o PROCESSO DA ALOCAÇÂO DOS CUSTOS IND I RETOS DE FABRI CAÇÂO NAS INDÚS TRIAS DE ALIMENTO S NO ESTADO DA PARAíBA : ESTUDO DE CASOS MARIA SALETE PATRIOTA - RI O DE JANE I RO-RJ FEVERE I RO/ 1 9 8 9 o PROCESSO DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND IRETOS DE FABRICAÇÃO NAS INDOSTRIAS DE ALIMENTOS NO ESTADO DA PARA!BA : ESTUDO DE CA SOS MARIA SALETE PATRIOTA D I S SERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORP O DOCENTE DO INST ITUTO SUPERIOR DE ESTU DOS CONTÂBE I S-ISEC DA FUNDAÇÃO GETOL IO VARGAS C OMO PARTE DOS REQU I Sl TOS NECES SÂRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ME STRE EM C I�NC IAS CON TÂBE I S (M . Sc . ) . APROVADA POR : Prof . Dr . I BER� G I LSON (P r e s idente ) Prof . Pr o f � D � . JOSIR S IME.QNEi (Or ien tad o r ) ra ESTHER MA..'R.IA DE M . ARANTE S Pro f . Dr . MARCOS DE A . R . VILLELA RIO DE JANEIRO , RJ - BRAS I L FEVERE I RO D E 1 9 8 9 A DEUS , que me deu a e x i s tênc ia e me proporc ionou , a partir então , a oportun i dade de de cres cer e evo luir co mo s e r humano , dedico e s te traba lho . AGRADEC IMENTOS A Un ivers idade Federal da Para íba , que , atr avés do seu Departamento de Adm in is traç ão e Contab il idade - DAC /CAMP US pos s ib il it ou a real iz a ç ão de s te traba lho A Fund aç ão Get úl io Var gas , • lI, . que , através do seu Inst itu to Super ior de E s tudos Contábe is , tornou po s s ível esta pes qu is a . Ao Pro fes sor Dr . Jos ir S imeone Gome s , pela sua ded ica ção , com preens ão e c pntr ibu iç ão , apl icadas na or ientaç ão de ste estudo . As Irm ãs do Cenácu lo-R io , que , na sua harmon io s a hosp i tal idade , d ireta e ind iretamente me in sp iraram e e s t imularam , contr ibu indo para a consecu ç ão de ste obj e t ivo . que , no de senvolv imento de ste �raba lho , nunca me faltou com palavras de ·A Ivan i Costa , sobr inha terna e grac io s a, ca ri nho e incent ivo . , A Mar ia de Fát ima de Ol ive ira , da �ilógrafa e co py-de sk , c uj a colaboraç ão fo i es senc ia l para chegarmo s a e s te f inal . À CAPE S , pelo apo io f inance iro receb ido . Patriota, Maria Salete o Processo da alocação dos custos in diretos de fabricaçã o nas irrlustriais de alimentos no Estado da ParaÍba. : estudo de c asos / Maria Salete Patriota. - Rio de Janeiro : Instituto SUperior de Estu dos Contábeis, 1989. 198f. Dissertação (rrestrado) - Instituto Su perior de Estudos Contábeis. Bibliografia: f.174-177. 1. Contabilidade de custos. 2. Contabi lidade mercantil. 3. Alirrentos - IndustrIa ParaÍba - Estudo de casos. I. Instituto SU perior de Estudos Contábeis. 11. Fundação Getulio Vargas. Instituto SJperior de Estu dos Contábeis. 111. Título. CDD - 65 7.42 Biblioteca Central da FGV A todo s a que le s que , de uma forma ou de outra , colabo raram na real iz a ç ão deste traba lho . Se voc ê tem dentro de s i o amor e a e speran ç a, a v ida val e a pena ser v iv ida . E rev iv ida . . • ·" R E S U M O E s ta pes qu is a teve como ob j etivo fazer uma ver if icaç ão no pro cesso de alo caç ão dos cu stos ind iretos em tr ês ind ústr ia s de al imentos do E s tado da Paraíba , frontando-se os cidade de Camp ina Grande , co g método s 4e alo ca ç ões de s s as empre sas com a li teratura pertinente ( CAP íT ULO I ) . Para me lhor compreensao das relações entre a teor ia e a prática de a lo caçõe s do s cus to s ind iretos , fo i apresen tada uma rev is ão de l iteratura , com al guns con ce itos e cla s s if icaç ão . des - ses CU$tos , bem como comentár io .s sobre o pro ce s s o de tendo em v ista quatro propós ito s bás icos da alo caç ão , de contab il idade cu �tos : Ava l iaç ão de E s to que s , F ixaç ão de p;-e ç o s , Aval iaç ão Desempenho e Anál ise , para Tomada de De cisões de ( CAP íTULO lI ) . Dev ido à carên cia de dados empír iC ' o s n e s s a área , a cir cuns cr iç ão da pes qu isa a tr ês ind ústr ias e à ne ce s s idade de uma alo ca de s cr iç ão ma is profunda sobre as práticas corrente s de ções , optou-se pelo método do " E s tudo de Caso " (CAP íT ULO I I I ) . Se gue-se a apre sentaç ão dos ca sos es tudado s e �ma de s cr iç ão dos métodos de alo cações adotados pelas empresas ( CA PíTU " LO IV) . O s re s ultado s obtidos po s s ib il itaram uma anál ise método s de a lo ca ç õe s pes qu isados , em confronto com a dos l iteratu ra rev isada ( CAP íTULO V) . Por f im , é apre sentado um s umár io , onde se chega a con clusõe s importantes , in clu indo re comenda ções e s ugestões novos estudos nesta área de conhe cimento ( CAP íT ULO VI ) • para ABS'l'R A CT The ob j e ct ive o f t his ' r e s e arch was to ver if y t he al Io cation proce s s o f ind irect cos t s incurred b y t hree food indus trie s in t he cit y o f Camp in a Gr ande , s t ate of P ar aíb a, compar in g the al locat ion met hods o f t he s e corpor at ions with t ho s e pro posed b y t he pert inent l iter ature ( C HAPTER I ). Pursu in g the bes t under s t and in g o f the r e l at ionsh ip bet ween t he theor y and pr act ice o f ind irect co s t s al locat ions , a rev ie w o f t hat l it erature , with s ome concept s tions o f suc h co s t s was pre sen ted , and cla s s if ic � as we l l a s co rnrnents about the allocat ion proce s s , cons ider in g four ba sic purposes of count in g costs : I nvent ory Ev al uat ion , Cost-B as e d P r ic in g, ac Per fo rrnance Eva lu at io n and Dec is ion An al ys is ( CHAP TER 11). We have decided to u s e the method o f c a s e s tud y, to t he l ack o f e xper ime nt al d ata in .t his area , t he l irnitat ion o f t his re se arc h which included onl y t hree indu s t r ie s an à need o f a deeper descr ipt ion about t he current prac�ic es alloc at ion ( CHAPTER 111) Next ,- due the of • we have presented the cas e s , s tud ied and de scr ip t ion of the allocat ion methods the incurred by the re ferred corporat ions ( CHAPTER IV ). The res ults obta ined ,have enabled us allocat ion methods foc used in th is re s e arch , to anal yse compar in g with the p urpo s e s o f the l iterat ure that has be en the them rev ie wed ( CHAP TER V ) • Finally , we h ave P!es ented a s urnrnary , clus ions in th is area of kno w�ed ge , ne w stud ie s ( CHAPTER V I)"., with o ur inc lud in g s ugge s t ions con to .1 N D I C E pág . CAP íTULO I J[}q��()I){Jç;�() • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1.1 - Im po rtânc ia 1 . 2 - Obj et ivo da 1.3 - De l im ita ç ão 1.4 - Organ iz a ç ão do E s tudo ........................... Pe squ isa ............................ do Âmb ito do E s tudo ................. do Es tudo ........................... ]L 2 6 7 8 CAP íTULO 11 REVI S ÃO DE LITERATURA E EMBASAMENTOS TE 6RICOS .......... 9 2 . 1 - I ntroduç ão ...................................... 2 . 2 - Custos I nd ireto s d e Fab ric a ç ão ........... ....... 2 . 2 . 1 - Conce ito s , De f in iç 6es e Clas s if ic a ç ão • • ; 2 . 3 - O Proce s so da Aloc a ç ão d o s Custos In diretos de Fabr icaç �o (CI F ) • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • . • . • • 2 . 3 . 1 - As pecto s e Obj et ivos Gera is dos S istemas de Alocaç 6e s de Custo s .................. 2 . 3 . 2 - Pro pós itos da Aloca ç ão dos CIF .......... 2 . 3 . 3 - Nature za d a Alo c a ç ão d o s C I F ............ 2.4 Cr itér ios de Aloca ção dos CIF ................... 2 . 4 . 1 - Metodolog ia da Aloca ç ão dos CIF ......... 2�5 - Bases de Aloc a ç ão dos CIF ....................... 2 . 6 - visão Geral de Alguns Es tudo s voltados para a Con tab il idade de Custos , part icularmente para a Alo çao dos CIF ..................................... 2 . 6 . 1 - No Exter ior • • • • • • • . • . • • • • • • • • • . • • • • • • � . . 2 . 6 . 2 - No Bras il ............................... 10 10 10 12 -12 15 30 33 33 39 45 45 50 CAP íTULO 111 METODO LOGIA DA PESQU I SA • ........... . 55 3 . 1 - Proced imentos Me todo lóg icos ..................... 3 . 1 . 1 - Introdu ç ão • • • • . • �....................... 3 . 2 - Perguntas da Pe squ isa ........................... 3 . 3 - P lano de Re ferênc ia ............................. 3 . 3 . 1 - Fundamenta ç ão Teór ic a do P lano de Re ferên ela ...." . . . . . . . . - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . 4 - Var iave is da Pe squ isa e sua O perac iona l iz a ç ão ... 3 . 4 . 1 - Var i&ve is da Pe squ isa ................... 3 . 4 . 2 - O perac ional iz a ç ão das Var i&ve is ........ . 3 . 5 - Coleta de Dado s ................................. 3 . 6 - Esco lha dos Casos .............. ................. 3 . 7 - Tratamento e An ál ise dos Dado s ....... ........... 3.8 - L im itação da Pe squ isa • . • • • • . . • • � . . . . . . . . . . . . . . . . 56 56 59 60 • • • • • • • • • • • • • • • • • • ; 64 64 64 66 69 71 73 74 Pág . CAP íTULO IV APRESENTA ÇÃO DOS RESULTADOS ............................. " - 4 .1 - I ntroduç ao ....................................... 4 .2 - E s tado da Para íba ................................ Cam pina Grande ................................... 4 .3 De scr ição das Em pre sas ........................... 4 .4 4 .4 .1 - Em presa " X" .............................. 4 .4 .2 - Em pre s a " " Y" .............................. 4 .4 .3 Em pre sa " Z" . . . . . . ......... . . . . . . . . • . . . . . . 75 76 76 78 81 81 98 1 12 CAP íTULO 'V TRATAMENTO E AN AL I SE DOS DADOS .......................... 127 CAP íTULO VI SU MARIO E CONCLUSÕES � . 6.1 - Sum ár io .......................................... 6.2 - Conc lus 6e s ....................................... Recomenda ções � . �............................. 6.3 6�4 Suge st 6e s para Novas Pesqu isas .�................. • • • • • • . . • • • • • • • • • • • • • • ' • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . . • • . • • • • • • . • • 153 154 163 168 17 1 BIBL ;I:O GRAFIA B IBLIOGRAFIA . . . 173 - C ÓP IA DAS CARTAS ENVIADAS ÀS EMPRESAS ....... 178 QUESTIO NARI O DA PESQU I SA .................... 180 : ..... ...... ..... 193 - RELA ÇÃO DO CADASTRO INDUSTRIAL DA FEDERA ÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PA RAíBA (FIEP ) .. 19 5 • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • . . ANE XOS ANE XO I ANE XO 11 ANE XO 111 - ROTE I RO DAS ENTREVISTAS ANE XO IV • • . . CAP íTULO INTRODU ÇÃO I 2 1.1 - IMPORTÂNCIA DO ESTUDO As prát icas correntes de alocações dos cus tos indiretos de fabr ica ç ão , devido a sua comp lex idade e subj etividade , sao a lvo de muitas controvérs ias na l i teratura co ntáb i l . Segundo Fremgen e Liao : "A a locaç ão dos custos indireto s é uma das práticas mai s comuns e ainda uma das mai s su je i tas a controvérsias n a dizem contab i l idade . Em geral , o s postulados teóricos que ela n ão pode ser fe ita , porém os prat i cantes a fa zem " . (*) Com o ob j etivo de o ferecer uma base para me lhor compreen sa Q das relaç ões entre teor ia e prática da s alocações dos tos indiretos , os autores acima re fer idos rea l i z aram 'nos cus E s ta dos Unidos uma pesq ui s a de caráter exploratório , onde foram feitas observações sobre as prá ticas corrente s e fetivas , re l a c ionadas aos argumento s teóricos . , A pe squi sa buscou dados sobre e s s a s práticas em 1 2 3 cor p OLações de di ferente s categor ias , focal i z ando o uso das alo ca ções para propós itos de contab i l idade gerenc i a l . Ana l i sou espe c i ficamen te quatro importantes ob j etivos admin i s t rativo s: Ava liaç ão de es toque s , Fixaç ão de Pre ços , Aval iaç ão de Desempenho (*) F RE MG EN , Jame s M . e LIAO , Shu - " The Al locat ion of Corpo E ate Indirect Co sts " , Ne w York , N . A . A . , 1 9 8 1 , p . i i i . NOTA: Esta e out ras c i tações em l íngua inglesa , que ocorr e rao ao longo de s te t rabalho , foram t raduzidas p e l� autora . 3 e Aná l i s e para Tomada de Deci sões . Os resultados da pesqu i s a documentaram o extens ivo uso de s sas alocações para os re feridos prop ós itos , a judando a ex cr iti plicar por que e las s ão usadas , ap �sar das acentuadas cas da teoria a respe i to . Toda empre sa visa alcançar inúmeros ob j e t ivo s . E influ enc iar comportamentos no sent ido de atingi-los deve ser uma preocupaç ão cons tante do s admi pi stradores princ ipai s . I s to re pre senta a congruênc i a de obj etivos mensurá ve i s pe la contabi lidade gerenc ial , idé ia que , certamente , está envolvida pre sente trabalho , obj e tivando uma ver i f i ca ç ão nas no pr áticas de alocaçõe s do s custo s indiretos de fabr ica ç ão em nos s o pa ís . No Bra s i l , a �gumas pesqu i s a s de custo s têm s ido r ea l i z a das , porém , nen puma se vo ltou e spec i ficamente para o problema dessas alocaçõe s . Ou se j a , nenhuma procurou determinar até que ponto indústrias de a l imentos alocam custos indiretos en tre centros de re sponsab i l idade e /ou produ tos , e por gue " ra zoes , como e com que prop ós �tos · e las o fazem . Na opini ão de Florentin o, " Come ç a a ex i s tir custos ind i retos quando a empre s a fa brica ma i s de um produto ou executa ma i s de um servi ç o " . (*) (*) FLO RENTINO , Américo Mateus - " Custos : Pr inc íp ios , cálculo e Contabi l i z a ç ão " , 2 0. RIO- RJ , Fundaç ão Getú l io Vargas , 1 987 , p . 4 rateios A a loc a ç ão de s s e s cust os resume - s e a c álculos , ou es tima tivas de fatias a se rem divididas entre produto s ou servi ços , ou se ja , a red i s tribu i ç ão de custos por ma is de um produto ou serv i ç o . De acordo com Martins : " Todos os custos indireto s s6 podem ser apropr iados , pe la sua pr6pr ia de fin i ç ão , de forma indireta aos produ tos , i sto é , mediante e s t imat iva s , crité rios de ratei os , previ s ão de comportamento s e custos , etc ." (*) A comp le xidade e sub jetividade no pro çe s s o de alocaç ão dos custos indiretos sempre v ão exi s ti r . O que .se propoe e ·um reconhec imento dos recursos d i s pon íve i s na contab i l idade de custos , apontados ·p or vár ios autore �, como Cashin (1 9 82 ) , pa ra o aprimoramento das práticas correntes de s s a s alocaç ões , ob jetivando dado s com um grau de sub jetividade em n íve l bas . tante acei tável . Entretanto , em no s so pa ís , a e sc a s s �z bib l iográ fica so bre a praticab i l idade de s s as alocaç ões e a ausênc ia de ver i f i caç ões emp íricas d e tais práticas n a s indústrias d e alime ntos , que po s s ibi l i tem uma aná l i s e e ava l i aç ão do s mé todo s ora funci onamento ne s s a s organi z a ç õe s , s ão not6r ias , já que men to . N ão obs tante , a importânc ia de um es tudo ne s s e Atlas , 1 9 87 , p . 87 . prati conheci camente n ão há pesquisas vo ltadas para e s s a área do (*) MARTINS , E l i s eu - " Contab i l idade de Custos " , em setor s ão Paulo , 5 seria inque stionáve l . Diante de s s e contexto , e com fundam ento no traba lho de Fremgen e Liao anteriormente citado , ficou evidente a pos s ibi lidade de se trazer à luz os procedimentos que tr ês indús trias de produto s alimentares local i z adas no E s tado da Para i ba , dos c idade de Campina Grande , . v êm adotand o na a locaç ão custos indiretos aos seus centros de re sponsab i l idade e /ou produto s , o por qu ê de s s e procedimento e qual a utilidade des sas in formações para confirmar ou reorientar a l iteratura bre a matéria . so 6 1. 2 " OBJETIVO DA PESQU I SA O principal obj etivo de sta pesquisa " é o de ve ri f icar quais os custos ind iretos alocados aos centros "de re sponsab i l i dade e /ou produto s , como e por que r a z õ e s e s tas alocações s ão feitas . As s im , tenc iona- se detec tar as práticas correntes em re laç ão à a loca ç ão dos custo s i ndiretos para vár ios propós itos , e os motivos pe los quai s e l a s s ão apl icadas . As alocaçõe s do s custos ind iretos têm s ido amp lamente di scutidas na l iteratura contáb il . Entretanto , pouco se conhe ce sobre as práticas corre ntes de tai s aloca ç õe s e sua ut i l i z açao n a s empresas bra s i le iras . E s te es tudo deverá inve s tigar , portanto , como os custos indireto s s ão "c las s i fi cado s e aloca dos , e com que propós itos , em que bases e por que "razões es sas alocações sao cons ideradas apropri adas ou nao . Com e s s e ob je t ivo , procurar-se-a det er minar como , na prática , as indústrias de a l i ment os sediadas na c idade de Cam pina Grande , Es tado da Para íba , que foram ob jeto desta pe squi sa , alocam cust os indiretos ; qua is os custos a locados ; que propó s itos tai s alocações sao fei bas ; e até que pon to sas práticas s ão co inc idente s com a l i teratura contáb i l . com es 7 .. l.3 - DELIMITA ÇAo DO ÂMBI TO DO ESTUD O O presente trabalho uti l i z ará os conhecimentos di spon i vei s na área da contabi lidade gerenc i a l , e spec i f icamente na área de custos , tendo . em v i s ta quatro prop ós itos básicos : Ava l iaç ão de Estoque s , Fixaç ão de P re ços , Aval iaç ão de Desempe nho e Anál i se para Tomada de Decisõe s . A contab i l idade de custos , para e fe i to dos quatro obj e t ivo s ac ima citados , pode ser en focada sob diversos ângulos , conforme ver i ficar- se-á mais adiante . Porém , para permitir . 'um maior apro fu ndamento , a idé i a é centrar ·a pe squisa apenas num dele s : a uti l i z áç ão das prát icas correntes de alocaçõe s dos custos indiretos de fabric aç ão para os refer idos prop ós i tos . Face à c i rcunscri ç ão da pe squisa a 'três empresas , 0E tou- se por um es tudo de caráter explorat ório , vo ltado para a mera de scri ç ão dos métodos de a loc ações encontrados , acre s c i d a de uma análise e comentári os que po s s ib i l i tar ão novo s t �dos e contribui çõe s para a discus s ão acerca d a en c!ontrada . es real idade 8 a.4 - OR GANI ZA ÇÃO DO ESTUDO E ste traba l ho e stá es tru turado da segu inte forma : No Cap ítulo I ev idenc ia - s e a importânc ia do e s tudo , seus obj et ivos , de l im ita ção do âmb ito da pesqu isa e sua forma de organ iz a ção . Na segunda parte é apres entada uma rev is ão de l iteratu ra com alguns conce itos sobre os custos ind iretos e sao dos comentár ios ma is a longados ace rc a das aloca çõe s tec i de s s es custos , com v ista aos qua �ro propós itos da contab il idade ge �enc ial anter iormente c itado s . A terce ira etapa e de s t inada à exp l ica ção da meto �o log ia adotada , enfat iz ando as que s tõe s bás ic ás e as l im itações ine rentes ao proce s so e s c o lh ido . Poster iormente é fe ita uma des c:r iç. ão das empre sas e s tu dadas , onde , além dos dado s gera is , s ão en focados o s aspectos relat ivos aos s istemas de aloca çõe � adotados pelas '. refer idas organ iz a ções . No pen últ imo tóp ico é fe ita a a ná l ise do s s is tem as en contrados , em con fronto com a l iteratura rev is ada . F ina lmente , o e s tudo é encerr ado com o VI Cap ítulo , que apre senta um sumár io e chega a conclusões importante s , inc lu indo algu �as recomenda ções e suge stões . para nova s pe squ isas . CAP ITUL Ó I I REVI SÃO DE L ITE RA TURA E E MBASA MENTOS TE 6RICOS 10 2.1 . - INTRODUÇÃO E s te cap ítulo tem por ob j e tivo rever a l i teratura di spo níve l sobre contab il idade gerenc ial , e spec i f icamente na área de custos , para compor o quadro de refer ênc ias nece s sár io ao e s t � do da Alocação dos Custo s Indiretos , vo ltada para : de E s toque·s , Fixação de Preços , Contro le e Avaliação Ava l i ação de De sem penho , P lane j amento e Tomada de Dec i sõe s . - I nicialmente sao apre sentado s alguns conce i tos e defini çoes do s Custo s Indireto s , para uma me lhor iden t i f i cação d estes com seus obj e tivo s ( Departamen to s , Centros ou Produto s ) . Em guida , é . feita uma �e scrição do proc e s so da a locação se de s ses c us tos de forma generali zada , tendo em vi s ta seus propó s i tos . Serão con sid eradas as di scus sõ e s teóricas do assunto sob � va rios aspectos , des tacando -se a controvér s ia sobre sua pr atica b i l idade , re ferida na l i teratura . Fina lmente , sao examinado s o s cri tér io s e bases de aloca çoes apresentado s por diver sos teór ic �s da áre a e que sao cons iderado s razoáve i s no s proc e s so s de alocação . 2 .2 , - CUSTOS IND I RE TOS DE FABRICAÇÃO 2 .2 . 1 - O Conceito s , Defini çõe s e C la s s i f ica ção conce ito de cus to s ind ireto s surge na �edida em que se tenta c l a s s i f i car os custos quan to ã hab il idade de identifi 11 - caça 0 , momento em que sao uivididos em Direto s e Indireto s . Segundo Fremgen e Liao : " Os custos indire to s são aque l e s que imp l i cam o bene fí c io de dois ou mai s componente s de uma compan hia , de tal modo que é d i f í ci l ou me smo impo s s ível de termi n ar as FOr ções espe cí f i cas de s ses cus to s até c hegar a compon �n te s �xclus ivamente individua i s . Os cus to s indiretos sao s in ônimo s de 'custo s comuns ', em co ntraste com o s " Cus to s Direto s " , que s ão integral e exc lus ivamente rate ã ve i s em um úni co componente " . (*) Os custo s diretos s ao faci lmente assoc iáve i s às unidade s f í s i cas produ z idas , enquanto os indire tos d i f i c i lmente podem ser associado s ao obj e to que e s tá sendo cus teado . Entretanto , a presença de ste s últim os é tão sign i f icativa no proc e s so prod � ti vo quanto a do s custos diretos . N a opinião de Horngren : " Por de finição , os i tens e custos ind ire to s s ão o s cus tos de fabri cação neces sários à p rodução , mas não fac i l mente as sociáve i s a unidades fí sicas especí ficas " . (**) Genera l i z ando , L eone iden t i f i ca o custo ind i reto como : "A quele item que pre c i sa de um cri t ér io de rateio sua iden t i f i caç ão ao produto ou obje to cujo cus teio é j ado " . (* * *) (*) FREMGEN , James M & para dese Liao , S hu S . Op . c i t ., p . 5 (**) HORN GEN , C harles T homa s . Contab i l idade de Custos : Um En foque Adminis trativo , são Paulo , Atlas , 1 9 7 8 , p . 7 1 8 (***) LEONE , George S . Guerra . Custo s : P l ane j a me nto , Implan ta ç ão e Controle , são P aulo , Atl a s , 1 9 8 1 , p . 5 4 /5 5 . 12 Sendo o s custos ind iretos d e d if íc il ident if ica ç ão co m o seu ob j eto de custe io , p ara se o bter u m c álculo ma is rea1 íst i , co de qualquer ob j e to cus teado ou ana l is ad o, torna -se necessa r ia a apl ic a ç ão de par âme tr �s na acu mulaç ão de s ses custos departa mentos , centros ou produto s , assoc iados a u ma aos r igorosa c lass if icaç ão . De acordo co m a l iteratura cont áb il , a c la s s if icaç ão dos custos ind iretos é bas tante var iada , • inc lu indo : Custos I nd iretos F ixos e Var iáve is; Custos Ind iretos Dese mbols áve is e N ão-De se mbo l s áve is ; • • Custos I nd iretos Ev it áve �s e N ão-Ev it áve is ; Custos I nd iretos Contro l áve is e N ão-Control áve is . Con for me e s s a c l a s s if icaç ão , pode-se ver que os custos f ixos s ão l igados aos custos inev it áve is , n ão -de se mbols áve is e n ão- control áve is , enqu anto os custos var iáve is , e m sua ma io ria, s ão de se mbo ls áve is , ev it áve is e control áve is . " 2 .3 - O PROCES SO DA ALOCA ÇÃO DOS C USTOS I ND I RETOS DE FABRICA çÃO - CIF 2 .3 .1 - As pectos e Ob je t ivos Ger ais dos S istem as de Aloc açõe s d e Cu stos De acordo co m a sua própr ia de fin iç ão , os custos ind ire 13 . tos só pode m ser apropriados ao s seus ob j e tivos de for ma i ndi reta . P ara i s so é nece s sária a ut il i z aç ão de al gu m f ator aErurn, mediante e s ti mativas , critérios de rateio ,· previ são de . seu co m po rta mento , etc . Fre mgen e L i ao " ao di s cu tire m a aná l i s e feita por Thonas , . tece m as seguintes con s iderações : " As a lo cações de custos são arbitrárias e incorrig Ive i s . Arb i trárias , porque s ão neces sari a mente fei tas à base do j ulga mento de a lgué m sobre a for ma co mo deve m ser fei tas , e n ão co m base e m algu ma aná l i se lógica de eviden c iaç ão c ient If i ca . são incorrig Ive i s , porque não pode m ser provadas co mo corretas e ne m re j e i tadas co mo incor retas " . (*) Arb i trariedade e sub j e tivi s mo se mpre exi stirão , e m certo grau , no es tabe l e ci mento de qualquer critério . Contudo , deve- se ter e m mente que u m e l e mento i mportante a ser cons IDerado na seleção de u m par âmetro é o relaciona mento dos cus to s indire tos co m o seu fator causal mai s próxi mo . Para Horngren , as a locaç ões de cus tos ' pode m ser : " Fund amental mente , u m prob le ma de associar ( 1 ) u m custo ou grupo de cu sto s a ( 2 ) u m ou mai s ob j e tivo s de cu s to s ( por exe mplo , produto s , depar ta mentos e divi sões ) . Em su ma , a alocação de cu sto s procura identifi car ( 1 ) cOm ( 2 ) via alguma função de cus to . As bases de aloc ações de custos são os me ios para se es tabelecer e s tas a s s o c ia ções ou funções de cu sto s , d e pre ferência c o m alguma l õ gica de cau s a e e fe i to " . (**) (*) FR EMG EN & L IAO , op . c it . , p . 9 / 10 (**) HORNGREN , Charles T ho mas . I ntrod ução à Contab i l idade Ge rencia l , Rio de Janeiro , Ed . Prentice Ha l l do Bra s i l , 1 9 85 , p . 192 14 A e s sênc ia da co mplex idade da a locação de cus to s indire tos é a identi f ic aç ão da s final idades que deverão pred amn ar no p lane j a mento d e u m s i s te ma de custos e que venha m atender aos principai s obj e tivos da e mpre sa . Dentro da v i s ão de B lanchard e ' Cho w, "As alocações de cus to s pode m ser u m instru mento podero s O . para motivar u rna maior har monia de metas entre u rna fir ma e seus e mpregado s " . (*) Na opinião des ses autore s , a preocupaçao da área ront ábil co m a for ma de alo c aç ã o dos c u s tos ind ireto s 'é u ma constante , nao ob stante as cont ínuas de mons traçõe s contrár ia s à i mpor tâ� cia de s sa s alocações por par te de mui to s teor i s tas . Horngren e Kap l an con cor dam q ue as aloca ções de custos es tão vinculadas a CCIIIpOrtart ren o, ou seja: o cnnportaIrento dos ger �tes de ne gócios se modi f ic a à medida e m que o s cus to s s ão alocado s . I s to pode ser ob servado naque las e mp re s a s onde a a locação de custos , mui tas ve zes , é f e i ta para solucionar prob le mas de contro le o r gan i z ac iona l . Para Horngren , o ideal seria u rna alocação ún ica d e . cus tos , que pudesse atender ao me s mo tempo a todos os obj e tivos da de finição do s i ste ma . Entre tan to , segundo a constatação d e ad (*) BLANCHARD , Gar th A . & CHO W, Chee W. Al locating I ndirect Costs for I mpro ved Mana ge ment Pe rfor mance . Manage men t Ac counting , March 1 9 83 , p . 3 8 1 5. minis tradores e contadore s , " Rara mente se chega a e s s e ideal . P elo contrário ; as alo cações de cus tos s ão , mui tas ve zes , u ma grande fonte d e aborre c i mento s e confusão para as parte s a fetadas " .( *) A solução da questão de alocaç ão dos cus to s indireto s , pa ra a lguns autore s , poderia ser ,alcançada atravé s de u ma ni z ação entre a prática e a teori a , e m re lação ao s har mo bene f í c io s gerados por e s s a alocação , no que concerne ao s s e u s propó s i to s . 2.3. 2 - P ropó s i to s da · Aloc ação dos Cust os Indireto s de Fabr i - c a ça0 Beckett , n a conclusão de seu trabalho , entre outras afir mações , d i s se o seguinte : "l!: útil e virtual mente i mportante definir o s ' propó s i tos que se e s tá tentando at ingir an te s de fazer qua �er aná l i se ou co mp i l aç ão de cu s to s ; Reconhec ida mente , é po s s íve l arru mar os ob j e tivos funda me nta i s da c ontab i l idade , co m a lgu m excesso de s i mpl ifI cação" . ( **) , Segundo e s s e autor , o ponto · crucial na e s trutu ra da alocaç ão dos custo s indireto s é a de finição de s eus propósitos . ( *) HORNGREN , Op . c i t . , p . 1 9 3 ( **) BECKETT , John A . " A s tudy of the Princ ipIes of Al locating Costs " , The Accounting Revie w, July 1 9 71 , p . 332/ 33 16 A l i te ratura con táb i l apresenta vár i a s versoes os ob j e tivo s a que se pre tende , chegar com as a locaç ões de sobre .cus tos . Há quem afirme que elas não têm nenhum propós i to útil . Ma s para outro s es tudiosos d a matéria tai s a locações podem ser fei t a s tendo em v i s ta diversos propó s i tos . N a vi s ão de Skinner , Horngren e Fremgen , bas icamente , '. os ob j e tivo s que po deriam ser a lcanç ado s com uma adequada aloca ção de cus to s s ão os seguinte s : • Ava l i aç ão de Custo s para D ivulgação Finance ira/E sto que s ; • Determin aç ão de Preços ; Con trole e Aval i ação de Desempenho i . e • P lane j amento e Tomada de Dec i sões . 2 .3 .2 .1- Avalia ção de Custo s para D i vulga ção F ina nce ira/ Es toques Thoma s co ncorda com Rappaport e I j ir i na af irm áção de que "Uma alocação pode ser imprópr i a para propós i to s gerai s , porém altamente útil para al gum pro pó s ito espe cíf i co � ( *) N a opini ão de s te autor , algumas qua l idades ou carac te r í s ticas fazem com que as informações f inance iras s e tornem útei s , raz ao por que a contab i l idade f inance ira luta constantemente p� (*) THOMAS , Ar thur L . " Useful Arb i trary Al locations " ( Wi th a Co mment on the Neutral i ty o f F inanc iaI Account ing Reports ) " The Accounting Revie w, July 1 9 7 1 , p . 4 7 2 17 lo apr imor amento d a qu alid ade de seus re latório s . Na vi são do mes tre c i tado , tendo em _vi st a os ob j e tivo s qua l itativos , os re l atórios f inance iro s deveriam ser : relevante s , ver i f icáveis , com preen s ívei s , neutro s , oportuno s , comparáve i s e completo s . P ar ti cularment e, a Alocação dos Custo s Indire to s é mui to importante na divulgação fin ance ir a. No que d i z re spe i to à lor i z ação de e s toque s , a pr inc ipal polêmic a da l i teratura va con táb i l é a nature z a do s cus to s que devem ser neles incluído s . De forma ger al , a l i tera tur a indica que os custo s de manufa t ura ou produção . s ão custo s de produ tos e , conseq üentemente , devem ser levado s para os e s toque s . U rna outra que stão tamb ém des tacáve l é o m éto do pelo qual o s ·cu ·s to s i nd i re to s s ão alocados ao s di versos i tens do s e s toque s . Outro fator relevante da ques tão refere - s e à natu �eza dos custos a serem acumul ado s nos e s to que s , pr inc ipalm �nte quanto à al qcaç ão dos cus to s indire tos f ixos de fabr icação . A uti l i z a ç ao d o s i s tema d e c us teio dire to o u var i áve l , por exemplo , uma atração para aquele s que não ace i tam a �ece s s idade de � e a lo c ações arbitrárias , uma ve z que o re ferido s i s tema evi ta a alo c aça0 dos custo s f ixos aos e s toque s ; Entre tanto , é bom le mbra r que a leg i s l ação f i scal , para efe i to de d ivulgação finance ira , nao ace i ta a uti l i z ação de s se m étodo de custeio . Assim , torna- se nece s s ário que o s custo s indire tos se j am alocado s aos diver sos segmentos da empre sa e , po s ter iorment e , aos seus produtos . 18 ,- No atendimento a e s sa fin al i dade da alocação do s �tos in dire tos , s ão indispensáve i s a s informações 're ferente s ao s cus tos de produç ão das unidad e s de ' produto f in al . T ai s informaçõe s s ao da m ai s alta import ânci a, para que a admini stração possa pr� p ar ar as Demon s tr açõe s ,de Re sul t ados e o Balanço Patrimoni al d a empres a, a fim de cumprir su a obri ga ç ão p ara com o s acion i s t as , e o público em ger al . 2.3.2.2 - Determin ação de Pre ço s o admini strador d e empresa se defronta sempre com as afir n:tações de que " o s preços baseiam- se n a concorrênci a " , ou "os pre ços base i am-se no s cu sto s " . T ai s afirmações , porém , nem sempre . represent am a realid ade dos f ato s . N a verdad �, nem o v alor do s custos nem a concorrê nci a, como fatore s isolados , são suf i c iente s para dete rminar a ç ao de preço s . Entretanto , ambos s ão importan te s para a f ixa de fini çao de sse tipo de e stratég i a . De acordo co m B acker e Jacobsen , s e i s método s sao uti l i z a dos na fi xação de preço s , sendo que diversos de les inc luem dados re ferente s aos custo s indireto s , quais s e j am : .. Dete nlUnaç ão de Preços com base no custo p leno ; D �terminaç ão de Preços com base no custo de Transforma çao j - De terminaç ão de Preços com base no custo marg inal ; - Determinação de Preços com b ase no rendimento sobre o ' inve stimento j 19 - uti l i zação de dados f l ex ívei s de cus to s ; e - Curva da Exper iênc ia na , e s t imativa de custos". (*) Evidentemente , num mercado equ i l ibrado a de ter minação de preços é resul tante das forças de o ferta e demanda do mercado . A es colha do me lhor método de fixação de pr eços b ase ado nos cus to s dependerá da s i tuação com que se defrontarem os diri g ente s da empre s a em determinado momento . Haverá ocasiões em que os cus to s indi reto s poderão n ão ser importantes para a deci s ao de preço s , e s im outros f atore s , como a x.nargem de c ontribui çao , que faz com que os custo s se j am subdivid ido s em f ixos e va 17iáve i s . Na teoria econ ômica , a função d os custos n a f ixação preços é de terminar a oferta para o mercado e par a o de vendedor individual , e nao apenas f ixar o s preços dire tamente . Quando num mercado exi s te o monopó l io , ou s e j a , apenas vendedor , os custo s de todo o mer c ado são o s de s s e úni co lli� vende dor , que de termina a o fer ta total do mercado . Um bom exemplo de monopó lio são as u t i l i dade s púb l i c a s , onde os preços são e s tip � l ados com base nos cus tos e s t imados do vendedo r , acre scid �s de mai s uma taxa de retorno sobre os inve s t imen tos pro j e tado s . Aí , torna- se nece s sário que o s cus to s ind ireto s sej am alocados ao s produto s , para a f ixação de preço s . ( *) BACKE R , M . & JACOBSEN, L . E . - Contab i l i dade de cu stos -Um En foque de Admi n i s tração de Empre s a s , Rio de Jane iro , Ed itor a McGra w-Hi ll do Bras i l Ltda , 1 974 , p . 4 5 20 N a l i ter atur a contáb i l , aind a n ao é apresen t ado de m aneir a b ast ante cl ar a de que form a o s custo s i n f luenci am a es tipul ação de preço s , um a ve z que , com freq üênci a, os custos s ao uti l i z ados apen as n a pro j eção inici al dos preços dos produto s . A p artir t al proce s so , de a admini s tr aç ão d as or gani z aç ões pode uti l i z ar- se de outros cri térios p ar a fix aç ão de preços , t ai s co rno e s tr até gi as p ar a a conqui s t a de f ati as do merc ado ou perigo de m aior concorrênci a a longo pr az o . Na opinião de Fremgen e Li ao , o p apel desempen hado l as aloc aç õe s de 'custo s no e s t abelecimento do � preço s de dos imperf ei to s aind a n ão pode ser ex at amente gener al i z ado to à su a n ature z a, um a ve z que mud ará de empre s a p ar a pe merc a qu a� empres a e de período p ar a período . P ar a e s s e s autore s : " N a ausênci a d o e stabelecimento de preç os de merc ado , um vendedor tem m ai s independênci a e l iberd ad e de ,ação n a es tipul aç ão 'de preços , e o s cus to s dos produtos são ger al mente con s ider ados co rno um gui a. N e ste c aso , o s custos co muns s ão aloc ados ao s produto s n a propo rç ão de s e j ad a pe la admin i str ação , de modo a serem recuper ados nos preços de vend a. Entret anto , a di spo s iç ão do consumidor de arc ar com e s s e ônus t amb ém deve ser lev ad a 'em con t a" . ( *) , ( *) FREf..1GEN & L IAO , op . ci t . , p . 20 21 2.3.2.3 - Contro le e Avalias:ão de De sempenho Segundo Blan chard e Cho w, " O problema de como ava l i ar e motivar gerente s de divi s õe s adequadamente é en frentado pela alta admini s tração de toda organi z aç ão de scentrali zada . Ao pas so que deta lhe s de procedimento provave lmente variam , certas car ac ter í s ti cas em comum s ão evidente s " . (*) área E s se s autore s a firmam que mui tos pe squi sadores da contáb i l ob servaram o me s mo f ato : na maior i a das organ i z aç ões com " Responsab i l idade s sle scentral i za das por lucro s " os geren tes de divi s õe s com re torn q sobre inve stimento s e renda re s idu a I têm seu desempenho e fe tivo com par ado . a " um alvo " , com o ob j etivo de se s aber se o anterior foi adequado . Por e s s a razão , a alocação dos cus tos indireto s para . control e e ava l i aç ão de desempenho é uma das que s t õe s mai s complexas e controvertidas . A e s se respe i to , a l i teratura contáb i l apre sent a diver sas versoe s . U rna delas é que os cus to s . indiretos só podem ser controlados na sua origem , ou s e j a , no s centros de re spon sab i l idade de custos em que eles forem incorrido s . Já outra corren te de pensamento sustenta o ponto de vista de que os custos in direto s envolvem respon s ab i l idade s con j untas e , sendo a s s im , é bem me lhor fazer uma a locaç ão de s s e s cu stos em re sponsabi lidades parc iais do que de ixá- los nos seus ponto s de ori gem { serem alocados . (*) BL ANCHARD & CHO W, op . ci t . , p . 3 8 sem 22 Há ainda uma terceira po s i ç ão , ch �mada de intermediár i a , onde a li teratura conc orda que as aloc ações para e s se propós i to dependem do s admini stradores , individualmente envo lvido s . Des s a forma , as a locações parecem ser bené ficas à i ni c i ativa do controle de custo s de uns e pre j ud ic iais à de outro s . Dai por que um método de alocação pode muita s ve zes surti r efei to s po s itivo s para alguns tipo s de custos e , ao me smo tempo , nao ter uti l idade para outro s . Por i s so , a determinação de um s i s tema de custos para e ss a final idade é bas tante complexa , uma vez que exigirá mui ta precaução contra po s síve i s reaçõe s de compo E tamento inde se j áve i s , por parte de gerentes . Segundo Fremgen " & L i ao : "A vis ão pos i t iva de alocaçõe s para e s se propó s i to é freq üentemente expres s a como uma nece s s idade de tornar os adm ln i s tra �ores ciente s de que os custos ind iretos exi stem e devem ser cobertos pelas contribuições dire tas do s segmento s , caso a empre s a , como um todo , que ira ser lucrativa e sobrevive i" . ( *) O s autore s acima ci tado s afi rmam que Bdnar e Lusk rem a busca de nova s bases de alocações al ternativa s para suge se rem uti l i z adas na med i ç ão do desempenho dos segmento s . Acres cen , tam eles : "A base que melhor reforce o desempenho d e s e j ado é a que deve s er usada na divulgaç ão de s s e de sempenho " . ( **) (*) FREMGEN & LIAO , op . ci t . , p . 2 2 ( **) FREMGEN & L IAO , op . ci t . , p . 2 2 23 g importante lembrar aqui a advertênci a da l i teratura con tábi l : as a locaç õe s de custos indiretos dos centro s de servi ços podem levar o s direto re s dos outro s centros de custo s a só uti l i zarem o s serviços dos refer idos centro s em casos es tri tamente neces s ários e econ ômi cos para o seu segmento . Por outro l ado , entende-se que , se nenhuma apl i cada , adminis tradores de a l guns alocaç ão centros poderão ver for esses serv iços como gratui to s e pas s ar a uti l i zá �los e m exce s so , vocando , como resultado , um aumento no custo total dos de serviços e , de s s a forma , pre j udicando pro centros outro s segmentos , que poderão at i i ncorrer em custos desneces s irios em decorrênc i a do uso excess ivo de tai s serv iços . Dada a complexidade �a a locação dos custo s indire tos para aval iação e controle de desempenho , entende- s e que a ques tão b i sica da l i teratura contáb i l a e s s e respe i to se j a : " Serão e s sas a locaç õe s úte i s para e s t imul ar o s admini s tra dore s a control arem os cu stos e ava liarem o desempenho no s centro s de cus tos ?" ( *) Foi vi s to que a própri a l i tera tura nao dirime as em relação a e s s a questão , uma vez que apre senta do i s dúvidas argumen acham que as "a loca ç õe s de cus tos servem para medir o des empenho , enquanto outros tos extremo s . Por um l ad o, alguns autores argumentam que e s s a s alocaç õe s e nas ava l i aç õe s de desempenho , ( *) FREMGEN & apenas havendo LIAO , op . c it . , p . 1 8 inter ferem no ainda contro le quem diga que 24 is so depende da si tuação e àas ati tudes dos a dminis tradores envolvidos . 2.3.2.4- P l ane j amento e Tomada de Deci são Na vi são de Fremgen e Liao , cus " O consenso cl aro da l i teratura é que a s aloca ções de tos , ccm::> tais, nao s ão ú teis para o planej arrento e tarada de de c i sõe s 'l I. ( *) . e e s s a afirmação , pode - se ver que tais , Não obs tan t çoes desempenham pape l importante no proce s so de um aloca p l ane j ame � to e tomada de de cisõe s : o de permi tir à admi n i stração pre di z e r o u es timar os cu s tos que per s i st irão n o futuro em conseqüênc ia dos planos ou dec i sõe s as sumidos no pre sente . Logicamen te , q �ando se fala em custos para tomadas de de ci sões , não se e s tá fazendo re f erên Ci a a custo s h i s tór icos , e . s im a custo s e stimado s . Obviamente , custos h i s tóricos nao s ao diretame nte relevan te s para tomadas de decisõe s ; entre tanto , eles podem ser usados çomo base para se e s t imar cus to s futuros . , Para uma me lhor compreensao de s sa que s tão , diver sos diosos da área con táb il sugerem uma divisão p lane j ar e tomar deci sões , qua l se j a : - De cisões ( *) FREMGEN & a curto prazo ; e LIAO , op . c i t . , p . 2 1 nas atividade s e s tu de 25 - Dec i sõe s de longo pr azo . Nas dec i sões de curto prazo , os custos re levante s sao malmente os custo s var iáve i s e pequenos incrementos do s nor cus to s f ixos . A longo praz o , a s decisões podem envo lver mudanç as na cap � cidade produtiva e no s cus tos fixo s de forma gera l . Os custo s cons iderados rele �antes s ão os incrementa i s . vê- s e , portanto , que a alocaç ão dos custo s i ndiretos para plane j amento e tomada de dec i s ão não é re levante por s i só . Basi cus camente , e .1 a serve pa :r:a compo r o par âmetro di ferenc i a l dos tos totai s de cada produto ( custo s d ireto s mai s custos indi re tos ) . Nesse ponto , a l i teratura contábi l chega a concordar que a alocação de cus to s , prati cada no níve l atual de atividade , servi rá de bas e para e s t imar os custos incrementai s a longo prazo . De acordo com Fremgen & Liao , " " sendo a alocação de cu s tos indireto s proce s s ada de mane � ra sub j etiva , dependente de diversos fatores admini strati vo s , da po l í tica da emp resa , e tc . , n �o cabe general i z a r uma pos tura predefinida para todo s o s caso s , uma vez que cada caso requer uma i n terpretação própria ". ( *) ( *) FREMGEN & L IAO , op . ci t . , p . 7 2 26 No quadr o n9 2, pode �se observar a verdadeira complexida de de urna adequada al Qcação de cu sto s indiretos , se j a ela para avaliação de estoques , de terminação de preços , controle e aval i ação de desempenho , ou planej amento e to rnada de dec i sões . o quadro ac ima citado apresenta o s custos indiretos didos em duas parte s : custos comuns e cus tos alocáve i s mente aos departamento s divi direta • Co rno se pode ver , o s cu sto s comuns sao prime i ro d i s tribui dos pelos departamentos de s ervi ços e posteriormente levado s a débitos do s departamentos de produção pertinent �s . A part ir daí , seguem acompanhado s d ?s custos alocados diretamente a e s ses partamento s , ou se j a , ao s departamentos de produção , onde re o encontro com o s -custos indireto s � e , a parti r de de ocor então , continuam os custo s diretos e indiretos até o final do pr oces so . Vale des tacar que o quadro n9 2 apre senta o método di reto de alocação , cons iderado o mai s s imples para redi s tribuição dos custos indiretos . Entre tanto , coincidindo com a opinião de rios autore s , co rno Horngren e Ros se l , pollimeni ( *) va destaca trê s métodos de alocação do s custo s indi retos , tai s co rno : , - O método dire to , j á expl i cado e vis �al iz ado no n9 2 , que é bas tan te usado na prática , devido ã quadro s imp l i f i cação d e rotinas por ele uti l i zada . ( *) POLLIMEN I , Ralph S . et a1 . "- Cost Accou nting : Concepts and App1i cations for Manageri al Decis ion Making , S e cond Ed ition , McGra w-H i 1 1 Book Company , N Y, 1 986, p . 1 5 9 27 - O método gradual : ês te propoe que o s departame ntos serviços são uti l i z ados não só pelos departame ntos de de produç ão mas também por outros depar tame ntos de serviço s ; apl ica uma se q üê ncia de alocaç ão , começa ndo pelo departame nto que serve ao maior número de departame ntos co ngê neres e termi na ndo com a re distribuição do s cu s to s de departame ntos de servi ços que servem ao me nor número de departame ntos do mesmo gê nero . Ao fim do pro cesso de a locação de um departame nto a outro s , ne nhum custo departame nto sub seq üe nte foi aloca �o ao a ntecede nte , ou do sej a , não houve reciprocidade . � O método recíproco : E s s e método sugere que mui to s dos d epartame ntos de s erv i;ços pres tam serviços e ntre s i . Qua ndo os cu stos recíproco s forem re leva nte s , adota -se · um e s q uema de re d i s tribuição que e nv olva equações recíprocas . E s s e método é bas ta nte comple xo ; e ntreta nto , o seu uso e s tá -s e tor na ndo po s s íve l com o aux í l i o do proce s same nto el e tr ônico de dado s . A e s s e respeito , Hor ngre n, faze ndo 'me nção a Churchi l l , adverte : , "o alto grau de pre c i s ão resulta nte pode ser e nga nador se não for cuidado s ame nte ava liado em re lação à f i nal idade do cálculo " . (*) o quadro n9 4 , apre se ntado no capí tulo 111, visuali za fu ncio name nto dos trê s métodos . ( *) HORNGREN, op . ci t . , p . 7 36 o · 28 à primeira vi s ta , o processo de redi stribuição parece ser s impl e s . No entanto , qua rtdo se to rna consciência de que cada pas so é proces sado de forma sub j etiva e depende de vár io s fa tores admini s trativos , principalmente do j ulg amento sobre bas e s de alocaç õe s , concorda- se que a ques tão é realmente complexa e con trovertida . 29 QUADRO N9 2 DespelOs de Adminiltroc60 de Vendas. Financeiros Dlr.tos Alocáveis dir.tomente 001 deptOl. PRODUTO x L------t/ OeP. Produção O PRODUTO Y ® Rot.io RESULTADO FONTE: Morfina, ElIs.u. Op. clt. Pdoina 83 30 2.3.3 - NATU REZA DA ALOCAÇÃO DOS CUS TOS . INDIRETOS DE FA BRICAÇÃO - CI F Segundo a opini ão de Fremgen & cus L i ao , a alo caç ão dos tos indiretos tem s ido exaustivamen te que s tionada n a l i teratura contábi l . No entanto , essa l i teratura tem apresen tado ar gume !! tos lógi cos sobre as razoes por que as alo caçõe s s ão feita s ou - nao , e como devem ser fei ta s . N a vi s ão de s ses autore s , a complexidade .da a l o caç ão de s ses cus tos vem sendo bas tante d i s cutida dentro da área contáb i l no to cante à s segu intes que s tõe s : conf iave l " 1 - As alo caçõe s podem al guma vez ser f e i ta s mente ? 2 C �m que propó s i tos as a lo caçõe s de cus tos devem ou nao ser fe itas ? alo ca 3 - Em que bases o s custos indire to s devem :-. ser dos ?" (*) , - B lan chard e Cho w afirmam que a vis ão predominante entre mui tos es tudiosos demon stra que : , " . • • tai s alo cações de custos s ão e s sen cia lmente rias e não servem a nenhum propó s i to " . (**) Moriarity também chegou a me sma con cl us ão . (*) (**) (***) FREMGEN & LIAO , op . BLANCHARD , Gar th A . arbitrá (***) ci t . , p . 2 & CHO W, W. , op . ci t ., p . 3 8 M ORIARI TY , W. H . - " Another Approa ch to Allo cating Joint Co s t " , The A ccoun ting Revie w, O ctober 1 975, p . 791/ 795. 31 No entanto , exi ste um ponto de con cordân ci a n a l i teratura contáb i l : a afirmaç ão · de que as alo caçõe s de cu stos indiretos s ão inevitave lmen te arbitrárias . Podem ser intuitivamente atraente s e aparentemente pre ci s as , ma s , a inda a s s im , s ão a rb i trárias : 1s 'to porque se pro cura d ividir algo que é indivi síve l . Ape sar de s sas cons ide raçõe s , s abe - se 'que a a l o caç ão do s custos indiretos é largamente uti l i z ada na práti ca , n ão ob �te as ob jeçõe s en co ntradas na l i teratura . Zimmerman , em seu trabalho , de sta ca que Kap l an també m conhe ce a s divergên cias entre a práti ca e a teoria em re re laç ão aos bene f í cios da alo .caç ão do s cu sto s indiretos , e a f i rma : "O des e j o de _a lo caç ão de custos pode surg ir de uma de s cen tral i z açao , porque uma abordagem que pode ser inte res sante é su tnr que '.a admin i straç ão geral tem uma s i.IIples -; porém n ão com pleta repre sentaç ão de produç ão e vendas d i spon íve i s , para cada uma de suas divisõe s e l inhas de ( *) 11 produtos . . • • . • . • . As operaçoe s des centrali zadas têm como vantagem permi tir o fun cionamento de centro s de lu cros quase aut ônomo s em . uma or gani zaç ão , dando marge m a que os ta lento s cr iativo s do s admin i s trad dre s de segmen tos se desenvo lvam com autonomia pr ópria . Ne sta cir cuns tân cia , q ualquer custo des ignado a um centro (*) Z1MMERMAN , Jero ld L . IIThe Co sts and Bene f i t s o f Cost AI lo cat íon s " , The A ccounting Revie w, vol . l iv . n9 3 , Jul y 19 79 , p . 5 05 - _ 32 de lu cro proveniente · de al guma outra fonte se to rna elemento im portante no desempenho daque le cen tro . S e e s sas d e s i gnaçõe s de cus tos forem determinadas arb i trariamente , podem d i s tor cer o de sempenho geren ci al e l evar a aval i ações inadequadas dos adminis tradore s dos cen tros de lu cros . , 33 : 2. � CRIT �RIOS DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICA çÃO - CIF 2.4 .1 - Metodo logia da Alo ca ção dos Custos Indireto s de 'Fabrica ça 0 - C I F - a Em f a ce d a arb itrariedad e e sub j et ividade per tinente s - as alo cação dos custo s indireto s da f abri caç ão , para a tender ne ce s s idade s da admin i s traç ão empresar i a l nos seus diversos ade propó s i tos , é de fundamental impor tân ci a a adoç ão de uma quada e e f i ciente me todologia , que , se n ão d ir ime , ao meno s mi nimi z a o s e fe i tos de e rr o s. e j ul gamento na es colha de cr i té r ios e ba ses de a lo cação , uma ve z que o que se pode e sperar do r ate io de s se s cus to s é que se j a ao menos razoáve l . P ara a tender a e s s a final idade , uma metodologia depara se com duas que stõ e s prin cipai s : - Q ue t :ip::>s de' custo s , pe l a sua nat ure za , dever iam ser identif i cado s e a l ocado s j un tos ? Qual seria a base adequada par a se alo car um dado agru pamen to de cu s to s ? Uma boa alo cação de cu sto s nao só obj etiva re spond er e s ta s duas que s tõe s , mas também deve indu z ir ao a e s tabe l e c imen to de cr i térios para a e s colha de um mé todo adequado .Po r isso, a adoção de s se mé todo exige uma de finiç ão cl ara e con s i s tente de 34 obj et ivos e cr itér ios . Entretanto , nao tem hav ido consenso na l iteratura em tor no da de f in iç ão ún ica dos cr itér io s ne ce s s ár ios à es colha das bases de alo caç ão de sses custos , até por que stõe s de term inolo g ia . O que a lguns autor es chamam de base de alo caç ão , outros chamam de ·cr itér ios . Fremgen e L iao , em sua pe squ isa , ident if icaram se is cr i tér ios de a lo ca ç ão do s custos ind iretos , qua is se j am : "- 2.4 .1 . 1 Just iç a ou Eq üidade ; Bene f ícios ; Caus a ; Neutral idade ; I ndependên cia de Ob jet ivos de Custos ; e Capa cidade de suportar os Custos " ·. (*) - Jus t iç a ou E qüidade . E s te é o cr itér io que pres supoe just iça na es co lha 'de bases de a lo caç ão dos cu stos ind iretos de fabr icaç ão . A sua prat icab il id áde é que st ion áve l em fun ç ão da subj et iv idade l igada ao te rmo j u st iç a , porque o que é ju sto pa ra que ambos tenham cons ciên cia e re conheçam a l im itaç ão do termo na alo ca um ind iv íduo poder á n ão o ser pa ra outro , me smo ç ão de s s e s custos . Na op in ião de Fremgen e L ião , e s s e cr itér io , além de ter u rna grande a ce ita ç ão na comun idade empres ar ial amer icana , s ido cons iderado b ás ico , mesmo por que d if icilmente al guém pos iciona contra a just iça . (*) FREMGEN & LIAO , op . cit . , p . 1 2 -1 4 tem se 35 Segundo Anthony , .. " O proce sso de alocaç ão envo lve j u lgamentos em cada péSSO , quanto ao que é j u s to e razoáve l . .. Do i s contadores igual mente capa z e s podem chegar a quantia s mui to diferente s de despesas indiretas por unidade s , e não há me ios de provar que 'tlIll " e s tá certo e outro errado . " ( *) 2.4 . l .2 Benefícios . � mui to comum de frontar- se , na l i teratura de custos , com autores afirmando que os custo s indiretos devem ser alocado s aos seu s ob j etivo s , proporcionalmente ao s bene fícios que estes recebem dos servi ç o s no s quai s os custo s finance iros sao incorridos . Embora vi áve l em algumas s i tuaçõe s , quando a re lação tre o cus to e o obj e ti vo de cus to pode ser óbservada em en forma de bem fís ico ' ou servi ço mensuráve l , e s se critér io n�o está li vre de j ulgamento e � rbi trariedade na ma ioria do s caso s . N a opinião de Backer e Jacobsen , " O valor e fe tivo dos bene fícios proporc ionado s mu itas ve zes nao pode ser medido com qualquer grau de pre c i s ão , ou o cus to necessário par a cons eguir a prec i s ão aumentada pode não se j us t i f i car " . ( **) , Para uma me lhor compreensao de s sa argumentação , pode - se pensar no exemplo de uma cen tral e l é trica que , ao alocar seus ( *) ANTHONY , Robert N . Contabi l idade Gerenc ial : Uma Introdução i Contabili dade , são Paulo , E d i tora Atla s , 1 9 8 1 , p . 3 2 8 ( **) BACKER & JACOBSEN , op . c i t . , p . 1 5 5 36 cus tos indire to s ao s departamento s de uma fábrica , provave lmente nao encon trará d i f i cu ldade s em d i s tr ibuir a cada departamento uma parcela de cus to s proporcional ao s bene f ícios por e l e rece bido s . O me smo não acontecerá quando se tratar do s custo s refe rente s ao salário do supervi sor geral dos departamentos de pro dução . 2 .4 .1 .3 Causa . Segundo e s se critério , o s custo s indiretos sao alo or igem , cados em proporção ao fator ou fatores que lhe s deram de sde que e s se s fatore s po ssam ser identi f i c ado s de forma c lara com . o s ob j e tivo s de custo s para os quai s a a locação e stá sendo real i z ada . A prop6 s i to de s te cr itério , Horngren adverte : " O mai s importante problema n a e s colha de uma base adequ� da é o rel acionamento das despe sas indire ta s com o seu fator causal mai s pr6ximo " . ( *) Quando o s custo s a serem a locados forem total ou vamente vari áve i s segundo o volume d e trabalho , e s s e exten s i critério torna- se ma i s atr aente ; contudo , sua uti l i zação poderá não ser tão intere s s ante se houver uma presença preponderante de custo s fixos em determinado volume d e serviço , j á que o s custos fixo s e s tão relacionado s a uma de c i s ão da empre sa em mantê-los , e nao ao vo lume de uso de sses serviços . ( *) HORNGREN , op . ci t . , p . 7 2 1/ 72 2 37 que De forma intu i t iva , qua lquer pes soa poder i a af irmar esse é o principal critério par.a uma alocação de cus tos ; no eg tanto , i s so só é po s s ível se e s sas c ausas pti1derem ser perfeita mente identifi cadas com o s ob j et ivo s para os quai s a alocação e s tá sendo fe ita . 2.4 .l .4 Neutra lidade . De acordo com a l iter atura da contab i l ida de de cus tos , e s te é o critério seguido pelos autores que duvi dárn da validade da " Alocaç ão do s Custo s I ndireto s " . E le permi te a escolha de mé todo s de a locaç ão , de forma que se po s s a evi no tar deci sõe s inadequadas . A l imitação de s te ?r i tério e s t á fato de que a n� utral idade não é uniforme par,a todas as deci sõe s , poi s um mé todo que se mo s trou neutro para ·uma deci são po derá não s ê�lo em re l ação a uma outra . N e s se método de aiocação , todos o s segmento s participam dos custo s e das e conomias de custo s , prop ic iando , de s se modo , j us tiça na alocação . Entretanto , é bom lembrar que ele é apl i cáve l apenas a o propó s i to de aná l i se e tomada de dec i sões .Como não é pos s íve l antec ipar toda deci são que �erá tomada , a traI idade não se deve comparar a um s i stema regu l ar de neu a loca ção dos custos ind ireto s . As a locações com base n e s te cr i tério devem ser fe itas cons iderando a s i tuação de cada deci são . 2 .4 .1 .5 Independência de ob j e tivo s de custo s . Por e ste c r i té�io , de fende -se a te se de que o s métodos de alocação devem ser sele cionados , de ta l forma que a quan tidade de custo s alocado s a um obj e tivo não se j a afe tada por ações ou evento s em outro s ob 38 jetivos , no decorrer do período dentro do qual a alocaç ão é fei ta . E s se cr i tério é bem ace i to e mai s apl i cáve l ao propó s i to da aval iação de desempenho . 2.4 .1 .6 Capacidade de Suportar o s Custo s . E s te é um cr i tério bas tante criticado . Por ele o s custos indiretos s ao alocados pr� porcionalmente à capacidade que têm o s ob j e.tivos de suportá-los . A alocação se baseia na extensão do s ob j etivos de custo s . A j u� tif icativa é a d� que maiore s ob j etivo s têm condições de arcar com maior parcela de custo s indireto s . Ape s ar de tanto s critérios apontados para como viáve i s tima metodologia de al ? caç ão do s custo s indireto s , nenhum deles , mesmo que aparentemente razoável , solucio na .o prob lema metodoló gico de s s a alocação , - porque é exp l i c i tamente observáve l que to dos eles pos suem uma dose de arb i trariedade . E s s e s critérios têm s ido d i s cutidos na l i teratur a contá bil de di ferente s maneiras , uma ve z que não exi s te uni formidade em sua seleção . Haj a vista que cada proce s so produtivo tem suas caracterí sticas espec íf icas , exigi ndo , portanto , uma forma - pr� pria para o es tabe lecimen to de critérios . , A e s s e respe i to , Mar tin s · fa z a seguin�e recomendação : " A con s i s tênc i a na apl icação de s ses critérios é de extr� e s toques ma importância para a avaliaç ão homogêne a do s em períodos subseqüentes , de forma a não se art i f ic ia l i z ar resultados " . ( *) ( *) MARTINS , op . c i t ., p . 9 6 39 A centrevé r s i a exi stente na l i teratura centáb i l sebre a alecaçãe des cus te s indirete s , -dada a arbi trariedade na e scelha de suas base s , permi te ver i f icar que a fixaçãe de um determina de critérie nãe signif ica a exclusãe de .Outras pe s s ib i l idade s . : 2.6 BASES DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRE TOS DE FABRICAÇÃO-CIF Nãe só a s e l eçãe de critéri.es de al ecaçãe , mas também e s celha de bases para alecar custes indiretes ae s seus ves ( departamente s , centre s , diyisões eu predute s ) é cemplexa . O ide � l seria que as bases de alecação a eb j e ti bas tante s e lec ienadas per uma de terminada ergan i z açãe fes sem cen s i s tentes cem .O s cri téries per ela e s celhides , j á que a se leçãe de s s e s cr i téries eb j e tiva dar superte à e s ce lha das base s . Mas e idea l nem sempre é alcanç ade na prática , princ ipa lmente quande se trabalha cem dades que dependem qe j u l gamente . O critérie de e s ce lha das bases de a lecaçãe de cada te indirete deve atender à aná l i se de s s e s cus tes , a f im de cus peE mi tir me lher d i s tribuiçãe peles seteres eu predute s . Segunde Martins , " T � das as fermas de dis tribu içãe de cus te s ind iretes cen tem , em mener eu maier grau , um certe sub j etivi sme ; peE tante , a arbi trar iedade sempre vai ex i s tir nes sas aleca çõe s , sende que à s ve z e s e la exi s tirá em níve l bas tan te ace i táve l , e em .Outras ep::>rtunidades só a aceit.arrns p::>r nãe ha ve r alternativa s me lhere s " . ( *) ( *) MARTINS , ep . ci t . , p . 8 7 40 pelas Fremgen e L i ao , ao compararem o s cr itérios usado s firmas individuais na seleção de bases de alocação com as bases efetivamente usadas por aque las f i rmas , concluiram que inex i s te também qualquer padrão de cons i s tênc ia . Os autore s ob servaram empre que bases de alocação di ferente s foram selec ionadas por sas di ferentes que alegavam usar critérios em comum . O sentido inverso também foi ver i f i cado , quando cr itério s di ferentes con� tantemente condu z iam di feren te s f i rmas à me sma base de E s s a falta de padroni z ação não cau sa surpre sa , alocação . j á que qua lquer alocação de custo s e s senc ialmente indiretos é inevi tavelrrente ar bitrária . Se é ?erto que uma de terminada base de alocaç ão induz uma pes soa a e s colhe r Um certo critério , é incerto que outra pe s soa se comporte da me sma forma . Na vi s ão de Backer e Jacob sen , " Os métodos espe c i ficos usado s par a d i s tr ibu ir - o s custo s gerais d e f abricação e os cu stos dos departamentos de serviços variam de empre s a para empre s a" . ( * ) Na opin ião de s se s autore s , i s to se deve em grande p�e à s di ferenças d e es trutura s organ i z ac ionai s ; e também pode e star re l acionado com o grau de sofisticação de s e j ado por determinada organ i z ação em seu s i stema de eusteio , e com os t ipo s de reg i s tro man tidos . Assim , torna-se mui to dif ici l de fender que apena s um método d e alocação é adequado para cada i tem de custo s rai s , em todas as alternativa s . ( *) BACKER & JACOBSEN , op . ci t . , p . 1 5 7 ge 41 Segundo Horngren , a l guma s b a s e s cons ideradas razoáve i s e amplamente usadas são as seguinte s : - Unidades F i s i cas �roduz ida s ; - Horas de Mão -de-Obra Dire ta ; - Horas de Máquina ; - Custo de Mão-de-Obra D ireta ; - Materi a l D ire to ; - Comparaç ão de Base s . ( * ) Os coe fic iente s de rate io s ão e scolhido s com base num de s ses critérios e s ão dit"o s arb itrár i o s por que fe i to s nece ssar i a mente a partir de j ulgamentos pe s so a i s d e como podem s e r dos (mui tas ve z e s usando parâmetros te stado s em p roduções a 10ca idên tic"as no pas sado ) , e nunca com base em alguma evidenciação c ien tifica . A c l as s i f icação de s s e s coe f i c iente s como arb itrários re sponde ao fato de que não se pode provar que e l e s se j am cor de fi nitivamente corre to s , nem tão pouco re j e itá-los como incorretos . Segundo Fremgen e L i ao , " " � impo s s íve l defender urna mane i ra particu l ar de a locação sobre todas as al terna tiva s po s s í ve i s de al ocação de s s e me smo custo " . ( * * ) (*) (**) HORNGREN , op . c i t . , p . 8 7 FREMGEN & LIAO , op . c i t . , p . 1 0 42 E i s um exemp lo : o s cu stos de trans formação sao comumente alocados aos produto s com base ' no custo da mão-de-obra . E s sa' b� se de a locação é e scolhida pela admin i s tração por ser cons idera da razoável , e nao porque ' alguma anál i se tenha demons trado que e la é a finica base correta de alocação . Além d i s so , ver i f ica-se que é impo s s íve l determinar se o s resul tado s de s s a alocação serão superiore s ao s que poderão ser obtidos com a uti l i z ação d e uma outr a base , como por exemplo ho ras trabalhada s ou horas de máquina . Daí a afirmação de que o máximo que se pode e sperar de uma base de alocação é que se j a razoáve l . Embora a opinião de vários teo r i s ta s po ssa divergir no j ulgamento da e s co lha de determinada base de alo cação , e s ta po de ser e scolhidq entre várias outras , ou s imple smente determina da pe la admin i s tração da empre sa . Fundamentalmente , o pro c e s so de a locação do s cus'to s ' ind i reto s é uma e s colha complex� do montante de custo s que pode ser alocado , cons ide rando o nfimero de bases un i tár ias u t i l i z adas d� r ante determinado per íodo . O resul tado do custo unitário ' sera determinado por de c i s ão arb i trári a da admin i s tração ou por ocor rências acidentai s , pre ferencialmen te cons ide rando suas re l a çõe s de causa e e f e i to . O quadro n9 3, a seguir , propiciará util i zação de algurna.s bases no um nElhor entendimento sobre processo de alocação desses custos . a QUADRO N9 1 - RE SUMO DE ALGUMAS BASES DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRE TOS - SUGESTÃO DE ALGUNS AUTORES A U T O R E S BASE S DE ALOCAÇÕES CUSTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO BACKER E JACOBSEN HORNGREN 2 3 ou M ) x X 2 3 ou M ) X X - Prédio e terreno E spaço ocupado ( M - Seguro e Impo stos do Prédio E spaço ocupado ( M - Calefação E spaço ocupado - unidades de cale fação X - Manutenção do Edi f í cio E spaço ocupado X - Luz E s paço ocupado X - Pes soal Número de empregados , horas trabalhadas X X - Contab il idade de Cus to s Número de empregado s , horas de mão-de-obra X X - Re s taurante Número de funcionários - Energia Espaço ocupado , hor as de cavalo a vapor , ca - Oficina mecânica (manu tenção ) pac idade das máquinas e horas/máquina Custo das tarefas , horas/máquina , hora s mão-de-obra Requi s ições - Ferramen taria FONTES : 1 - BACKER { & X JACOBSEN , Op a ci t . , p . 1 5 8 2 - HORNGREN , Op a ci.t . , p . 127 X de X X X . � w 44 Com base no quadro apre sentado , ver i f ica-se que todas as arb i base s de alocações do s cus to s indire tos e s tão suj e itas a trariedade , uma ve z que envolvem j ulgamento individual dos auto res . Pode-se ver também que há em grande parte um consenso na opinião dos autore s c i tado s . E ntre tan to , sabe-se que , no gera l , há uma diversidade de pontos de v i s ta , tornando- se impraticável rel ac ionar todas as bases de a locaçõ e s de custos sugeridas por inúmero s autore s .por tanfo , é bom atentar para a nece s s idade se manter um de rigoroso cuidado na e s colha de s sas bases . Ne s te pro ce sso , é nece s s ár i a uma anál ise prec isa de todo s os compone�s , para ver if icar quai s o s critérios · e baae s que me lhor se relacio n am com o s depar tamento s , pentro s , d ivi sõe s ou produto s para os quais e s tão sendo f e i tas a s alocaçõe s . N a opinião de Fremgen e Liao , dada a importânc i a do pro ce sso de alocação dos custo s indiretos par a a admin i stração empre sas , torna- se impre s c indíve l um maior intere s se por de parte .dos contab i l i stas na ap l icação de novas pe squi sas , numa tentati va de se e s tabe lecerem crité r io s e bases de aloc ações ad�das . De fato , poucos pro f i s s iona i s da área contáb i l e s tão de com a forma pe la qua l e s s e s cr i térios são fixado s e acordo integrado s uns aos outros , e qual dele s ser ia o dominante numa s i tuação es pec í f ica . 45 . 2. 6 - VI SÃO GERAL DE ALGUNS E STUDOS VOLTADOS PARA A CONTABI L IDADE DE CUSTOS , PARTICULARMENTE PARA A ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND IRETOS DE FABRI CAÇÃO - CIF 2. 6 . 1 No Exterior No exterior , j á foram de senvolvidas a lgumas pesqui sas vol tadas para o campo da contab i l idade de custos , em parti cular pa ra a alocação dos custos indi retos de fabri cação . Entr�to, mui �amLém tas delas sugerem , não só a importância do as sunto , mas a nece ssidade de um maior intere s se , por parte da c l a s s e contá bi l , na real i z a ção de novas .pesqui s as nes s a área de conhec imento . Thomas ( 1 969) " com vários es tudos sobre o tema , já dizia o seguinte : " As s im como a h i s tória da con tab i l idade é preocupante , o s próximos vinte e cinco anos sub seqüentes devem s e r enc� rados com uma medida de rendimen tos c l ara e confiável" . ( *) E s se autor sugere a adoção de um bom método alocação de dos custos indiretos de f abri cação , uma vez que só atravé s tal método de é que poderão ser con segqidos resul tados com po s s i bil idade d e re fletirem a s i tua ção patrimonial ma i s próx ima da real idade . Thomas sugere também que a contabilidade se j a ( *) THOMAS , Arthur L . - " The Allocati:m Prob lem in capaz Financi aI Accounting Theory " , Amer i can Accounting Association , October/ 1 969, p • . 104 46 e ssas de apli car alocações arbitrárias . A maneira de condu z i r alocações � que repre senta a si�n i f i cincia da medida de resul�a dos informado s . E ntretanto , segundo ele , tal medi da somente rá obtida atrav� s de nova s pe squi s as , que obj etivem o se aprimora mento de cr�t� rio s e r ate ios de aloc�ções . Beckett ( 1 9 7 1 ) , e s tudando os principio s da alocaç ão dos custos , concluiu que : " Os ob j e tivo s f undamentai � da contab i l i dade podem ser agrupados , com um excesso de simp l i f i cação , em quatro ati vidades bási cas : a) medição de lucro s ; b ) " controle de custos , c ) e stipulação de preços e d) aval i aç ão de a l ter nativas de ação" � ( * ) Na opin i ão desse autor , a alocação e o rate io s ao impor na tantes e e s senci a i s na medição ortodoxa do s lucro s , embora área de contro le de ç:usto s pareçam sem valor e inconsi stente s . N a es tipulação de preços , e s s e s doi s e l emento s têm um · uso valio so e de finido , levando os produto s a arcarem com a quantidade de cus tos indireto s que a adminis tração con s idera ne ce s s ária para j us t i f icar a continuação de linhas de produ ç ão a longo "pr azo . Horngren ( 1 9 7 7 ) chegou à seguinte conclusão : " Incluir ou não incluir cu sto s ind iretos � uma que stão di alternati f i c i l de ser reso lvida , em termo s de como as vas dadas inf luenci am o comportamento gerenc i a l em uma organi zação em particular " . ( * * ) (*) (**) BECKETT , John A . - op . c i t ., p . 3 3 2 / 3 3 HORNGREN , Charles T . - op . c i t ., p . 508 47 Na opinião d e s ª e autor , urna certa alocação pode ser dese j ável em uma organ i z aç ão , porque indu z o comport amento desejado , enquanto em outra organi z aç ão e s s a mes ama alocação poderá prov� car e f e i to s opo s to s . A e s s e r e s pe i to , o mesmo autor acredi ta que as de custo s e stão vinculadas a comportamento gerenc i a l , alocações i s to - e: os gerentes das empr e s a s se comportarão de modo di f eren te se o s cús tos ind i re to s forem alocado s . Bodriar e Lusk ( 1 9 7 7 ) , em sua pe�qu i sa , . conc luíram que : " A conveniência de compor t amento de subunidad e s e s t á re l a cionada a um con j unto d e medi ç ão d e metas . O pro c e s so d e alocação de custo s fornece uma fo � te adi cional d e contig gênci a s e recompens a s por motivaç ao de compor tamentos , em parti cul ar , ie l ativo s a con j unto s de metas " . ( * ) N a vi s ão de s s e s autores , vale s a l ientar que par� 6 ob j et i v o d e um pro c e s so de a locaç ão ser a lcançado f a z - s e nece s sári a a e s truturação d o ambiente organ i z ac iona l , onde mui tas fontes de contingênc i a s d e recompen s a s motivam o comportamen to d e subun i dade s de s e j ado . A maneira de de f in i r e calcular o d e s empenho g lobal de s s e ambiente é mui to d i f í c i l e , s o b o ponto de vi s ta anal í ti co , mai s exigente , nece s s i tando , portan to , a que novas d e s cobertas s e j am fei tas a respe i to . ( * ) BODNAR , George e LUSK , Edward J. - Motivationa l Gonsiderations in Cost Allo cat ion S y s tems : a Condi tioning Theory Approach " The Accounting Revi ew , vol . l I , Oc tober 1 9 7 7 , p . 866 48 . Z immerman (1979) a f i rma que : " Mu i to da l i ter a tura contábi l pas s ada: trata das deci sõe s errôneas de gerentes , b aseados em d ados de alocações de cu stos indireto s . Porém pouco s pesqui sadores têm procu rado exp � icar porque e s s a s alocaçõe s acabam prevalecen do na pratica " . ( * ) o autor acima c i tado des t�ca Horngren e Kap l an notáve i s exceçõe s , � dua s j á que e s te s con s i de r am a s a locações de cus tos como mecani smos dese j ávei s par a motivar e contro lar geren tes o Na v i s ão de Z immerman , compreende- s e que a s alocações de cus to s indireto s de fabr i ca ç ão , incentivo s , quando acopl adas a esquemas de mai or levando os gerente s de centro s a pre s tarem atenção aos cu s to s divu l gado s , a j udam a minimi z ar a lgun s des tes o Entretanto , p a r a a condução de e squemas de alocaçõe s lhoradas , c ap a z e s de l evar o s admi n i s tr adore s a uma " mai s � reci s a me reflexão sobre seus custos , é nec e s s á r i a a construç ão procedimentos e norma s mai s r e a l í s t i co s , que pos s am nortear de o assunto . Fremgen e L i ao ( 1 9 8 1 ) , na con c l u s ão de sua pesqui s a , fa zem as seguintes observações s obre a práti c a d a s a locaçõe� dos custos indireto s de fabri ca ç ão : • (*) O pr imei ro passo no proce s so de alocaçõe s de cu s to s in Z IMME RMAN , Jero ld L . , o p . c i t . , p . 519 49· das diretos de fabricação deve ser ide n t i f i car o s propó s i to s aloc ações ; · S e as alocações devem ser feitas , o s c u s to s indireto s devem s e r reun ido s em agrupamento s de cus to s lógicos e razoavel mente homogêneo s ; • O s agrupamento s de custo s indireto s a nível de ç ao devem ser identi f i c ados com� custo s de servi ç o s corpora corporati vos ou como custo s admi n i s tr ativo s corporativo s ; • O método d e alocação deve ser cons i s tente com o propó s i t o d a s alocaçõe s ; . Os custos indiretos s ao re levante s à norma glob a l de e s t i c l aro pulações d e preços p a r a todos o s produtos , porém não é qual porçao de l e s s erá r e l evante para um úni co produ to ; • Nenhuma alocaç ão , por s i , é relevante para uma deci s ão . I s to nao s i gn i f i ca que todà valor de custos ind i r e to s se j a irre levante ; • A anál i se de deci sõe s deve incluir uma e s t imativa do s custos indiretos d i feren c i a i s que r e s u l tarão da implemenação de (*) uma dec i s ão . Os me smos autores a f i rmam que , n a prática , a s alocações de custos indi re to s são u s adas numa extensão mui to mai s do que sugere a l i teratura contábi l . Porém o d i f í c i l é qual das alocaçõe s , resultante de qua l ç r i té r i o , amp l a afirmar s e r i a a melhor . E l e s - também recomendam à c l a s se contáb i l um maior intere s s e por novas pesqu i s a s ne s sa área de conhec imento . ( * ) FREMGEN & L IAO , op . c i t . , p . 7 0/ 8 0 50 B l anchard e Chow ( 1 9 8 3 ) comentam que : " Apesar de mui to s livros de textos contábei s a f i rmarem que as alocaçõe s do s cus to s f i xo s ( indireto s ) s ão neces sariamente arb i trár i a s e não podem s ervir a nenhum pro pós i to útil , e l as parecem ser mui to comuns na práti c a " � ( *) o autor ci tado argumenta que a alocação dos custos retos corporati vos pode indi redu z i r a qu antidade de folga orç ame� tári a ,- produ z indq de sta forma uma maior harmoni a d e metas en tre uma empre s a e s eus empregados . Uma ques tão b ás i c a para o ' autor é como de terminar o índi ce ótimo �e alocaç ão �e cu s to s . I n fe l i zmente , mui ta s questões em torno des sas a locações ainda permanecem s em so lução . tanto , Entre se teóricos e ·p r o f i s s ionai s se tornarem con s c i en te s potenci a l de bene f í cio s propor cionados por um bom metodo do de alocações de cus to s indiretos , e d a validade de pe squi s a s para esclarecimento do as sunto , serão encontradas r e spostas à s que� tôes ainda nao resolvida s . 2. 6 . 2 No Bra s i l , No tocan te ao Brasi l , cons tata - s e que pouca s pesqu i s a s e traba lhos de caráter cientí f i c o têm-se vo lt�do para o campo da alocação dos custo s indiretos . Contudo , uma par te ( * ) BLANCHARD , G . A . e CHOW , C . W . , op . ci t . , p . 4 1 s i gni fi c a t! 51 va da l i teratura contáb i l adverte para a importânc i a , validade e , necess idade de t a i s pe squ i s a s , conforme a f i rmações encortradas alguns trabalho s apl i cado s a e s s a área de conhecimento em , em nos so .. pal.s . Gomes com ( 1 9 8 6 ) , revi s ando a teo r i a contáb i l , concorda Mos t na s eguinte a f i rmação : " A exces s iva concentraç ão , em procedimento s técnico s , encon trada nos programas contáb e i s - " o corno " s endo ensinado às expensas do " porquê " -, tem privi legiado , ao longo dos ano s , a prevalência do " fa z e r " sobre o " s aber " , di�i cultan do de s s a forma o desenvo lvimento de unia e l i te intelectual n e s te campo de conhecimen to " . ( * ) Obs erva - s e que e s s a di f i culdade atinge todas a s áreas contabi l i dade , espe c i f i cament.e a conta:bi l id ade de custos particular , o campo � a alocação d e custo s indiretos . e, da em Perceb e - s e que e ste prob lem� s ó t e r á s olução com o despertar de � maior in tere s s e da classe contáb i l pe l a pesqui sa de caráter exp loratório nesta área de conhe cimento . Me strando s do I s ec/FGV . ( 1 9 8 6 ) , no tocan te à s do processo de a l ocação dos custos f i xos d i f i culdade s ( indireto s ) , concluirarn que : " Ape sar da d i fi cu ldade da alocaç ão do s custos f ixos por produtos , me smo nos casos de empre s a s cu j a produção é mui ( * ) GOMES , Jos i r S imeone - " Revi sando a Teor i a Con tábi l " , 4D Rev is ta Bra s i le ira de Contabi lidade , Out/Dez . de 1 9 8 6 , n9 5 9 , p . 1 3 52 to d iver s i f i cada , e stes não podem ser i gnorados em face da sua forte inf luência na determin aç ão do resultado" . ( * ) g inegáve l que novas fórmu l a s para a minimi z aç ão das d i f i ficuldades des tacadas por e s s e s mes trando s poderão surgi r atra vés da ap l i cação d e pe squ i s a s n a área d a alocaç ão d e cus to s in direto s . �orado ( 1 9 7 7 ) , em re l ação ao s ob j et ivo s de um s i stema de custo s , declara : liA contabi l id ade de cu s to s , . até h o j e , prec i s a de um emba de exem ·sarnento teóri co , e sua li teratura e s tá rep l e ta plo s e s i tuaçõe s for j ad as a n íve l de formu l aç õe s s em um experimento que as comprove " . ( * * ) S e gundo e s s e autor , pod e - s e conc luir que a e s ca s s e z de pesquisas nes s a carnp? de conhecimento e m nos so p a í s f a z com que a própria l i teratura contáb i l que s tione a validade e importân cia de tai s pesqui s a s . Orn s tein ( 1 9 8 7 ) , f a l ando do s mot ivo s .para a alocação ( * ) � STRANDOS DO I SEC/FGV - Custo s para Tomadas RBC , n9 5 9 , Out . /Dez . 1 9 8 6 , p . de do s Dec i s ão , 11 ( * * ) CORADO , Joaquim Franci sco da S . - " Pe s SI uisa d e S i s tema de Cus to s em Empre s a s Brasi leira s " - primer Congreso I n terna ciona l , Décimo Congre s o Argentino de Profes sores Univers i tário s d e Costa s , promovido pelo I n s ti tu to Argentino de Professores Univer s i tários de Costa s de 2 4 a 2 8/ 1 1 / 8 7 - Pa raná , Argentina , p . 3 53 custo s centra i s indireto s , a s s egura : aná l i s e s fe itas s obre o a s sunto demonstraram que as a locações fornecem u m substituto vál ido p a r a c u s t o s de d i f í c i l ident i f ic a ç ão no s c a s o s em que re sponsab i l idad e s para dec i s ões recaem sobre vários indivíduo s de uma em pre s a des centra l i z ada , os quai s devem ser enquadrados em um s i s tema de contro le e coordenaç ão " . (*) " • • • � bom lembrar que , para enquadrar e s s e s custos num s i s te ma de contro le e coordenação compatível com a s nece s s idades de cada empre s a , obs e rvando as suas pecu l i aridade s , deve - s e ter em mente algumas d i ficuldade s pate'n te s , . a s s im como a grand.e var i e dade d e dec i sõe s a o longo d o tempo . P i re s ( 1 9 8 8 ) , re ferindo- s e ao custeio indi reto , a firmou : "A in forma ç ão · contáb i l cresce de importânc i a c omo um gran de ins tr�mento de aux í l i o à admini stra ç ão da s . empre sas e os custos pa s s am a de sempenhar papel fundamental no qua dro econômico atual " . ( * * ) (*) ORNSTE I N , Rudo l f - " A Alocação de Custos Centrai s " , dem , p . Ibi 2 ( * * ) P I RES , Lu i z Gon z aga B . - S i s tema de Cus teamento : O Cus teio Direto " - Revista Bra s i le ira de Conta b i l idade , nQ 6 4 , 1988 , p. 43/48 54 Parece óbvio que a in formaç ão contáb i l s o será ace i ta pe lo adminis trador de empre s a , como um ins trumento de apoio as suas tomadas de dec i sõe s , na med ida em que seus dados fo.rem re a l ísticos . Ha j a v i s ta que uma das prime i r a s de svantagens do custeio direto , apresentada por Pire s , e s tá re lac ionada aos re latór ios f inanceiro s . Com e fe ito , e s tes re latór i o s , para fins de pub l i c a ç ão , nao cons ideram o s i s tema de custeamento d ireto . O autor a f irma que e s se fato s e deve à não-ace i t a ç ão pelos con fadores e · o fisco dos critérios do custeio direto para ç ão dos e s toque s , j á que t a i s c r i térios nao inc l uem ava l i a os custos indireto s . O s argumentos aqui apre sentados têm por ob j et ivo nao ape nas fundamentar o pre sente trabalho , mas também de spertar o� intere s s e da c lá s s e contábi l" bra s i le ira pelo trabalho mai de pesqu i s a , com vi stas à descoberta de novas s o l u ç õe s para o pro blema complexo da aloc a ç ão do s custos indiretos de fabr i c a ç ão . No capítulo segu inte , será apresentado um quadro de re fe rênc i a , a partir do qual vár ias que s tões se�ão de finid�s de for ma ma i s pormenor i z ada , cons iderando a sua fundamenta ção ca . teór i CAP íTULO I I I METODOLOG IA DA PESQU I SA 56 3.1 - P ROCEDIMENTOS METODOLOGI COS 3.1 . 1 - I ntroduç ão 0E P ara alcançar o s ob j etivo s propos to s n e s ta pesqu i s a , tou- se pelo método do E s tudo de C a s o s com Ver i f i c ações Empíricas , através de que s ti onári os e entrevi sta s , supondo - s e que e s te mé todo po s s ibi l i tará a obtenç ão de informaç õ e s com rique z a de de talhes pertinentes ao a s sunto que s e pretende e s tudar . Em rel ação a e s s e método , Maior F i lho d i z : " Os e s tudo s de c a so s , a l ém do conhecido valor didático, têm um pape l importantí s s imo a de sempenhar na pesqu i s a em ad min i s tração . E le s , permi tem um maior aprofundamento nas pesqui s a s que v i s am uma compreensão de pro c e s s o s admi n i s trativo s , t a i s como o proc e s so de c i só r io , o s quai s são h i s tóri co-dependentes . Os e s tudo s de casos são apl i c á v e i s tanto para o s �spectos descri tivo s como para o s nor mativos " . ( * ) Gomes , destacando a aplicação do rrétodo de estudo de caso , afirnou: · " Uma das vantagens de s e e s tudar diversos c a so s , a l ém da po s s i b i l idade de s e criar tipo log i a s , é que s e pode iden t i f icar vari áve i s c ontextua i s ou s ituacionai s , permi tindo comparações com a teor i a . I s so s ign'i f i ca que os e s tudo s de casos ( em geral e s tudo s de proce s so ) podem ser cod i f i c ado s em termos d e alguma teor i a que espec i f i ca relações entre es trutura e proce s so ou en tre vár i o s e s tági o s no proce s so " . ( * * ) ( * ) MAIOR FILHO , Joel S outo - Pesqui s a em Admi n i s tração em De fesa do E s tudo de Caso - Revi sta de Admini s tração de Empr� sas , Rio de Jan e i ro , vol . 2 4 , n9 4 , p . 1 4 6 ( * * ) GOME S , Jos i r S . - " Um E s tudo Exploratório sobre Contro le Ge rencial em Enpresas Estatais Brasileiras" - Tese de Doutorado Admin i s traç ão - Rio de Jane iro , COPPEAD/UFRJ , 1983 , P. 62 ' em 57 A e s c a s s e z de ver i f i caçõe s empír i ca s sobre a pra t i cabi l i dade da Alocação d o s Cus to s Ind'iretos de Fabr i cação no Bras i l j usti fica a opção pe lo e studo de c a so s � j á que t a l método po s sibi l ita a obtenç ão de maiores i n formações s obre o as sunto a ser pesqu i s ado . Segundo G i l , " A maior uti l i d ade do e studo de caso é veri fi cada pesqui s as explorat6r i a s " . ( * ) Bento e Ferreira , a e s s e respe i to , nas sugerem : " Se o conhecimento d e que s e d i spõe não permi te descre ver o fenômeno de forma sati s f a t6r i a , então teremos que nos l imi tar a um es tudo de caso porque não d i spomos de uma es trutura conce i tual que nos permita de f i n i r h i póte ses mai s ampl as , hem descrições do fenômeno que quer� mos e s tudar d,e forma mai s preci s a " . ( * * ) o as sunto aqui abordado é a lvo d e uma incan s ável contro de vér s i a nas d i s cus sões teór i c a s em r e l aç ão aos propó s i to s e sua praticabi l i dade . E nquanto a l guns teóri có s , como Garth Chow ( 1 9 8 3 ) e Mor i ar i ty ( 1 9 8 :? ), acham que a s a locações dos cus como tos indiretos não s ervem a nenhum propó s i to , outrqs , Fremgen e L i ao devem ( 1 9 8 1 ) , concordam que e l as são úte i s e ( * ) GIL , Antônio Carlos - " Mé todos e Técn i c a s de Pesqu i s a cia l " , Ed . Atlas , s ão Paulo , 1 9 8 7 , p . So 43 ( * * ) BENTO , Alberto M . e FERRE IRA , Mar i a Regina D . - li A Práti ca da Pesqui s a em Ciênci a Social - Uma E s tratégia de Decl sao e Aç ão " - Relatório Técnico n9 54 - COPPEAD!UFRJ , 1982 , p. 41 58 ser fe itas para atender a dive r s o s propós itos admin i strativo s . Na opinião de Bruyne : tão deta lhada s quarito po s s ível com vi stas a apreender a tota l idade de urna s itua ç ão " . ( * ) " O e s tudo de caso reúne i n formaç õ e s tão numerosas e A vantagem de s se método e s tá na forma de c o lher diretarnen te as i n forma ç õe s , fac i l itando ao pesqu i s ador a identi f ica ção não somente de sua pesqui s a i s olada , mas também de outros traba lhos seqüenc i a i s ou par a l e l o s que poderão surgi r . ( * ) BRUYNE , Paul et Al i i - " D inâmic a da Pesqu i s a em C i� n c i a s . S o c i a i s " - L ivrari a Franc i s c o Alve s . Ed i tora , R i o d e 1 977 , p . 224 Jane i ro , 59 3.2 - PE RGUNTAS DA PESQU I SA o pre s e nte trab alho se propoe b a s i camente a responder que s tões j á mencionadas no cap í tu lo 11 , - as tai s como : e 1 ) Por que , como e com que propós i to ( s ) a s gr ande s - me dias indú s tr i a s de produto s a l imentares locali zadas no estado d a P araíba alocam cus t o s i nd i retos d e f abri caç ão? E s ta pergunta tenta i nves tigar e exp l i ca r como os c u s to s indiretos geralmente incorr i do s pe l a s indú s tr i a s a l imentare s do Bras i l , part icu l armente a s local i z ad a s no e s tado da P araíba , s ão a locados aos centro s de r e spon s ab � l idade e/ou produto s , e em que b a s e s ; por que e s s a s b a s e s s ão cons iderada s apropriadas ou não ; e com que propó s i to s ta i s a locações são f e i ta s . E s se proce dimen to tem s i do amp l amen te d i s cu tido n a l i teratura contáb i l . E n tretanto , pouco s autore s têm enfo cado exp l i c i tamen te a s práticas correntes e sua racion a l i z aç ão . 2 ) Em que aspe c to a prática d a alocação do s custos ind ire tos de fab r i c aç ão ob servada nas gr ande s e méd i a s indú s t r i a s e s tado d a P araíba coinc ide com os argumento s teór i cos do encontra dos na l i ter atura s obre o as sunto ? E s ta que s tão obj etiva detecta� até que ponto a s corrente s de a locações dos cu stos i n d i r e t o s nas grand e s pr5 t i c a s e n�lias indú s tr i a s al imentare s do e s tado da P ar aí b a coinc ideIa com os ar gumentos apresentados p e l a teoria da con tab i l i d ade de cu s to s . 60 3.3 - PLANO DE REFERtNC íA E s ta seçao ob j e ti va d e s crever um p l ano d e r e ferênc i a , no qual s erao defin i do s os cami nho s a serem tri lhado s pelas que s tões da pesqui s a que s e pretende apl i car . A e s c a s s e z de ve r i f i c ações emp í r i c a s sobre a s práti cas cor rentes das alocações do s cu s to s ind ireto s de fabr i cação no si l , conforme s e .pôde cons tatar n o cap í tulo 11 , s ugere Bra maior um intere s s e d a c l a s se contáb i l pe l a aplicação de e s tudos explorató rios ne s s a área de conhe cimento , que po s s am oferece r : a ) �m maior conhecimen to das prâ�s uti l i z ad a s para alo car cu s to s indireto s de fabricaç ão i ncorrido's pe l a s organi z açõe s de gênero s al ifuentí c±o s do Bras i l ao s seus centros de r e spon sab i l idade e/ou produ to s , bem como do s propó s i to s que l ev am à pr ev� lência do uso de s s a s práti c as . b ) uma confro ntação das prá t i c a s corrente s com o s argumen to s teóri co s encontrados na li teratura contáb i l . O pre s ente traba lho tem como ponto d e partida o s to s da pesqu i s a de caráter exp loratório a p l i cada em argumen empre s a s dos E s tados Unidos po r Fremgen e Liao ( 1 9 8 1 ) , cQm o propó s i to de for necer uma base para me lhor se compreender as rel ações e n tre teo ria e pr5t i c a d a alocaç ão do s cu s to s indireto s . o quadro conce i tual deve ter em vi s t a que o s cu s to s indire 61 to s de fabri caçâo imp l i c am : a ) o bene f i cio de do i s ou ma i s componente s de uma indú s tri a ; b ) a arb i trariedade d a e scolha d e b a s e s d e a locaçâo des s e s custo s aos centro s de re spo n s ab i l id ade e/ou produto s , as soc� ada a uma rigo ro s a c l as s i f i caçâo ; c ) a ident i f ic a ç âo d a s f i n a l id ade s que deverão predomi nar no plane j amento de um s i s tema de alocação dos cus to s que po s s a a tender ao s pri ncipa i s obj e t ivo s da empre s a . Um pro ce s so de alocaç ão para o s cu s to s i nd i r e to s de fabr i caça0 deve ter uma metodo logi a que po s s ib i l i te f l exib i l i dade de adap taçâo a cada caso , favorecendo a s sim o atendimento as parti cu laridades d e cada empr e s a . Assim sendo , ve - se que � impo s s ivel s e pen s a r num único mé todo de aloc aç âo de s s e s cus to s , que pos s a ,' ao me smo tetllfO i ate� der a todos o s ti po s de empre s as , . em seus diver s o s A e s s e r e spe i to , Horngren ( 19 7 8 ) declar a : " Raramente s e chega a e s s e idea l " . ( *) ( * ) HOffi� GREN , Char 1 e s T . , op . ci t . , p l 1 9 3 propó s i to s . 62 Na argume ntação teór i c a do capi tulo l I , pode- s e cons ta tar que as alocaçõ e s do s cus to s i ndiretos são arbi trár i a s . s ão t a s à b a s e do j u lgamento de a l guém , fei sem qua lquer ati tude lógica de evidenc i ação c i en ti f i c a , não podendo , po rtanto , ser provadas como corretas nem r e j e i tadas como i ncorreta s . S empre haverá arb i trariedade e sub j etivi smo no e s tab e le c i mento de qu alquer cri tér io de alocação ; e n tretanto , na s e le ç ão de uma b as e , é importante con s i derar o f ator cau s a l ma i s mo , capaz de o ferecer , a) próxi a curto pra z o , dad o s que : pos s am motivax uma maior harmoni a entre uma companh i a e s eu s empregado s ; b) s e j am ao meno s razoáve i s em termo s de credi b i l idade ; c) po s s am minimi z ar o s aborrec imentos e con fusõe s· gerado s entre a s pa rte s afe tada s : d) s e j am coe rent e s com o s propó s i tos da companh i a ; e) po s s am oferecer à admi n i s tração ger a l da empre s a mu los para contro l a r o s cu s to s e ava l i ar o d e s e mpenho esti d e seus centros d e r e s pon s a b i l id ade e/ou produto s : f) s e j am capa z e s d e o ferecer urna b a s e para me lhor compr� ensao das r e l aç õ e s e ntre teo r i a e prática sobre o a s s unto . 63 O s termos conce i tu a i s de s s e p l ano de referênci a , em mai ori a , foram extr a í dos d a l i teratura i n ternaci ona l . A sua e s cas sez de veri fi caçõe s empí r i c a s sobre o a s s un to no Bras i l forçou a pe squ i s adora a e s s e procedimento . que essa l imitação não se j a probl ema , E ntretanto , compreende-se j á que houve o cuidado de s elecionar trabalhos com uma fundamentação teóri ca capaz de atender aos propós i to s da pesqui s a . E , por outro l ado , a tão da a lo�ação dos custo s i nd i retos de fabri cação é que� s eme lhan te em qualquer universo empr e s ar i a l . Contudo , é bom lembrar advertênc i a de F remgen e L i ao a ( 19 8 1 ) : " A falta de ace i iação univer s a l é caracterI s t i c a da minologia contábi l , e specialmente de termos usados contab i l idade gerenci a l " . ( * ) Mui to s termo s contábei s têm s i do u s ado s de modo ter na vari ado com di ferente s s i gni fi cado s ; entretanto , na práti ca , os ter mos geralmente têm s igni fi cado s e specí ficos e bem aceito s em e empr esas individu a i s , mas que , i n f e l i zmente , não s ão uni forme s entre as dive r s a s companh i a s . ( * ) FREHGEN , Jame s & L IAO , Shu s , op . ci t . , p . 4/5 64 3.3.1 Fundamen taç ão Teóri ca do P l ano de Re ferência o âmb i to d e s t a pesqu i s a e s tá circun s c r i to a o s fundamento s teó r i co s encontrados na l i teratura contáb i l sobre custos e , par ticu l armen te , ã a locação dos cu s to s indireto s de fabr i c aç ão , con forme fo i apres entado no Capítulo 11 de s te trab a l ho . N a an á l i s e d o s casos e s tudado s , será ado tada uma aborda gem que pos s ib i l i te uma d e s c r i ç ão capa z d e proporcionar compara ções entre o s método s d e a locaçõe s do s cu stos indiretos de br icaç ão d a s empre s a s pe squ i s ad a s e aque l e s dl s cutidos n a fa l i te ratura acima referida . Para faci l i t ar o proce s so de aná l i s e , procura- se a s sociar o s casos em e s tudo a s l e tras " X " , 3. 4 3. 4 . 1 " y" e " z" I as s im di stribuídas : "x" - Emp r e s a de Torrefação e Mo agem de C a f é ; - "y" - Empr e s a de E n garra f amento de B eb id a s ; - " z" - Empre s a de Lati c í n i o s . - VARIÁVE I S DA PESQUISA E S UA OPERl�C I ONALI ZAÇÃO - Var i ávei s d a p e squ i s a No atendimento ã s que s tõe s d e s t a pesqu i s a , a s var i áve i s foram c l a s s i f i cadas em grupos conf orme sua n atur e z a , d e modo a facil i tar a s i s tema t i z a ç �o das informações obtida s , evi tando as 65 s im mu itos dos problemas encontrados na ut i l i z a ç ão do mé todo " E s tudo de C a s o s " . Na ope rac iona l i z a ç ão das v a r i � ve i s , procura se de l im i t a r o s comportamentos obse rvado s no d e s e nv o l v imento d a s entrev i s ta s , de ta l mane i r a q u e s e po s s a confrontar o s c a s o s e s tudado s com os g rupo s de f i n i do s n o quadro d e re ferênc i a . A s s im s endo , a s v a r í ave i s foram c l a s s i f i c a d a s em : A - Aspe c to s Ger a i s d a s I ndú s t r i a s a) T ipo d a s I ndú s t r i a s b) S etor a que p e r te n c em c) Obj e t ivo s d a s I n dú s tr i a s d) Fatur ame n to nos ú l t imo s t r ê s anos e) Pa tr imôn io L í q u i do e C ap i t a l de T e r c e i r o s f) E s t ru tura Organ i z ac io n a l g) C entro� d e Re spon sab i l i dade e suas C a r a c te r í s t i c a s h ) P a r t i c u l a r idades d o S i s tema de C u s t o s B - O Proce s s o de , A l o c a ç ã o d o s C u s t O $ I nd i re to s de Fabr i c a ç ão - C I F - Aspe c t o s G e ra i s a) C u s t o s I nd i r e t o s quanto à sua catego r i a b) O proce s s o d e a lq c a ç ão d o s C u s to s I nd i r e t o s . de Fa b r i c a ç ão c) A p e r i od i c i dade d a a l oc a ç ão a o s c e n t ros de s ab i l idade e / ou produtos d) S e p a r a ç ão dos C u s t o s I nd i r e to s re spon 66 c - Metodologia da A l o c a ç ão dos C u s to s I nd ir e to s de F a br i c a ç ão - C I F a ) C r i t� r i o s d a A l oc a ç ão d o s Cus � os I nd i retos de F a br i c a ç ão b) F ab r i B a s e s de a l o c a ç ão dos C u s t o s I nd i r e to s de c a ç a0 c) P e r i o d i c idade de �ev i s ão e / ou a l te r a ç ão na me to d o l o g i a para a l oc a ç ão do s C u s t o s I nd i r e t o s de Fabr i c a ç ão . D - Propó s i tos da Aloc a ç ão dos Custos I nd ir e tos de Fa- bricação - CIF a) Ava l i a ç ão de e s toque s para d i vu l g a ç ã o finance i r a b) F i x a ç ão de pre ç o s c) Ava l i a ç ã o d e D e s empenho d) Aná l i s e para tomada de dec i sõ e s e) E fe i tos do s i s tema d e a lo c a ç ão dos c u s t o s indire tos para os propó s i to s f ix ados 3. 4 . 2 - Operac iona l i z a ç ão d a s Var i áve i s C om re fer�nc i a a e s te i tem , o pen s ame nto de C a stro de te s t e s emp i r i c o s , f a z - s e nece s s á r i o l emb r ar ( 1 9 7 3 ) . Quando s e r e fe r e a r e s u l tados ele dec l a r a : " Nem sempre os r e s u l tados são n i t i do s , e a op � r a c i on� l i z a ç ão de c e r t a s v a r i. áve i s e nvo lve a p r o x ima ç o e s e C O l-! t a s de che g ar " . ( * ) ( * ) CASTRO , c l áud io d e Mou r a - E s t rutura e Apre s e n t a ç ã o dE Pub li c a ç õ e s T�cn i c a s-Rio de Jane iro , I n s t i tuto d e P l an e j ame n to Econôm ica e Soc i a l , 1 9 7 3 ( doc . 9 175 ) , p . 12 67 . dado s E s te traba l ho procu r a ava l i ar a f i ded i gn i d ade dos . pesqu i s ados com uma operaciona l i z aç ão de var i áve i s que pos s ib i l i te um grau d e aproxima ç ão e con f i ab i l id ad e dos r e s u l tados tan to quanto po s s íve l , t a i s como : Aspe c t o s Gera i s das I ndG s t r i a s E s t a v ar i áve l fundame n t a lment e procurou i n formaç õ e s sobre os tipos de indú s tr i a s em que s tão , am como o s e tor a que ( s e púb l i co o u pri vado ) , ob j e t ivos , per ten c i f a tu r amen to nos três ano s , patrimônio l í qu ido e cap i ta l d e t e r ce i ro s , ú l t imo s e s trutura organi z a c i on a l , centros d e · r e spon s ab i l i dade e suas c a r a c ter í s tl cas e a l guma s par ti cu l a r i dade s do s i s tema d e c u s tos a tu a lmen te em vigor . o P r o c e s so d a A l o c a ç ã� dos Cus tos I nd i r e to s d e Fab.E i c ação - Aspe c to s G e ra i s mé todo A s egunda var i áve l c ap tou i n formaç õ e s l i g a d a s ao de a l oc a ç ã o dos c u s to s i n d i r e t o s a tua lmen te nas indú s t r i a s pesqui s ad a s , ã sua c a te gor i a , a s s im como : em fun c i o n amento c u s t o s ind i r e to s quanto o pro c e s s o d a a l o c aç ão d e s s e s cu s t o s , a . peri� d i c i dadc d a a l o c a ç ã o aos centros d e r e s pon s ab i l i d ade e/ou prod� tos , e a s epar a ç ão d o s cu s to s ( em f i x o s e vari áve i s ) . 68 Me todo logi a da A l o c aç ã o d o s Cu s to s I nd i re t o s d e Fabricação N e s t a var i áv e l pro curou - s e e x t r a i r dados c r i t�ri o s uti l i z ado s p e l o m� todo suas b a s e s , r e l a ti vo s de a l o c a ç ã o n a e s co l ha ao s de as b a s e s ap l i cad a s e a periodi ci dade do p ro c e s s o de revi s ão e/ou a l te r a ç õ e s n a me todo l o g i a adotada . P ropó s i to s da Alocaç ã o do s C u s tos I nd i re to s d e F abr i c ação inerentes Na quarta e ú l tima var i áve l , bus cou - s e dado s aos propó s i to s da a l o c a ç ã o , xaç ão de preço s , t a i s como : ava l i ação de e s toqu e s , f� ava l i aç a o de d e s�mpenho , an á l i s e para tomada de dec i s õe s , bem c omo o s e fe i to s d o s i s tema d e a l o c a ç ão para e s tes propó s i to s , tendo e m vi s ta o qu e d i z Alme ida ( 1987) : " Com o c r e s c imento d a s empr e s a s e a complexi dade de sua::� operaçõe s , a con tabi l idade de cu s t o s come ç o u a s e r enc� r a da n a s ú l t imas d � c adas , tanto para ava l i a r e men s urar r e s u ltado s , corno para a u x i l i ar a admi n i s t r a ç ão no con tro l e das ope r a ç õ e s e tomad a de d e ç i s õe s " . ( * ) P ar a s e elab o r a r um e s quema d e a lo c a ç ão de c u s t o s i n d i re tos que pos s a auxi l i ar a contab i l i d ade d e cu s to s no a tendime n to ao s propó s i to s suger i d o s p e l o autor ac ima c i tado , � n e ce � s âr io ( * ) ALME I DA , Jorge J e s u s de - S i s tema d e Cus tos em O r g an i z aç õ e s H o s p i t a l a r e s - E s tudo de C a s o s - D i s s e r t a ç�o d e Me s trado em C i � n c i a s Contáb e i s , I SE C /FGV , R i o de J an e i ro , 19 87 , p . 1 5 69 que a organi z a ç ão adote um s i s tema d e p l an e j amento e ccrJtrole de custos , procurando integrar p l ano s o r ç amentá r i o s e ope r a ç o e s nos diver s o s n í ve i s d a o rgani z a ç ão d e n t r o de a lguns p e r í o do s , com s i s tena.s d e in formaçõ e s que t ran smi tam a o s membro s d a o r ga n.:!: zação a s metas traç adas e a s a l ternativas de rea l i z a ç ão . As s im , sugere - se um método d e a l o c aç ã o que : a) contenha c r i té r i o s adequado s ; b) d i sponha de b a s e s de a lo c aç õ e s de c u s to s i n d i r e to s que fato favo re ç am um r e l a c i onamento entre e s s e s c u s to s e os seus r e s c au s a i s ma i s pr6x imo s . o método sugerido pode fundamen t a r - s e num d o s tr�s sentado s por P o l l imen i ( 1 9 86 ) , v i sua l i z ado s n o Quadro n9 4 , 3. 5 . j á de s tacados no c a p í tu l o apr� 11 e a s egui r . - COLETA DE DADOS ' Os que s t i on á r i o s foram e l ab o r ado s b a s i came n t e com pergu� a p l i c ada s tas abe rtas e f e chada s . As qu e s tõ e s fechadas s e r ão com o prop5 s i to de obt e r in fo rma ç õ e s s obre a s p r 5 t i c a s d e a lo c a çao d o s cu s to s ind i re to s de f ab ri c a ção u t i l i z ad a s pe l a s tr i a s a l imentares d o B r a s i l , r e s e rv ando - s e e s paço para çõe s comp lementare s , indG s i n f o rma quando se f i z er em n e ce s s ã r i a s para que a pergunta formu l ada s e j a i n te g r a lmen te r � spondida . Em grande p a r te s e r ão u ti l i z a d a s as que s tõ e s fo rrnJladas n o trabalho d i vu l gado por F rerngen e L i ao ada ptaçõe s , d i ferente , ( 19 8 1 ) , com a s por s e t r a ta r pr i n c i pa lmente do u s o d e i s to e : " E s tu do de C a so " . d ev i d a s me todo l o g i a 70 QUADRO N 2 04 .- A P L I C A ÇAO RED I STR I B U i Ç ÃO Deporto mEmlos de Serviço Depart omento d e GJ ) CJ ) P r o d u ç ão Produtol ) A B ) � [-�. I PA RTE M é lodo D i r e to [;;J � C;;;] G� AOS PRODUTOS -> · GJ PARTE 2 G r a d uo l Me todo PA RT E 3 Metodo A l íl é b r i co ou Rec ,'proco Fonte : POLL l M E N I , R a l ph f o r man,,�aroClI 1 9 06 p . 1 5 8 . S . , u e c l s i () n Ada p t a do. 61 aI I i , CosI ma l d n Q , S4Icond Ac c o u n t i n íl : Concopts ond appl i c a t i o n ã Ed l f i o n , M c G raw - H i l l B ook Company, N Y. 71 3.6 - E S COLHA DOS CASOS A s empr e s a s pe s qu i s ad a s f o r am e s co l h i d a s entre a s e grand e s i ndG s t r i as , e s tado d a P araíba . l o c a l i z ad a s na c i d ad e d e C ampin a médi a s G rand e , i n s ti tu i I n i ci almen te s e pensou também em ç õ e s loca l i z ad a s e m João P e s s o a . E n tr e tanto , d e v i d o a mo tivos alheios à vontade da p e squ i s ado r a , o p r e s ente traba lho l imi tou se apenas a C amp i na Grande . N o pro c e s s o d e e s co lh a , foram ainda con s i de r ados os s egu i nt e s c r i té r i o s : a) Aqu e l a s que tiye s s em no m í n i mo doi s executivos d e s igna di v i do s para serem r e spon s �ve i s por d i f e rentes depart amento s , s õ e s , unidade s , l inha s de produto s ou a l go s imi l ar . b ) A s que fo s s em s o c i edade anon ima . c) As que apre s enta s s em volume Cz$ 1 0 . 0 0 0 . 00 0 , 00 de vend a s s upe r i o r a ( de z mi lhõe s de cru zado s ) , em 1 9 8 7 . As empr e s a s que obedeceram a e s s es r equ i s i t o s , no e s tado da P araíba , e s tão r e l ac i onadas na tab e l a n9 1 , que f o i extraída d e uma r e laç ão do C a d a s tro Indus tri a l do E s tado d a p ar a í b � , con� tante do an exo 0 4 . 72 TABELA N9 1 LOCALI ZAÇÃO E T I P OS DE EMPRE SAS - E S TADO DA PARAíBA � L O C A L I Z A ç  O I N D U S T R I A S * s ão B r a z S ; A . I ndú s tr i a e Co C ampina Grande PB mércio .de A l imento s ** Empr e s a C arangue j o S . A . C ampi n a Grande PB *** I l c a s a I n dú s tr i a d e L at i c í n i o s C ampi n a Gr ande PB de Campi n a Grande S . A . FONTE : Cadas tro I ndu s t r i a l do E s tado d a Paraíba/F I E P , * Tor r e fação e moagem d e café e derivad o s d e mi lho ** � e ne f i c i amen to de aguardente *** Bene f i c i amento e d e r i vados do l e i te 19 8 5 73 3.7 - T RATA�lliNTO E ANÁL I SE DOS DADOS E s te e s tudo compoe- se d e c inco par te s suce s s ivas , in c lu i ndo inve s ti gaçõ e s b ib l iográ f i c a s e empí r i c a s . 1 ) P e s qu i s a B i b l iográf i ca : O fundamento conce i tu a l do trabalho emp í r i co f e i to ne s te e s tudo é uma exten s iva r evi s ão d a l � te r a tu r a . pe r t inen te . A pesqui s a b i b l i o gr á f i ca abordou pr ime� ro a s prát i c a s corrente s , no contexto de que s tõ e s gera�te cutidas n a l i te r atura . Em s eguid a , f o i e l aborado um r i o , de s t i nado a dis q\J.e s t i oná prover evidê n c i a s emp í r i ca s r e l a c ionad a s a es s a s que s tõ e s . 2 ) P r é - que s tionário : Um pré - qu e s t i onário f o i e l aborado t e s tado j unto be i s , � pro f e Ssore s e Con tá do Me s t r ado em C i ê nc i a s com o ob j etivd d e aper f e iç o ar o que s t i o nár i o a s er ap l i c� do . 3 ) Que s tionár i o s : Fo ram ap l i cados em empre s a s l oc a l i z a d a s n o e s tado d a P ar a íb a , e m nfimero s u f i c i e n te , d e f o rma q u e a tidade d e r e spo s ta s ob t i d a s foi con s i de r ad a re l evante . E q u a� essas empre s a s foram prev i amen te s e l ec i on ad a s , d e acordo com o s r equ.:!:. s i to s apre s entados no i tem 3 . 3 . 4 . 4 ) Entrevi s ta s P e s so a i s : Com b a s e em uma a n á l i s e n ar dos que s ti o n á r i o s devolvido s , pre l im� foi preparado um g rupo de qucs tõe s para en trevi s ta s pe s so a i s com o s e x e cu t ivo s de a l guma s d a s empr e s a s e s tudada s . O o b j e t i vo d e s s a s en trev i s ta s f o i o d e ex 74 pIorar a l gumas que s tõ e s l e vantadas p e l o s que aos r e s ponderam que s t ionári o s . 5 ) An á l i s e e Ava l iaç�o das P r á t i cas : Uma a n & l i se das po s tas aos que st io nár i o s f o i f e i t a , j untamente com o da revi s �o de l i teratur a , de fo rma a permi t i r uma res r e s u l tado comparaçao das pr& t i c a s corrente s d e a l o c a ç �o d o s c u s to s i n d i r e tos com o re feren c i a l mon tado no cap í tu l o 1 1 . 3.8 - LIMI TAÇÃO DA PE S QU I SA E s te e s tudo � d e natur e z a exp lor atór i a , e n focou e spe c i f i c� men te a s prá t i cas corren t e s uti l i zadas para a l o c a r o s c u s to s i� · d iretos de fap r i caç�o incorridos pe l a s organ i z a ç õ e s de genero s a l imentí c i o s do e s tado da Para íba aos centros d e responsabi l i d � de e/ou produto s . Por não s e r p o s s íve l qenera l i z a� , tados obtidos e d e s cr i to s n o presente trabalho forám à s informaçõe s , os resul l imi tados segundo o entendimento dos entrev i s tado s , em ca da caso . A pr ior i , e s ta p e s qu i s a teve que s e adequar a s l imi taçõe s de ordem f i n ance i r a e outra s , d e c a r á ter gera l , d a p e �isadora . , - CAP í TULO I V APRESENTAÇÃQ D O S RESULTADOS 76 4.1 - INTRODUÇÃO O s r e s u l tados aqui apr e s en tados foram e x t r a ídos de trê s indú s t r i a s de a l imentos l oc a l i z adas na c idade de C ampina Gran de , E s tado da Paraíba , e pos s ib i l i taram uma de s c r i ç ão do pro adotado c e s s o de a l o c a ç ã o do s c u s t o s i n d i r e t o s de fabr i c a ç ão por e s s a s i ndú s t r i a s . Devido ao ' fato de que a s empr e s a s pesqu i s ad a s s e z am n o E s tado d a Paraíba , j u l gou - s e n e ce s s á r i o , l oc a l i ante s d a apre senta ç ã o dos re s u l tado s , d e s c r ev e r a l gumas c a r a c t e r í s t i c a s ' de s s a reg'i ão . 4.2 - E S TADO pA PARA í BA O E s t ado da Para íba l o c a l i z a - s e na r e g i ão Norde s te br a s i l e i r a e con fina com P e rnambuco , C e a r á , R i o G r ande d o Norte e o Oceano Atlânt ico . Tem c l imu. equator i a l , com temper atur as que v� r i am entre 1 8 a 3 5 graus c e n t í gr ado s , e sua popu l a ç ão é de apro ximadamente 3 . 1 0 0 . 0 0 0 . ( tr � s m i lh6e s e cem m i l ) habi tante s . N a P a r a í ba nao h á inve s t imentos d a s grande s empre s a s e s ta ta i s . A voc a ç ão indu s t r i a l do E s tado apontá para a d ive r s i f ic a ç ao de indú s t r i a s e m v á r i o s s e to r e s , p r i n c i p a lme nte ros a l imentíc i o s , os d e gên� indú s tr i a s me c ân i c a s , c or e i ro- c a l ç ad i s ta , in dus tr i a l i z a ç ão d e mine r a i s não-me t á l i c o s e , r e c e n t eme nte , e m em 77 preend imen to s p i o ne i ro s no c ampo d a i n formá ti c a . Um dos s etor e s que mai s c r e s ceram nos anos re c en te s , Paraíba , na f o i o d a agroindú s tr i a do açúcar e á l coo l . Em 1 9 8 7 , produ ç �o d e á l coo l n a P a r a í b a c r e s ceu 5 0 , 2 % , tendo s i do o a álco 01 carburante o m a i o r r e spon s ável p o r e s s e aumento . A agroindú s tr i a s u c r o a l coo l e i ra tem s eu e sp a ç o privi l e g i � do , sobre tudo , n a f a i x a l i tor ânea . E n t r e t an to , e x i s tem , no e s t� do , zona s d e s tacadamente apropr i ad a s para outros t i pos de prod� tos agr í c o l a s e para a pecuár i a . Al�m do s i s a l e do a lgod�o , · em f �anco pro c e s s o d e r aç ao , re cupe a P a r a íba � grande produto r a de i nhame , abacax i , bananas e outros frutos da terra . N o momen t o e s tá s endo i n c r ement a d a cultura do gerge l im , a do a ç a f r � o e d e outro s produ tos d a r e g i �o . A Feder a ç ão d a s Indú s tr i a s do E s tado da P ar a í ba , em 17 de j u lho d e 1 9 4 9 , fundada foi uma das pr �me i r a s f edera ç õ e s d e in d ú s tr i a s c r i adas no Norde s te do pa í s . Sua sede foi f ixada em C ampi n a Grande pe lo f ato d e que , na �poca , o s e s tabe l e c imentos indu s tr i a i s loca l i z ado s n e s s a c idade exced i am , em número e impor tân c i a , soa , aos ex i s tente s em João Pes capi ta l d o e s tado . Foi a Paraíba um do s prime i r o s e s tados da área da a imp l anta� di s t r i to s indu s tr i a i s . E s te f ato , S u dene a l i a do a uma r i c a 78 programaçao de i n centivos f i s c ai s , mo t i vou mu i to s empre s á r i o s d o S u l d o paí s a acredi tarem e inve s t ir em n a r e g i ã o . 4.3 CAMP INA GRANDE A c idade de C ampina Grande foi p i o n e i r a na dos d i s tr i to s i ndu s tr i a i s paraibano s . l o c a l i z a ç ão e d i nâmi c a de trabalho , . Dada a sua impl antação privi l e g i ad a o o mun i c ip i o f avor e c e mao- transporte d e ma tér i a s -pr ima s e f ac i l i ta a aqu i s i ç ão de d e-obra pe l a s indú s tr i a s a l i s ed i ada s . A popu l ação d a c i dade é d e aproximadamente 4 6 0 . 0 0 0 trocentos e s e s s e n t a mi l ) h ab i tante s , r e p r e s entando uma d e 1 5 % da popul ação do E s tado , km2 " ( qu � concentrada numa área f a ixa de 970 . .; .. lma . d e ] 8 e a max� onde a s t empera tu r a s var l am en t r e a mln _ ma de 32 graus centígrados . o mun i c í p i o campinen s e conta com dua s univer s idade s , sen do uma f ed er a l e ou tra e s tadua l . E m todo o E s tado para ibano h á apenas três cur s o s d e C i ênci as Contáb e i s , s endo dois em P e s s o a e um em Camp i n a Grand e -. E x i s te um i n t er c âmb io João entre Federa ç ão d a s Indú s t r i a s e as Unive r s idades do E s tado , a ob j e ti vando uma a r t i cu la ç ão prove i t o s a entre empre s a s e o e n s ino su per ior . O s g r á f i co s de números 1 e 2 , do v i s u a l , a a s e gu i r f apres enÚ:un , d e mo l o ca l i z a ç�o do E s tado da P a r a íba , C ampina Gr ande e d a s empre s as p e s qu i s ada s . da c i dade de GRÁFICO NQ 1 RIO GRANDE DO NORTE ES TA DO DA PARAíBA .. 11 �,\'. �! '<I: o:: « w. O • ---- Cruz do Eeplflto Santo • ISlJ"teux I-----� CoM. "'Oueimado. -...... Curra! Velho P E R N A M 8 U CO ... Pux.lnonã FSC.!\lA 11150 Lucano • Santa Rita -...J 1.0 GRÁFICO N9 2 5"1, ·1 1. li 25'1 20" � - 10" 5" 36" 55" 50" 45 '· 410" " H5 _ \- . _ ._ ._ ._ ._ . _ ._. ._ . . " 10 /. \. \ I 1I I LCASA t ,. I. 800 Vista \, \, \. \. \. \ 20\1 2 5 t_ 15" . S�-9r:' 40 I ÓJ 15 - o , ....... '-' _. _ . _ ._. _ . - . - . ! ' _.- ' -' . � '. ' .,- , / \. ,�" . ",,/ /'. /' . / 0/- "'� c, � (!j� " . Galamo ! ! '\...\íOfl.r>.\... � 'CARANGUEJO \ 25" _. 20" .." 15 ..,. 10" :5" T E M P E R ATU R A EM GRAUS CENT IG R A DOS M iN l lY. A MÁXIMA 1 8° C 3� C 36". S I TUAÇÃO G E OG R Á F I C A DA C I DA D E LATITUDE SUL L O N G I TUDE ESC. GRÁFlCA 1000000 n i"*F't'*FM O I 2 '; 4 5 6 7 e 9 IO km2 �, 55" 50 45" 40" 7" 1 3" l i" DE, GRW 35" 52" 03" Á R E A DO M U N I C (PIO DISTRITO S E DE D IST R I TO BOA V I STA DIST R ! TO GAL A N T E D I ST R I TO S. J.DA MATA 970 km2 411 km2 43 2 k m2 1 06 km2 21 km2 r II II. ! ....... . _ ._ . -.. ._ . -... , � 15' " 20 ' 25" ex> o 81 4.4 DESCRIÇÃO nAS EMPRE SAS 4 . 4 .. 1 - Empre s a " X " A - Aspectos Gera i s d a I ndfis tr i a cap i t a l A empre s a e m e s tudo é uma s o c i edade anônima de lo abe r to , pertencente ao s eto r privado e com f i n s l u c r a t i vo s , c al i z ad a na c idad e d e C ampi n a Grande , E s t ado da P a r aiba . A indú s t r i a i n i c iou s u a s a t i vidades no f in a l d a d é c ada de 1 9 3 0 com apenas um pro pr i e tário , que conhec i a as téc n i cas d e mo agem e tor r e fação do c a f é e do m i lho . N"a época , foi imp l an tada somente uma pequena unid ade de pro c e s s amento , que produ z i a c a f é e fubá . se " A i n c an s ável d ed i c a ç ão d e s s e pequeno p ropr i e tário ao tor indu s tr i a l mo tiVou a c r i a ç ão d e uma empr e s a j ur id i camente . organ i z ada e , em 1 9 5 1 , p a i e f i lhos fund aram , organ i z aç ão l imi tada . N e s s a épo c a , a l i nha de produ ç ã o e l evada para s e i s produto s , ta i s como : mi lho , como s õ c io s , café , fubá , fami l ho , uma fo i gr� s emi lho e co lorau , todos d e r ivado s do c a f é e do mi l ho . Em 1 9 6 4 , a empre s a p a s s a de organi z a ç ão l imi tada para c i edade anônima , j á contando com duas unidades indus t r i a i s c i dade de Camp i n a Grand e . 50 na 82 N a década d e 1 9 7 0 , " su r g i u corno produto novo o v i t am i l ho , que , d ev i do à ampl a a c e i tação do púb l i c o con s umidor , lou todos os e s qu emas de i n du s t r i al i z ação e extrapo come rc i a l i z aç ão até então programado s p e l a adm i n i s tr aç ã o d a empre s a . A part i r de 1 9 7 0 , a e xpa n s ao i n du s tr i al d a tem- s e caracte r i z ado p o r produt ivo , um companhi a c o n t í nuo c r e s c imento no pro ce s so com a i n co rporação e d e s e nvo lvime n to d e novas t ecno l o g i a s e a importação d e novos equipamento s . P a r a atender ao s e u consumo d e maté r i a s -pr imas , a empr� sa imp l an tou um so f i s t i cado s i s t ema de compr a e t r an spor t e mi lho e do do c a f é . E s te s i st ema comp r eende s i l o s al ugado s no pOE to de p ar anaguá , E st ado e s to qu e s do P ar an á , para guarda d e comprado s . P o s te r i ormente o mater i a l é embarcado para o d e Cabed e l o , E s tado da P ar a í b a , onde a empre s a d i spõe capac i dade e s tá t i c a de arma z en amento de c inco m i l funci onando a cento e vinte tone l a d a s por hora . D e porto de urna tone l ada s , C abed e l o , o e s toque seque para C ampina Grande , onde exi s t e a me sma c i dade e s tá t i c a d e arma zenamento e ocorre o maior consumo cap� de matéri a-pr ima . D e acordo com a e s ta t í s t i c a do I BC' ( I n s t i tu to B r a s i l e i r o d o C a fé ) , a indú s tr i a s e d e s tacou no s ú l t imo s c inco ano s a o i t ava tor r e f a ç ão de c a f é , entre as mai s de m i l e m todo o pai s . como exi s te n t e s 83 A produção d a empre s a , ho j e , é come rc i a l i z ad a em qua s e t� dos os estados brasileiros . PÇ!I'a atender ao seu mercado consumidor, a canpa nhia industrializa e comercializa basicamente seis linhas de produtos , sendo e o s m.ais imp:::>rtantes os derivados do café e milho , que correspondern a 50% 6 0 % , respectivamente, do faturarrento da enpresa . As seis linhas básicas de produção s ã o : - Linhas do C a fé : · C a f é s ão B r a z · C a f é Sãb B r a � vácuo · Café Alvear - Linhas do Mi lho : Fubá Águi a de Ouro Vi tarni lho I n s tantâneo Can j iqui nha s ão B r a z C an j i c a Cur au • ( em quatro s abore s : mi lho , que i j o , bacon e pizza) P ippo ' s - L inhas de Corante s : coior i fi co - s ão B r a z Color í f i co - Cramo r - Linha I n f an t i l : • Farro z - Linha de F i l tro s : • F iltros d e P ape l s ão B r a z - Linha I n s t i tu c ional : LBA • Mi ngau • Mi s t ura P reparada de M i n gau - 84 Em harmo n i a com o c r e s c imento d a i ndu s tr i a l i z ação e a g r an de ace i t aç ão de s eu s produto s , a compa nhia s is tema t i z ou e o r g� n i zou suas ope r a ç õ e s inve s ti n do n a impor t a ç ã o de mod erno s equi pamentos , para a produ ç ã o de a l imentos d i fe renc i ado s . Ho j e , a con f i ança e a conqui s ta d o s consumidores po s s ib i l i tam à empr e s a pro j e tar o lançamento d e novo s produto s numa forma bem r e a l í s ti ca . As vend as da empre s a nos ú l t imos t r ê s anos ul trapa s saram a c i fra de C z $ 4 . 0 0 0 . 0 0 0 . 0 0 0 , 0 0 . ( quatro b i lhõe s d e c r u z a do s ) e evo lu í r am conforme a tabe l a abaixo : TABELA DE VENDAS V A L O R E M Z A D O S C R U ' , 2 7 2 . 0 4 1 . 14 6 , 2 1 "1 9 8 5 'C i $ 1 . 6 9 8 . 328 . 1 39 , 52 1986 C�$ 2 . 0 3 5 . 16 6 . 16 6 , 5 2 1987 C�$ ' TOTAL : C � $ 4 . 005 . 535 . 452 , 25 , o Patr im6nio L i q u i do d a empr e s a , Cz$ A N O no ano de 1 9 8 7 , 9 3 8 . 6 5 7 . 5 3 5 , 0 0 e o c api t a l de t e r c e i ro s , n e s t a mesma era de data , apre s e ntava um va lor d e C z $ 2 9 6 . 9 3 8 . 9 0 0 1 0 0 . Em r e l aç ão a e s tr u tura o r g a n i z a c ional d a companh i a , o s gr� 85 f i co s n9 3 e n9 4 d �o · uma i d � i a d e sua forma h i e r &rqui ca . O g r & f i co número 3 apr esen ta a e s tru tura , compo s ta pe l a A s s emb l � i a Fis Ger al do s Acioni s t a s , Cons e lho de Admi n i stração , Con s e lho cal , P r e s i d ê n c i a e D i r e tor i a s . O número 4 r e p r e s e n t a a P r e s idên r e s po n c i a , que tem sob sua respon s ab i l i d ad e ci nco d i r e t o r i a s , s áve i s por vár i o s outros s e to r e s operaciona i s . E x i s tem na organ i z aç�o o i te n t a e quatro c e n t r o s de r e s po� sab i l i dade , entre e le s on z e centr o s de l u c ro s , um c entro d e c u s to s , s e i s c entro s d e manutenç �o e nove centros d e geral custos aux i l i ar e s . O s dema i s são o s centro s d e produç �o e o s ó r g ã o s d e d i r e to r i a . O s centros d e lu cro s s ã o r e spon s áve i s por c u s to s e tas . O s d ema i s s ã o apenas acumu l ador e s d e c u s t o s q u e recei po s te r i or mente são red i s t r i buí dos ao o b j e to d e c u s t e i o . A emp r e s a trabalha atualmente c om mi l , venta e o i to pe s s oa s , venta ger ente s , s endo um pres i dente , no s e tencentas e c inco d iretor e s , funcioná cento e o i to vendedor e s e t r e z ento s r ios admi n i s tr ativo s . O r e s t ante são operár i o s , no d i s t r ib u i d o r e s , e rep r e s e ntante s . No Centro Geral d e C u s to s , qu e trabalha com d e z rios , há apenas uma fun c ionár i a d e n íve l supe r io r , com fun c i o n á g r adu� ç ão em E conomi a , e um e s ta g i á r i o conc lu i n t e do Curso de Admi n i s traç ão ; o s d ema i s s ão t�c n i co s d e contabi l i dade com a l g uma ex' periência em as suntos de c u s to s . No c en tro d e con t ab i l idad e g� . . GRÁF ICO N 9 3 ASS EMBLÉIA GERAL AC I O N I STAS CONSÉLHO D E AD M J N I S TRAÇÃO CONSELHO FI SCA L CIO 0'1 1\ PRES l D ENCIA F i n a nce i ra D i re t o r i a I n dus t r i a l GRÁFICO N9 4 P r e s i dê n c i a . ri � � '----l I D i re t o ri a Industr i a l Fáb r i ca Cam pina Grande Fóbrica Co bede!o Fá brica Forta l eza r-i H H I D i retoria Administrot iva Aud i t o r i a Confobi l i d a d e � Recursos Humanos H ,� P l a n ej a mento C P D ri H H � D i re toria Fina nce i ra Cobranças Pagamentos r-i 1 Di retoria Marketing - Vendas H H F i l i a l Natal Ca bedelo Filia l ri H 'H I D i r e tori a Comerc i a l Fáb r i ca Cabedelo Vendas Cabedelo .. " Tesouraria -i ---1 H Fi l i a l So u sa Fil iol Praze r e s . Filiol Fi l io l - co -...J Caicó Fo rtaleza Fi lial Coruaru Ca féz inhos C . G rande J. Pessoa Recife . 88 ." r a l ,. com vinte e duas p e s s oa s , cinqüenta por cento d e s t a s po s s� em o cur s o super i o r d e C iênc i a s Contábe i s , c i nco s ão d e nível méd i o e o r e s tante d i v i de - s e e m admin i s trador e s e e conomi s ta s . o s i s tema d e c u s to s funciona d e f o rma independente e par a l e lo ao s i s tema contáb i l , s em nenhuma i'n tegr a ç ã o entre doi s . Comp e te a o centro g e r a l d e c u s t o s a e l abor ação d e em os todos os mapas de a l o c a ç ão d e cu s to s e seu s re s p e c t ivo s r e l a t ó r i o s . A mai o r i a d a s i n f o rmaçõe s , d e cu s to s s ao pro c e s s ad a s atra vés de co�putador i a l � uns mapas , f i ch a s e r e l atór i o s s ao preen chi do s erl1 máqu ina s e a t é me smo manua lmente . . Quanto à nature z a , para a mai o r i a d o s propó s i to s , como ava l i aç ã o de e stoque s , anál i s e ava l i a ç ão d e d e sempenho , h i s tóri e tomada d e d e c i s õe s , o s c u s to s con s i d erado s são o s cos , j á que a qua n t i f i c aç ã o e d e s c r i � ão d e s t e s apo s a sua incorr ênc i a tai s feitas s ao e com b a s e na documentaç ã o r e c ebida . Para fixação d e preço s , o s c u s t o s a s erem con s i de rado s s ão , os predeterminado s , uma v e z que a quan t i f i c a ç ão e d e s c r i ç ão do s mesmo s s ão f e i ta s ante s d e s u a i n co r rê nc i a e , por tanto , s ao - pre sumíve i s com b a s e nos c u s to s apurado s no mês anter i o r , ma i s uma taxa d e i n f lação prev i s ta p a r a o mês xando o s preço s . em que s e e s tá �i 89 A empre s á adota o s i s tema d e c u s to por p r o ce s s o . o s custos s ão acumu l ados c e s s o em proce s s o , I s to à medida que a produção pas s a d e - e: pro numa forma s u c e s s iva . A produção final reúne o s cus to s acumu l ad o s d e tod a s as ope r a ç o e s pe l a s qua i s pas sou . Por i s so , o . s i s tema é cons i de rado d e custo por p r o c e s so . B - O P ro ce s s o d e A l o c aç ão d o s C u s to s I nd i retos d e F abri c aça0 - Aspe c to s Ger ai s O s c u s to s i n d i reto s d a empr e s a em que s tão s ao o s ma i s di ver s i fi c ado s po s s I ve i s e e s t ão d ivi d idos e m t r ã s c ategori a s d i s tintas : mater i a i s i n d i re to s , mão - de-ob r a i ndi�eta e c u s t o s ge r a i s de produç ão . Nos mater i a i s i n d i r e t o s e s tão i n c l u I dos aqu e l e s i te n s cus to s con s iderados tan g I ve i s , t a i s como : de uni forme e mate rial d e s e gurança , mater � a l d e exped i ente , mate r i al d e consu�o e z a , ó leo para c a lde i r a s ou s i mi l ar e outro s mater i a i s l i mp� - ne c e s s a r i o s à f abr i cação d o produto f in a l , mas que n ão s e tornam fisi c amente urna parte d e l e . Os c u s t o s de mão-de -obr a indi r e t a s ao todos o s cu s to s de s erviços do pe s so a l d e produçãq que nao t r aba l ha no pro ce s so de e l aboração f I s i c a do s produto s . N ão ob s tante , indi spens áve i s ao proce s so produtivo , tai s s ervi ç o s são a exemp lo d o s s a l á r i o s p� gos aos v i g i a s e pe s so a l d e s egur anç a da f ábr i c a , produtivi dade , encargo s s o c i a i s , e tc . p:r;-ãmio s de 90 . E s tão i n c luídos n a t e r c e i r a c at e go r i a todo s o s outros cu� e tos de aqu i s ição e manu tenção das i n s t a l a ç õ e s d e produção gas tos divers o s da fáb r i c a n ão i n c l u s o s na prime i r a e s egunda , tai s como : energia e lé tr i c a , con�u ç ão e s e r v i ç o s e x ternos , prec iação , l anches e r e f e i ç õe s , fo tocópi a s e de reprodução , água , e tc . S e gundo os e nt r evi s tado s , entre o s c u st o s indi r e to s c l a s s i fi c ado s , 3 0 % ( tr in t a p o r cento ) d e l e s , como e n e r g i a elétrica , água , e tc , s a o proc e s s ados como 1 0 0 % ou s e j a , ( cem por cento) s ao a fati a comum a todos o s centros d e indirclos : r e s p on s ab i l i dade . O s dema i s nem s empr � sao comuns a todos e s s e s centro s . de Todos o s c u s to s i n d i r e to s s ao a lo c ados aos c e n tr o s r e s pons ab i l i d ade s emanalmen te e o méto d o de a locação o r a em vigor não faz a s eparação d e s s e s c u s to s em f ixos e � ari ávei s . Con f o rme s e apurou , o s c u s to s i�d i r e to s s a o r e l a c i onédos , r e l atá s umar i z ados e c l as s i fi cado s por tipos e c at e gor i as em r i o s própr i o s , nos s e tore s de sua ori gem . P o s teri ormente , e s s e s dados s ã o l evados a o cen tro geral d e cus tos . E s te c entro , mapa e s pe c I f i co , f a z a d i s t r i b u i ç ão de s s e s dado s , rateio d e f inidas no m�todo d e aloc ação� em com taxas de para os centros d e ma novo nutenção e os centros aux i l i ar e s de cu s to s , onde s ã o de apurados e apr e s entados no total " A" . E m s e gu i d a o total "Ali de cada centro apurado é r e d i s tribuIdo , com nova s tax a s de rateio também d e f i n i das no método , para os centros -- - ( s ervi ç o s e produ - 91 ção ) , numa s eqüênci a lóg� c a , começando pela unidade que trab a l h a para o maior número de centros e termi n ando com o centro de s erviço que s erve ao menor número de depar tamentos . No final do proce s so , resul t am apenas o s centros de produção , onde se ver i f i c a o encontro de todos os cus to s alocados ( d i retos e in até d iretos ) . A partir de então , e s s e s custos c aminh am j un to s o s produto s acab ad o s . o método de alocação adotado não u s a nenhum cr itério pa ra averiguar os custos e s pe c í f i co s d e cada unidade s eparada de - produção . O s custo s dos produto s que resul tam s ão custo s me dios que s e foram a cumul ando , por camadas suc e s s ivas , de cen tro em centro de cus tos a té à produç ão · final . As s im , o s produ op � tos e l aborados reúnem os c�s to s aglomerados de toda a sua raciona l i z aç ão . O cus to unitário é obtido atravé s da divi são entre a produ ção f inal e a quanti dade produ z i d a . E s s e método de a lo cação confronta- se com o mé todo g rad� ob aI apontado pe l a l i te ratura contáb i l , uma ' ve z que s e pode ,servar a redi s tribuição do s c u s to s de centros de s erviço tros do mesmo gênero . a ou 92 c - Metodologia da Alocaç ão d o s Custo s Indir etos de F a - bricação - C I F - Critérios da Al ocação Na determin aç ão das bases d e r ate io , o mé todo de aloca ç ao em funcionamento uti l i z a trê s c r i té r io s : bene f í c i o s recebi dos , cau s a e e f e i to e j u s tiç a . Para alguns custo s , tai s como ó leo para a s caldeira s , ma ter ial de exped iente , combus tíve i s e lubri f i c ante s , o c r i té r io util i z ado é o do s bene f í c i o s recebi do s , custos j á que e s te s pos s i b i l i tam sua ide nti f i cação com os s ervi ços propor cio nados O s custos ao s respectivo s centros de responsabi l i dade . aloca dos aos centro s de manutenç ão e a a l guns do s centros de c u s to s aux i l i ares ( como calde i r a ) também s ão redi s tribuído s c om metros e s colhidos por e s s e me smo c r i tério . N a opi n i ão � par� do s en trevi s tado s , estes cu s tos oportuni z am o uso des s e cri tério , uma ve z que a relação cus to/bene fí cio é faci lmente a exemplo dos s ervi ç o s pre s tados pelo que de imed iato podem ser identi f ic a d o s ident i f i c áve l , c entro d e COID o c arpintar i a , centro consumi dor . Para cus to s como l anche s e r e f e içõe s , manutenção d e equ� pamentos e outro s , o c r i tério na e s co l ha de uma base para alocações é o de c au s a e e fe i to . S e gundo o s entrevi s tado s 1 suas a in corrênc i a d e s s e s custo s é c l aramente iden t i f i c áve l c om o seu fa tor cau s a l . Por exemplo : o s custos de lanches facilmente j.dentificáveis com e r e fe i ções o número de pessoas consumidoras , uma s ao vez 93 que exi s te um r i goroso contro l e d e ta i s pessoas . Por tanto , sua base de alo cação é o número de func ionár i o s d e c ad a centro . P a r a outros custo s , como agu a , energi a , l i vro s , jornais e rev i s ta s técn i cas , etc , o cri tério de a locação u ti l i z ado , s egu� do os entrev i s tado s , é o d a j us ti ç a , uma vez que as bases f i x� das para a d i s tribu i ç ão de s se s custo s são r i gorosamente medidas e analisadas , pressup::mdo-se que elas proporcionem fatias iguais par a to das as par te s envo lvidas . - B a s e s d e Alo cação Com base no s cri té r i o s anter iormen te r e fe r i do s , o méto do' de alocação dos custos indiretos de fabricação da empresa conta com as bases de alocação abaixo relacionadas , e os respectivos · custo s : Custo s de mate r i a i s indiretos . E spaço o cupado , hor as trabalha d a s e número de fun c io nários . · • Cu sto s d a c atego r i a mão -de- Mão-de-obra direta , hor a s �r� obra indi reta . ba lhadas e hor a s /máquina . catego r i a cu s to s indiretos · de produção . Número de KW instalados , espuço ocupado , horas trabalhadas e � nwne ro de pe s so a s ocupada s . · Centros de manu ten ção . · Mão-de-obra direta , horas/má� na , · Centros auxi l i ares de custo s . n�ro de pessoas ocupadas . . E spaço o cupado , mão-de-obra di reta e número de requisições . · Centros de produç ão . · Unid ade s f í s i ca s produ z J d a s . 94 S egundo o s entrevi s tado s , como medi d a d e precauç ao e ma tentativa de me l hori a , o método nu d e a loc ação , regul armente , revi s a s eu s c r i té r i o s e b a s e s d e a l o c aç ão . E , quando nece s s á rio , mud an ç a s s ã o implantadas . D � P ropó s i to s d a Aloc ação d o s CUstos Indiretos de Fabri c aça0 - c r F De acordo c om o s en trevi s tado s , o método de a locação acumula o s cus to s i n d i retos para qu atro propó s i to s básicos : Ava l iação de E s toques /D ivulgação F i n an ce i r a , F ixação de P reços , Ava l i aç ão de Desempenho e Tomada de Deci s õe s . Para o s do i s prime i r o s propó s i to s , a alocaç ão é f e i t a s e paradamente , s endo con s iderado s , p a r a o p r imei ro c as o , tos h i s tóri co s , e para o s egundo , os custos o s cus predetermi nados . Nos doi s ú l t imo s ' propó s i to s , o s c u s t o s con s i derados s ão o s h i s tór i co s , que são proce s s ado s d e forma c o n j unta . Com exceçao da Ava l i aç ão de E s toque s , no s dema i s propó s i tos o s cus to s i nd i r e to s d e f ab r i cação s ã o cem por cento aloca dos . Conforme a f i rmação do s entrev i s tado s , n o caso da Ava l i a çao de E s toques , quando po s s íve l , a l gu n s d e s te s cu s to s i ndire tos deixam de ser a l o c ado s , a exemp l o d a depr e c i ação . No to c ante ã s r a z o e s para a s a lo c ações dos cus to s indirc to s , o s tntr evi s tados a f irmaram : 95 o s c u s to s indire F ixa ç ão de P r e ç o s : Com e s te propó s i to , de produ ç ão a con s c i ê nc i a de que ta i s custos ex i s tem , s ão ind i s pe n s áve i s ao tos s ão a l oc ado s para despertár nos gerente s proce s so produtivo e devem s e r cobertos pe los pre ço s do s tos . A segunda r a z ão é contr ibu i r c om a organ i z a ç ão , as s egurando produ d inâmi c a de vendas aos vendedore s pre ç o s j u s tos da para o me rcado consumidor . Aná l i s e para Tomada de Dec i s õe s : No que diz re spe ito a e� fabr icação te propó s i to , a s a lo c a ç õ e s do s ,cus to s i ndiretos de s ão feitas porque , segundo a organ i z a ç ão , tais s ao alocações relevan tes à determina ç ão do e fe i to de uma dec i s ão propo s t a bre o lucro da empre s a i e também porque o s 50 va l o r e s dos custos com a locados s ão cons ider ados a me lhor aprox ima ç ão d i spon íve l relação ao s aumentos e sperados para t a i s c u s to s . Ava l i a ç ão . de Desempe nho : Em re l a ç ão a e s te propó s i to , mu i to embora o s entrevis tado s tenham a f i rmado que u s am a a l oc a ç ão do s custo s ind iretos para tal fim , a pesqu i s a cons tatou que sa a f i rma ç ão não procede , urna v e z que s e u s che fe s de es centro s nao sao re spon sabi l i z ado s pe l a incorrên c i a de c u s to s . Ava l ia ç ão de E s toque s / D ivu lga ç ão F inanc e i r a : Quanto à po s i ção da empre s a eni r e l a ç ã o ao mé todo uti l i z ado n a a loc a ç ão dos CIF , para e s te prop6 s i to , ela acredita que o me smo atend6 so ao que ex igem a Lei 6 . 4 0 4 / 7 6 e o D e c reto-Le i 1 . 5 9 8 / 7 7 , nao ma s também , de forma raz oáve l , aos intere s s e s internos da empre s a . 96 De a cordo com o s entrevi s tado s , o mé todo de alocaç ão do s custos indiretos de f abri cação o r a em vigor na empre s a foi pl antado em 1 9 8 2 , por técnicos da própria organ i zação . im Esses técnicos tinham b a s tante exper i ên c i a n o a s sunto d e cu s to s , ad qui rida em outra s i n s t i tuiçõe s , e foram , a mando da empre s a , ao Sul do paí s , f a z e r treinamento em organ i z aç ão de a s s es sor i a . Por tanto , o método sofre a l guma s i n f luênci a s daqu e l a reg i ão , pri� cipalmen te no s modelos de mapas e relató r i o s . Na data de sua impl antação , o método atendia de fo rma r a zoáve l aos propó s i to s para o s qua i s foi cri àdo , j á que propor e i onava exce len t e s e f e i to s sobre t a i s propó s i to s . N ão obs tante , ho j e , dado o contínuo c r e s c imento da companhi a , não mai s s at i s fa z às suas n e c e s s idades e expe ctativa s . E j á é intenção da admini� tração i ntrodu z i r um método ma i s s o f i s ti cado , que pos s ib i l i te uma me lhor c l a s s i f i cação do s cu s t o s indiretos e adote a s epar� ç ao deste s em f ixos e var i ávei s . Na opin i ão do s entrev i s tados , o princ ipal problema tente no uso do atual mé todo de alocação dos custos de fabri cação & indi retos margem a d i f i cul dade encon trada no c á l c u l o da de contribuição e o ponto de equ i l íbrio . exi s E s ta ficuldade é caracter i z ada pe l a ' f a l t a de dado s adequados a cálculo . Um outro prob lema é a f a l t a de integração do com o s i s tema con táb i l , que em muito di f i cu l t a o di e s te mé todo p ro c e s s amento das i n formaçõe s . No to cante a s principais poten c i a l idades do atual m� todo 97 de a lo caçio em e s tudo , o s entrev i s tados a f i rmaram que o proce� s arnento das i n formações por comput a dor oferece mui ta rapi d e z e e f i ciência n a apuraçio dos re su l tado s , f a z endo f lu i r de forma plaus ível o proce s so deci sório . F in a l i z ando , como i n formaçõe s adic ionai s , o s entrevi s ta do s foram unânimes em ev idenci a r a nece s s idade d e i n tegraçio do s i s tema de cu s to e , cons eqüen temente , do método de alocaç io , com o s i s tema contáb i l . E acre s centar am que j á e x i s te um pro j e to em e s tudo , em níve l d e a s s e s so r i a , com tal ob j e tivo . 98 4.4.2 - Empresa " Y " A,- Aspectos Ger a i s A empre s a "y" é uma soc iedade . anôn ima de capital fechado , de inici ativa privad a , com f in s lucrativo s , locali z ad a na cida de de Campina Grande , e s tado d a P ar a íba . A companhia con sti tui ho j e a con s o l idação d e mento i n i c i ado em 2 1 d e novembro de 1964 um empreend� por um grupo de rafadores de aguardente de c ana-de- açúcar , c o m mar c a s e nga� regi s tra das e d e reconhe cida participação no mer c ado nac ional de bebi das em nos so p a í s . Entre o grupo de engarra fadores e s tava um j ovem d e idé i a s inovadora s , que incan s ave lmente bata lhou p o r uma mud ança n o pr� cesso de engarraf amento , a té então to talmente manua l ." Em 1968 , a empr e s a se organi zou j ur i d i c amen te como d ade l imitada . Nes s a épo c a , o sócio j ovem , termi n ando seu socie curso de e conomi a , seguia para o Sul do pa í s , a fim de e s tabàecer tatos com empresários do me smo ramo e , também , c om con f abrican t e s d e máquinas e spec i a i s , vi s ando ' a uma imp l antação automática no processo de engarra f amento da companh i a . Na década de 19 7 0 , quando j á acredi tava no mer c ado midor , o grupo ini c i ou uma reforma em suas i n s ta l açõe s , vando adequá- l a s ã imp l antação de um novo equipamento consu obj e t� ind u s tr i 99 aI . N a êpoc a , j ã h avia f i rmado contrato ' com industr i a i s nacio nais e i nternaciona i s , para c ompra de todo o maqu inãrio nece s s á rio a um pro c e s so d e engarraf amento au tomãti co . Em 1 9 7 4 , a empr e s a pas sou d e organ i z aç ão l imitada para so ci edade anôn ima , epoca em que j ã contava com i n s t a l aç5es , mente moderni z adas , numa ãrea con s truída d e 6 . 2 3 9 , 5 0 m 2 , to tal pro� tas p � ra a imp l antação do novo equipamen to indu s tr i a l . Em 1 9 7 5 , o proc e s so de engarr a f amento d a companh i a foi tota lmente automati z ado , com e s ter i l i z a ç ão dos v a s i l hame s , r i go roso contro le de qua l idade , e com uma capa c i dade i n s ta l ad a de produção de 4 0 0 . 0 0 0 garrafas/d i a . P ara dar expan sao à sua produção , a emp r e s a l ançou mao d e um s of i s t i c ado s i s tema de propagand a , atingindo a s r e g i õ e s ' N o r te , Nordeste e Cen tro-Oe s te do pa í s , o que propi c i ou uma procu ra de s eu s produtos ac ima das expectativa s . P ara supri r o con sumo d e ma t,é r i a-pr1Tna , a c ompanh i a u t i lª=. z a um s i s tema de cont i atos e pagamentos ante c ipados com os ma i� res e ngenho s de c ana-ele- açúcar do s E s tado s da P a raíba , pernamb� co e Al agoa s . A matêr i a-prima é tran s por tada em c aminhõ es prios , do modelo pipas . A aguardente é arma z enada em a l ambiques , com graduaç ão a lco6 l i c a até certo ponto , adoçada e enve lhec ida em bar r i s de c arva lho , para depo i s entrar no proces so de rafamento . pr� enga� ' 100 De acordo com a Revi s ta d o F i s co . d a p a raíba , a errpresa no ano de 1987 , f i cou em "y" I lugar entre as mai o r e s arrecadadoras 69 do Impo s to sobre C i r culaç ão de Mercado r i a s ( I CM ) . A empre s a , a tualmente , d i s t ribui sua produção em todos o s E e s tados do Norte , Nord e s te e a l guns do Centro-Oe s te d o pa í s . para atender ao s eu mercado consumido r , industr i a l i z a e comerei ali z a o s s egu inte s produtos : a ) - Aguardente d e C an a C arangue j o , em b ) - Aguardente d e Cana Go s to s a , em c ) - Vinho C ar angue j o , em 1000 d ) - Vodka P a lov , em e 1000 e 515 e ) - Âl � ool e s�er i l i z ado , em 500 1000 , 1000 , 500 500 e e 300 2 . 000 . 000 . 000 , 00 ml . 1000 e 500 ml . ven ( do i s bi l h5e s de cruz ado s ) , e evoluiu conforme a tabe la abai xo : V A L O R T O T A L ml . ml . Nos útimo s três ano s a empre s a atingiu um volume d e das super ior a C z $ 300 ml . A N O Cz$ 136 . 8 85 . 8 66 , 00 1985 Cz$ 64 3 . 036 . 382 , 00 1986 Cz$ 1 . 302 . 4 13 . 4 55 , 00 1987 Cz$ 2 . 0 82 . 3 35 . 7 0 3 , 0 0 ' I i I. I O T E C A RtNDAçAO GETÚLIO vARGAS 101 Em 1 9 8 7 , o patr imônio l íquido d a era organ i z aç ão de C z $ 4 2 2 . 7 3 2 . 3 7 3 , 0 0 , e o cap i ta l de terceiros apr e s entava um va lor de C z $ 1 9 8 . 7 8 1 . 5 8 0 , 0 0 No tocante à e s trutura or gani z ac iona l da empre s a , o f i co número 5 mo s tra sua forma hier árqui c a , des tacando urna As s emblé i a -Geral e um Cons e lho F i �cal , de onde emanam ordens p� urna r a a Di retor i a . E s ta d i spõe de uma a s s e s sor i a j ur íd i c a e admi ni s trat iva , e tem sob sua re spon s ab i l i dade t r ê s gerênc i a s , que são responsáve i s por vário s outro s s etore s . Na organi z a ç ão corno um todo exi stem quarenta e um cen tro s de responsab i l idade , a s s im di s tribuído s : - Um Centro Geral de Cu s to s ; - Um Centro de Contab i l idade ; Qua tro C entros de Manutenção ; - C in co Centro s Aux i l iare s ; - O i to Centro s de produção ; - S e i s 6rgãos de Dire tor i a e Gerên c i a Admi n i s trativ a i - Um Centro de Lucro i - Quatro C entros de S e rv i ç o s Gerai s . Atualmente , a empre s a conta com du z entos e c inqüenta pe� soas trabalhando : um direto r , do i s a s s e s sore s , um repr c s onta� te e quarenta e o i to funcionário s admi ni s trativo s . O s s ão operário s . d emai s , ASS E M B L E I A GERAL CO N S E L H O F I S CA L D I R E TOP I A A SSESSORIA ASS E SSOR I A A DM I N I S T R ATIVA J U R :"D i CA G :: R Ê NC I A PRODUÇÃO S E TOR P R OC E S S A M E N TO S E: TOR CONTROLE E OUA L l D A D E ] .�:A:::��_ .J H I D R";.,\ U L l C A L .�IP R:DU T� , _ _ r-I H GERE NC I A A D M I NI S T R AT I VA S E TO R CONTA B i l i D A D E ri 1-1 .. S E TO R PESSOAL REPR ESENTA NT E S �� _.I RA I S Z � D I ST R I B U I DORES V E N DEDORES UL,..= �:.V I Ç�, � hj H () O G E R E N C I A VENDAS FAT URAM E N TO S E TOR COV P R A S I M ATE R i A I S G) LTl P R O PAGA N DA [ COBRA NÇAS ] � O N 103 . o centro geral de cus to s trab a l ha integrado ao centro de contabi l idade , e a pe s s oa respon s ável pe lo proce s so de a lo c a ç ã o d o s custo s indireto s é a me sma r e s ponsáve l pelo funcion� to "do s i s tema contábi l . � um con tador de vasta experi ê n c i a e de capaci dade reconhe c ida , não só na e s fera da empr e s a , ma s tam bém em toda a comunidade c ampinen se . O setor sob sua bi l idade traba lha com 8 re spons� ( oi to ) pessoas . Além do re ferido conta dor , dua s outras têm o curso de C i ê n c i a s Contábe i s , urna o cur so d e E conomia e a s dema i s , o curso de Técn i co e m outr a Contabi l i dade . O preenchimento dos cargos de di retoria e gerên c i a admi n i s trativa é f e i to med i ante indi caçõe s ; mas o s c argo s de auxi pree� l i ares da admi n i s tração , s egundo os entrevi s tado s , são chidos através de s e l eção , j á que n e s s e quadro a di reto r i a não permite a admi s s ão de par ente s . O s i s tema de custo s é o ma i s s imp l i f i cado pos s ive l , fun cionando de forma integrada ao s ist�� contábi l . Compete ao cen tro geral de custos a elaboração de todo s os mapas e s eu s res pectivo s rel atór i o s . Conforme dec laração dos entrev i s tado s , o proces s amento das informações de custo s é fe ito a t r av€ s de s i s tema mecan i z ado . Porém al guma s f i chas , rel atór ios e mapa s s ao preenchidos manua lmente . - A d i s tribuição , apuraçao e d e s cr i ç �o dos cu stos s ao pr� 104 cessadas após o encerramen to do mes , com base n a documentaç ão que flui para o s centro s de cu s to s . Por tanto , quanto à n ature z a , o s custo s c on s iderado s são os hi s tó r i co s . Segundo o s entrevi s tado s , devido ao f ato de que a prod� ç ao é con tínua e padron i z ada , o s custos s ão alocado s por f a s e s custos d e fabr icação denominadas d e proce s s o . De s se modo , o s vao - s e acumu lando e s endo tran s feridos de um centro par a o tro de forma suc e s s iva , a té o final d a produç ão . As s i m , o ou sis tema de custe amento ado tado pe l'a empresa é o de custos por pro ces so . B - O P roce s so da Alocação dos Custos Indiretos de Fabr i c aç a0 - C l P Conforme dec l araram o s entrevi s tado s , o proce s so de alo caç a0 d o s cus tos indiretos d e fab r i c a ç ão é mui to s imp l e s . Os custos i n tegram uma var i edade d e i tens , e e s tão divididos em duas c atego r i a s , a s aber : a ) - Mão-de-Obra lndi reta e b ) - Gas tos Gerai s de Fabr i c a ç ão . Na pr ime ira catego r i a e s tão inc luídos todo s o s e s eus der ivado s , pagos a o pe s so a l que trabalha no s a lã r i o s proces8J pro du tivo de forma indir eta . I s to é , c u s t o s cu j a presenç a nao tã diretament,e l i gada ao pro c e s s o de e laboração f í s i ca do duto , ta i s como : es pr� 105 - S a l á r io s e Ordenade s ; Fundo de Garant i a do Tempo de Servi ç o ( FGTS ) ; - p revidência Soc i a l ; - F é r i a s e Av i s o Prévio ; - Seguro Ac i dente de Traba lho ; - Déc imo Ter c e i ro S a l á r i o , etc . E s tão inc luídos na segunda catego r i a todos o s outros cus tos ind i retos não inclusos na p r ime i r a , mas também nece s s ários ao proc e s s o produtivo , mu ito embora f i s ic amente n ão f a ç am par te de le , como , por exemplo : - Manuten ç ão e Conserva ç ão ; For ç a e Lu z ; - Roupa s Pro f i s s iona i s ; - Mate r i a l de Limpe z a ; - Prêmios de S�guro s D iver s o s ; - Fretes e Carreto s ; - Combustíve i s e Lubri fi cante s ; - Água e Te le fone , etc . O s cus to s c l a s s i f ic ado s como indi reto s , se j am e l e s mao- de-obra indireta ou g a s to s gera i s de produ ç ão , s ão i nte gralmen , te a locado s aos departamentos de forma indireta . De s s e modo , n ão há separ a ç ão dos me smo s quanto a sua inc id�nc ia em controláve i s e não-contro l áve i s , fixos e var i áve i s , e t c e t a l alocação e fe ita me n s a lmente . Segundo o s entrev i s t ados , o s c u s tos ind i r e t o s de c ada cen 10 6 ori tro sao apurado s , con forme sua c ategor i a , nos s e tores de gem o P o s ter i ormente , s �o l evado s ao centro ger a l de c u s to s , de onde s�o apropriado s , atravé s de rate i o s de f i n i do s no método , para o s departamentos de produ ç �o , na forma suc e s s iva de opera çoes , até o produto f i na l . A apuraç ao dos custos unitários e pela fe ita atravé s da d i v i s �o dos c u s to s tot a i s acumu l ados quantidade de produto s e l aborado s . Nenhum mecani smo é u ti l i z ado pelo mé todo de aloc a ç �o ra ver i f i car o c u s to e s pe c í f ic o pa por un idade separada de produ ç�o . O s custos apurados por unidades produ z �das s �o c u s to s mé dios , extraídos dos c�stos tota i s acumu l ados por e tapa s suces s ivas , de setor em s e tor , até o f in a l do proc e s s o produ tivo � De acordo com os entrev i s tado s , o método de a lo c a ç � o i gnora to talmente o s serv i ç o s pres tados por um· departamen to a outro . D e s se modo , o s custos acumu l ados e m c ada centro de serv i ç o s s ao red i s t ribuidos diretamente aos centros de produ ç �o . c - Me todo log i a da Aloc a ç ão d o s C u s t o s I nd iretos d e Fa br i c a ç �o - CIF - C r i té r i o s da Aloc a ç �o Conforme dec l a r a ç �o dos entrev i s t ado s , o c r i té r i o uti l i z ado n a e scolha das b a s e s d e a lo c a ç ão é apenas o d e Ju s t t ç a ou Eqü idade . Ou se j a : aque le que , na opinião do re spon s áve l método de aloc a ç �o , é o ma i s j u s to . Por exemplo : pelo toda mão-de obra ind i reta é rateada com base no valor da mão - de-obra d i re ta ap l i c ado , i s to porque o contador re spons áve l pe lo método de aloca ção supõe que e s te é o c r i tério ma i s correto , uma ve z que envo lve todos os centros de produç ão . 107 - B a s e s de Alo c aç�o De acordo com i tiformações dos entrevi s tado s , a s b a s e s alocações def inidas pelo • método s �o as abaixo r e l ac ionada s : M�o-de -obra i nd i reta , como s a lár io s , FGTS , etc . · . Valor da m�o-de-obra d i reta apl ic ado . Gastos ger a i s de produç�o ,tlls como forç a , luz , águ a , etc . · Centros de produç�o . . Valor da m�o-de-obra d i reta mai s mate r i a l direto apl i cado . . Unidad e s f í s i c a s produz idas . S egundo o s entrevi s tado s , ' o método de alocaç�o or a em gor foi implantado em 19 7 5 e , até hoje, nenh1..Il1B. rev i s �o nele fe i ta . Algumas mudan ç a s , em f i chas , re latór io s e a té me smo mapa s , foram efetuad a s por for ç a das rotinas de çao . de Segundo cauentara.'Tl, é intenção foi nos operac j ona l i z � d a empre s a imp l antar tema de cu sto s , que , con s eqüentemente , produzirá vi urna um novo s i� mudança tota l no proce s s o de alocaç�o dos custo s i nd ireto s de f abr i c aç�o . D - �roEó s i to s da Alocação do s Custos Indiretos de Fabr i ca�o - C I F A companh i a a l o c a custo s indi reto s com três propó s i to s bá s i cos , a s aber : - Ava l i aç �o de E s toque s ; - F ixaç�o de Preço s ; e Aná l i s e e Tomada de Deci sõe s . 108 Para o s d o i s p r ime iros propó s itos , o s c u s t o s s ao a loca dos em conj unto e com um expurgo de aprox imadamente 2 0 % . plos dos custo s expurgados são : deprec i a ç ão , água e Exem . tele fone , etc . Segundo o s entrev i s tado s , e s s e expurgo é ap l ic ado para fa c i l i tar o mecani smo de apur a ç ão do s e s toques e a f ix a ç ão de preço s . E s s e s custos s ão levados diretamente ao r e s u l tado do exerc í c io como de spesas da admin i s tra ç ão . Em relação ao ter c e i ro propó s i to , conforme dec larado , o s custos i ndireto s s ao c em p o r cento a l o c ado s , e sua apura ç ão e fe ita em separado dos outros propó s itos . O p roced imen to da alo c a ç a0 e o me smo ; a única d i feren ç a é que todo s o s custo s s ao a locado s . Nas entrevi s ta s , f i c ou evidente que , quando o s re sul tado s apurados chegam i s mão s . da admi n i s tr a ç ão , e s ta um pós-cá lculo , i s to é : apl i c a uma s�po s ta taxa de faz var i a ç ão dos pre ços em c ima dos totai s apurado s . N a op i n i ão dos entre vistado s , e s te procedimento da admin i s tr a ç ão tem sua j u s t i fica t iva no fato de que a a l o c a ç ão é feita com base nos custos h i s tór i cos , e com o expurgo anteriormente c i tado . Ava l i a ç ão de Desempenho : Não há aloca ç ão dos custos indi retos para e s te propó s i to , pois nenhum che fe de centro é res pon s áve l pela incorr�nc i a de cu� to s . Segundo o s en trev i s tados , a central i z a ç ão d a s dec i s ões torna impo s s ível o controle custos em níve l de centro s . As s im , não s e r i a j u sto de re sponsabi l i z ar alguém por c u s to s que não e s te j am sob s eu c ontrole . Segundo comentários na e s fera da empre s a , j á existe na 109 a s se s soria adminis trativa um pro j eto em e s tudo , que tem como meta prioritária re spon s ab i l i zar todo s o s che fes de departamen tos pe los custos incorr ido s em seus centro s . I nc l u s ive , exigin do de s s e s chefe s j us t i f i c a t ivas das d i s to r ç õe s porventura ocor rida s . No toc ante a s razoes para a loc a ç õe s d o s custos indireto s , os entrev i s tados dec lararam : F i x a ç ão de Preços : Para e s te propó s ito , a s r a z oe s bá s i c a s sao : 1 - Recuperar uma parte j u s ta dos custos indiretos no preço de c ada l i nha de produ ç ã o ; 2 - Con s c i e n t i zar o s chefes de produ ç ão de que ó s c u s to s indiretos ex i s tem e devem ser cobe rto s pelos pre ç o s d o s produ tos ; 3 - S a t i s fazer ao s inter e s s e s da admi n i s t r a ç ão , que v i s a a pre ços raz oave lme nte baixos para fac i l i tar o seu me cani smo de tran s ferênc i a do s_ produtos para a d i s tr ibuido r a . ' Aná l i se e Tomada de Dec i s õe s : Dua s razoes bás i c a s foram evidenc iadas : 1 - A re levânc i a dos cus t o s ind iretos na de termi n a ç ã o do e fe i to de uma de c i s ão propo s ta sobre o lucro da empre s a ; 2 - O s c r i térios adot ado s pela admi n i s tr a ç ão da empre s a , 110 que con s idera o s custos indiretos corrente s o me lhor parâme tro d i sponível de aprox ima ç ão do s ' aumentos e sperados para estes custo s . Ava l i a ç ão de E s toque s : A po s i ç ão da empre s a em r e l a ç ão à aloc a ç ão dos cus tos indiretos para e s te propó s i to é de confian ç a no método apl i c ado . Ela acha que , muito embora de forma pre cária , o procedimento do mé todo atende , nao so ao que exige a Le i nº 6 . 4 0 4 / 7 6 e o Decreto nº 1 . 5 9 8 / 7 7 , mas também a s expecta tiva s dos usuários externo s . R� conhece também que o mé todo tá superado diante do c r e s c imento da organrz a ç ão , es prec i s ando , portanto , de uma re formu l a ç ão . Para o s outros propó s i tos , f o i declarado que o método nao atende aos seus ob j etivo s . O mé todo é b a s e ado em critérios subj et ivos e , portanto , o s dados apr e s en tado s de ixam mu i to a des e j ar . Ha j a v i s t a , por exemplo , que e s s e s dados não ex ibem a prec i s ão nece s s á r i a à s tomada s de dec i s õe s . O principal prob lema apontado no uso do atual método sua sub j e tividade , que traz como cons eqüênc i a dados nao e mu ito confiáve i s , s e rvindo apenas para cumprir forma l i dade s lega i s . Em r e l a ç ão à s potenc i a l idade s do método , os entrevi s ta dos a f i rmaram que e l e atende , de forma raz oáve l , à s forma l ida des f i s c a i s . Outro a specto importan te é o seu custo opera c i o nal , que não onera a empre s a em qua s e nada , j � que toda a sua operaciona l i z a ç ão é feita pelo p e s soal da contab i l idade . Entre 111 tanto , a admi n i s tra ç ão tem consc iênc i a da inope rânc i a do me todo . Para fina l i z ar , como i n forma ç ão ad i c ional , o s e ntrev i s tados dec lar aram que ex i s te na a s s e s s oria admi n i s tr at iva , h& mai s de seis me s e s , um pro j e to em e s tudo , que mod i f icará to talmente o s i s tema de contab i l idade da empre s a e , cons eqüente mente , o s i s tema de custos e o método da aloc a ç ão dos indireto s . Na entrev i s ta com a admin i s tr a ç ão , f i c ou .. custo s evidente que o referido pro j e to v i s a à implanta ç ão de um s i s tema de custo s integr ado ao s i s tema cont&b i l atravé s de c omputador , re pre sentando , portanto , uma mudan ç a sub s tanc i a l no to do método proced ime n de aloc a ç ão do s custos indireto s . E s s e ainda não fo i implantado porque é i nten ç ão da empre s a técnicos espec i a l i z ados em as sunto s contábe i s para seu pe s s oal e e fe tuar a dev ida imp lan t a ç ão . , proj eto trazer treinar 112 4 . 4 . 3 - Empre s a . :A " Z" - Aspectos Gerai s da I ndústr i a A empres a " Z" , local i z ada em C ampina Grand e , E s tado da P a raíb a , é uma s o c i edade anônima d e capital fe chado , da iniciati va privada . e com f i n s lucrativo s . A i ndús tr i a em e s tudo foi ' fundada em 1 6 de j u lho Çie 1 9 6 4 , por um grupo d e 'empre s ários da reg i ão , e o cupa uma área total A companhi a j á n a s ceu como s o c i edade anônima , para pode r 2 de l O . O O O m . goz ar d o s i n c en tivo s f i s c a i s o ferecido s pe l a Sudene e o E s t ado . Portanto , e l a s e b ene f i c i a com a i s enção do I mpos to de Renda ( I R ) , do Impo sto sobre P roduto s I ndu s tr i al i z ados ( IP I ) e do Im pos to sobre C i rculação de Mer c ado r i a s ( I CM) . Seu na s c imento te ve ori gem n a e s c a s s e z d e der ivado s de l e i te na r e g i ão . para íb� na . No i n i c i o , produ z i a apena s o " Le i te P au s teri z ado " . Em 1 9 7 0 , foram l ançado s novo s produto s ( manteiga e · quel j o ) , que , devido à sua boa qua l id ade , u l trapa s s aram toda expe� tativa de venda s d a organi z a ç ão . N e s s e momen to , d ada a expan são do mercado con sumidor , surgiu a nece s s i dade de aumen tar a cidade de produç ão , o que levou a companhia a ampl i ar suas talações , au tomati z ando to talmente o proc e s so produ tivo . c ap� ins 113 Para atender a o s eu consumo d e maté r i a s-prima s , a comp� nhi a imp l antou um s i s tema de compra i ntegrado a um s i s tema de transporte refrige rado , que atraiu para s i todo s os produtores de l e i te da Paraíba e a lguns de Pernambuco , Ceará e Rio Grande do Norte . A empre s a mantém po s to s de recebimento d a mareria-pr� 350 ma e di $tribui ç �o de produto s a uma d i s t�ncia máxima de km 2 , con s egui ndo , com i s s o , que o s produto s v i a j em o mínimo de t empo po s $ í ve l . . Em 1984 , por mo tivo excepc ional , o con tro l e a cion&rio da empre s a f o i tran s fe r i do para um ou tro grupo de empre s ár io s , vi n d o d o es tado d o Ceará . E s s a tran s fe rênc i a d e u origem a um exce lente aumento de c ap i tal , bem c omo a mudan ç a s na marca do s pr� dutos . o novo grupo emprESarial' incentivou o c re s c imento da dustr i al i z aç �o e in comerci a l i z aç �o da empr e s a , q u e s e têm carac ter i z ado por um contínuo desenvo l vimento no proc e s so de produ ç �o e venda s . Nova s técn i c a s e equ ipamentos foram introduz idos com o ob j etivo de f avorecer o soergu imento da organ i z aç �o . Todo s o s produ to s da companhia s ao derivado s do l e i te , e s �o consumidos pe los e s tados da P araíba , Pernambu co , Ceará , Rio Grande do Norte e A l ago a s . P ar a atender a e s s e merc ado consumido r , a empre s a , basi camente , industr i a l i z a e come rc i a l i z a o s produto s relac ionados a s eguir : 114 - L e i te Pauste r i z ado B etâne a , d e 1000 - Manteiga Comum B e tânea ; de e - Que i j o B etânea , de e 250 - Doce de L e i te B etânea , de - Yogurte B etânea , de Os 4 200 500 ml . 500 g. g. 200 , 4 00 e 600 g. ml . 500 ( quatro ) ú l t imo s i ten s s ao subprodu tos do prime iro acondicio e suas emba lagen s d i f erem . Dependendo do tipo , s ao nados em s acos ( pe l í cu l as ) e copo s , numa forma que f ac i l i t a o s eu transporte até o consumidor, . Graç a s à conqu i s ta e con f i an ç a d o mer cado c on sumidor , a s vendas da empr e s a , n o s últ imo s três anos , s omar am um valor perior a C z $ 1 . 300 . 000 . 000 , 00 ( um b i lhão e trez ento s su mi lhõ e s d e cruzado s ) e sua evolução s e pro c e s sou con forme a �la aba i xo : TABELA DE VENDAS V A L O R E M \ C R U Z A D O S A N O Cz$ 220 . 4 30 . 9 7 8 , 00 1985 Cz$ 4 4 1 . 07 2 . 4 3 3 , Ob 1986 Cz$ 642 . 436 . 935 , 00 1987 ------- ._--- T O T A L: Cz$ 1 .3O 3 . 9 4 O . 34 6 , OO ------ 115 Em 1 9 8 7 , o Patrimônio L Iquido d a empre s a equiva l i a a C z $ 3 7 7 . 4 5 0 . 2 2 5 , 0 0 ( tre zentos e s e tenta e s e te milhõ e s , quatrocen to s e c i nqüenta - mi l , duzento s e vinte e c i n co cru z ado s ) e o c a pi tal d e terc e i ro s , n e s s a me sma data , e r a de C z $ 2 1 5 . 041 . 825 , 0 0 ( du zento s e qui n z e mi lhõe s , quarenta e um mi l , o i to cento s e vinte e c i nco cru z ado s ) . no A e s trutura organ i z acional da empre s a é v i sua l i zada gráfico n9 6 , que mos tra uma organ i z aç ão parc i a lmente tral i z ada , com uma d i retoria a s s e s sorada p o r uma de s ce n aud itoria e tendo sob sua re sponsabi l idade quatro depac tamento s , que g� ren c i am vinte e tr� s s e tores d i feren c i ado s . A organ i z a ç ão e s tá dividida em trinta e s e i s centro s de re spon s ab i l idade s , a s aber : - S e i s 6rg.ão s de D i reto r i a e Gerên c i a s ; - Um Centro de Contab i l idade Geral ; - Um Centro Gera l de Cus to s ; S e i s Cen tro s d e Cu stos Aux i l i a re s ; - Do z e Centro s de Servi ç o s Gera i s ; - Dez Centro s de P rodução . Atua lmen te , a companh i a traba lha com 1 5 0 pe s so a s : um d i retor , um procurado r , quatro gerente s , qu i n z e vendedores c · qu� renta func ionár ios admi n i s trativo s . O s dema i s são operár i o s , d i s tr ibuidores e r epresen tan tes j un to ao mercado consumidor . GAAFICO N9 6 O RGA N OGRAMA DA E M P R E SA r uOiRETOO -PF:tESIDEN}T] - D J L DEP DE CONTABILIDADE I I rEr �R I T ü R r r 1 0 r I '::'v . ' . ,Ll,y""" I� I D C R E I TO E COBRA NÇA LJ F I N A N C E I RA COM PRAS ENGEN HA"R:A ! " A L M O X A RI FA DO IA J I PROOUCAO] I '---i -�IN!5USTRIAL!tAÇA� CJ? EP D E P A D M 1 N I S T R AÇAO � CAiXA �.TURA�� T AU I TO R � PLATA FOR MA L A B O R ATOR I O T R A N S PORTE 1" I I y P O R TA R IA CALDEIR A S R EC E PÇÃO EMBALA GEM L I M PEZA E CO N S ER V AÇÃO CA N T I N A _ �J R E F R I G E RAÇAO 117 o centro de contabi l idade geral trabalha com 4 ( qua tro ) func ionár i o s . Apenas o contador-geral tem o curso de Ciências Contábei s ; o s outros t r ê s auxi l i ares s �o d� níve l m�d i o . No c en tro ger a l de cu s to s trabalham três p e s soas : uma é graduada em Ciênci a s Contábe i s e a s dema i s têm o cur s o de T é c n i co em Conta b i l id ade . A empresa n �o tem centros de lucro s . Segundo o s en trevi stado s , o s c argos de d i re tor i a e gere� c i a admini s trativa da empre s a s �o preenchido s por i nd kaçã6 dos sócios ma j or i tário s . P ar a os c argos de funções aux i l i a re s , uti l i za-se o c r i tério de se leç�o . o s i s tema de c u s to s é in tegrado �o s i s tema contábi l , co� petindo ao centro ger a l de cus tos a c l a s s i f i caç ão e e l aboraç ão das folhas e fichas do s cu s to s . Em grande parte , a s i n formações de cu s to s s ao proce ssadas atravé s de computador , medi ante um c ontrato f i rmado pe l a empr� sa com um bur eau de s ervi ç o s local i z ado e� João P e s so a . Conforme a f i rmaç ão do s entrevi s tado s , o s custos con s i de rados são o s h i s tó r i co s , j á que a quanti f i cação e de scrição de� te s são f e i ta s apó s o encerramento de cada me s e com suporte na documentaç�o recebida . o s i s tema de custeio adotado é o de c u s to s por proce s so , ou s e j a : o s cu stos s ão acumu lado s em centros repres er-ta t i vo s das diversas fases d e produção . E m cada centro há um r e l a tório 118 d e produção e outro de custo s , que s ao e l abor ados n o f im de c a fase d a mê s . E m s eguida , e s s e s dados s ão trans fe r i do s para a subseqüente , n a f orma suce s s iva de operações . N o f in a l do ce s so , f i c am a cumulados todos os custos constante s das pro vári a s fases de operações por que p a s s ou a produ ç ão . B - O P roce s so de Alocação dos Cus to s Indiretos de Fabri c aça0 - C I F Segundo o s entrevi s tado s , o s cus t o s indiretos i n corridos na organi z ação s ão bas tante diver s i f i c ados . E para uma me l ho r sumari z ação d o s mesmo s , e l e s s ão divi didos e m d u a s c ategor i a s : a ) Mão-de-Obra Indireta e b ) Custos Ger a i s de p roduç ão . E s tão c l a s s i f i c ado s n a primeira c ategor i a o s cus tos toda a mão -de-obra n e c e s s ár i a ao proc e s s o produt ivo , mas � de que f i s i c amente não f a z parte d e l e , tai s como. : - S a l ário ; - E nc argo s S o c i ai s ; - E s tag i ár io s ; P rêmios de P rodutivi dade ; - A j uda de Custo s , e tc . N a s egund a ca tegor i a , e s tão i n c luidos tod o s o s outros cu s 119 tos d e produç ão n ao i n c l u s o s n a pr ime i r a , e que , dadas a s suas c aracterí s t i cas , também não s ao iden t i f i cáve i s com o s etor ope r aciona l , por exemp l o : - Energia E lé tr i ca ; - Âgua e Te le fone ; Mater i a l de Exped ient e ; - F ardamento ; - Depreciação ; - Cons ervação e L impe z a ; - A lugué i s ; Combus tíve i s , etc . . Conforme d e c l araram os entrevi s tado s , todo s custo s os con s ider ado s i ndi reto s s ão alocado s c omo tai s e m s u a total ida de , e acumu l ados ao s cen tro s de re spon s ab i l i d ade men s almente , não havendo separaç ão dos mesmo s em f ixo s e variáve i s . Todo s o s custos indireto s s ao apontado s e r e l a c i onado s nos s eus s e tore s de ori gem e , em s e guida , l evados ao ce ntro g� ral de custo s , que se r e s pon s abi l i z a pel a c l a s s i f i cação , r i z ação e lha s , etc . e l aboração de novo s rel atório s , P o s teriormen te e s s a s info�mações como f i cha s , f� - s ao repa s sad a s ao bureau d e s e rviços , que lança mao de uma t axa te io f ixada no e aloc a ç ão custos para método os centro s faz a de suma cu stos de ra dos au 120 x i l i are s . N e s ta f as e , o s c u s to s sao novame nte apurad os e re di s tr ibuidos atravé s de uma fi xada pelo outra taxa de rateio , também para o s centros d e produção , n a forma método su c e s s iva de operaçõe s , até a úl t ima fase de e l aboração dos pr� duto s . O cus to un i tário é obtido através da divi são do cus to total da produç ão pelas quan tidades produ z idas . Conforme a f i rmação dos entrevi s tado s , nao exi s te nenhum unidade critério para a apuração do c u s to e spec i f i co de cada custos s egregad a da produç ão . Os resul tados que procedem s ão médios que , de f orma suCe s s iv a , s e for am acumu l ando de f a s e em produ fase da produção até o final do proces s o . P or tanto , o s tos a c abado s a traem p ar a s i os cu s to s· a locado s em todas as a s f a s e s d e e l aboraç ão . � C - Me todol ogia da Alo c ação dos Cu stos Indi reto s de b __r_i_c_a � ç_ã_o su Fa- C_I_F - C r i tério s da Aloc ação _____ O mé todo de alocação da empre s a d e f i ne o c r i tério j u stiça o u eqüidade para a determinação d a s b a s e s de da alo c aç ão dos custos i ndireto s , ou s e j a , aque l e que repr e senta fatias j us tas para toda s a s parte s . Não ob stante , con forme d e c l araram o s entrev i s tado s , e s te n ão é uti l i zado , mas s im o da fac i l idade de atribuição dos custos aos cen tro s de re spon s ab i l idade . Como exemp lo foi apontada a e sc o lha do núme ro de empregados para a red i s tr ibu i ç ão de a lgun s custo s da mão -de- obra ind i reta . COlnen taram que e s s a base ho j e nao parece j u s ta , po i s ll1u i to s tros produ tivos tiveram suas operações totalmente do s ce.!,l automati z a 121 das e , cons eqüentemente , o s eu numero de empregados fo i con s ide rave lmente reduz ido . S egundo o s entrevi s tado s , nao ex i s te uma ver i f i cação no comportamento das operaçõe s , para sentir o e f e i to de uma e s colhida para o rateio de um dete rminado custo . As s im , base nao há nenhuma preocupaç ão , por parte dos re s pon s áve i s n a execução do método , em procurar bases pre c i s a s e adequada s para a s devidas a locações . Basta ' di zer que poucas das que foram f i x adas n a plantação do método foram modi f i c ad a s , mui to embora s e im tenha con s ciência de que mu i ta co i s a foi modern i z ada dentro do proces so produt ivo e , conseqüenterrente , o u s o de s sa s bases não é ma i s adequado . . Entretanto , . nada s e f a z para a s devidas correçoe s . - Bases de Alocação Fundamen tadas nas i n formaçõe s anteriormente de s c r i t a s , a s bases d e aloc açõ � s apl i c ad a s a o rateio d o s d iver s o s custos i nd i reto s da empresa s ao : · Mão -de-obra i ndireta , tai s c� mo s al ários e s e u s der ivado s , . Número de empregado s , hora s / máqu ina . e s uagiários , etc . · Custos gera i s de produção , como energia eléu-ica , aluguéis , etc . · Centros de custos auxi l i are s . . Número de empregado s , hor a s ! máquina i área ocupada , requisições . . Número de empregado s e horas/ máqui na . · Centro s de P roduç ão . . Un idades f i s i cas produ z id a s . - 122 Conforme a fi rmaram o s dec larante s , o a tu a l método d e a l o c a ç a0 d o s c u s t o s indiretos da empre s a foi imp l an tado e m 1 9 8 4 e , até ho j e , não s o freu qualquer r ev i s ão . Alguma s mod i f i c a ç õe s , co mo s ub s t i tu i ç ão de fichas , folhas , mapa s , etc , ocorreram apenas para fac i l itar o proce s s amento das i n forma ç õ e s . E ntre tanto , e de con s c i ê n c i a admi n i s tr a t iva que o método ora em v i gor requer , não somente rev i sões e mod i f i c a ç õe s , mas s im uma ree s truturação tota l . D - P ropó s itos da Aloc a ç ão dos Custos I nd i retos de Fabr i c a ç ão - C I P Con forme foi dec l arado , o s c u s t o s indiretos da empre s a s a o a locados p a r a a te nder a doi s propós itos b á s i c o s : - Ava l i a ç ão de E s toque s / D ivu l ga ç ão F in ance i r a ; - Aná l i s e e Tomada de Dec i sõe s . Os custo s indiretos s ao a locados em conj unto para o s do i s propó s i to s ac ima re fer ido s . N ã o obs tante , quando o s dados che gam ã admin i s tr a ç ã o em sua to t a l i dade , e s ta faz um p ó s - c á l culo , apl i c ando em c ima dos r e s u l tado s apre se ntado s uma supo s ta de i n f l a ç ão para o mê s corrente . taxa Na opinião do s entrev i s tados , e s s e procedimen to da admi n i s tr a ç ão é correto , uma vez que · o s da do s produ z idos s ão baseados em custo s h i stóricos , com c r itérios subj etivos , sem separ a ç ão do s custos em contro l áv e i s e nao-con troláve i s , fixos e var iáve i s , etc , a lém de outr a s de f i c i ê n c i a s ; e , como t ai s , não s ão mui to pre c i so s nem c o n f i áve i s . 123 E m re lação à s r azõe s para a s alocações dos cus to s indire to s da companhi a , foi dec l arado : F ixação de P reço s : Conforme as i n formações obtida s , pode s e con c l u i r que o mot ivo pelo qual n ão s e f a z a l o cação dos cus to s i ndireto s para e s t e propó s i to é o fato de os preço s da com panhi a serem e s ti pu l ado s pelo C I P ( Conse lho I n termini s �rial de P reço s ) e pe l a ALN (As s o c i ação dos L at i ci d i s t a s do Norde s te ) . A As sociação é re spon s áve l pelo contro l e dos preç o s de todos o s produtos derivados do l e i te f ab r i c ado s no Norde s te bra s i le i ro . Com e s s a j u� t i f i c ativa , a admin i s tração d a empre s a con s i de ra que a alocação dos cius to s i nd i r e to s , para e s sa fina l idade , nao é nece s s ár i a . Aná l i se e Tomada de Dec i sõe s : Cons iderando a s . de f i c i ên cias do s i s tema , que produ z dados não mui to re a l i s t i co s , as a lo caçoes do s cus tos i n d i reto s concernentes a e s te propó s i to f e i ta s porque , n a vi são admi n i s trativa da empre s a , e s s e s s ao da dos , não por s i s ó s , mas em con j un to com outro s parâme tro s f co ' mo o orçamen to , por exemp l o , s ão relevantes à de termin a ção do e f e i to de uma dec i s ão propo sta sobre o lucro da empre s a . E tam bém são uti l i z ados como base para e s t imar os custos i n cremen tai s a longo prazo . Ava l i ação de Desempenho : Con forme co n9 6, � demon s trado no gráf! a empre s a e s tá dividida em centros de r e spon s abi l id� de , organ i z ados em centros de cus to s e despes a s . Não segundo o s entrevi s tado s , nenhum chefe de c entro é obs tante , respon s ab i 124 l i z ado pela in córrênc i a de custo s . Grande parte dos custos s ao controlados n a e s f era admi ni s trativa . I s to ocorre devido à s de c i sõ e s s erem centr a l i z adas n e s s a área , não s endo a s s im plausí vel que o s che f e s s e j run punidos por custos não contro láve i s p� los seus centro s . Ava l i ação de E s toque s : N a' v i s ão do s entrev i s tado s , a s i ç ão da empre s a s obre suas prát i c a s de alocaçõe s do s po cu s to s i nd i re to s de f abr i c aç ão , em relação a e s te propó s i to , é de con a fianç a . Entretanto , a admi n i s tr aç ão tem con s c i ê n c i a de que metodologia u ti l i z ada no pro ce s s amen to das i n formaçõe s requer uma rees truturação de imedi a to . Segundo comentár i o s , é pen s a mento da admi ni s tração , logo que pos s íve l , convo c ar técrricos e s pe c i al i z ado s em a s sunto s �on tábei s para uma revi s ão e , po s s i ve! mente , uma re formul ação total n a sua contab i l i.dade , e qüe pr� vave lmen te o s i s tema de c u s to s , em conj unto com o método de aloca,ç ão , s erão mod i f i cado s . A · partir daí , e sper a - s e uma produ ção de informações ma i s pre c i s a s e adequadas , n ão só ao que exi gido pe l a l eg i s l aç ão f i s c al , mas também aos i n tere s s e s � e da admi n i s traç ão , acioni s ta s e púb l i co em gera l . Conforme dec l ar ado , o atual mé todo de a l o c a ç ã o não aten de , de forma s a t i s fatóri a , aos propó s i tos para os qua i s criado , dev ido às suas l imitaçõe s , entre a s qua i s se foi d e s t a c am as s egu inte s : - B a s e i a - s e em cu sto s h i s tó r i co s ; - U s a cri tér i o s com um grau de sub j e tividade mu i to na e s colha das b a s e s de a locaçõe s ; a l to 125 - Acumu l a custos sem a devida s egregaç ao ( em f ixos e va riáve i s ou contro l áve i s e não- contro l áve i s , etc ) , fazendo sua c l a s s i f i c a ç ã o ap� nas por catego r i a s . - N ão uti l i z a mapa s , relatóri o s , folhas e f i chas mui to adequadas à sumari z aç ão das i n formações ; - Não di s póe de pe s soal treinado e c apaz para e fe tuar e control ar com maior p re c i s ão o pro c e s s amento das in formaçõe s . A de f i c i ên c i a do método e ma i s acentuada c om r e l aç ão ao proc e s so deci sór i o , r a z ao por que os dados apurado s sof rem um pó s-cálcul o , ante s de serem uti l i z ados corno i n s trumento de �poio às tomadas de deci sões . Para o s dec l arante s , o principal probl ema do mé todo de alocação dos custos indi retos de fabri caç ão é a f a l t á de h armo n i a entre o pessoal T e s pon s ável pelo funcionamento do contáb i l , do s i s tema de custos e s i s tema do bureau d e s ervi ços , ve r i f i c ando - s e até urna c ompetição entre o s três s e tore s . E s s a falta d e entendimento tem provocado mu i to s e fe i to s negativo s nos re sultados apurado s . , Qu anto às potenc ial idade s do método , ' fo i apontada apenas a produç ão de dado s p a r a o atendimento à Le g i s l a ç ão do Impo s to de Renda , que exige a d e s c r i ç ão dos c u s to s gera i s na declara ção anua l da p e s so a j u r í d i ca . Por f im , c omo i n fo rmação adic iona l , o s entrevi s tados evi denciaram que o s i s tema de c u s to s da empresa reque r urna mudan 126 ç a imedi a ta e r ad i c a l . Acham e l e s que , para i s s o , é nece s s ário uma troca de pe s soal e até me smo do contador gera l , uma que n �o há qua lquer pos s ib i l idade de uni�o �ntre a s partes vo lvidas no func ionamen to do s i s tema . ve z en CAP í TULO V TRATAMENTO , E ANÁLI SE DOS DADOS 128 A � Anãl i s e . do s Aspe c to s Ger a i s E m rel ação a o s aspecto s ger a i s , o quadro n9 5 , que é ap� s entado ao f inal des ta anál i se ; pode con f i rmar que a s empr e s a s " X " , " Y " e " Z " , ã exceção de a l guns i tens , pos suem c aracte r l s ticas d i feren c i adas . Todas e l a s s ao soc i edade s an6nima s . A empre s a " X " é sociedade de c ap i t a l aberto ; " y" uma e " Z " s ão empre s a s de c ap i ta l fechado . As trê s pertencem ao s e to r pr ivado , têm f i n s lucrati vos e e s tão l o ca l i zadas n a c i dade de Campina Grande , e s tado da P araíba . As empre s a s " X " e "y" prime i ro s e organ i z aram como s o c i e dades . l imi tadas e posteriormente che.garam a s o c i edades mas , enquanto a empre s a vem da década de 1 9 3 0 ; " z" " y" an6ni j á n a s ceu como tal . A c ompan hia " X" e " Z " , de 1 9 6 4 . A i ndG s tr i a " X " trab a lha com produtos deri vados do e do mi lho , a "y" com deri vados da cana-de-açGcar , e a " Z " café in dus tr i a l i z a produ tos o r i g inados do l e i te . Todas e l as di s pÕem de um pro ce s s o produtivo tot a lmente automati z ado . As matéXias'-'prlmas rda companhia "X" são' adquiridas no e s tado do P aran á , enquanto a empre s a lba e Alagoas e a indGs t r i a "y" "z" se ab a s tece em Pernambu co , P a ra f a z compr a s no Rio Grande Norte , Ceará , Pernambuco e P araíba . do 129 A produç�o das indfistrias e s tudadas e s t ã a s s im d i s tribui da : "x" vende para qua se todo s o s E s tados do B ra s i l ; " Y " alcan ç a todos o s E s tados do Norte , Nord e s te e a lguns do Centro-Oe ste ; " Z " atinge quas e todo o Norde ste bra s i le i ro . Gra ç a s à boa ace ita ç ão de s eus produtos no mercado consu midor , o vo lume de vendas da s empre s a s , nos fi l t imo s três ano s , superou a soma dos C z $ 7 . 3 0 0 . 0 0 6 . 0 0 0 , 0 0 ( s ete b i lh5e s e · tre zen tos milhões de cru z ados ) . O patrimônio l i quido das re feridas empre s a s , em 3 1 de de zembro de 1 9 8 7 , ultrapas sou a c i fra de C z $ 1 . 7 0 0 . 0 0 0 . 0 0 0 , 0 0 ( um bilhão e s e tecentos mi lhõe s de cruz ado s ) . E o capital de ceiro s , naque l a me sma data , atingia C z $ 7 1 0 . 0 0 0 . 0 0 0 /� 0 uma soma supe rior ( se tecento s e d e z milhões de cruz ados ) . ter a Va le destacar que todos os valores e s tão corrigidos monetar iamen te até 3 0 de s e tembro de 1 9 8 8 . No tocante a e s trutur� organ i z ac iona l , a c ompanh ia " X" apare ceu como organ i z a ç ão de icentral i z ada , e nquanto a s i n s t itu i çõe s "y" e " Z " surg iram como par c i a lmente de scentrali z adas . Po rém na prát ica , a pesqu i s a cons tatou que e s s a s empre s a s procedem con forme suas e s trutura s . Nenhuma delas po s sui tros de lucro s . Os seus centro s de r e s ponsabil idade são nao cen s im pIes acumuladores de c u s to s , ' cuj o s chefes não s ão re spon s ab i l i z ados p e l a incorrência d e cus tos . 130 Quanto ao a specto da de s centr a l i z a ç ão , a s empre s a s e s tu dadas não têm nenhuma c a r acter í st i c a que a s aprox ime geridas pela l i teratur a . Todas e la s têm dec i sões das su centra l i z a das' em sua própr i a admin i stra ç ão . Confo rme Horngren : " De scentra l i z a ç ão � a delegação da l iberdade de tomar dec i sõe s . Quanto mai s baixo o n íve l da organ i z a ç ão em que ha j a e s s a l iberdade , maior a de s c entr al i z a ç ão . ' E s ta � uma que stão d e grau num continuum ll • ( * ) .Na :6.P.l.úi.ã.O. .des s e . .autor , a de scentr.a l i z a ç ão proporc iona : " re s t r i ç õ e s m í n imas e l iberdade �ãxima ll . ( * * ) As s im , observa - s e que ne nhuma das empre s a s pode ser con s iderada como de s c entra l i z ada ou parc i a lmente de s centra l i z a da . S ó n a empre s a II X Il ver i f i cou - s e a de lega ç ão de autor idade para algun s as suntos de pouca re levânc i a , a exemplo da contra ta ç ão do pe s s oal de apo i o às fun ç õ e s admin i s trativas pelo partamento de pe s s oal , etc . HORNGREN , op . c i t . , p . 219 ( * * ) HORNGREN , op . c it . , p . 219 (*) de 131 Quanto a o s cen tros d e lucro s , d e s tacados p e l a s indústr ias "X" e " y" , muito embora Os me smos s e j am acumuladore s de custos e receita s , nenhuma respon s abi l idade p e l a incorrênc i a de tais fa custos e ·rec e i t a s é atribuida aos gerentes d e s te s c entro s , tor cons iderado relevante na l i teratura . Segundo Vanc i l : " Centro de l ucro é um s e gmento da empre s a onde o gerente é respons ável pela comb in a ç ão ideal de cus tos e recei tas . O aerente t em a incumbênc i a de max imi z ar o s lucros nas s ua s dec i s õ e s tomada s " . ( * ) Conforme e ste e s tudo . e a vi s ã o d o autor ac ima re fer ido , cen percebe- s e que a s empre s a s pesqui sadas d i s põem apena s de tro s acumuladores d e custos e de recei tas . Somente a empr e s a " X " di spõe de um s i s tema de custos in dependente e func ionando em p ara lelo com o s i s tema contáb i l , pQ rém sem nenhum e l o de l iga ção en tre o s . do i s que po s s i b i l i te um melhor proc e s s amento das inf orma ç õe s . As outras duas emp re s as , de forma s imp l i f icada , adotam s i s tema s de custos integrados contabil idade gera l . Na emp re s a " Y " , não há prob lema no a regi� tro das informa ções . Já n a c omp anh i a " Z " , dev ido à desun ião en tre o pes soal d e s s e s s etore s , a exec u çãb das tare f a s de a loca çao dos custos ind i retos de f abr ica ção é bas tante d i f i c ultada , d i s tanc i ando- s e , d e s ta forma , do que s ugere a l i teratura ( * ) VANCI L , Richard F - "wnat Kind revi of f.1anagernent Control do You NeE:..'C1? " Biblioteca Har\rcüd de Administração de Einpresas 1 29 voL , p . 4 13 2 s ada , conforme con s ta no Capitulo 11 de�te trabalho , item 2 . 3 . 1 . Todas a s empresas di spõem de um centr o gera l de custos , que e respon sáve l pela elabora ção dos mapa s , f ichas , folhas e respec t ivos relat6r i o s , nec e s s ár i o s a o s i s tema de a loca ção dos c u s to s ind i retos de fabr i c a ç ão . Entretanto , a ausênc ia de mui t o s r e l a t6 rios suger idos pela l i t eratur a pôde s e r con s t atada . As empre s a s " X " e "z" ado tam um s i s tema computador i z ado p� ra o proc e s s amento das in forma ções de custos , enquanto a empre s a " Y " trabalha com um s i s tema mec ani z ado , tendo a lguma s tarefas fei bu tas man"ualmente . Vale des tacar que a empresa , " Z " uti l i z a um reau de s ervi ços externo na c omputa ção de seus dado s . ' Quanto à nature z a , a empresa " X " cons idera o s custos h i s t6 ricos para a ma ioria ,de seus prop6 s i tos e ap l i ca o s c u s to s prede terminados apenas para um del e s . , A quant i f ic a ção e a "y" e ut i l i z am os custos h i st6ricos para todos os prop6 s itos , fa des s e s custos são feitas semanalmente . Já a s c ompanhi a s "z" d e s c r i ç ão z endo mensa lmente a quan t i f i c a ção e d e s c r i ção del e s . , Os s i s tema s de custeio das orga n i z a ções podem ser equipar� dos ao c u s teamento por proc e s s o , j á que todas e l a s procedem forme s ugere a l i teratura para e s te tipo de ' c u s t e i o . Segundo Backer e Jacobsen : con 133 " U s a- s e um s i s tema d e c on.t ab i l idade d e cus tos por proce� s o quando s e f abri c am produtos e s s enc ialmente padron i z a dos , numa b a s e bas tante c on tinua . A c aracter i s t i c a do s i s tema de custos por p ro c e s s o � quanto ã d i s tr ibui ção dos e l ementos de c u s to s de produ ção a um departamento , c entro de c us to s , ou proce s s o , por um per i odo de tempo , tal c omo um d i a , uma s emana ou um mês " . ( * ) Conforme f ic ou a purado nos depoimento s dos entrev i s tados , a s c aracteri s t i c a s dos s i s tema s de c u s t e i o das emp re s a s "y" e " z" "X" , c onfrontam- s e c om a s re feren c i adas pelos autores ac i ma c itado s . o quadro n. 9 5 , a s e gu ir , mos tr a , de f o rma s impl i f ic ada , dados das indú s tr i a s de· a l imen tos em ques tão , r e l a c ionado s aná l i s e de s s a prime ira variável e s tudada . ( * ) BACKER & JACOBSEN , op . c i t . , p . a 134 QUADRO N Q 5 ASPECTOS GERAI S DAS INDÚSTRIAS · PESQUI SADAS "X" I TENS -. TIPO DE S O C I EDADE "y" "z" Anônima d e Cap i t a l Ab e r t o Anônima d e Cap i t a l Fechado Anônima de Cap i t a l Fechado P r ivado P r ivado P r ivado - OBJETIVO Fins luc r a t ivos F ins luc r a t ivos F ins lu c r a t ivos - ANO DE FUNDAÇÃO 1930 1964 1 9 64 - LINHA· DE PRODUÇÃO Derivados d o c a f é e d o milho Derivado s da cana de-açúcar D e r ivado s do l e i t e - ORIGEM DA MATÉRIA PRIMA E s tado do Paraná Paraíb a , P e rnambu co e Alagoas P araíba , C e ará e R . Grand e do Nor t e - ÁREA DE CONS UMO Grand e p a r t e Bras i l Nor t e , Nord e s t e e p a r t e do C . Oe s t e Grande par t e Nord e s t e - VENDA APROXIHADA ÚLTlHO TRIÊN I O C z $ 4 b ilhõ e s C z $ 2 b i lhões C z $ 1 b i lhão 3 0 0 m i lhõ e s - PAT . LíqUIDO 31 . 12 . 87 C z $ 9 3 8 . 65 7 . 5 35 , 0 0 Cz$422 . 732 . 3 7 3 , 00 Cz$37 7 . 450 . 225 , OO - CAPITAL ALH E I O 31 . 12 . 8 7 C z $ 2 9 6 . 93 8 . 900 , 00 C z $ 1 9 8 . 7 8 l . 5 8 0 , 00 Cz $ 2 15 . 0 4 1 . 8 2 5 , O O C e n t r a l i z ada Centralizada Central i z ada - S ETOR A QUE TENCE P ER - ESTRUTURA H I ERÁR QUI CA - CENTROS DE RESPON SAB ILIDADE do do e 84 41 36 - PESSOAS OCUPADAS 1 . 798 250 150 - S I STEMA DE CUSTOS Indep end ent e , par� l e Io a o s i s t em a contáb i l , s em l i g� ção entre o s d o i s I nt egrado a o s i s t� ma co n t úb j l Inte grado ao s is t� ma con t á b i l - PROCES SAHENTO Compu tado r i zado Mecanizado Compu tad o r izado - QUANTO À NATUREZA C u s t o s h i s t ó r icos e p r e d e t e rminados Cus t o s h i s t ó r i c o s Cu s t os h i s t ó r i c o s - S I S TEMA DE CUSTOS Cus t o s por p r o c e� so C u s t o s por p r o c e� so Cus t o s p o r p r o c e� so , 135 B - . Aná l i se do Proce s so de Aloc a ç ão do s Custos I ndiretos de Fabrica ção - C I F Um sumário r e l ac ionado a o proce s so d e a lo c a ç ão d o s CIF d a s três empr e s a s é v i s ua l i z ado n o Quadro nº 6 , que se apre sen ta no final desta anál i s e . Conc l u i - s e atravé s do me smo que o método de aloca ç ão de s s a s i ndú s tr i a s , para fac i l i tar a sumar i z a ç ão d e seus custos indireto s , que s ã o bas tante d ive r s i f i c a dos , faz a div i s ão de l e s p o r c a tegor i a s , c on forme a de s c r i ç ão abaixo . A - empre s a "X " procura div{d i - los em : Mate r i a i s I nd i retos , Mão-de -Obra Indireta e. Cu stos Gerai s de Produ ç ão ; a "y" divide-os em : Mão-de -Obra I nd i reta e companh i a G à s t o s Gerais d e F a bric a ç ão , enquanto a indú s t r i a fI Z " t ambém f a z s u a divisão em duas categor i a s : Mão-de-Obra I nd i reta e Custos Gera i s de Produ ç ao . "X " Ana l i s ando e s s a divi s ão , ver i f i c a - s e que a empre s a bem demon s tr a um me lhor agrupamento de s eu s custo s , f i c ando próx ima ao que sugere a . l i teratura . As outras duas companhias se d i s tanc i am um pouco de s s e s parâmetros , urna ve z que , s eparam seus custos em duas c ategor i a s , e a l i ter atura recomenda os trê s grupo s destacados pe l a empre s a " X " , a f i m de evitar hete rogene idade dentro dos grupo s , fac i l i tando de s s a maneira a xação d e bases d e aloc a ç õ e s para o s custos indiretos d e caça0 . fi fabri 136 De acordo com o Quadro n º 6 , nenhum do s métodos d e a loca cações dos custos i ndireto s de fabr i c a ç ão das empre s a s e s tuda das obs e rva a c la s s i f ic a ç ão de s t e s custo s , conforme sugere a l i teratura constante do C ap í tu lo 1 1 d e s te trabalho , item 2.2.1. E l e s deixam , portanto , de c l a s s i f i ca r tai s custos em fixos e va r i áve i s , desembo l sáve i s e não-de s embo l s áve i s , evitáve i s e nao evitáve i s , contro l áve i s e não-con troláve i s . E s t a c l a s s i f ica ç ão é con s idera d a na l i teratura como importante para o c ontro le de custos e a ava l i a ç ão do d e s empe nho de c ada c entro de re spon s ab i l idade , bem como para o e s tudo d a r e l a ç ão custo / vo lume / lucro . Toda s a s empre s a s pesqu i s adas ado tam o s i s tema de apurar os custos indiretos de fabr i c a ç ão ,. prime iro , no s s e tore s de ori gem o Posteri ormente , eles s ão levados ao Centro Geral de Cu s to s , onde se i n i c i a todo o proc e s so d e a loc a ç ão . Na companhi a " X " , o C entro Geral de Cu s to s , da po s s e dado s sumar i z ados por cada s e tor de origem e com b a s e em fixadas pe lo do s taxa s método de a l oc a ç ão , faz a d i stribu i ç ão de s s e s dos para o s depar tamento s de manutenção e r e s d e custo s . E m s eguida , aux i l i a o s centros os r e s u l tados apurados da ne s s e s cen também fi xadas p e lo método , para o s centro s , numa s eqü� nc i a lóg i c a, co tros são redistribuído s , com novas taxas de rate io , me ç ando pela unidade que trabalha para o · maior número de tro s e terminando com a d iv i s ão de serv i ç o s que s e rve ao numero de departamento s . cen menor De tal forma , no final do proc e s s o re sultam ape nas os centros de produ ç ão . N e s te pon to ver i f ica- s e 137 o encontro de todos o s custo s a lo c ados ( diretos e i nd i retos ) . A partir de então , o s cus to s seguem em conj unto ( di retos e in diretos ) , na forma s uc e s s iva d e operaç6e s , a�� o p roduto final . Na empre s a " Y " � ob s ervado um m�todo de a lo c a ç ão ma i s s imp l i f i c ado . O Centro Geral d e Custo s , c om base e m taxas de f i nidas pelo m�todo d e a lo c a ç ão , a p l i c a o rateio dos resul tados apurados nos s e tores de origem d i retamente às unidade s produti vas o De s t a s , o s custos vão s endo rep a s s ado s , em c on j unto c om os custo s d i reto s , na forma cont ínua de opera ç6e s , at� o produ to acabado . N a empre s a " Z " , c om fundamento em método de a loc a ç ão , o Centro Geral bases de f inidas de Custo s p r ime iro pe lo aloca os dado s apre s entados pelos setores de origem aos centro s de custos aux i l i a re s . Posteriormente o s custos de cada centro au x i l iar , com novas taxas de rateio , também de f inidas no m� todo , são red i s tr ibuídos aos depart. amentos produtivo s . Ne s s e s depar tamento s , ócorre a j un ç ão dos custos d i ret�s e indireto s , que pas s am então a c aminhar j untos , na forma suce s s iva de operaç6e s , até o produto ac abado . Con forme se apurou , ne nhum mec an i smo é uti l i z ado nas pre sas e s tudadas para ave r igtl ar o s custo·s e spec í f i c o s por em uni dades separadas de produ ç ão . O s custos unitários de todas e l as s ão obtidos atravé s da d i v i s ão do s custos tota i s acumu l ados na produção f inal pela quantidade de produto s acabado s . 138 Em c on fronto com a l i teratura , pode - s e adm i t i r que o s i s tema d e alocar o s custós i nd i retos uti l i z adb pe l a empre s a "X" tem a lgumas caracte r i s t ic a s d o método gradual d e a l o c a ç ão , uma ve z que reconhe ce a pre s t a ç ão de serv i ç o s de um c e ntro a outro do me smo gênero . Nas outras duas companh ias , o me smo procedi de mento não acontece i não há o reconhec imento da pre s ta ç ão servi ços de um c entro a outro congene re e seus c u s to s indire tos são aplicados d i retamente do s centros d e serv i ç o s aos partamentos produ"t i vos . Portanto , o mé todo de a l o c a ç ão z ado por e s s a s companhi a s tem caracte r i s t ic a s c omun s de uti l i ao me todo direto de alocação . A segu i r , o Quadro nº 6 , numa forma sumar i z ad a , v i sual i z a o processo de aloc a ç ão dos c r F das empre s a s pe s qu i s ada s . , 13 9 QUADRO N º 6 CIF PROCESSO DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS I ND I RETOS DE FABRI CAÇÃO -I TENS " y ll "X" " Z ll - QUANTO À D IV I SÃO DE CATEGORIAS Mat e r i a i s Ind ireMão-de -Ob ra tos , Ind i r e t a , Custos Gerais de Produção Mão-d e-Obra Indir e t a e Cus t o s Ge rais de Produção Mão-de-Obra Ind ire t a e Gas t o s Gera i s de Produção - QUANTO à CLAS S I FICAÇÃO PARA ACU MULAÇÃO DOS C I F t o t a lmen t e Foge a s recomendações da l i t e ratura Foge t o t a lmen t e as re comendações da l i t era tura Foge t o ta lmente a s re comendações da l i t e rat ura - QUANTO à DIVER SI FICAÇÃO Mui t o d ive r s i f i ca dos Mui t o d ive r s i f i c a dos Mu i t o d ive r s i f ica dos 12 - APURAÇÃO S e t o r d e origem S e t or de o r igem S e t o r de o r igem 2 2 - RATE IO Centro G . Cu.s t o s Centro G . Cus t o s Centro G . Custos 3 Q - RATEIO C e n t r o s de Manu t ençao C e n t r o s d e Produ ção�Encon t ro com cus t o s d i r e t o s Centros Auxiliares d e Cus t o s 4 2 - RATEIO Centros Aux i l iar e s de Cus t o s Produção F inal C e n t r o s d e Producom ç ão-Encon t ro cu s t o s d ir e t o s 5Q - RATEIO C e n t r o s de Produ ção- Encont r o com cus t o s d i r e t o s Custos p o r unid� d e pro�u z i d a Produção Final 6 2 - RATE IO Produção Fina l 7 2 - RATEIO Cus t o s p o r unid� d e s produzidas - PROCESSO DE ALOCAÇÃO - PAS S O S : - CUSTOS ESPEC fFI COS r i UN IDADE S DE SEPARADAS PRODUÇÃO Cu s t o s p o r unidades p r odu z idas Não t em N ã o tem Não t em UN ITÁ- VIr . P rodução Fi nal pl Quant idade Produz ida V l r . Produção Fi nal pl Quan t idade Produ z ida VIr . Produ ç ã o Fina 1 p l Qua n t idade Prod� z id a - MÉTODO DE ALOCA çÃO Com algumas carac t e r I s t icas do m: todo gradual Com al gumas carac t e r I s t i c a s do m� t odo d ire to C o m a lgumas carac t� r I s t ic a s do mé todo direto - CUSTOS RIOS - - 14 0 c - Aná l i s e da Me todo log i a de Aloc a ç ão do s Custos I ndire tos de Fabrica ç ão - C I F - C r i t� r i o s e Bases de Aloca çoes Quanto à metodo log i a ap l i cada no proce s so de a loc a ç ão dos CIF das empre s a s pesqu i s ada s , o Quadro n º 7 , que s e apre senta no final de s t a aná l i s e , mo s tr a que a ma ioria de s s a s empre s a s ado tam crit�rios e bases de a locaçõe s mu i to a f a s tado s do s crit� r i o s e bases v i s to s como e f i c a z e s na l i teratura de custo s , por não atenderem aos requ i s i to s mínimo s , em termo s do a s sunto e s tu dado . Con forme s e ver i f ic a no quadro a c ima c itado , a empre s a " X " de s tac a - s e em termo s da qual idade dos c r i t � r i o s ap l ic ados na escolha de suas bases de a l oc a ç ão . E la aplica t r i s c r i t�rios : bene f í c i o s recebido s ,' c au s a e e fe i to e j us t i ç a ou eqüidade . Na pesqu i s a ap l icada , f icou evidente· que a ut i l i z a ç ão de s s e s cri tê rios leva em cons ideraç ão a nature z a , t ipo e dema i s c aracte r í s ticas do s custo s envo lvido s . I s so perluite a obte n ç ão do menor grau de sub j e t ivi dade po s s ív e l no s r e s u l tado s apurado s . ' O me smo proc edime nto nao fo i ve r i f icado nas emp r e s a s e " Z " , mu ito embora seus m�todo s. de a locações de f inam o "Y" crit� rio da j u s t i ç a na e scolha de suas base s ; entretanto , pôde - s e ob servar que e s te não � u t i l i z ado com o devido pres supo s to de j u s t i ç a e sua prat i c ab i l idade � muito que s t i onáve l . 141 N a indfi s t r i a " Y " , por exemplo , a preocupaç ao e fixar base s que envolvam todo s o s s e tore s de consumo dos custos alocáve i s , supondo se rem e s ta s as ma i s raz oáve i s . E ntretanto , nenhuma medi da de prec i s ão exi s te para c on f i rmar que r e a lmente t a i s s ão as mai s adequadas . I s s o de ixa uma margem de base s sub j e t ividade bas tante acentuada para os r e s u l tados apurados . Na companhi a " Z " , ape sar de o mé todo de aloca ção de f inir o c r itério de j u s ti ç a , o que se pôde ob servar é que o s re sponsá ve i s pe l a e sco lha de ba s e s de a l o c a ç õ e s s e l imitam a se lec ionar aque la que o fere ç a a maior fac i l idade no proc e s s o de aloca ç ão , gerando com i s s o um grau de sub j e tividade mu ito a l to em r e l a ção à produ ç ão de in forma ç õ e s . . Em re l a ç ão à s ba s e s fixadas nos mé todos de a lo c aç ão das indfistr i a s e s tudada s , pode - s e constatar atravé s do Quadro n º 7 o seguinte : A empr e s a " X " apre senta um maior numero de b a s e s , s ign i f i c ando , portanto , que o s e u procedimento no rate i o d o s custos in diretos é ma i s r igoroso . Con forme se obse rvou na pe squi s a cada , e também o m a i s c r i te r i o s o . Por exemplo : e s t a adota o numero de KW apli indfi s tr i a i n s ta l ado s e m cada unidade produtiva na re di stribu i ç ão dos custo s de energ i a e for ç a para e s s e s por have r detec tado , at ravé s de e s tudo s e seto re s , med i ç õe s , que e s ta e a base ma i s prec i s a para tal a lo c a ç ão . Não obs tante , a companh i a " Y " uti l i z a o va lor da mão -de - 142 obra direta apl i c ado aos centros de produção como base para o rateio do s custo s da mão � de-obra indireta a e s t e s s etore s , ape ne nas por supor que e s t a é a base ma i s r a z oáve l . No entanto , nhum e s tudo é apl ic ado para aver i gUar s e e s s a b a s e é realmente a ma i s adequada . A indG s tr i a " Z " , conforme . se ver i f i cou , adota como base de rate io o numero de operários para a locar sua mão-de-obra in direta à s un idade s produtivas , por s e r esta a base que c iona maior fac i l idade ao método propor de a lo c a ç ão . E n tretanto , s ervou - s e que , devido a mudan ç a s i ntrodu z idas no proc e s so dutivo , essa base nao ma i s s e rve a t a l f im , h a j a v i s ta ob pro que o nGmero de pes s oa s ocupadas n e s s e proc e s s o f o i cons iderave lmen te reduz ido . Conseqüentemente , o s resultados extraidos sob a apl ica ç ão de t a l base não e spe lham c om prec i são a verdade ira real idade . As s im , observou- s e que o procedime nto da s c ompanh i a s "y" e " Z " , em rela ç ão à s suas bases de a lo c a ç � e s , não segue com r i gor a orienta ç ão dada pe l a l iteratura d e custo s . A empre s a "X" s e de s taca por um procedimento mai s próx imo de s s a orienta ç ão . No tocante à u t i l i z a ç ão do s métodos que se p6de apurar , apena s a empre s a "x� de a l o c a ç õe s , . pelo adota , cuidado s amente , revi sões em seus c r i térios e b a s e s de a loca ções ; e , quando ne ces sário , mudan ç a s s ão e s tudada s e implantadas , c om o ob j e t ivo de me lhorias nos resu ltados e sperado s � com as companhi a s "Y" O me Emo n ao e " Z " , onde a l guma s mudan ç a s que acontece surgi ram acontece ram apenas por for ç a das rot i n a s burocrát i c a s . 143 o método de a l oc a ç ão d a c ompanhia " X " foi impl antado em 1 9 8 2 por técnicos da própria empre s a , que f i z e ram em empre s a s de a s s e s so r i a externa s . O teve sua imp l anta ç ão rea l i z ada em 1975 , tre inamento método da i ndústria " Y " pro por técn i c o s da pria empre s a , com alguma exper i ê nc i a em a s suntos de custos . empre s a "z" imp l antou seu método com técnicos da própria A com panhia , que não tinham mu i t a exper iênc i a no a s sunto . F i n a lmente , a conc l u s ão a que s e chega na aná l i s e desse tópico é que a maioria das empre s a s e s tudadas po s suem prá t i c a s d e alocações com uma metodo log i a superada e nece s s i tam , por ta� to , de re formu l a ç õ e s imed ia�as , ob j e t ivando um apr imorame nto no proce s s amento das i n forma ções de cust.o s , com o uso das no vas téc n i c a s d i sponíve i s na l i teratura contáb i l . O Quadro nº 7 , a segu i r , mo s tr a de �orma sumari z ada todolog i a ap l icada para a lo c a ç ão dos c r F nas empre s a s em tão . a me que� 144 QUADRO N Q 7 METODOLOGIA DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND I RETOS DE FABRICAÇÃO CIF CRTTÉRIOS E BASES "X" I TENS QUANTO À HETODQ "z" "y" Com a l guns r e qu i s i Hu i t o a f a s t ado d o Mu i t o afas t ado do que s u g e r e a 1 i t e r a tura de cus t o s que sugere a 1 i t� r a tura de cu s t o s QUANTO AOS CRI Tt:RIOS APLICA DOS Bene f i c i o s r ec eb id o s - Causa e e f e i t o Jus t iç a Jus t iç a Jus t iç a QUANTO ÀS BAS E S DE ALOCAÇÕES Espaço o cupado , ho ras t rabalhada s , nu mero de funcioná r i o s , mão-de-obra d i r e t a , horas /máquinç , núme r o de KW ins t alado s , numero de requisi ções , unidade s f i s! cas p roduzidas ; e Hão-de-ob ra d irt a , mat er i a l d ir e t o , unidades fi si cas p roduzidas - Núme r o de emprega dos , horas /máquI na , área o cupada , requ i s i ç o e s , un!' dades f í s icas p r� du z idas LOGIA t o s sugeridos p e la t eratura d e cus t o s - QUANTO AO PRO CESSO DE REVI HÉTODO SÃO DO DE ALOCAÇÃO Regu1arme � t e sao f e i t a s r ev isoes e , quaE. do n e c e s sario , mudan ças sao imp lantadas Nunca foi rev isado , a lgumas mudaE. ças ocorreram p o r f o r ç a das r o t inas burocr á t i c a s Nunca f o i r evisado , algumas mudaE. ç a s o co r r e ram po r f o rça das r o t inA s' buro c r á t i c a s QUANTO À IHPLAN HÉTTAÇÃO DO O nO DE ALOCAÇÃO Em 1 9 8 2 , por t é cni cos da p r ó p r i a empr� s a , apos t r e inamento E m 1 9 7-5 , p o r t é c nicos da própria emp r e s a Em 1985 , por - - - n i c o s da emp r e s a téc própri� 145 D - Aná l i s e dos . P ropó s i tos da Aloc a ç ão dos Custos Indire tos de Fabri c a ç ão - C I F as Um sumário concernente a o s propó s i tos para o s qua i s a locações d o s c u s to s indireto s d e fabr i c a ç ão s ão fe i ta s o u nao , no nas indfistrias a l ime nt i c i a s " X " , " y " e " Z " , . pode ser v i s to Quadro nº 8 , apresentado no f i n a l desta aná l i s e . observa - s e que o , c omportamento d e s s a s empre s a s , Através dele , em r e l a ç ão tais propós itos , n ão preenche o s requ i s itos minimo s a méto dos . Por dos de alocações suger idos como e f i c a z e s na l i tera tura . exemplq : A empre s a " X " apresentou quatro propó sitos d i s tintos : - Ava l i a ç ão de E s toque s ; - F ixa ç 50 de Pre ç o s ; - Ava l i a ç ão de D e s empe nho ; e An á l i s e para Tomada de Dec i s õe s . A companh i a " Y " d i z a locar custos indiretos para a trê� propós itos : - Ava l i a ç ão de E s toque s ; - F ixação de Pre ço s ; e - An � l i s e para Tomada de D e c i s õe s . atender 146 A indú s t r i a "z" d e c larou do i s prop.ó s i tos : Aval ia ç ão de E s toque s ; e - Aná l i s e para Tomada de Dec i s õe s . C omo se pode ver , o s propó s i tos "Ava l i a ç ão de E s toque s " e "Anál i s e para Tomada de Dec i sõe s " são evidenc i ado s por toda s a s empresas e s tudadas . Conforme se apurou , o p r imeiro l imita- s e a c umprir forma l idade s legai s . Quanto ao s egundo , as a locações s ao feitas nas por que a admin i s tra ç ão das empre s a s percebe a ape nece s s idade de que o s c u s tos indiretos se j am incluídos no seu proce s so dec i sório . Porém , n o parecer dos e ntrevi s t ados , f i cou evidente as empre sas " X " , " Y " e nida para o s "z" que não de ixam e s s a nece s s idade bem d e f i método s, de a loca ç õe s , r a z ão por que e le s agem con forme a forma l i z a ç ão que vem send.o u s ada desde sua implantação : adotam custos h i s tó r i c o s na qua nti f i c a ç ão e d e s c r i ç ão dos re sul tados , sem nenhuma revi s ão na metodol qg i a apl i c ad a , para que se pos s am c i ent i f icar se t a l me todo log i a a inda ' pode s e r da como adequada na produ ç ão dos resul tado s . T a l considera proced imento não cQn fere com a s recomend a ç õ e s da l i teratura , c o n forme consta no Capítulo 11 , i tens 2 . 3 . 2 . 4 e 2 . 4 . 1 d e s te trabalho . Va le tacar que a empre s a " X " se preo � upa com a rev i s ão da de s metodo lo gia e , quando nece s s ár i o , modi f i c a ç õ e s s ão imp l antada s ; no re s tante , e l a procede c omo a s dema i s . No tocante ao propó s i to da " F ixa ç ão de P r e ç o s " , pe las organ i z a ç õ e s " X " e lI y " , foi apurado que " X " é quem adotado ma i s 147 s e aproxima das propo s t a s d a l i teratura rev i s ada em re l a ç ão a tal a s s unto : adota para e s te f im o s custo s prede terminados e revisa seus c á l culos cuidado s amente , a f im de obter dados ma i s prec i s o s que , em conj unto c om outros c r itérios , po s s am a j udá la na e s t ipu l a ç ão de seus pre ç o s . A empre s a " Y " , com e s te pós i to , v i s a a pre ç o s raz oave lme nte baixo s , tendo em vi s ta c i l i tar o proc e s so de repa s s e do� produtos para sua pro fa d i s tr ibui dora ; e i s por que ut i l i z a c u s to s hi s tóricos e faz o expurgo de alguns dele s , fug indo tota lmente a ori enta ç ão da l i teratura re v i s ada cons tante do i tem 2 . 3 . 2 . 2 . Em re l a ç ão à "Ava l i a ç ão de Desempenho " , mu i to embora a empresa " X " a f i rme fazer a loca ç ão - dos custo s ind i retos para e s s e propó s ito , a pesqu i s a cons tatou que nenhuma d a s empresas e s tudadas f a z a locações d e c u s to s para t a l f im , porque e l a s nao re spon s ab i l i z am os che fes do s centros de ' respon s a b i l i dade s pe la incorrênc ia de custo s , fug i ndo , de s s a forma , à o p i n i ão de a lguns teó r i cos , contida no i tem 2 . 3 . 2 . 3 da l i teratura rev i s a da . As r a z o e s b á s i c a s pe l a s qua i s o s custos indiretos s ao ou nao alocados nas indú s t r i a s pe squi s adas são bas ta nte dive rs i f i c adas e podem ser re sumidas em : - Ava l i a ç ão de E s toque s : para cumprir forma l idade s gai s . 1e 14 8 · - F ixa ç ão de P r e ç o s : Para • Con s c ient i z ar o s che f e s de produ ç ão sobre a exi s tência e importânc i a dos custos indireto s ; • Recuperar parte do s custos indiretos no pre ç o de c ada l inha de produ ç ão ; Contribu i r com a d inâm i c a de vendas da o rgan i z a ç ão ; · Sati s fa z e r o s i ntere s s e s da admi n i s tra ç ão , t a i s como o de fac i l itar o mecani smo da trans ferênc i a de pre ç o s para a d i s tribuidora . A c ompanhi a " X " des tacou a prime i r a e terc e ir a enquanto a indú s t r i a ta . A empre s a "z" "y" razoe s , evidenc i ou a prime i r a , s e gunda e quar não a lo c a c u s to s para . e s te prop6 s i to , po rque seus pre ç o s s ão fixados por 6rgãos gove rname nta i s . - An á l i se e Tomada de Dec i s ões As r a z oe s c i tadas para e ste prop6 s i to , con forme f i cou apurado , podem s e r resumidas na ne c e s s idade , sentida pe l a empre s a s , de incluir o s custos i ndi retos no seu proc e s so dec i s6r i o . Porém _ e s ta nec e s s i dade não bem def i n i da para o s métodos As empre s a s " X " , "Y" e e de a l o c a ç õe s . "z" a foram unân ime s em expor confiança que têm nos seus métodos de a loc a ç ão , em r e l a ç ã o propós ito da "Ava l i a ção de E s toque s " , mui to embora todas ao e la s reconhe çam a nec e s s i dade d e uma re formu l a ç ão em s e u s métodos . Entretanto , para o s outros propó s i to s , foi apurado todas as empre s a s e s tudada s não e s tão totalmente com os resultado s obtidos pelos mé todo s que s a t i s fe i ta s d e a loca ç ão dos crF 149 ora em v igor , e é i nten ç ão d e todas e l a s implantar em mudan ç a s que pos s ib i l i tem dados mai s c on f i ãve i s e e f i c iente s , capa z e s de atender às suas expectativa s . Em re l a ç ão ao problema pr inc ipal exi s tente no uso do méto do de alocação do s C I F , a indfi s t r i a integr a ç ão do "X " evidenc i ou a f a l t a de s i s tema de custos com o s i s tema contãb i l , bem co mo a f a l ta . de dados adequado s ao cálculo da margem de contr ibu i ç ão e do ponto de equ i l ibrio ; a empre s a " Y " apontou o a l to grau de sub j e tividade que o método ut� l i z ado propor c i ona aos resulta dos apurado s ; e a comp anh i a " Z " des tacou a f a l ta de harmon i a en tre o pessoal re spons ãve l pe lo func ionamento do mé todo de alo caça0 dos C I F , que traz como conseqüência e fe i to s negativo s no s resultados apre sentado s . Quanto à s potenc i a l idades do método . , foi apontado empre s a "X " o uso d o computador n o proc e s s amento de s ú a s pe l a i n for maçoes , faz endo-as f lu i r de forma r ápida para o proce s so dec i s ó r io . A companh i a "y" des tacou o custo operac ional e a de de atendimento à s forma l idade s lega i s . A indfi s t r i a c apac ida "Z" tam bém evidenc i ou a produ ç ão de ' dados atravé s de computador . Como in forma ç5es adic ional s , toda s a s empre s a s demonstra ram c laramente a ne ce s s idade e a inte n ç ão da imp l ant. a ç ão de um novo s i s tema de custo s . Todas e l a s v i s am a um s i s t ema integrado ao s i s tema con táb i l atravé s de computador , e me lhor fundame nta do na l i teratura contãb i l . 15 0 A conc lusão a que s e chega no e s tudo de s s a var iáve l que os custo s indiretos das i nd u s tr i a s de a l imentos e pesqu i s a d a s s ã o a locados porque e s ta s emp re s as admitem a pre sen ç a e per importânc i a que têm ta i s custos no proce s so produt ivo e cebem a nece s s idade de que e l e s s e j am con s i derado s nas das de dec i sões e outros propõs i to s , como " Ava l i a ção de toma E s to que s " , apontado por todas a s empr e s a s , e " F ix a ç ã o de Pre ç o s " , des tac ado p e l a s organ i z a ç õ e s "X" e " Y " . A s s im , c o n f i rma - s e teor i a de F remgen e L i ão ( 1 9 8 1 ) , segundo o s qua i s vár ios a teõ r icos a f i rmam que a s a l o c a ç õ e s dos custos indiretos não podem ser f e i ta s , poré� , na prátic a , todas as empre s a s as adotam . Entretanto , f i cou evidente que o s método s de a locações ora em v igor ne s s a s emp re s a s encontram- s e mu i to a fa s tado s dos requ i s i to s mínimo s s uge r idos como e f ic a z e s pela l iteratura re aspec visada . Coinc idem c om tal l i te ratura apenas em a lguns os tos , por exemplo : os propõs itos e as r a z oe s pelas quai s custos s ão o u n ã o a locados po s s uem a l gumas caracterí s t i c a s se me lhantes ãque l a s apontada s por F remge n e L i ão ( 1 9 8 1 ) e Skin ner ( 1 9 8 5 ) . Por f im , vale de s t acar . a empr e s a "X" , que adota cus tos predeterminados para o propó s ito da f i xa ç ão de pre ços ' ( l i teratura revi s ada , i tem 2 . 3 . 2 . 2 ) e periodicame nte rev i s a a n� todo logia adotada nas a loc a ç õ e s dos custos indiretos para ob servar se a i nda pode cons iderá- l a como adequada a produ ç ã o d o s resul tados de s e j ados . E , quanào nec e s s ár i o , implanta mu 151 dan ç a s , com o ob j et ivo de obter dadc s com o menor grau de sub j e t ividade e ince rte z a p o s s íve i s e , portanto , ma i s con fiáve i s . o Quadro nº 8 , a segu i r , v i sua 1 i z a de forma resumida os prop6 s i to s e a s raz5es pelas qua i s a s a l oc a ç 5es dos custos indi retos s �o fe i ta s , ou n�o , nas i ndfi s t r i a s que foram obj e to pre sente e s tudo . , do 152 QUADRO N º 8 PROPÓSITOS DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND I �ETOS DE FABRI CAÇÃO - C IF "X" I TENS "Y" "z" PROPÓSITO S : -AVAL . ESTOQUES S im S im S im -FIXAÇÃO /PREÇOS S im S im Não Não Não Não S im S im S im -AVALIAÇÃO DE D� SEMPENHO -ANÁLISE/TOMADA DE DECISÕES RAZÕES : -AVALIAÇÃO DE ES TOQUES Cumprir formali dades f i s c a i s -�lXAÇÃO DE PREÇOS Lembrar che f e s d e p ro du ção a e xi s tên cia dos cus t o s in diretos Lemb rar c h e f e s ·de p rodu ção a exis t ên c i a d o s cus t o s in diretos Cont r�buir c /d inâ mica de vendas int e Sat isfazer r e s s e s admin i s t ra t ivos -AVALIAÇÃO DE D� DESEMPENHO Não Usa : o s chefes de centros nao sao avaliados p / inco� rência de cus t o s Não usa : o s c h e f e s d e centros n a o s a o aval iados p / incor r ênc ia de cus t os- Não usa : os che f e s de centros nao sao ava liados p / incor rência de cus t o s -ANÁLISE E TOMADA DE DECISÕES A empresa p e r c e b e a n e c e s s idade d o s C I F no seu p r o c e� so d e c i s ó r io A empresa p e r c eb e a n e c e s s idade d o s C I F no seu p r o c e s s o d e c isório · A emp r e s a percebe a ne c e s s idade dos CIF no seu proce� so d e c i s ó r i o Confia no mé t odo C onf ia no mé todo Conf ia no mé t odo Não a t ende d e for ma s a t i s fa t ó r i a Não a t ende de for ma s a t i s f a t ó r i a Não a t ende de f o r m a s a t i s fa t ó r i a - POS I ÇÃO EMPRESA X AVAL IAÇÃO D E E STO QUES Cumprir formal id� d e s f iscais Cumprir f o rma li. d ad e s fiscais Não u � a : seus p r� f ixado s ços sao p o r orgaos do g� verno ' OUTROS PROP Ó S ITOS - - --------�--+--;-- ----- -------- PROBLEl'IAS DO SI S TEMA DE ALOCAÇÃO POTENC IALIDAD E S DO S I STEMA Fa l t am dados para margem d e contri buição e ponto d e equ i l íbrio Grau de subj e t iv! dade mui t o a l t o F a l t a harmon ia e n t r e o p e s s oa l d o s s e t ores contáb e i s At ende a lei f i s cal At ende a l e i f is cal At ende a l e i fiscal � CAP íTULO VI SUMÁRI O E CONCLUSÕES 154 6.1. SUMÂRIO o ob j e t ivo principal de s t a pe s qu i s a foi f a z e r · uma ver i f i mé todo s d e c a ç ão emp í r i c a n a ope ra c iona l i z a ç ão dos a locações dos custos indiretos de fabr i c a ç ão , · impl antados em trê s indús trias de . a l imento s do E st ado da Para íba , c idade de C ampina Gran de , tencionando compará- l o s c om os argumentos t e ó r i co s da l ite ratura con.t áb i l e obs e rvar por que , corno e com que propó s i to ( s ) e s s a s i ndú s t r i a s a locam t a i s custos . As d i s cu s sões ex i s tent e s na l iteratura de c u s to s s obre a . a complexidade , arbitrariedade e s ub j e tivi dade conç erne�te s a loca ç ão dos custo s indireto s de fabr i c a ção , frente à s nece s s i dades d a admi n i s t r a ç ão empre s a r ia l no s seus dive r s o s tos , tornam d e fundamental importân c i a um propó s i e s tudo emp í r i c o bre tal a s sunto , e s tüdo que , s e não d i r ime , a o menos so minimi z a a s dúvidas geradàs p o r e s ta s d i s c u s s õe s . Para atender a e s s a f in a l idade , i n i c i a lme nte foi real i z a d a urna rev i s ão d e l i teratura . Part iu- s e dos con ce i to s , de f i n i çoes e c la s s i f i c a ç õ e s d o s c u s to s i nd iretos d e f ab r i c a ç ã o . Tal revisão continuou , com a aná l i s e d o proce s s o d e a lo c a ç ão de s ses custos e da me todo logia ap l i c ada no mecani smo das a loca çõe s , tendo em vista o s propó s i to s e a s razões pe l a s qua i s as alocações s ão o u n ã o f e i t a s . P o s ter iormente foi apresentado um quadro geral de a l guns e s tudo s vol tados para a de custos , par ticul armente para a contab i l idade a ló c a ç ão dos c u s to s i nd i re 155 to s de fabr i c a ç ão , que foram ap l ic ados . no exterior e n o Bra s i l . Por f im , foram apre sentadas a s que stões para nortear a pe squi sa . Devido à f a l ta de ver i f i c a ç õe s empíricas para o des envol de v imento de s te traba lho , foi uti l i z ado o m�todo do " E s tudo ' Caso " , com observações atrav� s de que s t i onários e entrev i stas , uma supondo- s e que e s se m�todo proporc i onar ia , com detalhe s , capta ç ão de i n forma ções que poder i am ser comparadas com os pos de m�todo s d e alocações suge ridos p e l a l iteratura ti revi s a da . o fo i pr incipal in strumento de apo i o na coleta de dados o que s t ionário ap l icado às indú s t r i a s pe l a p esqu i s adora , que , e s tá dividido em quatro parte s : Aspectos Ger a i s das . Empre s a s , a o Proce s s o de Alocação dos Cu s to s I nd i retos de F abr i c a ç ão , Metodologia Ap l ic ada ne s ta s Alo�ações e o s · Prop6 s i to s de tais Alocaçõe s . o pr ime i ro i tem bus cou i n forma ções de forma gene r a l i zada sobre a s indústrias pesqu i s adas e sobre a lgumas particular ida des óos s i s tema s de c u s to s atua lmente em v igor n a s re fe r idas empresas . O segundo procurou ver a operac iona l i z a ç ão do m�todo de aloc a ç ão adotado pelos s i s temas de custo s . O terceiro i tem captou dado s sobre a me todo logia apl i c ada nas a lo c a ç õe s dos custos ind i re tos de fabr i c a ç ão , tendo em vi sta o s c r i t�rios bases de a locações dos s i stema s . Por f im , o qu arto item e procu - 156 rou extr a i r i nformações pertinentes aos quatro propó s i to s suge r ido s na l i te ratura constante do Capítulo ° I I de s te e s tudo : Ava l i a ç ão de E s toque s , F ix a ç ão de Pre ç o s , Aval i a ç ão de Desempenho e Aná l i s e p ara Tomada de Dec i sõe s . Apó s uma a ná l i s e pre l iminar dos que s tionári o s apl ic ados , foi organ i z ado um grupo de que s tões para e ntrevi s t a s pe s so a i s com os executivos d a s empre s a s pesqu i s ada s . As e ntrev i s ta s ti veram como ob j e t ivo explorar a lgumas que s tões levantadas pelos re spondente s de t a i s que s tionári o s . Para fundamentar o s mento s dos entrevi s tado s , foi s o l i c itada a s eguinte depo i documenta ção : Balanço Patrimon i a l , Organogramas das Empre s a s , Mapas de Custos e ' Principais Re latór ios , etc . As empre s a s pesqu i s adas foram . s e le c ionadas e ntre a s me dias e grandes indú s t r i a s loca l i z adas n a c idade de C amp ina Gran de , E s tado da Paraíba . O e s tudo focal i z ou , e spec i fi c amente , a s práticas tes u t i l i z adas para alocar os custos i n diretos de corren fabr i c a ç ão incorr idos ne s s a s organ i z a ções aos centros de re sponsabil idade e / ou produto s . O s resultados obtido s e descrito s foram l imita dos à s in forma çõe s , s e gundo entendimen to dos entrevis tados em cada c a s o . Con forme o s achados d e s te e s tudo , o s método s de a loca çoe s atualmente em vigor nas indústr i a s e s tudada s em pouco s as pectos coinc idem c om o s argumentos da l i teratura revi s ada . 157 O s dados extraídos con firmaram que apena s uma das empre - . s a s tem um método de ' aloca ç ão com a lgumas c aracter í s t i c a s que o aprox imam da orienta ç ão suger i da pe la l i te ratura , mu i to embora , quando con frontados c om tóp i c o s de cons i derada rele 'vânc i a por alguns autores , obs e rva - s e que o s r e s u ltado s . apre sentados não são prec i so s e c on f i áve i s . Conseqüentemente , e s se se fator d i f i culta o proce s so dec i s ório da organ i z a ç ã o , que Quanto b a s e i a em dado s c om um grau d e incerte z a muito a l to . ' às dema i s organ i z a ç õe s , e s tão com seus método s de superados e mui to, alocações a f a s tados daque l e s s uger i do s p e l a l i tera tu r a como e fi c a z e s . Va le de s tacar que todas e la s v i s am a reáli z a ç ão âe mudan ç a s imediatas em seus s i s tema s de custos , que , logicamente , trarão aper fe i ç oamento nos método s de alocaçõe s . E i s , em re sumo , o s resul tados obtido s pe la pesqu i s a : - Aspectos Gera i s das I ndús tr i a s : ' Todas a s empresas s ao fabr i c antes de produtos a l imenta re s . Apenas uma tem s i s tema de custos i ndependente , func ionan do em paralelo com o s i s tema contáb i l , sem nenhum elo de l iga ç ão � ntre e l e s , o que di f iculta mui to o proce s s ame nto das in formaçõ e s . As outras possuem s i s tema s d e c u s t o s i ntegr ado s ao s i s tema contáb i l , porém , de fo'rma s imp l i f i c ada e bas tante pre cária . As i ndús tr i a s d ividem suas atividade s por c entros respon s ab i l idade s ; entretanto , nenhuma de l a s de re spo n s ab i. l i z a 158 che fe s de centros pela incorrên c i a d e custo s . Exceto aI c entros , que acumul am r e c e i t a s e de spe s a s , o s dema i s guns s ão s impl e s acumu ladore s de custos que posteriormente são le vados pelos cana i s de competência ao ob j eto de custeio . N e s te a specto , a s empre s a s s e encontram muito a fa s tada s dos po stula dos teó r i co s , j á que n e l a s não e x i ste a delega ç ão de autor ida de aos chefes de c entro s , fator con s i derado r e l evante n a centr a l i z a ç ão de atividade s por Horngren ( 1 9 8 5 ) e de s Vanc i l (1980) . As empre s a s adotam custos h i stóricos para todos o s . .pós ito s , a exce ç ão de uma d e l a s , que ap l i c a o s custos pro prede terminados para o própó s ito da f ix a ç ão de pre ç o s . E s te c ompor t àmento não co inc ide c om a or ientação da l i te ratura , que suge re o uso dos c u s tos h i s tó r i c o s apen�s para a s e s t imativas de custos futuros ( l i teratura revi s ada , i tem 2 . 3 . 2 . 4 ) o s i s tema de custeio adotado pelas organ i z a ç ões e o cus teamento por proce s so . Ne s s e i tem , pode - se d i z e r que a s empre sas s i tuam- se próx imo ao que recomenda a l i teratura , pois to das e l a s possuem produtos padron i z ado s e produ ç ã o contínua . , - o Proce s so de Aloc a ç ão dos Cu s to s I nd i re to s O s c u s t o s indiretos d e fab r i c a ç ão d a s empre s a s e " Z II I "XI , "y " s ão apenas divid idos por c ategor i a s : Mão-de -Obra I n d i re ta , Ga stos Ger a i s de P rodu ç ão e Mater i a i s I nd i r e to s . O último i tem é de s tac ado s ó pela empr e s a Il X " . E s s e comportament.o co in 159 c ide com a orienta ç �o apre s entad a pe l a l iteratur a . Entretanto , a s empr e s a s pe c am por n�o f a z erem a c l a s s i f ic a ç ão quanto à sua incidê n c i a em f ixo s e variáve i s , c ontro l áve i s e não- controlá ve i s , evitáve i s e não-evi táve i s , de s embo l s áve i s e não-de sembo l s áve i s , d i ficultando , de s s a mane i r a , entre outr o s itens , o c á l culo da margem de contr ibu i ç ão e o ponto de equ i l íb r io , fator cons iderado re levante pela l iteratura no e s tudo da rela ção Cus to/Volume / Lucro . o método de aloc a ç ão da empre s a "X" apre s enta a lguma s c aracte r í s t i c a s do método gradual suger ido pe l a l i teratura , j á que reconhece a p re s ta-ç ão de serv i ç o s de um centro a outro con genere . Já a s empr e s a s " Y " e " z" apre sentam a lguma s particu l a r idade s co inc idente s c om a s do método d i reto suger ido pe la li teratura ( Martins [ 1 9 8 7 ] ) , j á que s e u s custos s e guem d o s depar . tamentos de s e rv i ç o s d i ret amente para a s unidade s produtivas . Me todo logia da Aloc a ç ão dos Custos I ndiretos de Fabri c a ç a0 No tocante à metodo logia ap l icada nas a l o c a ç õ e s dos tos indireto s , p5de- s e obs ervar que apenas a empre s a " X " cus man tém um r igoro so cuidado com o . uso de c r i térios para o e s tahe l� c imento de ba s e s de a l o c a ç õe s . E l a só ado ta de terminada quando e s tudos e medidas têm conf irmado que e s ta é a base base - ma i s pre c i s a para a aloc a ç ão de s e j ada . E s te comportamento in flui de forma s ign i f i c a t iva nos res ul tados e sperados , uma ve z que ce dados com o menor grau de sub j etivi dade po s s íve l . o fe · 160 Não obstante , a s companhi a s " Y " e "Z" , em re l a ç ão a e s te a specto , encontram- s e mui to a f a s tadas da or ienta ç ão contida na l i teratura . Suas bases são ap l i c adas tendo em v i s ta a faci 1 idade que o ferecem ao proc e s s o de red i s tr ibui ç ão dos custos indireto s . U s am , portanto , tax a s de rateio supe radas e sem ne nhuma con f i ab i 1 idade , e o s resultados apurados apre sentam um grau de sub j e tividade mui to a l to . - P ropós itos das Aloca çõe s dos crF O s propó s i to s para o s qua i s a s alocações s ao feitas nas t ndústrias pe squ i s ada s , segundo e s te e s tudo , f i c aram eviden tes : - Ava l i a ç ão de E s toque s ; - F ix a ç ão de �reç o s ; - Aná l i s e para Tomada de Dec i sõe s . O pr ime i ro e o ú l t imo propó s it�s foram evidenc i ado s por todas as empre s a s ; o s egundo , por dua s de la s , " X " e "y" . , As razoes pelas qua i s a s a locações sao ou nao f e i t a s pa r a tais propós itos são bas tante d iver s i f icadas e con forme abaixo : Ava l i aç ão de E s toqu e s : - Cumrr ir forma l i dade s lega i s . resumem- se 161 F i x a ç ão de P r e ç o s : - Cons c ient i zar o s chefes de centros sobre a ex i s tênc i a dos custos indiretos e sua re spon s ab i l idade em r e l a ç ão a tais custo s , me smo que seu desempenho não se j a medido por e le s ; - . Recuperar uma parte j u s t a dos custos ind iretos no pre ço de c ada l inha de produ ç ão ; - Contribu i r com a d i nâmi c a de venda s ; S a t i s f a z e r o s intere s s e s da admin i s tra ç ã o ; Não faz a loc a ç ão porque seus pre ç o s sao f ixados por órgãos do governo . Ava l i a ç ão de Des empenho : - Não f a z em a l o c a ç õ e s para e s te propó s i to , uma ve z que nao re spon s ab i l i z am os che fes de centros pela incorrên c i a de custo s . Aná l i s e para Tomada s de Dec i s õe s : - Porque a admin i s tr a ç ão das empre s a s percebe a nece s s i dade d a inclusão dos custos ind iretos em seu proc e s so de c i s ó rio . Todas as empre s a s acredi tam nos seus m�todo s de çoes para o propó s i to da ava l i a ç ão de e s toque s . com re l a ç ão ao s dema i s , nenhuma de l a s s e encontra sati s fe i t a . a loca Entre tanto , tota lmente - ---- ------ 162 Como principais problema s n o funci onamento dos métodos de aloca ç ão , foram apre sentado s : - Carinc ia de dados adequados para o c ã l c u l o da margem de contribu i ç ão e do ponto de equ i l íbr i o ; - F a lta de integra ç ão do s i s tema de custos com o s i ste ma contãb i l ; - Sub j etividade do método , que apre senta dados nao mui to con f i ãve i s j - F a l ta de harmon i a entre o pes soal da contab i l idade e o s etor de custo s . Como potenc i a l idade s do s método s de aloc a ç õe s , foram evidenc i ados : - A produ ç ão de dados adequado s para atender as forma l i dade s lega i s ; - O uso do computador no proce s s amento das i n formações ; - A economia do método em v igor . Por f im , pudemo s ve r i f i car que a s empre s a s s ao unân ime s no de s e j o e inten ção de i ntrodu z i r novas téc n i c a s em seus s i s temas d e custo s , princ ipalmente no me cani smo das a loca çõe s dos 'cu s to s indiretos . Con s iderando a s l imitações deste e s tudo , pode- s e chegar as seguintes conclusõe s , r e s t r i t a s às empre s a s e s tudada s . 163 6.2 CONCLUSÕES A s práti c a s correntes de a locações do s c u s to s indiretos de fabr i c a ç ão , adotada s nas grande s e méd i a s indústrias de a l i mento s d o E s tado d a Para íba que foram obj eto de s ta pe squ i s a , não preenchem o s requ i s i to s mínimos das práti c a s de alocações sugeridas c omo e fi c a z e s pe l a l i teratura rev i s ada . "X" , Em rela ção aos a spe ctos ge�a i s , a s indústr i a s e "Z" "y" apre sentam , como ponto de seme lhan ç a aos a rgumentos teó ricos , a div i s ão de at ividades por centro s de r e s ponsab i l ida de . Entre tanto , nenhuma d � las re sponsab i l i z a seus che fes de centro s pe l a i ncorrênc i a de cus to s , fator con s i derado como re levante no controle e ava l i a ção de de sempenho . A autor idade en no pro ce s so de tomada de de c i s õ e s também não é percebida tre o s che fes de centro s , aspecto c on s iderado na l i ter atura como indi spen s áve l à des centra l i z a ç ão de a t ividade s . O s s i s temas de alocações dos cus tos indiretos de c a ç a0 implan tado s nas organ i z a ç õe s " Y " e "Z" fabri ut i l i z am o s cus tos h i s tóricos para todos os propós·ito s de suas a lo c a ç õe s ; ape nas a empre s a "X" adota os custo s predeterminado s para um seus propó s i to s , o da f ixa ç ão de pre ç o s . E s s a prática de contra ria a opinião de autores como Fremgen e Liao ( 1 9 8 1 ) , que suge rem os custo s e s t imado s para as tomadas de dec i s õe s como base para e s t imar o s custo s futuro s . 164 exce A metodo logi a apl i c ada a o s proce s s o s d e a l oc a ções , "X" , to na indfi s t r i a tem caracteri st i c a s bem d i s tanciadas dos a spectos importantes encontrados n a l i teratura revi s ada e até me smo do s que foram de f in i do s na sua própr i a e s trutur a ç ão . Com esco efeito , ta i s alocações de f inem o c r i té r io da j us t i ç a n a l h a d e sua s b a s e s para o r ate i o d o s c u s t o s i nd i r e to s ; entretan to , pôde - s e cons t atar que na prát i c a das empr e s a s " y " e procedimento pode ser equiparado ao c r itério da "Z" o fac i l idade , crit i cado por Horngre n : " Fac i l idade de aloca ç ão , c omo se eviden c i a pelo uso " do nfimero de empre gados como base de r ed i s tr ibui ç ão dos custos do departamen to de pe s s o a l , em c a s o onde s e pode r iam de senvolver ba s e s ma i s r e f inada s , t e o r i c amente . E s te c r i té r i o é muitas ve z e s dominante , certamente devido à i n c l i n a ç ão do contador pe la rever�ncia à " exat idão " dos custos resul tantes do s produto s w • ( * ) Vale re s s a ltar que a empre s a "X" mantém um r igoro s o cui em dado na s e l e ç ão de suas bases de aloca çõe s , c om s uporte s eus c r i té r io s , determinando aque l a s base s que p o s s am o ferecer um menor grau de subj et ividade , e conse gue um re s u l tado prec i s o e " confi ável d o que a s indfi s tr i a s , trias "Y " e "Z" . Con forme fo i apurado , o s mé todos de aloc a ç õ e s das "X" , "Y" e "z" mai s atendem às forma l idade s legai s . i ndús Entre tan to , no que s e re fere aos demai s propó s i to s ; nenhuma de s s a s pre sas encontra- s e totalme nte s at i s fe i t a c om os dados dos por ta i s método s . ( * ) HORNGREN , op . c i t . , p . 7 2 7 . em extrai 165 N o procedimento adotado n a a lo c a ç ão dos c u s to s - tos ao s centro s de responsab i l idade e / ou produto s , indire gener a 1 i z ando , a s indú s trias e s tudadas n ã o seguem ·com preci são a s re comenda ç õ e s da l iteratura rev i s ada . Enquanto e s ta l i teratura sugere uma c la s s i f i c a ç ão bas tante var i ada para os custos in direto s , incluindo , entre e s te s , os fixos e var i áve i s , contro 1 áve i s e não-contro l áve i s , de s embo l s áve i s e n ão-de sembo l s á ve i s , evi táve i s e não-evitáve i s , a s práticas corrente s des sas indústrias fazem seu agrupamento apenas por t ipo e cate gori a , tai s como : Mate r i a i s I ndireto s , Mão- de-Obra I ndireta e Custos I ndireto s de Produ ç ã o . Esta d iv i s ão , nas empre s a s , é fe i ta s em nenhuma ate n ç ão a c l a s s i f ic a ç ão ante r iormente apre sentada . Os s i s tema s de custeio das organ i z aç õ e s podem ser equi parados ao cus teamento por proce s s o . Todas e l a s fabr i c am pro duto s e s senc i a lmente padron i z ados e numa base b a s tante cont í nua . O s métodos de a lo c a ç ão das empre s a s "y" e "Z" aprese� tam a lgumas c aracter í s t i c a s do método d i reto sugerido Martins ( 1 9 8 7 ) , j á que seus c u s to s par tem do s departamentos de serv i ç o s dire tamen te ã s uni dade s produtiva s , enquanto indústria "x" por a surgiu com a l guma s particular idade s d o s i s tema gradua l , recomendado por po l l imen i ( 1 9 8 6 ) , j á que e s s a empr� sa reconhece a pre s t a ç ão de serv i ç o s de um centro a outro do me smo genero . 166 Em con fronto c om o s argumentos teóricos c o n s t antes do Ca p ítulo 11 de s t é traba l ho , pode - s e a fi rmar que o s propó s itos pe los quai s a s a l o c a ç õ e s s ão f e i t a s nas indú s tr i a s pe squ i s adas equiparam- s e com o s suge ridos pe l a ma ior i a dos autore s ; no tanto , o modo corno o s c u s to s indireto s s ão a l o c ados para en tai s propós i to s n ão condi z c om a o p i n i ão dos e s tudio s o s . O s propó s itos que mai s s e de s tacaram foram o da Ava l i a ç ao de E s toque s e o da Aná l i � e para Tornada d e D e c i s õe s . O pr i me iro é uma conseqüênc i a da Lei 6 . 4 0 4 / 7 6 e do D ecreto � 5 9 8 / 7 7 , e o segundo é uma decorrê nc i a da v i s ão admi n i s trativa , que con s i dera os custos indireto s , não por s i s ó s , ma s em conj unto com outro s parâmetro s , r e levantes no proc e s so de tornada de deci s oes . F icou evidente , porém , que , n a s indú s tr i a s e s tudada s , o s dado s apre s entado s pe los métodos d � a lo c a ç õe s , ante s de serem uti l i z ado s no proces so d e c i sório , s o frem um pó s - c á l culo , com o obj etivo de que " s e j am f e i t a s al gumas corre ç õe s . E s s a prát i c a e devida ao a l to grau de sub j etividade dos dado s extra ído s pelos s i s temas de custo s . O p ropó s ito da ava l i aç ão de d e s empenho nao e uti l i z ado por nenhuma das empre s a s , porque os che fe s de c entros nao sao re spon s áve i s pe l a incorrênc i a o de custos . As r a z o e s por que o s cus to s indiretos sao ou nao dos aos centro s de re s pons abi l i dade e / ou produto s das trias " X " , " Y " e "Z" , aloca indús de forma gera l , apr e sentam alguma s carac terl s t i c a s que a s aproximam das contidas na l i te r atura . Vale 167 de s tacar a con s ideração dos custos indireto s como re levante s no proce s so dec i sório , muito embora o s s i s tema s de a locações so atendam de forma s at i s fató r i a ao propós i to d a Ava i i a ção de E s toque s , i s to porque cumpre a s forma l idade s legai s . Quan to aos dema i s propós itos , os mé todos ap l i c ados não atendem de forma p l au s íve l às e spectativas da admi n i s t ra ç ão , a a lgun s problemas detectado s , ,como por exempl o a dev ido sub j etivi dade dos r e s u l tado s , e outro s , j á apontado s ante r iormente . Segundo a s conc lusõe s d e s t e e s tudo , a s e s pec tativas de imp l anta solução para e s s e s problema s e s tão r e l a c ionada s a ç ão de novo s s i s temas , que se encontram na mira de todas as empre s a s e s tudada s . Con forme fo i detec tado , a ma ior i a dos s i s t ema s de alo informa cações uti l i z am o computador no proce s s amento das ç õ e s de custo s , cons ide rando e s te fato como urna potenc ia l ida de do s i s tema . Outra s potenc i a l i dade s c i tadas foram : mia do s i s tema e sua capac idade de atendimento a s ec ono forma l ida des lega i s . As s im , conclui e s ta pesqu i s a que o s s i s tema s de a loca çoes atualmente em vigor nas tr�s indfi s tr i a s a l imen t í c i a s do E s tado da Paraíba , c idade de C ampina Grande , em que s t ã o , pre c i s am dar ma i s aten ç ão à orientação teóric a , para adqu i r i rem bases ma i s sól idas , que , em conj unto com outro s recursos d i s pon íve i s , po s s am aprimorar d e forma gradat iva s e u s mecani smo s de a locações e cons igam produ z i r i n forma ç õ e s ma i s prec i s a s , capa z e s de corre sponde r à s expectativas e propó s i to s a serem atingidos por suas prát i c a s corrente s de a l o c a ç õe s . 168 6.3 RECOMENDAÇÕES P ara que os métodos de a l o c a ç õ e s do s c u s t o s indiretos de fabr i c a ç ão das trê s indú s t r i a s de a l imentos do E s tado da P araiba , qu� foram ob j e to de s t a pesqu i s a , po s s am a tender ã� suas nece s s i dades admin i s trativa s , r e l a c ionadas ã ges tão eco nômico- f inance ira , de forma ma i s e f i c i ente , torn a - s e c indíve l um impre� ma ior apro fundamento na u t i l i z a ç ão de novo s con ceitos cons tantes da l i teratura de custos . S egundo Fonseca : "A pr inc ipal contribu i ç ão do e s tudo para a teoria é a ve ri fica ç ão de que o s conc e i to s teór icos encontrados na l i teratura devem ser ana l i sados ã luz das c aracte r í s t i c a s da empre s a , dos obj e t ivos da adm i n i s tr a ç ão e do amb iente externo em que e l a v ive . Sem e s te t ipo de aná l i s e , o r i s co de s e implantar s i s tema s inadequados é mui to grande " . ( * ) Para urna me lhor s i s temat i z a ç ão do proce s s o das çoes , o s custo s �ndi�etos das empre s a s devem s e r aloca agrup ados em rol de custos homogêneo s . B a s e s de aloc á ç õ e s s e lecionadas por c r i térios razoave lmente . ident i f i c ados c om a s caracter í s ticas de s s e s custos devem s e r f ixadas para cada rol . A s s im , d iminu i r i a o grau de sub j et iv idade . ( * ) FONSECA , Ana Caro l ina Pimentel Duarte - " S i s tema de Cus teamento em uma Empre s a Bras i le ir a - Um E s tudo de Caso " , D i s serta ç ão de Me s trado em Admini s tr a ç ão - COPPEAD / UFRJ , Rio de Jane i ro , 1 9 8 4 , p . 1 8 6 - 1 8 7 . 169 Sugere - s e que a s empre s a s e s tudaqa s , no tocante a s suas práticas corrente s de aloc a ç õe s , dêem ma i s' ate n ç ão às propo� tas contidas na l i teratura cons tante do Capí tulo 1 1 d e s te es de f i n i tudo , princ ipalmente aos conc e i to s , c la s s i f ic a ç õ e s e ç õ e s d o s custos i ndireto s . I s to s e r i a bastante prove itoso . Uma aná l i s e na metodo logi a apresentada , ob j et ivando fundamentar o proce s s amento da s i n forma çõe s de seus custos i nd i retos em c r i térios e b a s e s d e alocações ma i s s ó l idas , t ambém ria dados mai s e fi c i ente s . As s im , ' os mé todo s proporc iona a ten pode r i am der , de forma ma i s s a t i s fatór i a , aos propó s i tos e r a z õ e s pe las qua i s os custos indiretos e s tão s endo apl i c ado s . Para que o s dados produz idos pelos métodos de alocações s e j am úte i s aos propó s itos evidenc i ados pelas empre s a s , tornase também indi spensável a a lo c a ç ão de todos o s c u s tos tos , sem nenhum rem � ne j o , bem como uma r i goro s a indire confe rênc i a n o s resu ltado s , para evitar pos s íve i s e r r o s e , cons eqüentemen te , dados irreai s . Uma 'outra s uges tão seria que a admin i s tr a ç ão tenta s s e despertar , no pe s soal .aloc ado nos c entros de re sponsab i l idade , uma nova con s c i ênc ia sobre a i n f luên c i a que têm o s custo s , in diretos nos resultados f ina i s da produção . Princ ipa lmente , o s re spon s áve i s p e l o mec ani smo da� a loca ç õ e s devem ser a le rtados sobre a re levânc i a que ter i a uma perfe i ta harmon i a entre e le s . Para tal consc ient i z a ç ão , pare ce óbvio um tre inamento f i c o d e todo e s s e pes soal . e spe c í 170 Finalmente , devem ser r e s s a l tado s o s Quadro s Número e Número 4 , constante s dos Capítulos 11 e 111 3 de s te traba lho , que fornecem uma orienta ç ão m a i s re finada para a imp lanta ç ão de novo s método s de a loc a ç ão . 171 6.4 - S UGESTÕE S PARA NOVAS PESQUI SAS E s te trabalho proporc i onou um e l enco de i n forma ções bre o s s i s tema s de a l ocações do s custo s indiretos de so fabr ica ç ao atualmente em vigor em tr� s i nd� s t r i a s a l imen t i c i a s do E s tado da Paraiba , c idade de C ampina Grande . E s ta s in formações po s s ibi l i taram ident i f icar por que , como e c om que propó s ito s e s sas ind� s tr i a s a locam custos indireto s de fabr i c a ç ão . Devido . às l im i t a ç õe s do e s tudo e à re levân c i a do a s sun to , recomenda- s e que novas pe squi s a s , m a i s àbrang ente s , se j am ap l ic ada s a e s ta ãrea de c onhec imento . A s s i m , outras que s tõe s , também cons ideradas b ã s i c a s e não a tendidas por e s te traba lho , poderão ser o examinadas . ideal s e r i a . um e s tudo de carãter e xplorató r io , com um número maior de . empre s a s , em d i fere nte s regiõe s , onde s e pu de s se acompanhar a imp l anta ç ão de ob mé todos de a lo c a ç õ e s e depo i s servar suas imp l icações em s itua ç õ e s nova s , surgidas da implanta ç ão . Parece óbv i a a nec e s s idade d e uma ver i f i c a ç ão d a s prãti cas de alocações nas empre s a s me rcan t i s bras i l e i ra s , j ã e s tas levantam mu i ta s que s tões quanto ao u s o ou não de que tais prãtic a s . Sugere - s e também um e s tudo do func ionamento do s ma s de a locações nas empre s a s agr ico l a s , que pos suem s i s te caracte 172 r í s t i c a s sui gene r i s é, provave lmente , proporc ionariam in for ma çoes bem relevante s aos i ntere s s ado s nesta área de c onhe c i mento . in Finalmente , o a s sunto aqui abordado é alvo de uma cansáve l contrové r s i a n a s d i s c u s s õ e s teórica s , e m re l a ç ão a , as sua pra t i c ab i l idade . Enquanto a lguns autor e s acham que alocações dos cus to s indiretos de fabr i c a ç ão nao servem a nenhum propó s i to , outros concordam que e l a s s ã o úte i s e de vem ser fei ta s para atender a vários de le s . E c on forme e s te e studo , ficou evidente que , me smo c om o u s o de técnicas tante precár i a s , a s emp re s a s f a z em alocações de s s e s bas c u s to s p a r a diversos propó s i to s . As s im , s e r i a recomendável a organi z a çao , pela c l a s s e contábi l , de. um amplo debate sobre o as sunto . De t a l modo , poder- s e - i a , s e , não s o lucionar , a o menos diminui r . as dúvidas· ex i s tente s no me i o contáb i l em ã s �práticas correntes d e s se t i po de a locação . r e l a ç ão B I BLIOGRAF IA , 174 1. ALME I DA , Jorge Je sus de . " S i s tema <:1e Cus tos em Organ i z a ções Hosp i t a 1 are� - E s tudo d e Casos " , D i s serta ç ão d e Me� trado em Ciências Contábe i s , FGV / I SEC , Rio de Janeiro-RJ , 1987 . �2 . ANTHONY , Robert N . " Contab i l idade Gerenc i a l - I ntrodu ç ão ã Contab i l idade " , são Paulo , Atlas , 1 9 8 1 . 3. ANTHONY , Robert N . e HERZ LINGE R , R . "Management Control in Non-pro f i t Organ i z at ions " , Homewood 111, Richard D. I rwi n , ' 1 9 8 0 . 4. BACKER , M . e JACOBSEN , L . E . " Contab i l i dade de Custo s : Um E n foque de .Admi nistra ç ão de Empre s a s " , Ed . McGraw Hill d o B ra s i l Ltda . , Rio d e Jane i ro , 1 9 7 4 . 5. BLANCHARD , Gart A . and CHOW , W . "Al locating I ndirect Costs for Improved Management Per formance " , Management Accounting , March 1 9 8 3 . 6. BECKETT , John A . liA S tudy o f the Principles o f Al locating . Costs " , The Accounting Review , 7. " Tr ans fer BENKE , Ralph L . Jr . and Edward , ' Jame s Don . P r inc ing : Techi,n iques and U s e s " , National A s s o c i at ion o f Accountants , New York , EUA , 1 9 8 0 . 8. BIER}lliAN , Rarold Jr . e DREB I N , A l lan . renc i a l ll , Guanabara Do i s , 1 9 7 9 . 9. BENTO , Alberto M . e FERRE IRA , Mar i a Reg ina D . 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" E s trutura e Apr e s enta ç ão de Pub l i c a ç õ e s Técnicas " , I n s t i tuto de P l anej amento Econô mico e S o c i a l , ( Doc . 9 . 1 7 5 ) Rio de Jane iro , 1 9 7 3 . 14 . CASHIN , J . A . e POLIMEN I , R . S . " Curso de Contab i l idade de Custos " , McGraw H i l l do B r a s i l , 1 9 8 2 . 15 . FONSECA , Ana C . P . D . " S i s tema de Cus teamen to em uma Em pre s a Bra s i le i ra - Um E s tudo de Cas o " , Tese de l-1e s trado-; COPPEAD !UFRJ , Rio de Jane iro , 1 9 8 4 . 16 . FLORENTINO ', A . M . " Cu s to s - P r in c i p i o s , . C á l c u l o s e tab i l i z a ç ão " , 9 ª edi ç ão , Fund a ç ão Getú l io Varga s , de Jane iro , 1 9 8 3 . 17 . FREMGEN , Jame s M . e LIAO , Shu S . " The Al loc at ion o f Cor porate I ndirect Costs " , N . A . A . , 1 9 8 1 . 18 . GOMES , Jo s i r S . " Um E s tudo Explorat6rio s obre Contro le Geren c i a l em Empresas E s tata i s Br a s i le iras " , Tese · de Doutorado em Admi n i s tr a ç ão , COPPEAD / UFRJ , Rio de . Jane i ro , 1 9 8 3 . 19 . G I L , Antônio Carlos . " Método s e Téc n i c a s de Pe squ i s a So c i a l " , Atlas , são Paulo , 1 9 8 7 . 20 . GOMES , Jo s i r S imeone . � Revis ando a Teoria Contábi l " , Re vista Bra s i le i ra de Contab i l i dade , n º 5 9 , Outubro/Deze� bro de 1 9 8 6 . 21. HORNGREN , Char l e s Thomas . " Contab i l i dade de C u s tos : En foque Admi n i s trat ivo , Atla s , são Paulo , 1 9 7 8 . 22 . " I ntrodu ç ão à Contab i l idade Gerenc i a l " , t ice H a l l do Bra s i l , 1 9 8 5 . 23 . . " Co s Accounting : A Manage r i a l Emphas i s " , P r e n t ice Ha l l , New Jersey , EUA , 1 9 8 2 . • Con Rio Um Pren 17 6 24 . LEONE , George S . Guerra . " Cu s t o s : P lane j ame nto , I mp l anta ç io e Contro l e " , Atl a s , S io Paulo , 1 9 8 1 . 25 . MARTINS , E l i seu . " Contab i l idade de Custo s " , At l a s , Paulo , 1 9 8 5 . 26 . • -=1-=9-=8= 7-.-- " Contab i l i dade de Cus tos " , At l a s , s io sio Paulo , 27 . MORIARI TY , W . H . "Another Approach to A l locat ing C o s t " , The Accounting Review , October 1 9 7 5 . Joint 28 . MAT Z , Ado1ph e t A l i i . " Contab i l idade de Cus tos " , 2 , Atl a s , sio Paulo , 1 9 7 8 . vo lume 29 . MAIOR F ILHO , Joe1 Souto . " Pe s gui s a em Admi n i s tr a ç io em de De fe s a do E s tudo de C a so " , Revi s ta de Admin i s tra ç io Empr e s a s , vo 1 . 2 4 , nº 4 , Rio de Jane iro , out . / de z . 1 9 8 4 . 30. ME STRANDOS DO I SE C / F GV . " Cu s t o s pàra Tomada de D e c i s õe s " , Rev i s t a B ra s i l e i r a de Contab i l idade , n º 5 9 , Outubro / De z embro de 1 9 8 6 . 31. ORNSTE I N , Rudo l f . " A Aloc a ç io de Cus to s Centrai s " , pri mer Congreso I nternac ion a l , D é c imo Congreso Argen t i no de P ro f e s sores Un iver s i tãrios de Costo s , promov ido pelo I n s .t i tuto Argen tino d e Profes sores Unive r s itãrios de Cos tos-; paran ã , Argentina , de 2 4 a 2 9 de novembro de 1 9 8 7 . 32 . P I RES , Lu i z Gon z aga B . " S i s tema de Custeamento : O Custeio Dire to " , Rev i s t a Bra s i l e i r a de Contab i 1 idade , nº 6 4 , 1 9 8 8 . 33 . Concepts PLLIMEN I , Ralph S . e t A l i i . II C o s t Accounting : and App l i cations for Manager i a l Dec i s ion Making " , S econd Edit ion , McGraw- H i l 1 Book Company , New York , EUA , 1 9 8 6 . 34 . SKINNE R , R . C . " In forma ç õ e s Contãbe i s para Tomada de De c i s õe s " , The I nternational Journal o f Accou t ing , Tradu ç ão COPPEAD / UF RJ 35 . Me a surement . SOLOt-lONS , David . II D ivis ional Per formanc e : and Contro l " , Homewood 1 1 1 , Richard D . I rwi n , 1 9 6 8 . 177 . 36 . 37 . TROMAS , Arthur L . " U s e fu l Arb itrary Al location (With a Comment on the Neutra l i ty o f F i n anc i a I Accounting Re ports ) " , The Accounting Rev iew , July 1 9 7 1 . • Theory " , " The Al locat ion prob l em i n F inan c i a I AAA , October 1 9 6 9 . Accounting 38 . VANC I L , Richard F . " What Kind o f Management Contro l do You Need? " , B i b l ioteca Rarvard de Admi n i s tr a ç ão de Empre s a s , 2Q vo l . , 1 9 8 0 . 39 . Z IMMERMAN , Jerold L . " The Co s t and Bene f i t s o f Cost AlIo c a t ion s " , The Accoun t i ng Rev i ew , vol . 3 , Ju l y 1 9 7 9 . ANEXO I CÓPIA DAS CARTAS ·ENVIADAS ÀS EMPRESAS 179 � � .' . FUNDAÇAO GETULIO VARGAS INSTITUTO SUPERIOR DE E S T U D O S C ONTÁBE I S - I S E C C A I X A POSTAL 9 0 5 2 - ZC - 0 2 RIO DE JANEIRO - R J _ BRASIL Ri o d e J ane i ro , ISEC / 2 7 9 /88 RJ , 0 9 d e a g o s t o de 1 9 88 . A are a d e p e s q ui s a d o Ins t i tu t o S up e r i o r d e E s t u d o s - I SE C , d ao Funda ç ã o G e tú l i o Varga s , s a na a r e a con t ab i l , no intu i to de cont inuar v e m s o l i c i tar a in d i s p ens ave l c o l ab or aç ão d e V . S a . , eo s e o s ob re o I n f orma)Tto s , r a o ã d i sp o s i ç ã o de V . S a . s ib i l i t ar uma e n tr e v i s t a s ua i d ent i f i cação � s e t en d o em V 1 S as s un t o n o t ado n � cenár i o f in anc e i ro . o u t r o s s im q u e o s e q u e os neces Cont r o l e G e r e nc i a l - DeD ar t amen r eve s t e d a. ma i o r imp o r t ân c i a p a r a o no s s o p r o g r ama , t a a c a r enC 1 a d e c onh e c imen t o s no s en t i d o es t a s en d o r e a l i z a d a p e l a mesma . T a l e s tudo s e r e f e re ã a r e a de to de Cus t os , � com s u a l i nh a d e P € s q u_ d e con c e d e r a nos s a a l una d e Hes t ra d o HARIA SALETE PATRIOTA , s ar i a a o b om and ament o d a p e s q u1 s a que Con t áb e i s , dado s r e s u l t ad o s f o rne c i d o s s erão as s im V . S a . f i c a d e s ta p e squ1 s a t r a t ad o s ode mo do a p r e f er i r . E s t a cont r i b u i ção em mu i to aj u d a r a no a l c an c e d e no s s os vos uupo s i. ob j e t e d u c a c i onai s . Agr a d e c endo ant e c i p a d amen t e a co l ab o ração d e V . S a . , vemo-nos . , �rL1 r: r.-�� �_ A t e rl ____ �e , / . r� --c � s a er I b e·rê G i l s on C o o rdenad o r d o o M� s t r a d o Jma . A - 4 I' o r n w t o fntf'rnact c n a l 2 W x 29'/ 111"' s ub s cre- ANEXO I I QUESTI ONÁRIO DA PESQU I SA 181 E s te que s t ionári o obj e tiva uma ver i f ic a ção das práticas . . atualmente u s adas n a s aloca ções de custos indiretos de f abr ica çao ao s centros lucrativos (de r e spon s ab i l i dade ) e / ou produto s de indústri a s a l imentares do Bra s i l , particularmente a s l i z adas no Es tado da Para iba , como parte de um loca p r o j eto de pe� pelo qui s a na área de Contabi l idade Gerenc i a l , de s envolvida Programa de Me s trado em Ciênc ias Contábe i s do I n s t i tuto Super� or de Ciênc i a s Contáb e i s ( I SEC ) da F unda ção Getú l i o Vargas Rio de Janeiro - RJ . Por centrq de re spon s ab i l idade , s egund o a l i teratura con �mpr e s a onde a lg uém é respo� sáve l pelo seu desempenho . Por exemp lo : departamento s , divi tábi l , entende- s e um s egmento da soes , f i l ia i s , l inhas de produto s , etc . As areas de re spon s ab i l idade têm vár i a s forma s , inc luin do entre e l a s : - Centro s de custo s : apenas informa ções forma i s de cus tos . - Centros de lucro s : informa ções f orma i s de rec e i ta s e despe s a s . - Centros de i nv e s t imento s : informa ções forma i s de rec e i tas , despe s a s e inve s t imentos . As perguntas que s e seguem , concern entes a s normas de 182 sua empr e s a , referem- s e à s a loca ções do s c u s t o s indiret os d e f a brica ção , com quatro p ropó s itos d i s t into s , para o s qua i s a s a l o ca ções podem o u n ã o ser f e i ta s . E s te s propó s itos são : 1 ) Ava l i a ção de Es toque s e Divu l g a ç ão de Re latórios Exter nos ; 2 ) F ixa ção de Pre ço s i 3 ) Contro l e e Aval i a ção de Des empenho i e 4 ) P l anej amento e Tornada de Dec isões . 1) Ava l i a ção dê E s toque s e Divulga ção de Re l atór i o s Exter- nos : este é o preparo periód i c o de r e latóri o s f inanc e iros , con forme exige a L e i 6 . 4 0 4 / 7 6 ou outro s órgãos regu l adores do uso de pessoas externa s . 2 ) Fixa ção de p r e ç o s : e s te propó s i to s e re f e re a segundo a qual o s pre ços dos pr�duto s são integ r a l ou norma sub s tan c i a 1mente bas eados nos custo s da empre s a . 3 ) Contro l e e Ava l i a ção de Des empenho : e s te e a med i ç ã o periódica e a d ivul ga ção inte rna d o des empenho f i nanc e iro d e um cent�o de re spon s ab i l idade . 4 ) P l anej amento e Toméida dê ' Dec i sões : ' e s t e e o propó s i to que indica as aná l i s e s feitas pela admin i stra ção s obre as con s e qüênc i a s f inance iras e sperada s d e dec i sões propo s tas , do es colhas entre a l ternativa s . e nvo lven 183 Algumas pergun tas d e s te que s t i onário c ontêm quatro coluna s , c om respo s t a s relac ionada s a e s se s qua tr o propó s itos . Outras l idarão e spec i f icamente c om apenas um dele s , -que sera c l aramente iden t i f i c ado . As i n forma ç õe s aqui pre s tada s s erao con s ideradas tamente conf idenc i a i s . Os resultados extra ldo s da anál i se s a s informa çõe s s erão apres entados n uma f orma agregada , s ibi l i tando a iden t i f ic a ç ão d a s respost a s . e s tr i des impo� 184 • DATA : / __ __ / __ NOME DO ENTREVI STADO : TEMPO DE SERVIÇO : BAI RRO : CARGO : _______ NOME DA INDÚSTRIA : ENDEREÇO : __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ ------ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ C I DADE : ______ l ª SEÇÂO 1.1. _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ __ __ __ ASPECTOS GERAI S DA INDÚSTRIA T I PO DA INDÚSTRIA ( UF ______ � ( s oc iedade ) Limit ada De Capital Fechado De Cap i t a l Aberto Outros ( favor d e s c reve r ) 1.2. SETOR A QUE PERTENCE A INDÚSTRIA · ) Pr ivado : ( ) Nacional ( ) Mu lt inacional Púb l i co : ( ) Federa l 1.3. ( ) E s tadual QUANTO AO OBJETIVO Lucrativo Não-Lucrativo Outros ( favor des crever ) ( ) Mun i c ip a l 185 VENDAS NOS ÚLTIMOS TREs ANOS : 1.4. Cz $ Cz $ 1985 ______ 1986 19 8 7 Cz$ _ PATRIMONI O DA EMPRESA : 1.5. Patrimônio Líqu ido em 1 9 8 7 Cz $ �__________________________________________ __ __ __ __ C ap i ta l de Terc e iros em 1 9 8 7 : Cz $ 1.6. __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ESTRUTURA ORGANI ZACIONAL - D iv i s ã o de atividade Fale s obre a forma como e s tá o rg an i z ada sua empre s a ( s e centra l i z ada ou . . . ) 1.7. QUANTO AOS CENTROS DE RE S PONSAB I LIDADE I ndique o número de centro s de re spon s ab i 1 i àade ex is±e n tes na s u a empre s a : 1.8. __ __ __ __ __ __ __ __ __ ____ __ __ __ __ __ __ __ __ __ Como e s tão org�n i z ados o s princip a i s centros de re spon , s ab i l idade de sua empr e s a ? ( Como : ce ntros de lucros ou . . . ) ��------ 1.9. Des creva a s caracte r í s t i c a s dos c entros de 1 idade apre s entados na que s tão anterior . respon s ab i 186 1 . 10 . Apre sente a quantidade e c l � s s i f ic a ç �o dos r i o s da empre s a ( 1 . 11 . x gerente s , y func i onã vendedo re s , etc ) o preench imento dos cargos de gerente s e f e i to : ___ atra vé s de s e l e ç �o , ou __ __ __ __ __ __ ______ __ __ __ __ __ __ __ ____ __ __ OBS : DOCUMENTOS SOL I C I TADOS ( S e po s s ive l ) : Organograma da Em pre s a e Balanço Patr imon i a l . 1 . 12 . S I STEMA DE CUSTOS DA EMPRESA - Atu a lmente , como s�o proc e s � adas as i n forma ç õ e s de custo s ? Indique o proce s s o princ ipal ( s e do , c omputadori z ado ou 1 . 13 . • . . ) __ _ __ _ __-_ __ _ _ __ __ -- Quanto à nature z a , como s ao cons iderado s o s cu s to s ? ( Predeterminado s ? H i s tó r i c o s ? Ou 1 . 14 . mec an i z a • • • ?) _ __ __ __ __ __ __ _ _ Qua l o s i s tema de custos adotado na empr e s a ? de s ervi ç o ? Ou . . . ? ) ( Ordem ___ _ __ __ __ _ _ _ __ ___ ___ _ __ _ __ 187 2 ª SEÇÃO - O PROCES SO DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND I RETOS D E FABRI CAÇÃO - ASPECTOS GERAI S QUANTO A CATEGORIA DE DE SPE SAS : Re l ac ione e c l as s i fique 2 . 1. o s custos i ndiretos consumidos pela sua empre s a em r e l a ç ã o a o s departamento s e / ou produtos ( corno matér i a s se cundár i a s , e tc ) D E I T E N S 2.2. C U S T O S D I RETOS E SOMENTE SOMENTE IND I RETOS D I RETOS I ND I RETOS QbAL A PERIODicIDADE DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE .FABRI CAÇÃO AOS CENTROS DE RESPONSAB I L I DADE E / OU PRO .DUTOS ? Semana l · Qu inzenal Men s a l T r ime s tr a l Outras ( favor e spec i f icar ) , 2.3. O MÉTODO DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS IND I RETOS DE FABRICAÇÃO ORA EM VI GOR FAZ A SEPARAÇÃO ENTRE ·os CUSTOS F I XOS E OS VARIÁVE I S ? ( ) S im ( favor e spec i f ica r ) ( ) Não OBS : DOCUMENTO SOLI C I TADO ( S e po s s ív e l ) : Mapa de C u s to s e P r i nc i pais Re latório s . 188 3 ª SEÇÃO - METODOLOGIA DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS I N D I RETOS DE FABRICAÇÃO 3.1. QUANTO AOS CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DOS C I F : mé todo D e s creva abaixo o s c r i t é r i o s u ti l i z ados pelo de alocação nas dec i s5es de como o s custos indiretos relacionados na que s tão 2 . 1 . s ão d i s tribuidos aos cen tro s de r e s pon sabil idade e / ou produtos ( como : c io s receb ido s , j u s ti ç a , etc ) : 3.2. ben e f i __ __ __ __ __ __ __ ____ __ ______ QUANTO ÀS BASES DE ALOCAÇÃO : - Re lac ionando o s custos apre senta do s n a que s tão 2 . 1 . com os propós itos abaixo apre sentado s , ind ique as bases apl i cada s p a r a c a d a c a s o . ITENS " DE CUSTOS 3.3. D IVULGAÇÃO RELAT6RIOS F I XAÇÃO DE AVAL IAÇÃO DE EXTERNOS PREÇOS DESEMPENHO DECI SOES ANÁLISE TOMADA E DE A empresa e fe tua revi s ão no seu mé todo de a lo c a ç ão dos indiretos de fabr i c a ç ã o ? S im Não , p a s s e para a Se ç ão 4 189 3.4. Qual a per iodic idade de s s e proce s so de r evi s ã o ? Anua lmente Regu larmente Apenas quando exig ido por a l terações operac ion a i s Outros ( favor de screve r ) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ OBS : DOCUMENTO SOL I C I TADO ( S e p o s s íve l ) : Re l a ç ão dos custos in diretos consumidos dos d o i s ú l timo s ano s . 4 ª SEÇÃO - PROPÓS I TOS DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS I ND I RETOS DE FA BRI CAÇÃO 4 . 1. - Os cu s to s ind ireto s de fabr i c a ç ão fixos e var i á ve i s da empre s a s ão alocados separadamente para c ada um dos propós itos aba ixo r e l ac ionado s ? PROPÓS I TOS Ava l ia ç ão de E s toques p / d ivu lga ç ão de re latór ios f inance iros F ix a ç ão de Preços Ava l i a ç ão de Desempenho Aná l i s e e Tornada de Dec i sõ e s S I M N à O 19 0 4.2. I nd ique nas l inha s abaixo a extensão à qual o s custos indiretos relac ionados n a Que stão 2 . 1 , em termo s de percentagem , s ão d i s t r ibu í do s aos centro s de re spons a b i l idade e / ou produto s . I TENS DE CUSTOS D IVULGAÇÃO RELAT6RIOS EXTERNOS F I XAÇÃO DE P REÇOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO % 4.3. % ANÁLI SE E TO�lADA DE DEC I SÕES % Nas l inhas abaixo i nd ique s e o s c u s to s indiretos alocados aos centros de re spon s ab i l idade e / ou produtos pa ra o s propó s itos r e l ac ionados s ão e fe t ivos ( h i s tó r i co s ) o u p rede terminado s . P Rop6s I TOS D ivulgação de Re l a tórios Externos F ixação de P r e ç o s Ava l i a ç ão de Desem penho Aná l i s e e Tomada de Dec isões H I ST6RICOS P REDETERMINADOS · 19 1 QUANTO À AVALIAÇÃO DE DESEMPENa0 - IND IVI DUALMENTE 4.4. Favor des c reve r nas l inhas abaixo as r a z o e s para as alocações o u não do s custos indiretos ao s centros de re spon s ab i l idade e / ou produto s . Aponte tantas quanta s forem a s razoes apl icadas e m ordem d e importânc i a : 1, 2 , 3 , etc . RAZÕES PARA A ALOCAÇÃO 4 .. 5 . RAZÕES PARA A NÃO-ALOCAÇÃO CUSTOS PARA ESTIP ULAÇÃO DE PREÇOS _ . INDIVI DUALMENTE U s ando o s me smo s critérios da que s tão anterior , indique as razoe s princ ipais para a . aloc a ç ão ou não do s custos indiretos a ' centros de re spon s ab i l idade e / ou produto s : RAZÕES PARA A ALOCAÇÃO 4 6 o RAZÕES PARA A NÃO-ALOCAÇÃO ANÁLI S E PARA TOMADA DE DEC I SÕES o. , U s a ndo o s me smos critérios das que s tõe s ante r iore s , fa vqr indicar a s r a z õe s pr inc ipais para a a lo c a ç ã o ou nao dos custo s indiretos a c entros de re spon s ab i l i dade e / ou produtos o RAZÕES PARA A ALOCAÇÃO RAZÕES PARA A NÃO-ALOCAÇÃO 192 4.7. - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ES TOQUES . F avor as de s crever aba ixo a pos i ç ão da empre s a em re l a ç ão a l o c a ç õ e s de custos i nd i retos p / u suár i o s con forme externo s , exige a Le i 6 4 0 4 / 7 6 , ou outros 6rgãos regula dore s . 4.8. - O método de a loca ç ão dos custos indiretos da companhia atende aos prop6 s i to s para o s qua i s fo i c r i ado ? Por vor , comente . 4.9. - fa __ __ __ __ __ ______ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ______ __ __ __ __ Qua i s o s princ ipa i s problemas ex i s tente s no uso do atu al método de a loca ç ão do s c u s to s indiretos na empre s a ? Por favor , comente . 4 . 10 . - Qua i s as princ ipa i s poten c i a l idades e x i s te ntes no uso do método de a loca ç ão dos custos indiretos na empre s a ? Por favor , c omente . 4 . 11 . - _ ___ __ __ __ __ __ ____ __ __ ____ __ __ ________ ____ Qua i s a s in formações adic iona i s que o ( a ) senhor ( a ) go� tar i a de pres tar s obre o funcioname nto do s i s tema de cus tos da empr e s a ? Favor des c rever . OBS : DOCUMENTO SOL I C I TADO ( S e po s s íve l ) : Mapa de r ateio do s cus tos indireto s . Mu ito obr ig ada . ANEXO 111 ROTEI RO DAS ENTREVISTAS 194 ROTEIRO DA ENTREV I S TA - 1 2 3 - Por gent i l e z a , f a l e d a o r i gem de s ua empre s a . - Por f avor , de screva o proc e s s o de evo1u ç�o d a companhia . - Se pos s íve l , �te o s i s tema apl icado p e l a empre s a na aqui s i ção de matér ias . 4 - Por f avor , te ça comentários sobre a s i n s ta la ções e equipa men tos i ndus tria i s da organ i z a ç�o . 5 6 - Se pos s íve l , exp l ique o s i s tema de produç�o d a companh i a . - Por gent i le z a , fa ç a comen tários s obre a l inha de produç�o da empre s a . 7 8 - Por favor , fale do mercado c on s u�idor da organ i z a ç�o . - Como i n f orma ções adic iona i s , qua l a sua con t r ibui ção e s ta pe squi s a ? para ANEXO IV RELAÇÃO DO CADASTRO INDUSTI RAL DA FEDERAÇÃO DAS I NDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAíBA , ( FI EP ) 196 . FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS ESTADO DA PARAÍBA i r DO I J �li ! ! �11!' ! . . •, I i ,! I I , I I � • i I .. 1 I I I \ I 1 985 "'_'__ �__ _ . _ - �.I)' .-" -�-·"'---""-- :C: l .- .......___..... , , .N._ 197 ' J. G. DA SI LVA . R ua Fausto Ro l i m, 60 . Centro · Telefone: 531 2031 . CEP 58 .900 . C. G. C. 09069516/0002· . I nse. Est.: 1 60G0131'() · flanco q ue opera: Banco do Brasil S/A D i r etoria : J� Gomes da S i lva (Titular I . Pess. Ocupado: Adm .: 01 . L. Pr od . : Redes Mat. Prima Nac. : Fio de Algodão PB e SPL VESTUARIO. CALÇADOS E ART. T E C I DOS J. JOAOUI M D E O L I V E I R A · Av. Pedro Moreno GOndim, 631 Ce ntro · Fone: 531 .1190 . CEP 58.900 · C.G.C. 089951 1 4/0001 -99 Inse. Est.: 1 6067097·7 . Reg. J. Com.: 251 00204962 · Data Registro: 24.02.84 . F und.: 24.02.84 . Banco que opera : Ba nco do Brasil S/A D ir etor ia : J osé Joaqu i m de O li vei ra (Titularl . Pess. Ocupado: Adm.: 01 • Prod . : 02 • L . Prod .: Calças e Ca mi sas · Mat. Pr i ma Nac.: Linhll (PEI e Tecidos IPE e CEL • CA LDAS B R AN DÃO JOS� AUi'IO D E SANTANA · R u a d o Comé rc i o, S/N . Distrito Caj;! · CEP 5 8 .350 · C.G.G. 090587 60/0001 ·31 · I nsc . Est.: 1 600564 1 -4 Fund.: 2 i .� 2.57 . Capo Registrado: Crs 1 00.000, . Pess. Ocupado : Adm.: 0 1 . Prod .: 0 1 . L . Prod .: Bolos, Bolachas, B isco it os , P.:!es . Mat. Prima Nac.: F ar in ha de Trigo . Açúcar, Margarina, Sal, O vos (P B I . CAM A LAO PRODUTOS A L I M ENTA R ES JOS� D I OM E OES LUCAS CHAVES · Rua Nominando Filho, S/N CEP 58 .530 · C.G.C. 08581 860/0001 ·18 . Insc. Est . : 1 6024957.() . Rrg. J. Com.: 25 1 00 1 07304 · Data R e gis tro : 02.03.84 · Fund . : 02/031 84 . D iretoria : José Oiomedes Lucas Chaves (Titular) . Cap . Registra· do: Cr$ 1 00 .000, . Pess . Oc u pado : Adm.: 01 . Prod . : 0 1 . L. Prod . : Bolachas, Biscoitos. P.:!es . Mat . Pr i ma N ac . : Farinha de Trigo, Fermen · . to, Margarina, Sal, Manteiga (PBI . CAM P I NA G RAN D E C EP 58.1 00 BEBI DAS E ALCOOL ETfL l CO D E L M I R O T. L I M A E F I LHOS LTDA . . R ua Luiz Malheiros. 1 45 Bod,;,congó . Telefone: 321 .0625 · C.G.C . 0859 1 1 90/0001 .70 · Insc. Est.: 1 600S 1 3 1 ·9 • R e g . J. Co m . : 1 71 . Data R egi stro : 1 5 .04.10 . Fund.: 1 5 .04.10 . Bancos que opera: Banco do Brasil S/A e B a nco Itaú S/A . Diretor ia : Oelmiro Tibúrcio de Lima, 1 ércia Léda T ib úrc i o Lellys e José GenéSio Bel t r ão Tibúrcio (Sóciosl . Capo Registrado : CrS 600.000, . Pess. Ocupado : Adm.: 01 . Prod .: 06 · L. Prod.: Agua r· d,onlc Com post a · Mat. Prima Nac.: Aguardente d e Cana, "Iecol, Açú· ,<lr, El icarbonato de Sódio e Cana dr. Açúcar IPB ) , Aguardente de Cana (PEI. E ssências (MGI e Fe rrne n lo ( R N I . .. E NG A R R A F AM ENTO D E B E BIDAS C AM A R ÃO LTDA . • R ua M a rtins Júnior, 'B4 1 A • Liberd ad e . Telelone: 321 .0940 . C . G . C . 09269960/000 1 ·2 6 • Inse. Est.: 1 602903 1 ·7 . Reg. J . Com.: 25200062001 . Data R egi stro : 1 4.0 1 .85 . Fund.: 1 4.01 .85 · Diretoria: Meinardo Laurent i no B at i s t a e Edileuza Neiv-a Batista (Sócios) • CaP. R egi str ado : Cr$ 5 .000.000 , • Pess. Ocu pad o : Adm.: 01 . L . Prod.: !,\gual d cnt� . Mat. Pr i m a N ac . : Aguardente de Cana (PBI . I I N DÚST R I A E C OM E: R C I O DE B E B I DAS BAN D E I R ANTES LTD A . · Rua Paral�, 1 1 1 5 · Monte Castelo . C.G.C. 0921 66 1 5/000 1 ·24 Inse. Est.: 1 6073227·1 . Fund.: 1 1 .1 1 .77 . D iretoria : José Bandeira de Sousa (Soe. Ger.l e José A d e i l ton Barbo�a Leite (Sócio) . Cap. R egis . trado : CrS 50.000 . . Posso Ocupado : Adm.: 02 . L. Prod.: V in agre, Vi· nho · Mat . Prima N ac . : Álcool, Açúcar, E ssê ncia s ( P B I . BOR RACHA PRODUTOS A L I M E NT A R E S l' Rua A r r ud a Câmara, 4 1 6 . Santo Antonio · Telefone: 32 1 .1 084 C .G .C . 09 1 97666:000 1 ·5 6 . Inse. Es! . : 1 6069003.() . Reg. J. Com. . 895 . Data Regist r o : 07 .07.77 . F uml . . 07 .07 .77 . flanco Que orer.! Banco Me rca nti l do Br a si l S/A . Diretor ia : Jeová Heincr de Carvalho (Soe. Ger J e E l ia ne Juheta Cunha de Carvalho (Sóciol . Cap. Rl'gistra· do : Cr$ 70.000 , . Pess. Oc u pa d o : Adm.: 01 . Prod . : 02 . L . Prod.: Aguardente · M a t . Pr i m a N a c . : Ca n a de Açúcar ( P B I . EMPR ESA CARANGUEJO S/A . R ua Benjamim Constant . 1 70 ceni;o-:léicfone:3-2 1 .30ÕÕ--:-Cx. Postal. 472 . C.G.C. 0881 1 556/ 000 1 ·70 · Ime. bt .: 1 6008 1 50·5 · R e g . J . Com. : 4396 · O;,ta Regi str o : 2 5 .0 1 .65 . F und . : 1 9 .01 .65 . Cancos Que opera : B anco do Brasil S/A, I:: a o!'..o dO N ord l-s te do Brasil S/A, Banco do Estado d� paralba S/A, Banco Brasileiro de D esco ntos SI A . Ba nco Itaú SI A . Diretoria : José Oito Muniz � afcão 1011. Pres . " Clóvis A ug u sto Gomes (oir. Vice·Pres J (;ap. Inte9ralllado: C r S 339.000.000, • Pcss. Oc,rpado: Adm . : 30 PrO<! . : 75 · L. Prod.: Aguardente e Vinho · Mal. Prima Noc.: Aguarden· te d. wnJ IPE I , Aguardente de Cana, jurubeba, A l co O I e Açúcar (PBI ENGAR RAF AMENTO D E B E B I DAS A N E L D O B R EJO LTo A . BESA B O R R ACHA ESPONJOSA S/A I N D Ú ST R I A E COM t RC I O Av. Assis Chateaubriand, 4324 · D i stri to I nd ustrial · Fone: 321 .443 1 C >: . Posta l , 5 . E n d . Te!egrMico: BASE I C . Tele>: : 0832357 . C . G . C . 08526695/000 1 ·71 . Insc. Est.: 1 608081 7 .() . R eg . J . Com.: 4 1 8 Data R egis tro : 1 4 . 1 1 .66 . Fund .: 14-.1 1 .66 · B ancos que opera : Banco do Brasil S/A, Banco do N ord es te do B r asi l S/A · D i ret o r ia : José Otto Muniz Falcão (Oir. P r es . ) e Clóvis A ug usto Gomes (Dir. Sup.) . Cap. Autor.: CrS 3 2 00 .000.000, . Cap . Subsc.: Cr$ 1 .421 .064 .000, · CaP. I nteg ra l . : Cr $ 1 .421 .054.000 , · Pess . Ocupad o : Adm . : 04 . Pr ad .: ao L. Prod . : Sandillias . Mat. Prima Nac.: Borracha (SPI e Ca u li m ( P B ) . J . A . SANTOS E C I A . . R ua João Pessoa, 67 2 '· Centro · Telefone: 3 2 1 .3 1 78 . C . G .C . 0881 2596/0001 ·36 . Insc. Est . : 1 6000494·2 . Reg. ' J. Com . : 4273 . Data Registro : 1 3 .1 2 .83 · Fund .: 29.1 2 .60 · Bancos que opera: B a nco do B r asi l S/A, S a nco d o Nordeste do Brasil S/A. Banco B rasi le i ro de D esco ntos S/A, Ba nc o Nacional do Norte S/A. Banco Itaú S/A · Diretoria: Júlio A ug us to dos Santos ( O ir. Pres.) e Maria Nazareth Guimariles Santos (Sócio) . CaP. R egi st r ild o : Cr s 1 5.497 .000, • P.ess. Ocupado : Adm.: 02 · Prod . : 09 · L. Prod . : R enova · ção de Pneus · Mat. Prima N ac . : Borracha (SP), Ca m�l b ac l< c Cola ( P B I . JOÃO R A I M U N DO F A G U N O ES . Rua J o ão Pessoa , 739 · Centro . C.G.C. 0935 1 1 12/0001 -84 • losc. E st . : 1 6059262·3 . R eg . J. Com.: '2510004 5 1 63 . Data Registro : 2 1 .05.80 · Fund . : 1 0 .05.80 · Diretoria: João Raimundo F agundes (Titular) . Capo Registrado: Cr$ 500.000 . Pess. Ocupad o : Adm.: 02 . Prod.: 03 · L. Prod . : R e no va ção de Pneus M at. Prima Nac . : Ca'm el bac k , Cola, Solvente, Laminada e Li�aç'ão Cordonel ( P B ) ' R ECON D I C I ONADORA D E PNEUS TEIXEIRA LT OA . . fl ua Jo ão Pessoa. 6eS/67 . Centro · Telefone: 3 2 1 2777 . C . G . C. 08842585/000 1 '()7 . I nsc. Est.: 1 6000335·7 . Reg. J. Corn . : 5 1 31 Data Re�ist r o : 2 2 .02.68 . Fund.: 22 ;')2 .6-S . B a ncos que op e ra : Ba:1CO do Bras il S/A, B e nco do N ordes te do Brasil S/A. Ba nco Itaú S/A, B a nco Brasileiro de Descontos S/ A · Diretoria : Antonio Te;,,;ira de CarvalhO ( Oir. Adm.l , Jo!ío Alberto A l ves Teixeira ( D i r . F i " J c A na · tilde Alves T e ixe i ra ( D i r . Pres.) . Cap. Registrado : Crs 5 1 4 .000.000 . Pess. Ocupado: Adm . : 03 · Prod .: 1 6 . L. Pr od . : RenovaçEo de Pneus Mat . Prima Nac.: Borracha· (SPI. camelback, Cola ( P B I . O R E FO R M AO O H A DE PNEUS Sà C R I STÓVÃO L TOA . . R ua João Pe ssoa , 7 6 S . Centro · Telefone: 32 1 .352:; . C.G.C. 0882 SS!l4f ooo 1 -OS . Insc. Est.: 1 6001 9 1 1 .7 . R e g . J . Com . : 2520002 1 339 Da t a Registro: 09. 1 0 .84 · F und . : 1 4 .04.67 . Banco: que ()pera : B2ilCO do Brasil S/A , Banco. do Nordeste do Brasil 5/A e Banco M erca nt i l d o Br a si l S/A . Diretoria : Reinaldo M arce li no N e t o ( D i r . Pres.) e Zena.cle More ir a Marcelino ( O ir . I ndU · Capo Rcu;strad o : CrS !; 9 .DOO .oOO Pess. OcuPado: Ad m . : 01 . Prod . : 07 . L. Prad . : Renovaç.';:> de Pneus Mal. Prima N ac . : Borracha (SPI, Camdback e Cola (PBI . R E NOVAD O R A DE PNEUS B O R 8 0 R E M A LTOA . . f1w Jo50 Te l e fo ne : 32 1 2 1 7 1 . C .G .C. 08307552/'-100 1 ·1 0 Insc. Est.: 1 60 1 1;?97·2 . HQg. j . Com.: 20.200029540· C,aa Registr o : 1 6.09.81 . I'urxf . : 1 6 .09 13 1 ' . 8anc.o s li" " ope ra : Banco Nacional d o fJo rtc S/A, Banco Bra�ileiro d e Dcscon;o: SIA . Dire!ori� : José Batína Pessoa , 8 7 5 · Centro · Ramos (Soe. GerJ e Amélia de Cueiroz Hamos (Sócio) . C;>p. R eg i s · Cr s 1 2 .0 00 .000 , . Pess . Ocupado : Adm . : 02 . Prad . : 0 4 . L . Rpnovaç;,:> d e P n�� . Mat. Prima r� . c. : Borracha (S?I , Camel· back e Cola (PBI. I I \ trad o : Prod . : 60 - -------. . ----------��-.A-_----------- I ��=-----� I t .�-----------------�� ginrado: Cr$ 1 00.000 , • Pess. Ocupado: Adm', , ' O l . Prod . : 03 • L. Prod.: Bolo� . Mat. Prima Nac.: Farinha de Trigo , F ermento, Açucar, .. Margar ina e Ovo� PBI. ( L ICIAL - I N DÚST R IA E: COM (r, C I O I R MÃOS A R A Ú J O· 1 DA. Rua Arrojado L isboa , 305 · Monte Santo · Telefone' 321 24�4 . C.G .C 088 1 6654/0001 -03 . Insc. Est . : 1 6008205 -6 . R eg . J. Com . : 8 0 1 2 Data Registro: 20.04.61 . F und.: 1 4 .04.61 . Bancos 'l,ue o p era : Banco do Brasil S/A e Ba nco do Nordeste do Br a sil S/A · D i r et or ia : Otalicio IMcio de Araújo lOir. Adm.l, Vania de Ar a ú jo ( Di r . ProdJ . CaP . Re· .i i • Pes�. Ocupado : Adm . : 04 . "red . : 1 3 e m Tabletcs e E x t r a t o d e Tomate . Mat. Prima Nac.: Açúcar. Banana, Goiaba e Tomate ( P B ) . gistrado: C r $ 24.780.000 , L . Prod.: Doces ICOMA - INO E COM D E MASSAS A L l M ENTlCIAS LT O A . R ua B·l , S/N • Oist. . • Fo ne : 321 .4429 . C G .C. 08709727/0001 -54 . Jnsc. Est.: 1 6053287-6 . Reg. J. Com . : 3 1 0 · D�la Rc-g i st r o . 2 1 .09.72 Ind Fund.: 2 1 .09.72 • B ancos que o�ra: B a nco do Brasil S/A. B anco Bra· sileiro de Descontos SIA e Banco Real SIA . Diretoria: Celso Maia Ou ane (Dir. Pres. ! . Verônica Sodré D ua rt e ( O i r . Adm.l . Capo Registrado: Cr$ 1 5 .000 .000 , . Pess. Ocupado: Adm.: 04 . Prod .: 1 2 . L . Prod .: M aca rra'o • Mal. Prima Nac.: Farinha de Trigo (PB, P€, R N e C E I o . J LCASA - I NOÚST R I A D E LAT l CI N I O D E CAM P I N A G R AN D E S/A · B R·230 , Km 1 1 6 . Santa Tcrczinha • T e lefo ne 32 1 2 1 69 · CX. fostal: 293 . C.G.C. 088 1 5060 /0001 ·7 4 . I nsc . Esl .: 1 60 1 60 7 6·6 · Reg. J. Co m . : 3 1 9 . Data egis t ro : 1 6.07 .64 • F und .: 1 6 .07 .64 · Ban· cos que opera: B anco do Est ad do n io de Janeiro S/A, Banco Bras.· leiro de Descontos S/A, B a nco do Brasil S/A e Ba nc o América Su S/A · Diretoria: Severino Valentim Sobrinho (Dir .S u r-oJ e A ma deu Costa e Silva ( D ir . Adm.) . Capo Registrad o : Cr$ 79 1 .4 93 .363 . Pes;o Ocupado: Adm.: 1 2 . Prod .: 3 1 . L. Prod . : leute Pasteurizado. Ma nt ei . g a , Oueijo e D o e de Leite · Mat . P r i m a Nac.: Le ite I n·Natura (AL.PE, . : R i o do l c PBI. INDÚST R IA A L l M ENTICIA CAR I R I S LTOA · R u.) Otacrlio d e Albuquerque, 98 . Centro · C . G . C . 09354945/000 1 ·86 1 606034 1 ·2 . Reg. J. Com . : 252000 1 9 1 64 · D at a R ''J,st'o: . l'31l3.84 Fund.: 1 3 . 03.84 . Banco q ue B a nco dú E.:",)", �';. 1'".- ;" -"" S/A · Di retoria: Paulo A ma ra l da Cunha c Se!"" , f,,,,,d C'H"'" C:>I'" , . cio) . Cr$ 1 .30a.COo · P"s� ( . :..< . '; ; .:CÁ: " L� ' Prod.: 02 · l. P,od . ; Vinagre · MaL PíHn.l r;..lc . ; oi : v.). . " ;:; .,;: ;.��,,::.' ;;�_. C....' na e Á'Jua (P"l. Inse. Est.: Cap. Registrado: operá: (Titular! I N DÚ51 R I f\. D E M t,SSAS t·. U :,l r r ; I\lm"'daBJrrcto, 2 1 0·1'1 · ,;::" ','" Ru" . �' OfJ52'.)G3� -'OOOl -66 . '''5(.. f s( : . 1 -" ' : D:?t� rk!�i:t' O : « ,.J .:.. ; que opera : B.:mco Arnéq:0 o';) .sI.! ':", '" f. ( . ,'l' . "frlS.�U Capo Rl·Y'-.tr':-ldo : -Cr S 2'5 :t�·�;:) C(;�';' PU.Nt . : ro � L . P, od . : M.lCarl�0 . :/.;!� f'f i . • ;;. ,< ... ", !Pc , Cf. P B ) . 252'COO·16579 . INDÚS,' fl lf, D E MASSAS l Ct9 - C(:nt�0 ,�. (YJ::osJ. · 01 - Prad . : '''' ," r,' :� "'! �:"'" . UC . 0'.' • Caro P'cq! :. � ;- �!· : � ::; '} � /;:;G '. � '; ;' ,-." �< . 1 0 · l. Prcc __ B" ,,__ : . Bc-'C.," "" . ,'': . __ 0') , ( 0 ) , V" ' . Adm.: i !::i��SF:r��;�i�:'�:;;�·��;� O�õ':;:;� d,:;;;::::'��;� �;;,��.� ;;;{,'-" do: . '� '-} Al1,1.·L- ���': ;":��:'v·_��5;��:�·:,�< . ,i ":�f�.�·�l':n,,,,' " F arlnhll de Arrol. Curau e farelo fi"" Mllho C - .', -- ....-. .\.<"\ " .<.:". ', . : � . :. tHS1. 1;."ç'i�r:�tA;; !,}U e-· iÇ\,.r;,.�·,i ' ISP, P R ) , M i lho, Açafriío ( P B ) , Ano' P e A . '':Jr . . " .-\C ..'·.: ' I.:ro,\ · Rua- T.,-;ares c..• . vaJcanti. 388 · Centro · Teft'?fonc: ";'2 1 ,"2;2 . :;: .c .e C.�13Z;2078;C1C"Ü l -92 Insc. E5t.: 16020357 -0 . Reg. J. Cm:', ; iS;:,n0::3 : s4 . Data Regi,tro: 03.09.82 · F und.: 1 7 .09.82 · OrlnC0 él u c c :u·r,� . <:"'-':0 Ec,,: S/A - D",,· toría: J05� Alberto D a n ta s e DC 'Tll f ! �(-::) :' ::J,;nn.;" .Jur·,o( !Sócios} . CaP. Reqistrado: CrS 500 .000 -- Pc". Ocup"do. /.órn . . OI . Prad . : 04 . L. Prod . : P�es, 80lacnas. , [;ol:>s . f'''co, tr,$ e Tarecos . Mat. P"ma Nac.: f ari nha d e Trigo IPE, P B J . Margar, j Fermento, Sal. Ovos, Amo n ia ( o c Oleo de Caroço d� AI90d50 (Píl l , I N DÚS1 R I" DE PAN I F ICA C:,(j CAR LOS SIA INDÚS 1 R IA E · CO M E R C I O JOSt . Rua A l meie a Barreto, 557 . SO;" Jo� : --Telefonc . 32 1 2044' ·-ex". Posta l : 572 · E ndereço Te:egrMlc<t. SÃO e R A Z . Telex : 0832227 . C.G.C. . C-381 1 226.'OOO l -84 Irlsc. E sl . . 1 60 1 20 1 1 ·0 · Reg. J . Com.: 339 . Data Registr o : 03 .1 ' .G4 · F und . : 1 95 1 · B d ncos que B"nco do Elra,il S/A, Banco do N o rd rs tc do Brasil SIA, Banco do E st ad o da raiLa S/A. Banco Brasileirú de Descontos S/A e Banco Itaú S/A · D re · tO[l 3 : JOI� Carlos da Silva Jú ni or ! O ' r . A r li n o Pereira de A I · ITlf'Jda (Dir. Ad m . l , H�lio Gome!> Pimentel ( D ir. F i n .l e r ' a ncisr.o l.>Q· n�1 Pereira F re i r e I O i r . Com ,) . Capo I ntegra lizado: CrS 8 .000 .00D.000 Pcs�. Ocupado: Adrn . : 672 · Prod . : 804 · L . Prod.: Café TorrJuo e M o i· co, F ubj ou �arinl", de M , l ho . XCl�m, Colarau ou Corante,. Açúcar, opera: Pres.), d Pi:'· i o":' : ���:A:' ;;:::�'��.��.'�\ �������' ( .. ó U I C: E'::�;:R l : � COrM RCIO S'� ' Bar roso, 7 st; . Ouarenta . Te lefo ne ; } 1 .,0;::;' . Erió��i'..", ·:;:-.• · . _--, . C:\: .. ' . H D I A M A N T E · C.G.C . 0881 333r; " I'(}1- 5J - l r.,-ç-- E�·.: l �(. ' -/ :'.';<fT" · R eg . Com.: 200 · D.t3 Registro ; , ·I " J ; . !-1 · Fund-.:, 1 9':'l, ' 3"rc(" que o pera: . !l anco da Bra.<I SI A, [l a ' " " e:·:,,;��.iro de. P ':'. Banco Itaú 'S/A · Diretoria: L u i z C. , I . . , C\':� J r1�'M"c�!f- 1' 1. "";,,,,10,,' . 0',:-- " Costa d e M ac edo ( S6c . Ger.) . CaP. H�'J I"'ad 6';' êr S 1-;', f'' ''. - ._� . J. ·' 1 · i .j Oescúr.lç" ':1\ 04 , Ocupado : Adm.: O:r:PrOd.: Milho L . 1'/,,,1 . : Caf� boi ou Far inha de e Colorau ali Co ra nt es fé ( M G J , Milho ( G O , BA e P B I . . !Q(}{)C>Ó . TOlfadó'. M()�o, f u · : Mat. Prjma:'�ac'__: C'... ; . ." -- �+ P: " .-� "r" , •• : -- �; " . -;"! - M";"'ed� ' c;L��.\,::;: ;�>'�j I N DÚSTR IAS R E U N I DAS SANl A L Ú C I A' {r OA : 'lúa' Te!efof1�c 321.l(>is:-' : :(51.;,(:0-.: Moisés Raia, 1 65 Múnte Castela . 088 1 39 4 1 /0001 ·56 · Insc. Esl.: 1 6UII0 3 57 1 . R eg. J. Co m . : 56 · Da· ta R egistro: 1 5.1 1 .64 . F u'XI.: 1 5 .1 I ,64 . B anco que opera : B anco dO Bras.il S/A · Dirf:?toria : Maria das NC'Ill' Pimentel e Joaquinl F rancisco Pimentel (Sóc io s ) . Cap. Registrado . l :r $ 1 0 .000 .000 · PI"SS . Ocupad o : Adm.: 0 3 • Prod .: 0 5 . L . Prod . : Ca l � T or rad o e Mo(do . M.!t . Prima Nac.: Café ( M G ) . e - . �-�j,,�;, . -, - i "",: . . :'j " ·:. ·"'�: ..f .,. : -:,. .' -l . _' 'J�" . n ua João P ssoa , B:M ' Montt IVALDO CÃN D I D O CO L A Ç O Santo C.G.C. 08592032/0001 ·35 . 1I1;c. Est . : 1 6028237 -3 . Reg. Com.: 251 001 1 5897 . Data R eg is t rl' 2 3 . 1 0 .84 · Fund.: 2 3 . 1 0 .8 4 . D i retoria : Ivaldo Cándido Colaço (1 ilular) . Capo Registrad o : Cr $ Prod .: 01 . L. Prod . : PicOlés . 500 .000 . Pess. OcupadO : Adm.: 01 M a l . Pr i ma Nac.: Açúca r , E ssências, lI�tI�, Co ra n t e e Ge l éi a de F r utas J. (PBI. João d a Silva Pli',. n t el , 362 · Conceição · Telefo· J . MOU R A · Rua ne: 321 .3856 . C.G.C. 08838252/0l1l11 -Ú4 . I nsc. Est.: ,1 60002 68-Ú R eg . J . Com.: 1 1 682 . Data Regist"" 29.1 2 .66 · F und.: 29 . 1 2 .66 Banco q ue opera: Banco N ac ona l d o Núrte S/A · Diretoria: José JJco· me de Mo ur a · Capo Registrado: Cr $ 1 50 .000 · Péss . Ocupado: Aqrn.: 01 . Prad . : 04 . Prod .: B o los , Bol,.:has, B iscoitos, Pães e Tarecos Prima N ac .: Farinha de T r igo . �Idhorador de Farinha, Açúcar , i ... . ., . �. ' ; ... L. .Mat , :F�rrncnto e Margarina ! P B I . JOà O I N A c I O DA S I LVA · R ua .�,ão Ped ro , 2 1 2 . D is t r ; t o ci;;' i:'ã>. . j,)s� -ta M ata · C .G .C. 093 69299/(\(\1 1 .20 . I nsc . Esl . : 1 60JJ3"4n '� ' nO], 'i]. Com.: 2 5 1 0006 1 3 1 1 . Dal. R qjistro: 03 .06.8i . F el' " ()j -"Jf, (l I · D i ret o r i a : João Inilcio d a �"va (Titul.rJ , Cap. R egi� t.;'·: . '- , Cr $ 30 noo, . Pcss. Ocupado : Adm. ,1 1 . Prad . : 02 · L. P rod . :" "" , f\il:> e 'Bolachas · Mat. Prima Note.: A c ':'c ar . FarinJ::� d é 1 . _ f'em.i:l'I1o . M a n teig a e Sal ! P B ) . .. . JOE.O [ s t . : 1 502702 1 9 . Reg. J. Cc"r,. ;" , __ ,, ::: : 1 6.1 1 .8:? . F lI�d.: 1 6 . 1 1 .B 3 . [; y.. ; ... " . ' '.' . üesconto",; S/A · DirClOrta: fI:'! �f: : f.. : ....: .: F ,.· " ' }' :.� son J�come '. JACOME D E M O U 'lA . i Fi , '" J oão Alves de Ol:"�;;'�·: . C G .C 0881 625-:VJc)O , ·i. • ;\:;r11o Cem Re s · T e l e fone; 321 23;--:-' . i�,·'C.. E st . : 1 6000253-ú . Reg. J . ,\IITI . : 1 0 1 37 . D�ta f1 � [j t, � l :-: F ; '< . ' , ' . l dcfone : 3� L� 1 ·::�. · :: '1 9 8 " Capo ... . João J;jcome Ocupado : . L. Prod.: Bolos o l�éor de Fari nha . iPBI. Ma"Q.\ . ' A . . �,Ita R , � D r . V�sconcelos. 1 1 5f; JOÃO JACOME oe M OU R .Branco , T e l efone : 32 1 .2485 · C.G C 0381 6 S52 /0J03 25 · '1 1&. C lt . ; � 0<.� . : 1 607 7652 -Ú J . Com . : 1 283 . ;'� ta Registro: 08.1 JAcomo c '- \lour a (S6cioJ . Cap He�i't,". 03 1 1 .7 8 . D i 'etoria : cio: CrS 50.000 · Ocupado : (..'. 1" : 0 1 ()4' :' : ' . NaC;. hÇÚ�." ,, '. Bolos Bolachas B i scoi tos' Pães e T� "",'JS . r.laL or f a ' tnh3 de Melhorad < • ... t, f T e Farj'ntla Marga�ina, d . Reg. João Pess. . Prad.: Prima �erm;"to, L?8 . ;';cod.� tr'?,. cio i Pcss . r (PB I . iTI t�!f:;: } áà.u:1r.- ., I '. ; -.- . .-• . ., . , . • . , ., '·,::-f�.:Z�,: '-'�:'·. �:' j ' JOÃb N E V E S DE AMOR I M · Ri.};' ... ·J·có . 2fi3 - Conj" -AI � ilro de O u e ro z • Ú i r l:t o ria : João "c\ . ' <.it: A mo ri rn . CcJ. R e · OcL.,-0V: A d , n . : 01 . Pcod,. ; O I.. :. L, . gistradú: O S 250.000 . -, Pro d . : PJes - Mat. Prima Nac. : Farin"'v ..}\! Trigo • . F c me n to . f.1:anle-i�a"é . Sa l . de Mour.:; 1 1 1 ', Fund,: 02 .06.61 . Direto' " Adm .. ; L:: R eg ist rad o : Cr$ 34 .9 50 .,\ 1(l . Pess. B l ac l", ' " astel a r i a . Pães C .TaJ'eco. , . . · :na, Fari nha> de :·tr ig\� e !" '- ' Nac . : Açúca.r. F erme'nto . f:2.()(j.S 1 . i.J r ) • '�0d . : 04 f'r ima /, .<. JO,'-"O P E D R O F I L H O · LaIca",.. " '·' Ser a f irn Teixeirà: s/n · $..ln: o Antonio · C.G .C. 09292699/0OU1--8" . '"sc. 1 607731 0·5 . R e g . J . C o m . : 25 1 0001 804 2 · Da.ta Reg,,, ··, 1 6 .0 5 .7 9 · F u n d . : 1 6 'cS.79 · Diretoria: João Pedro F lho · Capo F; " . , t f ad o : Cr $ 1 5 .000 · Pess . Ocu· pad o : Adm . : 0 1 . Proo . : O . L . P r o.} ;" r-oDcas Ca ra m elo · Mat. P r i ma N ac . : M i l ho (PB) . ,, . . ' L -" ' ''�_'' ''� '' ', ' ,'..: ·���:�� · .. �:. :.f��· -.. . . .." :; .� � ; ' ,r �_ . • Est .: i J os� Rosa Flor, 96 . JOÃO SE V E R O DA C OST)). . p , � Cru2 . l G02391j.1-8 . Data F undaç.'io ' C.G .C. 09378498fUOQ1 -Ú3 . IrlSC. ( . 23.04.82 . Banco qu� opera : Banco ó.- : sDdo da Para,ba S/A · Direto· ria : João Severino <ia Costa (T,tular J : . P . CrS; 3 .000.000 Registrado: 74 I .�!i«"'�Ai-'· �"'.· �� e".. ao: 11'l · __11 '' _ '' ' '''' ' :_ ''' ''� '''' "' IIl �iII"' ,," _ II!l" -" .Pt ...._....... _ �.. -_ ���_��'f;��;,:'t'S'.. 7�:;��� . _- 'li' . i · " :ia# + � .. .