UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS Projeto Pedagógico do Curso de Graduação MUSEOLOGIA COORDENADOR : PROF. DR. FRANCISCO SÁ BARRETO DOS SANTOS b UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO REITOR: ANÍSIO BRASILEIRO DE FREITAS DOURADO CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOAQUIM AMAZONAS (RECIFE) AV. PROFESSOR MORAES RÊGO, Nº 1.235, CIDADE UNIVERSITÁRIA, RECIFE-PE, CEP 50.670-420 TELEFONE: (81) 2126.8000 CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (CFCH) DIRETORA: ANA CATARINA PEREGRINO TORRES RAMOS AV. DA AQUITETURA, S/N, 4º ANDAR – CAMPUS UNIVERSITÁRIO JOAQUIM AMAZONAS, CEP 50740-550 TELEFONE: (81) 2126.8260 DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA CHEFE: PETER SCRÖDER AV. DA AQUITETURA, S/N, 13º ANDAR – CAMPUS UNIVERSITÁRIO JOAQUIM AMAZONAS, CEP 50740-550 TELEFONE: (81) 2126.7380 COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA COORDENADOR: FRANCISCO SÁ BARRETO DOS SANTOS VICE-COORDENADOR: ALEXANDRO SILVA DE JESUS NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE: PROF. DR. FRANCISCO SÁ BARRETO DOS SANTOS PROF. DR. ALEXANDRO SILVA DE JESUS PROFA. DRA. EMANUELA SOUSA RIBEIRO PROFA. DRA. SYLVANA MARIA BRANDÃO DE AGUIAR PROFA. DRA. ELAINE MÜLLER PROF. DR. ANTONIO CARLOS MOTA DE LIMA c COLABORADORES: ERTZ CLARCK MELINDRE DOS SANTOS (TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS) ANA CLÁUDIA ARAÚJO SANTOS (MUSEÓLOGA) FRANCISCO JUVENAL FEITOSA NEVES JÚNIOR (TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) GABRIELLE ALVES DE LUCENA SANTOS (SECRETÁRIA DA COORDENAÇÃO) MARIA LUCIANA FERREIRA NEVES (SECRETÁRIA DO DEPARTAMENTO) IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: NOME: BACHARELADO EM MUSEOLOGIA DIRETRIZES CURRICULARES: Resolução CNE/CES 21/2002, parecer CNE/CES 492/2001 Título Conferido: Bacharel em Museologia / Museólogo MODALIDADE: BACHARELADO VAGAS: 30 ENTRADA: PRIMEIRA TURNO: NOITE CARGA HORÁRIA: 2.460 HORAS DURAÇÃO: 8 SEMESTRES INÍCIO DO CURSO: 2009.2 d SUMÁRIO 1. HISTÓRICO 1 2. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA 3 3. MARCO TEÓRICO 6 4. OBJETIVOS DO CURSO 9 5. PERFIL PROFISSIONAL 9 6. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL 10 7. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES 10 8. SISTEMÁTICAS DE AVALIAÇÃO 13 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 14 10. ESTRUTURA CURRICULAR COM IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DOS 16 COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO 11. CORPO FUNCIONAL 21 12. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO (ESTRUTURA FÍSICA, 22 BIBLIOTECA, ACERVO, LABORATÓRIOS ETC.) 13. Requisitos legais e normativos 39 14. Quadro de titulação do corpo docente: 40 15. Atividades complementares/Apoio aos Discentes 16. PROGRAMA DOS COMPONENTES CURRICULARES 41 45 1 1. HISTÓRICO A história da Universidade Federal de Pernambuco tem início em 11 de agosto de 1946, data de fundação da Universidade do Recife (UR), criada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.388, de 20 de junho de 1946. A UR reunia a Faculdade de Direito do Recife, a Escola de Engenharia de Pernambuco, a Faculdade de Medicina do Recife, com as escolas anexas de Odontologia e Farmácia, a Escola de Belas Artes de Pernambuco e a Faculdade de Filosofia do Recife. Passados 19 anos, a Universidade do Recife é integrada ao grupo de instituições federais do novo sistema de educação do País, recebendo a denominação de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), autarquia de Ensino Superior vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Em 1948, começa a construção do campus universitário. A discussão sobre a localização da obra foi iniciada um ano antes. Entre os lugares cogitados, estavam terrenos nos bairros de Joana Bezerra, Santo Amaro e Ibura, a área da Faculdade de Direito, no Centro do Recife; e um loteamento na Várzea, mesmo espaço onde antes funcionou o Engenho do Meio e hoje está a UFPE. Essa escolha ocorreu em razão de existir uma avenida projetada para o local. Também foram consideradas as condições climáticas e a topografia do terreno. Os recursos usados na aquisição e implantação do campus universitário foram provenientes do Governo do Estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e consignações para a edificação do projeto. Os primeiros prédios construídos no campus foram o Broteiro, espaço destinado à criação de animais, que ficou localizado na área onde atualmente estão o Departamento de Nutrição e o Centro de Ciências da Saúde. A concepção do projeto arquitetônico do campus foi do arquiteto veneziano Mário Russo. 2 O primeiro reitor da universidade foi o professor Joaquim Ignácio de Almeida Amazonas, que também ocupou o cargo de diretor da Faculdade de Direito. Amazonas desempenhou a função de reitor por 12 anos. A Museologia, enquanto ciência social emerge no século XVIII, mas adquire reconhecimento apenas no século XIX, juntamente com as demais ciências do Homem, antropologia e sociologia. A partir daí volta-se essencialmente para a produção material e imaterial de sociedades e culturas, privilegiando seus sistemas de objetos, de signos e de representações. Dialoga com outras ciências que possuem como fonte de estudo e pesquisa o homem enquanto ser social, inserido num contexto geográfico e temporal específicos, produtor de bens e de manifestações artísticas, religiosas, políticas e econômicas que caracterizam a cultura de um determinado grupo ou sociedade. No Brasil, a preocupação com a criação de museus, ainda muito incipiente em todo o século XIX, restringia-se às instituições voltadas quase que exclusivamente à História Natural e a institutos históricos e geográficos regionais. Somente nas décadas de 1920 e 1930, os museus alcançaram uma dimensão maior com o desenvolvimento de uma política e de ideologias de tendências nacionalistas. Em 1932 é criado no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, o Curso de Museus, primeiro lugar onde ensinou, sistematicamente, conhecimentos museológicos no Brasil. Em fins dos anos 1970, este curso passa para o âmbito do ensino universitário, transferindo-se para a atual Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Na década de 1970 também são criados no Brasil, mais dois cursos de graduação em Museologia: o da Universidade Federal da Bahia – UFBA, em Salvador, ainda em funcionamento; e o da Universidade Estácio de Sá – UNESA, no Rio de Janeiro, extinto na década de 1990. Este último curso foi o primeiro no âmbito de instituições de ensino superior privadas. Em 1984, a profissão de museólogo foi regulamentada pela Lei nº. 7.287, de 18 de dezembro. 3 Nós últimos cinco anos, foram criados mais quatro cursos de Museologia, a nível de graduação: Fundação Educacional Barriga Verde – FEBAVE (Orleãs, SC); Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB (Cachoeira, BA); Universidade Federal de Pelotas – UFPEL (Pelotas, RS); Universidade Federal de Sergipe – UFSE (Aracajú, SE). No âmbito da pós-graduação, o primeiro curso scrito sensu foi o Mestrado em Museologia e Patrimônio, criado na UNIRIO em 2006. 2. Justificativa para a proposta O estudo dos museus, objetos e coleções, cada vez mais, tem demandado um diálogo profícuo com questões referentes ao patrimônio material e imaterial, bem como à gestão cultural. Inserida nesse novo cenário, o binômio museu/ cultura assume um papel central no crescimento e desenvolvimento social, aperfeiçoamento dos indivíduos na sociedade e, sobretudo, para o entendimento e capitalização da potencial pluralidade de expressões culturais que caracteriza o país e suas regiões. Quando considerada em sua dimensão política e técnica, a cultura exige a formação e qualificação de estudantes, uma vez que sua esfera de atuação tem sido bastante diversificada, criando um mercado de trabalho bastante promissor, através da chamada cadeia produtiva da cultura e, por isso, exigindo a atuação de profissionais especializados em diferentes áreas da competência museológica. Neste sentido, a proposição do curso de museologia vem a preencher uma lacuna nessa área de formação profissional no estado de Pernambuco, criando também forte expectativa no mercado profissional de estados circunvizinhos. Na região Nordeste apenas a Bahia possui cursos de graduação em Museologia que datam dos anos de 1970 e atualmente Sergipe, o que vem restringindo bastante a capacitação de profissionais nessa área. A alta concentração de demanda em Pernambuco e estados circunvizinhos, como Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, que apresentam potenciais culturais e turísticos igualmente ricos e diversificados, demandam com urgência a criação do 4 referido curso. Além disso, os dois cursos de Museologia, na Bahia (Universidade Federal da Bahia - UFBA e Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB), possuem perfis bastante locais, voltados para a cultura afrobrasileira e interesses estaduais, o que restringe o campo de atuação profissional. Por essa razão, a proposta ora apresentada tem um objetivo mais amplo, em consonância com as necessidades contemporâneas do mercado profissional. É inadmissível que o estado de Pernambuco, conhecido pelo seu rico patrimônio cultural e turístico, não tivesse ainda contemplado, através de sua principal IES, a importância da criação de um curso de museologia. Já vem de muitos anos a necessidade de criação do referido curso, o que se justifica plenamente por ser Pernambuco o estado do Norte e Nordeste que possui a maior concentração de museus, porém, sem profissionais qualificados para o desempenho e exercício de suas atividades. A própria UFPE, através de setores especializados, vem recebendo sistematicamente solicitações para capacitar técnicos especializados nessa área, inclusive com pedido de cursos de especialização e de capacitação cujos órgãos demandantes (secretarias de cultura do Estado e dos municípios) propõem parcerias de financiamento. Outro aspecto importante a ser considerado é o fato de que a formação e capacitação de profissionais na área de museologia mantêm interfaces com outras áreas de atividade técnicas e profissionais ligadas ao crescimento e desenvolvimento social e econômico do país. O turismo é uma delas, e requisita cada vez mais a participação de profissionais na área de museologia para implementação de atrativos culturais, traduzido tanto em termos de equipamentos museológicos convencionais ou soluções alternativas, tais como trilhas museológicas interpretativas (museu a céu aberto), etnomuseus, museus de bairros ou comunitários, ecomuseus, etc. As ações culturais, resultantes de políticas públicas voltadas para a cultura é outro canal de absorção dos profissionais da museologia, pois a gestão de bens culturais está contemplada na formação profissional do referido curso. Os setores privado e público, assim como o chamado Terceiro Setor, vêm produzindo ações, realizando investimentos, criando instituições culturais, fundações, agências, organizações e alocando recursos humanos e fomentos no campo da cultura. 5 Com efeito, as ações e os projetos culturais na área da museologia (considerada em sua forma de atuação mais ampla) enfrentam problemas decorrentes do fato de que os recursos humanos neles envolvidos carecem de uma formação e habilitação técnica específica, focadas na área do curso, mas, também em suas interfaces com a economia da cultura, da produção e a gestão de bens culturais, o que se encontra contemplado neste projeto pedagógico. O papel do curso de museologia na reativação da memória coletiva é outro ponto importante atualmente contemplado nas políticas públicas de ações afirmativas, de educação patrimonial, de inclusão social, que são capazes de revelar novas sensibilidades da vida social do país, de suas regiões, de suas cidades, dos bairros, dos movimentos sociais, etc. O museu é o lugar por excelência de produções identitárias e de reconhecimentos de pertencimentos locais, regionais e nacionais. Mas, além disso, o museu é lugar dinâmico, de transformações, de interatividade, que espelha o cotidiano e a cultura de determinados grupos sociais, de minorias étnicas, de grupos marginalizados que podem se reconhecer por meio de um sistema de símbolos, de signos, de objetos, de imagens e de representações museologizáveis, traduzidos por meio da cultura material e imaterial dos indivíduos. Há de fato uma grande demanda de museus locais, regionais, visando promover a memória histórica de minorias étnicas, de movimentos sociais, movimentos identitários, de marcadores de gênero, de contingentes migracionais que contribuíram para a história recente do estado e da região (como por exemplo, japoneses, marranos, etc.). O papel da museologia na construção da memória institucional é outro importante aspecto a ser destacado. A própria UFPE, na comemoração dos 60 anos, tem como meta criar espaços de memória através de acervos que reflitam a história dos seus centros e departamentos. É certo também que Pernambuco vem à frente de movimentos diversos no campo da cultura, tornando-se referencial de vanguarda no país, o que necessita ser capitalizado de forma positiva para a área museológica em plena expansão no país, o que justifica plenamente a proposição do referido curso. Para tanto, a presente proposta objetiva oferecer conhecimentos 6 especializados que possibilitem reflexões e práticas integradas da museologia e da gestão cultural (preservação cultural e produção cultura), e de formação e capacitação de profissionais da museologia que atuem nas áreas de produção, administração, turismo, promoção e divulgação cultural, entre outras possibilidades da atual economia da cultura. Vagas: 30 (trinta) Forma de acesso: vestibular (1ª entrada) 3. Marco teórico Apoia-se na base heurística de que museu é um ato de comunicação e de construção sociocultural, cujo acervo é composto por bens materiais e imateriais que expressam e traduzem o modo de vida socialmente apreendida por determinados grupos humanos, abarcando seus valores, motivações, pensamentos e comportamentos. O campo disciplinar da Museologia assenta-se no estudo das relações estabelecidas entre o homem (produtor de cultura e sujeito de uma ação cultural) e aos objetos ou bens materiais e imateriais, traduzido num espaçocenário denominado museu, podendo ser este entendido em sua forma mais convencional (equipamento construído para abrigar um acervo) ou através de formas menos convencionais: “a céu aberto”, etc. A Museologia, ─ enquanto disciplina aplicada ─ tem colaborado para que os museus refinem as suas formas de representação e de comunicação, a fim de que se estabeleçam como lugares de argumentação, de contestação e de preservação. Mas, também, espaços interativos para acolhimento e aprendizagem. Superando velhos paradigmas e investindo sistematicamente em novas formas de experimentação, a Museologia interessa-se em resgatar e reativar os indicadores da memória social, através dos diferentes sentidos e significados que os indivíduos são capazes de atribuir às representações de sua cultura material e imaterial. Mas está preocupada também em fornecer meios 7 para a construção do olhar e da percepção dos usuários, em situação museológica (referências culturais, coleções e acervos), sempre com a intenção de possibilitar a reversibilidade deste olhar, permitindo a visualização de novas perspectivas, que inclui novos arranjos patrimoniais e apropriações culturais. É no pensamento e na prática museal que se encontra a definição de museu, que os mesmos se estabelecem como espaço de preservação e de dinamização do patrimônio cultural e natural, material e imaterial. O conceito de patrimônio, que vem sendo sistematicamente ampliado em sua dimensão semântica, passando a integrar a realidade como um todo. Com isso, a museologia não pode mais se manter isolada, não pode mais se dissociar das descobertas e avanços científicos, dos problemas sociais, econômicos e políticos. Nesse sentido é que a Museologia deve ser reafirmada como vetor de desenvolvimento comunitário e, através dela e dos seus pressupostos, habilitar a comunidade para gerir suas próprias instituições culturais, despertando nela o sentimento de pertencimento, de reconhecimento identitário, de partilhamento de uma memória social, de educação patrimonial e inclusão social. Como já chamou a atenção Chagas (2007:12) “Os museus lidam com memória coletiva, ou seja, com representações consolidadas coletivamente. Eles podem ser compreendidos como instituições que têm sido cruciais na formação das identidades nacionais. A relação da identidade com o passado ou com a memória desse passado é complexa. Indivíduos constroem suas identidades mediante o uso da memória, e esta é indissociável, por exemplo, da linguagem, que é uma construção social que antecede a existência desses indivíduos. As memórias coletivas são uma forma de linguagem, são construções coletivas que antecedem os indivíduos (...). É de ressaltar, portanto, que ao considerarmos os museus como instituições que lidam com a construção da memória, não há como ignorarmos que eles fazem parte da história, de um processo aberto cujo destino está em aberto. A política de identidade se faz ao longo de um processo cujo curso não é possível de ser 8 predeterminado, o que no entanto não nos impede de procurar compreendê-la e contextualizá-la”. Deste modo, o curso de graduação em museologia da UFPE propõe-se, através de seus eixos temáticos, focar diferentes tipos de patrimônios, apreendidos por meio de valores, de idéias, sentidos e significados que determinados grupos sociais costumam atribuir as suas próprias realizações matérias e imateriais que, por sua vez, dão origem a diversificadas formas de espaços museais, tais como visualizar os museus com “teatros de memória”, “fóruns interativos”, “laboratórios” “observatórios de cultura”, “centros de sociabilidade”, etc. Embora tenha como núcleo duro a Museologia, as diretrizes teóricas que orientam o curso baseiam-se no diálogo recíproco com a antropologia, sem relegar outras áreas do conhecimento, o que se reflete no conteúdo programático das disciplinas a serem oferecidas. A perspectiva atual dos estudos em Museologia exige um diálogo multidisciplinar e interdisciplinar, aplicado a um vasto campo de atividades práticas, e que envolvem questões relativas ao patrimônio cultural, assim como à gestão de bens culturais. Neste sentido, “a tarefa dos museus está diretamente ligada à construção de linguagens, memórias coletivas, símbolos para grupos e nações e, enquanto tal torna-se contemporaneamente cada vez mais aberta ao debate público” (Chagas, 2007: 19). O plano do curso traduz a preocupação em oferecer uma formação de museólogos preparados para atuarem, numa perspectiva contemporânea, como agentes de reflexão e exercício profissional na área de Museologia, a partir do exercício profissional de atuação em instituições e espaços da sociedade onde seja necessário o desempenho de funções de caráter museológico. 9 4. Objetivos do Curso. Geral: Capacitar e formar profissionais na área de museus e os processos museológicos voltados para o trabalho com o patrimônio cultural e o território visando ao desenvolvimento cultural e socioeconômico e à participação das comunidades. Específicos: Compreender o Museu como fenômeno que se expressa sob diferentes formas, consoante sistemas de pensamento e códigos sociais; Interpretar as relações entre homem, cultura e natureza, no contexto temporal e espacial; Intervir, de forma responsável, nos processos de identificação, musealização, preservação e uso do patrimônio, entendido como representação da atividade humana no tempo e no espaço; Realizar operações de registro, classificação, catalogação e inventário do patrimônio natural e cultural; Planejar e desenvolver exposições e programas educativos e culturais. 5. Perfil profissional. Bacharel em museologia efetua estudos com base em documentos e outros objetos da cultura material e imaterial, com interesse cultural ou de outro caráter, obras de arte ou outras peças ou objetos, cujas coleções conservam, avalia, expõe e zela pela salvaguarda e conservação em museus ou outros estabelecimentos similares. Organiza, adquire, avalia e conserva em museus, coleções de obras de arte, objetos de caráter histórico, científico, técnico ou outros, orienta ou realiza trabalhos de investigação nesses domínios e coordena a atividade dos vários departamentos do museu: define a política de aquisição, de preservação de bens culturais, cataloga, classifica e expõe o 10 acervo do museu; divulga as coleções através de diversos processos, nomeadamente promoção de exposições, elaboração de catálogos; organiza o intercâmbio do museu com a comunidade, com outras instituições congêneres e com particulares; acompanha o trabalho dos investigadores; estuda novos métodos e técnicas de preparação e exposição das obras. Por vezes guia visitas de estudo e faz conferências sobre as coleções existentes no museu. O profissional poderá também atuar de forma eficiente na economia e gestão cultural, na produção e administração de bens culturais, tanto a nível nacional, estadual e municipal. Poderá identificar oportunidades de atuação que, de outra forma, não seriam visíveis, além de possibilitar um melhor entendimento dos diferentes públicos e suas demandas para que possa propor e viabilizar projetos na área da cultura. 6. Campo de atuação do profissional Museus/ Galerias de arte/ Institutos de pesquisa / Centros de documentação e Informação / Centros Educacionais / Escolas / Universidades / Centro de Ciências e Tecnologia / Jardins Botânicos / Zoológicos / Aquários e planetários / Parques e reservas naturais / Sítios Históricos e Arqueológicos / Pequenas, médias e grandes empresas / Coleções públicas e particulares / Produtoras de vídeo e TV / Arquivos / Bibliotecas / Teatros / Cidades - monumentos. 7. Competências, atitudes e habilidades. Pesquisa / Preservação / Conservação / Documentação / Informação / Interpretação / Educação / Administração / Desenho de Políticas de Cultura e desenvolvimento sustentável / Elaboração de políticas culturais / Gestão do patrimônio material e imaterial. 11 Competências: Sendo a Museologia, profissão reconhecida, através da Lei nº 7.287/84, o profissional egresso deverá ser capacitado à realização das seguintes atividades, previstas na referida Lei: Ensinar a matéria Museologia, nos seus diversos conteúdos, em todos os graus e níveis, obedecidas a, prescrições legais; Planejar, organizar, administrar, dirigir e supervisionar os museus, as exposições de caráter educativo e cultural, os serviços educativos e atividades culturais dos Museus e de instituições afins; Executar todas as atividades concernentes ao funcionamento dos museus; Solicitar o tombamento de bens culturais e o seu registro em instrumento, específico; Coletar, conservar, preservar e divulgar o acervo museológico; Planejar e executar serviços de identificação, classificação e cadastramento de bens culturais; Promover estudos e pesquisas sobre acervos museológicos; Definir o espaço museológico adequado à apresentação e guarda das coleções; Informar os órgãos competentes sobre o deslocamento irregular de bens culturais, dentro do País ou para o exterior; Dirigir, chefiar e administrar os setores técnicos de museologia nas instituições governamentais da administração direta e indireta, bem como em órgãos particulares de idêntica finalidade; Prestar serviços de consultoria e assessoria na área de museologia; 12 Realizar perícias destinadas a apurar o valor histórico, artístico ou científico de bens museológicos, bem como sua autenticidade; Orientar, supervisionar e executar programas de treinamento, aperfeiçoamento e especialização de pessoa das áreas de Museologia e Museografia, como atividades de extensão; Orientar a realização de seminários, colóquios, concursos, exposições de âmbito nacional ou internacional, e de outras atividades de caráter museológico, bem como nelas fazer-se representar. Atitudes O egresso do Bacharelado em Museologia da UFPE deverá operar com as seguintes atitudes: Pautar-se por um comportamento ético no exercício da profissão, conforme disposto no Código de Ética Profissional do Museólogo estabelecido pelo Conselho Federal de Museologia; Propiciar a integração entre a comunidade e o Museu; Valorizar a aliança entre os diversos atores sociais representados no Museu; Incentivar uma atitude participativa na realização das atividades museais; Incentivar a interdisciplinaridade; Valorizar a diversidade cultural; Apreciar as reflexões teóricas acerca do fazer museológico; Valorizar os métodos que fortalecem os processos identitários. Habilidades Identificar as fronteiras que demarcam o respectivo campo de conhecimento; Gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los; Desenvolver e aplicar instrumentos de trabalho adequados; Formular e executar políticas institucionais; 13 Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos; Desenvolver e utilizar novas tecnologias; Traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas áreas de atuação; Desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e pareceres; Responder a demandas de informação determinadas pelas transformações que caracterizam o mundo contemporâneo. 8. Sistemáticas de avaliação Seguirão as determinações previstas pela Resolução do CCEPE nº 04/1994. A avaliação será contínua visando otimizar o curso, contando também com a avaliação periódica dos alunos acerca das atividades. Seguiremos, ainda, projeto em desenvolvimento pela universidade para a avaliação docente pelo discente, além dos programas de auto-avaliação docente e escuta discente. O Curso compreende que existe a necessidade de que as avaliações da Graduação em Museologia/UFPE precisam de novas atuações, ou seja, uma aliança profícua da teoria com a prática. Ações dessa natureza já acontecem também no Centro de Educação/UFPE (CE), espaço onde nossos Professores podem atualizar suas práticas pedagógicas a partir de uma reflexão que propõe uma Museologia mais ligada às necessidades contemporâneas. De resto, as avaliações se solidarizam com o objetivo de formar discentes capazes de operar tanto técnica quanto academicamente. De modo que essas avaliações simularão situações típicas dos concursos de pós-graduação (stricto sensu), como também aquelas relacionadas às atividades de curadoria, exposição e congêneres. 14 9. Organização curricular do curso A lei nº 7.287/84, que regulamenta a profissão de Museólogo não prevê habilitações. Portanto, a organização curricular do Curso de Bacharelado em Museologia da UFPE prevê apenas ênfases em algumas áreas, de acordo com o perfil pedagógico e as habilidades, competências e atitudes que se espera do aluno egresso. A fim de alcançar os objetivos previstos neste Projeto Pedagógico, o currículo foi divido em quatro eixos: Eixo 1: Cruzamentos interdisciplinares: Antropologia e Arte Este eixo concentra os conteúdos que prevêem maior interação com outras disciplinas. A fim de selecionar as áreas que seriam privilegiadas na relação interdisciplinar, levaram-se em consideração as características institucionais internas e o perfil do mercado de trabalho regional. O curso de Museologia da UFPE é ancorado no Departamento de Antropologia e Museologia, possuindo, portanto, um forte viés antropológico. As reflexões sobre a relação entre o homem e o real em sua totalidade (material e imaterial, natural e cultural, passado e presente), são muito favorecidas pelo olhar antropológico, daí a ênfase na relação com as Ciências Sociais, em especial com a Antropologia. No âmbito do mercado de trabalho e tendo em vista a grande demanda de profissionais com formação na área de história da arte – requisitados por museus, galerias, centros culturais e afins - optou-se por enfatizar as relações interdisciplinares com esta área, que não possui cursos de graduação no Brasil. Portanto, foram definidas as disciplinas deste eixo interdisciplinar: Antropologia e Museus I Antropologia e Museus II Etnomuseologia I Etnomuseologia II 15 Objetos e coleções etnográficas Problemas centrais de Sociologia da Arte História da Arte História das Artes História da Arte no Brasil Eixo 2: Teoria Museológica Considerou-se relevante aprofundar os estudos que delimitam o campo disciplinar da Museologia. O aluno egresso do Curso de Bacharelado em Museologia da UFPE deverá ter sólida formação teórica, a fim de estar capacitado para reflletir, do ponto de vista epistemológico, sobre sua atuação no mercado de trabalho. Este eixo contém as seguintes disciplinas: Teoria Museológica I Teoria Museológica II Teoria Museológica III Teoria do Conhecimento Aplicada à Museologia Teoria dos Objetos e das Coleções Eixo 3: Saberes e técnicas museais Este eixo abrange as disciplinas clássicas da museologia e trata dos seus conteúdos técnicos, também chamados de museografia e expografia. Também estão neste eixo as disciplinas relativas à gestão de unidades museológicas e equipamentos culturais em geral. Conservação de Bens Culturais I Conservação de Bens culturais II Documentação Museológica I Documentação Museológica II Expografia I Expografia II Curadoria de Exposição Comunicação e Museus 16 Educação e Museus Gestão e Planejamento de Museus Eixo 4: Patrimônio cultural Este eixo está pautado na percepção de que os processos museológicos não ocorrem apenas no espaço do museu. Busca-se investigar as relações entre os processos de musealização e de patrimonialização da sociedade ocidental, compreendendo ambos como análise das relações do ser humano com diversos aspectos da vida em sociedade. Os conteúdos deste eixo também levam em consideração as demandas do mercado de trabalho regional, que solicita profissionais qualificados na área do patrimônio cultural, conhecedores dos marcos legais e teóricos desta temática. Patrimônios, museus e memórias sociais Legislação patrimonial Cidade, patrimônio e musealização Tópicos Especiais em Museologia IV (Patrimônio e Ambiente) Patrimônio Natural e Científico 10. Estrutura curricular com identificação completa dos componentes curriculares do curso: Disciplinas: O curso de Bacharelado em Museologia da UFPE possui um total de 2.460 horas, distribuídas em 08 (oito) semestres, e 38 (trinta e oito) disciplinas. Sendo 35 (trinta e cinco) disciplinas obrigatórias e 03 (três) disciplinas eletivas livres, além de 60 horas em atividades complementares. Atendeu-se o disposto na Resolução CNE/CES 21/2002, que estabelece as diretrizes curriculares para o curso de Museologia, bem como o parecer CNE/CES 492/2001. 17 Atividades complementares: A realização de atividades complementares visa possibilitar ao graduando estabelecer relações entre os conteúdos da sua estrutura curricular e o contexto museal, do mercado de trabalho e das vivências profissionais. Também se pretende que o graduando possa complementar sua formação, realizando atividades complementares em áreas afins e favorecendo a interdisciplinaridade. As atividades complementares possibilitam que cada aluno direcione sua formação para a área de seu interesse, proporcionando flexibilidade em sua integralização de componentes curriculares, conforme orientação do MEC. As atividades complementares serão chamadas, para fins de integralização curricular, de “Carga horária livre”. O graduando deverá cumprir 60 horas de atividades complementares, podendo ser computadas como tais: disciplinas eletivas livres (cursadas dentro e fora do Curso de Bacharelado em Museologia da UFPE), participação em congressos, seminários e demais eventos similares, participação em atividades de extensão, participação em visitas técnicas e realização de demais atividades acadêmicas e culturais, a critério do Colegiado do Curso, que deverá fixar parâmetros para a creditação destas atividades, sendo validadas apenas as atividades realizadas a partir da entrada do(a) estudante na Graduação. Estágio supervisionado: O estágio supervisionado tem como finalidade realizar o treinamento profissional do graduando e poderá ser realizado em qualquer instituição credenciada onde estejam sendo realizados processos museais. Deverá seguir o disposto na Resolução 02/85 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE, que disciplina os estágios curriculares de Graduação. 18 Trabalho de conclusão de curso: Os trabalhos de conclusão de curso consistirão em elaboração de monografia acerca de temática museológica, abrangendo qualquer tema relativo aos eixos temáticos deste Projeto Pedagógico. Ch Semanal Componentes Obrigatórios Sigla Depto. MUSL0002 MUSL0017 HI523 MUSL0007 MUSL0013 Ciclo Geral Crédito s Ch Total ESTRUTURA CURRICULAR Teóric o Prát. 4 4 4 4 0 0 0 0 4 4 4 4 60 60 60 60 4 0 4 60 Antropologia e Museus I Teoria Museológica I História da Arte Patrimônios Museus e Memórias Sociais Tópicos Especiais e Museologia I PréRequisitos Co-Requisitos Total de horas= 300 Ciclo Profissional 2º período T P C CH T Pré-requisitos Antropologia em Museus I Teoria Museológia I MUSL0011 Antropologia e Museus II 4 0 4 60 DCP0003 Teoria Museológica II Teoria do Conhecimento Aplicada à Museologia Comunicação e Museus Legislação Patrimonial 4 4 0 0 4 4 60 60 DCP0002 MUSL0021 DCP0001 AM071 AM074 AM073 AM072 AM075 3º período Teoria Museológica III Etnomuseologia I Educação e Museus Conservação de Bens Culturais I Teoria dos Objetos e das Coleções 4 0 4 60 4 0 4 60 Total de horas= 300 4 4 4 4 4 Total 0 4 60 0 4 60 0 4 60 0 4 60 0 4 60 de horas= 300 Teoria Museológica II Antropologia e Museus I Corequis itos 19 MUSL0032 MUSL0023 4º período Conservação de Bens Culturais II 0 4 2 4 4 Total T 4 60 MUSL0025 Documentação Museológica II 2 0 4 60 2 4 60 0 4 60 0 4 60 de horas= 300 P C CH T 2 4 60 MUSL0030 Expografia I História da Arte no Brasil Objetos e Coleções Etnográficas Componente Eletivo 2 2 4 4 Total 2 4 60 2 4 60 0 4 60 0 4 60 de horas= 300 MUSL0024 AR005 Etnomuseologia II Documentação Museológica I História das Artes Componente Eletivo 4 5º Período AM116 MUSL0022 MUSL0036 6º período Expografia II 2 2 4 60 MUSL0033 Gestão e Planejamento em Museus 4 0 4 60 AM118 Cidade Patrimônio e Musealização 4 0 4 60 CS532 Problemas Centrais de Sociologia da arte Componente Eletivo 4 0 4 60 2 2 4 60 Conservação Culturais I de Bens Documentação Museológica I Comunicação e Museus Expografia I Patrimônios - Museus e Memórias sociais Total de horas= 300 MUSL0028 MUSL0034 7º período Curadoria de Exposição Trabalho de Conclusão de Curso I MUSL0037 Estágio Supervisionado Museologia I MUSL0020 Patrimônio Natural e Científico MUSL0039 8º período Trabalho de Conclusão de Curso II MUSL0040 MUSL0031 MUSL0016 em Estágio Supervisionado em Museologia II Políticas Culturais no Brasil Tópicos Especiais em Museologia IV 4 4 0 0 4 4 60 60 0 120 8 120 Teoria do Conhecimento Aplicada à Museologia Conservação de Bens Culturais I, Documentação Museológica I, Educação e Museus e Teoria Museológica I 4 0 4 60 Total de horas= 300 2 2 4 60 0 120 8 120 4 4 0 0 4 4 60 60 Total de horas= 300 Trabalho de Conclusão de Curso I Estágio Supervisionado em Museologia I 50% da C.H. total do Curso 20 Componentes eletivos AM084 HI277 LE716 AM119 MUSL0014 MUSL0015 Análise Estilística e Iconográfica de Obras de Arte Antropologia e Educação Ecomuseus e Políticas da Natureza Economia da Cultura História da Cultura Introdução à Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Museologia Contemporânea e Espaços Pós-Coloniais Museologia e Experiência Democrática Museu e Cultura Popular Museus Comunidades e Periferias Museus e Pensamento Social Brasileiro Museus e Política das Artes Museus e Ruralidades Pós-Estruturalismo e Museologia Tópicos Especiais em Conservação Tópicos Especiais em Museologia II Tópicos Especiais em Museologia III 4 0 4 60 4 4 4 4 4 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 60 60 60 60 60 4 0 4 60 4 0 4 60 4 4 4 0 0 0 4 4 4 60 60 60 4 4 4 2 4 0 0 0 2 0 4 4 4 4 4 60 60 60 60 60 4 0 4 60 Carga Horária Disciplinas Obrigatórias: 2.220 horas Disciplinas Eletivas: 180 horas Total de Carga Horária das Disciplinas: 2400 horas Atividades Complementares: 60 horas Total da Carga Horária do Curso: 2460 horas 21 11. Corpo Funcional Docentes: Alexandro Silva de Jesus (Prof. Adjunto) Antonio Motta (Prof. Adjunto) Bruno Melo de Araujo (Prof. Auxiliar) Edwin Boudewijn Reesink (Prof. Associado) Elaine Müller (Prof.ª Adjunta) Emanuela Sousa Ribeiro (Prof.ª Adjunta) Francisco Sá Barreto dos Santos (Prof. Adjunto) Franciza Lima Toledo (Profª. Adjunta) Jurandir Ferreira Dias Junior (Prof. Assistente – LIBRAS) Lourival Pereira Pinto (Prof. Adjunto) Marion Teodósio de Quadros (Profª. Adjunta) Mísia Lins Reesink (Profª. Adjunta) Renato Monteiro Athias (Prof. Adjunto) Sylvana Maria Brandão de Aguiar (Profª. Associada) Técnico em Assuntos Educacionais: Ertz Clarck Melindre dos Santos - SIAPE: 1562677 Museóloga: Ana Cláudia de Araújo Santos Técnico de Laboratório: Eutrópio Pereira Bezerra Técnico em Tecnologia da Informação: Juvenal Feitosa 22 12. Suporte para funcionamento do curso (estrutura física, biblioteca, acervo, laboratórios etc.) Biblioteca com acervo estimado em 2 mil livros na área de museologia e áreas afins. Laboratórios LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA Instalações / Equipamentos / Material (30 alunos) OBJETIVO 1. Proporcionar aos alunos o exercício dos conhecimentos necessários para planejar, gerir e executar ações de conservação preventiva e intervenções de conservação em coleções em diversos suportes e técnicas: acervos artísticos (pinturas de cavalete; desenhos, gravuras, fotografias e impressos sobre papel); material bibliográfico; esculturas e objetos em metal em pedra ou em madeira; painéis e objetos cerâmicos; objetos etnográficos (fibras, plumagem naturais, têxteis); objetos arqueológicos; objetos industriais (plásticos, metais, artefatos têxteis, tecidos sintéticos). 2. Realizar ações de conservação preventiva e de conservação em coleções pertencentes à UFPE proporcionando a melhoria das condições dos seus acervos, observando-se que tais ações devem ter seus objetivos, prazos, custos e demais parâmetros condicionados às atividades pedagógicas do Laboratório. ESPAÇOS FÍSICOS 1. Características gerais Os laboratórios estão instalados em espaço amplo, com farta ventilação e iluminação naturais, pisos e paredes em material impermeável e lavável. A iluminação artificial também é ampla e será objeto de estudos e de projetos 23 específicos; as instalações elétricas e demais instalações devem ser frutos de estudos de leiaute e funcionamento do Laboratório. 2. Sala de exame e registro das intervenções Espaço para realizar fichamento, identificação e documentação fotográfica de peças; elaboração de diagnósticos e proposições de conservação. Equipamentos e mobiliários permanentes Qtde Item Especificações/Observações Câmera Profissional com alta resolução (mínimo de 12 fotogr. digital megapixels) e lentes cambiáveis. . 02 06 Tripés de Juntamente com um fundo infinito (2,5X1, 5m) iluminação estes equipamentos comporão um pequeno estúdio fotográfico para registro e exame das peças. 01 Bancada Madeira e fórmica (1,00X2, 00m). 04 Lupa de mesa 02 Computador 02 Mesas Com monitor grande (21”) para Com espaço para impressora computador 01 Mesa Para reunião c/8 lugares 08 Cadeiras para mesa de reunião com braços. 02 Cadeiras Para mesa de computador com rodinhas e braços 01 Impressora Laser colorida A4 02 Estante de Estantes largas (60 cm) aço 01 Armários e estantes de aço 24 3. Sala de tratamento Espaço utilizado para realizar o tratamento direto nas peças: higienização, pequenos reparos e acondicionamento. Equipamentos e mobiliários permanentes Qtd Item Especificações/Observações Bancada Madeira e fórmica. Deve ser um móvel grande e. 02 (3X1,5m) e robusto que permita manuseio de objetos e materiais de acondicionamento. 01 04 Bancada Bancada em granito com pia em aço inox com molhada dimensões especiais (100X70x20cm). Mesa de Para 02 operadores. Exaustor centrífugo, fabricado em higienizaçã PVC rígido, com rotor em fibra de vidro acoplado a um o motor monofásico de 6 pólos ½ hp de 220 volts, dinamicamente balanceado e com capacidade de sucção de 50 milímetros de coluna de água; velocidade de fluxo na entrada do Box 0.7 m/s.; nível de ruído 65 dB; 2 filtros em material sintético (poliéster); 2 grelhas em PVC com estrutura de alumínio; tampas basculantes, em acrílico de 5 milímetros com filtro UV, fixadas com dobradiças de latão cromado; 4 rodízios giratórios com proteção de borracha, de 4 polegadas de diâmetro, sendo 2 com sistema de freio; estrutura e tampo constituídos em madeira laminada, com revestimento externo em laminado melamínico texturizado; 2 luminárias de 15 watts; painel com lâmpada piloto e chave para ligar com duas velocidades de fluxo (menor velocidade e maior velocidade) e posição central (desligar). Dimensões aproximadas: 120 X 70 X 150 CM, comprimento, largura e altura. 25 04 Estante Largura das prateleiras (60 cm), de aço 02 Armário de aço 02 Mapoteca de aço 02 Aspirador manual de pó 01 Freezer horizontal 01 Freezer vertical 02 Oxímetro Com visor de LCD 26 01 Câmara de Com lavador de gases. Estrutura em madeira Formigaçã laminada sobre rodízios de 4 polegadas de diâmetro o com proteção de borracha, medindo aproximadamente 120 x 60 x 170 centímetros de comprimento (frente), largura (lateral) e altura, respectivamente. Espaço útil de 0.42 m3. Protegida interna e externamente com laminado melamínico texturizado na cor ovo ou similar. Porta provida de vidro e gaxeta de material micro esponjoso, com dobradiça em aço inoxidável, pressionada por 6 grampos de fecho rápido. Depósito com resistência para produtos cristalizados. Lavador de gases, fabricado em PVC rígido, com dreno de ¾ de polegada NPT. Alimentação de água é feita através de mangueira flexível com engate rápido e controlada por válvula solenóide. O expurgo se faz através de exaustor centrífugo de rolamentos blindados, rotor de alumínio fundido, carcaça de chapa com pintura eletrostática, nível de ruído de 60 dBA. A câmara é provida de 3 grades (76 x 55 cm) de vergalhão de ¼ de polegadas de diâmetro em aço inoxidável com nível regulável. Adaptada com sistema de engate rápido para uso de gases inertes. Acompanha regulador de pressão com fluxômetro para Nitrogênio. Equipamento fornecido em 110 ou 220 volts. Consumo: 250 watts. 4. Guarda de acervos Espaço destinado à guarda de acervo. Deve possibilitar o controle da luz e do clima naturais através de vidros das janelas com filtro anti UV, persianas de pvc etc. 27 Equipamentos e mobiliários permanentes Qtde. Item Especificações/Observações 04 Estante de aço Estantes largas (60 cm) 02 Mapotecas de aço 02 Desumidificador O quantitativo pré-dimensionado deste item se faz de acordo com as dimensões da sala. Supomos uma sala com cerca de 9m². 04 Data-logger Data Logger para monitoramento da temperatura e umidade, com sensor interno e leitor LCD. Faixa de atuação entre 0 e 50ºC e de 2 a 98%UR, precisão de 0,5ºC e 3%, memória para 8.000 leituras, conexão a computador por cabo, software para windows, manual do usuário. Garantia de 1ano e suporte técnico. FERRAMENTAS, UTENSÍLIOS E MATERIAIS DE CONSUMO Ferramentas e utensílios Quant. Item 06 Tesoura 10 Bisturi 10 Estiletes 10 Máscara c/ filtro 10 Trincha Especificações/Observações Macias. Diversos tamanhos: largura de 4 a 8 cm 15 Pincel Macios. Diversos tamanhos: largura de 2 a 4 cm 28 Material de consumo Quan Item Especificações/Observações 10 Papel alcalino Resma 5 Papel neutro Resma 20 Cartão Caixa com 10 10 Papel Paraná Pacote com 10 05 Placas de polionda Caixa com 10 05 Placas de day-foan Caixa com 10 10 Máscara descartável Caixa com 100 10 Luva descartável Caixa com 50 pares 05 Máscara c/ filtro t. Material a ser solicitado aos alunos: Trena 5m. Régua de aço 50 ou 100 cm Esquadro Par Jaleco Branco Trincha Macias. Diversos tamanhos: largura de 4 a 8 cm Pincel Macios. Diversos tamanhos: largura de 2 a 4 cm 29 LABORATÓRIO DE MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES Instalações / Equipamentos / Material (30 alunos) OBJETIVO 3. Oferecer condições estruturais aos alunos para o desenvolvimento prático dos conceitos básicos para a formulação de um Projeto de Exposição, desde a proposta Curatorial, com sugestões para sua melhor formatação, passando por critérios de seleção de acervos até o exercício com meios de representação de espaço em escala como plantas, vistas, perspectivas e maquetes. 4. Fornecer uma base de referência visual exibindo os principais Museus do Mundo e alguns dos seus modos de exposição para que, além do caráter projetivo, ou seja, o exercício prático seja realizado em espaços reais ou finalizada através de uma maquete. 5. Promover discussões de caráter prático dentro do grupo, com exercícios de representações de espaço em escala, propostas de soluções de problemas funcionais (circulação, comunicação visual, acessibilidade e conservação de acervos em exposição) em situações hipotéticas, além da realização de um projeto individual ou em grupo que aborde todas as etapas do processo. ESPAÇOS FÍSICOS 5. Características gerais Sala ampla com duas paredes disponíveis para a realização dos trabalhos práticos: uma em alvenaria e outra em compensado, ambas com revestimento em massa corrida e pintura PVA e com iluminação focal incandescente com filtro. 30 Sala Multimídia A sala deve permitir projeção/emissão de som ou, melhor, ter espaço anexo para este fim. EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS PERMANENTES Qtde. Item Obs. 03 bancada para manuseio de molduras, passpatout, bases, etc. de 3X1,20m 03 bancada para elaboração de desenhos, esboços etc de 2,0X1,0m 03 Instrum. cortes facas de corte e réguas profissionais de passparto ut 02 bancada com tampo de vidro e iluminação interna: mesa de de luz 1,5X0,80 m 10 Computad Com monitor LCD (21” ou mais) or 10 Mesas Com espaço para impressora e scanner para computad or 10 Cadeiras Para computador com rodinhas e braços. 01 Mesa Para reunião c/ 8 lugares 08 Cadeiras Para mesa de reunião com braços. 02 Impressor Laser, jato-de-tinta ou de plotagem (tamanho A3 no a mínimo) 31 02 Câmera alta resolução (mínimo de 12 megapixels) e lentes fotográfic cambiáveis a 02 2 filmadoras digitais 02 projetor Mínimo de 2.000 ansilumes multimídia 02 Mesa ou Para TV de 42” suporte 02 TVs LCD ou o equipamento que está para chegar no mercado 42” 02 que vai substituí-los, como as HDTV. DVDs Softwares Adobe Photoshop, Adobe InDesign, Corel Draw, Auto Cad, 3D Studio; Adobe Premiere, Animatic, programas de edição de som. 01 Sistema De acordo com projeto de sonorização do espaço. de cx para home theater 5.1 02 luxímetro 02 termohigr Digital com 02 displays LCD para umidade relativa e ômetro temperatura, utiliza 01 bateria AAA 1.5 volt, Tam. 110 x 70 x 20mm, faixa de 30 a 90% RH -15 a 50 graus centígrados, precisão +/- 1 grau centígrado (0-40 grau centígrado) +/- 5% (25% a 95%). 02 data- Para monitoramento da temperatura e umidade, logger com sensor interno e leitor LCD. Faixa de atuação entre 0 e 50ºC e de 2 a 98%UR, precisão de 0,5ºC e 3%, memória para 32 8.000 leituras, conexão a computador por cabo, software para windows, manual do usuário. Garantia de 1ano e suporte técnico. LABORATÓRIO DE DOCUMENTAÇÃO E MULTIMÍDIA Instalações / Equipamentos / Material (30 alunos) OBJETIVO Oferecer condições estruturais aos alunos para o desenvolvimento prático do processo de coletar, organizar, guardar, localizar e dispor acervos em suas variadas tipologias, documentando as informações contidas neles, ação principal de qualquer atividade de um museu, seja ela expositiva, educativa ou de pesquisa. Proporcionar aos alunos o exercício prático de planejamento e gerenciamento da informação museológica, como ferramenta básica para a identificação, inventário e uso de dados especiais, visando a decodificação em profundidade dos objetos das coleções museológicas, do ponto de vista inter e pluridisciplinar. Ajudar os alunos a identificar a linguagem própria de cada tipologia de Museu no universo mediático atual, ao analisar suas coleções do ponto de vista científico, técnico e histórico, levando também em consideração outras dimensões complexas contidas nos objetos. 33 ESPAÇOS FÍSICOS Características gerais O laboratório está instalado em sala ampla, com iluminação natural e artificial. As instalações são frutos de estudos de leiaute e funcionamento do Laboratório. Existe um local, onde está instalado um suporte de fundo infinito (que ocupa uma área de 2,70m de largura e 6m de comprimento) para objetos grandes, além de 02 mesas fotográficas de still para objetos pequenos e médios, compondo um pequeno estúdio fotográfico para registro e exame das peças. Material de Pesquisa Deve possuir um acervo bibliográfico específico da área museológica, que disponibilize informações sobre os diversos tipos de acervos existentes no Brasil e no mundo. EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS PERMANENTES Qtde. Item Especificações/Observações 02 Câmera Profissional com alta resolução (mínimo de 12 fotográfica megapixels) digital 06 Cartões Compatíveis com a Câmera digital e que tenham 4G de memória. 02 Tripés 02 Bolsa Para câmera fotográfica digital. para Capacidade para câmera fotográfica SLR (digital ou câmeras convencional) com lente objetiva, de 3 a 4 lentes digitais extras, ou, de 1 a 2 lentes extras e caixa estanque, unidade de flash externo e acessórios. Compartimento Interno Principal (tamanho): 20.5 x 11.5 x 20.5 cm 34 Estojo para Lente (tamanho interno) 8.5 x 19.5 cm Revestimento Externo resistente a água 02 Iluminação Iluminadores lâmpadas 2 4 de 400W (200W+200W). 200W para difusores cada com lâmpadas de São duas iluminador. armação 200W 2 Mini Tripés , altura máxima 1,80m X altura mínima 0,67m 08 Lentes Grande angular de 17-35mm f2.8mm A F , meia tele com 28-70mm f2.8mm AF, meia tele 105mm f2.8mm AF Macro, Tele objetiva 70 – 210mm f2.8 A F. 02 Mesa Com chapa de acrílico branco translúcido com fotográfica de curvatura para fundo infinito. Acompanhada dos still seguintes acessórios: 4 braços articuláveis, 4 (completa) iluminadores halógenas para 2 lâmpadas palito de para pequenos 76mm de 200W cada, 8 lâmpadas palito de 78mm e médios de 200W cada; 4 difusores com armação e 4 objetos tomadas com interruptores individuais para cada iluminador acoplados a mesa. 220 Volts. Medidas mínimas da mesa: profundidade 1,10m x largura 1,03m x altura x 1,27m. 01 Suporte para Com 2 tripés em ferro, garras para sustentação de fundo infinito 01 tubo cônico de 3m, com altura máxima de móvel (para 2,50m e largura de 3,00 m, incluindo 02 telas objetos móveis para fundo fotográfico, em tecido, largura grandes) de 2,70m e comprimento de 6m. Cores: preto e branco. 06 Tripés de Para fundo infinito. iluminação 01 Bancada 03 Lupa Madeira e fórmica (1,20 X 3,00m). 35 c/luminária p/ bancada 01 Filmadora Filmadora que tenha captura de vídeo de alta Digital qualidade em 500 linhas de resolução horizontal com sensor de imagem de 3CCDs e formato de gravação Broadcast DVCAM em mídias MiniDV, entradas de áudio balanceadas que possuem nível de linha/mic selecionável, com formato profissional que integra timecode compatível com SMPTE e uma excelente capacidade de gravação sob iluminação fraca. 02 Computador - servidor (1.60GHz/1066) - Processador: Intel Cache Quad-Core Xeon Processador E5310 L2: 8MB - Para dois processadores - Memória - Padrão: 2 Memória x 512MB Máxima: 32GB - Interface Memória: PC2-5300 ECC DDR2 FBDIMM 667MHz - Disco 2000GB - Interface Disco: SATA / SAS Hot-Swap LFF - Controladora: Placa de Mídia - SAS Rede: 2ª SATA 10/100/1000Mbps Óptica: Drive - / CD-Rom de (48X) 1.44MB Fonte (Redundante) - Porta USB: 4 - Porta Serial: 2 Paralela: 1 PCI: 1 PCI-X: 2 - Porta - Slot - Slot Slot PCI Express (PCI-E): 3 36 - Gabinete: Torre 15 Computador Processador Intel Core 2 Duo E4500 Plataforma/Arquitetura Chipset Intel 945GZ Express Memória 2 GB DDR2 533 MHz Drive Ótico Gravador DVDRW 16X Disco Rígido (GB/RPM) 320 GB, 7200 RPM Controlador de Vídeo Integrado Intel GMA 950, Compartilha até 64MB de Memória com o Sistema Teclado Multimídia, ABNT2 Mouse Ótico Caixa de Som Controlador de Áudio Integrado de 6 Canais (5.1) Controlador de Rede Ethernet 10/100 Mbps Integrada Slots de Expansão 2 x PCI, 1 x PCI-E x1 Conexões 2 x USB Frontal, 2 x USB Traseira, 1 x PS/2 Teclado e 1 x PS2/Mouse, 1 x VGA, 1 x RJ45 Rede Ethernet, 1 x Saída/Entrada de Áudio, 1 x RJ11 Modem 56 Kbps Teclado, 1 x Mouse e 1 x Par de Caixa de Som Leitor de Cartão de Memória 15x1 17 Monitor monitores grandes (21”) 02 Mesas Para computadores servidores Estações de Com espaço para 02 pessoas por computador trabalho p/15 Interligados por sistema de rede sem fio. computadores 32 Cadeiras Para computador com rodinha e braço. 37 02 Notebook Processador/Família Intel Core 2 Duo Mod.Processador(Veloc.GHz) Core 2 Duo T5450 (1.67) Cache L2 2 MB Plataforma/Arquitetura Intel Centrino Duo Memória/Tipo/Velocidade(MHz) 2 GB, (2 x 1024 DDR2/667), Expansível até 2 G Unidade Ótica DVD-RW Disco Rígido GB/rpm 160 GB, 5400 RPM Tela (Pol) Resolução 15,4 - WXGA, 1280 x 800, Widescreen, Tecnologia BrightView Adaptador Gráfico Intel Graphics Media Accelerator X3100 Compartilha até 251MB de memória do sistema Teclado Português ABNT2 Mouse Touchpad com área de Rolagem Bateria (tipo) Íons de Lítio de 6 células Bateria (aproximado em horas) 2,5 Áudio Alto-falantes internos Wi-Fi Wireless 802.11 b/g, até 54 Mbps Modem 56 Kbps Ethernet (Mbps) 10/100 BASE-T 05 Impressora Laser colorida A4 001 scanner Tipo de Scanner Mesa Resolução de Hardware (dpi) 600x600 Resolução Digit. Ótica (dpi) 600 Profundidade de Cor (Bits) 48 Níveis de Escala de Cinza 256 Max. Tamanho de Digit. (mm) 216 X 356 Vel.Digit.e Pre-Visual.(seg) 4 Interface e conectividade USB 38 01 Scanner O scanner de filme Resolução ótica real de 4.000 dpi Conversão Analógica Digital em 14 bits velocidades de captação por imagem de 35mm em aproximadamente 38 segundos. 02 Gravador Áudio de - qualidade - 2-canais - utiliza áudio - reprodução/gravação cartões - 24-bit/96kHz. WAV mic. - MP3 CompactFlash/microdrives linha - e balanceada 2 phantom preamp´s power 48V - saídas USB/RCA/S-PDIF 04 Cartão Cartões digitais compatíveis com o gravador de áudio com 4G cada. 03 Microfone Microfone a condensador com diafragma grande duplo para gravação ou operação ao vivo Padrão polar selecionável: cardióide, omnidirecional ou bidirecional Transdutor de gradiente de pressão com cápsula de diafragma duplo montada em suspensão anti-choque Resposta de freqüência excepcionalmente plana e ultra alta resolução sonora Entrada a FET, sem transformador, com ruído ultra baixo, elimina a distorção de baixa freqüência Conector de saída XLR (3 pinos) Suporte articulado Componentes de alta qualidade e construção muito resistente, garantem longa vida útil 39 02 Estante de aço 03 Armários Estantes largas (60 cm) e estantes aço Softwares de Ex.: WinISIS (free), Donato (IPHAN/MNBA), gerenciamento Clio (Fundaj/UFPE), e outros a serem indicados. de acervos museológicos 02 Balança de Eletrônica de alta sensibilidade, Capacidade (kg)/ precisão Divisão (g): 3 kg/ 0,5 g , 6 kg/1 g , 30 kg/5 g , 60 kg/10 g , 100 kg//20 g | prato em aço inoxidável e nível de bolha | Leitura em cristal líquido com alta definição. 01 Balança piso móvel de Capacidade/Divisão: 150kg/50g e 300kg/100g | eletrônica | Plataforma em aço carbono SAE 1020 com rodízios de movimentação em polipropileno injetado. 13. Requisitos legais e normativos Atendendo ao requisito legal de Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental e das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), o curso de Bacharelado em Museologia da UFPE oferece, em 3 (três) componentes curriculares, conteúdos referentes à Educação das relações étnico-raciais (Etnomuseologia I e Etnomuseologia II) e conteúdos referentes à educação para o meio ambiente (Tópicos Especiais em Museologia IV – Patrimônio e Ambiente). 40 14. Quadro de titulação do corpo docente: 41 15. Atividades Complementares Considerando a Resolução a Resolução nº 12/2013, que dispõe sobre procedimento para creditação de atividades complementares nos cursos de graduação da UFPE, e considerando ainda que as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo, resolvemos: Art. 1º Serão creditadas no histórico escolar dos alunos da Graduação, como atividades complementares, mediante os procedimentos descritos nesta Resolução, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como os casos especificados nos incisos a seguir: I – Participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; II – Participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; III – Apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados,; IV – Atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante o seu período de realização; V – Ficam excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração e outros. § 1° As atividades acadêmicas (bolsistas e voluntários) a que se refere o caput deste artigo são: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo 42 Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. § 2° Os estágios não obrigatórios a que se refere o caput deste artigo deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado de Curso. § 3° Outras atividades, bem como a carga horária a ser creditada, poderão ser consideradas como complementares mediante a elaboração de normas internas aprovadas pelo Colegiado do Curso, ouvido o respectivo Núcleo Docente Estruturante (NDE), a serem incluídas no PPC, obedecendo-se ao seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico. § 4° Caberá aos Colegiados dos Cursos, a partir da consolidação de normas internas, ouvido o respectivo Núcleo Docente Estruturante (NDE), atendendo às peculiaridades de cada curso: I – regulamentar as atividades acadêmicas fora do âmbito da UFPE; II – regulamentar os percentuais máximos de cada categoria de atividade complementar e seu cronograma no decorrer do curso. Art. 2º Os procedimentos para a creditação de atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como de atividades acadêmicas no âmbito da UFPE, no histórico escolar do aluno de Graduação, observarão as etapas a seguir: I – O(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar a atividade acadêmica da UFPE, da qual participará o aluno, junto à Pró-Reitoria competente (Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos); 43 II – O(s) aluno(s) deverá(ão) participar das etapas previstas na atividade, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es) ou supervisor(es); III – O(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação na atividade até o último semestre letivo do curso, solicitar, mediante requerimento, a creditação no histórico escolar, dirigida a Coordenação do Curso, acompanhada de declaração/certificado de conclusão da atividade emitida pela Pró-Reitoria responsável pelo evento; IV – A Coordenação do Curso, após apreciação da solicitação, registrará, no sistema de gestão acadêmica vigente, a creditação da atividade complementar, especificando a sua categoria; § 1° As atividades de representação discente serão comprovadas mediante cópia das atas das reuniões ou certidões expedidas pelo órgão responsável. § 2° Casos omissos deverão ser avaliados pelo Colegiado do Curso. Art. 3º Para as atividades mencionadas no art. 1°, “I”, “II”, “III” e “IV”, quando realizadas fora do âmbito da UFPE, o documento comprobatório deverá ser emitido pelo órgão ou entidade responsável pelo evento, observando-se o procedimento descrito nos incisos “III”, “IV” e “V” do artigo antecedente. Art. 4º Cada requerimento de creditação deverá ser acompanhado de documentos comprobatórios de carga horária mínima de 15 (quinze) horas de atividades complementares. § 1° A creditação da carga horária dar-se-á conforme expresso na declaração/certificado da atividade validada, não devendo ultrapassar a carga horária máxima, referente às atividades complementares, indicada no perfil do curso ao qual o estudante esteja vinculado. 44 § 2º A carga horária de que trata o parágrafo anterior será contabilizada, no sistema de gestão acadêmica vigente, como “carga horária livre” (atividades complementares). § 3º No caso de uma atividade não alcançar a carga horária mínima para creditação, poderá ser somada a outra de mesma natureza ou correlata, devendo ser o fato anotado no sistema de gestão acadêmica vigente no campo das descrições da atividade. § 4º O requerente responderá por documentos que não correspondam à realidade, inclusive criminalmente. Art. 5º Nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, o aluno deverá escolher a categoria de atividade a ser creditada, somente podendo registrá-la uma única vez. Art. 6º A presente Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação, revogada a Resolução n° 6/2005-CCEPE, assegurado o crédito transitório das atividades complementares já realizadas, de acordo com o aprovado no dia 23 de maio de 2013. 45 Apoio aos Discentes O Curso de Bacharelado conta com um setor denominado Ambiente Museológico e Educacional Franciza Toledo – AMEFT. Atualmente fazem parte deles dois Servidores Técnico-Administrativos: 1 (uma) Museóloga e 1 (um) Técnico em Assuntos Educacionais. Através de uma ação conjunta, a equipe assessora o suporte aos alunos no que diz respeito a, por exemplo: orientação educacional, avaliação da aprendizagem em conjunto com os docentes envolvidos no componente curricular, acompanhamento especial, assessoria museológica aos discentes envolvidos em Estágios e afins, suporte na elaboração da Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Museologia, intermediação em processos que envolvem intercâmbios estudantis e participação em eventos da área, comunicações virtuais através de endereço eletrônico profissional, encaminhamentos às Clínicas Fonoaudiologia da UFPE, entre outros. 16. Programas dos componentes curriculares de Psicologia e