III SEMANA DE
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
E MAL-FORMAÇÕES
FINAL DA SEGUNDA SEMANA
DESTINOS DAS ESTRUTURAS FORMADAS
Sinciciotrofoblasto – origina a placenta
Saco vitelínico secundário - intestinos
Células do citotrofoblasto e do mesoderma
Extra-embrionário – córion (saco gestacional)
Placa pré-cordal origina a boca
Pedúnculo de ligação origina o cordão umbilical
FORMA DO EMBRIÃO NO INÍCIO DA TERCEIRA SEMANA
Sinciciotrofoblasto
Pedúnculo umbilical
Cavidade amniótica
Placa pré-cordal
Saco vitelínico
secundário
Principais eventos ocorrerão nesta
região embrionária – disco embrionário
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Fase conhecida como GASTRULAÇÃO
- Formação dos três folhetos embrionários
(Ectoderme, mesoderme e endoderme)
Aparecimento da linha primitiva
Desenvolvimento da notocorda
Desenvolvimento do tubo neural
TRÊS CAMADAS GERMINATIVAS
APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA
Linha primitiva - ocorre nas células do epiblasto que migram
para a parte média do disco embrionário
Na parte mediana se forma o nó primtivo e a fosseta primitiva
FORMA DO EMBRIÃO NO INÍCIO DA TERCEIRA SEMANA
Fase conhecida como GASTRULAÇÃO
Aparecimento da linha primitiva
APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA
Nó primitivo
Linha primitiva (sulco)
Ectoderma do
embrião
Células em migração Endoderma
do embrião
Formação do
mesoderma a
partir de células
do ectoderma
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
Começa abaixo do nó primitivo entre o endoderma e o ectoderma
do embrião – processo notocordal
Vai até a placa pre-cordal (membrana bucofaríngea)
Processo notocordal se dobra e forma a notocorda
PAPEL DA NOTOCORDA NA
DIFERENCIAÇÃO EMBRIONÁRIA
Formação da notocorda induz a formação da placa e do tubo
neural
Ao redor da notocorda o mesoderma embrionário se organiza
e se diferencia para originar os diversos tecidos corporais
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
Começa com o desenvolvimento da placa neural
Placa neural – espessamento do ectoderma no nó primitivo
Induzido pela notocorda
O ectoderma da placa neural dá origem ao SISTEMA NERVOSO
CENTRAL (encéfalo e medula espinhal)
A placa neural se invagina e forma sulcos com pregas neurais
nos dois lados
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
As placas neurais se aproximam formado o tubo neural
Epiderme
Cristas neurais – células neuroectodérmicas que dão origem
aos ganglios sensitivos dos nervos cranianos
e espinhais e a outras estruturas. Ex. retina,
células da bainha de mielina, meninges, etc.
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
O tubo neural possui duas extremidades (neurósporo anterior
e posterior) que se fecham em torno do 21-22o dia
Neurósporo anterior- cabeça
Neurósporo posterior – região caudal
FORMAÇÃO DO ALANTÓIDE
Formação
Células do Epiblasto
Mesoderma Extra-embrionário
Saco vitelínico
secundário
Pedúnculo
do Embrião
Alantóide –estrutura em forma
de salsicha que aparece ~ 16ºdia
PRODUÇÃO DO SANGUE
FORMAÇÃO DA BEXIGA
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
Fenda
Ectoderma neural
SOMITOS
Mesoderma
Paraxial Mesoderma
Intermediário
Notocorda
Endoderma Mesoderma
lateral
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
MESODERMA
PARAXIAL
Cabeça
Pescoço
Tronco
SOMITOS
ESQUELETO AXIAL
DERME
MÚSCULOS
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
SOMITOS
Somitos
42-44
Blocos de Mesoderma
Ambos os lado do
tubo neural
Região central do
Somito – miocele
Depois desaparece
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
MESODERMA
INTERMEDIÁRIO
SISTEMA
UROGENITAL
ÁREA
CARDIOGÊNICA
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
MESODERMA
LATERAL
Celoma intra-embrionãrio
CAVIDADES
CORPORAIS
-Pericárdica
-Pleural
-Peritoneal
FORMAÇÃO DOS SOMITOS
Fenda
Ectoderma neural
Mesoderma
Paraxial Mesoderma
Intermediário
Notocorda
Endoderma Mesoderma
lateral
MESODERMA E FORMAÇÃO DOS
SOMITOS
MESODERMA
INTERMEDIÁRIO
Cabeça
Pescoço
Tronco
SOMITOS
ESQUELETO AXIAL
DERME
MÚSCULOS
MAL-FORMAÇÕES
Origem - Ambiental
Genética
MAL-FORMAÇÕES
AGNESIA – ausência total ou parcial de um órgão
APLASIA – ocorre somente um esboço embrionário
de uma região ou órgão
HIPOPLASIA – formação deficiente de parte ou totalidade
de um órgão ou tecido
ATROFIA - diminuição de volume de um órgão quando
estes já atingiram a idade adulta
MAL-FORMAÇÕES
Não fechamento do
Neurósporo anterior
Anencefalia
Deficiência de folato
Suplementação de folato nas gestantes
Não fechamento do
Neurósporo posterior
Espinha bífida
MAL-FORMAÇÕES
Constrições congênitas
SIRIPÉDIA
Mal-formação associada a gastrulação
FETUS in fetus
FUSÃO DE DENTES (D1,D2)
DENTE IN DENTE
SÍNDROME DO ABUSO DO ALCÓOL
-Baixo peso ao nascer
-Nariz curto, revolvido
-Bochecha plana
-Dificuldades comportamentais e cognitivas
TALIDOMIDA
Ingestão entre o 22o ao 56o dia de gestação
ÁCIDO RETINÓICO (vitamina A)
1982-1987 – 900 a 1300
crianças mal formadas
700-1000 abortos espontâneos
5000-7000 abortos eletivos
-Hidrocefalia
-Malformações no ouvido
-Defeitos cardiovasculares
-QI diminuido
Exposição crítica: 3a-5a semana de gravidez
SÍNDROME DE DANDY-WALKER
SÍNDROME DE DANDY-WALKER
Síndrome não-familial
SÍNDROME DA WARFARINA
SÍNDROME DE PATAU
MAL-FORMAÇÕES
Hidrocefalia ligada ao X
síndrome de Bickers-Adams
SÍNDROME DE GOLDENHAR
OSTEOGENESE IMPERFECTA
CÉLULAS TRONCO
O que são células tronco?
Questões bioéticas relacionadas ao
uso das células tronco embrionárias
Células tronco e a Fisioterapia:
Perspectivas futuras da saúde
regenerativa
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Tempo
(1)Fecundação
(2)Morfogênese
Clivagem
Gastrulação
Organogênese
(1)Amadurecimento
(2)Reprodução
(3)Envelhecimento
(4)Morte
DESENVOLVIMENTO PRÉ- EMBRIONÁRIO INICIAL
1º Dia
2-6º dias
MCI
Útero
Fertilização
Clivagem
Final da Clivagem
Blastocisto
Blastocisto
Ectoderme
Mesoderme
Endoderme
~230 tipos
de tecidos
CÉLULAS TRONCO
É um tipo de célula que pode se
DIFERENCIAR e constituir os vários tecidos
do organismo. Estas células possuem
capacidade de AUTO-DUPLICAÇÃO.
CÉLULAS TRONCO
Embrião
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
TRONCO
TOTIPOTENTES
OU
EMBRIONÁRIAS
PLURIPOTENTES
OU
MULTIPOTENTES
Conseguem se
diferenciar em
todos os tipos
de tecidos corporais
incluindo placenta
e anexos
Conseguem se
diferenciar em
todos os tipos
de tecidos corporais
menos placenta e
anexos
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
TRONCO
OLIGOPOTENTES
UNIPOTENTES
Aquelas que
conseguem se
diferenciar em
poucos tecidos
Aquelas que
conseguem se
diferenciar
somente em um
único tipo de
tecido
USO DAS CÉLULAS TRONCO
Pluripotentes
Oligopotentes
Totipotentes
Unipotentes
Osteoporose/ Artrite
Doenças Fraturas
Descoberta
de drogas
Diabetes
Lesão
espinhal
Parkinson Cardíacas
Transplante
Medula
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
TRONCO
TOTIPOTENTES
OU
EMBRIONÁRIAS
PLURIPOTENTES
OU
MULTIPOTENTES
Conseguem se
diferenciar em
todos os tipos
de tecidos corporais
incluindo placenta
e anexos
Conseguem se
diferenciar em
todos os tipos
de tecidos corporais
menos placenta e
anexos
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
TRONCO
OLIGOPOTENTES
UNIPOTENTES
Aquelas que
conseguem se
diferenciar em
poucos tecidos
Aquelas que
conseguem se
diferenciar
somente em um
único tipo de
tecido
USO DAS CÉLULAS TRONCO
Pluripotentes
Oligopotentes
Totipotentes
Unipotentes
Osteoporose/ Artrite
Doenças Fraturas
Descoberta
de drogas
Diabetes
Lesão
espinhal
Parkinson Cardíacas
Transplante
Medula
SIM!
Em uma grande variedade de tecidos
E órgãos encontramos células
tronco
EXISTE CÉLULAS TRONCO
EM ADULTOS!
CÉLULAS TRONCO
ADULTAS
Cérebro
Fígado
Osso
Células
tronco
SNC
Células do
Sangue
Músculo
Esquelético
Células
do estroma da
medula óssea
Vasos sangüíneos
Células
Epiteliais
Células de
gordura
Músculo cardíaco
Neurônio
Células gliais
TECIDOS ONDE JÁ FORAM
IDENTIFICADAS CÉLULAS TRONCO
MEDULA ÓSSEA VERMELHA
TODOS OS TECIDOS DO CÉREBRO
GASTRO-INTESTINAL
FOLÍCULO PILOSO
CÉLULAS ADIPOSAS
PLACENTA
CORDÃO UMBILICAL
COMO USAMOS AS CÉLULAS
TRONCO EMBRIONÁRIAS?
Produção/utilização de embriões
humanos excedentes
da fertilização in vitro
Desenvolvimento dos embriões
até a fase de blastocisto
Separação do
embrioblasto do restante
do embrião (MORTE)
COMO USAMOS AS CÉLULAS
TRONCO EMBRIONÁRIAS?
Cultura das células do
embrioblastos (células tronco),em
condições de laboratório
Formação de sub-culturas onde
são colocadas substâncias que
induzem a formação de
linhagens dos diversos tipos de
tecidos corporais
Manutenção
indefinida
das células
tronco
SISTEMA MUSCULAR
Somitos
Blocos de Mesoderma
42-44 somitos
Células
Satélites
Embrião
Esqueleto
Axial
Derme
Músculo
Identificação de
ativadores
destas células
RELEVÂNCIA DESTAS PESQUISAS
Doenças musculares de origem genética
Distrofias
Sarcopenia
Baixa
capacidade
de diferenciação
das células
musculares
no idosos
Pesquisas
Células satélites de idosos
Rejuvenecidas
com soro de jovem
CÉLULAS TRONCO E SISTEMA URINÁRIO
CÉLULAS TRONCO E SISTEMA URINÁRIO
Diversas
populações de
células tronco
adultas
Pesquisadas
como origem
celular
Tratamento
reconstrução
de órgãos
urológicos
Uretra
Esfincter muscular
Rins
Gônadas
CÉLULAS TRONCO E SISTEMA URINÁRIO
07 Pacientes
com alta
pressão
na bexiga
Autópsia
Celular
células
uretrais
e musculares
Cultura
das células
Cirurgia
“Forma da bexiga”
Biodegradável
REGENERAÇÃO
CÉLULAS TRONCO E SISTEMA PULMONAR
CÉLULAS TRONCO E SISTEMA PULMONAR
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
CÉLULAS
TRONCO
PULMONARES
BAIXA
CAPACIDADE DE
REGENERAÇÃO
Alta
Prevalência
Pulmão
Medula
Óssea
Vermelha
-Brônquios
-Epitélio alveolar
-Endotélio vascular
-Células intersticiais
CÉLULAS TRONCO E
SISTEMA CARDIOVASCULAR
EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
DE PESQUISAS
COM CÉLULAS TRONCO ADULTAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
ESTUDO MULTICENTRICO RANDOMIZADO DE
TERAPIA CELULAR EM CARDIOPATIAS
ENVOLVE 42 INSTITUIÇÕES DE PESQUISA
PROJETO ÚNICO NO MUNDO PELA
QUANTIDADE DE PACIENTES AVALIADOS (1200)
SERÃO USADAS
CÉLULAS TRONCO DA
MEDULA ÓSSEA DO
PRÓPRIO PACIENTE
(CÉLULAS TRONCO
ADULTAS)
medula
óssea
Dano no miocárdio
Causado por Infarto
Regeneração
do local
danificado
COMPROVADA A EFICÁCIA DA TÉCNICA
SERÁ UTILIZADA COMO TERAPIA NO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DIMINUI CUSTOS DE CIRURGIAS, TRANSPLANTES,
NÚMERO DE CONSULTAS, PROCEDIMENTOS,
INTERNAÇÕES
POTENCIALMENTE AUMENTA A QUALIDADE
DE VIDA DO INDIVÍDUO AFETADO AINDA QUE
NÃO SE SAIBA SOBRE RISCOS DE LONGO PRAZO
REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008
KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.
GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994.
KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro.
2008.
COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001.
DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005.
MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html
ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL-http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm
ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) -http://www.embryo.chronolab.com/fertilization.htm
MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - http://embryo.soad.umich.edu/index.html
ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) -Http://www.embryo.chronolab.com/
fertilization.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM. http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm
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