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CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
Relatório Analítico
Base: Dez/12
Rating
brAA+
O banco apresenta solidez
financeira intrínseca excelente.
São instituições dotadas de
negócio seguro e valorizado,
boa situação financeira atual
e histórica. O ambiente
empresarial e setorial pode
variar sem, porém, afetar as
condições de funcionamento
do banco. O risco é irrisório.
Data: 06/mai/2013
Validade: 28/fev/2014
Sobre o Rating
Perspectiva: Estável
Observação: Histórico:
Dez/12: Afirmação: AA+ (LP)
Afirmação: A-1 (CP)
Jun/12: Afirmação: AA+ (LP)
Afirmação: A-1 (CP)
Set/11: Afirmação: AA+ (LP)
Afirmação: A-1 (CP)
Mar/11: Afirmação: AA+ (LP)
Afirmação: A-1 (CP)
Dez/02: Atribuição: AA (Estável)
Analistas:
Luis Miguel Santacreu
Tel.: 55 11 3377 0703
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Leonardo dos Santos
Tel: 55 11 3377 0706
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Austin Rating Serviços Financeiros
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FUNDAMENTOS DO RATING
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada no dia 06 de
maio de 2013, afirmou os ratings ‘brAA+’ de longo prazo e ‘brA-1’ de curto prazo para o
Conglomerado Financeiro Alfa. A perspectiva permanece estável. O Conglomerado,
composto de instituições financeiras participantes do sistema bancário brasileiro, opera com
configuração semelhante a um banco múltiplo.
A história do Conglomerado Financeiro Alfa teve início em 1925, quando foi fundado o Banco
da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura recebe o nome de Banco Real,
dando início ao seu processo de expansão, tornando-se um dos maiores bancos privados do
país. Em 1998, parte da estrutura do Grupo Real foi vendida – o Banco Comercial e a
Companhia de Crédito Imobiliário – ao banco holandês, ABN Amro Bank. Após a venda,
permaneceram com o antigo controlador do Banco Real, Dr. Aloysio Faria, as empresas
Banco Real de Investimento, Cia. Real de Crédito, Financiamento e Investimento, Cia. Real
de Arrendamento Mercantil, Cia. Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, que foram
renomeados e, juntamente com o Banco Alfa (criado posteriormente), formaram o
Conglomerado Financeiro. Por meio do braço de varejo, oferece produtos como
financiamento de veículos e crédito consignado para clientes de alta renda. A área de
atacado é responsável por operações de upper middle e grandes grupos econômicos, além
da gestão de recursos de terceiros.
O rating se enquadra na metodologia de avaliação de solidez financeira de instituições
bancárias, empregada pela Austin. No encerramento do exercício findo em dezembro de
2012, o saldo da carteira de crédito do Conglomerado Alfa registrou um destacado aumento
de 22,7% em doze meses, enquanto o nível de inadimplência medido pela Austin Rating
(contratos vencidos acima de 15 dias) ficou em apenas 0,8% no período. Tal indicador reflete
a sustentação da política de análise, aprovação e monitoramento das operações de crédito
adotada pelo Conglomerado, mesmo em condições de aumento das concessões de crédito.
Paralelamente, o rating retrata o conservadorismo da política de provisionamento com a
constituição de provisões adicionais, o que tem gerado elevada cobertura ante os créditos
em atraso (dez/11: 2,18x; dez/12: 1,86x).
O rating valida a presença de uma base patrimonial robusta do Conglomerado, com elevado
nível de adequação de capital calculado pelo indicador de Basileia (dez/12: 15,7%) e a
elevada e comprovada capacidade de suporte do controlador, em caso de necessidade.
Também como aspecto positivo, observa-se a continuidade da estratégia em curso, com
atuação diversificada como banco comercial junto aos segmentos de pessoas físicas e
jurídicas, e como banco de investimentos na concessão de credito e na busca de negócios
geradores de fees. O Conglomerado tem priorizado a exposição a ativos não voláteis, manter
o resultado de forma recorrente e consistente, preservar um caixa líquido confortável e o
devido casamento de prazos entre ativos e passivos.
Por outro lado, o Alfa tem como desafio manter-se competitivo e rentável, em um mercado de
acirrada concorrência, esta oriunda dos bancos médios e grandes nos segmentos de
financiamento a empresas e na modalidade de crédito consignado para servidores públicos
federais. Adicionalmente, ressalta-se a pressão governamental pela redução do spread
bancário, que poderá prejudicar as margens da intermediação financeira e o resultado líquido
das instituições no médio prazo.
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CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
A classificação de risco de instituições financeiras realizada pela Austin Rating avalia o risco de crédito de curto e longo prazo
da instituição. As notas atribuídas obedecem a uma escala de classificação nacional e servem como parâmetro de
comparação entre as instituições bancárias que atuam no Brasil e, eventualmente, com atividades no exterior. A escala da
Austin não leva em conta e tampouco se limita ao rating soberano do país, este empregado como teto para ratings
internacionais. O processo analítico da Austin Rating leva em conta, além dos fatores políticos, macroeconômicos, setoriais e
regulatórios aplicados às instituições financeiras, os aspectos quantitativos (análise das demonstrações financeiras e
indicadores de desempenho, Capitalização, Ativos, Captação, Resultado e Liquidez) e aspectos qualitativos (Controle
Acionário, Suporte, Grupo Econômico, Administração, Estrutura Operacional e Estratégia de Médio e Longo Prazo)
intrínsecos à instituição financeira em análise.
Qualidade dos Ativos
O Conglomerado Financeiro Alfa, possuía R$ 14.536 milhões em ativos em dezembro de 2012, registrando um aumento de
22% na comparação com dez/11. A carteira de crédito contabilizou um saldo de R$ 8.427 milhões, respondendo por 58% da
base de ativos. A carteira de títulos e valores mobiliários alcançou R$ 4.314 milhões, equivalendo a 29,7% do total de ativos e
as aplicações interfinanceiras de liquidez R$ 894,2 milhões ou 6,1% do total.
A carteira de crédito obteve crescimento de 22,7% entre dez/11 e dez/12. No encerramento do exercício do ano passado, a
posição em empréstimos e títulos descontados equivalia a 53,2% do total da carteira, seguido de financiamentos, com 41,4%.
As demais modalidades (financiamentos rurais, ACCs, leasing e outras) possuíam menor peso no portfólio de crédito do
Conglomerado Alfa. Em termos de setores de atividade, a carteira espelha, sobretudo, as atividades de créditos realizadas
pelo Banco Alfa de Investimentos e Financeira Alfa, cabendo às pessoas físicas 38,3%, indústria por 33,8%, serviços por
17,2%, comércio por 8,7%, dentre outros.
Em dezembro de 2012 a carteira manteve a excelente qualidade de crédito reportada historicamente. O indicador de
inadimplência medido pela Austin Rating (contratos vencidos acima de 15 dias) ficou em 0,8% e em concordância com o nível
histórico reportado pelo Conglomerado, abaixo de 1%. A instituição mantém uma política conservadora de provisionamento,
registrando em dez/12 um estoque de provisão adicional de R$ 46,7 milhões ante R$ 75,2 milhões de saldo mínimo
contabilizado segundo a Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil. O volume total de provisões (mínima + adicional)
apresentava elevada folga de 1,86x o valor de contratos vencidos. O volume de créditos baixados a prejuízo no período
montou R$ 23 milhões no exercício 2012, apresentando regularidade ante o ano anterior (dez/11: R$ 22 milhões) e peso
muito reduzido ante o total da carteira (dez/12: 0,27%; dez/11: 0,33%).
Devido ao seu perfil de atuação junto às pessoas jurídicas, apresenta certa concentração entre os maiores devedores. Tal
aspecto tem sido mitigado pela qualidade da carteira e seu baixo nível de inadimplência, a presença de garantias líquidas
para determinados clientes e, no caso, das atividades de financiamento às pessoas físicas, conta com a garantia dos bens
envolvidos nos financiamentos, bem como do mecanismo de consignação em folha de pagamento. Em dez/12, o maior
devedor respondia por apenas 1,5% do saldo total da carteira, e os 20 maiores devedores por 18,3%. Com relação ao
Patrimônio Líquido, concentravam 6,8% e 84,5%, respectivamente.
O saldo da carteira de títulos e valores mobiliários registrou aumento de 13,7% entre dez./11 e dez./12. Os recursos estavam
aplicados majoritariamente (98,5% do total em dez./12) em títulos públicos federais (LFT, LTN e NTN), espelhando o baixo
risco de crédito da carteira. As aplicações interfinanceiras de liquidez se compunham de ativos com boa qualidade creditícia,
predominando títulos públicos federais e, depósitos interfinanceiros emitidos por bancos de primeira linha.
Capitalização
O patrimônio líquido do Conglomerado tem crescido ano a ano e encontra-se em patamar confortável com a trajetória de
expansão dos ativos almejada pela alta administração do Alfa. Em dez/12, o PL montava R$ 1.924 milhões, gerando um
aumento de apenas 0,6% em doze meses. O lucro líquido de R$ 182 milhões no exercício do ano passado foi parcialmente
destinado ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio e, parcela restante, para reservas.
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O indicador de Basileia do Conglomerado Alfa declinou ao longo do exercício 2012, de 19,1% em dez/11 para 17,6% em
junho e 15,71% em dezembro passado, dada a expansão na carteira de crédito no período. Apesar da queda observada, o
banco mantém-se bem capitalizado, reportando um indicador superior ao limite mínimo de 11% estabelecido pelo Banco
Central do Brasil. Em dezembro de 2012, a alavancagem em crédito do Conglomerado ficou em 4,4x, ante 3,6x em dez/11.
Embora ligeiramente mais elevado, a Austin considera este patamar de alavancagem adequado para seu perfil.
Por meio de empresa de administração, participações e representações, cabe ao Dr. Aloysio de Andrade Faria, o controle
majoritário das ações ordinárias de todas as instituições financeiras em atividade, participantes do Conglomerado Alfa. O
Patrimônio Líquido e o resultado das empresas em dezembro de 2012 encontram-se em quadro destacado ao final do
relatório. A capacidade financeira do controlador é comprovadamente muito elevada. Entendemos que o mesmo demonstrase comprometido com o crescimento e fortalecimento do Conglomerado Financeiro. A conjunção destes fatores minimiza os
riscos ligados à adequação de capital e alavancagem.
Captação/Liquidez
Em dezembro de 2012, o total de recursos captados somava R$ 11.706 milhões, registrando um crescimento de 25,2% em
relação ao mesmo período no ano anterior. A estrutura de captação do Conglomerado se compunha em ordem decrescente
de R$ 3.583 milhões oriundos de letras financeiras, de R$ R$ 2.332 milhões de depósitos interfinanceiros, R$ 2.003 milhões
de captações no mercado aberto, R$ 1.191 milhões de operações de repasses do BNDES e FINAME, R$ 1.012 milhões de
letras de arrendamento mercantil, R$ 630 milhões de depósitos a prazo, R$ 304 milhões de empréstimos no exterior, dentre
outras de menor magnitude.
No encerramento do exercício do ano 2012, o banco apresentava adequado casamento de prazos entre os ativos e passivos.
A soma das disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, carteira títulos e valores mobiliários e operações de
crédito vincendas apresentava cobertura de 1,32x as obrigações com depósitos, captações no mercado aberto, e
empréstimos e repasses vencendo em até 3 meses, conforme exibido em tabela ao final do relatório. Já para os ativos com
vencimento acima de 3 meses, o Conglomerado Alfa exibia uma cobertura de 1,10x.
O Conglomerado possui um Comitê de Caixa, com o propósito de gerenciar o risco de liquidez em suas posições. Este se
reúne diariamente, com vistas a avaliar os mercados, o fluxo de caixa das empresas financeiras e definir a estratégia a ser
adotada no dia. As posições são monitoradas on-line e casadas nos prazos e moedas. Em conformidade com a Resolução
2.804 do BC, realiza-se diariamente o fluxo de caixa projetado das empresas do Conglomerado.
Em dezembro de 2012, mantinha posição líquida (disponibilidades + aplicações interfinanceiras de liquidez + títulos para
negociação e disponíveis para venda) de R$ 3.424 milhões, o que equivalia a 1,3 vezes o total dos depósitos classificados no
passivo circulante e 1,8x o seu patrimônio líquido. A posição líquida era confortável para honrar os compromissos com
aplicadores.
O Conglomerado exibe ligeira concentração em torno dos maiores aplicadores, característica de bancos de seu perfil, sem
rede de agências, o que exige gestão mais rigorosa de seu caixa, para fazer frente a eventuais saques de seus grandes
depositantes. É importante destacar que o Conglomerado opera com captações de qualidade e com carência de liquidez, fato
que mitiga o risco anteriormente mencionado. Além disso, cumpre ponderar que esse risco também é mitigado ao considerarse a base patrimonial do acionista e seu compromisso com as atividades das empresas financeiras e a solidez do Grupo
Econômico Alfa, assim como seu relacionamento com seus clientes.
Risco de Mercado
A política global de exposição ao risco de mercado é estabelecida pelo Departamento de Gestão de Risco de Mercado, que
conta com dois comitês: CGRM – Comitê de Gestão de Risco de Mercado, que define a estratégia e os limites de VaR a
serem obedecidos pelo Conglomerado e o COGER – Comitê Operacional de Gestão de Riscos, que supervisiona o processo
global de riscos. O CGRM é liderado pela Presidência, pela Diretoria de Tesouraria, pela Diretoria de Crédito, pela Diretoria
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Financeira/Leasing além do Diretor de Gerenciamento de Risco de Mercado e Departamento de Gestão de Riscos. O
COGER é composto por: Diretoria de Tesouraria, Gerentes das Mesas de Tesouraria e de Câmbio, Diretor de Gerenciamento
de Risco de Mercado, Controladoria e Departamento de Gestão de Riscos. Cabe a uma área independente o
acompanhamento do cumprimento diário das posições, por meio da apuração do VaR, no modelo paramétrico, com intervalo
de confiança de 99% para um dia, além de frequentes testes de stress. Em paralelo, obedecendo às exigências do Banco
Central, é calculado diariamente o nível de capital para a cobertura do risco de exposição cambial e de operações com taxas
prefixadas.
A Tesouraria do Conglomerado Alfa pode assumir posições proprietárias especulativas, porém dentro dos limites reduzidos
de exposição ao risco de mercado definidos pela Alta Administração da instituição. A Tesouraria responde pela administração
do fluxo de caixa do banco, pelo gerenciamento de descasamentos de ativos e passivos e a proteção de eventuais gaps de
prazo ou moedas contra flutuações do mercado, por meio de instrumentos financeiros derivativos negociados nas principais
clearings (BM&F e CETIP).
O uso de instrumentos financeiros derivativos tem como propósito atender às demandas de clientes e reduzir a posição de
risco de mercado do Conglomerado. Em dezembro de 2012, as demonstrações financeiras do Conglomerado apresentaram
em notas explicativas, uma exposição liquida negativa de swaps de R$ 1,6 milhão, com vistas a neutralizar as exposições
relacionadas a descasamentos de taxas pré-fixadas e câmbio.
Por conta do uso destes derivativos, em dezembro de 2012, o Conglomerado apresentava as seguintes exposições ao risco
de mercado: i) pré de R$ 1.882 milhões; ii) R$ 3,8 milhões em cupom de índices de preços; iii) R$ 490 mil em câmbio à vista;
iv) R$ 3,4 milhões em cupom de dólar; e v) R$ 1,6 milhão em futuro de Ibovespa e R$ 48 mil em ações/opções/cotas de FIA,
totalizando R$ 1.892 milhões. Em dezembro de 2012, este valor equivalia a 31% do limite total, considerando a soma dos
limites em valores por tipo de exposição. Todas as exposições individuais apresentavam ampla folga com respeito aos limites
estabelecidos.
Risco Operacional
A área de Gestão de Riscos responde especificamente pelo risco operacional das empresas do Conglomerado. Em linha com
a Resolução 3.380 do Banco Central, as empresas do Conglomerado possuem estrutura, política, processos, procedimentos
e sistema de gerenciamento para o corpo diretivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos aos quais as empresas do
Conglomerado estão submetidas.
O gerenciamento de risco operacional é de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos. Sob sua
responsabilidade compete a identificação e ações para correção das deficiências de controles e gerenciamento de riscos
operacionais e reportá-las ao Comitê de Controles de Risco Operacional. Esta instância determina ações para correções
tempestivas de controles e mitigadores de risco.
É de responsabilidade do Conselho de Administração, em concomitância com a Presidência do Conglomerado, a aprovação
e revisão de toda a estrutura de gerenciamento de risco operacional, incluindo a Política de Gerenciamento de Risco
Operacional. O Conselho de Administração em última instância tem a faculdade de se manifestar sobre as medidas
mitigadoras tomadas nos níveis anteriores da estrutura de gerenciamento de risco operacional. Em sintonia com boas
práticas de Governança Corporativa, o Conglomerado recebe o aporte dos trabalhos realizados pelo Comitê de Auditoria, que
exerce o acompanhamento das atividades das áreas de Controles Internos, de Auditoria Interna e Auditoria Externa, dentre
outras, ampliando o escopo de cobertura da avaliação do risco operacional envolvido nas empresas.
Para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional, o Conglomerado
Financeiro Alfa utiliza a Abordagem do Indicador Básico. Em dezembro de 2012, esta parcela montava R$ 82,4 milhões,
representando 4,4% do Patrimônio de Referência (PR), nível considerado baixo e de pouco impacto como elemento restritivo
à expansão das atividades de crédito do Conglomerado.
A Austin entende que a estrutura, a profundidade e a qualidade dos controles internos são adequadas, propiciando ao seu
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corpo diretivo, boas condições de gerenciamento, com a rápida identificação na tomada de decisões, visando solucionar
possíveis anomalias.
Gestão / Estratégia / Governança Corporativa
As principais diretrizes que norteiam a estratégia do Conglomerado são: (i) a preferência por empréstimos de curto prazo,
buscando reduzir o descasamento de prazos entre as operações ativas e passivas; (ii) concessão de financiamentos de longo
prazo utilizando-se de linhas específicas de funding; (iii) montagem de estrutura de concessão de crédito de varejo por
convênios; e (iv) desenvolvimento de operações que gerem fee business. A instituição buscará fortalecer sua participação
nos segmentos em que se destaca, notadamente nas atividades de empréstimos, repasses, leasing e de comércio exterior,
para empresas large corporate e do upper middle, fazendo uso do longo histórico de relacionamento com a clientela e a
agilidade do processo decisório, bem como no crédito pessoal consignado destinado a funcionários dos setores público e
privado e no financiamento de Veículos - Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
Como atividades genuínas de investment banking, o Alfa mantém seu longo relacionamento com clientes de alta renda,
oferecendo serviços de asset management, carteira administrada, consultoria financeira e private banking. Em paralelo,
mantém atuação na originação e distribuição de renda fixa e variável, operações estruturadas e de swaps, bem como no
mercado secundário, na compra e venda de ações e ouro. A área de private banking busca manter como diferenciais a
qualidade e a agilidade no atendimento, com grupos capacitados para satisfação das necessidades de seus clientes. A Alta
Administração do Conglomerado tem como meta que os negócios geradores de fees em cinco anos passem a responder por
30% do total das receitas, cabendo às operações de crédito os 70% remanescentes.
Em termos de funding, tem privilegiado a emissão de Letras Financeiras, títulos que detém prazo compatível com as
operações de crédito consignado e financiamento de veículos. Paralelamente, foca na preservação de níveis de liquidez da
instituição ante um passivo que exibe ligeira concentração em torno dos maiores aplicadores.
A Austin vê como positivo o posicionamento cauteloso adotado pelo Conglomerado, de revisão periódica das projeções de
crescimento segundo as condições de mercado, manutenção de uma estrutura enxuta, com o objetivo de redução de custos
fixos, gestão do descasamento de prazos e aumento de sua posição ativa líquida. O modelo estratégico busca, em última
instância, operações com baixa exposição a risco de crédito e a conservação da solidez da instituição, sendo que a
rentabilidade sobre o patrimônio líquido próxima de 9,0% é vista como satisfatória pelos gestores.
Os administradores possuem larga experiência adquirida em instituições de primeira linha e encontram-se nas empresas do
acionista há muitos anos, o que confere previsibilidade na condução das atividades, no alcance de metas, preservação de
princípios de conduta e no controle dos riscos.
Desempenho
O Conglomerado Alfa reportou lucro líquido de R$ 182 milhões no exercício 2012, o que significou em termos comparativos, a
um aumento de 11,5% com respeito ao ganho reportado no ano anterior. A rentabilidade sobre aos ativos ficou em 1,3% e a
rentabilidade sobre o PL final em 9,5%.
As receitas com operações de crédito evoluíram 14,8%, perfazendo R$ 1.143 milhões no ano passado. Já o resultado de
operações com títulos e valores mobiliários declinou 7,6% para R$ 457,7 milhões. Em linhas gerais, as receitas da
intermediação financeira ficaram estáveis no período de comparação, subindo apenas 5%, para R$ 1.677 milhões em dez/12.
As despesas de captação no mercado (incluem depósitos e letras financeiras) caíram 2,1%, totalizando R$ 756 milhões e as
despesas com empréstimos e repasses R$ 107,7 milhões, uma redução de 20,8%. As despesas com provisão para créditos
de liquidação duvidosa subiram 197,8%, alcançando R$ 44,3 milhões.
O resultado bruto da intermediação financeira cresceu 5,7%, de R$ 541,8 milhões no exercício 2011 para R$ 572,8 milhões
em 2012, elevando a margem bruta da intermediação financeira, de 35,0% em dez/11 para 36,2% em dez/12, nível
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ligeiramente superior à mediana estatística calculada pela Austin para bancos atuando em seu segmento de atividade
(dez/12: 35,5%).
O Conglomerado Alfa opera com um quadro de colaboradores bem dimensionado, número reduzido de agências, regionais e
lojas da financeira, o que o tem levado a registrar bons indicadores de custos. O indicador de eficiência apresentou em
dez/12 (42,8%) ligeira piora na comparação com dez/11 (38,4%). Embora o resultado bruto tenha crescido e as receitas de
prestação de serviços evoluído 48,1% (dez/12: R$ 81 milhões), as despesas de pessoal cresceram 22,8% para R$ 168,3
milhões e as outras despesas administrativas 15,7%, totalizando R$ 111,6 milhões. Destaque para os serviços de análise de
crédito que responderam por 62,7% do total das receitas de serviços.
No ano 2012, o Conglomerado apurou lucro na alienação de investimentos (ações da BMF&Bovespa) de R$ 67,5 milhões,
ganho que foi neutralizado com o complemento de atualização de provisões para riscos de R$ 74,8 milhões registrado no ano
passado (dez/11: R$ 28,4 milhões).
Os novos requerimentos de capital mínimo apresentados no Novo Acordo da Basileia (Basileia 3) exigirão dos bancos níveis
adicionais de capital e reservas, bem como novas ponderações para classes de ativos, reduzindo eventualmente a
capacidade de originação de crédito, caso não sejam empregadas iniciativas, no sentido de formar, ao longo do tempo,
reservas por meio da retenção de parte dos lucros apurados a cada exercício.
Fatores Exógenos
A expectativa para o ano 2013 é de melhora nos fundamentos da economia brasileira que tendem a um crescimento superior
do PIB. Entretanto, o aumento dos níveis de inflação e a dimensão do aumento da taxa básica de juros, podem sinalizar para
um desempenho menos vigoroso da economia brasileira este ano. Para alguns produtos ofertados pelos bancos brasileiros
de varejo, já se percebe o aumento da taxa bruta final cobrada aos clientes e um movimento de ligeira elevação dos spreads
praticados. O crescimento da carteira de crédito dos bancos e os níveis de inadimplência a serem reportados encontram-se,
assim, atrelados à magnitude destes aumentos das taxas de juros.
Os bancos médios contam, desde abril de 2009, com a presença da modalidade de depósitos a prazo com a garantia
especial do FGC (DPGE) que, por sua configuração, restabeleceu a captação doméstica e a originação de operações de
crédito com prazos mais alongados. Desde janeiro de 2012 iniciou-se a redução gradual do volume de depósitos emitidos
pelas instituições financeiras com esta garantia. Tal modalidade não tem feito parte da estrutura de funding do Conglomerado
Alfa que dispõe de limite integral junto ao Fundo Garantidor de Crédito.
A partir de julho de 2012 foi criada a Resolução nº 4.115 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) referente ao DPGE II, com
intuito de restabelecer a captação doméstica de operações de crédito com prazos mais longos para os bancos médios e
pequenos, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2013. Inicialmente o DPGE II só estará disponível para as carteiras de
crédito consignado e de veículos. A nova modalidade desses depósitos, o DPGE II, contará com um lastro em créditos do
banco emissor (por meio da alienação fiduciária de recebíveis) para o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) exigindo uma
contribuição menor ao fundo, de 1% ao ano para 0,3% ao ano sobre o volume desses depósitos, quando houver a alienação
de recebíveis.
O limite para captação de DPGE sem alienação fiduciária de recebíveis ao FGC, DPGE I, continuará sendo reduzido à razão
de 20% ao ano, até a completa proibição de sua emissão, a partir de janeiro de 2016. As instituições financeiras, que tiverem
limite disponível para captar recursos pela modalidade antiga podem continuar emitindo DPGE I, mas terão que deixar de
captar com esses depósitos quando começarem a captar pela nova regra. Ainda de acordo com o CMN, não há qualquer
mudança para os depositantes e investidores. A cobertura do FGC para os papéis permanece em até R$ 20 milhões nas
mesmas hipóteses e condições atualmente em vigor.
As mudanças na ponderação de risco para cessões de crédito com coobrigação entraram em vigor em 2012, requerendo das
instituições financeiras uma base patrimonial compatível com a absorção no balanço de operações de crédito consignado e
de financiamento de veículos, cedidas com coobrigação. No caso da Financeira (instituição financeira do Conglomerado Alfa),
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tal medida não afeta sua operação, a partir do momento em que não realiza cessões, bancando os financiamentos em seu
balanço integralmente.
Os novos requerimentos de capital mínimo apresentados no Novo Acordo da Basileia (Basileia 3) exigirão dos bancos níveis
adicionais de capital e reservas, bem como novas e adicionais ponderações para classes de ativos, reduzindo eventualmente,
a capacidade de originação de crédito, caso não sejam empregadas iniciativas, no sentido de formar, ao longo do tempo,
resevas por meio da retenção de parte dos lucros apurados a cada exercício. A Austin não acredita que estas mudanças em
discussão (Basileia 3) sejam um obstáculo para a expansão das operações do Conglomerado Alfa, tendo em vista a folga
tradicionalmente mantida pelo banco em relação ao mínimo exigido. Da mesma forma, o estoque de créditos tributários de
imposto de renda e contribuição social não pesará negativamente reduzindo o Patrimônio de Referência do Conglomerado,
uma vez que este foi constituído somente sobre diferenças temporárias e o banco não apresenta prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social.
A pressão governamental para redução do spread bancário iniciou-se com as instituições públicas alcançando os grandes
bancos. O desafio recai sobre os bancos médios e pequenos e, sobre modalidades de crédito que já exibiam spreads mais
reduzidos, o que viria a prejudicar as margens e o resultado destas instituições financeiras. Em linha, o Alfa vem
gradualmente incorporando em sua carteira de crédito operações com spreads mais elevados.
PERSPECTIVA
A perspectiva estável incorpora a opinião da Austin de que o Conglomerado Alfa manterá os controles internos e gestão de
riscos que se refletem na excelente qualidade de sua carteira de crédito, além de se manter rentável no longo prazo. A
instituição mantém uma estrutura conservadora na assunção de riscos alinhada ao seu objetivo de rentabilidade sobre o
patrimônio. A manutenção de uma base patrimonial robusta, com folga no indicador de Basileia, também contribui para a
manutenção da nota, assim como a elevada capacidade financeira do seu controlador. A perspectiva também considera o
desafio de manter sua rentabilidade em um cenário de redução de spreads, bem como manter uma adequada gestão de
prazos entre os ativos e fontes de captação.
Como fatores determinantes para que a perspectiva seja alterada para negativa, salientamos uma piora substancial na
qualidade dos ativos, uma piora prolongada do desempenho econômico-financeiro ou uma mudança no comprometimento do
acionista controlador. Entre as condicionantes que podem ensejar, mas que não garantem a alteração da perspectiva para
positiva, destacamos o crescimento da base patrimonial, a expansão e diversificação da carteira de crédito, a manutenção da
alavancagem em patamar considerado adequado pela Austin Rating, a ampliação das fontes de funding em modalidades
compatíveis, a manutenção da liquidez em patamar adequado e a obtenção de desempenho consistente.
INFORMAÇÕES UTILIZADAS
A classificação fundamenta-se na metodologia da Austin Rating para instituições financeiras, disponível no site
www.austin.com.br. A classificação se apoiou no acesso às informações contábeis e gerenciais do Conglomerado Alfa. O
grau de abertura das informações contábeis e gerenciais apresentadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras
e pela administração do banco foi considerado satisfatório pela Austin Rating, permitindo uma análise aderente à
metodologia. A Austin Rating declara que as informações recebidas foram julgadas como sendo suficientes para o
monitoramento dos ratings do Conglomerado Financeiro Alfa. A presente análise teve por base demonstrações financeiras
auditadas, consideradas fidedignas. Desse modo, a Austin Rating não utiliza procedimentos de auditoria para verificação
destas informações. A análise considera a premissa de que as demonstrações financeiras apresentadas refletem
devidamente a situação patrimonial da instituição.
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Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(Base: Demonstrações Financeiras Combinadas do Conglomerado Financeiro Alfa de 31/12/12 envolvendo as demonstrações financeiras
individuais do Banco Alfa S/A, da Financeira Alfa S/A - CFI, do Banco Alfa de Investimento S/A e suas controladas Alfa Arrendamento
Mercantil S/A, Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, BRI Participações Ltda., segundo suas respectivas participações, auditados
pela KPMG Auditores Independentes, sem ressalvas).
R$ mil
Conglomerado Financeiro Alfa
Capital Social
Patrimônio Líquido
Resultado
Banco Alfa de Investimento S/A
500.000
1.141.249
66.187
Banco Alfa S/A
36.000
77.166
6.979
Financeira Alfa S/A CFI
297.000
703.839
94.365
Alfa Arrendamento Mercantil S/A
178.300
278.617
12.742
Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S/A
127.000
201.943
39.105
BRI Participações Ltda.
26.868
334.732
17.088
Fonte: Demonstrações Financeiras Combinadas de dezembro de 2012
R$ mil
Extrato do Ativo
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
39.460
131.122
146.709
555.628
578.299
894.189
T.V.M.
5.736.959
4.212.035
3.912.882
3.793.313
3.720.221
4.313.763
Operações de crédito
5.505.895
6.120.183
6.513.464
6.868.499
7.789.583
8.426.736
Permanente
22.166
20.192
18.951
18.941
19.254
13.282
Ativo Total
11.798.822
11.056.300
11.162.350
11.912.286
12.923.947
14.535.780
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Depósitos
3.145.188
2.206.297
2.168.257
2.388.208
3.108.544
2.990.635
Captações no mercado aberto
2.806.639
2.502.168
2.473.627
2.588.544
1.750.632
2.002.612
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
1.279.736
1.748.790
2.007.189
2.533.027
3.617.201
4.962.533
Empréstimos e repasses
1.332.972
1.520.742
1.508.867
1.514.026
1.481.787
1.494.675
Patrimônio Líquido
1.739.119
1.792.121
1.849.198
1.912.352
1.962.038
1.923.828
Passivo Total
11.798.822
11.056.300
11.162.350
11.912.286
12.923.947
14.535.780
R$ mil
Extrato de Passivo
8
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
R$ mil
Extrato do Demonstrativo de Resultados
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Receitas da intermediação financeira
645.689
1.271.229
657.926
1.494.884
814.187
1.500.078
Despesas da intermediação financeira
-441.466
-823.979
-411.653
-953.047
-509.472
-927.229
-12.908
20.025
-5.993
-14.873
-13.532
-44.296
Resultado bruto da intermediação financeira
204.223
447.250
246.273
541.837
304.715
572.849
Receitas de prestação de serviços
21.447
45.366
26.262
54.741
40.143
81.058
Despesas de pessoal
-54.938
-111.833
-65.563
-132.462
-83.944
-168.283
Outras despesas administrativas
-51.050
-112.789
-45.860
-96.509
-53.529
-111.626
Outras receitas/despesas operacionais
-1.186
-48.941
-37.941
-94.546
-65.874
-31.173
Resultado Operacional
110.503
202.156
113.710
253.603
130.105
316.318
Lucro Líquido
87.293
159.386
75.602
163.245
86.226
182.047
Provisões para créditos de liquidação duvidosa
Carteira de Crédito
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Total de Crédito
5.505.895 6.120.183 6.513.464 6.868.499 7.789.583 8.426.736
Risco nível AA
2.706.728 1.921.443 1.920.210 1.568.375 1.525.581 1.400.556
Risco nível A
1.829.776 3.059.303 3.256.659 3.816.980 4.583.017 5.076.796
Risco nível B
680.773
923.001
1.180.335 1.290.160 1.485.260 1.751.985
Risco nível C
194.439
166.741
130.141
155.261
155.107
150.967
Risco nível D
20.227
19.424
4.733
13.549
13.888
8.634
Risco nível E
24.047
7.503
2.789
4.536
4.556
10.161
Risco nível F
14.332
2.615
3.388
3.496
4.144
5.653
Risco nível G
3.469
2.658
2.337
2.496
2.025
3.303
Risco nível H
32.104
17.495
12.872
13.646
16.005
18.681
Total de Créditos em Atraso
60.078
37.259
36.281
44.672
54.955
65.366
Provisão Mínima – Resolução 2.682
72.725
54.386
49.502
56.502
64.672
75.164
Provisão em excesso ao mínimo estabelecido pela Resolução 2.682
92.513
46.917
46.778
40.715
37.403
46.700
Provisão Total
165.238
101.303
96.280
97.217
102.075
121.864
Provisão Total/ Créditos em Atraso (x)
2,75
2,72
2,65
2,18
1,86
1,86
Provisão Total/ Write-Offs (x)
6,97
1,79
7,83
4,42
10,58
5,30
Provisão Total/ Perda Líquida (x)
10,04
2,48
72,77
40,61
40,75
17,19
Write-Offs/ Total de Crédito (%)
0,43
0,92
0,19
0,32
0,12
0,27
Perda Líquida/ Total de Crédito (%)
0,30
0,67
0,02
0,03
0,03
0,08
Recuperações/ Write-Offs (%)
30,57
27,69
89,24
89,11
74,05
69,14
9
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
LIQUIDEZ – Balanço Patrimonial por Prazos – 12/12
< 3 meses
> 3 meses
7.589
-
Aplicações interfinanceiras de liquidez
894.189
-
Títulos e valores mobiliários
57.836
4.255.927
Operações de crédito
3.453.901
4.907.469
TOTAL DO ATIVO
4.413.515
9.163.396
609.532
2.381.103
Disponibilidades
Depósitos
Captação no mercado aberto
2.002.612
-
Recursos de aceites e emissão de títulos
421.763
4.540.770
Empréstimos e repasses
267.731
1.226.944
Obrigações por operações de venda de ativos financeiros
13.275
186.325
Box de opções flexíveis
34.078
22.345
TOTAL DO PASSIVO
3.348.991
8.357.487
COBERTURA (1)/(2)
1,32x
1,10x
R$ milhões
LIQUIDEZ – Caixa Livre e Equivalente Caixa
Disponibilidades
dez/09
dez/10
dez/11
jun/12
dez/12
7.343
7.499
9.762
6.507
7.589
234.498
131.122
555.628
578.299
894.189
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
T.V.M. (Carteira Própria Disponível para Venda + Carteira
Própria para Negociação)
2.852.012
2.269.072
2.112.411
2.017.747
2.522.618
Liquidez Total
3.093.853
2.407.693
2.677.801
2.602.553
3.424.396
Liquidez Total/ Depósitos (Passivo Circulante)
1,07
1,99
2,08
1,77
1,64
Liquidez Total/ Patrimônio Líquido
1,85
1,34
1,40
1,33
1,78
10
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
INDICADORES DE DESEMPENHO
ADEQUAÇÃO DO CAPITAL
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Capitalização
17,3
19,4
19,9
19,1
17,9
15,3
Concentração em Crédito
46,8
55,5
58,5
57,8
60,4
58,0
Alavancagem de Crédito (em vezes)
3,2
3,4
3,5
3,6
4
4,4
Índice da Basiléia
20,9
20,5
19,5
19,1
17,6
15,7
LIQUIDEZ
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Liquidez Corrente
138,8
132,6
132,8
128,4
147,3
132,0
Liquidez Imediata
105,1
84,7
88,8
85,9
105,9
91,3
QUALIDADE DO ATIVO
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Inadimplência (>60 dias)
0,8
0,4
0,3
0,4
0,4
0,5
3
1,7
1,5
1,4
1,3
1,5
2,4
1,3
1,1
1,3
1,5
2,0
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
Intermediação
8,8
8,9
8,9
9,5
9,3
7,4
Eficiência
47
45,6
40,1
38,4
39,9
42,8
11,4
11,6
11,4
12
12
9,8
jun/10
dez/10
jun/11
dez/11
jun/12
dez/12
30,6
34
36
35
35,7
36,2
Rentabilidade s/ PL
10
8,9
8,3
8,5
8,9
9,5
Retorno sobre Ativo
1,5
1,4
1,4
1,4
1,3
1,3
Provisionamento
Comprometimento do PL (>60 dias)
CUSTO
Custo Total
RENTABILIDADE
Margem Bruta
11
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO EM 30/06/2012
12
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
Classificação da Austin Rating
Solidez Financeira
brAAA
O banco apresenta solidez financeira intrínseca excepcional. Normalmente trata-se de grandes instituições, dotadas de
negócio seguro e valorizado, excelente situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar
sem, contudo, afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é quase nulo.
brAA
O banco apresenta solidez financeira intrínseca excelente. São instituições dotadas de negócio seguro e valorizado, boa
situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de
funcionamento do banco. O risco é irrisório.
brA
O banco apresenta solidez financeira intrínseca boa. São instituições dotadas de negócio seguro e valorizado, boa situação
financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de funcionamento
do banco. O risco é muito baixo.
brBBB
O banco apresenta solidez financeira intrínseca adequada. Normalmente são instituições com ativos dotados de cobertura.
Tais bancos apresentam situação financeira razoável e estável. O ambiente empresarial e setorial pode ter uma variação
mais acentuada do que nas categorias anteriores e apresenta algum risco nas condições intrínsecas de funcionamento do
banco. O risco é baixo.
brBB
O banco apresenta solidez financeira intrínseca regular. Apresenta parâmetros de proteção adequados, mas vulneráveis às
condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco. O risco é
médio.
brB
O banco apresenta solidez financeira intrínseca regular. Apresenta parâmetros de proteção adequados, tem uma
vulnerabilidade grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que pode afetar as condições intrínsecas de
funcionamento do banco. O risco é médio.
brCCC
O banco apresenta baixa solidez financeira, exigindo eventual assistência externa, apresenta uma vulnerabilidade muito
grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco.
O risco é alto.
brCC
O banco apresenta baixa solidez financeira, exigindo eventual assistência externa, apresenta uma vulnerabilidade muito
grande às condições econômicas, gerais e setoriais, que podem afetar as condições intrínsecas de funcionamento do banco.
O risco é muito alto.
brC
O banco apresenta péssima solidez financeira, exigindo eventual assistência externa. Tais instituições estão limitadas por um
ou mais dos seguintes elementos: negócio de questionável valor; condições financeiras deficientes; e um ambiente
empresarial altamente desfavorável. O risco é altíssimo.
Sinais de (+) mais e (-) menos são utilizados para identificar uma melhor ou pior posição dentro de uma mesma escala de
rating.
13
Bancos
CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA
DISCLAIMERS/AVISOS LEGAIS
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possível, a checagem dessas informações com outras fontes também confiáveis. Contudo, a Austin Rating não faz a auditoria de tais informações e nem sempre pode realizar a verificação
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sugestão ou recomendação de investimento, manutenção ou desinvestimento. A Austin Rating não presta serviços de consultoria de investimento. AS OPINIÕES EMITIDAS PELA AUSTIN
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ESPECIALMENTE DOS INVESTIDORES.
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OS RATINGS DE CRÉDITO EMITIDOS PELA AUSTIN RATING ESTÃO SUJEITOS A ALTERAÇÕES E PODEM, INCLUSIVE, SER SUSPENSOS DENTRO DE UM PRAZO DE
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