na análise de falhas e diagnósticos nos equipa­
mentos Caterpillar com tecnologia embarcada.
O treinamento foi dividido em duas fases, com aulas
teóricas e práticas. A primeira fase tratou de eletrônica
em­barcada e motores eletrônicos. A segunda fase abordou
transmissão eletrônica e hidráulica sensível a carga. Du­
ran­te a programação, os militares receberam treinamento
sobre ar-condicionado, ministrado pelo instrutor Jean Car­
lo, do Senai, e assistiram a palestras sobre controle de con­
ta­minação, análises de óleo por meio do Laboratório SOS
e material rodante, ministradas pelos palestrantes Ru­ben
Neto, Júnior Barbosa e Leido César, da Sotreq de Goiânia.
“Além do conhecimento adquirido, os militares su­
geriram aos seus superiores que esse tipo de treinamen­
to seja pré-requisito, principalmente para os recrutados
na missão de paz no Haiti”, diz o instrutor do treinamen­
to, Mário Lemos.
O sargento Marcelo Nascimento – monitor do Centro
de Instrução de Engenharia de Construção do 11º Batalhão
de Engenharia de Construção em Araguari/MG – afirma
que o treinamento dá subsídios para detectar e resolver
pro­blemas técnicos nas máquinas Caterpillar do Exérci­
to brasileiro. “Antes, a manutenção só poderia ser feita
com a visita de um técnico da Sotreq. Além disso, agora
pode­mos orientar melhor os operadores, para que evitem
abusos com o equipamento, e planejar a manutenção, re­
duzindo os custos”, diz. n
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Mineradora Yamana: destaque na produção de metais