RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO 2005 Comissão Própria de Avaliação (CPA) DADOS DA INSTITUIÇÃO UNIPINHAL - Mantida Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - SP Código da IES: 1230 Reitor Dr. Walter Hoffmann Pró-Reitor Acadêmico Dr. José Eduardo Staut Pró-Reitor Administrativo Dr. José Eduardo Vergueiro Neves FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO (FPE) - Mantenedora Presidente Dr. Pedro Henrique Sertorio Vice-Presidente Dr. José Eduardo Staut Diretores Maria Orcebides Mangilli Marcelo Miranda Comissão Própria de Avaliação (CPA) – UNIPINHAL Coordenação Vanderlei Barbosa Representante da UNIPINHAL/FPE Dr. José Eduardo Staut Representantes do Corpo Docente, Coordenação de Curso, CPE e Biblioteca Eduardo Peixoto Rocha Margarida Montejano da Silva Margarete Del Bianchi Maurício Aníbal Delgado Nilva Terezinha Teixeira Nirlei Maria Oliveira Silvia Helena de Oliveira Piazentino Representantes do Corpo Técnico-Administrativo Antonio Marcos Teixeira Luciana Oliveira Ribeiro Rita de Cássia Bineli Macedo Representantes do Corpo Discente Elaine Cristina Secco Milena Ormastroni Menezes Valdemar Losano Junior Representante da Sociedade Civil Lourenço Del Guerra SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..................................................................................................................05 INTRODUÇÃO......................................................................................................................06 I. Avaliação Institucional na UNIPINHAL......................................................................11 1. Histórico da Auto-Avaliação...............................................................................11 2. Concepção de Avaliação.......................................................................................12 3. Finalidade e Objetivos........................................................................................20 II. Programa de Auto-Avaliação na UNIPINHAL.........................................................22 1. Procedimentos Metodológicos...........................................................................22 2. Descrição das Atividades...................................................................................24 3. Instrumentos para coleta de dados e informações.....................................25 4. Apresentação e análise dos resultados...........................................................29 III. Avaliação: um projeto em construção.....................................................................34 1. Dimensões da Auto-Avaliação............................................................................34 2. Interpretação crítica da auto-avaliação........................................................36 3. Desafios da avaliação: o que somos, o que temos e onde queremos chegar..........................................................................................................................45 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................49 ANEXOS.................................................................................................................................53 APRESENTAÇÃO O objetivo deste Relatório de Auto-Avaliação é apresentar a contextualização geral da UNIPINHAL, destacando o seu comprometimento com o processo de avaliação da educação superior e de suas implicações sociais, frutos das atividades realizadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) em 2005, que apontam desafios e possibilidades da auto-avaliação, à luz das orientações e diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O planejamento, a missão e o desenvolvimento institucionais são perpassados pela dimensão da avaliação, definindo estratégias pedagógicas, políticas de ações, incluindo procedimentos para estímulo à produção acadêmica e à responsabilidade social da IES, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Planejamento e avaliação, além de criar um vínculo comunicativo com a comunidade acadêmica e local, ajudam a definir as políticas de atendimento aos estudantes e principalmente a consolidar o significado social e do compromisso da IES com uma educação superior de qualidade. 6 INTRODUÇÃO O Instituto Pinhalense de Ensino – hoje Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal – teve início em março de 1965, quando ocorreu a primeira reunião do grupo composto pela professora Maria Orcebides Mangilli, Dr. José Eduardo Staut, Dr. Pedro Henrique Sertorio e pelo professor Romildo Miranda (in memorian). A partir de então, elaborado o estatuto da Instituição, o projeto de instalação e criação de uma Faculdade de Direito para Pinhal foi delineado. O processo foi elaborado e no dia 13 de abril de 1966 o Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou o Parecer nº 111/66, do Conselheiro Dr. Josué Montello, para a criação da Faculdade de Direito de Pinhal, cuja autorização foi homologada pelo Decreto Federal nº 59406, de 21 de outubro de 1966. O Concurso Vestibular ocorreu no mês de maio de 1966 e a primeira aula foi realizada em 6 de junho do mesmo ano. A Faculdade de Direito ganhou prestígio nos meios educacionais e jurídicos, sendo reconhecida pelo Decreto Federal nº 68462, em 02 de abril de 1971. Posteriormente, os dirigentes do Instituto Pinhalense de Ensino decidiram transformar o Instituto em Fundação. Na época da transformação, além do curso de Direito, já funcionava também a Faculdade de Agronomia e Zootecnia “Manoel Carlos Gonçalves”, criada pelo Decreto Federal nº 63687, de 26 de novembro de 1968, cujo parecer do C.F.E. é o de nº 718/68. A Fundação Pinhalense de Ensino, buscando ampliar suas áreas de atividades, procurando atender aos anseios da juventude e às necessidades da 7 região onde estava instalada, entrou com o processo para criação da Faculdade de Administração. Assim, em 12 de janeiro de 1972, o Conselheiro Alberto Deodato relatou e o C.F.E. autorizou o funcionamento deste curso, o terceiro de nível superior instalado em Espírito Santo do Pinhal. A seguir, foi implantada a Faculdade de Medicina Veterinária, autorizada a funcionar através do Parecer nº 708/86 do C.F.E., cujo relator era o Dr. Antônio Fagundes de Souza. Foi reconhecida pelo Parecer nº 34/93, do Conselheiro Yugo Okida, e teve homologação ministerial, conforme Portaria nº 564/93, de 7 de abril de 1993. Evidenciava-se, desta forma, que os cursos da Fundação Pinhalense de Ensino, todos devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, foram sendo instalados gradativamente, demonstrando sempre o grau de maturidade da Instituição. Para a formação de recursos humanos e visando suprir as exigências do mundo do trabalho, criou-se ainda a Faculdade de Tecnologia em Processamento de Dados, autorizada a funcionar através do parecer do C.F.E., em 14 de março de 1988, relatado pelo Conselheiro Pe. Amaral Rosa e reconhecida no corrente ano pelo Parecer nº 53/93, de autoria do Conselheiro Layrton Borges de Miranda Vieira, e pela Portaria Ministerial nº 463/93, de 11 de março de 1993. Então, em 1990, a Fundação Pinhalense de Ensino solicitou ao Conselho Federal de Educação a autorização para transformação em Centro Universitário, processo nº 23001.000544/90-60, logrando a aprovação em 23/02/1999, recebendo a instituição o nome de Centro Regional Universitário 8 de Espírito Santo do Pinhal – CREUPI, que dirige suas atenções aos diferentes campos do saber: Educação; Ciências Exatas e da Terra; Engenharia e Ciências Tecnológicas; Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Agrárias; Ciências Humanas e Sociais; Letras e Artes. Atualmente, a UNIPINHAL 1 oferece os seguintes cursos de graduação: Direito, Administração (Comércio Exterior e Marketing), Pedagogia, Letras (Português-Inglês/Português-Espanhol), Turismo, Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, Ciência da Computação, Enfermagem, Engenharia de Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Farmácia, Ciências Biológicas, Educação Física e Fisioterapia. Oferece também diversos cursos superiores de curta duração (2 anos): Gestão de Agronegócios, Gestão de Comércio e de Serviços, Gestão de Comércio Exterior, Gestão de Finanças Empresariais, Gestão de Produção Industrial e Operações, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Suprimentos e Logística. Finalmente, destaca-se uma experiência, ainda que incipiente, no ensino de pós-graduação lato sensu na área da Educação e do Direito. O histórico remontando a origem e o desenvolvimento da UNIPINHAL revela a missão da IES - que tem uma tradição de 40 anos de dedicação ao ensino superior - e consolida sua vocação no âmbito de atuação na graduação e na pós-graduação. Todos os cursos em funcionamento atendem a realidade regional e se implantaram em função da mesma. Deve-se salientar que, além de uma estrutura física satisfatória destinada às salas de aulas teóricas e práticas e aos laboratórios experimentais, há um complexo desportivo para 1 A partir de 08/04/2005, conforme Portaria 1.146, publicada no DOU de 11/04/2005, o CREUPI passou a ser denominado UNIPINHAL, de acordo com o novo Estatuto da IES. 9 atividades esportivas dos estudantes. Enfim, a meta é conseguir aquilo que constitui o Centro Universitário, a saber: Ensino, Pesquisa 2 e Extensão, por meio de prestação de serviços à comunidade. Esta tríade constitui o núcleo inseparável de um processo educativo único, que consolida os ideais da IES, mediante a integração com a comunidade, respondendo aos anseios e demandas de toda a região. Para tanto, a UNIPINHAL tem como missão: “Oferecer ensino de excelência, comprometido com a pesquisa e a extensão, no enfrentamento dos desafios que emergem da comunidade local e regional”, alicerçada em valores éticos, políticos, sociais e ambientais, que fundamentam a participação democrática para a conquista de uma cultura emancipatória e transparente. Considerando que a realidade atual apresenta-se profundamente marcada por crises de valores humanos, sociais e ambientais, cabe à instituição de ensino superior o desafio de superar tal realidade, respondendo questões cruciais: Que profissionais queremos formar? Que sociedade desejamos instaurar? Que humanidade desejamos construir? A resposta destas questões possibilitará concretizar um novo paradigma axiológico. De acordo com Goergen (1999, p.13), a missão institucional deverá “formar seres humanos, capazes de refletir criticamente tanto sobre a ciência e as técnicas que são incorporadas pela universidade, quanto sua relação e sentido na sociedade e no mundo, na perspectiva de um processo emancipatório que favoreça o ser humano e preserve o meio ambiente. Auto-conhecimento e 2 Embora pelos efeitos da legislação o Centro Universitário não esteja obrigatoriamente incumbido da prioridade da Pesquisa, torna-se necessário manter as condições que constituem a idéia básica da universidade, entendida aqui como espaço da cultura e da pluralidade de visões de mundo. 10 conhecimento do mundo social são dimensões importantes da formação para que o acadêmico seja capaz de tomar decisões conscientes como profissional e cidadão.” Em consonância com essa mesma perspectiva, o Relatório de AutoAvaliação é uma exigência ético-política que se apresenta como um desafio a ser construído coletivamente; não é algo pronto, mas um fazer que ganha seus contornos e sentidos à medida que ocorre o envolvimento de todos no processo. Para a dinamização do processo acadêmico, a estrutura organizacional da UNIPINHAL, mantida pela Fundação Pinhalense de Ensino (FPE), é composta de vários segmentos: Reitoria, Conselho Superior de Administração (CSA), Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), PróReitoria Administrativa, Central de Atendimento ao Aluno (CAA), Secretaria Geral, Pró-Reitoria Acadêmica, Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico (NAP), Comissão Própria de Avaliação (CPA), assessorias e colegiados. A estrutura organizacional da mantenedora é composta por Conselho Diretor, Presidência, 1ª Vice-Presidência, 2ª Vice-Presidência, Diretoria, Assessoria de Comunicação e Marketing, Departamento Financeiro, Departamento Pessoal, Departamento de Compras, Departamento de Obras e Tesouraria. Acrescenta-se à estrutura da IES a Central de Atendimento e Assistência Psicológica ao Aluno (CAAPA), criada em maio de 2004, com o serviço de ouvidoria e atendimento psicológico a alunos e funcionários. 11 I. Avaliação Institucional na UNIPINHAL A Avaliação Institucional na UNIPINHAL tem como foco a qualidade e a relevância acadêmica e social de suas ações, materializadas na construção efetiva da cidadania como instrumento de um agir emancipatório, cuja dimensão política deve levar, necessariamente, a um projeto sóciotransformador da realidade brasileira. Trata-se de uma proposta cujo eixo integrador consiste na busca permanente de referências visando o aprimoramento institucional à luz dos princípios fundamentais do SINAES, que indicam a responsabilidade social e a qualidade da educação superior como fatores básicos, revelando o compromisso da instituição não somente com os aspectos legais, mas também com o propósito de correção dos rumos em busca da qualificação de suas ações institucionais. 1. Histórico da Auto-Avaliação O processo de auto-avaliação na UNIPINHAL foi institucionalizado em 2000, com a instauração da primeira Comissão de Avaliação Institucional (CAI). De acordo com a Portaria nº 01/01/2000/DIR e Resolução CSA nº 4, de 02/01/2000, os docentes Celso Leite Villela, José Aparecido Sartori e José Cezar Fernandes (in memorian) foram os encarregados de conduzir o processo de avaliação institucional interno. O encaminhamento da proposta avaliativa, segundo relatórios elaborados pela primeira comissão, sofreu algumas dificuldades na sua implementação, como resistências, avanços e retrocessos, devido ao pouco envolvimento e participação da comunidade acadêmica. 12 Em 2001, a Comissão de Avaliação Institucional (CAI) foi reformulada e, a partir desta mudança, outros procedimentos metodológicos foram incorporados ao processo avaliativo, ampliando o trabalho da comissão, que contou com novos integrantes, que estabeleceram as diretrizes básicas para avaliação da IES. Com os dados desta nova comissão, verificou-se que foram significativas as conquistas no campo da avaliação institucional. A resistência e o pouco envolvimento da comunidade acadêmica foram, aos poucos, sendo superados, com o mérito de se criar uma cultura de avaliação envolvendo diferentes segmentos da IES e da comunidade local, já que a avaliação é um fator inerente a toda instituição e portanto indispensável para o aprimoramento da qualidade da educação superior. De acordo com o novo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14/04/2004, a antiga CAI passou a ser denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA), conforme Portaria da Pró-Reitoria Acadêmica, de 29/07/2004, contando com a coordenação e a participação de novos integrantes da IES. É importante salientar que o SINAES traduz como concepção fundamental uma avaliação pautada pela dimensão pública da educação, ou seja, uma educação de qualidade como condição sine qua non para o aprimoramento do conhecimento, da cultura e da democracia. 2. Concepção de Avaliação A avaliação é inerente à vida humana em todas as suas dimensões, desde situações simples envolvendo a vida pessoal até os aspectos mais complexos, que implicam nas relações sociais. A avaliação, sobretudo, faz parte do 13 cotidiano e perpassa todo o universo educacional, em que as reuniões, as provas, os exames, a sala de aula, os princípios institucionais, as políticas, os projetos pedagógicos, a estrutura física, dentre outros, são permanentemente objetos da avaliação. A concepção de Avaliação Institucional que orienta este projeto está em conformidade com os princípios e concepções do SINAES, que nasce da legalidade e da legitimidade de um processo de construção coletiva, envolvendo os diferentes setores responsáveis pela educação no país, visando assegurar o compromisso científico-cultural e a responsabilidade social. Portanto, a concepção subjacente a este projeto de auto-avaliação ultrapassa amplamente as questões pontuais e busca uma visão de processo que compreende todas as dimensões da IES: organização institucional, recursos humanos e infra-estrutura física. Conforme ressalta Ristoff (1995, p. 40-41), “o princípio da globalidade expressa, primeiramente, a noção de que é necessário avaliarmos a instituição não só a partir de uma de suas atividades. O ensino, a pesquisa, a extensão, a administração, a qualidade das aulas, dos laboratórios, a titulação do corpo docente, a biblioteca, os registros escolares, as livrarias universitárias, os serviços, a organização do poder, o ambiente físico, o espírito e as tendências da vida acadêmica, enfim, todos os elementos que compõem a vida universitária, devem fazer parte da avaliação para que ela seja a mais completa possível.” Retomando a cultura de avaliação que vem sendo construída desde o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), o 14 SINAES tem como objetivo normatizar a educação para o seu aprimoramento e não para punir as instituições. Não é uma experiência estética nem um exercício masoquista, mas uma experiência que visa a responsabilidade das IES com relação à educação como bem público, como vem sendo enfatizado nos seminários e oficinas promovidos pelo MEC em todo o país. Esse é um momento ímpar em que se pretende escrever uma nova história da educação, ampliando o conceito de avaliação que evolui de uma simples prova para um conjunto de princípios que envolvem os órgãos institucionais, para a valorização dos aspectos qualitativos, assim como a institucionalização dos avaliadores, dentre outros. A auto-avaliação não é de importância restrita ao governo ou ao mercado de trabalho, devendo ser discutida com seriedade dentro de uma tensão natural que envolve todo o ato avaliativo. A auto-avaliação deve ser parte diuturna na atividade acadêmica e administrativa, para que, em qualquer fase futura, possa ser analisada como marco histórico paradigmático. Neste processo, a construção de práticas sociais que requerem um processo de comunicação em todas as suas contradições é uma realidade, levando a mudanças significativas da educação, em que um sistema universitário conciso e coeso seja condição para o aperfeiçoamento da democracia e da cultura de um país. Quanto melhor a qualidade do ensino, mais condições existirão para a superação da tragédia da empregabilidade e da mobilidade social. O processo de auto-avaliação da UNIPINHAL baseia-se nos princípios básicos do SINAES, que nasceu ancorado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e que, no seu Artigo 9º, Inciso 6, explicita a 15 responsabilidade da União em “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino”. As etapas dos processos avaliativos em cada instituição têm sintonia com o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional: Orientações Gerais (2004), desenvolvido pelo MEC, Inep e Conaes. Segundo estas orientações gerais, a organização da auto-avaliação comporta três etapas, como pode ser visualizado no Quadro 1. Quadro 1: Etapas da organização da auto-avaliação ETAPA 1 ETAPA 2 Preparação ETAPA 3 Desenvolvimento Consolidação Constituição da CPA Ações Relatórios Finais Sensibilização Levantamento de Divulgação Elaboração do projeto dados e informações Balanço Crítico de auto-avaliação Análise das informações Relatórios Parciais A proposta de auto-avaliação da UNIPINHAL, sempre norteada nas linhas básicas do SINAES, é mais abrangente no que diz respeito à compreensão do conceito de avaliação, superando uma concepção objetivista e ampliando o campo da avaliação na perspectiva do desenvolvimento de uma cultura que compreende a totalidade da IES, ou seja, o comprometimento da comunidade acadêmica para as mudanças na qualidade da educação na relação 16 com a comunidade local e regional, em conexão com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação. Essas relações garantem e promovem um equilíbrio dinâmico das diferentes dimensões, assegurando o compromisso científico-cultural que impulsiona as mudanças sociais e contribui efetivamente para formação de cidadania, evidenciando o compromisso com a construção de uma nova sociedade. Neste sentido, o objetivo da avaliação é promover a realização da autonomia do projeto institucional e garantir a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão no cumprimento de sua pertinência e de sua responsabilidade social. A avaliação não é só uma lei, mas um imperativo ético que envolve a participação da comunidade acadêmica, do setor governamental e da sociedade civil. A responsabilidade pela consolidação dessa proposta em relação à educação superior - portadora de um valor científico e social - é do setor público, que precisa assegurá-la como bem comum. Essa concepção coloca a avaliação como instrumento da formação cidadã e do desenvolvimento da sociedade pelo conhecimento, que envolve uma desafiadora complexidade, entendida aqui como um conjunto de mútuas interações e de complementaridade, com a finalidade de estabelecer alguns critérios mínimos de consenso em torno da educação superior. A educação superior pode ser vista em dois níveis: o primeiro, como bem público – res-pública, interesse comum pela coisa pública, que cumpre uma função social, visando a cidadania, a democracia e o desenvolvimento humano; o 17 segundo, como bem individual ligado à ideologia do sucesso, que cumpre uma função econômica e objetivista, visando o lucro, o mercado e a empresa. Feita essa distinção, fica evidente que o SINAES coloca ênfase na avaliação qualitativa, resgatando a dimensão política e cultural da educação e superando a obsessão pela avaliação quantitativa. Ou seja, todo o processo se passa na vida universitária, em que se promove valores e oferece visões de mundo, que comporta subjetividade, intuições e sentimentos. A educação, sobretudo a superior, tem como fim a sociedade e o bem público, materializados na autonomia das pessoas, na cidadania pública, na solidariedade, valores que possibilitam a criação de um projeto de sociedade e identidade nacional pela qual todos somos responsáveis. Trabalhar seriamente a construção do conhecimento para que este seja pertinente à sociedade é o sentido basilar da educação. Essa utilidade social é a responsabilidade central da IES, buscando instaurar um “paradigma heurístico” que tem como centralidade o sujeito, função formativa, ética e política numa compreensão holística que valoriza o processo e envolve, conseqüentemente, a construção real da instituição, superando o “paradigma experimentalista” que tem como centralidade o objeto, a função burocrática, o controle e a classificação. Assim, o que se propõe é transformar o quantitativo em qualitativo, o produto em processo, criando possibilidades de melhoria e aprimoramento da IES. Portanto, cabe à avaliação produzir sentido, cooperação e solidariedade na articulação com o corpo social. Diante dessas considerações, pode-se perceber que a nova proposta de avaliação enfatiza, como já mencionado anteriormente, a dimensão qualitativa 18 no processo, que deve levar em conta não só os dados objetivos, mas a subjetividade e a pertinência da instituição na sua localidade e região. Todas as ações da CPA, respeitando o perfil das IES, devem ter como finalidade fortalecer o alargamento da cultura, mediante a produção e disseminação do conhecimento. Este processo avaliativo consiste fundamentalmente em uma reflexão crítica sobre o próprio desempenho acadêmico, suas ações, relacionamentos e inserção social, consubstanciada na missão institucional, criando uma relação produtiva entre educação e sociedade. Portanto, a referência fundamental do processo é a qualidade da formação. Na perspectiva do SINAES, a missão de cada IES deve ser pensada em relação à sua destinação social, que consolide seu compromisso científico-cultural e sua responsabilidade social. Neste contexto, a autonomia da CPA é condição para a instituição assumir plenamente sua função. Além de conduzir os processos internos de avaliação institucional, sistematizando as informações recolhidas, tratando e interpretando dados, ela deve ainda verificar e avaliar a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional propostos. Os princípios fundamentais que dão respaldo a este processo compreendem a responsabilidade social, o reconhecimento da adversidade, o respeito à identidade, a missão e a história da IES, em conformidade com as dimensões do SINAES. Implica também na globalidade institucional e na utilização articulada de um conjunto significativo de indicadores, tendo como finalidade uma orientação construtiva e formativa, dentro de uma concepção de continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional. Portanto, a avaliação é um momento privilegiado de interação no interior da IES e de oxigenação de seus membros. 19 Dias Sobrinho (1995, pp. 63-70) aponta onze categorias fundamentais para a compreensão da avaliação institucional, a saber: Totalidade, Integração, Processo, Pedagogia, Orientação Formativa, Qualidade e Ênfase Qualitativa, Flexibilidade, Credibilidade, Comparabilidade, Institucionalidade e Permanência. Estes conceitos integram um processo único e permanente que orientam as políticas e as práticas institucionais em uma abordagem coletiva, qualitativa e formativa. Na mesma direção, Ristoff (1995, p. 41) aponta para o princípio da globalidade que “(...) guarda uma visão de que o valor que buscamos com a avaliação não pode ser absolutizado a partir de indicadores parciais, por melhor que seja a nossa metodologia, ou por concepções interpretativas que enrijeçam perspectivas”. Acrescenta ainda Dias Sobrinho (2003, pp. 41-42): “a avaliação educativa tem uma lógica diferente da classificação, da comparação competitiva entre realidades distintas, bem como do controle que visa a conformidade e a conservação. É muito mais que um retrato momentâneo de parte de uma realidade fixa. Ultrapassa largamente a simples medida e verificação. A avaliação educativa requer a construção coletiva de um pensamento sobre a filosofia educativa, em que emergem os questionamentos a respeito dos sentidos éticos, políticos, filosóficos, ou seja, profundamente humanos, que a instituição em seu conjunto está produzindo em suas ações sociais e educativas. A lógica da avaliação educativa é distinta da lógica do mero controle: não simplesmente quantificar as proporções de uma aprendizagem obtida, medir a eficiência e produtividade de um curso, classificar (...), mas focar a questão dos sentidos que se vão construindo nessa 20 comunidade de aprendizagem, de valores e de comunicação, enfim, nessa teia de relações pessoais e intersubjetivas. Mais que resultados obtidos pelos alunos ou por uma instituição, o objeto em foco passa a ser prioritariamente as relações sócio-educativas, isto é, as relações intersubjetivas concretas, as representações, as estruturas, em função da formação do estudante.” Nestas asserções pode-se visualizar a possibilidade de uma intervenção crítica a partir do processo de auto-avaliação cuja finalidade é a qualificação acadêmica e científica bem como a relevância social da IES em sua responsabilidade de pensar a realidade e oferecer alternativas de mudança. De acordo com o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004: Orientações Gerais, a avaliação é um processo contínuo por meio do qual a instituição elabora conhecimentos sobre sua própria realidade e compreende o significado do conjunto de suas ações com a finalidade de alcançar qualidade educativa e relevância social. Portanto, “sistematiza informações, analisa coletivamente o significado de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas” 3 . 3. Finalidade e Objetivos Este Relatório tem como finalidade apresentar uma análise crítica do processo de auto-avaliação que vem sendo realizado pela CPA desde o início de 2005, de acordo com as orientações do SINAES, instituído pela Lei nº 10.861, 3 Conferir no Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004: Orientações Gerais, p. 11. 21 de 14 de abril de 2004, que traz os fundamentos de uma nova concepção de avaliação institucional. A saber: o foco na qualidade da educação, o compromisso social e a eficácia acadêmica da IES. É preciso compreender, pois, o processo avaliativo em sua globalidade, isto é, compreender que a instituição deve ser avaliada a partir de um conjunto significativo de indicadores de qualidade visto em sua relação orgânica e não de forma isolada. E, sobretudo, com a garantia da continuidade do processo avaliativo, o que supõe uma articulação com os diferentes segmentos da comunidade local, visto que a educação tem um profundo impacto político e cultural que precisa ser compartilhado por todos os agentes envolvidos. Os aspectos mencionados neste Relatório evidenciam o papel da CPA da UNIPINHAL que é estabelecer um elo entre a IES e as informações prestadas ao MEC, em continuidade com a proposta de auto-avaliação encaminhada ao Inep/MEC no final de 2004. Cabe salientar a importância da avaliação como processo de mediação para compreender os significados do conjunto das atividades realizadas pela IES, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação e, evidentemente, alcançar maior relevância social. Este exercício possibilita a identificação dos pontos fracos e das potencialidades que são referências importantes para a definição dos rumos da IES. 22 II. Programa de Auto-Avaliação na UNIPINHAL Nesta segunda parte, a CPA procurou colocar os aspectos metodológicos do processo de auto-avaliação tendo como critério fundamental que a avaliação, como muito bem lembra José Dias Sobrinho (1995), “é um empreendimento permanente e coletivo de produção da qualidade educativa”. Sendo um processo de construção coletiva, a avaliação deve ter como um dos traços indispensáveis a cultura avaliativa, perpassada por uma profunda dimensão ética, isto é, não servindo de mecanismo de punição, mas sim de instrumento de melhoria dos processos institucionais. 1. Procedimentos Metodológicos Para atender aos objetivos propostos, a CPA estabeleceu como procedimento metodológico um plano de ação para implementar o processo de auto-avaliação na UNIPINHAL que contempla e responde às três etapas da avaliação interna e aos requisitos sugeridos pelo SINAES, a saber: 9 Preparação: para cumprir os objetivos da auto-avaliação, a primeira iniciativa foi constituir a CPA para coordenar e articular o processo interno de avaliação, contando com o apoio dos dirigentes e dos diversos segmentos da IES no que diz respeito às informações solicitadas para planejamento, sensibilização e elaboração do Projeto de auto-avaliação, que servirá de base para legitimar as ações institucionais. 9 Desenvolvimento: esta etapa consiste na concretização das ações planejadas e na implementação dos instrumentos para coleta de dados e informações, que serão analisados e servirão de subsídio para a elaboração de relatórios parciais e finais referentes ao processo de auto-avaliação. 23 9 Consolidação: a etapa de consolidação tem como finalidade oferecer os requisitos para o relatório final e critérios objetivos para o balanço crítico da instituição, visando orientar suas práticas políticas e pedagógicas bem como seu aprimoramento em termos acadêmicos e administrativos. Além disso, servirá de parâmetro para a avaliação externa prevista no SINAES. Para consolidar o processo de auto-avaliação foram utilizados indicadores obtidos a partir de: a) Análise documental (PDI, PPI, PPCs, Regimento Geral e regulamentos) e de dados institucionais disponibilizados por vários órgãos da instituição (Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica, Coordenadoria de Pró-Reitoria Pesquisa e Administrativa, Secretaria Geral, Extensão, Biblioteca, Núcleo de Apoio Pedagógico) b) Aproximação representativos com da a comunidade cidade e região através de (Diretoria visitas Regional a setores de Ensino, Departamento Municipal de Educação, Departamento Municipal de Cultura e Turismo, Departamento de Promoção Social, Departamento Municipal de Esportes e Lazer, Associação Comercial e Empresarial, Cooperativa dos Cafeicultores de Pinhal e Região, Casa da Agricultura, Agência de Desenvolvimento e imprensa local) com o objetivo de qualificar os dados obtidos. c) Realização de seminários ampliados visando integrar e socializar as informações do processo avaliativo. 24 d) Questionários aplicados a diferentes dimensões avaliativas, envolvendo coordenadores de curso, corpo docente e discente dando continuidade à avaliação interna. Estes quatro indicadores constituíram-se a base dos procedimentos metodológicos para análise institucional na perspectiva da investigação das fragilidades e potencialidades da instituição e, conseqüentemente, na intervenção da tomada de decisões e políticas a serem implementadas pela IES, favorecendo um diálogo produtivo entre os membros da comunidade acadêmica e local. 2. Descrição das Atividades A primeira iniciativa da CPA, considerando a experiência anterior de avaliação na IES, foi analisar os principais documentos institucionais, resgatando a missão, o perfil e as informações já existentes. Posteriormente, a CPA realizou diversos encontros com diferentes segmentos da comunidade local e regional (Anexo 1), estabelecendo diálogos produtivos acerca do papel da IES no contexto educativo-cultural, abrangendo o Leste Paulista e o Sul de Minas. Efetivou ainda eventos acadêmico-culturais para o debate sobre o mundo do trabalho com a participação de egressos (Anexo 2) e a reforma universitária (Anexo 3). Finalmente, em continuidade ao processo, a CPA realizou a avaliação interna através de um sistema on-line 4 com questionários aplicados a coordenadores de curso, docentes e discentes, disponibilizando à 4 O sistema operacional utilizado foi Linux, Linguagem de Programa PHP, Banco de Dados MYSQL, constituindo-se softwares de linguagens livres, programa de avaliação já utilizado nos anos anteriores. O sistema foi desenvolvido pelo bacharel em Ciência da Computação Antonio Marcos Teixeira, responsável pelo CPD Administrativo da UNIPINHAL. 25 comunidade acadêmica a Avaliação Contínua dos Cursos, no período de 08 de setembro a 28 de outubro de 2005. Para fazer a avaliação, alunos, professores e coordenadores acessaram o site www.unipinhal.edu.br/avaliacao e responderam questões referentes ao trabalho docente e de coordenação, disciplina, auto-avaliação, instituição e produção científica. Durante o período disponível para a realização da Avaliação Contínua, os alunos seguiram um roteiro organizado previamente pela CPA para que o percentual de participação pudesse ser considerável. Docentes e coordenadores puderam efetuar a pesquisa a partir dos computadores da IES ou de qualquer computador particular. Com isso, foi possível refletir sobre as questões educacionais da IES de um modo geral e, em específico, as de cunho didático-pedagógico, o que demonstra a relevância do processo desde a sua implementação. A divulgação sobre o processo de Avaliação foi feita com antecedência aos coordenadores durante as reuniões de colegiado e aos alunos através da página eletrônica da UNIPINHAL e do contato direto entre coordenação, docentes e discentes. 3. Instrumentos para coleta de dados e informações A avaliação institucional na UNIPINHAL vem se constituindo uma experiência produtiva de construção de planejamentos e estratégias para responder às exigências legais e, acima de tudo, para consolidar sua identidade e sua relevância acadêmica na realidade local e regional. O instrumento criado inicialmente para dar conta deste processo implicava em procedimento amplo 26 envolvendo docentes, discentes, gestores e técnicos-administrativos. Isso significou, do ponto de vista institucional, uma rica aprendizagem, que foi delineando os contornos da avaliação e tem orientado o aprimoramento tanto do instrumento quanto da própria cultura avaliativa. O Quadro 2 mostra os instrumentos utilizados para o processo de avaliação 2005. Quadro 2: Questionários utilizados por discentes (Tabela 1), docentes (Tabela 2) e coordenadores (Tabela 3) e os respectivos itens avaliados Tabela 1 (Questionário dos discentes) TRABALHO DOCENTE 1. Forma de ensinar (didática) 2. Clareza na exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados DISCIPLINA 1. Importância da disciplina na formação profissional 2. Conexão com outras disciplinas 3. Compatibilidade entre as avaliações e os conteúdos ministrados 4. Adequação da carga horária à disciplina 5. Utilização de recursos didáticos variados 6. Quantidade e qualidade do acervo bibliográfico (vídeos, revistas, livros, jornais, cds etc) AUTO-AVALIAÇÃO DO ALUNO 1. Participação nas aulas 2. Envolvimento com as atividades propostas em sala de aula 3. Dedicação aos estudos fora do horário de aula 4. Cooperação para manter a disciplina em sala de aula 5 Freqüência na biblioteca para estudo e pesquisa 6. Pontualidade (início e término das aulas) COORDENAÇÃO DO CURSO 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 27 3. Transparência nas ações administrativas 4. Acesso ao Coordenador 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores INSTITUIÇÃO 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3. Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de Lazer/Convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário (para alunos do curso M. Veterinária) 10. Central de Atendimento ao Aluno (CAA) 11. Sanitários Tabela 2 (Questionário dos docentes) TRABALHO DOCENTE 1. Forma de ensinar (didática) 2. Clareza na exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados DISCIPLINA 1. Importância da disciplina na formação profissional 2. Conexão com outras disciplinas 3. Compatibilidade entre as avaliações e os conteúdos ministrados 4. Adequação da carga horária à disciplina 5. Utilização de recursos didáticos variados 6. Quantidade e qualidade do acervo bibliográfico (vídeos, revistas, livros, jornais, cds etc) COORDENAÇÃO DO CURSO 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 3. Transparência nas ações administrativas 28 4. Acesso ao Coordenador 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores INSTITUIÇÃO 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3. Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de Lazer/Convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário (para docentes do curso M. Veterinária) 10. Central de Atendimento ao Aluno (CAA) 11. Sanitários PRODUÇÃO CIENTÍFICA 1. Recursos para a realização de projetos científicos 2. Estímulo à participação de eventos científicos 3. Oferecimento de condições de iniciação à pesquisa aos discentes 4. Definição de políticas e diretrizes de produção científica Tabela 3 (Questionário dos coordenadores) TRABALHO DOCENTE 1. Forma de ensinar (didática) 2. Clareza na exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados AUTO-AVALIAÇÃO DO COORDENADOR 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 3. Transparência nas ações administrativas 4. Acessibilidade 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores INSTITUIÇÃO 29 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3.Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de Lazer/Convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário 10. Central de Atendimento ao Aluno (CAA) 11. Sanitários PRODUÇÃO CIENTÍFICA 1. Recursos para a realização de projetos científicos 2. Estímulo à participação de eventos científicos 3. Oferecimento de condições de iniciação à pesquisa aos discentes 4. Definição de políticas e diretrizes de produção científica 4. Apresentação e análise dos resultados A partir dos dados gerados pela Avaliação Contínua dos Cursos, a CPA interpretou os resultados como satisfatórios, considerando a participação de 67% dos alunos (Quadro 3), 57% dos docentes no processo (Quadro 4) e 82% dos coordenadores (Quadro 5), números que legitimam a cultura da avaliação, refletindo a importância do envolvimento de todos na busca da qualidade do ensino e das ações institucionais. Quadro 3: Índice de participação dos alunos CURSOS Administração Administração-Comex Administração-Market Ciência Computação Ciências Biológicas MATRICULADOS 70 103 48 120 167 PARTICIPANTES 55 84 42 92 126 PERCENTUAL 78,5% 81,5% 87,5% 76,7% 75,4% 30 Com. Social – Publ. Prop. Direito Educação Física Enfermagem (Matutino) Enfermagem (Noturno) Eng. Agronômica Eng. Ambiental Eng. de Computação Eng. de Alimentos Farmácia Fisioterapia (Matutino) Fisioterapia (Noturno) Gestão Agronegócios Gestão Com. Exterior Gestão Finan. Empres. Gestão Prod. Industr. Gestão Rec. Humanos Gestão Supr. e Logis. Letras Medicina Veterinária Pedagogia Turismo TOTAL UNIPINHAL 127 556 219 139 94 270 238 61 72 214 62 32 08 13 07 18 02 11 109 251 156 55 3.222 105 213 164 74 51 205 191 50 56 134 46 30 07 08 04 16 02 09 89 146 114 49 2.162 82,6% 38,3% 74,8% 53,2% 54,2% 75,9% 80,2% 81,9% 77,7% 62,6% 74,6% 93,7% 87,5% 61,5% 57,1% 88,8% 100% 81,8% 81,7% 58,2% 73,0% 89,0% 67% Quadro 4: Índice de participação dos docentes CURSOS Administração Ciência Computação Ciências Biológicas Com. Social – P. P. Direito Educação Física Enfermagem (Matutino) Enfermagem (Noturno) Eng. Agronômica Eng. Ambiental Eng. Computação Eng. De Alimentos Farmácia Fisioterapia (Matutino) DOCENTES 18 13 20 13 28 21 16 15 35 22 10 16 22 20 PARTICIPANTES 15 05 11 09 05 21 08 08 17 15 03 09 14 11 PERCENTUAL 83,3% 38,4% 55,0% 69,2% 17,8% 100% 50% 53,3% 48,6% 68,1% 30% 56,2% 63,6% 55,0% 31 Fisioterapia (Noturno) Gestão Agronegócios Gestão Com. Exterior Gestão Finanças Gestão Prod. Industrial Gestão Rec. Humanos Gestão Supr. e Logist. Letras Medicina Veterinária Pedagogia Turismo TOTAL UNIPINHAL 06 18 18 18 18 18 18 11 25 17 10 232 05 02 06 02 07 02 02 07 16 06 10 132 83,0% 11,1% 33,3% 11,1% 39,0% 11,1% 11,1% 63,6% 64,0% 35,2% 100% 57% Quadro 5: Índice de participação dos coordenadores CURSO Administração/Gestão Ciência da Computação Ciências Biológicas Comunicação Social – Hab. em Publicidade e Propaganda Direito Educação Física Enfermagem (Matutino/Noturno) Engenharia Agronômica Engenharia Ambiental Engenharia de Computação Engenharia de Alimentos Farmácia Fisioterapia (Matutino/Noturno) Letras Medicina Veterinária Pedagogia Turismo PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO COORDENADOR 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 82% 32 Quadro 6: Resultados Gerais da UNIPINHAL AVALIADORES X ITENS AVALIADOS Trabalho Docente Auto-avaliação Coordenação Instituição Produção Científica Os resultados ALUNOS DOCENTES COORDENADORES 8,54 8,54 8,08 7,61 -- -9,22 9,55 8,21 6,52 9,36 9,33 -8,25 6,71 obtidos na avaliação (Quadro 6) revelaram-se satisfatórios quanto à docência, coordenação e instituição, que ficaram com médias acima de 8, correspondentes ao conceito “muito bom”. Com relação ao item produção científica, a média foi inferior a 7, conceituando-se como “regular”, conforme Escala de Avaliação (Quadro 7) definida pela CPA. Cabe ressaltar que embora a pesquisa não seja uma exigência dos centros universitários, os projetos de iniciação científica e a participação em eventos são instrumentos fundamentais para o debate acadêmico, que atualizam a teoria e a prática da ação pedagógica e fundamentalmente enaltecem a qualidade do ensino. Para consolidar e garantir a manutenção dos pontos positivos e criar condições necessárias para superar os pontos negativos dando continuidade à cultura avaliativa, a CPA considera a necessidade de dar visibilidade à avaliação, conforme recomenda as orientações do SINAES. Por conta disso, preocupou-se em elaborar relatórios a coordenadores de curso com dados efetivos, além de socializar os resultados através do site da instituição e de boletim informativo à comunidade acadêmica. 33 Quadro 7: Escala de avaliação NOTAS 10 9 8 7 6 5 CONCEITOS EXCELENTE ÓTIMO MUITO BOM BOM REGULAR INSUFICIENTE 34 III. Avaliação: um projeto em construção Desde o início do processo avaliativo da UNIPINHAL pode-se constatar uma maturidade institucional com relação a esse tema tão necessário e, ao mesmo tempo, tão desafiador. O que se verifica na experiência da IES é que a avaliação tem sido um processo em construção que tem permitido um olhar mais crítico sobre os limites, as potencialidades e as ações acadêmicoinstitucionais. Percebe-se, além disso, que a comunidade acadêmica vem superando as resistências e assumindo a avaliação em sua dimensão positiva, como instrumento formativo-pedagógico. Apesar de todas as conquistas, a CPA tem consciência de que ainda há muito o que fazer para dar continuidade ao processo, garantir sua legitimidade e avançar no aperfeiçoamento e desenvolvimento da cultura avaliativa na UNIPINHAL. 1. Dimensões da Auto-Avaliação A CPA da Unipinhal procurou pautar as ações referentes ao processo de auto-avaliação na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que no seu artigo 3° coloca as dez dimensões que devem servir de orientação à avaliação institucional, garantindo a organicidade do processo avaliativo em sintonia com as diretrizes da legislação bem como a especificidade da IES no seu contexto geral. Entretanto, entendendo a avaliação como um processo democrático e integrado das atividades acadêmicas e administrativas da instituição, essas 35 dimensões são contempladas de forma global visando a educação como bem público, como é enfatizado pelo SINAES. A relação entre a instituição e as dimensões propostas na SINAES fica evidenciada no Quadro 8, a seguir: Quadro 8: As dimensões da auto-avaliação de acordo com o SINAES, seu conteúdo e sua relação com a UNIPINHAL Dimensões Dimensão 1 A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 2 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades Dimensão 3 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio-ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural A comunicação com a sociedade Dimensão 4 5 Conteúdo Documentos institucionais 5 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projetos Pedagógicos de Curso, Regulamento da Coordenadoria de Pesquisa e Extensão (CPE), Regimento Geral e Estatuto da UNIPINHAL Projeto de responsabilidade social 6 Assessoria de imprensa e marketing A CPA optou por não inserir os documentos referidos no corpo deste Relatório, visto que todos estão disponíveis na instituição para serem verificados no momento da visita in loco. 6 O Projeto “Mais Pinhal” é um projeto de responsabilidade social de toda instituição, incluindo todas as áreas de conhecimento. Dentre as muitas iniciativas contempladas, podemos destacar: projeto de inclusão digital (Pedagogia), projeto de recuperação e valorização do patrimônio histórico-cultural do município (Turismo), projeto de recuperação de mata-ciliar e educação ambiental (Engenharia Ambiental), assistência jurídica (Direito), clínica de atendimento fisioterápico (Fisioterapia), campanha de vacinação anti-rábica (Medicina Veterinária), campanha de arrecadação de medicamentos e de orientação à saúde preventiva (Farmácia e Enfermagem) e projeto de práticas esportivas aos alunos de escolas públicas do município (Educação Física). 36 Dimensão 5 Dimensão 6 Dimensão 7 Dimensão 8 Dimensão 9 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional Políticas de atendimento a estudantes e egressos Plano de Carreira, Regimento Geral e Estatuto da UNIPINHAL Estatuto da UNIPINHAL e Regimento Geral PDI, CPE, Biblioteca CPA, Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico Pró-Reitorias Administrativa e Acadêmica, Secretaria, Coordenação de Cursos Dimensão 10 Sustentabilidade financeira, tendo em Mantenedora (FPE) vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior 2. Interpretação crítica da auto-avaliação Após uma apresentação geral dos resultados da Avaliação Contínua e das atividades realizadas pela CPA neste ano de 2005, o objetivo neste momento é interpretar criticamente o processo de auto-avaliação da UNIPINHAL visando o aprimoramento do conjunto das ações institucionais, da responsabilidade 37 social da IES junto à comunidade local e regional e da redefinição de suas prioridades e metas para os próximos anos. Este Relatório apresenta a seguir os resultados gerais dos itens específicos avaliados por alunos, professores e coordenadores bem como suas respectivas médias. A leitura destes indicadores permite um balanço do processo desenvolvido e a projeção de ações futuras, ampliando a possibilidade de construção de uma visão mais integrada das atividades de avaliação institucional, envolvendo a CPA e os demais segmentos da comunidade acadêmica. Resultados gerais dos itens avaliados durante o Processo de Avaliação Contínua AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA DO ALUNO Trabalho Docente 1. Forma de ensinar 2. Clareza e exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados Disciplina 1. Importância da disciplina na formação profissional 2. Conexão com outras disciplinas 3. Compatibilidade entre as avaliações e os conteúdos ministrados 4. Adequação da carga horária à disciplina 5. Utilização de recursos didáticos variados 6. Quantidade e qualidade do acervo bibliográfico MÉDIAS 8,41 8,36 8,32 8,51 9,05 8,98 8,65 8,50 8,92 8,54 8,57 8,54 8,24 8,07 38 Auto-avaliação 1. Participação nas aulas 2. Envolvimento com as atividades propostas em sala de aula 3. Dedicação aos estudos fora do horário de aula 4. Cooperação para manter a disciplina em sala de aula 5. Freqüência na biblioteca para estudo e pesquisa 6. Pontualidade (início e término das aulas) Coordenação 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 3. Transparência nas ações administrativas 4. Acesso ao coordenador 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores Instituição 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3. Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de lazer/convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário 10. Central de Atendimento ao Aluno 11. Sanitários AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA DO PROFESSOR Trabalho Docente (auto-avaliação) 1. Forma de ensinar 2. Clareza e exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados Disciplina 1. Importância da disciplina na formação profissional 2. Conexão com outras disciplinas 3. Compatibilidade entre as avaliações e os conteúdos ministrados 4. Adequação da carga horária à disciplina 8,73 8,87 8,07 9,01 7,77 8,82 8,00 7,59 7,69 8,30 8,34 8,58 7,57 7,44 7,34 8,68 8,06 7,40 7,57 6,92 8,02 7,28 7,46 MÉDIAS 9,13 9,25 9,18 9,37 9,89 9,71 9,30 9,40 9,60 9,16 9,54 8,88 39 5. Utilização de recursos didáticos variados 6. Quantidade e qualidade do acervo bibliográfico Coordenação 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 3. Transparência nas ações administrativas 4. Acesso ao coordenador 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores Instituição 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3. Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de lazer/convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário 10. Central de Atendimento ao Aluno 11. Sanitários Produção Científica 1. Recursos para a realização de projetos científicos 2. Estímulos à participação de eventos científicos 3. Oferecimento de condições de iniciação à pesquisa aos discentes 4. Definição de políticas e diretrizes de produção científica AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA DO COORDENADOR Trabalho Docente 1. Forma de ensinar 2. Clareza e exposição dos conteúdos 3. Envolvimento e estímulo à participação nas aulas 4. Planejamento e organização das aulas 5. Assiduidade (freqüência do professor) 6. Pontualidade (início e término da aula) 7. Relacionamento com os alunos 8. Clareza das regras de avaliação e discussão dos resultados Auto-Avaliação do Coordenador 1. Definição de políticas pedagógicas 2. Agilidade na resolução dos problemas 3. Transparência nas ações administrativas 4. Acessibilidade 8,83 8,25 9,44 9,50 9,45 9,78 9,45 9,67 8,19 8,58 8,43 8,98 8,28 7,66 7,44 8,26 8,60 8,01 7,88 6,42 6,42 6,62 6,63 MÉDIAS 9,25 9,25 9,15 9,44 9,67 9,53 9,16 9,44 9,15 9,08 9,31 9,62 40 5. Relacionamento com os alunos 6. Relacionamento com os professores Instituição 1. Salas de aula 2. Secretaria Geral 3. Tesouraria 4. Biblioteca 5. Laboratórios 6. Áreas de lazer/convivência 7. Lanchonetes 8. Acesso à direção 9. Hospital Veterinário 10. Central de Atendimento ao Aluno 11. Sanitários Produção Científica 1. Recursos para a realização de projetos científicos 2. Estímulos à participação de eventos científicos 3. Oferecimento de condições de iniciação à pesquisa aos discentes 4. Definição de políticas e diretrizes de produção científica 9,15 9,69 8,38 8,46 8,08 9,62 8,54 7,46 7,08 9,00 8,57 7,83 7,69 6,46 6,54 6,62 7,23 Ao analisar os indicadores gerais obtidos a partir do processo de avaliação contínua e das demais atividades realizadas no ano de 2005, a CPA considera toda esta trajetória de auto-avaliação bastante pertinente, tendo em vista que os resultados gerados possibilitam estabelecer novas atividades e priorizar novas ações que possam consolidar a identidade da UNIPINHAL, que tem a seu favor 40 anos de tradição de ensino, estrutura física e corpo docente altamente qualificado, como demonstram as avaliações das condições de ensino realizadas pelo MEC/Inep, conforme o Quadro 9. 41 Quadro 9: Avaliações dos Cursos de Graduação realizadas pelo MEC/Inep CURSOS AUTORIZAÇÃO RECONHECINTO/ RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO CONCEITOS OBTIDOS NA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE OFERTA Organização DidáticoPedagógica Corpo Docente Instalações CB CMB OBSERVAÇÃO ENADE Reconhecido --- Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos --- Reconhecimento válido por 5 (cinco) anos --- Decreto nº 70.385 de 10/04/1972 Decreto nº 78.898 de 06/12/1976 CMB Administração em Comércio Exterior Resolução CSA nº 01 de 07/06/1999 Portaria nº 827 de 11/03/2005 CB Administração em Marketing Resolução CSA nº 01 de 07/06/1999 Portaria nº 3.737 de 16/11/2004 CB Ciência da Computação Portaria nº 1563 de 26/12/1995 Portaria nº 1.140 de 30/04/2004 --- --- --- Reconhecimento válido por 3 (três) anos --- Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) Resolução CSA de 05/09/2001 Portaria nº 818 de 11/03/2005 CMB CB CMB Reconhecimento válido por 5 (cinco) anos --- Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 901 de 17/03/2005 CB CB CMB Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos Decreto nº 59.406 de 21/10/1966 Decreto nº 68.462 de 02/04/1971 CB Educação Física (Bacharelado e Licenciatura) Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 821 de 11/03/2005 CB CB CB Enfermagem Resolução CSA de 05/09/2001 Portaria nº 819 de 11/03/2005 CMB CB CMB Reconhecimento válido por 5 (cinco) anos Engenharia Agronômica Decreto nº 63.687 de 26/11/1968 Portaria nº 3.734 de 16/11/2004 CMB CB CB Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos Conceito 2 Engenharia Ambiental Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 3.145 de 13/09/2005 CMB --- ___ Engenharia da Computação (noturno) Resolução CSA nº 03 de 26/08/2002 --- CMB Aguardando publicação da Portaria ___ Engenharia de Alimentos Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 820 de 11/03/2005 CB Reconhecimento válido por 3 (três) anos --- Farmácia – Análises Clínicas Resolução CSA nº 01 de 07/06/1999 Portaria nº 806 de 11/03/2005 CB Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos Conceito 3 Farmácia – Indústria Farmacêutica Resolução CSA nº 01 de 07/06/1999 Portaria nº 806 de 11/03/2005 CB Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos Conceito 3 Fisioterapia Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 922 de 17/03/2005 CMB Administração Direito CB CMB CB CMB CMB CMB --- Reconhecido --- CMB CB CB CB CB CB Reconhecimento válido Conceito por 4 (quatro) anos 3 Sem conceito CB CMB CR CB CB CMB Reconhecimento válido por 5 (cinco) anos Conceito 2 42 Letras – Português/Espanhol Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 824 de 11/03/2005 CB Letras – Português/Inglês Resolução CSA nº 02 de 20/09/1999 Portaria nº 824 de 11/03/2005 CB Decreto nº 94.210 de 10/04/1987 Portaria nº 1.344 de 04/07/2001 CMB Resolução CSA nº 06 de 28/09/2000 Portaria nº 2.599 de 25/07/2005 CMB Resolução CSA nº 01 de 07/06/1999 Portaria nº 3.735 de16/11/2004 CB Medicina Veterinária Pedagogia Turismo CB CB CMB CB CB CMB CMB CB Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos --- Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos --- Aguardando publicação da Portaria Conceito 4 --- --- Reconhecimento válido por 4 (quatro) anos --- CMB CMB 43 No entanto, avaliando criticamente cada item específico, a CPA constata aspectos positivos, revelando o potencial da IES, e também aspectos negativos, que merecem maior atenção, já que a avaliação tem exatamente esta finalidade: revelar as fortalezas e os limites da instituição. A consciência desta tensão permanente entre fortalezas e limites possibilita a instauração de políticas e metas para o aperfeiçoamento constante. Na perspectiva da CPA, esse movimento dialético deverá constituir o foco principal das ações avaliativas. Neste sentido, pode-se chegar a algumas inferências fundamentais que permitem avaliar a instituição e traçar novos caminhos 7 : A produção científica aparece num percentual abaixo do instituído como padrão de qualidade. Embora o quesito “pesquisa” não seja uma exigência dos centros universitários, vale lembrar que os projetos de iniciação científica e a participação em eventos são instrumentos fundamentais para o debate acadêmico e a atualização da ação pedagógica, que enaltecem a qualidade do ensino. No item “áreas de lazer” percebe-se que houve um bom investimento da IES, com significativa melhoria na qualidade das praças de alimentação, tanto em termos físicos quanto no que diz respeito aos produtos e serviços oferecidos. No entanto, é um item que precisa permanentemente ser lembrado para continuar oferecendo um ambiente acolhedor e um atendimento de qualidade. 7 As inferências apresentadas neste Relatório estão fundamentadas em todo o processo de auto-avaliação que vem sendo desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação, envolvendo as visitas externas, o processo de avaliação contínua, sobretudo considerando os encaminhamentos e sugestões dos coordenadores de cursos a partir dos resultados da avaliação 2005. 44 Na percepção dos alunos, o “acesso à direção” foi avaliado com média 6,92, que, embora muito próxima do padrão de qualidade, indica a necessidade de um diálogo e de uma presença mais constante dos gestores junto ao corpo discente. No item “Biblioteca”, a avaliação foi positiva e nos últimos anos pode-se constatar investimentos tanto no acervo quanto na estrutura física. Porém, como a produção do conhecimento atualmente se dá em larga escala, sendo muito dinâmica, é necessário uma atenção permanente na atualização bibliográfica. A imagem institucional da UNIPINHAL precisa ser permanentemente trabalhada junto à comunidade local e regional, lembrando que a visibilidade é uma conquista que gera tradição, orgulho e admiração da IES pelo município e região, transformando-a numa referência cultural e educativa. As atividades desenvolvidas pela UNIPINHAL são consideradas indispensáveis pela comunidade, mas a falta de continuidade em alguns projetos é uma constante que compromete o desdobramento de sua eficácia e credibilidade. Na análise da CPA, a UNIPINHAL vem consolidando sua identidade institucional como centro universitário, embora ainda persista uma visão fragmentada da IES devido à falta de maior integração entre os cursos e atividades desenvolvidas pela instituição. 45 Ter um instrumento de comunicação interna na instituição, como por exemplo boletins informativos com periodicidade efetiva, garante a organicidade e o diálogo entre os diferentes setores da IES. Tendo em vista a complexidade do processo de expansão da UNIPINHAL nos últimos anos, vê-se a necessidade de criar mecanismos eficazes de divulgação de suas ações acadêmicas, culturais e sociais. A CPA constatou durante suas visitas externas ser imperativo criar uma maior unidade entre as ações realizadas pela UNIPINHAL, que supere o improviso, o pouco profissionalismo e a ausência de planejamento das atividades e projetos. 3. Desafio da avaliação: o que somos, o que temos e onde queremos chegar Estas indagações constituem o desafio de todo processo avaliativo, que vem ocorrendo na instituição desde 1999, quando as faculdades isoladas foram transformadas em Centro Universitário. De apenas cinco cursos passamos a 21 atualmente, o que significa um desafio manter o crescimento físico-material com o desenvolvimento didático-pedagógico. Durante este período, para responder à demanda e às novas exigências, foram implementadas várias medidas visando consolidar a identidade e o perfil da UNIPINHAL. Para tanto, foi criada uma nova estrutura organizacional, como já enfatizado neste Relatório, com a instauração de reitoria e pró-reitorias (acadêmica e administrativa), núcleo de apoio pedagógico, núcleo de planejamento e desenvolvimento institucional, coordenadoria de pesquisa e extensão, comissão de recredenciamento e reconhecimento de cursos de graduação, ouvidoria, 46 atendimento psicológico, assessoria de imprensa e marketing, comissão de avaliação, entre outros. Esta nova composição acadêmico-administrativa resultou em projetos e programas que, aos poucos, foram delineando o perfil institucional da UNIPINHAL, a priori com a elaboração do projeto pedagógico institucional, que redefiniu sua missão e padronizou os projetos pedagógicos de curso, subsidiando a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional que por sua vez orientou as metas da IES, iluminando práticas sociais materializadas no projeto “Mais Pinhal”. Evidentemente, todo esse crescimento culminou na adequação de espaços físicos, implementação de novas tecnologias e ampliação do quadro docente. Diante destas constatações ao longo do processo de auto-avaliação, a CPA apresenta alguns questionamentos: o que somos, o que temos e onde queremos chegar? As respostas a essas perguntas são indispensáveis na consolidação do PDI, redefinindo o compromisso da UNIPINHAL com a formação humana e de qualidade, que atenda às exigências do SINAES e consolide a instituição. Acrescenta ainda algumas proposituras: Eventos científico-culturais abertos à comunidade repercutem de forma positiva, como por exemplo nas empresas, na Câmara Municipal, na mídia local e nas próprias pessoas, como foi o caso do seminário sobre a Reforma Universitária, realizado pela CPA no primeiro semestre de 2005. Um mecanismo interessante para consolidar a imagem da UNIPINHAL, tornando-a referência cultural, é criar uma cultura de diálogo e debate sobre temas da atualidade. 47 Para dar organicidade às práticas e ações sócio-comunitárias dos projetos, da história e da imagem da instituição a médio e longo prazos, em conformidade com que expressa o PDI, é importante pensar na instauração da “Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários” e da “Pró-Reitoria de Pós-Graduação” para cuidar dos vínculos entre comunidade interna e externa. É importante para consolidar a marca da instituição a definição de foco de ação e de investimento, otimizando recursos humanos, econômicos e técnicos. Definir o perfil de cada área de conhecimento da instituição, ou seja, quais os cursos destinados ao ensino, quais os cursos destinados à formação profissional e quais os cursos focados na pesquisa. A partir destes critérios, é possível estabelecer com mais clareza as demandas para cursos de extensão e de pós-graduação. 48 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao fazer as considerações finais sobre o projeto de auto-avaliação da UNIPINHAL implementado até o momento, a CPA buscou contemplar o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004 e as Diretrizes para Avaliação das Instituições de Educação Superior, documentos de orientação do SINAES, instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que em muito contribuíram para a prática avaliativa já existente na instituição. Nesta perspectiva, o processo de auto-avaliação favoreceu o aperfeiçoamento da cultura interna de avaliação, permitindo uma reflexão crítica e constante das metas e prioridades da IES, iluminando suas ações e planejamentos estratégicos e finalmente permitindo uma visão integrada das atividades, envolvendo um trabalho coletivo dos diferentes segmentos da UNIPINHAL e de melhoria da qualidade acadêmico-administrativa- institucional. A partir deste processo, a CPA acredita que a continuidade da ação avaliativa em 2006 terá desdobramentos importantes para o desenvolvimento e a correção de rumos. 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOWICZ, M. Avaliando a avaliação da aprendizagem: um novo olhar. São Paulo: Lúmen, 1996. AFONSO, A. Globalização e Políticas de Avaliação Educacional. Anais do Congresso Internacional sobre Avaliação Institucional. Curitiba, julho de 2003. pp. 26-28. BELLONI, I. A Função Social da Avaliação Institucional. In: SOBRINHO, J. Dias; RISTOFF, D. (Orgs.) Universidade Desconstruída: avaliação institucional e resistência. Florianópolis: Insular, 2000. COELHO, I. M. Avaliação SOBRINHO, J. D.; Institucional na Universidade Pública. In: RISTOFF, D. (Orgs.) Universidade Desconstruída: avaliação institucional e resistência. Florianópolis: Insular, 2000. CUNHA, L. A. A Universidade Reformanda. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. CUNHA, L. A. Qual Universidade? São Paulo: Cortez, 1989. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 31). CUNHA, L. A. Universidade Crítica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983. CUNHA, L. A. Universidade Temporã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. 50 GOERGEN, P. Universidade: a busca de uma nova identidade. Campinas: Apropucc, agosto, 1999. MASETTO, M. Avaliação Institucional: definições e posicionamentos. Estudos em Avaliação Institucional. São Paulo, n. 1, pp. 9-12, jan./jul. 1990. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Roteiro de Auto-Avaliação Institucional. Brasília: MEC/Inep, 2004. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei 10861/04. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. SINAES. Brasília: DOU nº 72, 15/04/2004, seção 1, pp. 3-4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 20/12/1996. RISTOFF. D. Avaliação Institucional: pensando princípios. In SOBRINHO, J. Dias; BALZAN, N. (Orgs.). Avaliação Institucional: teoria e experiência. São Paulo: Cortez, 1995. RISTOFF. D. Universidade em Foco: Reflexões sobre a Educação Superior, Florianópolis: Insular, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científica. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 51 SILVA Jr. J. R.; SGUISSARDI, V. Novas Faces da Educação Superior no Brasil. Reforma do Estado e Mudança na Produção. Bragança Paulista: EDUSF, 1999. SOBRINHO, J. D. Campo e Caminhos da Avaliação: a avaliação da educação brasileira. In: FREITAS, Luiz Carlos de (Org.). Avaliação: construindo o campo e a crítica. Florianópolis: Insular, 2002. SOBRINHO, J. D.; BALZAN, N. (Orgs.). Avaliação Institucional: teoria e experiência. São Paulo: Cortez, 1995. SOBRINHO, J. D.; RISTOFF, D. I. (Org.) Avaliação e Compromisso Público: a Educação Superior em Debate. Florianópolis: Insular, 2003c. SOBRINHO, J. D. Avaliação Institucional: marcos teóricos e políticos. Revista Avaliação – RAIES, Campinas, v.1, n. 1, pp. 15–24, jul. 1996. SOBRINHO, J. D. Avaliação Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. São Paulo, Cortez, 2003ª. SOBRINHO, J. D. Avaliação Quantitativa e Avaliação Qualitativa: interações e ênfases. In: SGUISSARDI, V. (Org.) Avaliação Universitária em Questão: reformas do estado e da educação superior. Campinas: Autores Associados, 1997. SOBRINHO, J. D. Concepção de Universidade e de Avaliação Institucional. Revista Avaliação – RAIES, Campinas, v. 4, n. 2, pp. 29–40, jun. 1999. 52 SOBRINHO, J. D. Funcionamento e modos sociais da Avaliação Institucional. Revista Avaliação – RAIES, Campinas, v. 4, n. 2, pp. 60–69, mar. 1998. 53 ANEXOS ANEXO 1 Neste anexo está contido o resumo dos principais encontros realizados pela CPA com os diferentes segmentos sociais. Diretoria de Ensino de São João da Boa Vista/SP - 09/03/2005 - Profa. Maria Helena Beli Constatações: A diretora apontou algumas demandas referentes às áreas de Filosofia, História, Geografia e Educação Artística. Ela afirmou que não há professores habilitados nestas áreas em toda a rede de ensino. Maria Helena também afirmou que a Diretoria de Ensino está aberta à parceria no campo de estágios em todas as áreas, especificamente nas áreas de Publicidade, Direito e Computação. Um outro item apontado foi o número restrito de vagas para alunos da UNIPINHAL no programa Escola da Família, salientando que a Unip de São José do Rio Pardo oferece hoje 250 vagas. Outra demanda são os cursos de extensão com 200 horas/aula voltados à capacitação docente da rede pública estadual. Finalmente, a diretora manifestou o desejo da UNIPINHAL participar das próximas licitações para capacitação de professores. Coordenação do Curso de Turismo – 11/03/2005 - Profa. Louise Prado Alfonso e Profa. Luciane Del Grande de Castro Constatações: A coordenadora relatou a resistência da comunidade pinhalense em relação à UNIPINHAL, isto é, a “não-aceitação” por parte da população da cidade às iniciativas da IES. 54 Ainda não existe na cidade nenhum diagnóstico do potencial turístico local e do potencial cultural de Pinhal. A Profa. Luciane destacou que mesmo a Festa do Café, evento tradicional da cidade, encontra-se descaracterizado. É necessário resgatar o sentido desta festa, transformando-a em feira, que expresse e recupere o valor social e econômico da cultura cafeeira. Outro sonho do curso de Turismo é transformar o Simpe – Simpósio de Pesquisa e Extensão - em um evento marcante da UNIPINHAL. A coordenadora destacou ainda as iniciativas que vêm sendo desenvolvidas com êxito pelo curso, como por exemplo, as parcerias com os proprietários de propriedades rurais com grande potencial para o turismo de negócios, com a Agência de Desenvolvimento, com a Associação Comercial, Coopinhal, Departamento de Cultura, Jornal A Cidade, entre outros. Além disso, reforçaram a importância do projeto “City Tour”, com a participação das escolas da educação básica e o desejo de realizar alguns cursos voltados às áreas de hospitalidade, garçon e barman, e da Agência de Turismo, abrindo possibilidades de vínculos entre teoria e prática, além de viabilizar a colocação dos formandos no mundo do trabalho. Departamento Municipal de Educação - 14/03/2005 - Profa. Marilda Miglinski Constatações: A diretora destacou que a UNIPINHAL dá notoriedade à cidade. Falta de comunicação sobre os acontecimentos realizados em nossa cidade. Seria necessário utilizar melhor o potencial dos meios de comunicação locais. 55 A diretora enfatizou seu sonho de realizar um projeto de incentivo à leitura, do qual a UNIPINHAL poderia ser o principal parceiro, já que possui um grande acervo em sua Biblioteca. Salientou ainda a parceria que já existe com o projeto de estágio do curso de Pedagogia e o projeto Releitura, de educação de adultos. Reforçou que a rede melhorou muito com a UNIPINHAL, já que as professoras voltaram a estudar por conta do Plano de Carreira e a participar de eventos promovidos pela instituição. Associação Comercial e Empresarial de Espírito Santo do Pinhal – 21/03/2005 - Maria Eli Bertoldo (gerente) Constatações: A gerente manifestou o desejo da ACE de implementar alguns eventos e/ou projetos que dinamizem e dêem vida à cidade, como por exemplo, realizar um café empresarial, criando um momento de convivência e troca de experiência entre comerciantes e empresários de Pinhal e, ao mesmo tempo, oferecendo uma oportunidade de reflexão sobre as áreas comercial, jurídica, relação internacional, marketing, motivação etc. Como resultado da conversa, chegamos à conclusão de que o importante é criar vínculos entre UNIPINHAL/ACE e outros segmentos com a finalidade de descobrir o potencial e a demanda de cada setor e, conseqüentemente, socializar o que cada um tem de bom em prol do desenvolvimento da cidade. Departamento Municipal de Cultura e Turismo – 28/03/2005 - Luciano Belcuore Constatações: O diretor apresentou a idéia de criação de um calendário de eventos da cidade, incluindo festas religiosas, carnaval, eventos culturais, inclusive os ligados à UNIPINHAL, como as semanas de estudo, o Simpe etc. Solicitou 56 ainda o calendário institucional da UNIPINHAL para incluir no calendário municipal; Ressaltou o apoio da UNIPINHAL para alguns eventos da cidade, como por exemplo a disponibilização de ônibus para o transporte dos membros da Banda Filarmônica Cardeal Leme e para membros do coral do Circolo Italiano; Em vista do evento “Sábado Mania”, idealizado pela EPTV Campinas e que será realizado no dia 23 de abril em Pinhal, o diretor solicitou uma reunião com alguns coordenadores de cursos da UNIPINHAL a fim de viabilizar parcerias para a concretização do evento. Essa reunião ocorreu no dia 1º de abril de 2005, com (Fisioterapia/Educação a participação das áreas Física/Farmácia/Enfermagem), de Saúde Educação (Pedagogia) e Turismo. Departamento de Promoção Social – 04/04/2005 - Maria Emiliana Rostirolla e Cristina Brandão Domingues Constatações: A assistente social Emiliana achou louvável a iniciativa do diálogo entre a CPA e os segmentos da comunidade, pois, na sua opinião, o grande desafio da área da assistência é avaliação sócio-econômica da comunidade local. É urgente uma pesquisa para levantamento de dados para que se possa conhecer a cidade; As assistentes Emiliana e Cristina já estiveram na UNIPINHAL em contato com o coordenador da Engenharia Ambiental para viabilizar o projeto de catadores de lixo; Informaram ainda da criação do Conselho de Segurança Alimentar, no qual deveria, na sua opinião, ter representantes da especificamente das Engenharia Agronômica e de Alimentos; UNIPINHAL, 57 O departamento de Promoção Social ficou incumbido de enviar à CPA a lista de todas as instituições sociais cadastradas e os respectivos contatos e, em contrapartida, pediu que a CPA envie uma lista de ações e de pessoas que poderiam, em algum momento, ser úteis para as atividades sociais. Casa da Agricultura de Espírito Santo do Pinhal - 11/04/2005 – Eng. Agrônomo José Eduardo Cruz Constatações: Cruz apresentou o organograma municipal da Agricultura e afirmou que o objetivo central da Casa da Agricultura é mediar e mobilizar os setores sociais vinculados à área rural, unificando os programas e projetos que são desenvolvidos; O chefe da Casa da Agricultura informou que existe desde 1990 o Plano Diretor Rural, sendo Pinhal o único município que possui esse plano. Dentro deste Plano, existem vários projetos, muitos já em andamento como: Simpoa, Serviço de Informação Municipal de Produtos de Origem Animal, órgão fiscalizador de leite in natura, queijos, carnes, mel etc; Patrulha Mecanizada Rural, que atende exclusivamente a zona rural do município, mantendo as estradas em condições ideais e executa serviços de melhoria de infraestrutura das propriedades agrícolas; Horto Municipal, centro de referência no município para reprodução de mudas de árvores frutíferas e não-frutíferas. Para Cruz, a função do Horto seria repor as árvores das praças e avenidas e para reflorestamento do município; Coleta Seletiva na Zona Rural, procedimento que vem ocorrendo uma vez por mês na zona rural do município, com o trabalho de conscientização da importância da limpeza para a saúde das pessoas e para a preservação ambiental. Sobre o projeto Ribeirão da Cachoeira, rio que abastece o município, o diretor mencionou que já foram plantadas 14 mil mudas, uma média de 80 58 espécies por hectare, enfatizando a necessidade de um processo de envolvimento da UNIPINHAL na continuidade deste projeto, fundamental para a manutenção da qualidade da vida em todos os sentidos. Cruz sugeriu que a UNIPINHAL registrasse seus laboratórios (análise de solos, alimentos etc) para prestação de serviços para Pinhal e região. Jornal A Cidade – 12/04/2005 - José Oscar Tesseroli, João Batista Giordano e Luís Fernando Perez Constatações: Os editores responsáveis pelo jornal A Cidade agradeceram a visita dos membros da CPA e se colocaram à disposição das iniciativas da UNIPINHAL no sentido de apoio e divulgação de projetos que envolvem a comunidade. Cooperativa dos Cafeicultores de Pinhal e Região – 12/04/2005 Clóvis Joly de Lima e Manoel Carlos Gonçalves Constatações: Clóvis Joly reiterou a concepção da CPA de que Pinhal é carente de articulação de suas forças, ou seja, há uma profunda fragmentação nas iniciativas realizadas; Os diretores lembraram e sugeriram que a IES criasse um serviço de assessoria técnica nas áreas jurídicas, administrativas, ambientais, agrícolas e segurança alimentar; Enfatizaram ainda que a Coopinhal está aberta a parcerias na área de estágio para diversos cursos da UNIPINHAL e na promoção e desenvolvimento de cursos de cooperativismo e formação de lideranças. Agência de Desenvolvimento de Espírito Santo do Pinhal – 06/05/2005 – Profa. Dra. Adriana Cavalieri Sais Constatações: 59 Adriana salientou que os objetivos da ADESPI vão ao encontro dessas iniciativas contempladas no Sinaes; Ela ainda comentou sobre os resultados positivos do workshop realizado no inicio do ano, ressaltando as sugestões significativas vindas de diversos grupos e que serão estudadas e debatidas no próximo semestre; Apresentou ainda que a ADESPI, na sua estruturação, possui cinco núcleos de ação: o econômico, o social, o político, o cultural e o ambiental. A intenção para o próximo semestre e implementar eventos nas diversas áreas; Adriana e Vanderlei chegaram a um consenso de que essas iniciativas poderiam ser consolidadas pela ADESPI em parceria com a CPA. Departamento Municipal de Esportes e Lazer – 09/03/2005 - Prof. Roberto Orichio Costa Constatações: O diretor apontou algumas demandas referentes às áreas de Esporte, Lazer, Terceira Idade e Educação Física Adaptada. Ele afirmou que a Prefeitura carece de profissionais habilitados nestas áreas. Roberto Costa também afirmou que a Departamento de Esporte e Lazer está aberto à parceria no campo de estágios em todas as áreas acima. Finalmente, o diretor manifestou o desejo da UNIPINHAL envolver-se mais com a comunidade. ANEXO 2 Este Anexo 2 contém uma síntese do Encontro de Egressos e sua repercussão na mídia local. 60 I ENCONTRO DE EGRESSOS 8 DA UNIPINHAL - 13/04/2005 O I Encontro de Egressos da UNIPINHAL alcançou plenamente os seus objetivos: estreitar os laços entre a Instituição e os profissionais por ela formados, trocar experiências e ouvir dos egressos os desafios do mundo do trabalho e da sociedade atual. A CPA colheu dados com os egressos presentes através de questionários - inseridos neste Relatório. O êxito do evento pode ser constatado pela repercussão na mídia local 9 , que dedicou seu editorial para o evento. A seguir, a íntegra do texto: Educação: um processo sem fim Nos dias de hoje, o maior desafio é o de manter-se atualizado em um contexto de globalização, complexidade e de “excesso” de informação. Para pensar essa questão, o Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UNIPINHAL) realizou o I Encontro de Egressos, na noite da última quarta, dia 13. Este evento foi uma iniciativa da Comissão Própria de Avaliação, que se insere no contexto da Reforma Universitária e das novas exigências do MEC de evidenciar a relevância social e acadêmica das instituições de educação superior. Dentre as inúmeras possibilidades positivas apresentadas pela programação do evento destacaram-se a exibição de um vídeo institucional mostrando o conhecimento científico, o know-how técnico e os projetos realizados pela UNIPINHAL na área social, subseqüente uma palestra intitulada “Mundo do Trabalho: conhecimento e desafios”, proferida pelo psicólogo José Colozza Ferreira e, finalmente, um coquetel de confraternização entre os presentes. O objetivo central do encontro consistiu em estreitar os vínculos e o diálogo entre a Instituição e os profissionais por 8 O I Encontro de Egressos da Unipinhal teve como palestrante o psicólogo José Colozza Ferreira, especialista em Programação Neurolingüística, Recursos Humanos e Docência do Ensino Superior e professor da Unipinhal. Além disso, o evento contou com o apoio técnico do curso de Turismo, através da Profa. Luciane Del Grande de Castro e dos alunos da disciplina ‘Organização e Eventos’. A CPA teve também o patrocínio da Coopinhal, que ofereceu o Café Gran Reserva aos participantes. 9 O editorial “Educação: Um Processo Sem Fim” foi publicado no jornal A Cidade de 16 de abril de 2005. 61 ela formados. Ao mesmo tempo, ambicionando a troca de experiências dos egressos no que se refere aos desafios do mundo do trabalho e da sociedade atual, de modo que, tanto a UNIPINHAL quanto os ex-alunos, possam aperfeiçoar os conhecimentos acadêmicos que respondam de forma efetiva às demandas sociais da comunidade local e regional. Iniciativas como esta trazem enormes benefícios para alavancar recursos técnicos, humanos e éticos necessários ao desenvolvimento da comunidade local e regional. Esse senso de responsabilidade somente poderá emergir com o envolvimento das pessoas e é indispensável para a implementação e o fomento de novas alternativas frente aos desafios enfrentados cotidianamente pelos profissionais no mundo do trabalho. A implicação fundamental de iniciativas como esta, de promover e manter o vínculo entre a Instituição e seus ex-alunos, exerce uma influência positiva nas pessoas e provoca o tão elevado potencial de uni-las em torno de questões básicas para o desenvolvimento e aprimoramento das diferentes áreas do conhecimento, visto que a educação é um processo sem fim que exige uma permanente atualização. Que a mesma iniciativa seja prosseguida com todo ardor, coragem e que todos os parceiros dispostos a colaborar possam reunir e unir forças. Que as escolas e outras instituições de nossa cidade possam resgatar essa dimensão integradora das pessoas. Que iniciativas como esta se repitam e que as pessoas, assim como as instituições, possam olhar nesta perspectiva. Aqui cabe uma palavra de encorajamento e motivação à UNIPINHAL, à Fundação Pinhalense de Ensino e, em particular, aos membros da Comissão Própria de Avaliação, comprometidos com a organização do evento. 62 ANEXO 3 O Anexo 3 traz na íntegra a transcrição da fala do Prof. Dr. César Nunes no seminário sobre reforma universitária. SEMINÁRIO “REFORMA UNIVERSITÁRIA: CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE?” - 01/06/2005 No dia 1º de junho de 2005, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da Unipinhal realizaram o Seminário "Reforma Universitária Brasileira: Caminhos para uma Educação de Qualidade?, com o objetivo de pensar e discutir os rumos da educação em nosso país. O palestrante do evento foi o professor Dr. César Nunes e contou com a participação dos gestores, coordenadores de cursos, professores, alunos da instituição, empresários, políticos e representantes da comunidade. O Seminário alcançou uma significativa repercussão entre os gestores e todos os participantes. Segue a íntegra da palestra: “Reforma Universitária: Caminhos para uma educação de qualidade?” Quero manifestar minha alegria e minha honra de estar presente neste Seminário. Em primeiro lugar pelo convite afetuoso do Vanderlei, que já manifestou aqui também o apreço que cultivamos em diversos momentos de nossa vida acadêmica e também por encontrar aqui pessoas muito admiráveis... Conheço a professora Margarida, a professora Rosa... Uma frase atribuída ao grande Albert Einstein. Teria dito ele numa de suas inúmeras palestras que a gente se encontra absolutamente sozinho em duas situações: antes de morrer e antes de começar uma palestra. Então eu estou me sentindo um pouco assim... Antes de morrer, claro, cada um de nós vai ter de se ajustar ao seu destino, com Deus... Mas antes de começar uma palestra a gente sempre vê as pessoas se apresentando, falando, e fica você e a obrigação de apresentar aquilo que se propôs. Espero, ao final, que a gente 63 esteja mais juntos na análise da educação. Espero que vocês sejam generosos comigo na avaliação desta noite. A primeira tese que eu queria defender para vocês vem de um grande filósofo chamado Jean Paul Sartre, que é um homem que corta muito duro na crítica que faz à sociedade. Ele tem um livro chamado Crítica da Razão Dialética, onde ele diz: “Primeiro, todo homem tem que saber o que fizeram dele para não ser ingênuo, pois nós somos produtos de instituições históricas passadas. Depois, todo homem deve escolher decidir o que ele vai fazer com o que fizeram dele”. Eu acho bonita essa passagem porque é bem dialética. Primeiro saber o que fizeram de si, de cada um de nós. Nós somos produtos históricos, internacionalizações de aspirações, aspirações dos pais, da sociedade, do tempo, e depois se a gente achasse que nós também só somos produto histórico, a gente não mudaria nada porque a história se perderia a repetir-se enfadonhamente ao infinito. Mas se a gente também achasse que amanhã a gente pode começar uma revolução, sem tomar ciência do peso do passado, do peso da tradição, como se a gente pudesse tudo onipotentemente, nós seríamos ingênuos e idealistas, no sentido negativo da palavra. Por quê? Porque a vida, a sociedade, a cultura, a universidade, são um conjunto de complexas relações entre o passado, que nos condiciona não nos determina, e o futuro, que nós temos condições de projetar e fazer, com firmeza. Então, essa dialética que é importante. Ao ver um conjunto de estudantes, professores, coordenadores, vejo que isso é o retrato de uma fração da sociedade brasileira e do projeto de democracia. Diversas gerações convivendo juntas na direção das melhores condições para todos. Isso que é importante. E aí eu diria: como entender a educação, a universidade e as reformas universitárias? São três, portanto, questões que nós vamos analisar. 64 Em primeiro lugar, cumpre dizer que a educação nunca foi no Brasil um investimento, uma dimensão prioritária. Queria lembrar vocês países que fizeram revoluções de base sempre tiveram na educação um elemento fundamental de crescimento econômico e aprimoramento cultural da sociedade como um todo. Por exemplo: a França, país berço da revolução burguesa, 1789. A França, um dos países mais ricos do mundo e que acabou de dizer um não à União Européia, à constituição da EU. A França, de 1794 até meados do século XVIII, investiu pesadamente na erradicação do analfabetismo, na formação dos jovens e na formação universitária das massas. A França tem um grande expoente chamado Napoleão Bonaparte, que dizia: Alfabetizem cada cidadão, rasguem a constituição, ensine com um pedaço da constituição, mas não haverá liberdade em França enquanto houver um francês que não saiba ler, pois a educação é a base da democracia. Sem educação não se fala em verdadeira democracia. Educação para todos. A França levou 60, 70 anos, erradicou o analfabetismo, universalizou a educação média, universalizou a educação infantil hoje e massificou o ensino superior em 56% da população economicamente ativa. É o país de maior nível universitário do mundo. Nenhum país do mundo chegou a 100%. A França chegou ao máximo, 56% no ensino superior. Outro país capitalista famoso burguês: Inglaterra. A Inglaterra fez a revolução gloriosa, investiu 100 anos em campanha de erradicação do analfabetismo e entrou no século XIX já avançada e no século XX vencida a questão educacional. E hoje é um dos países mais ricos do mundo, uma pequena ilhota que mantém o poder tecnológico e o poder político sobre grande parte do globo, da geopolítica internacional. A Inglaterra, país berço da revolução industrial, universalizou a educação básica e massificou o ensino superior em 50% da população economicamente ativa. 65 O Japão, país riquíssimo, segunda economia do mundo, até 1945, final da segunda guerra mundial, ostentava índices de analfabetismo muito próximos ao chamado hoje terceiro mundo. O Japão, com o Plano Marshall, com a reconstrução pós-guerra, investiu pesadamente em educação e o Japão hoje universalizou a educação básica, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, e massificou o ensino superior em 50% da população economicamente ativa. Três exemplos de países capitalistas. Vamos pegar, com toda contradição e cuidado, os países do socialismo, da experiência de 100 anos de socialismo do século XX, hoje questionada em muitos aspectos. A Rússia, país sede da União Soviética, em 1917 contava com 88% de analfabetos. Quando o muro caiu em 89, uma crise profunda, a taxa de analfabetismo da Rússia e dos demais países da União Soviética era zero. Ela massificou a educação básica e universalizou o ensino superior em 45 a 48% da população economicamente ativa. Vamos lembrar um país contraditório da América: Cuba. 1959, ano da revolução cubana, com todas as contradições do regime castrista, Cuba tinha 86% de analfabetos. Hoje o analfabetismo em Cuba é zero. Universalizou a educação básica e massificou o ensino superior em 49% da população economicamente ativa. Ou seja, eu queria que vocês acompanhassem o meu raciocínio. Países capitalistas de base, países socialistas de base, os dois fizeram da educação um elemento fundamental para entrar no século XX e avançar no século XXI com condições de fazer uma revolução econômica e conseqüentemente cultural. Agora, quanto esses países investem ainda hoje para manter o seu sistema educacional? A França, 12% do PIB, Produto Interno Bruto francês, que é o quarto maior do mundo. Inglaterra: 10% do PIB, quinto maior do mundo. Japão: 9% do PIB, do segundo maior país do mundo. Cuba: 8,8% do PIB para manter o 66 sistema educacional. A Rússia, que foi União Soviética e voltou a ser Rússia: 10% do PIB para manter o sistema educacional, sem nenhum analfabeto, com todas as crianças de 7 a 14 anos na escola, com todas as crianças que deveriam fazer o ensino médio na escola e o ensino superior com 50% da população economicamente ativa. Agora, depois de fazer esse cenário positivo, eu queria perguntar: e o Brasil? O Brasil, na América inteira, só ganha de um país, só ganha do Haiti. É o segundo país que menos investe, em ordem inversa, em educação da América inteirinha. O Brasil investe 4,6% do PIB em educação. O Haiti 1,8, o Paraguai, que nós pejorativamente achamos um país complicado, investe 5,5 do PIB paraguaio, a Argentina 8,5, o Chile 10%, Venezuela 11%. Então, com 4,6 do PIB e ainda falo para vocês: dos 4,6, 65% são para as universidades e somente 35% para a educação básica, contemplando três modalidades: educação infantil de 0 a 6, educação fundamental de 7 a 14 e a partir do ano que vem de 6 a 14, e ensino médio de 15 a 17. Então, a educação brasileira é o primo pobre do irmão do vizinho do pobre da sociedade brasileira. É uma completa improvisação. Saiu hoje o relatório do IPEA, que é o órgão que integra do Brasil à ordem internacional da economia. A tese do IPEA hoje é assim: o país de maior concentração de renda do mundo chama-se Serra Leoa, onde 1% da população tem 68% da renda nacional. O segundo país de maior concentração de riqueza do mundo chama-se Brasil, onde 1% da população concentra 50% da renda nacional, ou seja, o Brasil ainda precisa repensar macroeconomicamente para depois pensar no ponto de vista das condições sociais, econômicas que a gente deseja, precisa pensar o financiamento. E mais ainda, preste um pouco de atenção comigo. O Brasil, além de ter um sistema educacional completamente não-universalizado, tem um sistema universitário contraditório e ainda os 67 índices do Brasil são o seguinte: taxa de analfabetismo 2002: 11,8% da população brasileira. Era 13,6% caiu para 11,8%. Ou seja, 11% da população brasileira não sabe ler e escrever, não consegue olhar no ônibus e entender para onde vai, não decodifica qualquer leitura. O que divide a história da préhistória é a invenção da escrita. Das crianças que deveriam estar na educação infantil, de 0 a 6 anos, a rede privada e a rede pública brasileira cobrem 27% das crianças em idade de freqüentar. Ou seja, não chega a 30%. Das crianças que deveriam estar na escola de 7 aos 14 anos, educação fundamental, obrigatório por lei, que o conselho tutelar pode prender o pai e a mãe se quiser, o Brasil, a muito custo, conseguiu nos últimos quatro anos, atingir a taxa de 97% das crianças. Mas a que preço? Em São Paulo, escolas-contêiner de lata, com 40 crianças e um professor dentro da lata. Em Campinas, escolascontêiners com 45 crianças, no Jardim Montecristo, e duas professoras dentro de um contêiner a 40 graus. Não é escola. Uma coisa é universalizar o acesso, outra coisa é a qualidade da permanência. Então, nós vimos que chegamos a 97% mas não universalizamos. E no ensino médio o Brasil só preenche 46% das crianças e dos adolescentes que deveriam estar na escola, não chega a 50. E no ensino superior? Somente 11% da população brasileira. Ou seja, a educação é no Brasil privilégio de classe, não é ainda um direito universal. Privilégio, conquista para alguns, improvisação para outros, dependendo do ponto de vista que está sendo trabalhado. Então, nós estamos num lugar difícil de olhar. A educação não recebe no Brasil todos os dividendos e as prioridades que deveria receber, nem por valorização econômico-política nem por valorização ético-filosófica. Os poderosos querem que a educação seja fator de qualificação para ganhar mais, comprar mais, crescer economicamente, e os mais pobres, grosso modo, querem que os filhos vão para a escola para se vender melhor no mercado de trabalho. Mas quase sempre a 68 valoração é econômico-social e não política-filosófica. Esse é um dado. Agora, o segundo. Se ainda não conquistamos a escolaridade universal, como haveremos de constituir um rumo do desenvolvimento do terceiro milênio? Vocês devem ter acompanhado em dezembro do ano passado, saiu a classificação do Brasil no índice econômico mundial. O Brasil é a 11ª economia do mundo, é o número 11, o 11º mais rico em termos de PIB. Já fomos o oitavo, hoje somos o 11 e a tendência é que caia para 14 na próxima classificação agora. Mas se fosse 11, tivesse um time dos países, nós seríamos titulares. Agora tem um novo índice, que mede nutrição, quanto a gente come, escolaridade, quantos anos de escola, saneamento, chamado IDH, Índice de Desenvolvimento Humano. No IDH, o Brasil é o número 69. Caiu agora em fevereiro para 74, na mesma escala decimal da Índia, Irã, Bangladesh, África do Sul, ou seja, classificação primária. A economia é rica, mas a sociedade brasileira é pobre do ponto de vista econômico e social. A economia pode ser vertiginosa, mas o povo brasileiro padece de males do século XVIII, distribuição de renda, acesso à escolaridade, dentição, nutrição, trabalho, habitação, transporte etc. Esse dado material nos assusta um pouco porque eu pergunto assim: será que nós não temos educação e escola para todos, porque chegamos atrasados à revolução burguesa? Não. Eu queria fazer com vocês um quadro sartriano do que fizeram de nós no passado e depois nos perguntarmos o que poderíamos fazer do futuro. Mas notem bem. O ano passado, a prefeitura de São Paulo celebrou os 450 anos da cidade. São Paulo foi fundada em 1554, o José de Anchieta subiu de Peruíbe pela grande muralha que era a serra do mar, e com os índios, escolheu entre os rios Pirapitingui, Anhembi e Tietê um lugar para fazer uma fundação. O que ele fez, uma igreja? Não, ele fundou um colégio jesuíta, pátio do colégio. Ou seja, São Paulo nasceu do lado de uma escola, como Estado e como instituição, pátio do colégio jesuíta. Então, se alguém um 69 dia for a Salvador, vai na praia da Barra, onde tem uma cruz de malta, escrito assim: Aqui aportaram os primeiros padres jesuítas junto com o primeiro governador geral Tomé de Souza, 1548, trazendo consigo os elementos civilizadores do Brasil, a cana, a gado e o padre. A cana de açúcar que veio da Índia para tomar o lugar do pau-brasil, o gado que veio da Europa para tomar lugar dos búfalos que havia em Marajó, e o padre que aqui não existia. Os padres jesuítas fizeram uma rede de escolas: Salvador, 1553, Vitória, Nossa Senhora dos Remédios, em Manaus, Reis Magos, de Natal, Medianeira do Rio de Janeiro, Niterói e os sete povos das missões. Ou seja, educação o Brasil tem desde a primeira hora, escolas universitárias ou similares a elas têm desde a primeira hora. Mas para quem e para quê era essa escola, a determinação política. A escola jesuíta não era para todos. Os padres jesuítas diziam assim: depois de ouvir o espírito e escutar os irmãos decidimos que aos filhos da Europa sejam dada toda a instrução clássica e nestas terras tórridas e cálidas seja dada apenas a catequese e a instrução moral. Catequese para o povo e educação para a elite. Essa foi a opção da educação. A primeira reforma universitária, grosso modo, foi aquela inaugurada pela Ratio Studiorium, aquela do programa de ensino da companhia de Jesus, criada em 1555 e promulgada em 1599. No capítulo 1, que fala sobre o fim da educação, está escrito assim: “O máximo da educação consiste em se fazer obedecer piedosamente como um cadáver. Educar é produzir obediência, educar é produzir corpos obedientes”. Primeiro princípio da educação jesuíta, primeira reforma educacional. Segundo princípio da educação jesuíta: Quanto mais vocês quiserem que os alunos cresçam em perfeição mais os controle a formação da competição”. Tirou nove, tirou oito, sete, seis. Emulação. Terceiro princípio: “Sob doutrina não se discuta. Vale o princípio latino. O professor falou, acabou qualquer debate”. Magistrocentrismo. Então, magistrocentrismo, 70 emulação e disciplinarização são três categorias da pedagogia de Santo Inácio de Loyola. São três características do currículo jesuíta do século XVI. Dou aula na Unicamp pós-graduação, no mestrado e no doutorado e na graduação. Pedi que as minhas alunas de Pedagogia fossem perguntar a outras colegas que já trabalhavam algumas sugestões. Uma delas era: pergunte para elas o que eles entendem por criança. Gente, eu levei um susto. Porque quando você fala de coisas mais simples, você revela seu pensamento e sua ontologia, sua pureza. Quase 90% das professoras não sabiam responder o que era criança, não tinham uma visão científica de criança. Tinham uma visão senso comum e o senso comum você não precisa estar na universidade para definir. Algumas delas diziam assim: criança é uma borboleta que voa. Eu tinha vindo de uma banca na USP para chegar na Unicamp e percebi que várias borboletas tinha batido no meu carro e morrido. Eu me senti um Herodes. Criança é mais do que borboleta. Uma outra dizia: criança é uma flor que desabrocha. Ridículo. Versão Hebe Camargo do mundo. Criança é a pedra que se lapida para o bem. Olha, lapidar criança! Outra: criança é o vaso que se molda com amor. Aí está uma pedagogia: achar que a gente educa moldando, controlando, determinando o comportamento disciplinar. A primeira reforma educacional brasileira era elitista, seletiva, autoritária, aristocrata, excludente e conservadora. Essa universidade serviu aos interesses do país agrário-exportador, latifundiário, extrativista, moldado pela rede jesuíta. A segunda reforma educacional brasileira foi conduzida pelo Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, a reforma pombalina. O Marquês de Pombal era um homem rude, um déspota, e disse a D. José, rei de Portugal: “Eu não farei de Portugal um país sério enquanto os padres jesuítas estiverem no reino. Ou manda os padres embora ou eu não sou ministro”. D. José ficou 30 dias em crise e expulsou os jesuítas do Brasil e de Portugal inteiro. Aí, Marquês de Pombal fez a segunda 71 reforma, só que ele criou um costume que depois foi seguido por muitos governos: tirar o que havia e não colocar nada no lugar. Mandou os padres embora e ficou sem professores no Brasil. As faculdades ou cursos superiores, que não eram faculdades reconhecidas por Coimbra, ficaram sem professores. E ele criou por decreto no dia 15 de outubro de 1764 o edito da instrução pública no reino português – por isso 15 de outubro é o dia do professor. Aliás, eu tenho a honra e a alegria de ser amigo do Lauro Ferreira Lima, um dos maiores pesquisadores de educação no Brasil, que hoje está velhinho, com 92 anos. Ele escreveu uma tese sobre educação pública no Brasil e ele defendeu que quem criou a educação pública no Brasil foi o Marquês de Pombal com essa lei que instruiu a educação, porque antes era função dos padres e com esta lei o Estado assumiu a educação, mesmo que improvisadamente. Só que quando ele escreveu esta tese, o ministro da Educação chamava-se Jarbas Passarinho. Então, ele colocou o melhor título que eu já vi: “A Educação Pública no Brasil: de Pombal a Passarinho”. Pombal começou e Passarinho acabou. Então a reforma do Marquês de Pombal foi para inglês ver, uma reforma falsa, que mudou a estrutura jurídica, mas não investiu, não criou estruturas curriculares, não avançou na educação brasileira. Criou as aulas régias, aulas avulsas, aulas magnas, aulas superpostas no currículo brasileiro. O professor chegava num lugar, ficava três meses numa cidade, matriculava trinta alunos, dava umas aulas intensivas e depois tinha o direito de emitir diplomas. Só que ganhava o boi do fazendeiro e dava o diploma para o parente do fazendeiro, ganhava um pedaço de terra, uma casa, criando no Brasil o mito do “bacharelismo”, gente que vai à faculdade para ter diploma, mas não se preocupa com a formação, quer ter canudos, guerra dos canudos. Está preocupado com o papel, como se o papel fosse mudar sua condição pessoal. A segunda reforma universitária não foi seletiva, foi bacharelista. 72 Eu tive a honra de ter sido aluno do Paulo Freire na Unicamp por quatro anos, fui assistente dele por um semestre, de apagar a lousa, de carregar o apagador, tanto tiete que era. Hoje eu dou aula num departamento que a sala do lado é de Demerval Saviani e a da frente era, até bem pouco atrás, de Rubem Alves. Estou, graças a Deus, num lugar de pesquisa e Paulo Freire dizia assim: “O bacharelista é aquele que pensa que o diploma vai lhe dar nobreza. Eu acho terrível advogado e médico, quando você vai no consultório, encheu de diploma a parede como se diploma fosse prêmio. A gente sabe que alguém é bom pelo exercício da profissão e não pelos diplomas que ele pendura na parede”. O bacharelismo é o culto do diploma. O sinhozinho de terra queria ser doutorzinho e foi buscar na universidade a chancela patrimonialista, nobiliática, aristocrática para continuar exercendo seus podres poderes. Era isso que a universidade representou. Terceira reforma educacional brasileira: D. João VI. D. João VI veio correndo de Napoleão Bonaparte. Napoleão, poderoso, aquele mesmo que eu citei, passa a ser a Europa o país poderoso, capitalista, invadiu a Espanha, colocou o irmão no trono da Espanha, invadiu a Bélgica, colocou o outro irmão. (...) E a corte que nunca tinha estado aqui, veio para o Rio de Janeiro. O Rio tinha 30 mil habitantes e vieram 27 mil a mais. Tomaram as casas, tomaram tudo, invadiram o Rio de Janeiro do dia para a noite. D. João VI, correndo de Napoleão, chegou aqui e por decreto criou o Banco do Brasil para guardar o dinheiro português, a Biblioteca Nacional para guardar os poucos livros que trouxeram – porque eles deixaram em Lisboa somente os gatos pingados – até os santos das igrejas foram trazidos. E ele por decreto criou a Academia Real Militar, para criar forte do Rio de Janeiro. Então o primeiro ensino superior do Brasil foi militar; Academia de Engenharia Civil para construir casas para uma corte que não tinha casa, morava debaixo dos coqueiros; e Academia de Belas 73 Artes para dar uma função àquela cortesã que não tinha o que fazer, meretrismo. Se a gente colocar a metáfora da casa que é sempre usada em educação, no Brasil construiu-se primeiro o telhado, sem que houvesse as pilastras, os fundamentos, não havia educação primária nem secundária, quisera ensino superior no Brasil. Então a terceira reforma: a Reforma Joanina. O que era ser universitário no período Joanino? Era servir à corte, era ter uma função de trabalho para servir à corte, ser acadêmico, engenheiro civil ou meretrista ou bacharel em direito da corte. Então uma reforma aristocrata atrasada jesuíta, uma reforma improvisada pombalina e uma reforma joanina onde o ensino superior era ilustração das elites e nunca projeto de desenvolvimento nacional. Quarta reforma educacional brasileira: república. Eu não quero ser irônico, mas se a gente perguntar para grande parte do nosso sofrido povo brasileiro o que é república vão dizer que é moradia de estudante. República é fundamento do poder, regime, base de igualdade, onde todo homem nasce livre igual. O primeiro ministro da educação brasileira chama-se Benjamin Constant. Mas antes de colocar Benjamin Constant eu queria que vocês lembrassem o que ele era. Tenente Coronel Benjamin Constant, militar, positivista. Positivismo era a filosofia da França que pregava a primazia do estado contra a sociedade, era a direitização do liberalismo, era o que havia de mais conservador. Foi Benjamin Constant que escreveu na bandeira brasileira Ordem e Progresso, princípio do positivismo. Fosse ele um liberal escreveria Liberdade e Justiça, ou um socialista utópico Igualdade e Solidariedade. Mas Ordem e Progresso é o princípio do estado brasileiro. A ordem e o progresso, segurança para o desenvolvimento, crescer o bolo para distribuir, superávit primário é a base do crescimento, a direita e a esquerda, ordem e progresso, a dinâmica do estado autoritário contra a sociedade. E aí, o discurso do Benjamin Constant que fez a 74 quarta reforma é assim: Chega de um país de noviços, de um país de súditos do imperador e fiéis à igreja. Com isso não há democracia e liberdade. Enterraremos a igreja católica, enterraremos o currículo atrasado, a república é leiga, enterraremos o Brasil do passado. A escola e a universidade não serão mais santuárias da anistia da pátria. Agora a escola será o quartel do futuro. Saiu de sacristia para virar quartel. É difícil fazer uma nação de gente cidadã emancipada, saindo da sacristia e entrando no quartel. Para vocês terem uma idéia, a reforma de Benjamin Constant tirou os dias santos do calendário das faculdades brasileiras, Direito e Medicina. Tirou toda e qualquer alusão aos santos, porque ela era leiga e colocou no lugar a alusão cívico-patriótica, com algumas coisas estranhas, me desculpem. Colocou o dia da árvore, num país que destruiu suas florestas. Eu me lembro que quando eu era aluno do grupo escolar a professora trazia uma muda num cestinho e levava os aluninhos para o fundo da escola, onde fazia uma cova (berço a partir de 92, já que cova é onde se coloca coisas mortas), plantava e a gente dizia poemas para a árvore. Eu dizia alguns versos e todo mundo batia palmas para a árvore. Uma semana depois, a árvore morria porque ninguém lembrava de regá-la. Os meninos faziam da árvore uma trave do jogo de futebol, ou seja, o meio ambiente no Brasil era discurso formalista, para a professora mostrar, mas nunca foi viscerado orgânico no Brasil. Até hoje, o discurso é absolutamente formalista, representativo, concluísta. Tem pessoas capazes de discutir meio ambiente fumando na cara do outro, resquício desta formação aristocrata. Segunda coisa que a reforma universitária do Benjamin Constant fez: dia do livro, num país que não lê. Há mais livrarias na cidade de Paris do que todas as livrarias do Brasil juntas. A igreja proibiu os livros, os militares achavam os livros subversivos e hoje os preços são proibitivos. Paulo Freire, quando dava essa aula pra gente, dizia assim: “Brasileiro não lê por causa da tradição 75 cultural. O brasileiro é sovacólogo, representa, põe o livro debaixo do sovaco e pensa que pó osmose vai passar na sua caixola, mas não passa não”. E ele dizia: Como é que pode alguém ensinar criança a ler se ele mesmo não lê, como é que pode alguém ensinar o gosto de escrever se ele mesmo não escreve? Vou citar Platão: Tudo o que sai da alma toca na alma. No Brasil de iletrados e não leitores. Eu dou anamnese, memória de leitura no primeiro ano de Pedagogia e de Filosofia. Sabe quais os livros que os alunos leram? Os obrigatórios do vestibular e o que pinga, o Pequeno Príncipe, Paulo Coelho, Como ficar rico, Como ficar bonito em dois minutos, essas bobagens. Só livros equivocados. Raramente alguém manifesta uma anamnese de leitura referenciada, crítica. E aí não tem jeito, é verdade evangélica: ninguém dá o que não tem. Se vocês vierem aqui para buscar o diploma não se iludam. Vão ter o diploma mas não a formação. Mas se vierem buscar o conhecimento, venham, estudem, debatam, reflitam, gastem o tempo que têm para se formar neste momento. Gastem tudo o que puder para fazer de vocês mesmos ricos em informações, em cultura, em sabedoria, que é mais do que um papel por parede, que não muda por lei, que o ladrão não rouba, que a traça não corrói, que o tempo não destrói. O conhecimento. Busquem o conhecimento. Esse é o contraponto de qualquer história. Outra coisa curiosa que o Benjamin Constant colocou além dia da árvore e do livro, é o soldado, o civismo. Essa reforma vai de 1889 até 1930, a quarta reforma universitária brasileira. Em 1930, vem a quinta reforma. Um dia, quando criança, vi o filme Os Dez Mandamentos e fiquei assustadíssimo quando vi a cena em que o povo passava no meio do mar e o mar se separava. Aí, o padre me explicou que isso era um divisor de águas, dividia todo mundo. Eu queria que vocês guardassem essa imagem. O Brasil até 30 é uma coisa, é o Brasil agrário. De 30 para cá é o 76 divisor de águas, é o Brasil moderno, o Brasil burguês, o Brasil capitalista. Até 30, o Brasil é uma fazenda iluminada, é o Brasil pré-capitalista, que extraiu cacau, algodão, cana de açúcar, café, todos os produtos agrícolas que havia e os minerais, ouro, prata, pedras preciosas. Mas não produziu nada, a não ser produtos do extrativismo. Getúlio Vargas é aquele que muda o Brasil agrário para o Brasil industrial, o Brasil rural para o Brasil urbano. Getúlio inaugurou o Cristo Redentor, em 31, sem que estivesse acabado, só tinha o braço direito. Getúlio com o Cardeal do Rio de Janeiro disse assim, mais ou menos: Vamos fazer do Brasil não mais esta fazenda iluminada que até agora nos trouxe. Traremos para o Brasil as chaminés do futuro, as sirenes do progresso, a industrialização. E de 30 até 2005, até agora, são 75 anos de industrialização brasileira, 75 anos de modernização brasileira, 75 anos que o Brasil desenvolveu-se vertiginosamente. Mas contraste esses 75 anos com os dados que eu falei no começo da palestra. O que custou a modernização do Brasil? Os rios, olhem o Tietê, Pinheiros, Piracicaba, o Mogi Guaçu? O que sobrou das florestas, agora nestes últimos dois anos devastadas na Amazônia. Do ar poluído. Eu moro em Barão Geraldo, a cinco quilômetros da Replan, o ar é quase que irrespirável. A Usp ficava à beira de uma bucólica via para o Rio Grande do Sul e hoje está encalacrada no centro de uma cidade absurdamente violenta. O modelo da cidade brasileira é um modelo violento, destruidor, destruidor da vida, incapaz de produzir uma cidadania. 75 anos vendemos a nossa primogenitura por um prato de lentilhas. Para chegar ao poder do capitalismo absoluto entregamos a nossa ternura, a nossa cultura, a família, o afeto, o respeito aos mais velhos, a religiosidade, o carinho, a hospitalidade, todos os valores que nós tínhamos conservado por 430 anos. O Brasil foi rápido demais e não conseguiu acompanhar... 77 Uma coisa que eu gostaria de lembrar, numa aula de Paulo Freire, ele disse: Estou muito feliz porque recebi o título de doutor honoris causa da Universidade de Bolonha, na Itália, que foi a primeira universidade do mundo. E quando ela foi fundada? 1090. e eu queria que vocês guardassem essa data. Universidade de Paris 1215, a de Oxford, 1614. A primeira universidade brasileira: 1931, criada por Getúlio Vargas. A Usp, criada em 1934, a Unicamp, 1967, ou seja, universidade no Brasil, perto dos nove séculos de Bolonha, nós estamos engatinhando. Havia outras faculdades isoladas desde o século XVII, mas universidade é só isso. Então, eu queria que vocês observassem. Getúlio fez tudo às pressas por decreto. A educação de Getúlio, a reforma de Getúlio conduzido por Francisco Campos e Gustavo Capanema, foi uma reforma que ampliou o ensino superior. Mas havia três grandes teorias políticas em 1930. A primeira, o liberalismo, crença na liberdade de mercado, na liberdade de comércio, na liberdade do indivíduo, capitaneado pela Inglaterra e pelos Estados Unidos. A segunda, o comunismo, representado pela Rússia, União Soviética, e por Joseph Stalin, um totalitarismo de Estado. E a terceira via era o fascismo ou nazismo, representado por Adolph Hitler e Benito Mussolini. Qual das três teorias Getúlio se filiou? Ao liberalismo? Não. Ao comunismo? Não. Ao fascismo, nazismo. O Estado brasileiro é um Estado de alma fascista. Getúlio tem um decreto que diz assim: Busquemos o exemplo dos países mais ordeiros da Europa. A nossa escola básica será como a escola italiana fascista e a nossa escola superior como a escola alemã, nazista. O modelo da universidade brasileira é a Alemanha, de Hitler, e o modelo do grupo escolar é a Itália, de Benito Mussolini. Sabe como era o grupo escolar? Meio quarteirão, as paredes ovaladas, o muro, o frontispício da escola voltada para o sol nascente, uma imitação de granito para entrar na escola, vitrais italianos, uma porta de madeira, sala de diretores, inspetoria de alunos, biblioteca, sala de 78 ciências e num país tropical como o nosso um pátio para-militar onde não havia nenhuma árvore e as salas de aula hierarquicamente justapostas: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries. Os alunos entravam pelos fundos, pela pedagogia da nuca, pelo tamanho. E entravam em fila e o grupo escolar chamou para pensar essa escola Domenico Benini e Silvio Colucci, os dois arquitetos italianos que na Itália tinham pensado o campo de concentração. Nós fomos jesuítas, pombalinos, joaninos, positivistas e fascistas. É difícil transformar isso numa população. Imagine como fazer cidadãos, uma nação que por 300 anos foi catolicista medieval, por 100 anos militar positivista e já há 40 sob o domínio da Rede Globo. Como transformar num cidadão em crítico, reflexivo, humanista, sensível, responsável, eticamente elevado, esteticamente desenvolvido, politicamente democrático, socialmente participativo, tolerante? Um cidadão com esse plasma cultural. Fomos plasmados no fogo do autoritarismo e das ideologias mais conservadoras do nosso colonialismo cultural e histórico. E aí Getúlio faz o grupo escolar. Como é que as escolas do grupo escolar e a universidade da reforma de Getúlio Vargas estabelecia? Pensem bem. Getúlio tem um discurso que ele faz quando ele nomeia Gustavo Capanema ministro: A escola brasileira seja como uma pirâmide, tenha a base no chão para que todos possam chegar mas seja tão rígida e competente que só os mais aptos cheguem ao topo. Escola seletiva, escola pirâmide. A escola tinha que fazer a seleção social, todo mundo entrava igualmente. Eu me lembro de uma diretora que dizia: matriculem todo mundo, vai ficar só uma quarta série mesmo. Como é que o Getúlio selecionava as pessoas na época? Pelo currículo fascista, pelo currículo autoritário, pela avaliação. Tive um professor chamado Romano que dizia assim: no dia do Armageddon, que era como ele definia a prova, o sol se escurecerá, a lua perderá a claridade, as estrelas cairão do céu quando eu ditar a primeira pergunta. Estejam atentos porque eu não vou repetir! Dá um 79 branco. Quando terminava a prova ele dizia assim: você tirou 1,5 porque você é lerdo e burro. Eu era chamado de lerdo, de lerdinho, eu era leso, tem que fazer cópia no final de semana e eu ficava copiando no sábado. Entregava para a gente um caderno dizendo: é o caderno da caixa de assistência. Escrevam miudinho porque se acabar o caderno não tem outro. Até hoje eu escrevo miudinho. Primeiro dia que ele se encontrou comigo foi na igreja: você é filho da dona Maria Helena? Eu deixei ela por um décimo. O ano que vem você vai cair comigo. Aquele dia eu não consegui participar da missa. Já era o ano que vem. Ou seja, a inspiração da reforma de Getúlio Vargas foi fascista. Só se recrudesceu à avaliação autoritária porque a escola tinha que fazer seleção social, porque antes, em Pirassununga, que é bem perto daqui, o Instituto de Educação de Pirassununga, 2 mil metros de construção, tinha 17 alunos. A aprovação era como a da Usp. Cinco vagas e três candidatos. Agora de 30 para cá, o povo, com o êxito rural, vem para a cidade e então a escola tem que ser pirâmide, tem que ser funil. E como que Getúlio criou uma reforma educacional para selecionar. Pela pedagogia fascista, pelo papel magistrocêntrico do professor, pela inspiração onde os alunos iam espirrando a partir da avaliação. Ele dizia: a sua mãe ficou por um décimo. Eu acho que foi meio edipiano porque eu fiz três faculdades. Fiz dois anos de especialização, fiz quatro anos de mestrado, cinco anos de doutorado, dois anos de pós-doutorado e estou terminando a livre docência, que são seis anos. Escrevi 17 livros na minha vida e eu hoje não falo isso para ser pedante, tenho coragem de dizer que professor que deixa aluno por um décimo é burro!?! É ignorante!?! A escola existe para promover. Se alguém não atingiu a média no tempo refaça-se a estratégia para promover, para criar mecanismos de elevação. Tudo o que existe na escola é para que o aluno aprenda. Se o aluno não aprendeu, a escola é negada, o professor, o diretor, o coordenador, a biblioteca, todo mundo. 80 Porque a escola existe para que o aluno aprenda. Agora a pedagogia fascista inspirou a reforma de Getúlio Vargas, que tinha como função selecionar os pobres com uma profunda estrutura autoritária. Esse professor, se alguém conversasse na sala ele só olhava, a segunda vez ele tossia e a terceira vez ele jogava o apagador e tinha uma pontaria! Agora, imaginem, vocês, que visão política dava direito ao professor de jogar o apagador numa criança? Fascismo. Porque está por trás da reforma educacional uma visão política e é isso que eu quero que vocês entendam no século XX. A reforma do século XX, primeira é de Getúlio e essa é fascista e a função da reforma de Getúlio é selecionar os pobres, formar a classe média e formar a elite. Tinha prova aos sábados, sabatina, prova mensal, prova bimensal, prova trimestral, prova semestral, prova anual, exame final, segunda época e o temido exame de admissão ao ginásio, uma bitola, que deixava no Estado do Paraná, 68% das crianças fora. Eu fiz exame de admissão. Passamos eu e mais duas pessoas, numa sala de 24 pessoas. Foi uma calamidade! Quem parava na quarta série, recebia diploma de quarta série, para título de eleitor e carteira de trabalho. Quem conseguia entrar para o ginásio aí tinha uma formação pesada. Podia fazer um colegial técnico. Se era homem, comércio e contabilidade, se era mulher, escola normal. E quem fazia o científico ou clássico podia ir para a universidade. Se era homem, direito, engenharia, medicina, se era mulher, serviço social, enfermagem, biblioteconomia e pedagogia. Estava dividido o capital escolar pelas classes sociais brasileiras com a reforma Francisco Campos. Ela vai de 1930 a 1971, 40 anos da hegemonia desta reforma. Mas eu falo isso com o coração cheio de dor, porque quem passava para o ginásio tinha: francês, latim, greco, canto orfeônico, fanfarra, academia libero-cultural, literatura portuguesa, concurso de trovas e prendas domésticas para as mulheres. A escola brasileira estava entre as 20 escolas melhores do mundo na 81 classificação tipológica dos anos 30 e 40, apesar de rígida, de conservadora, apesar do apagador. Ela era rígida e rigorosa para essa seleção de gente. Em 71, seis anos depois do golpe militar, Jarbas Passarinho, tenente coronel, assina um acordo com os Estados Unidos e cria a lei 5692. Tive um colega que era tão capacho, tão lambe-botas dos militares que colocou na placa do carro 5692. Esse homem, Jarbas Passarinho, escreveu assim: Chega de seguirmos a Europa. Nossa universidade e nossas escolas se pautam pelos modelos europeus. A partir de agora, para democratizar o acesso, vamos seguir os irmãos do Norte, que fazem uma escola para o trabalho e para o civismo. Ou seja, a escola de 71 para cá deixou de ser centro cultural, de aculturação de classes, e passou a ser centro de assistência social aos pobres. Eu fui dar uma palestra como essa no colégio Culto a Ciência, em Campinas, colégio que foi fundado pelos positivistas. Foi o Benjamin Constant que inaugurou em 1894. Depois de fazer a palestra, uma corte me levou para conhecer a escola, a biblioteca, maravilhosa, tinha uma carteira separada e uma fitazinha ao redor com uma plaquinha: “Nesta carteira estudou o eminente brasileiro Alberto Santos Dumont”. Embaixo: “Eu também. Tonhão”. Eu queria que vocês pensassem comigo. Houve uma época em que na escola pública brasileira estava gente da classe social de Alberto Santos Dumont. Uma das três famílias mais ricas do Brasil, que tinha tanto dinheiro que podia colocar o filho para fazer inventos ao redor da Torre Eiffel. Não era custeado por grandes grupos econômicos, era com o dinheiro da família. Estudava no colégio Culto à Ciência. Hoje quem está na escola pública? Os Tonhões e as Tonhonas... Por isso, quando a escola pública foi para servir as elites ela teve francês, inglês, latim, canto orfeônico, grego, literatura. Agora que são os pobres que entraram na escola, ela precisa dar o quê? Merenda, controle de zoonoses, vacinação, campanha do piolho, campanha da dengue, folclore, semana junina, só festa, 82 mas não cultura. A escola virou um centro cultural de assistência médicoprimária. Jarbas Passarinho acabou com a escola. Fez da escola uma instituição de apoio social e não uma instituição de apoio social-cultural, como deveria ser. E aí, o que acontece? De 71 para cá definham as bibliotecas, os professores foram destituídos do seu papel. A professora primária minha, depois que o professor Romano acabou com a minha cabeça, era muito boa. Ela me fazia copiar, eu era lerdo, e eu ia na casa dela e depois ela me dava pão com mortadela e um copo de quisuco. Eu adorava! Ficava lá só por causa do quisuco. Ela tinha uma biblioteca, professora primária municipal. Hoje quem tem biblioteca? Poder aquisitivo. Jarbas Passarinho acabou com as licenciaturas, dividiu bacharelado e licenciatura. Criou licenciatura curta, fundiu estudos sociais, abriu uma fissura na universidade brasileira, criou uma reforma, a de 68, segunda reforma, para preparar o Brasil para o neo-tecnicismo que havia naquele momento. E a universidade brasileira passou um momento de estrangulamento político e depois de perda na qualidade institucional social. Os professores perderam salários, organização, formação, coordenação, organização do espaço pedagógico. Aliás, hoje eu vejo que muitos professores estão com a auto-estima baixa. Eu ando por esse país aí e vejo: “Sem caminhão, o Brasil pára”. O caminhoneiro está com a auto-estima lá em cima né... Outro dia vi num caminhão: “Nós carregamos o Brasil nas costas”. Cheguei na Usp para participar de uma banca e estava assim: “Sem advogado não há justiça. Consulte um advogado”. Santa pretensão dos advogados. Aí chego na Unicamp para dar aula e me deparo com uma plaquinha artesanalmente feita: “Não adianta me seqüestrar, sou professor”. Mas eu coloco esse quadrinho como retrato do espólio, da expropriação que o professor sofreu nos últimos 40 anos, econômico, organizacional, formacional, político. A reforma de 68, ao invés de querer modernizar a escola, separou as áreas, fragmentou e criou uma 83 legião de pessoas preparadas para o trabalho mas não com formação acadêmico-social. Penso que a primeira função da universidade é formar a pessoa humana com as condições de pensar, refletir, entender e apropriar-se do conhecimento humano. A segunda função da universidade é formar o cidadão, alguém para viver na cidade, para respeitar as leis, para contribuir com o país como sujeito. A terceira função da universidade é formar o profissional, competente, habilidoso, adquirindo condições de dominar os processos tecnológicos do seu tempo. (...) ANEXO 4 O Anexo 4 aponta a estrutura física da UNIPINHAL. Central Área: 60.000 m2 Área Construída: 55.000 m2 Localização: Rodovia Pinhal-Jacutinga Funcionam nesta Unidade: Cursos de Administração, Gestão, Ciência da Computação, Direito, Eng. Agronômica, Fisioterapia, Eng. Ambiental, Eng. de Alimentos, Farmácia, Fisioterapia, Letras, Medicina Veterinária, Comunicação Social em Publicidade e Propaganda, Turismo, Pedagogia, Enfermagem, Ciências Biológicas, Engenharia de Computação, Reitoria, Pró-Reitorias, Secretaria, salas de aulas, laboratórios, laboratórios de agência de viagem, de projeção de idiomas, estúdio de TV, de rádio, agência escola, auditório, gráfica e dependências da FPE. Área de Pesquisa I Área:242.000 m2 84 Área construída: 10.000 m2 Área cultivada: 16,9 ha Complexo Desportivo: 121.000 m2 Localização: Rodovia Pinhal-Jacutinga Funcionam nesta área: Curso de Educação Física, Hospital Veterinário, salas de aula, laboratórios e áreas de Experimentação. Morro Azul - Área de Pesquisa II Área: 653.000 m2 Área construída: 10.000 m2 Área cultivada: 55,6 ha Utilização: aulas práticas, estágios, “dia de campo” para produtores, técnicos e agrônomos e área de Experimentação. Localização: Rodovia SP 346 — km. 204 Campus Experimental “Dr. Alcides de Carvalho” Área de Pesquisa III Área: 10 ha Utilização: aulas práticas, estágios, “dias de campo" para produtores, técnicos e agrônomos e área de Experimentação. Localização: Entrada ao lado do trevo situado na Rodovia SP 346, saída de Espírito Santo do Pinhal. Anexo 5 Indicadores de acervo, espaço físico e funcionamento da Biblioteca da UNIPINHAL. 85 A Biblioteca da UNIPINHAL foi criada em 21/10/1966 através do Decreto Federal nº 54.406 e esta cadastrada junto ao Conselho Regional de Biblioteconomia CRB/8 sob o nº 16.569 em 29/04/1974 com a denominação de Biblioteca "Alayde Ramacciotti Sertório". Encontra-se como órgão complementar da UNIPINHAL, diretamente subordinada a Pró-Reitoria Acadêmica. O modelo organizacional é caracterizado pela centralização das atividades de processamento técnico da informação, aquisição de material bibliográfico, treinamento técnico e atendimento aos usuários. Na organização do acervo adota-se a Classificação Universal Decimal (CDU), edição média em língua portuguesa, e para indexação utiliza-se o Thesaurus Spines como cabeçalho de assunto. Na descrição do acervo utiliza o Anglo American Cataloguing Rules (AACR2). As formas de acesso e uso dos recursos da Biblioteca estão descritas no Regulamento da Biblioteca. A informação constitui-se em matéria-prima para profissionais em qualquer área de atuação e fundamental suporte à pesquisa, ensino e extensão. Neste sentido a UNIPINHAL - Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal coloca à disposição de alunos, professores, funcionários e a comunidade em geral acesso aos recursos informacionais constante no acervo da Biblioteca. Em consonância com as tecnologias de informação a Biblioteca disponibiliza seus recursos para seus usuários presenciais e remotos utilizando a rede Internet. Optou-se pela virtualização de produtos e serviços que possam atender questões básicas de referência, isto posto em catálogo online, reservas de livros via Web, acompanhamento de empréstimo/devolução via Internet , serviços de referência via e-mail, lista de aquisições, videoteca, publicações em CD-ROM, lista de títulos dos periódicos da UNIPINHAL, além 86 outros recursos tais como acesso a bibliotecas virtuais, recursos eletrônicos, bases de dados e mecanismos de busca. Endereço da Biblioteca: www.unipinhal.edu.br/biblioteca Infra-estrutura informacional A coleção é formada por livros, teses, periódicos, relatórios, folhetos, trabalhos de conclusão de curso, bases de dados, periódicos em CD-ROM e fitas de vídeo, abrangendo todas as áreas de atuação da Instituição. O acervo geral consta com 21.163 títulos de livros e 42.666 exemplares. A coleção de periódicos possui 1.139 títulos, 3.320 títulos de folhetos, relatórios, trabalhos de conclusão de curso e 1.387 fitas de vídeo e bases de dados em CD-ROM e DVD-ROM. Acervo Livros Área do Conhecimento Periódicos Títulos Exemplares Ciências Agrárias 6.370 12.306 328 Ciências Biológicas 1.039 2.657 30 Ciências da Saúde 1.104 3.198 149 Ciências Exatas e da Terra 2.270 4.987 54 Ciências Humanas 2.818 4.389 91 Ciências Sociais e Aplicadas 5.544 13.931 303 Engenharias 431 1.122 31 Lingüística, Letras e Artes 1.587 2.006 51 Total: 21.163 44.596 1.037 87 Obs: para a elaboração do quadro acima utilizou-se a tabela de área do conhecimento elaborada pelo CNPq. Política de Aquisição, Expansão e Atualização 1. Introdução A função da Biblioteca "Alayde Ramacciotti Sertório" é de fornecer infraestrutura informacional em apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na UNIPINHAL. Através do desenvolvimento de coleções, a Biblioteca obtém recursos informacionais necessários para cumprir esta função. Desta forma, o desenvolvimento de coleções caracteriza-se por um processo de tomada de decisão que determina a conveniência de se adquirir, manter ou descartar materiais bibliográficos, embasado em critérios previamente estabelecidos. Destaca-se assim, a importância de uma política de desenvolvimento de coleções formalizada, que represente um plano de ação utilizado para fins de tomada de decisão. 2. Responsabilidade Pela Seleção 2.1. Seleção Qualitativa A seleção qualitativa do material bibliográfico a ser adquirido ficará a cargo do corpo docente, conhecedor da literatura na respectiva área do conhecimento, havendo também a participação do corpo discente, através de sugestões que serão analisadas e aprovadas pelos Coordenadores de Curso. 2.2. Seleção Quantitativa (Critérios) 2.2.1. Livros Didáticos - Bibliografia Básica Nacionais: 88 Material de informação indispensável para o desenvolvimento da disciplina. Serão adquiridas anualmente as bibliografia básica e complementar dos cursos. O número de exemplares será calculado na base de 1 (um) exemplar para cada 15 (quinze) alunos. Destaca-se que para alguns cursos adotam-se outros critérios em função dos padrões de qualidade do MEC. Os casos especiais de aumento de cotas de compras serão estudados pelos Coordenadores de Cursos. Importados: Estes livros não serão adquiridos na mesma proporção dos nacionais, em virtude do alto custo do material. 2.2.2. Livros Didáticos - Bibliografia Complementar Serão adquiridos 2 (dois) exemplares, exceto nos casos em que haja demanda efetuada pelo Coordenador do Curso. 3. Critérios Para Seleção Do Material Devem-se observar os seguintes critérios para seleção do material bibliográfico: adequação do material aos objetivos e nível educacional da Instituição; autoridade do autor/editor; imparcialidade; atualização da edição; qualidade técnica; custo justificável; idioma acessível à maioria dos usuários; números de usuários potenciais que poderão utilizar o material; 89 3.1. Critérios Para O Cancelamento Da Aquisição Do Material Serão adotados os seguintes critérios para o cancelamento da aquisição do material bibliográfico: quando um novo título for mais abrangente do que o já existente no acervo da Biblioteca da UNIPINHAL; quando não existir mais interesse no título pelo Departamento, por motivos devidamente justificáveis; outros que atendam aos interesses da disciplina ou da Instituição; Observação: no caso de cancelamento e/ou inclusão de títulos, deverá ser enviado à Biblioteca ofício pelo Coordenador do Curso, devidamente fundamentado, para apreciação sobre a questão. 4. Fontes De Seleção Ainda que a responsabilidade de seleção qualitativa seja do corpo docente, será obrigação da Administração da Biblioteca a divulgação entre docentes dos novos materiais bibliográficos existentes no mercado livreiro, através das seguintes fontes: Fontes de seleção para livros: bibliografias gerais e especializadas; catálogos, listas e propagandas de editoras e livreiros; lista de obras básicas e outras que venham completar as já mencionadas; Fontes de seleção para periódicos: catálogo, lista e propagandas de editoras e livreiras; listas de obras básicas e outras fontes que venham auxiliar na seleção do referido material; 90 5. Prioridades de Aquisição Devido à grande quantidade de material bibliográfico produzido nas diversas áreas, torna-se impossível a aquisição de todo o material disponível no mercado. Sendo assim, ficam estabelecidas as prioridades abaixo relacionadas para aquisição: cursos em implantação e/ou em fase de reconhecimento, disciplinas novas e/ou alterações de currículos; renovação de assinaturas de periódicos científicos e de referência que já façam parte de lista básica, conforme indicações dos docentes; atualização das obras para cursos de graduação; cursos de pós-graduação em fase de reconhecimento, credenciamento ou recredenciamento; desenvolvimento de pesquisa; Os casos não previstos serão submetidos à apreciação do Diretor de Ensino. 6. Doação A Biblioteca solicitará às firmas comerciais e entidades científicas e culturais doação de materiais de interesse para a comunidade universitária. Os materiais recebidos como doações serão submetidos aos mesmos critérios do material bibliográfico comprado. Para seleção das obras doadas serão feitas consultas a especialistas da área, passando em seguida, a fazer parte da coleção da Biblioteca . Caso os materiais não interessem, a Biblioteca poderá dispor dos mesmos da seguinte forma: doá-los e/ou permutá-los com outras instituições; armazená-los em depósito; descartá-los; 91 7. Critérios Para Seleção De Doações Livros: autoridade do autor, editor e tradutor se forem o caso; relevância do conteúdo para a comunidade universitária; condições físicas do livro; indicação do título em bibliografia e abstracts; Periódicos: existência do título na coleção; no caso de inexistência do título, serão aceitos somente aqueles cujo conteúdo seja adequado aos interesses da comunidade universitária; indexação do título em índices, abstracts e citação em bibliografias; adequação do conteúdo aos interesses da comunidade universitária; Trabalhos acadêmicos: elaborados de acordo com as normas da ABNT; com conceitos A e/ou nota 9 (nove) ou superior; 8. Intercâmbio De Publicações A Biblioteca efetuará intercâmbio, com outras instituições congêneres, dos seguintes tipos de material: publicações da própria UNIPINHAL; material recebido por doação em quantidade desnecessária ou cujo conteúdo não interessa à comunidade universitária; duplicatas de periódicos; material retirado do acervo, para descarte; 92 9. Desbastamento do Material Bibliográfico Processo pelo qual se retiram do acervo ativo título e/ou exemplares, parte de coleções, quer para remanejamento ou descarte. Deverá ser um processo contínuo e sistemático, para manter a qualidade da coleção, sendo feito no máximo a cada 5 (cinco) anos. 10. Remanejamento É a armazenagem em depósito da Biblioteca do material bibliográfico retirado do acervo ativo, com o objetivo de abrir espaço para materiais novos. Este material ficará organizado e à disposição da comunidade, quando solicitado. 11. Critérios para Remanejamento coleções de periódicos correntes, anteriores aos últimos 10 (dez) anos; coleções de periódicos de compras encerradas e que tenham possibilidade de serem reativadas; coleções de periódicos e títulos de livros de valor histórico, determinados pela Comissão Consultiva da Biblioteca e não utilizados durante os últimos 5 (cinco) anos; 12. Descarte de Material Bibliográfico Descarte é o processo pelo qual, após uma avaliação criteriosa, os materiais bibliográficos são retirados da coleção, seja para serem colocados em depósito, doados a outras instituições, ou ainda eliminados do acervo devido às condições físicas. Livros: 93 As obras selecionadas para descarte serão submetidas a avaliações de uma Comissão constituída para que esta emita parecer favorável ou não em relação ao descarte das mesmas. Para o descarte de obras devem ser observados os seguintes critérios: inadequação: obras que já não apresentam mais interesse para a instituição; obras de 1º e 2 º graus e ainda obras adquiridas sem uma seleção cuidadosa e que se revelaram inadequadas aos programas de ensino e pesquisa; desatualização: obras de conteúdos já superados por novas edições ou ultrapassadas pelo seu tempo de publicação. Este critério dependerá muito da área de conhecimento a que se referem às obras. Nesse caso, a Comissão de Biblioteca deverá convocar especialistas da área para um parecer técnico sobre as mesmas. desuso: obras não utilizadas (consulta/empréstimo) nos últimos 10 (dez) anos; condições físicas: material deteriorado pelo uso, sem condições de encadernação, sujo, infectado ou rasgado; duplicidade: descartar as duplicatas de um mesmo título em número elevado, cuja demanda não é expressiva; Periódicos: Serão descartados: coleções não correntes e sem demanda; periódicos de interesse temporário; periódicos recebidos em duplicatas; Trabalhos Científicos: 94 Serão descartados: os elaborados sem normalização segundo a ABNT; com conceitos obtidos inferiores a “A” ou nota 9 (nove); Todas as obras descartadas serão repassadas para instituições congêneres, através de intercâmbio. 13. Reposição de Material Os materiais desaparecidos não serão repostos automaticamente. A reposição deverá ser feita obedecendo aos seguintes critérios: demanda do título; importância e valor do título; cobertura do assunto por outros títulos; número de exemplares existentes; existência de outro título mais recente; 14. Avaliação da Coleção Avaliação quantitativa e qualitativa do acervo da Biblioteca será condição imprescindível para a reformulação da Política de Desenvolvimento da Coleção. Deverão constar neste estudo os seguintes aspectos da coleção: distribuição percentual por área: através de estatísticas serão estabelecidos percentuais de materiais existentes em cada área do conhecimento e comparados com os cursos oferecidos e pesquisas em desenvolvimento. A análise dos resultados demonstrará quais os cursos que devam ter a sua coleção implementada e quais as áreas de pesquisa desprovidas que necessitam de providências especiais; 95 estatísticas de empréstimo e consultas: a análise de estatísticas de uso do material permitirá a determinação dos títulos que requerem duplicações e daqueles cuja duplicação é desnecessária; 15. Estudo da Comunidade A opinião da comunidade universitária será um parâmetro seguro para se verificar a capacidade da Biblioteca em atender eficientemente a demanda de informação dos seus usuários. Assim, a Biblioteca de acordo com sua disponibilidade de pessoal procurará realizar regularmente estudos com o objetivo de avaliar suas coleções, como também determinar interesses e necessidades da comunidade universitária. 16. Revisão da Política de Seleção A cada 2 (dois) anos, a política de desenvolvimento de coleções deverá ser revisada com a finalidade de garantir a sua adequação à comunidade universitária, aos objetivos da Biblioteca e aos da própria instituição. 17. Referências Bibliográficas CARVALHO, Maria Carmen Romcy, KLAES, Rejane R. Desenvolvimento de coleções em Bibliotecas Universitárias. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 7, novembro de 1991. Rio de Janeiro, 1991. 25p. Universidade Estadual de Londrina. Biblioteca Central. Política de desenvolvimento de coleções da Biblioteca Central da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 1989. 17p. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Biblioteca Central. Comissão Consultiva da Biblioteca Central. Política de desenvolvimento de coleções da Biblioteca Central da Universidade de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 1988. 9p. 96 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Deliberação CONSU-A 38/89. Campinas. 4p.; BASES DE DADOS A Biblioteca da Unipinhal possui em sua homepage (www.unipinhal.edu.br/biblioteca), link para diversas bases de dados, divididas por área de conhecimento. Produtos e Serviços Informacionais Tornar disponível a informação para a comunidade universitária e a comunidade em geral é um dos pressupostos básicos do atendimento aos usuários na Biblioteca da UNIPINHAL. Para tanto, diversos produtos e serviços são oferecidos tais como: ♦ Empréstimo domiciliar: este serviço é facultado a todos os usuários inscritos na Biblioteca; ♦ Reserva de material: os usuários podem solicitar este tipo de serviço pessoalmente ou via Internet para reservar obras por períodos específicos; ♦ Consulta local: as coleções das bibliotecas estão à disposição de toda a comunidade para este tipo de serviço; ♦ Levantamento bibliográfico: este serviço é oferecido mediante consultas nas bases de dados local, bem como através de agendamento de horário para pesquisa em bases de dados em CD-ROM e Internet; ♦ Pesquisa na Internet: possibilita o acesso a instituições de pesquisas, universidades, centros de pesquisas, bases de dados, acervos eletrônicos, bibliotecas virtuais, etc; 97 ♦ Treinamento aos usuários: treinamento de usuários na busca e uso da informação em fontes impressas e eletrônicas, programa Bem-Vindo calouros, Projeto Aula na Biblioteca, elaboração e publicação de documentos para usuários; ♦ Listagem de aquisições: enviada periodicamente impressa ou via e-mail aos docentes e discentes para divulgação de novos títulos, além da disponibilização na Internet; ♦ Normalização técnica: orientação quanto a normalização de referências bibliográficas de trabalhos de conclusão de curso e artigos científicos seguindo os padrões do conjunto de normas da ABNT; ♦ Catalogação na fonte: elaboração de ficha catalográfica de livros e trabalhos de conclusão de curso. ♦ Reserva de livros online (www.unipinhal.edu.br/biblioteca): serviço disponível na homepage da Biblioteca, onde o usuário pode efetuar reservas de livros de qualquer terminal conectado a Internet; ♦ Catálogo online (www.unipinhal.edu.br/biblioteca): através deste serviço o usuário pode consultar o acervo de livros, teses e eventos do UNIPINHAL; ♦ BDC – Biblioteca Digital da UNIPINHAL (www.unipinhal.edu.br/biblioteca): serviço online para armazenamento e obtenção de documentos, provendo acesso controlado e mecanismos eficientes para busca de textos completos, tais como Anuários, Artigos, Boletins, Eventos, Informativo CREUPI, Obras Raras, Eletrônicos, Teses e Dissertações e Trabalhos Acadêmicos; Periódicos 98 ♦ Serviço de acompanhamento de empréstimo/devolução via internet: através deste serviço o usuário pode acompanhar as transações realizadas na biblioteca, tais como empréstimos, devoluções e livros em atraso; ♦ Projeto aula na Biblioteca: através deste serviço, os professores poderão utilizar toda a infra-estrutura oferecida pela Biblioteca, para dar uma maior dinâmica às aulas facilitando o processo de aprendizagem, bem como estimulando o uso do acervo; ♦ Comutação bibliográfica (Comut online): o serviço de comutação bibliográfica consiste no intercâmbio entre bibliotecas que integram uma rede de cooperação na qual os usuários podem solicitar artigos existentes em outras bibliotecas brasileiras; ♦ Transmissão/Recepção de documentos via PROSPERO: a biblioteca dispõe do software PROSPERO, o qual possibilita o envio e a recepção de documentos via Internet, proporcionando uma maior agilidade no atendimento aos usuários; ♦ Consulta a bases de dados: disponibilização de 10 microcomputadores para acesso a Internet e CD-ROM (Orientador Adviser, Informa Jurídico, Scielo, BIREME, CABDirect, Agrícola, etc); ♦ Serviço de reprografia: a instituição conta com 4 pontos de xerox localizados em suas dependências, atendendo aos usuários de todos os cursos; Participação em programas cooperativos ♦ BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde: pesquisa nas principais bases de dados na área de saúde com solicitação de cópias via Comut online e via PROSPERO; 99 ♦ Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas - CCN: catálogo com a descrição da coleção de periódicos das Instituições brasileiras. Possibilita a consulta e localização de periódicos via Internet; ♦ REBAE – Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia: criada em 1994 tem como objetivo principal Elaborar acordos de cooperação e adotar normas comuns, visando melhorar a qualidade do atendimento aos usuários da área de Engenharia e implementar o uso de novas tecnologias, facilitando o acesso à informação e ao documento, no Brasil e exterior. Informatização A Biblioteca encontra-se com seu acervo informatizado. Utiliza-se o software LIBROS v. 2.18 com módulos integrados desenvolvidos para cadastro, alteração, consulta, exclusão, emissão de relatórios, emissão de recibos e emissão de etiquetas para as bases de dados de Livros, Periódicos, Folhetos, Recortes e Relatórios, além de cadastro de usuários, empréstimos e reserva de obras. Também encontra-se disponível na Internet no endereço www.unipinhal.edu.br/biblioteca o Catálogo Online da UNIPINHAL, o serviço de Reserva/renovação de obras online. Utiliza-se também o software SeCs v. 2.3 – software desenvolvido pela BIREME para cadastro de periódicos e posterior envio do arquivo para o CCN – Catálogo Coletivo Nacional, mantido pelo IBICT. Além destes recursos, encontram-se informatizados Bases de dados para Multimeios, Mapoteca, envio e recebimento de artigos via Próspero, Projeto Aula na Biblioteca. Recursos de informática 100 A Biblioteca possui uma rede de computadores com arquitetura cliente/servidor com 1 servidor e 23 terminais sendo 6 terminais para acesso as bases de dados local (Livros, Periódicos, Folhetos, Recortes e Relatórios), 11 terminais para acesso a Internet, 2 terminais para empréstimos/devoluções, 3 terminais para serviços administrativos e 1 terminal para transmissão/recepção de documentos via software ARIEL. Biblioteca na Internet Na homepage da Biblioteca (www.unipinhal.edu.br/biblioteca) o usuário poderá consultar o acervo de livros, teses, eventos e obras de referência da UNIPINHAL, além de efetuar reservas e renovação de livros, fazer o acompanhamento das transações realizadas na Biblioteca, consultarem as novas aquisições e solicitar documentos através do Comut online. Pode ainda, solicitar pesquisas, informações sobre normalização de trabalhos, elaboração de ficha catalográfica, também poderá consultar outras bibliotecas, catálogos, instituições de pesquisas, bases de dados nacionais e internacionais e periódicos eletrônicos. Na homepage da Biblioteca destacam-se os seguintes serviços: Catálogo online: serviço que possibilita o acesso via Internet ao acervo de livros, teses, eventos e obras de referência da UNIPINHAL. A base de periódicos encontra-se em fase de estruturação para disponibilização na Internet; Periódicos Digitais UNIPINHAL: disponibilização dos periódicos publicados pelos cursos da UNIPINHAL em formato eletrônico; Elaboração de trabalhos acadêmicos (Monografias e TCC): disponibilização para consulta de professores e alunos de apostilas elaboradas de acordo com as normas da ABNT. As apostilas disponibilizadas 101 são: NBR 17724/2002 – Apresentação de trabalhos acadêmicos; NBR 10520/2002 – Citações; NBR 6023/2002 – Referências bibliográficas; Periódicos eletrônicos: acesso a base de dados Scielo de diversos paises, inclusive o Brasil, com texto completo dos artigos; Novas aquisições: serviço voltado aos docentes e discentes, onde os mesmos podem consultar as aquisições de livros, fitas de vídeo e CD-ROMs; Reserva de livros: serviço criado para possibilitar que os alunos façam a reserva de livros via Internet; Serviço de acompanhamento de empréstimo/devolução via internet: através deste serviço o usuário pode acompanhar as transações realizadas na biblioteca, tais como empréstimos, devoluções e livros em atraso; Bases de dados: contém links para pesquisas em bases de dados tais como SEADE, ERIC e Banco de dados do IBGE; Biblioteca Digital do MEC: ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal. Infra-estrutura para recuperação de informações A Biblioteca da UNIPINHAL oferece aos seus usuários a seguinte infraestrutura para recuperação de informações: Software PROSPERO: através deste software a Biblioteca solicita ou envia documentos para qualquer Instituição do país ou exterior. O usuário poderá 102 solicitar um artigo de um periódico ou um capítulo de um livro em qualquer biblioteca e recebê-lo em 24 horas; Comut online: o serviço de comutação bibliográfica consiste no intercâmbio entre bibliotecas que integram uma rede de cooperação na qual os usuários podem solicitar artigos existentes em outras bibliotecas brasileiras; Internet: os usuários também têm a sua disposição além dos mecanismos de pesquisa da própria rede na busca de informações, o acesso a bases de dados, centros de pesquisas, bibliotecas virtuais, acervos eletrônicos e universidades; Acesso à informação Para acesso a informação os usuários tem a sua disposição: Consulta local: A consulta do material bibliográfico nas salas de leitura é facultada ao público em geral após consulta nos terminais da Biblioteca. Obras destinadas exclusivamente para consulta local: • dicionários, enciclopédias, índices bibliográficos, etc. • obras raras; • obras reservadas por docentes; • periódicos; • publicações em CD-ROM; • fotografias; Consulta online: A consulta online é realizada através do Catálogo online disponível na homepage da Biblioteca. No Catálogo online estão disponíveis livros, teses, eventos e obras de referência da UNIPINHAL. 103 Empréstimo domiciliar: O empréstimo domiciliar é facultado a professores, alunos e funcionários da UNIPINHAL. Empréstimo domiciliar - Limites Categoria Qde. Obras Prazo Alunos 06 10 dias Alunos de pós-graduação 06 15 dias Docentes 10 30 dias Funcionários 06 10 dias Reserva de obras: Será efetuada pelo próprio interessado que deverá manter contato diário com a Biblioteca, pois a partir da devolução da(s) obra(s) a(s) mesma(s) ficará(ão) a sua disposição por 24 horas. O usuário que não retirar a(s) obra(s) reservada(s) dentro deste prazo terá sua reserva cancelada automaticamente. Reserva/renovação online: Os usuários também podem efetuar reservas via Internet através da consulta ao Catálogo online e preenchimento de formulário específico. A reserva online segue as mesmas regras da reserva normal. Instalações físicas e equipamentos para usuários A Biblioteca ocupa uma área total de 1.200 m2, possui 2 salas para estudo em grupo, 1 sala para estudo individual com 8 cabines, além de uma sala de 100 m2 com 5 mesas e 35 cadeiras específicas para utilização pelo Projeto Aula na 104 Biblioteca. Os usuários têm a sua disposição 6 terminais para acesso as bases de dados local (Livros, Periódicos, Folhetos e Trabalhos de Conclusão de Curso), além de 11 terminais para acesso a Internet e bases de dados em CD-ROM. Instalações ♦ Espaço: 585 m2; ♦ Mobiliário: balcão em madeira para atendimento de usuários, 176 estantes, 8 guarda-volumes, 9 expositores para periódicos, 1 expositor para jornais; ♦ Equipamentos: sistema anti-furto, 7 carrinhos para manuseio de livros, 7 extintores de incêndio, sistema de iluminação adequado, sistema de sinalização adequado, 10 tomadas para utilização de notebooks e laptops; Instalações para estudos individuais ♦ Espaço: sala com 80 m2; ♦ Mobiliário: 3 mesas, 17 cadeiras, 8 cabines individuais, 8 luminárias. Instalações para estudo em grupos ♦ Espaço: 500 m2; Mobiliário: 32 mesas, 130 cadeiras. Horário de funcionamento A Biblioteca da UNIPINHAL funciona nos seguintes horários: Segunda a sexta: 08 às 23:00 hs. Sábado................: 08 às 12:00 hs Equipe Nome: Nirlei Maria Oliveira - CRB 8/6192 105 Cargo: Coordenadora da Biblioteca Titulação: Mestra em Biblioteconomia pela PUC-Campinas Especialista em Informação Tecnológica pela UFSC Especialista em Planejamento de Sistema de Informação pela PUC-Campinas Especialista em Avaliação Institucional – UNB/IESB Horário: 08:00 às 12:00 hs 14:00 às 18:00 hs Nome: Ledir Alves da Silva Cargo: Bibliotecária - CRB 8/2385 Titulação: Graduação em Biblioteconomia Horário: 12:00 às 15:30 hs 18:30 às 23:00 hs Nome: Fábio Augusto Cavazani Cargo: Operador de Computador Titulação: Tecnólogo em Processamento de Dados Especialista em Análise de Sistemas pela PUC-Campinas Horário: 07:30 às 12:00 hs 14:00 às 17:30 hs Nome: Vilma Manoel Cargo: Atendimento ao usuário Titulação: Graduação em Administração de Empresas Horário: 08:00 às 12:00 hs 14:30 às 18:30 hs 106 Nome: Julio César Silvestre Cargo: Aux. de Biblioteca Titulação: Técnico em Contabilidade Horário: 13:00 às 17:00 hs 19:00 às 23:00 hs Nome: Marcos Aurélio Mangilli Cargo: Aux. de Biblioteca Horário: 08:00 às 12:00 hs 13:00 às 17:00 hs Nome: Gilvan Lopes de Oliveira Cargo: Aux. de Biblioteca Horário: 13:00 às 17:00 hs 19:00 às 23:00 hs Anexo 6 Este anexo refere-se ao corpo docente da UNIPINHAL, obtido no Catálogo de Cursos 2006. NOME DO PROFESSOR(A) ÁREA TITULAÇÃO ADAUTO DE CARVALHO ROSAS FILHO Ciências Agrárias Mestre ADINAN CARLOS NOGUEIRA Ciências Sociais Aplicadas Especialista ADRIANA CAVALIERI SAIS Ciências Agrárias Doutora ALBERTO BARBOSA DE SOUZA Ciências Sociais Aplicadas Especialista ALESSANDRA COSTA PANUNTO Ciências da Saúde Mestre ALESSANDRA OLIVEIRA GUIMARÃES Ciências da Saúde Mestre ALEXANDRE COTRIN GIALUCA Ciências Sociais Aplicadas Graduado 107 ANA CAMILLA FRANCA DE NEGRI Ciências Sociais Aplicadas Mestre ANA CLAUDIA C. L. TRESMONDI Ciências Agrárias/da Saúde Doutora ANA LUCIA R. DE A. VERGUEIRO Lingüística, Letras e Artes Mestre ANAMARIA CANDIDO RIBEIRO Ciências Agrárias Doutora ANDRE LUIS PARADELA Ciências Agrárias Doutor ANDRÉ LUIZ DA SILVA MELO Ciências Sociais Aplicadas Mestre ANDREA DESIDÉRIO DA SILVA Ciências da Saúde Graduada ANDREA THOMANN SILVA Ciências da Saúde Especialista ANGELA MARIA DE PAIVA Ciências Sociais Aplicadas Graduada ANTONIO AUGUSTO T. P. DE MORAES Ciências Exatas e da Terra Mestre ANTONIO CARIA NETO Ciências Sociais Aplicadas Graduado ANTONIO CARLOS TURCATI TOBIAS Ciências Agrárias Doutor APARECIDO EVANGELISTA DE ASSIS Ciências Sociais Aplicadas Mestre ARMANDO TEDESCHI FILHO Ciências Sociais Aplicadas Mestre ARMANDO VAGNER RE Ciências Sociais Aplicadas Especialista ARNALDO R. DOS SANTOS JUNIOR Ciências da Saúde/ Doutor ARTHUR ANTONIO ROCHA FERREIRA Ciências Sociais Aplicadas Graduado AUGUSTO ALVES FERREIRA Ciências Sociais Aplicadas Especialista AUREA AMALIA VIANNA Ciências da Saúde Graduada BENEDITO C. DLESSANDRE OLIVEIRA Ciências da Saúde Graduado BENEDITO DE FREITAS BUENO Ciências Agrárias Mestre BENITO TOMAS GIORDANI Ciências Exatas e da Terra Mestre CARLOS ALBERTO BARBOSA Ciências Agrárias Mestre CARLOS ALEXANDRE MIGLINSKI Ciências Exatas e da Terra Mestre CARLOS ANTONIO C. MACIEL Ciências Agrárias Doutor CELENE FERNANDES BERNARDES Ciências Agrárias Doutora CÉLIO BARALDI Lingüística, Letras e Artes Graduado CELSO H. ZUPPI DA CONCEIÇÃO Ciências Agrárias Mestre CELSO LEITE VILLELA Ciências Agrárias Mestre CHESTON C. HONORATO PEREIRA Ciências Agrárias Mestre CINTIA DE LIMA ROSSI SILVA Ciências da Saúde Mestre CLARA ALICE FRANCO DE ALMEIDA Ciências Exatas e da Terra Mestre CLEMENTINA T.DE J.MONFARDINI Ciências Humanas Mestre CLODOALDO APARECIDO DE M. LIMA Ciências Exatas e da Terra Mestre CONRADO AUGUSTO G. FEDERICI Ciências da Saúde Mestre 108 CRISTINA PORTO P. FILIPONI Ciências da Saúde Especialista DANIEL IBRAIM PIRES ATALA Ciências Agrárias Mestre DANIELA CRISTINA L.DE CARVALHO Ciências da Saúde Mestre DANIELA REGINA DA SILVA Ciências Sociais Aplicadas Graduada DARCIO GOMES PEREIRA Ciências da Saúde Doutor DENILSON STEFANELLI Ciências Agrárias Graduado DIORACI GARCIA PINATTI Ciências Exatas e da Terra Mestre EDMILSON V. FRANCESCHINELLI Ciências Sociais Aplicadas Mestre EDUARDO DIEHL FLEIG Ciências Biológicas Graduado EDUARDO MANSANO BAUMAN Ciências Sociais Aplicadas Especialista EDUARDO PEIXOTO ROCHA Ciências Sociais Aplicadas Mestre EDUARDO TOKUITTI TOKUNAGA Ciências Sociais Aplicadas Graduado ELAINE AP. ALMEIDA LEME Ciências Sociais Aplicadas Especialista ELIANA JUNQUEIRA BARBOSA COSTA Ciências Sociais Aplicadas Mestre ELIANA KEFALAS OLIVEIRA Ciências Sociais Aplicadas Mestre ELIANE APARECIDA DE ANDRADE Ciências da Saúde Mestre ELIANE AVELAR S. OCTAVIANI Ciências Sociais Aplicadas Especialista ELIAS JOSÉ DA SILVA Ciências da Saúde Mestre ELISANGELA MARIA DE S. BALDIN Ciências da Saúde Especialista ELSON DE ALMEIDA Ciências da Saúde Mestre EMERSON DE OLIVEIRA BATISTA Ciências Exatas e da Terra Mestre ENILENE DE FRANCA CORDEIRO Ciências da Saúde Mestre ERICH SOARES NOGUEIRA Ciências Sociais Aplicadas Mestre FABIA TRENTIN Ciências Sociais Aplicadas Especialista FABIO AUGUSTO G. VIEIRA REIS Ciências Agrárias Mestre FABRICIO BERNARDO DE J. BRASIL Ciências Agrárias Doutor FERNANDA HELENA MORGON Ciências da Saúde Mestre FERNANDO HENRIQUE DE FARIA Ciências Exatas e da Terra Graduado FILOGONIO DE ASSIS BEZERRA Ciências Sociais Aplicadas Mestre FLAVIA DOMITILA COSTA MORAIS Ciências Sociais Aplicadas Mestre FRANCIS PEDROSO Ciências Sociais Aplicadas Graduado GEORGIANA SAVIA BRITO AIRES Ciências Agrárias Mestre GERSON ARAUJO DE MEDEIROS Ciências Agrárias Doutor GILBERTO JOSE HUSSAR Ciências Agrárias Mestre GILMAR DA SILVA Ciências Agrárias Mestre 109 GINEL JOÃO C. RODRIGUES FLORES Ciências Sociais Aplicadas Graduado GIOVANA RUOTOLO CARVALHO Ciências da Saúde Graduada GISELE ACERRA BIONDO Ciências Sociais Aplicadas Especialista GISLENE VERDINI Ciências Exatas e da Terra Graduada ILKA DE OLIVEIRA MOTA Ciências Sociais Aplicadas Mestre INES APARECIDA M. MANDELLI Ciências Sociais Aplicadas Mestre JAIRO JACINTO DE MORAES Ciências Sociais Aplicadas Especialista JESU APARECIDO A. DE OLIVEIRA Ciências Sociais Aplicadas Graduado JOAO DELBIN Ciências Sociais Aplicadas Mestre JOAO FRANCISCO DE A. MATTOS Ciências Agrárias Mestre JOAO GERALDO MOLINARI PERES Ciências Agrárias Mestre JOÃO GUILHERME CREN CHIMINAZZO Ciências da Saúde Graduado JOSE ALBERTO SICLAIR PIEDADE Ciências Sociais Aplicadas Graduado JOSÉ ANTÔNIO MENDES Ciências da Saúde Doutor JOSE APARECIDO SARTORI Ciências Agrárias Mestre JOSE CARLOS BOSSOLO Ciências Sociais Aplicadas Mestre JOSÉ COLOZZA FERREIRA Ciências Sociais Aplicadas Especialista JOSE EDUARDO QUEIROZ REGINA Ciências Sociais Aplicadas Especialista JOSE EDUARDO VERGUEIRO NEVES Ciências Sociais Aplicadas Especialista JOSE EYMARD DA SILVA Ciências Humanas Mestre JOSE FERNANDO DE OLIVEIRA Ciências da Saúde Especialista JOSE FRANCISCO DE SOUZA Ciências da Saúde Doutor JOSÉ LUIZ VIGNA SILVA Ciências Humanas Especialista JOSÉ RAFAEL MADUREIRA Ciências da Saúde Mestre JOSÉ RENATO BORELLI Ciências Exatas e da Terra Mestre JOSE TARCISIO F. DE CAMARGO Ciências Exatas e da Terra Doutor JULIANA SALOMAO DORETTO Ciências Agrárias Mestre JULIO CÉSAR BALLERINI SILVA Ciências Sociais Aplicadas Especialista JULIO CESAR OCTAVIANI Ciências Agrárias Doutor JUSCELINO VIEIRA MENDES Ciências Sociais Aplicadas Graduado LARISSA RAFAELA GALATTI Ciências da Saúde Graduada LEANDRO BENEDINI BRUSADIN Ciências Sociais Aplicadas Graduado LEANDRO BERTONI C. TEIXEIRA Ciências Agrárias Especialista LEANDRO PETINARI Ciências da Saúde Mestre LEONARDO MEIZIKAS Ciências Sociais Aplicadas Graduado 110 LILIA MARIA ROSAMIGLIA MARQUES Ciências Agrárias Doutora LILIAN GOBBO FREITAS BUENO Ciências da Saúde Graduada LIVIA PRADO ALFONSO Ciências Sociais Aplicadas Graduada LOUISE PRADO ALFONSO Ciências Sociais Aplicadas Graduada LUCIA MARIA TONZAR RISTORI OZAKI Ciências da Saúde Graduada LUCIANA CRISTINO DIOGO Ciências da Saúde Graduada LUCIANE DEL GRANDE DE CASTRO Ciências Sociais Aplicadas Graduada LUCIANO PASOTI MONFARDINI Ciências Sociais Aplicadas Mestre LUIS FERNANDO LOBÃO DE MORAIS Ciências Sociais Aplicadas Doutor LUIZ CARLOS P. NASCIMENTO Ciências Sociais Aplicadas Graduado LUIZ FELIPE FERREIRA Ciências Sociais Aplicadas Especialista LUIZ FERNANDO LETTIERI NEGRI Ciências da Saúde Graduado LUIZ MARCELO RIBEIRO DA LUZ Ciências da Saúde Mestre LUIZ SEABRA JUNIOR Ciências da Saúde Especialista LUZIMAR GOULART GOUVEA Lingüística, Letras e Artes Mestre MAGDA CRISTINA ZANFORLIN INADA Ciências Sociais Aplicadas Mestre MANOEL DE CASTRO LEITE NETTO Ciências Agrárias Mestre MARCELO DE AGUIAR COIMBRA Ciências Sociais Aplicadas Mestre MARCELO J. DELLA MURA JANNINI Ciências da Saúde Mestre MARCELO RODRIGUES DA CUNHA Ciências da Saúde Mestre MARCIA CARVALHO GARCIA Ciências da Saúde Especialista MARCIO ANTONIO FERREIRA Ciências Humanas Mestre MARCIO YUJI TOKUNAGA Ciências Sociais Aplicadas Graduado MARCO ANTONIO GALLI Ciências Agrárias Doutor MARGARETE CONSORTI BELLAN Ciências da Saúde Graduada MARGARETE DEL BIANCHI Ciências Agrárias Mestre MARGARIDA MONTEJANO DA SILVA Ciências Humanas Mestre MARIA ADRIANA M. LOBO E SILVA Ciências Agrárias Doutora MARIA APARECIDA BARIN Ciências da Saúde Graduada MARIA CELIA RAMOS BELLENZANI Ciências Agrárias Doutora MARIA CONCEICAO AMGARTEN Ciências Sociais Aplicadas Mestre MARIA DA GRACA O. A. TOMAZIELLO Ciências Sociais Aplicadas Especialista MARIA DO ROSÁRIO H. BARBOSA Ciências Humanas Especialista MARIA EUGENIA GARCIA PORTO Ciências Exatas e da Terra Doutora MARIA HELENA CALAFIORI Ciências Agrárias Mestre 111 MARIA RAQUEL S. M. DOS SANTOS Ciências Agrárias Mestre MARIANNA STELLA ZIBORDI Ciências Agrárias Doutora MARIO JOSE JORGE SABHA JUNIOR Ciências da Saúde Mestre MARIO OSVALDO BERTOCHI Ciências da Saúde Mestre MARISTELA PIMENTEL PINTO Ciências Agrárias Mestre MARISTELA REIS D. PICCININI Ciências Agrárias Mestre MARLI GABRIEL DE MELO ALMEIDA Ciências da Saúde Graduada MARLIETE PEREIRA DE LIMA Ciências Exatas e da Terra Especialista MARTA WILK DONIDA Ciências Agrárias Mestre MAURICIO ANIBAL DELGADO Ciências da Saúde Mestre MAURICIO SALVETI DE OLIVEIRA Ciências Exatas e da Terra Mestre MAURO DEL GUERRA FILHO Ciências Sociais Aplicadas Especialista MELCHIOR ANTONIO MOMESSO Ciências da Saúde Doutor MILENA DE SOUZA LIMA PAULISTA Ciências Humanas Graduada MIRIAM C. DOS ANJOS DE SANTIAGO Lingüística, Letras e Artes Graduada MISAEL VICTOR NICOLUCI Ciências Sociais Aplicadas Especialista MONICA DE AVELAR S. GONÇALVES Ciências Sociais Aplicadas Especialista MONICA LURI GIBOSHI Ciências Agrárias Mestre NILVA TERESINHA TEIXEIRA Ciências Agrárias Doutora NIRLEI MARIA OLIVEIRA Ciências Agrárias Mestre ODILON JOSE ROBLE Ciências da Saúde Mestre PATRICIA A. ZIBORDI ACETI Ciências Sociais Aplicadas Mestre PATRÍCIA BLUMER Z. R. DE SA Ciências Agrárias Mestre PATRICIA FONTOURA VIDAL Ciências Sociais Aplicadas Mestre PATRICIA MANO TRINDADE Ciências da Saúde Mestre PATRICIA POPAK GIORDANO Ciências da Saúde Mestre PAULO AFONSO GRANJEIRO Ciências da Saúde Doutor PAULO CESAR CARNEVALI Ciências Agrárias Graduado PAULO EDUARDO GASPARI Ciências Agrárias Mestre PAULO ROBERTO MOURA LIMA Ciências da Saúde Doutor PAULO SERGIO TOMAZIELLO Ciências Sociais Aplicadas Graduado PEDRO DE ALCANTARA FILHO Ciências Sociais Aplicadas Especialista RAMATIS MONTEIRO AGUIAR Ciências Sociais Aplicadas Doutor REGINA SILVA DOS SANTOS Ciências Agrárias Doutora RENATO MARQUES DE OLIVEIRA Lingüística, Letras e Artes Graduado 112 REYMAR COUTINHO DE ANDRADE Ciências Agrárias Mestre RICARDO CUNHA BERNARDES Ciências da Saúde Mestre RICARDO DUARTE SILVA Ciências Agrárias Mestre RICARDO FERREIRA C. MONTEIRO Ciências da Saúde Graduado RITA DE CASSIA FERREIRA Ciências da Saúde Mestre RITA DE FÁTIMA DA S. FREITAS Ciências da Saúde Graduada ROBERTO BELLUCCI Ciências Sociais Aplicadas Especialista ROBERTO GARANHANI BARREIROS Ciências Agrárias Especialista ROBERTO MENDES PORTO FILHO Ciências Agrárias Doutor RODRIGO FIGUEIREDO PIERONI Ciências Humanas Mestre ROGERIA MARIA ALVES DE ALMEIDA Ciências da Saúde Doutora ROSA CECÍLIA ANDRAUS Ciências Humanas Graduada ROSANA MARIA ALBERICI OLIVEIRA Ciências Exatas e da Terra Doutora ROSELI M. DE CONTI LOURENÇO Ciências da Saúde Doutora SALIM ANDRAUS JUNIOR Ciências Humanas Mestre SANDRA DE SOUZA LIMA ROCHA Ciências da Saúde Doutora SELMA BERGARA ALMEIDA Ciências Agrárias Mestre SELMA CANDELARIA GENARI Ciências da Saúde Doutora SÉRGIO AUGUSTO FOCHESATO Ciências Sociais Aplicadas Graduado SILVIA HELENA DE O. PIAZENTINO Ciências Humanas Mestre SILVIO DORIA DE A. RIBEIRO Ciências Agrárias Doutor SILVIO FERREIRA JUNIOR Ciências Sociais Aplicadas Graduado SORAYA EL KHATIB Ciências da Saúde Doutora SYLVIA CAMILO RAMALHO Ciências da Saúde Mestre SYMONE BENEDITA M.M. BAUMAN Ciências da Saúde Graduada TAMARA A BARTHOLOMEI FERREIRA Ciências Sociais Aplicadas Especialista TARCISO DEZENA DA SILVA Ciências Sociais Aplicadas Graduado THUE CAMARGO F. DE ORNELLAS Ciências da Saúde Especialista VALDETE MARIA RUIZ Ciências Humanas Mestre VALTER G. DE LIMA JUNIOR Ciências Sociais Aplicadas Mestre VANDERLEI BARBOSA Ciências Humanas Mestre VASCO LUIZ ALTAFIN Ciências Agrárias Doutor VERA MARIA DA ROSA BORGES Ciências Sociais Aplicadas Mestre VINICIUS BONATO Ciências Biológicas Doutor VIRGINIA MARIA DE O. BARTHOLOMEI Ciências Sociais aplicadas Graduada 113 WAGNER SATO USHIKOSHI Ciências da Saúde Mestre WALDEMAR YAZBEK JUNIOR Ciências Agrárias Mestre WALMOR DE ALMEIDA N. LARGURA Ciências da Saúde Mestre YOSHIYUKI SAKAMOTO Ciências Agrárias Mestre YULA DE LIMA MEROLA Ciências da Saúde Especialista Anexo 7 Os dados referentes à produção científica da UNIPINHAL estão relatados no Anexo 7, a partir de informações obtidas na “Coordenadoria de Pesquisa e Extensão”. Artigos publicados Trabalhos em eventos 843 1.603 Produção não-publicada 388 Livros e afins 135 Textos em jornais, revistas e internet 73 Trabalho técnico 543 Produção didático-pedagógica 85 Produção técnica, artística e cultural 31 TOTAL DE TRABALHOS 3.701