PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 1 SUMÁRIO 1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL...................................................................... 5 1.1 Perfil Institucional ...................................................................................................... 5 1.1.1 Missão .......................................................................................................................... 6 1.1.2 Visão............................................................................................................................. 7 1.1.3 Objetivos e Metas ......................................................................................................... 7 1.1.4 Principios e Valores...................................................................................................... 8 2 HISTÓRICO E DESNVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO................................. 9 2.1 Inserção Regional e Nacional .................................................................................. 12 2.2 Contextualização ...................................................................................................... 17 3 IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAL ............ 19 4 IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO ........ 20 5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA .................................. 21 5.1 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................................................ 21 5.1.1 Conselho Superior - CONSUP ................................................................................... 23 5.1.1.1 Competências do Conselho Superior - CONSUP ...................................................... 23 5.1.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEP ............................................... 24 5.1.2.1 Competências do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEP .................. 24 5.1.3 Colegiado de Curso .................................................................................................... 25 5.1.3.1 Competências do Colegiado de Curso ....................................................................... 25 5.1.4 Diretoria Geral - DG................................................................................................... 26 5.1.4.1 Competências da Diretoria Geral .............................................................................. 26 5.1.5 Diretoria Acadêmica - DAC ...................................................................................... 27 5.1.5.1 Coordenações de Cursos de Graduação .................................................................... 28 5.1.5.2 Coordenação de Pós graduação, Pesquisa e Extensão - COPPEX .......................... 29 5.1.5.3 Instituto Superior de Educação - ISE ......................................................................... 30 5.1.5.4 Secretaria Acadêmica................................................................................................. 32 5.1.5.5 Biblioteca.................................................................................................................... 32 5.1.6 Diretoria Adminstrativa - DAD .................................................................................. 33 5.1.6.1 Gestão de Pessoal ..................................................................................................... 34 5.1.6.2 Recursos Orçamentários e Financeiros ..................................................................... 35 2 5.1.6.3 Serviços Patrimoniais e Materiais ............................................................................. 38 5.1.6.4 Serviços de Administração Geral ............................................................................... 39 5.1.6.5 Serviços de Marketing e Eventos................................................................................ 41 6 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................................. 42 6.1 Projeto de Responsabilidade Social ........................................................................ 43 6.2 Ouvidoria ................................................................................................................ 434 6.3 Boletim Informativo FEBAC - BIF ...................................................................... 435 6.4 Quadro de Avisos.................................................................................................... 436 6.5 Seminário de Integração ........................................................................................ 436 7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ............................................ 47 7.1 Corpo Docente: Composição, Políticas de Qualificação, Plano de Carreira, Titulação e Regime de Trabalho .......................................................................................... 47 7.1.1 Composição, Titulação e Regime de Trabalho (RT) do Corpo Docente ................... 49 7.1.2 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente ............................................... 52 7.2 Política de Qualificação: Programa Integrado de Gestão do Capital Humano - PIC ...........................................................................................................................................53 7.3 Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Docente PEC/DOC... 55 7.4 Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Técnico Administrativo PEC/TEC ................................................................................................................................. 66 7.4.1 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Tecnico Administrativo ....................... 79 8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................................... 79 8.1 Metodologia da Auto-Avaliação .............................................................................. 80 8.2 Abordagens por seguimentos .................................................................................. 82 8.3 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES ....................... 84 8.4 Princípios da Avaliação Institucional ..................................................................... 86 8.5 Objetivos da Avaliação Institucional ...................................................................... 87 9 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA ................................................. 90 9.1 Área Física e Instalações Prediais ........................................................................... 90 9.2 Recursos Multimídias e Tecnológicos Acadêmicos ............................................... 91 9.3 Biblioteca ................................................................................................................. 962 9.3.1 Acervo ...................................................................................................................... 962 9.3.2 Serviços .................................................................................................................... 964 3 9.4 Laboratório de Informática ................................................................................... 964 9.5 Plano de Implantação dos Laboratórios .............................................................. 966 10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................................................................ 97 10.1 Aspectos Financeiros e Orçamentários .................................................................. 97 10.2 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira ............................99 10.3 Adequação da Gestão Financeira ...........................................................................99 ANEXOS ................................................................................................................ 100 4 1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL 1.1 Perfil Institucional O mundo vem passando por inúmeras transformações. Na sociedade e no sistema de ensino as mudanças se processam, e as instituições educacionais têm posto em evidência seu papel fundamental na transformação da realidade social e gerencial do país. As novas demandas sociais e educacionais, cada vez mais evidenciam a necessidade de sólida formação teórico-prática dos profissionais da educação para enfrentar os desafios e problemas das áreas específicas da educação. A formação acadêmica representa a maior aliada dos setores econômicos do país, preparando uma força de trabalho efetivamente capaz de ingressar no mercado profissional pronta para responder corretamente aos desafios desse segmento vital para a sociedade. Além dessa premência de ordem técnica, vislumbrando-se a história da humanidade, pode-se observar que a educação tem a nobre missão de transformar o indivíduo, através da ampliação do conhecimento, implicando assim, em benefícios para toda a sociedade. Desta forma, a educação em países em desenvolvimento, como o Brasil, tem o relevante papel de diminuir a distância que os separa de países desenvolvidos, além de incorporar e difundir tecnologias de ponta. Percebemos no Brasil alguns avanços e conquistas na Educação, porém ainda falta superarmos muitos desafios para que alcancemos os países desenvolvidos. Observa-se que a aceleração das inovações tecnológicas, a globalização dos mercados e a redução do papel do Estado na sociedade formam um conjunto de fenômenos que tem por consequência um aumento geral da concorrência em todos os níveis. Neste sentido, as condições para crescimento são favoráveis, contudo, é necessário que o ensino superior tenha um projeto muito claro e sólido que corresponda efetivamente às demandas, ao desenvolvimento e às expectativas presentes e futuras do contexto em que estão inseridas. A FEBAC tem o compromisso efetivo com o desenvolvimento da região em que atua, buscando não só o atendimento das vocações regionais, mas também o desenvolvimento de novas perspectivas que estimule as atividades econômica, social e cultural de sua área de abrangência, no país. Frente à definição de que a educação é atividade de formação do capital humano, fator crítico para o sucesso de profissionais, empresas e países na era do conhecimento, partindo desta premissa, a instituição desenvolverá atividades de ensino, treinamento profissional e 5 pesquisa focado nas áreas de sua atuação. Oferecerá por meios de seus cursos de graduação, extensão e pós-graduação lato-sensu, ensino de excelência. Levando em contas as dimensões: ensino, pesquisa e infraestrutura operacional, como sendo igualmente importantes e enfatizados à luz da realidade socioeconômica. Na busca incessante por excelência a instituição trabalhará com os melhores profissionais, acadêmicos e técnicos do mercado. Estes serão, altamente qualificados em universidades nacionais e internacionais, com profundo conhecimento nas áreas afins, o que os tornará profissionais competentes e habilidosos na formação do corpo discente, capacitando-os à futuros líderes da sociedade, comprometidos com os valores culturais, éticos e sociais. Neste sentido, a FEBAC declara seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento regional e nacional, ao mesmo tempo, objetiva a criação de mecanismos de interação efetiva e permanente entre Faculdade, Sociedade e Estado, para que a instituição possa consolidar-se em um diferencial para o desenvolvimento de sua região e do país. 1.1.1 Missão A FEBAC tem por missão ser um centro de excelência na educação em diversas áreas de saber como áreas de ciências biológicas e saúde, ciências humanas e sociais, ciências sociais aplicadas, engenharias e tecnologias, visando formar cidadãos e profissionais que atendam as demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira, através da observância dos padrões éticos e morais. Entendemos assim, que a função social da instituição é promover o ensino de qualidade e inovador, para a formação integral e continuada de profissionais competentes desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto que nossa sociedade ainda apresente um quadro de desemprego e subemprego muito acentuado. A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas depende a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo. 6 1.1.2 Visão Formar profissionais altamente qualificados, competitivos, competentes, éticos e empreendedores. Tornando-os especialistas para atuar no mercado de trabalho, oferecendo formação nas áreas de ciências biológicas e saúde, ciências humanas e sociais, ciências sociais aplicadas, engenharias e tecnologias, atendendo neste sentido a demanda pública e privada. A FEBAC pretende trabalhar sempre com os melhores recursos humanos disponíveis, voltados ao desenvolvimento do conhecimento e à formação de profissionais competentes. O conceito de educação da FEBAC abrange sólida formação acadêmica, cultural e social. Através da sustentação e aplicação dos seus valores, acreditamos que a instituição possa contribuir efetivamente para o crescimento e desenvolvimento do Brasil. Expandir sua área de atuação em nível de pós-graduação, para a stricto sensu passando a atuar em nível de mestrado; Expandir e melhorar as condições de infraestrutura física e tecnológica; Implementar e desenvolver programas de ensino à distancia; Ser um centro universitário com ensino de excelência. 1.1.3 Objetivos e Metas A fim de cumprir sua missão e visão, a FEBAC traçou objetivos e estabeleceu metas a cumprir para os próximos 05 (cinco) anos, a saber: Objetivo 1: Expandir e implementar a atuação na graduação para outros campos do saber. Meta 1: Desenvolver projetos e implantar novos cursos de graduação nas diferentes áreas como Direito, Pedagogia, tecnólogo em Sistemas para Internet, tecnólogo em Petróleo e Gás, todos em 2011; tecnólogo em Marketing, tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos e tecnólogo em Gestão Financeira em 2012; bacharelado em Engenharia Civil, tecnólogo em Gestão Ambiental e tecnólogo em Segurança no Trabalho em 2013; bacharelado em Odontologia em 2014 e bacharelado em Medicina em 2015. Objetivo 2: Priorizar a qualidade dos cursos oferecidos e manter o Projeto Pedagógico atualizado. Meta 2: Adequar anualmente os currículos, ementas, programas e bibliografias do Projeto Pedagógico do Curso para atender o mercado de trabalho. 7 Objetivo 3: Expandir sua área de atuação em nível de pós-graduação, para a stricto sensu. Meta 3: Expandir os cursos de pós-graduação lato sensu, e atuar em pós graduação, stricto sensu, passando a atuar também em nível de mestrado. Objetivo 4: Priorizar a qualidade dos serviços e do acervo da biblioteca. Meta 4: Realizar uma atualização sistemática anual para manter a qualidade dos serviços e do acervo da biblioteca. Objetivo 5: Implementar programas de iniciação à pesquisa científica. Meta 5: Sistematizar e priorizar linhas de pesquisa, assim como implantar um conselho editorial e iniciar as publicações de revista institucional. Objetivo 6: Expandir os programas de extensão e ação comunitária. Meta 6: Ampliar os projetos de extensão e estimular o compromisso social com as comunidades carentes. Objetivo 7: Promover formação e capacitação profissional Meta 7: Manter atividades de integração entre os departamentos bem como oferecer programas de formação continuada aos colaboradores da IES. Objetivo 8: Consolidar a Infraestrutura Tecnológica Meta 8: Adquirir, atualizar e promover manutenção de hardware e software. Objetivo 9: Consolidar a Avaliação Institucional Meta 9: Implementar ações de avaliação externa e interna Objetivo 10: Desenvolver programas de Ensino à Distância Meta 10: Criar e implantar cursos à distância e material didático de apoio a aprendizagem 1.1.4 Princípios e Valores Responsabilidade Social Compromisso com a justiça, a paz e a defesa dos direitos humanos e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Pluralismo Respeito à diversidade a ao pluralismo de idéias, sem discriminação de qualquer natureza. Integração Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 8 Universalidade Universalidade do conhecimento e fomento a inter, multi e transdiciplinaridade. Formação para a cidadania Compromisso com a qualidade, com a orientação humanística e com a formação para o exercício pleno da cidadania. Ética Ética em todos os níveis de atuação. Transparência Gestão participativa, planejada e aberta. Credibilidade Ser digno de confiança pelas conquistas que aqui se desenvolvem 2 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO A Faculdade de Educação de Bacabal, FEBAC, é uma Instituição de Ensino Superior particular, integrante do Sistema Federal de Ensino, constituída sob a forma de sociedade civil de direito privado, de natureza educacional e cultural, de iniciativa e mantida pela Menezes e Lacerda LTDA., fundada em 05 de dezembro de 2002, pessoa jurídica de direito privado, objetivando criar e manter estabelecimentos de ensino de todos os níveis, para promover a educação, a ciência, a cultura e a arte, a serviço da comunidade, com sede e foro na cidade de Bacabal, no Estado do Maranhão, e com seu Contrato Social inscrito no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de Bacabal sob nº 8642 do livro de pessoas jurídicas nº B-11, em 05 de dezembro de 2002, CNPJ: 05.438.997/0001 – 80, Rua 12 de Outubro, nº 377 – Bairro: Centro – CEP: 65.700-000, Cidade de Bacabal, Maranhão. Tendo sua primeira alteração contratual da sociedade limitada Menezes e Lacerda LTDA, inscrita na JUCEMA – Junta Comercial do Maranhão – em 07 de abril de 2011 sob o número 21200739571, protocolo 11/010226-6, nº AD037.486. A Faculdade nos termos pedagógicos, didáticos, científicos, administrativos, disciplinares e comunitários rege-se por um Regimento Interno, que foi reformulado e aprovado em Conselho Superior da IES em 09/12/2011, pela legislação de ensino superior, pelo estatuto da Entidade Mantenedora, no que couber, e pelas normas complementares estabelecidas pela administração superior da Instituição. 9 A Menezes e Lacerda Ltda., mantenedora da FEBAC, tem em seus fundadores uma longa e comprovada vida dedicada ao empreendedorismo educacional, pois, foram eles os fundadores da Escola Batista de Bacabal e investiram no desenvolvimento da cidade que os acolheram com a consciência de que, apesar do acentuado progresso que ela já experimentava somente através da educação de qualidade que o desenvolvimento e crescimento da cidade seriam sustentado. A FEBAC teve sua criação em um berço educacional. Seus fundadores trabalhavam com educação através da Escola Batista que iniciou suas atividades em 02 de janeiro de 2003 oferecendo todas as etapas da Educação Básica, a partir da percepção que havia carência na cidade de Bacabal e região, em oferecer uma escola particular que trabalhasse com educação de qualidade, e pudesse gerar nos pais confiança, credibilidade, para juntos traçarmos um caminho seguro na formação básica de seus filhos. O projeto da Escola Batista consolidou-se na cidade, no início teve apenas 63 alunos, mas preocupada com o ensino de qualidade, tendo sempre o foco principal de que a Educação é o nosso maior patrimônio, da Escola, buscou continuamente oferecer qualidade independente do número de alunos matriculados. Nos anos seguintes, os fundadores visaram crescer o ramo de educação oferecida para atender a cidade e região circunvizinha, passaram a investir cada vez mais na capacitação e qualificação de seus professores, numa boa estrutura física, proporcionando assim possibilidades maiores de aprendizado ao alunado. Devido às carências e aflições dos pais e responsáveis em dar continuidade na formação superior dos filhos, ter de encaminhá-los a outras cidades, onerando o custo domiciliar e separando-os do convívio familiar, surgiu à idealização de uma Faculdade genuinamente bacabalense. Em 2005 foi idealizado este sonho, em 2006 foi desenvolvido o projeto de implantação da primeira Faculdade privada em Bacabal. Em 2007 fomos credenciados e autorizados a funcionar com dois cursos de graduação. A FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL – FEBAC tem sua sede à Rua 12 de Outubro, nº377 Centro, cidade de Bacabal - Estado do Maranhão. Foi credenciada pela Portaria Ministerial nº 472 de 18 de maio de 2007, a partir do parecer 80/2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, publicada no D.O.U. de 21 de maio de 2007. Nesta mesma data foi autorizado o curso de Administração, bacharelado, Portaria SESU nº 416/2007, com 100 (cem) vagas anuais, bem como autorizado o Curso de 10 Enfermagem, bacharelado, através da Portaria SESU nº 417/2007, com 50 (cinquenta) vagas anuais sendo retificado pela SESU o número total de vagas para este curso para 100 (cem) vagas anuais, publicado no D.O.U. de 24 de janeiro de 2008. Atualmente, oferecemos quatro cursos de graduação e cursos de pós-graduação lato sensu. Não existia, até então, Faculdades privadas em Bacabal sendo a FEBAC a pioneira em educação superior na cidade, uma solicitação a muito pleiteada pelos jovens que buscavam formação em nível superior. Neste contexto, é que se pôde inscrever o projeto educacional da Faculdade de Educação de Bacabal - FEBAC, voltado para contribuir com o resgate do compromisso social para dar resposta à demanda por oportunidades de formação e inserção no mundo do trabalho, no sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do desenvolvimento da sociedade bacabalense e maranhense através do ensino de qualidade e aprimoramento de pessoal para atuar cidade e região. Educação comprometida e com qualidade, esta é a missão da Faculdade de Educação de Bacabal - FEBAC. Fundada, pelas professoras Viviane Menezes de Menezes e Edvania Lacerda de Andrade Calixto, a partir do idealismo do professor e administrador Neyderman de Almeida Amorim, a FEBAC não precisou completar o primeiro ano para se consolidar como uma referência de qualidade em termos de ensino superior na cidade de Bacabal. A FEBAC chegou ao mercado maranhense consciente de sua responsabilidade acadêmica e social. Responsabilidade esta que a permitiu oferecer um projeto educacional moderno, que segue os rigorosos critérios do Ministério da Educação. Com uma proposta pedagógica que privilegia a formação humana, a FEBAC garante o crescimento intelectual e o fortalecimento dos valores morais, através de um processo acadêmico que transforma a informação em conhecimento. A preocupação com a qualidade do ensino, pautada por projetos bem construídos, permitiram que o MEC autorizasse todos os cursos de graduação propostos pela FEBAC. Nos dias atuais, a FEBAC conta com alunos regularmente matriculados nos seguintes cursos de graduação reconhecidos ou autorizados, como constatamos a seguir: ADMINISTRAÇÃO, reconhecido pela Portaria SESU nº 242, de 04/07/11; ENFERMAGEM, reconhecido pela Portaria SESU nº 242, de 04/07/11; NUTRIÇÃO, autorizado pela Portaria SESU nº 1008, de 29/11/2010. FARMÁCIA, autorizado pela Portaria SESU nº 17, de 06/01/2011. 11 Na integralização de seus currículos, na conclusão de seus cursos, a FEBAC propõe formar profissionais empreendedores que rapidamente podem ser absorvidos pelo mercado de trabalho. A FEBAC desenvolve constantemente ações acadêmicas e científicas a fim de promover a Educação, a Ciência, a Cultura e a Arte, tudo isso a serviço do aprimoramento intelectual do corpo discente da instituição e da comunidade em geral. A FEBAC busca ainda crescer na quantidade de cursos superiores oferecidos, aprimorando a qualidade no ensino, contribuindo para maior crescimento pessoal e qualificação profissional entre os munícipes de nossa região, permitindo atender as demandas do país. 2.1 Inserção Regional e Nacional A. ORIGEM DE BACABAL Até 1876, a região de médio Mearim, onde está localizada Bacabal era habitada por índios da tribo dos Guajajaras e Crentes (de origem desconhecida), cujas malocas situavam-se no atual bairro do Juçaral. Mas sua história começa no século XIX com a instalação de uma colônia indígena-Colônia Leopoldina – que mais tarde se tornaria fazendo agrícola de produção. Acredita-se que houve resistência por parte dos índios aqui existentes na região, que localizavam-se nos povoados Boa Vista da Tábua e Aldeia do Índio. Vale ressaltar que no atual momento, não foi encontrado nenhum remanescente dessas tribos. Até o final da década de 40 esses índios passavam por Bacabal em direção a São Luís viajando através de embarcações para visitar o “Pai Grande” era a forma como eles tratavam o governo do estado. Com a chegada do Coronel português Lourenço da Silva em 1876, que aqui encontrou ambiente propício para a implantação de uma fazenda, cultivando lavoura de subsistência (mandioca, milho, feijão e algodão), devido à existência de rios e lagos que possibilitam as primeiras vias de acesso aos moradores. A referida fazenda localizava-se na atual praça de Santa Terezinha, antes conhecida como Praça de Nossa Senhora da Conceição. A fazenda do coronel utilizava mão de obra escrava e de alguns aliados indígenas. Com o “fim da escravidão em 1888”, quando da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel a fazenda entrou em decadência e por esse motivo foi vendida a Raimundo Alves de Abreu 12 que passou a utilizar a “mão de obra livre” ficando denominada como Sítio dos Abreus. Em 17 de abril de 1920 através da Lei n° 932, assinada pelo então governador do Estado Cr. Urbano Santos da Conta Araújo, o povoado foi elevado à categoria de vila, passando a ser chamado Bacabal dos Abreus. O nome Bacabal, teve origem devido a existência nesta região de uma grande quantidade de palmeiras conhecidas como bacana (oenacarpus distichus) ou côco selvagem. A 07 de setembro de 1920, instala-se oficialmente o município, tendo o seu território desmembrado de São Luís Gonzaga do Maranhão. Na época Bacabal contava com cerca de 9.500 habitantes em todo território. Em 1938, Bacabal passou a categoria de cidade através do Decreto Lei N° 159 de 6 de dezembro do mesmo ano. B. ASPECTOS GEOGRÁFICOS DADOS GEOGRÁFICOS Bacabal é um município do estado do Maranhão, situa-se na mesorregião do leste maranhense e na microrregião do médio Mearim, e está localizado a cerca de 250 km de distância da capital do estado, São Luís, é uma cidade estratégica e se liga com a BR316 e tem movimentação populacional diariamente de outras cidades devido sua localização privilegiada. A população do município é de 100.014 habitantes, segundo estimativa do IBGE em 2010, e área territorial de 1.683 km². Foi criado em 17 de abril de 1920. Bacabal é chamada carinhosamente por seus moradores de Bacaba's City e os títulos mais importantes são os de: Princesa do Mearim e Capital do Médio Mearim. A altitude é 38 m, a sede municipal tem as seguintes coordenadas geográficas são 4° 13' 30" S 44° 46' 48" O. Área – 1.683 Km² (IBGE, 2010) População – De acordo com o censo do IBGE em 2010, a população se compunha de 100.014 pessoas habitantes, sendo 47.757 homens e 52.257 mulheres. Deste total de habitantes, 77.860 residem na zona urbana e 22.154 na zona rural. Densidade demográfica: 59,4 hab./km². Bacabal vem apresentando extraordinário surto demográfico 13 Limites – Ao Norte Olho D’água das Cunhas, Lago Verde, Conceição de Lago Açu e Lago do Junco. Ao Sul São Luís Gonzaga. Ao Oeste Bom Lugar. Ao Leste São Mateus do Maranhão, Coroatá e Alto Alegre do Maranhão. POPULAÇÃO A população bacabalense é bastante diversificada composta, por: negros, brancos e mestiços sendo a maioria destes provenientes de vários pontos da região nordeste, devido a ocorrência do fenômeno da seca. Aqui encontraram grande quantidade de terras devolutivas, não encontrando problemas para exploração das lavouras. Assim, surgiram novas unidades produtivas em toda área próxima de Bacabal. Podemos dizer que temos uma população residente e outra flutuante, considerando o contingente populacional que migra diariamente a Bacabal para desenvolver atividades nas áreas econômica, social, educacional, comercial e outras. A população de Bacabal e cidades limítrofes, de acordo com dados do IBGE, em 2010, são: POPULAÇÃO (2010): a) Bacabal – 100.014 habitantes b) Lago Verde – 15.412 habitantes c) Conceição de Lago Açu – 14.436 habitantes d) Coroatá - 61.725 habitantes e) São Mateus do Maranhão - 39.093 habitantes f) Olho D'água da Cunhãs – 18.601 habitantes g) Alto Alegre do Maranhão – 24.599 habitantes h) São Luís Gonzaga – 20.153 habitantes i) Bom Lugar – 14.818 habitantes TOTAL: 308.851 habitantes Além desta população residente e permanentemente ligada à Bacabal temos ainda cidades próximas que compõem uma população flutuante, ou seja, que frequentemente passam e dependem de algumas atividades de nossa cidade, com população do IBGE, em 2010, de: 14 j) Vitoria do Mearim – 31.217 habitantes k) Lago do Junco - 10.729 habitantes l) Pio XII - 21.821 habitantes m) Satubinha – 11.990 habitantes n) Vitorino Freire – 31.658 habitantes o) Lago da Pedra – 46.083 habitantes p) Paulo Ramos – 20.079 habitantes q) Marajá do Sena – 8.051 habitantes r) Brejo de Areia – 5.577 habitantes s) Altamira do Maranhão – 11.063 TOTAL: 198.268 habitantes TOTAL GERAL: 507.119 habitantes C. ASPECTOS SOCIAIS EDUCAÇÃO DE BACABAL A educação bacabalense teve inicio nas residências de professores Eram escolas particulares de turmas seriadas de 1ª a 4ª séries do antigo primário. Essas escolas funcionavam com estruturas físicas precárias, sendo que os professores na sua grande maioria eram leigos, porem eram escolas que primavam pela disciplina e ordem, embora a metodologia utilizada fosse tradicional, mesmo assim havia aprendizagem. Dentre os professores reconhecidos da época, temos: José Bonifácio, Safira, Belinha Caldas de Araújo, Gertrudes Marques, Camélia Viveiros, Alice Mendes, Elisa Monteiro, Nadir Abreu e Maria Alice Cardoso (ainda em atividade). Uma das primeiras escolas a funcionar em nossa cidade foi a escola “Nossa Senhora da Conceição” de propriedade da professora Alice Mendes. “Colégio Osvaldo Aranha” de Arimathéa Cysne, fundado em 1951, no Mandato do Prefeito Frederico Leda, sendo que nesse mesmo prédio funcionava simultaneamente duas escolas: no turno diurno “Osvaldo Aranha” e no vespertino “Urbano Santos”. Logo depois, a escola “17 de Abril” em 1966 e o Ginásio Municipal de Bacabal (atual U.E. Camélia Viveiros), surgindo posteriormente outras escolas como: U.E. Estado do Ceará, U. E. Cleômenes Falcão, U.E. Juarez Almeida, Ginásio 15 Bandeirante (U.E. Manoel Campos Sousa), U.E. José Ribamar Marão Filho e U.E. Roseana Sarney. A maioria das escolas da rede pública estadual atende preferencialmente o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e o Ensino Médio, e as escolas da rede municipal atendem a educação infantil e o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série e algumas de 5ª a 8ª série. Na década de 50 destacamos a fundação do colégio de Nossa Senhora dos Anjos, que foi o primeiro Ginásio (ensino Fundamental de 5ª a 8ª série) a funcionar em nosso município, posteriormente passando a atender o segundo grau, destacando-se nesse período como um dos melhores colégios do Estado do Maranhão, sendo responsável pela formação de muitos profissionais que atuam em nosso município. Entretanto, hoje a escola atende apenas a educação infantil e o ensino fundamental de 1° a 4ª série. Na década de 60 surgiram outras escolas particulares de grande porte, que passaram a atender uma clientela estudantil nos níveis fundamental e médio dentre elas: Colégio Governador Sarney, Colégio Batista Fred Halbrooks, Escola Normal Ginásio Santa Rosa e Colégio Gunnar Vigren, Escola Técnica e Comercial Alfredo Bena. Atualmente, contamos com uma rede de escola privada bastante abrangente, onde na oportunidade ressaltamos: Instituto Educacional Monteiro Lobato, Instituto Educacional Domingos Sávio, Escola Adventista, Colégio Balão Mágico, Unidade Integrada Presidente Médici – SESI, Anglo, Caminho Suave, etc. Com o grande fluxo de alunos egressos da 8ª série, surgiu a necessidade da ampliação de escolas para o Ensino Médio na Rede Pública Estadual, tais como: CEM Leda Maria Chaves Tajra, CEEFM Presidente José Sarney, CEM Irmã Berta, CRFM Arimathéa Cysne, U.I. Elisa Monteiro e outras particulares, Colégio Reis Magos, Batista, Instituto Educacional Monteiro Lobato, Instituto Educacional Domingos Sávio, etc. Construiu-se através de convenio com o Governo Federal o Colégio CAIC, localizado na Vila Frei Solano, onde funcionam cursos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O Governo Estadual expandiu, em 1990, a UEMA, criando o Centro de Estudos Superiores de Bacabal – CAMPUS III, numa área de 265 hectares, localizada no Bairro Bambu às margens da BR – 316. A referida universidade oferece os cursos de Pedagogia, Letras, Enfermagem e Administração de Empresas Rurais. 16 2.2 Contextualização A partir do século XX e início do século XXI, a nova geração está emergindo com uma constituição radicalmente diferente. É o que estão chamando de sujeito-estudante pósmoderno, isto é, com uma compreensão das populações escolares contemporâneas que consideram a juventude como um sujeito exemplar do pós-modernismo. Em particular, trata-se de se compreender melhor um fenômeno que é cada vez mais visível em nossa sociedade: um novo tipo de estudante, com novas necessidades e novas capacidades. Há uma evidente necessidade de se teorizar a juventude contemporânea como um fenômeno de impressionante complexidade e contradição; de pensá-las nos termos de Grossberg (1988, p.126), “como um campo de práticas, experiências, identidades e discursos diversos e contraditórios”. Na complexa construção social e discursiva da juventude que envolve um complexo de forças o qual inclui a experiência da escolarização, mas que, de forma alguma, está limitada a ela. Neste contexto não podemos ignorar, que os estudantes de hoje estejam se tornando distintos e genericamente diferentes, em termos de suas capacidades, suas estruturas de identidades, e seus valores. Discutir adequadamente essas diferenças e responder àquilo que pode ser perfeitamente descrito como uma estrutura pós-moderna de sentimento, nos exige, instituição de ensino, que carregamos a responsabilidade de escolarizar o futuro não apenas desenvolvendo novas compreensões e novos recursos, como também o sentimento apropriado de humildade, juntamente com o reconhecimento da inevitabilidade da diferença. A educação tem como um de seus compromissos, formar sujeitos que, afinados com o seu tempo, saibam interagir socialmente de forma inteligente, criativa, autônoma e livre; a fim de construir e perpetuar nesses indivíduos os valores morais e éticos comprometidos com a justiça social, e que sejam sujeitos produtivos na sua sociedade. Uma educação que forme estudante ominilateral, ou seja, forme-o de maneira integral, científica, histórica, permitindo que o ser tenha uma visão ampla de mundo, em toda sua totalidade, da natureza e da sociedade. A velocidade com que as descobertas científicas e as informações aconteceram no século XX, muito por conta da revolução da informática, obriga as instituições educativas a 17 terem uma postura mais decisiva na formação destes sujeitos. Os avanços tecnológicos vêm modificando substancialmente os espaços sociais, políticos e culturais. A definição pela melhoria da qualidade do ensino tem se conjugado nas diferentes reformas, em termos gerais, por incrementos nos programas de formação dos professores, sejam os iniciais ou de formação em serviço, a avaliação externa dos sistemas de ensino e a reformulação dos currículos, com a implantação de currículos nacionais. Nessa concepção, o currículo passa a ser considerado como um elemento fundamental dentro dessa nova visão, de reformas, passando a ter um lugar de destaque no campo educacional. Suas formulações têm constituído referencial indispensável para todos os que se veem esforçando para compreender as relações entre processos de seleção, distribuição, organização e ensino de conteúdos curriculares e a estrutura de poder no contexto social inclusivo. A educação e o currículo são vistos como profundamente envolvidos com o processo cultural, em uma política, o que significa que são tanto campos de produção quanto campos de contestação. As profundas relações entre currículo e produção de identidades sociais e individuais têm levado os educadores a formular projetos educacionais e curriculares que se contraponham às características que fazem com que o currículo e a instituição de ensino reforcem as desigualdades da presente estrutura social. Nesse contexto tem havido uma certa tendência a vincular currículo e construção de cidadania e do cidadão. Ainda mais em nossa sociedade que apresenta características, a princípio, antagônicas. De um lado, a globalização, provocada e acelerada pelos meios de comunicação e a informatização e, de outro, a ânsia de reafirmação das singularidades de cada região e sua cultura local. O conhecimento e a linguagem passam a ser vistos como representação e reflexo dessa realidade e se fundamentam em um modelo racionalista e humanista do sujeito e da consciência. O chamado movimento pós-modernista e a denominada “virada linguística” vem colocar em xeque essas concepções que constituem o núcleo mesmo de nossas noções de educação e currículo. Tais questões têm sido a justificativa para se repensar os conhecimentos e processos educacionais, a fim de que atendam às demandas cada vez mais crescentes para a formação de um profissional competente, criativo, autônomo e ético capaz de corresponder às exigências do mundo atual. Vale ressaltar que neste contexto de poucas instituições de ensino superior, com excelência de ensino, a FEBAC se posicionará entre as instituições deste seleto grupo em todos os campos onde atuará. Atuará ainda na área de pós-graduação onde existe uma grande 18 oportunidade para a entrada de novos cursos de excelência, com forte sinergia com os cursos existentes e em implantação. 3 TIPO IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAL DENOMINAÇÃO ANO TURNO VAGAS CH PERÍODO PERIODICI DADE Bacharelado Direito 2011 Noturno 50 3736 10 Semestral Bacharelado Direito 2011 Diurno 50 3736 10 Semestral Licenciatura Pedagogia 2011 Noturno 50 3200 08 Semestral Licenciatura Pedagogia 2011 Diurno 50 3200 08 Semestral Tecnólogo 2011 Noturno 50 2036 05 Semestral 2011 Diurno 50 2036 05 Semestral Sistemas para Internet Tecnólogo Sistemas para Internet Tecnólogo Petróleo e Gás 2011 Noturno 50 2436 06 Semestral Tecnólogo Petróleo e Gás 2011 Diurno 50 2436 06 Semestral Tecnólogo Gestão em 2012 Noturno 50 1636 04 Semestral 2012 Diurno 50 1636 04 Semestral Marketing Tecnólogo Gestão em Marketing Tecnólogo Gestão Financeira 2012 Noturno 50 1636 04 Semestral Tecnólogo Gestão Financeira 2012 Diurno 50 1636 04 Semestral Tecnólogo Gestão em RH 2012 Noturno 50 1636 04 Semestral Tecnólogo Gestão em RH 2012 Diurno 50 1636 04 Semestral Bacharelado Engenharia Civil 2013 Noturno 50 3636 10 Semestral Bacharelado Engenharia Civil 2013 Diurno 50 3636 10 Semestral Tecnólogo Gestão Ambiental 2013 Noturno 50 1636 04 Semestral Tecnólogo Gestão Ambiental 2013 Diurno 50 1636 04 Semestral Tecnólogo Segurança no 2013 Noturno 50 2436 06 Semestral Trabalho 19 Tecnólogo Segurança no 2013 Diurno 50 2436 06 Semestral Bacharelado Odontologia 2014 Integral 100 4036 10 Semestral Bacharelado Medicina 2015 Integral 100 7236 12 Semestral Trabalho 4 IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO E DE EXTENSÃO Pós-graduação lato sensu DENOMINAÇÃO ANO TURNO VAGAS CH PERÍO PERIODICI DO DADE Saúde da Família 2011-2015 Integral 80 420 14 Modular Segurança do Trabalho/Enfermage m do Trabalhador Gestão Financeira 2011-2015 Integral 80 420 14 Modular 2012-2015 Integral 80 360 12 Modular Gestão de Pessoas 2012-2015 Integral 80 360 12 Modular Docência do Ensino Superior Urgência e Emergência Psicopedagogia 2012-2015 Integral 80 390 13 Modular 2012-2015 Integral 80 360 12 Modular 2013-2015 Integral 80 360 12 Modular Auditoria e Controladoria Microbiologia 2013-2015 Integral 80 360 12 Modular 2014-2015 Integral 80 390 13 Modular PERÍO PERIODICI DO DADE Extensão DENOMINAÇÃO Análise e Interpretação de Exames Laboratorial Pesquisa Científica: Como fazer? ANO TURNO VAGAS CH 2012-2015 Integral 80 40 01 Modular 2012-2015 Integral 80 40 01 Modular 20 Uso da HP 2013-2015 Integral 80 40 01 Modular Primeiros Socorros 2013-2015 Integral 80 40 01 Modular Assistência Domiciliar do Idoso Contabilidade para não Contadores Tratamento de Feridas e Tipos de Curativos Marketing Pessoal 2013-2015 Integral 80 40 01 Modular 2013-2015 Integral 80 40 01 Modular 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular Drenagem Linfática no Pós operatório Farmacologia Clínica 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular Nutrição Parenteral 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular Gestão de Pessoas 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular Atendimento PréHospitalar Introdução a Libras 2014-2015 Integral 80 40 01 Modular 2015 Integral 80 40 01 Modular 5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA 5.1 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão A organização acadêmica e administrativa serve como forma de instrumentalização dos objetivos e metas institucionais. A estrutura organizacional e organização didáticopedagógica mostram-se como fatores de suma importância na execução destes. A educação e a gestão, enquanto responsáveis pela “condução” firmam-se em ideais comprometidos com a formação humana de profissionais da educação e de profissionais em geral, de todos os cidadãos e cidadãs. A organização da instituição é indispensável para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, o que implica no compromisso dos membros da equipe escolar com o corpo discente. No sentido de suportar as atividades destinadas ao cumprimento de sua missão e descrever com clareza sua autonomia em relação à mantenedora, a Faculdade de Educação de Bacabal foi organizado, segundo as diretrizes estabelecidas na LDB, com órgãos 21 consultivos e deliberativos cuja constituição e competências estão estabelecidas no Regimento Interno. A FEBAC mantém sua autonomia através dos órgãos colegiados, tendo em vista que todas suas ações são deliberadas pelos colegiados de curso e conselhos, com participação efetiva dos membros da comunidade acadêmica. Numa representação macro, o organograma da Instituição, conforme Anexo I, é o apresentado a seguir, no qual se notam os órgãos consultivos e os diretivos. Dentre os órgãos colegiados temos o Conselho Superior – CONSUP, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEP e os Colegiados de Curso. E os órgãos executivos da Faculdade de Educação de Bacabal cujas atribuições e competências encontram-se estabelecidas no Regimento Interno da IES. 5.1.1 Conselho Superior – CONSUP (*) O Conselho Superior – CONSUP, órgão máximo de natureza consultiva, deliberativa, normativa e recursal da Faculdade, é constituído pelos seguintes membros: I - Diretor Geral, que o preside; II – Vice - Diretor Geral; III - Diretor Acadêmico; IV - Diretor Administrativo; V - Até dois (2) representantes da Entidade Mantenedora, indicados pela mesma, com mandato de um (1) ano e admitidas reconduções por igual período; V - Um (1) representante da comunidade, escolhido e designado pelo Diretor Geral, com mandato de um (1) ano, admitida uma recondução por igual período; VI - Um (1) representante do corpo discente, escolhido pelos órgãos de representação estudantil, com mandato de um (1) ano, admitida uma recondução por igual período; VII – Até três (3) representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares, com mandato de um (1) ano e admitida uma recondução por igual período. Parágrafo único. O representante do corpo discente deve estar regularmente matriculado, não estar em dependência, ter frequência e desempenho satisfatórios nas disciplinas cursadas. O CONSUP reúne-se ordinariamente no início de cada período letivo e extraordinariamente quando convocada pelo seu presidente, ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros. 22 5.1.1.1 Competências do Conselho Superior – CONSUP Compete ao Conselho Superior - CONSUP: I - exercer, como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição superior da Faculdade; II - aprovar este Regimento, suas alterações e emendas, submetendo-o à aprovação do Órgão Federal competente; III - aprovar o Plano Anual de Trabalho; IV - deliberar, atendida a legislação em vigor, sobre a criação, incorporação, suspensão e extinção de cursos ou habilitações de graduação, a serem aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, pós-graduação e cursos sequenciais; V - deliberar sobre a criação, desmembramento, incorporação ou extinção de Unidades Acadêmicas ou Administrativas; ouvida a Entidade Mantenedora; VI - deliberar sobre a política de recursos humanos da Faculdade, planos de carreira e salários, no âmbito de sua competência, submetendo-a Entidade Mantenedora; VII - decidir sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar; VIII - decidir sobre a concessão de títulos acadêmicos e honoríficos e sobre a instituição de símbolos, bandeiras e outros dísticos para uso da Faculdade e da sua comunidade acadêmico administrativa; IX - referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Diretor Geral, praticados na forma “ad referendum”. (*) A Mantida tem neste Conselho, instância máxima de decisão da IES (órgão máximo de natureza consultiva, deliberativa, normativa e recursal da Faculdade), até oito representantes, mais um representante da Comunidade, enquanto que a Mantenedora conta com no máximo dois representantes, o que por si só, leva o eixo das decisões para a Mantida, e deixa claro sua autonomia em relação à mantenedora. 23 5.1.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEP (*) O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEP, órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva, em matéria de natureza acadêmica, é constituído pelos seguintes membros: I - Diretor Geral, que o preside; II – Vice-Diretor Geral; III - Diretor Acadêmico; IV - Coordenador do Instituto Superior de Educação; V - Coordenadores de Cursos; VI – Coordenador de Pós-Graduação e Extensão; VII - Até cinco (5) representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares, com mandato de um (1) ano, admitida uma recondução por igual período; VIII - Um (1) representante do corpo discente, escolhido pelos órgãos de representação estudantil, com mandato de um (1) ano, admitida uma recondução por igual período e cumprida às exigências do Parágrafo único do art. 7o do Regimento Interno da IES. O CONSEP reúne-se ordinariamente no fim de cada período letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 (dois terços) dos membros que o constituem. 5.1.2.1 Competências do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEP Compete do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEP: I - fixar as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade; II - apreciar e emitir parecer sobre as atividades de ensino, pesquisa, extensão e cursos sequenciais; III - deliberar sobre representações relativas ao ensino, pesquisa, extensão e cursos sequenciais, em primeira instância e em grau de recurso; IV - aprovar o Calendário Acadêmico; V - fixar normas complementares às deste Regimento sobre processo seletivo, diretrizes curriculares e programas, matrículas, transferências, adaptações e aproveitamento de estudos; VI - aprovar projetos de pesquisa e programas de extensão; 24 VII - apreciar as diretrizes curriculares dos cursos de graduação e pós-graduação; VIII - aprovar normas específicas para os estágios supervisionados, elaboração, apresentação e avaliação de monografias ou trabalho de conclusão de curso; IX - propor a concessão de prêmios destinados ao estímulo e à recompensa das atividades acadêmicas; X – Autorizar acordos e convênios propostos pela Entidade Mantenedora, com entidades nacionais e estrangeiras, que envolvam o interesse da Faculdade. Parágrafo único. Das decisões do CONSEP cabe recurso ao CONSUP. (*) Neste Conselho, não existe participação da Mantenedora. 5.1.3 Colegiado de Curso O Colegiado de Curso, órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, no âmbito do curso de graduação, é constituído dos seguintes membros: I – Coordenador de Curso, II – Até cinco (5) professores que ministram disciplinas no Curso, III – Um (1) representante do corpo discente do curso, escolhido pelos alunos do curso, com mandato de um (1) ano, admitida uma recondução por igual período e cumpridas às exigências do Parágrafo único do Art. 7º do Regimento Interno da IES. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente uma vez por semestre e extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de Curso ou a requerimento de 2/3 (dois terços) dos membros que o constituem. 5.1.3.1 Competências dos Colegiados de Curso Compete ao Colegiado de Curso: I – pronunciar-se sobre o projeto pedagógico do curso, programação acadêmica e seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão, articulados com os objetivos da Faculdade e com as normas regimentais; II – analisar e avaliar os componentes curriculares do Curso quanto à organização didáticopedagógica dos planos de ensino de disciplinas, elaboração e/ou reelaboração de ementas, 25 definição de objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia; III – apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos cursos; IV – analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em disciplinas com vistas a pronunciamentos pedagógico-didático e acadêmico e administrativo; V – inteirar-se da concepção de processos e resultados de indicadores de qualidade do ensino superior, como o Índice Geral de Cursos avaliados da Instituição (IGC), Conceito Preliminar de Cursos (CPC) e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) com vistos aos procedimentos acadêmicos; VI – analisar e propor normas e regulamento próprio para o estágio curricular supervisionado; VII – analisar, propor normas de elaboração e apresentação de monografia e de trabalho de conclusão de curso, regulamento próprio a ser encaminhado ao CONSEP. (*) Neste Conselho, não existe participação da Mantenedora, e há representante de alunos. 5.1.4 Diretoria Geral - DG A Diretoria Geral é o órgão executivo máximo da administração geral da Faculdade e é exercida pelo Diretor Geral e Vice-diretor Geral. 1. A Diretoria Geral é auxiliada nas suas funções pelo Diretor Acadêmico e Administrativo. 2. Em suas ausências e impedimentos eventuais e legais, o Diretor Geral é substituído pelo Vice-diretor Geral, e na ausência de ambos pelo Diretor Acadêmico. 3. A Diretoria Geral é designada pela Entidade Mantenedora, para mandato de 02 (dois) anos, admitidas reconduções por iguais períodos. Os Diretores, Acadêmico e Administrativo e o Coordenador do ISE serão designados pela Mantenedora, por indicação da Diretoria Geral. Compete à Direção Geral: I - representar a Faculdade interna e externamente ou promover-lhe a representação, no âmbito de suas atribuições; 26 II - promover em conjunto com os Diretores Acadêmico e Administrativo-Financeiro, a integração no planejamento e harmonização na execução das atividades; III - conferir graus, expedir diplomas e títulos honoríficos, presidir a solenidade de formatura e demais atos acadêmicos em que estiver presente; IV - convocar e presidir o Conselho Superior e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; V - promover a elaboração o Plano Anual de Trabalho, submetendo-o à aprovação do CONSUP; VI - decidir sobre matéria de natureza urgente ou omissa, “ad referendum” do colegiado competente; VII - promover a elaboração do calendário acadêmico-administrativo, auxiliado pela Direção Acadêmica e Administrativa, encaminhando-o ao CONSEP; VIII - dar posse ao Diretor Acadêmico, Diretor Administrativo, aos Coordenadores de Curso, aos Coordenadores de Núcleos e aos Chefes de Setores; IX - autorizar, previamente, pronunciamento público e as publicações que envolvam responsabilidade da Faculdade; X - encaminhar ao CONSUP e à Entidade Mantenedora o relatório anual das atividades; XI - constituir comissões e grupos de trabalhos, designar assessorias permanentes e temporárias, com finalidades especificas de implementação das políticas educacionais da Instituição; XII – firmar acordos, convênios, planos de cooperação técnico-científico em cumprimento aos objetivos da Faculdade. Integram a Diretoria Geral, a Diretoria Acadêmica e Diretoria Administrativa; sendo que se reportam diretamente a Direção Geral as comissões de processos seletivos, Comissão Própria de Avaliação (CPA) e a Ouvidoria. 5.1.5 Direção Acadêmica - DAC Compete ao Diretor Acadêmico: I - assessorar a Diretoria Geral no exercício das atividades acadêmicas da Faculdade; II - gerenciar as ações de programação acadêmica, execução e avaliação dos currículos plenos dos cursos, objetivando articulação das diversas áreas do conhecimento e integração da 27 Coordenadoria de cursos de graduação às diretrizes, políticas e objetivos educacionais da Faculdade e dos cursos; III - estimular a participação docente e discente na programação cultural, técnico-científicas, didático-pedagógica e desportiva; IV - elaborar e aprovar medidas destinadas a disciplinar questão de natureza técnica, pedagógica e didático-científica; V - estabelecer critérios sobre a seleção e as condições de afastamento para fins de estudo e cooperação técnica do corpo docente; VI - dar parecer sobre proposta de criação, incorporação, suspensão e desativação de Cursos e habilitações de graduação e demais modalidades de ensino para aprovação da Mantenedora; VII - estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e programas de extensão; VIII - fixar normas para os processos de aferição do rendimento escolar; IX - propor alterações na estrutura da Faculdade e em quaisquer aspectos de seu funcionamento, encaminhando a proposta à Entidade Mantenedora, se esta implicar em aumento de despesas; X - fiscalizar a observância do regime escolar e a execução dos horários e programas; XI -cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Interno da IES e as deliberações dos órgãos colegiados. Integram a Diretoria Acadêmica, as Coordenações de Cursos e de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão, o Instituto Superior de Educação, a Secretaria Acadêmica e a Biblioteca. 5.1.5.1 Coordenação de Cursos de Graduação Compete ao Coordenador de Curso: I - assessorar a Diretoria Acadêmica na formulação, programação e implementação de diretrizes e metas articuladas com as políticas e objetivos educacionais da Faculdade e do Curso, gerenciar os processos de reconhecimento e renovação do curso; II - gerenciar o desenvolvimento do projeto pedagógico e propor sua revisão em face de necessidades de mudança, compatibilização e aperfeiçoamento do curso no âmbito interno da instituição e no âmbito externo, incentivando a incorporação de novas tecnologias; 28 III - supervisionar a elaboração e a implantação de programas e planos de ensino buscando assegurar articulação, consistência e atualização do ementário e da programação didáticopedagógico, objetivos, conteúdos, metodologia, avaliação e cronograma de trabalho; IV -gerenciar a execução da programação acadêmica do curso zelando pelo cumprimento das atividades propostas e dos programas e planos de ensino e respectiva duração e carga horária das disciplinas; V - acompanhar o desempenho docente e discente mediante análise de registros acadêmicos, da frequência, do aproveitamento dos alunos e de resultados das avaliações e de outros aspectos relacionados à vida acadêmica; VI - promover estudos e atualização dos conteúdos programáticos das práticas de atividades de ensino e de novos paradigmas de avaliação de aprendizagem; VII - elaborar e gerenciar a implantação de horários e oferta de disciplinas e alocação de professores segundo às diretrizes gerais da Faculdade; VIII - coordenar a organização de eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros, no âmbito do curso; IX - fazer cumprir as exigências necessárias para a integralização curricular, providenciando, ao final do curso, a elaboração de Histórico Escolar dos concluintes, para fins de expedição dos diplomas; X - acompanhar as políticas dos egressos do Curso; incentivar e promover, quando possível, a empregabilidade para os alunos; XI - convocar e dirigir reuniões do respectivo colegiado responsável pela coordenação didática do curso; XII - adotar - ad referendum em caso de urgência e no âmbito de sua competência, providências indispensáveis ao funcionamento do curso; XIII - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as deliberações dos órgãos colegiados. XIV - sugerir implementações dos programas de avaliação, de atividades complementares, de estágios, de trabalho de conclusão de curso, de atividades de extensão e de monitoria. 29 5.1.5.2 Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - COPPEX A Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - COPPEX superintende, coordena, fomenta e fiscaliza todas atividades da área de Pós-graduação e Extensão da Faculdade, zelando pelo seu bom desempenho e qualidade, visando à excelência de forma integrada com a Diretoria Acadêmica. O Coordenador de Pós-Graduação e Extensão deverá pertencer ao quadro docente da Instituição e exercerá a coordenação com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido. O coordenador de Pós-graduação e Extensão em sua ausência ou impedimento será substituído por um coordenador de curso, que também o sucederá em caso de vacância, até novo provimento, acumulado dois cargos por designação do Diretor Geral. Compete ao Coordenador de Pós-graduação e Extensão: I- Coordenar a vida acadêmica e as atividades didático-pedagógicas de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão; II- Representar essas áreas da educação superior da Faculdade perante autoridades e instituições congêneres e associativas de sua categoria no âmbito da sua competência; III- Assinar certificados de conclusão de cursos de extensão e outros certificados afins, na área de Pesquisa e Extensão juntamente com a Diretoria Geral. IV- Zelar para que na área de sua jurisdição a Faculdade não fique privada ou desprovida de recurso de qualquer natureza, necessário ao desenvolvimento de suas atividades em nível de qualidade e excelência; V- Proceder à distribuição do pessoal docente nos respectivos cursos de pós-graduação e extensão; VI- Promover a interligação e integração da sua área com a graduação; VII- Propor a Diretoria Geral a concessão de títulos e prêmios honoríficos para o pessoal sob sua administração; VIII- Propor a Diretoria Geral a constituição de comissão a assessorias para resolver questões de interesse acadêmico de sua área, quando houver absoluta necessidade, ouvidos os órgãos envolvidos; IX- Zelar pela fiel observância da legislação de ensino, e das normas complementares emanadas dos órgãos da Faculdade; 30 X- Acompanhar a efetivação do projeto pedagógico dos cursos de Pós-Graduação da Instituição, zelando pela qualidade do ensino; XI- Supervisionar as atividades educativas no âmbito da Pós-graduação, extensão e pesquisa promovidas pela Instituição; XII- Planejar e propor o calendário acadêmico dos cursos de Pós-graduação; XIII- Promover ações de estímulo, apoio e qualificação do corpo docente no campo didáticopedagógico; XIV- Apoiar o corpo discente da Pós-graduação e dos cursos de Extensão em questões relacionadas ao aproveitamento escolar e à inserção no meio acadêmico; XV- Promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade; XVI- Auxiliar no processo de avaliação institucional e, de modo particular, na avaliação dos docentes e dos currículos dos cursos oferecidos em âmbito da Pós-graduação e Extensão; XVII- Planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade com instituições do ensino médio e superior, entidades culturais, científicas, organizações governamentais e não governamentais nacionais e estrangeiras; XVIII- Desempenhar outras funções e atividades no âmbito de sua competência, ou que, por sua natureza lhe sejam atribuídos pela Diretoria Geral. 5.1.5.3 Instituto Superior de Educação - ISE O Instituto Superior de Educação terá uma Coordenação formalmente constituída, a qual será responsável por articular a formação, execução e avaliação do Projeto Institucional de Formação de Professores. 1. O Coordenador deve ter titulação compatível com aquela prevista na Legislação. 2. O Corpo Docente do Instituto participará, em seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos respectivos projetos pedagógicos específicos. O Instituto, ISE, tem como objetivos: I - a formação de profissionais para educação infantil: II - a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da criança até seis anos, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-linguístico; 31 III - a formação de profissionais para o magistério dos anos iniciais do ensino fundamental; IV - a formação de profissionais destinados á docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio; e, V - a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural a da realidade social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir de seis anos. 5.1.5.4 Secretaria Acadêmica A Secretaria Acadêmica é órgão responsável pela matricula e movimentação discente, pela documentação, pelos registros e controles acadêmicos. A Secretaria Acadêmica é dirigida pelo Secretário Acadêmico, designado pela Diretoria Geral. Compete ao Secretário Acadêmico: I - responsabilizar-se pela guarda e conservação de documentos, diários de classe e outros meios de registro e arquivo de dados; II - orientar e acompanhar a execução do atendimento, do protocolo ou Central de Atendimento e dos registros acadêmicos; III - autorizar e controlar o funcionamento de cópias de documentos aos interessados; IV - expedir, por autorização do Diretor Geral, certidões e declarações relativas à vida acadêmica dos alunos; V - Propor ao Diretor Acadêmico o regulamento dos serviços da Secretaria e as alterações que nele se fizerem necessárias; VI - Redigir, assinar e mandar afixar ou publicar editais e avisos, depois de visados pelo Diretor Acadêmico; VII - Zelar pelo rápido andamento de papéis e processos em curso; VIII - Reunir os dados e documentos necessários à elaboração do relatório anual do Diretor; IX - Manter em dia os assentamentos dos alunos, professores e pessoal técnico administrativo; X - Exercer outras atribuições que lhe forem determinadas pela Diretoria, na sua esfera de atuação. 32 5.1.5.45 Biblioteca A Biblioteca é órgão de apoio técnico ao desenvolvimento das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, dirigida por um responsável técnico. No exercício de sua função social a Biblioteca Edvaldo Lacerda da FEBAC oferece infraestrutura necessária às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Dentre os principais objetivos da biblioteca estão os de selecionar, adquirir, processar, gerenciar e disseminar informações para a comunidade acadêmica e demais usuários, integrar os serviços de informação e oferecer um ambiente de conhecimento que auxiliará no processo de ensinoaprendizagem. Compete a Biblioteca: I - assessorar a Diretoria Acadêmica na formulação e execução do Plano de Atualização e Manutenção do Acervo e Infraestrutura deste setor; II - programar, coordenar e supervisionar as atividades do setor. Adiante estão dados referentes ao espaço, funcionamento e acervo da biblioteca. 5.1.6 Diretoria Administrativa – DAD A Diretoria Administrativa, órgão executivo para assuntos de natureza administrativa é exercida pelo Diretor Administrativo. A Diretoria Administrativa supervisiona as atividades relacionadas a: I - Gestão de Pessoal; II - Recursos Orçamentários e Financeiros; III - Recursos Patrimoniais e Materiais; IV - Serviços de Administração Geral; V - Serviços de Marketing e Eventos. O Diretor Administrativo, em suas ausências e impedimentos legais é substituído por servidor designado pela Diretoria Geral. 33 Compete ao Diretor Administrativo: I - auxiliar o Diretor Geral na formulação e execução das políticas administrativas e financeiras da Faculdade; II - coordenar as ações de planejamento, execução e avaliação da Administração Geral em seus aspectos de recursos humanos, orçamentários, financeiros, patrimoniais, materiais, marketing, eventos e serviços gerais; III - Apoiar o desenvolvimento e consolidação de uma cultura organizacional que priorize liderança, estabilidade, flexibilidade e inovação; IV - Auxiliar no processo de avaliação institucional e, de modo particular, na avaliação dos funcionários técnico-administrativos e de apoio; V - Buscar fontes alternativas de recursos financeiros e tecnológicos para viabilizar a expansão, modernização e manutenção da Instituição; VI - Contribuir na transformação dos cursos em unidades autônomas de gerenciamento financeiro; VII - Incentivar o desenvolvimento do saber técnico-administrativo, vinculado aos valores éticos; VIII - Organizar os setores administrativos e aqueles sob sua responsabilidade; IX - Participar das reuniões nas quais são tratados assuntos de sua competência; X - Planejar e propor plano de ação para as atividades administrativas da Instituição; XI - Promover a gestão da qualidade na Faculdade, estimulando a participação dos funcionários na implantação e adaptação de métodos de gestão direcionados a excelência; XII - Promover ações de estímulo, apoio e qualificação do corpo técnico-administrativo; XIII - Supervisionar as atividades administrativas e de apoio à infraestrutura da Faculdade; XIV - Supervisionar os serviços terceirizados prestados à Faculdade; XV - Exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Diretoria Geral. XVI - Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as deliberações dos órgãos colegiados. 5.1.6.1 Gestão de Pessoal A) Departamento Pessoal Analisar e controlar a variação dos custos na folha de pagamento; 34 Promover a inclusão dos percentuais de aumentos concedidos; Elaborar e definir quadros tabelas, gráficos e programas demonstrativos; Controlar e executar a movimentação de entrada de dados no sistema de folha de pagamento; Elaborar a execução da folha de pagamento e seus reflexos; Efetuar admissões, transferências e rescisões de contrato, observando a legislação e normas vigentes; Acompanhar e analisa as mudanças na legislação; Controlar férias de colaboradores; Representar a Instituição em Homologações e audiências como preposto. B) Recursos Humanos Recrutamento e Seleção de candidatos: Identificação de perfis, realização de dinâmicas de grupo, entrevistas, acompanhamento do processo até a decisão final pelo requisitante; Execução de atividades ligadas ao Treinamento e Desenvolvimento: Levantamento de necessidades, criação, execução e avaliação de programas de treinamento; Processo de Integração de novos colaboradores; Prepara os processos de admissão de colaboradores, efetuando registro em carteira, cadastramento no banco de dados da empresa; Controle das jornadas de trabalho; Suporte aos casos de reclamações trabalhistas junto à assessoria jurídica, providenciando a documentação necessária e agendando audiências junto ao preposto indicado; Manutenção do banco de dados de informações cadastrais e salariais dos colaboradores; Dar suporte ao Departamento Pessoal nos processos de desligamentos de colaboradores, rescisão contratual e a baixa na documentação; Execução de atividades relacionadas ao plano de benefícios da empresa; Atendimento aos colaboradores em geral, esclarecendo dúvidas sobre pagamentos, direito e utilização de benefícios, entre outras, atuando como interface entre a empresa e os colaboradores; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. 35 5.1.6.2 Recursos Orçamentários e Financeiros A) Departamento de Contas a Pagar Atualização das contas a pagar, através de informações passadas por boletos ou planilhas de pagamento; Acompanhamento de extratos para verificação de todas as movimentações bancárias; Fechamento e pagamentos de contas; Manter controles sobre as retenções de impostos e acompanhar o recolhimento; Separar e controlar os cheques pré-datados para depósito na data correta; Fechamento de caixa diário; Supervisionar a Tesouraria nos processos de Contas a Pagar; Atendimento de fornecedores para esclarecimento de dúvidas que possam surgir quanto ao pagamento; Elaboração de relatórios das operações realizadas no dia, com todos os respectivos comprovantes; Preparar relatórios com previsão de valores a pagar, em bases semanal e mensal, para efeitos de elaboração de fluxo de caixa; Envio de relatórios de acompanhamento para à Contabilidade. Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. B) Departamento de Contas a Receber Gerar títulos de pagamento dos encargos educacionais; Procedimento de baixa das mensalidades pagas no banco; Identificar as melhores alternativas junto ao mercado financeiro; Controlar a posição de débitos de alunos; Coordenar os processos do Setor de Cobrança; Controlar a inadimplência e assegurar que todos os créditos da empresa sejam recebidos em tempo hábil; Acompanhar os processos de negociação e renegociação de dívidas; Encaminhar dívidas para cobrança judicial e acompanha-las; Supervisionar a Tesouraria nos processos de contas a receber; 36 Elaboração de relatórios das operações realizadas no dia, com todos os respectivos comprovantes; Preparar relatórios com previsão de valores a receber, em bases semanal e mensal, para efeitos de elaboração de fluxo de caixa; Envio de relatórios de acompanhamento para à Contabilidade. Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. C) Setor de Cobrança Analisar os títulos e documentos de cobrança; Notificar débitos e negociar; Registrar as informações de negociações; Acompanhar os processos de cobrança judicial; Elaborar relatórios de prestação de contas e de encerramento de cobrança; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. D) Tesouraria Atendimento aos alunos para recebimentos, cancelamentos e orientações; Procedimento de baixa nas mensalidades dos alunos, pagas na Tesouraria, atualizando o banco de dados; Manusear dinheiro e cartões; Realizar a abertura e o fechamento do caixa ao final do expediente; Receber valores de vendas de produtos e serviços em dinheiro, cheque ou cartão; Efetua pagamentos de pequenas quantias; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. E) Contabilidade Triagem de documentos; Classificação contábil da documentação; Encaminhamento de documentos para o os Departamentos Financeiros; Conciliações financeiras e contábeis; Arquivo de documentos contabilizados e notas fiscais; 37 Apuração de impostos; Fechamento de balanços; Emissão dos livros comerciais. Realiza as rotinas dentro das normas da contabilização; Elaborar a peça orçamentária e demonstrações financeiras; Cumprir e manter atualizado as obrigações acessórias pertinentes às áreas fiscal, previdenciária e societária; Interface entre o contabilizador do sistema de gestão financeira com as regras da contabilização; Elaborar as demonstrações financeiras consolidadas Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. 5.1.6.3 Serviços Patrimoniais e Materiais A) Setor de Almoxarifado e Compras Realização do cotações com possíveis fornecedores diante da necessidade de uma compra; Analise das cotações e fechamento dos pedidos, levando em consideração o menor custo e a melhor qualidade dos produtos; Negociação com os fornecedores quanto a prazo e forma de pagamento e prazo de entrega; Recebimento e conferência física e contábil dos materiais comprados pela empresa; Identificação adequada dos materiais recebidos e estocados; Arrumação e manutenção de estoque de mercadorias; Fornecimento dos materiais solicitados aos departamentos requisitantes; Emissão de relatórios e demais documentos oficiais da empresa relacionados à sua área. B) Setor de Patrimônio e Manutenção Realização de inventário; Execução de serviços de manutenção e instalação elétrica, hidráulica, pintura e alvenaria; Definição, requisição e controle de materiais e ferramentas necessárias; Prevenção e análise de problemas, propondo soluções para melhoria. Controlar as escalas de trabalho e tarefas do pessoal de serviços gerais e vigilância. 38 Negociar com prestadores de serviço de manutenção e produtos, selecionando empresas com pessoal especializado, visando a melhor qualidade do serviço prestado. Acompanhar o consumo de materiais e uso das máquinas copiadoras. Coordenar e orientar os serviços de manutenção, limpeza, telefonia, recepção, vigilância, almoxarifado e conservação patrimonial, visando assegurar a qualidade e presteza nesses serviços. Acompanhar a manutenção de todo espaço físico da instituição, identificando necessidades de reparos, definindo as prioridades, visando preservar as condições de funcionamento das instalações prediais. Emissão de relatórios e demais documentos oficiais da empresa relacionados à sua área. 5.1.6.4 Serviços de Administração Geral A) Jurídico Acompanha o andamento dos processos cíveis e trabalhistas da Empresa; Encaminhamento de cobranças judiciais de alunos inadimplentes; Elaboração de contratos, termos e documentos de natureza civil; Controle e orientação de cobranças extrajudiciais de alunos inadimplentes; Assessoria à direção nas dúvidas relacionadas às leis (deveres/obrigações); Atendimento a clientes externos (alunos e responsáveis) com dúvidas relacionadas aos contratos; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. B) Gerência Administrativa Promover o auxilio a Diretoria Administrativa; Definir e supervisionar o fluxo das atividades realizadas pelos setores; Identificar e solucionar os problemas ocorridos no desenvolvimento das atividades de cada setor e entre setores; Definir metas, estratégias além de proporcionar recursos para a execução das diversas atividades; 39 Promover reuniões periódicas com responsáveis por setores para avaliação da qualidade das atividades realizadas; Avaliar a necessidade de contratação de pessoal nos setores administrativos; Preparar relatórios de evolução processual, em bases semanal e mensal; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área; Supervisionar os setores que compõem a Gerência Administrativa: B.1) Central de Atendimento o Promover atendimento à discentes, docentes, colaboradores e público em geral; o Coordenar, supervisionar e orientar as atividades realizadas pela equipe de atendimento; o Acompanhar e analisar indicadores executando ações corretivas para melhoria na qualidade do atendimento; o Prestar informações e promover a venda de produtos e serviços da Instituição; o Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. B.2) Recepção e Telefonia o Atendimento e distribuição das ligações telefônicas para os respectivos destinos; o Atendimento pessoal, telefônico e pela internet; o Prestar informações e promover a venda de produtos e serviços da Instituição; o Recepção dos clientes e encaminhamento para os setores respectivos; o Recebimento e distribuição de correspondências, jornais, revistas e etc.; o Suporte aos demais departamentos, principalmente o de Eventos, quando da preparação de mala direta (acondicionar em envelopes, etiquetar, etc.). o Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. B.3) Central de Cópias o Promover atendimento a discentes, docentes, colaboradores e público em geral; o Abastecimento e operação de máquinas de scanner, copiadoras e multifuncional; o Triagem de cópias; o Controlar a movimentação de cópias retiradas, recebimento de numerários e requisições; o Receber e ordenar os materiais de consumo; o Realizar encadernações e plastificações; o Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. 40 C) Núcleo de Tecnologia da Informação Planejamento, organização e controle das operações de sistemas de informação; Distribuição, instalação e acompanhamento dos equipamentos que auxiliam atividades acadêmicas e operacionais; Desenvolvimento e programação de políticas e procedimentos para o processamento de dados; Operação de computador, software de telecomunicações e redes de informação; Propor solução de problemas de hardware, software e rede de sistemas operacional; Orientação de novos usuários na rede; Desenvolvimento de projetos de expansão da tecnologia da informação; Monitoramento da segurança de toda a tecnologia; Elaboração da política de aquisição, atualização e manutenção de hardware e software; Controle de backups. Controle de acessos à internet. Acompanhamento dos processos de atualização do site institucional; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. 5.1.6.5 Serviços de Marketing e Eventos A) Núcleo de Produção e Divulgação Criação e desenvolvimento de material publicitário; Elaboração de campanhas institucionais; Contato com agências publicitárias e gráficas; Logística para eventos internos; Planejamento e marcar exposições, grupos musicais e teatrais; Visitar empresas e escolas para divulgação institucional; Estabelecimento e acompanhamento do plano de marketing dos produtos e serviços; Elaboração de política de relacionamento com clientes, fornecedores, e concorrentes; Promoção do clima corporativo em sua equipe; Elaboração de relatórios e controles inerentes à área. 41 6 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE A FEBAC estabelece convênios com diversas instituições, com as quais mantém uma relação de parceria. Tais laços são, muitas vezes, estabelecidos e reforçados através da atuação conjunta em projetos específicos. A utilização deste modelo de parceria gera inúmeras oportunidades de troca de conhecimento e aprimoramento para os nossos alunos. As parcerias com empresas são firmadas com a intenção de estimular a colaboração entre a área acadêmica e a comunidade profissional. Através delas, será possível disponibilizar, gratuitamente ou a custo reduzido, na IES, modernas soluções disponíveis atualmente no mercado. Além disso, permiti que enriqueçamos nossos cursos com a experiência prática dos profissionais das empresas parceiras, e que contemplemos, em nossas atividades de ensino e pesquisa, as demandas mais urgentes das empresas que constituem o mercado de trabalho de nossos formandos. Essas parcerias também incluem a realização de palestras de profissionais dessas empresas, sobre os temas abordados nas várias disciplinas afins. A FEBAC também estabelece convênio com alguns estabelecimentos comerciais, que ofereçam descontos aos alunos e funcionários em seus produtos e serviços. Esses convênios incluem também a realização de cursos de capacitação e treinamento na comunidade. A FEBAC desenvolve suas atividades de forma socialmente responsável em um permanente processo de aperfeiçoamento com projetos voltados para a comunidade interna e externa, tornando-se atuante na construção de uma sociedade sustentável e justa, dessa forma a FEBAC oferece à comunidade uma serie de atividades que visa contribuir com o pregresso de uma sociedade. Visando compreender e incorporar de forma progressiva conceito de gestão empresarial socialmente responsável Assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são impactados por suas atividades, criando valores e implementando políticas e praticas que atendam a elevados critérios éticos, contribuindo para alcançar sucesso econômico, demonstrando a relevância de um comportamento socialmente responsável para retorno, em longo prazo, sobre seus investimentos, identificando formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com as comunidades, na construção de bem estar comum, prosperando e contribuindo para um desenvolvimento social e ambientalmente sustentável. 42 A FEBAC desenvolve suas atividades de forma socialmente responsável em um permanente processo de aperfeiçoamento com projetos voltados para a comunidade interna e externa, tornando-se atuante na construção de uma sociedade sustentável e justa, dessa forma a FEBAC oferece à comunidade uma serie de atividades que visa contribuir com o pregresso de uma sociedade. Em relação ao dueto: docentes & discentes, a FEBAC compreende que na própria IES é um lugar onde, por excelência, encontram-se diversas culturas, e essa diversidade necessita de um olhar que consiga, além de valorizar as diferenças, que possa também entendê-las no âmbito pedagógico da ação educativa pertinente a unidade escolar. Partindo dessa premissa a FEBAC, trazemos conosco a preocupação de ressaltar o papel respeito e valorização das diferenças, na percepção da importância do coletivo, da interdependência entre os sujeitos, para a construção de uma formação profissional ética, preocupada com a dinâmica e a inclusão social. Por isso, oferece bolsas totais e parciais de estudo aos alunos que se melhor se classificarem no vestibular, instituiu um programa de bolsas e descontos que oferta maior possibilidade de ingresso de candidatos a realizarem um Curso Superior. E do ponto de vista social, a instituição objetiva formar profissionais que entendam e transformem o ambiente que os cerca no sentido de uma promoção para uma melhor qualidade de vida e que utilizem seus conhecimentos no sentido de minimizar os efeitos das diferenças socioeconômicas para o crescimento das organizações. Neste sentido a FEBAC investi na conscientização das responsabilidades para com a sociedade, através de apoio aos seus alunos em projetos de responsabilidade social, oferecendo estrutura para seu desenvolvimento e aplicação. Para tanto desenvolvemos estratégias de comunicação interna e externa. 6.1 Projetos de Responsabilidade Social Também apoiamos diversos projetos que, em sua essência, contribuem para o desenvolvimento social, econômico e sustentável de nossa localidade e região. Citamos: - COLETA SELETIVA – Na própria IES incentivamos a coleta seletiva devido a compreensão de que estas pequenas ações contribuem para a possível reciclagem destes materiais e beneficia nosso planeta. O projeto consistirá em coletar material reciclável, através 43 de latas especiais espalhadas pelos andares, entregar esse material às cooperativas organizadas. MEU 1° EMPREGO - Voltado para jovens recém-formados no ensino médio, esse projeto consistirá em propiciar um meio para que os selecionados tenham uma chance de se inserir rapidamente no mercado de trabalho. Nosso objetivo é treinar e orientar os nossos alunos em como se comportar em uma entrevista de emprego, elaboração de currículo norteálos para um comportamento empreendedor e ético. TROTE SOLIDÁRIO - Este projeto visará mobilizar os alunos de nossa faculdade para a realidade. Com a ajuda deles arrecadaremos alimentos e dinheiro entre brincadeiras e, integrações de calouros com veteranos. As contribuições serão doadas a diversas organizações necessitadas. O trote solidário transformará um ato que pretendemos vire tradição de integração, em uma ação solidária. Também promovendo a comunicação interna foi desenvolvida uma política que é desenvolvida e acompanhada pelos Recursos Humanos no qual permite integração entre os colaboradores da FEBAC, desta forma seguimos algumas estratégias como: a) Desenvolvimento e divulgação do Boletim Informativo FEBAC (BIF) b) Realização de integração com funcionários c) Utilização e atualização do mural de quadro de avisos d) Solicitação e entrega de cartões comemorativos e) Atualização do Guia do colaborador e as políticas de RH e entregar ao colaborador na Integração f) Organização de Festa dos Aniversariantes do mês g) Acompanhamento do uso de crachás favorecendo a comunicação e abordagem mais humana e pessoal 6.2 Ouvidoria É um canal aberto para sugestões, elogios e reclamações sobre a Instituição, como um todo, ou para seus departamentos, seus gestores ou seus funcionários, de um modo geral. Esta é uma ferramenta que visa à melhoria do funcionamento da FEBAC, e possibilita a comunicação direta com a IES. Atua na comunicação interna e comunicação externa. A Ouvidoria interna é o canal de comunicação que a IES disponibiliza para o atendimento do 44 quadro funcional, docentes, discentes e técnicos administrativos. A Ouvidoria externa é o canal de comunicação que a IES disponibiliza para o atendimento de clientes, parceiros e sociedade civil pode ter contribuir para a melhoria institucional. A ouvidoria com poder discricionário: com liberdade de ação administrativa, dentro dos limites, permitida por Lei, observada a conveniência e a oportunidade para tal ação. Como funciona: Lembramos que o remetente não será identificado a não ser que deseje fazê-lo no corpo da mensagem, é segurado o sigilo. A mensagem será encaminhada ao setor responsável para dar o seguimento devido. Funções da Ouvidoria: Preparar um projeto, a ser discutido com a Direção Geral, definindo os objetivos, prerrogativas, subordinação, recursos (físico, financeiro e pessoal) e orçamento; Externar experiências exitosas em outras instituições; Explicitar as ferramentas de aferição, produtividade e eficácia; Estratégia de divulgação interna; Normas e procedimentos. Funcionamento e Atuação: Analisa a demanda; Encaminha para a área técnica dar a resposta; Acompanha e monitora a resposta, o tempo e a qualidade desta para ser enviada ao solicitante/remetente; Sugere, quando necessário, melhorias administrativas prevenindo reincidências de problemas; Em caso de elogios, divulga e encaminha tal mensagem ao setor de Recursos Humanos; Por amostragem, faz contatos com o cliente para avaliar a satisfação do solicitante/remetente. 45 6.3 Boletim Interno FEBAC – BIF O setor de Recursos Humanos é responsável pela criação do Boletim Interno Informativo da FEBAC publicado internamente para os funcionários com periodicidade mensal sendo uma ferramenta de divulgação de eventos, integração na comunidade acadêmica, contém um texto de interesse geral, dicas culturais. Deverá também ser selecionados de duas a três informações a respeito de normas e procedimentos de interesses de todos os funcionários. O BIF é divulgado eletronicamente para todos os funcionários da Instituição via e-mail e nos murais internos. 6.4 Quadro de Avisos Nestes quadros e murais divulgamos o cotidiano da IES, e informações de relevância do conhecimento de todos. O setor de Recursos Humanos fica responsável pela liberação, divulgação, acompanhamento e atualização de todas as informações impressas que deverão ser divulgadas para os funcionários no quadro de avisos localizado ao lado do ponto eletrônico. 6.5 Seminário de Integração É um encontro para fins de acolhimento dos novos colaboradores, ambiente de informação, de integração na IES, confraternização e unidade de toda o quadro de pessoal da FEBAC. O setor de Recursos Humanos será responsável pela confecção, atualização e apresentação do manual de Integração direcionado a todos os funcionários novos. Toda integração deverá ter lista e controle de presença desta ação. Deverá ser entregue a todos os funcionários um Manual Impresso com todas as informações apresentadas na integração que deverão assinar ciência no recebimento do mesmo. Serão realizados dois modelos de Integração uma para os funcionários pertencentes aos setores administrativos, devendo ser realizada quinzenalmente ou de acordo com o número de contratações realizadas no período cuidando para que o funcionário novo não passe mais de uma semana sem ser integrado na Instituição. 46 E outra direcionada para os funcionários pertencentes ao corpo docente que será realizada semestralmente pelo RH em conjunto com a Coordenação de Curso da Graduação. . 7 ORGANIZAÇÃO EGESTÃO DE PESSOAL 7.1 Corpo Docente: Composição, Políticas de Qualificação, Plano de Carreira, Titulação e Regime de Trabalho A FEBAC considera seu quadro de funcionários e, em especial, seu corpo docente, seu maior patrimônio. Além de planejar e adotar uma política eficiente de endomarketing e oferecer um bom ambiente de trabalho, a mantenedora, mantenedora, oferecerá aos professores benefícios como plano de saúde, auxílio em participação de eventos e congressos científicos, plano de cargos e salários, plano de capacitação, entre outros meios de incentivo e fidelização dos docentes. A FEBAC acredita na premissa de que a qualidade e eficácia dos serviços prestados por uma IES estão relacionadas à maneira pela qual são planejadas e conduzidas as ações. Desta maneira, compreende ser fundamental a participação do corpo docente no planejamento e na gestão institucional. Por isso foi instituído uma politica especifica para o recrutamento e seleção de docentes para a FEBAC, como segue: Critérios de Recrutamento e Seleção: Após a solicitação e divulgação de vaga para docente, é feito um preenchimento que deverá ser realizado através de formulário encontrado no departamento de Recursos Humanos. Durante o processo, a contratação de docentes é obrigatória à apresentação de aula teste. O processo de seleção será composto de: a) Entrega de currículo; b) Preenchimento de Ficha Cadastral; c) Prova Situacional; d) Teste de Mapeamento de Aptidões ou Teste psicoprofissiográfico; e) Redação; f) Entrevista; 47 g) Apresentação de aula teste, nesta será reservada uma sala onde será ministrada a aula. Haverá uma banca avaliadora que será composta no mínimo por: a) O coordenador responsável pelo curso no qual o profissional irá atuar; b) Um membro com cargo igual ou superior ao do Coordenador, apto a discutir sobre a contratação; c) Um terceiro membro apto a avaliar o conhecimento técnico do docente sobre o tema, podendo este ser um docente da IES ou outro participante; d) Um profissional de Recursos Humanos. Após o término do Processo Seletivo, o departamento de Recursos Humanos encaminhará ao gestor solicitante da vaga o parecer técnico referente aos candidatos préselecionados, bem como os candidatos, para que o gestor proceda à seleção final, cabendo a este agendar entrevista com os candidatos encaminhados. Ao ingressarem na FEBAC os docentes receberão um treinamento básico, realizado por módulos, que serão ministrados por professores da própria instituição e por consultores externos. O treinamento total será de 8 horas, distribuídas em dois dias. Os módulos abordados e seus temas básicos serão os seguintes: 1. Módulo de Identidade Institucional: conhecer o PDI em vigência; conhecer o projeto pedagógico do curso; conhecer os seus professores; conhecer as práticas operacionais da Faculdade e da mantenedora. 2. Módulo Gerencial: Organização administrativa do curso; Técnicas de gerenciamento / administração / gestão acadêmica; Mecanismos de controle do curso / avaliações; Recursos humanos e relações humanas na Faculdade; Comunicação e Marketing na Faculdade; Sistema de Informação da Faculdade; 48 Procedimentos básicos para professores da Faculdade. 3. Módulo Complementar Fundamental: Mecanismos de Avaliação externa; Legislação do Ensino Superior e do Curso específico; Estrutura e funcionamento dos órgãos do MEC (Secretaria de Educação Superior, INEP, Conselho Nacional de Educação); Como os processos são avaliados pelo MEC; O processo de reconhecimento do curso; Comissões Verificadoras do MEC. Esse treinamento é parte de uma estratégia maior que visa a integração e o engajamento do corpo docente na busca por resultados positivos para o projeto institucional. A gestão participativa se efetivará no cotidiano acadêmico, quando os professores, alunos, funcionários, corpo diretor e membros da sociedade poderão dialogar sobre os rumos da Faculdade, sugerindo, opinando, apresentando falhas, fortalecendo pontos positivos, enfim, otimizando processos e buscando resultados cada vez mais satisfatórios para instituição e para a comunidade. 7.1.1 Composição, Titulação e Regime de Trabalho (RT) do Corpo Docente DOCENTE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alessandra Gonçalves Martins Ayslan Gonçalves Torres Carlos Henrique Amaral Rodrigues Célio Oliveira Gama Claudio Sousa Figueredo Delza Abreu Silva Elenice Rascopp Mendes Emanuelle Monroe Machado Érika de Cássia Siqueira Lucena Francely Carvalho de Sousa FORMAÇÃO TITULAÇÃO Enfermagem Enfermagem Ciências Econômicas Administração Administração Contabilidade Administração Enfermagem Pedagogia Especialista Especialista Especialista REGIME TRABALHO Parcial Horista Horista Mestre Especialista Mestre Especialista Especialista Especialista Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral FarmáciaBioquímica Especialista Parcial 49 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Francisco de Assis Chaves Martins Francisco de Sousa Lima Neto Francisco Gomes de Azevedo Pereira Jr Iramar Borba de Carvalho Janaina Borges Silveira Jonas de Jesus Gomes da Costa Neto José Nilson Carvalho Santos José Ribamar de Azevedo Pinheiro Filho Josimar Carvalho Porto Juciane Brandão Passos Luís Carlos Figueira Figueredo Márcia Regina S. de Jesus Ferreira Marcos Aurélio Araújo Santos Maria Raimunda Chagas Silva Maria Regilda de Araújo Fernandes Marla Arianne Almeida Silva 28 29 30 31 Monique Raquel Costa Godinho Patrícia Helen Abreu Silva Rodrigo Arraes Alvarenga Rosangela Silva Oliveira Solaneide Vieira Resende 32 33 34 Sônia Maria Costa Carvalho Sylvio Rogerio Araújo Santos Suneyde Batista de Souza 35 Suyanne Magda Pinheiro de Carvalho Taísa Lisboa Montagner Valéria de Jesus Menezes de Menezes Viviane Menezes de Menezes Wédia Duarte Pereira Wellyson da Cunha Araújo Firmo 36 37 38 39 40 Filosofia Especialista Horista Sistema de Informação Pedagogia Matemática Enfermagem Enfermagem Química Especialista Integral Especialista Integral Especialista Especialista Mestre Integral Parcial Parcial Administração Fisioterapia Especialista Especialista Horista Parcial Letras Enfermagem FarmáciaBioquímica Administração Direito Engenharia Química Industrial Biomedicina Mestre Especialista Doutor Horista Integral Parcial Especialista Parcial Mestre Doutor Parcial Parcial Mestre Parcial Ciências Biológicas Ciências Biológicas Enfermagem Administração Pedagogia Agronomia Rural Psicologia Contabilidade Fisioterapia Educação Física Nutrição Mestre Parcial Mestre Parcial Especialista Especialista Mestre Especialista Parcial Integral Parcial Parcial Especialista Mestre Especialista Parcial Parcial Integral Especialista Horista Especialista Especialista Parcial Integral Especialista Especialista Especialista Integral Horista Horista Nutrição FarmáciaBioquímica Enfermagem Enfermagem FarmáciaBioquímica 50 Nos dias atuais a FEBAC já possui Corpo Docente composto de 40 professores, sendo 02 Doutores, 09 Mestres e 29 Especialistas. Destes, 25% são de Regime de Tempo Integral, 57,5% Regime Parcial e os demais 17,5% são Horistas. No quadro seguinte são apresentados os dados referentes à qualificação docente e ao regime de trabalho dos docentes indicados, por categoria: Capacitação e Qualificação Docente Período de agosto de 2007 a julho de 2012 Pós graduação stricto sensu Docente Rodrigo Arraes Alvarenga Claudio Sousa Figueredo Márcia Regina S. de Jesus Ferreira Francisco de Assis Chaves Francisco Sousa Lima Neto Elenice Rascopp Mendes Francisco Gomes de Azevedo Pereira Junior Viviane Menezes de Menezes Luís Carlos Figueira Figueredo Rosangela Silva Oliveira Josimar Carvalho Porto Josimar Carvalho Porto Valéria de Jesus Menezes de Menezes Área de Concentração Gestão Modalidade Curso Ano Bolsa Parcial Gestão Bolsa Parcial Gestão Gestão Auxílio Financeiro Auxílio Financeiro Bolsa Parcial Gestão Bolsa Parcial Gestão Bolsa Parcial Saúde Bolsa Integral Saúde Licença Educação Licença Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Profissional Mestrado Acadêmico PósDoutorado Doutorado Educação Licença Educação Auxilio Financeiro Auxilio Financeiro 2011 a 2012 2011 a 2012 2011 a 2012 2011 a 2012 2011 a 2012 2011 a 2012 2011 a 2012 2010 a 2011 2008 a 2009 2010 a 2014 2010 a 2011 2012 a 2016 2011 a 2013 Gestão Saúde Mestrado Acadêmico Doutorado Mestrado Acadêmico 51 Incentivo a Qualificação em nível de Pós Graduação lato sensu Docente Érica de Cássia Sirqueira Lucena Francisco Sousa Lima Neto Janaina Borges Silveira Francisco Gomes de Azevedo Pereira Junior Iramar Borba de Carvalho Raimundo Gierdson Abreu Macedo Rita de Cássia Souto Área de Concentração Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Docência do Ensino Superior Modalidade Curso Ano Bolsa Parcial Especialização 2008 Bolsa Parcial Especialização Bolsa Parcial Especialização Bolsa Parcial Especialização Bolsa Parcial Especialização Bolsa Parcial Especialização Bolsa Parcial Especialização 2008 a 2009 2008 a 2009 2008 a 2009 2008 a 2009 2008 a 2009 2008 a 2009 Para os atuais docentes da FEBAC e tantos outros que integrarem à comunidade acadêmica poderão gozar do Programa de Carreira e Capacitação Docente (PEC/DOC) e, com a meta de manter os índices que satisfaçam plenamente às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações em vigor. A distribuição por titulação e regime de trabalho detalhado dos docentes encontra-se nos devidos Projetos Pedagógicos dos Cursos em andamento na FEBAC. 7.1.2 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente O corpo docente da Faculdade de Educação de Bacabal atende às exigências legais estabelecidas no SINAES, em seu Plano de carreira Docente e na legislação pertinente. A expansão está prevista na ampliação da carga horária dos docentes para atender às necessidades relacionadas ao regime de Tempo Integral (TI), vinculado à ampliação da oferta de cursos e o na visão da IES de se tornar um Centro Universitário. 52 TITULAÇÃO 2011 2012 2013 2014 2015 ESPECIALISTA 27 46 63 75 34 MESTRE 11 17 23 28 57 DOUTOR 02 03 04 05 23 TOTAL 40 66 90 108 114 REGIME DE TRABALHO 2011 2012 2013 2014 2015 HORISTA 07 22 32 40 42 PARCIAL 23 30 38 44 46 INTEGRAL 10 14 20 24 26 TOTAL 40 66 90 108 114 7.2 Políticas de Qualificação: Programa Integrado de Gestão do Capital Humano - PIC “Emprego para a vida toda não existe mais”1. Esta é a mensagem principal do século XXI. O processo de globalização responsável pela aceleração das mudanças e o impacto da tecnologia no mundo estão influenciando, profundamente, as relações tradicionais no mercado competitivo do trabalho. Mudanças como a flexibilização da carreira, o tele trabalho e a terceirização de serviços do novo emprego já fazem parte das novas carreiras. Jeremy Rifkin, no seu inquietante livro “O fim do emprego” já deixava claro, em 1993, que a tecnologia tinha duas faces: ao mesmo tempo em que aceleraria os processos e geraria prosperidade, a tendência seria de "substituir trabalhadores por software". Pensadores atuais como Domenico De Masi preconizam que a tecnologia, no longo prazo, vai criar uma nova jornada de trabalho e ajudar na substituição de atividades repetitivas, deixando mais tempo livre para o lazer. Hoje, não é apenas difícil conseguir onde trabalhar, mas também se manter no emprego. Com a popularização da Internet sem fio, é cada vez mais comum que as empresas 1 http://aol.universiabrasil.net/materia_carreira.jsp?id=5475 53 permitam aos executivos e colaboradores o trabalho com mobilidade. Com notebooks e palmtops, os profissionais podem trabalhar em qualquer lugar ou até mesmo em casa. As empresas estão eliminando e reduzindo espaços físicos. Consciente desta mudança acelerada a FEBAC, por meio de sua mantenedora Menezes e Lacerda LTDA adota mecanismos e ferramentas coerentes com os novos tempos, possui um setor próprio de Recursos Humanos, no qual é desenvolvida a Política e Gestão de Pessoal, sendo entendida e tratada como algo que vai além de oferecer vantagens ou agir de forma paternalista prestando uma assistência além do salário pago, mas agrega outros valores e a possibilidade de crescimento na carreira profissional. A nossa política é formada por quatro elementos: salários, benefícios, clima de trabalho e oportunidades de aprendizagem continuada. A política de incentivos e benefícios que integra a remuneração total é utilizada como ferramenta estratégica de valorização humana para a retenção e atração de talentos e como o próprio marketing institucional da mantenedora. Além de haverem outros fatores oportunizados na FEBAC que atraem e retém talentos, como um bom ambiente de trabalho, perspectiva de novas carreiras, promoção e progressão funcional, que é um cenário motivador e inovador considerando nossa realidade local. Hoje, a legislação arcaica não permite a implementação de políticas mais modernas que possam considerar algumas diferenças de critérios na forma de remuneração e acaba expondo as organizações ao risco do passivo trabalhista. Mesmo assim, a mantenedora buscou soluções diferenciadas e inovadoras, como, por exemplo, salário base e variável (bônus, gratificações), remuneração total (salário nominal + variável + benefícios + incentivos), metodologias para avaliação de cargos e funções (avaliação de desempenho), estabelecimento das normas para admissão, plano de carreira, promoção, reajustes por desempenho por mérito e resultados, entre outras, bem como a estratégia de comunicação, a fim de dar visibilidade e transparência ao processo, diminuindo o grau de desconforto de seus colaboradores. A nossa proposta foi uma gestão corresponsável onde a mantenedora ofereceu benefícios e foi flexível com os colaboradores. Em contrapartida, o próprio funcionário/colaborador assumiu a responsabilidade de sua função e tornou-se parceiro da IES. Alguns benefícios já são oferecidos como segue: plano odontológico (OdontoCalixto) e 54 convênio de saúde (APCEF), convênio com Supermercados (Supermercado CARVALHO) e com Farmácias (Farmácia PAGUE MENOS), outros em fase de análise e aprovação. O “Programa Integrado de Gestão do Capital Humano – PIC” é o documento oficial que regula as formas de vínculo empregatício necessárias ao funcionamento da FEBAC e incluem normas, procedimentos e critérios de recrutamento, seleção, ingresso, enquadramento, regime de trabalho, remuneração, ascensão, avaliação e progressão funcional, capacitação continuada, incentivos e benefícios dos integrantes do Corpo Docente e do Quadro Técnico-Administrativo da IES. O PIC está sendo implementado de forma gradual, progressiva e sustentável. A idéia básica é aplicar, após o quinto ano de funcionamento, a Lei 10.101, de 19/12/2000, que trata da participação dos empregados nos lucros e resultados da empresa, como composto da remuneração total e de incentivo à poupança dos colaboradores da mantenedora. A mantenedora, Menezes e Lacerda LTDA, destina um “Fundo de Capacitação Docente e Técnico-Administrativo”, no montante de até 1% da arrecadação das mensalidades dos cursos oferecidos pela FEBAC para sustentar este programa de capacitação e qualificação profissional. A mantenedora entende a construção da IES como um processo permanente, que encontra na capacitação de seus colaboradores instrumento fundamental para consecução de suas finalidades. Docentes e colaboradores do quadro técnico e administrativo serão estimulados a participarem de programas de especialização, mestrado e/ou doutorado ou apoiando iniciativas individuais que buscam se engajar em programas credenciados por órgãos de fomento à educação continuada. O PIC foi idealizado e desdobrado em dois documentos básicos: Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Docente – PEC/DOC e Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Técnico/ Administrativo – PEC/TEC. 7.3 Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Docente – PEC/DOC O PEC/DOC é o documento que integra o Plano de Carreira Docente (PCD), instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política do pessoal docente das unidades de ensino, pesquisa e extensão da FEBAC, e o Plano de Capacitação Continuada (PCC) do Corpo Docente da Faculdade. 55 Serão asseguradas as condições de aprimoramento profissional; remuneração compatível com sua qualificação acadêmica; infraestrutura adequada ao exercício de suas atividades profissionais; apoio didático-pedagógico; apoio psicopedagógico e reconhecimento da competência e do mérito em sua área de atuação. A análise de desempenho acadêmico será de competência do Comitê Avaliador de Docentes – CADOC, com as vagas definidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e condicionadas à disponibilidade financeira da Mantenedora. CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º. O Plano de Carreira Docente (PCD) é o instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política do pessoal docente das unidades de ensino, pesquisa e extensão da FEBAC. Parágrafo único - As unidades de ensino, pesquisa e extensão passam a ser identificadas, doravante, por FEBAC e a MENEZES E LACERDA LTDA por Mantenedora. Este plano abrange os funcionários locados na Rua 12 de Outubro, 377 – Centro – Bacabal – Cep 65700000 – CNPJ 05.438.997/0001-80. Art. 2º - As finalidades do PEC/DOC são: I - Orientar o ingresso, a promoção e o regime de trabalho do corpo docente; II - Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos professores, de modo a assegurar um quadro docente qualificado para a FEBAC; III - Estimular o professor para o exercício eficaz e eficiente das funções que lhe cabe desempenhar; IV - Promover o crescimento funcional do docente; V - Possibilitar o recrutamento, no mercado de trabalho, de profissionais de reconhecida competência. CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO Art. 3º. São consideradas atividades acadêmicas próprias do corpo docente no ensino superior: 56 I - As aulas ministradas no ensino de graduação, pós-graduação e nos Cursos Superiores em Tecnologia; II - As atividades desenvolvidas na área da pesquisa e concernentes à produção, ampliação, revisão ou aprofundamento do conhecimento; III - As atividades que atendam à comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais; IV - As atividades inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação, assessoramento ou chefia de Departamento, em função da condição docente; V - As atividades de atendimento aos alunos. CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE Art. 4º. O corpo docente é constituído por: I - Professores do Quadro de Carreira Docente; II - Professores Visitantes; III - Professores Colaboradores. Parágrafo único - Os professores visitantes poderão ser contratados para o desenvolvimento da pesquisa, de programas de pós-graduação ou especiais de extensão, enquanto que os professores colaboradores serão admitidos na condição de substitutos eventuais de integrantes da carreira de magistério. Art. 5º A contratação de Professor Visitante ou de Professor Colaborador será feita nos termos das normas específicas aprovadas pela FEBAC e aprovada pela Mantenedora, por um período não superior a dois anos. CAPÍTULO IV DAS REGRAS DE ADMISSÃO Art.6º O corpo docente dos cursos ministrados na Faculdade será constituído por profissionais devidamente habilitados. É pré-requisito para a admissão do candidato, além de sua idoneidade moral, integridade de caráter e boa reputação profissional, a apresentação de diploma de graduação em curso superior e, no mínimo, pós-graduação lato sensu, correspondente ao curso, que inclua matéria idêntica ou afim à que será ministrada, cujo conteúdo não poderá ter complexidade inferior. 57 § 1º Obrigatoriamente o candidato a ocupar um cargo de docente na Faculdade será submetido ao processo de recrutamento e seleção, realizado pelo departamento de Recursos Humanos da IES, respeitando a politica instituída e aprovada para este fim. § 2º Em caso de contratação de docentes é imprescindível à realização da aula teste, que é uma aula experimental, posteriormente a conclusão destas etapas do processo será feita a entrevista com o gestor imediato ou dirigente da IES. Art. 7º Caso ocorra o afastamento imprevisto de um professor, será contratado outro que o substitua, conforme as normas previstas neste PEC/DOC. Art. 8º A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em vigor, é de competência da Entidade Mantenedora, nos termos de seu Contrato Social e do Regimento da Faculdade. CAPÍTULO V DA ESTRUTURA DE CARGOS E FUNÇÕES Art. 9º A Carreira Docente na Faculdade está estruturada nas seguintes categorias funcionais, conforme a titularidade: Especialista, Mestre e Doutor, definido com base nos seguintes critérios: I – Assistente: Professor Especialista = exige-se, como titulação acadêmica mínima, certificado de conclusão de curso de pós-graduação em nível de especialização, na forma da lei, ou, ainda, de aprovação em equivalente conjunto de disciplinas em curso de mestrado ou doutorado, obtido nos termos da lei; II – Adjunto: Professor Mestre = exige-se, como titulação acadêmica mínima, certificado de conclusão de curso de pós-graduação em nível de mestrado, na área em que pretende atuar na Faculdade, concedido na forma da lei; III – Titular: Professor Doutor = exige-se, como titulação acadêmica mínima, certificado de conclusão de curso de pós-graduação em nível de doutorado, na área em que pretende atuar na Faculdade, concedido na forma da lei. Parágrafo Único - A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na comprovação da documentação apresentada implica cancelamento automático do enquadramento aprovado, independente de outras sanções legais. 58 CAPÍTULO VI DA PROGRESSÃO FUNCIONAL Art. 10 A progressão funcional se dará em quatro níveis: a) Nível I: até 25 pontos; b) Nível II: de 26 a 50 pontos; c) Nível III: de 51 a 75 pontos; d) Nível IV: de 76 a 100 pontos. Parágrafo único. A mudança de nível vigorará a partir da avaliação docente. Art. 11 A pontuação conferida ao docente para mudança de nível deve considerar: I - Produção e publicação de artigos em revistas da Faculdade e/ou em revistas de projeção nacional ou internacional; II - Publicação de livros, com respectivo aval de qualidade dos órgãos competentes da instituição de ensino a que se vincule; III - Desenvolvimento, execução e participação efetiva em projeto de pesquisa financiado pela própria Faculdade ou por instituições públicas ou privadas, organismos nacionais e/ou internacionais; IV - Palestras e conferências proferidas e pertinentes à área de atuação; V - Exercícios de atividades administrativas relevantes na área educacional, não enquadrados como ensino, pesquisa ou extensão; VI - Exercício técnico-profissional qualificado, em sua área de magistério; VII - Distinção obtida em razão de relevância no magistério. Parágrafo único. Os critérios para atribuição dos pontos serão regulamentados pelo Diretor da Faculdade, ouvidos os colegiados competentes da unidade mantida. CAPÍTULO VII DO AFASTAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO Art. 12 Além dos casos previstos pela legislação trabalhista poderá ocorrer o afastamento do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos em regulamentos internos, para: I - Capacitação em programas de pós-graduação, lato sensu ou stricto sensu, em instituições de ensino superior. Participação em congressos, simpósios, painéis, workshops e 59 outros eventos de caráter técnico/científico, relacionados com a atividade que desempenha na Faculdade; II. Exercer cargos e funções junto aos demais órgãos que compõem a estrutura da Faculdade. § 1º - O pedido de afastamento, com a exposição de motivos, e a programação prevista, deverá ser encaminhado pelo Coordenador de Curso à Diretoria da Faculdade e deve ser de conhecimento do CONSEP e do CONSUP. § 2º - É imprescindível, para o afastamento do docente que participará de programas de pós-graduação, parecer favorável da Coordenadoria do Curso ao qual esteja vinculado. Art. 13 Os docentes licenciados deverão, antecipadamente, firmar o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à unidade por um tempo que corresponda, no mínimo, ao de sua ausência. Art. 14 Durante o período de afastamento, o professor deverá remeter à Diretoria da Faculdade, relatório de atividades, bem como a comprovação de sua frequência, no período que corresponder ao seu afastamento. CAPITULO VIII DA CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE Com a finalidade de promover e manter o padrão de qualidade de seu corpo docente, nas funções de ensino, pesquisa e extensão, a FEBAC implementará um Programa de Capacitação Continuada (PCC), na modalidade presencial, semipresencial ou à distância, nas áreas de pós-graduação (lato sensu e/ou stricto sensu), para atualização do conhecimento científico, tecnológico e/ou profissional. Art. 15 Para alcance de suas finalidades, a Faculdade oferece a seus professores, além dos previstos no PEC/DOC, os seguintes incentivos: a) bolsas de estudos integrais e/ou parciais para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento, em instituições brasileiras, conceito igual ou superior a "3" na avaliação da CAPES e que, portanto, atendem ao requisito básico estabelecido pela legislação vigente para serem reconhecidos pelo Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE); 60 b) concessão de bolsas ou descontos especiais a recém-graduados pela FEBAC, para os cursos de pós-graduação lato sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério, tendo preferência os ex-monitores; c) concessão de auxílio para que professores da FEBAC participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em áreas afins; d) divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente; e) apoio e logística da FEBAC para editoração, inclusive em versão eletrônica, de produções técnicas e científicas, consideradas de relevância para o novo saber; f) assistência à proteção do direito autoral de obra intelectual individual e coletiva; g) licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas de capacitação docente, de relevância e interesse da Faculdade. Art. 16 Os professores da FEBAC podem se inscrever no PEC/DOC de acordo com os seguintes critérios: a) nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuam, no mínimo, o título de mestre; b) nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de título de especialista; c) em outros cursos de especialização, terão prioridade os que atuam no magistério superior da IES e que atuem em área correlata ou com aderência a área de conhecimento e sua atuação no ensino. CAPÍTULO IX DA PROGRESSÃO E AVALIAÇÃO DOCENTE Art. 17 A progressão na carreira do magistério pode ocorrer por titulação ou por desempenho acadêmico, nos termos da legislação vigente e de acordo com os seguintes critérios: I - de um nível para outro imediatamente superior, dentro da mesma classe, de acordo com a pontuação que o docente atingir; II - de uma para outra classe, de acordo com a titulação do docente, exceto para a de Professor Titular. 61 Art. 18 A avaliação de desempenho do docente nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica para fins do PEC/DOC é levado a efeito pelo Comitê Avaliador de Docentes – CADOC, integrada e harmonizada com os critérios da avaliação externa do MEC, prevista em Lei. Art. 19 As avaliações efetuadas pela CADOC servirão de parâmetro para a progressão funcional e obtenção de outros benefícios pertinentes à carreira do magistério, conforme disposto na legislação vigente e regulamentação interna da Faculdade. Art. 20 A progressão funcional por titulação de uma para outra classe das carreiras do magistério superior far-se-á de acordo com legislação vigente, independentemente de interstício, da seguinte forma: I – para a classe de professor titular, mediante a obtenção do título de doutor; II – para a classe de professor adjunto, mediante a obtenção do grau de mestre. §1º A obtenção do título de doutor, mestre ou especialista deve ocorrer em cursos reconhecidos pelo órgão federal de educação ou em outros cursos, desde que com diploma devidamente convalidado, em conformidade com a legislação pertinente. Art. 21 No caso de docente que não houver obtido a titulação correspondente à classe superior, a progressão funcional dar-se-á do último nível da classe ocupada pelo docente para o nível seguinte da classe subsequente, mediante avaliação do seu desempenho acadêmico e desde que o docente esteja, no mínimo, há dois anos no nível da respectiva classe. §1° A avaliação de que trata este artigo será autorizada pelo Conselho Superior (CONSUP), à vista de justificativa apresentada pelo docente e julgada cabível, quanto à não obtenção da titulação necessária. § 2° A avaliação prevista no caput deste artigo será de competência do Comitê Avaliador de Docentes – CADOC, com base no memorial descritivo das atividades acadêmicas e da defesa de seu conteúdo, importância e embasamento teórico. § 3° O CADOC emitirá parecer conclusivo para homologação do CONSUP. Art. 22 Obtida à primeira progressão funcional sem titulação, o docente somente poderá requerer uma segunda progressão funcional após a obtenção de título de pósgraduação stricto sensu. CAPÍTULO IX DO REGIME DE TRABALHO 62 Art. 23 O docente, contratado pela Entidade Mantenedora, para integrar o Quadro de Carreira Docente, ficará sujeito, na forma de sua contratação, a um dos seguintes regimes de trabalho, incluídas as horas de aula: I - Tempo Integral – TI = Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na Faculdade, nelas reservado o tempo de 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalho de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. II - Tempo Parcial – TP = Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho na Faculdade, nelas reservado tempo (25%) para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. III – Horista – H = Docentes contratados pela FEBAC exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem em outros regimes de trabalho acima definidos. Parágrafo único: A distribuição do número de horas destinadas ao ensino, pesquisa, extensão e à gestão acadêmica, será definida em norma específica aprovada pela Faculdade, conforme suas necessidades, ouvido o CONSUP e a Entidade Mantenedora, por proposta da Diretoria Geral, nos termos da legislação e/ou, em cada caso, nos termos do contrato celebrado entre as partes. CAPÍTULO X DA REMUNERAÇÃO, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS Art. 24 Os contratados pela Entidade Mantenedora para integrar o Quadro de Carreira Docente, serão remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores expressos em tabela salarial, aprovada e atualizada periodicamente pela Entidade Mantenedora, considerando-se os valores de mercado e os mínimos dispostos na legislação em vigor. § 1º - O professor, mediante solicitação ao Diretor da Faculdade e proposta deste à Entidade Mantenedora, poderá receber uma gratificação adicional, a ser fixada por essa, pela sua produção científica e intelectual publicada pelo órgão próprio da Instituição, desde que contribua para o aperfeiçoamento do curso em que atua. § 2º - As atividades acadêmicas, previstas no artigo 2º, serão remuneradas nos termos deste Plano de Carreira Docente, tendo como base o valor da hora de aula atribuído à categoria funcional em que se enquadra o professor. 63 § 3º - A remuneração das horas de aula ou horas de atividades, nos cursos ou programas de Pós-Graduação e Extensão Universitária, quando ministrada em módulos, será fixada em cada caso, em função das características do evento: I - A Entidade Mantenedora publicará, em ato próprio, o valor da remuneração fixado conforme os valores praticados pelo mercado, respeitados os mínimos legais e consubstanciada em instrumento de contratação específico; II - A remuneração em questão cessará, na forma da contratação, quando terminarem as atividades do evento, segundo a sua programação, e não gerará direitos de continuidade por ser atividade eventual, temporária e por obra certa. Art. 25 A hora de aula compreende, para efeitos de remuneração, à aula efetivamente ministrada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos, avaliação de desempenho e registro e controle acadêmico. Art. 26 A remuneração do professor Colaborador ou Visitante será fixada tendo em vista a qualificação do contratado, observada, sempre que possível, a correspondência com os valores estabelecidos para professores da Carreira Docente e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do contrato. Art. 27 São assegurados ao professor: a) Reconhecimento de competência em sua área de atuação; b) Condições de aprimoramento profissional; c) Remuneração compatível com sua qualificação acadêmica; d) Infraestrutura adequada ao exercício de suas atividades profissionais; e) Apoio didático-pedagógico; e f) Apoio psicopedagógico. CAPITULO XI DA GESTÃO DO PEC/DOC Art. 28 O PEC/DOC é previamente aprovado pela Diretoria Geral. A responsabilidade pela gestão do PEC/DOC é da CADOC, que tem uma equipe de Coordenação específica para sua implementação. Cabe ao coordenador do PEC/DOC: a) gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes; b) elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento do programa; 64 c) submeter à Diretoria Geral da FEBAC as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de pessoal, bem como alocação dos demais recursos necessários a cada curso ou atividade; d) presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para o programa, segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos órgãos próprios da FEBAC; e) submeter à Diretoria Geral os assuntos omissos, para decisão superior. O Diretor Geral da FEBAC designará um comitê, composto por três membros, para organização das provas de seleção e/ou das normas de inscrição dos candidatos no PEC/DOC. CAPITULO XII DAS FONTES DE FINANCIAMENTO Art. 29 Os programas de pós-graduação, graduação e de capacitação acadêmica, incluídos no PEC/DOC, serão financiados com recursos próprios da FEBAC e por recursos alocados por terceiros. Art. 30 Os orçamentos anuais ou plurianuais destinarão recursos suficientes para a execução do PEC/DOC, previamente aprovados pela mantenedora. CAPITULO XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 31 A FEBAC, anualmente, aprovará as ações e metas do PEC/DOC para o ano letivo seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e de organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa, no Brasil e no exterior. Art. 32 O controle da frequência do professor será exercido pela Coordenação do curso, com supervisão da Diretoria da Faculdade. Art. 33 Para todos os efeitos, cabe à Administração da Entidade Mantenedora a decisão final sobre a implementação de medidas que importem custos ou alterações no orçamento anual da Faculdade. Art. 34 Os afastamentos para realizar curso de Pós-Graduação, participar de congressos ou seminários e outros eventos são objetos de regulamentação própria da Faculdade, respeitadas suas necessidades e conveniências, nos termos das normas propostas pela Direção da Faculdade e aprovadas pela Entidade Mantenedora. 65 Art. 35 Cabe à Diretoria da FEBAC a atribuição para implementar todo o processo de enquadramento dos professores, podendo, a seu critério, pedir o assessoramento da respectiva Coordenação. Art. 36 O PEC/DOC pode ser reformulado ou alterado mediante proposta da Diretoria da FEBAC à Entidade Mantenedora, a qual decidirá pela aprovação. Art. 37 Este PEC/DOC entrou em vigor na data de sua aprovação e respectiva publicação interna da Faculdade. 7.4 Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo – PEC/TEC O PEC/TEC é o documento que contém políticas, diretrizes, critérios, instrumentos de regulação e orientação para as formas de ingresso e vínculo com base na CLT, remuneração e progressão funcional, capacitação continuada, incentivos e benefícios do Corpo Técnico/Administrativo e colaboradores da Faculdade. CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º - São finalidades do PEC/TEC: I - fixar normas e critérios de orientação para regular as atividades funcionais do corpo técnico/administrativo da Faculdade; II - estimular normas de conduta, comportamento ético e compromisso profissional para o exercício eficiente das atividades funcionais; III - atrair e reter profissionais de reconhecida competência em sua área de atuação; IV - promover o desenvolvimento profissional e o exercício ativo da cidadania com responsabilidade social e condições dignas de vida. CAPÍTULO II DA GESTÃO PARTICIPATIVA DO CAPITAL HUMANO No mercado competitivo da Educação Superior é preciso utilizar novos métodos de gestão. A Faculdade, como Instituição emergente nesta área, pretende introduzir uma nova cultura 66 organizacional baseada na Gestão Participativa que privilegia: a) motivação, b) produtividade, c) criatividade, d) inovação, e) competência diferenciada, f) trabalho em equipe, g) responsabilidade compartilhada vinculada ao resultado e; h) compromisso permanente com a missão social da Faculdade. Art. 2º - São consideradas atividades do PEC/TEC: I - as funções de direção, coordenação, assessoramento e representação junto aos órgãos colegiados da Faculdade; II - os serviços técnicos especializados de planejamento e gestão estratégica institucional; III – os serviços de apoio à extensão acadêmica e de assistência à comunidade local voltada para a inclusão social; IV - as tarefas de suporte e apoio à missão educacional da Faculdade. CAPÍTULO III DA COMPOSIÇÃO DO QUADRO TECNICO/ADMINISTRATIVO Art. 3º - O quadro Técnico-Administrativo é o grupo de colaboradores com finalidades de meio, ou seja, são colaboradores que desempenham atividades com o objetivo de dar suporte a atividade fim da instituição, que é a educação. Dessa forma, constitui-se pelos funcionários enquadrados nesta categoria e que prestem serviços de apoio técnico, administrativo e operacional, bem como de assessoramento a todos os órgãos e níveis hierárquicos da instituição, que desempenhem as seguintes funções: I - Gerências, tais como: administração, controle, coordenação e supervisão; II- Atividades técnicas de assessoria e suporte à administração superior ou intermediária que demandem análises, pareceres, procedimentos e execução; III- Atividades de apoio administrativo; 67 IV- Atividades de apoio operacional em execução de serviços gerais e necessários ao bom desempenho institucional. Art. 4º – O Corpo Técnico-Administrativo da instituição é constituído pelas seguintes classes: I - Apoio operacional; II - Auxiliar Administrativo; III - Técnico Administrativo de Nível Médio; IV - Técnico Administrativo de Nível Superior. § 1° Com intuito de nortear a instituição, no que diz respeito a distinção salarial e promoção da justiça remuneratória, a FEBAC utiliza como elemento balizador, além de outros é claro, a habilidade de abstração ou cognição. Assim, as classes estão divididas em níveis de habilidades necessárias para o bom desempenho das tarefas e compreendem: (1) Habilidades simples – Estão nessa categoria as habilidades de realização de tarefas prédefinidas que não necessitem de grandes conhecimentos cognitivos e que forneça respostas diretas para tarefas cotidianas; (2) Habilidades de baixa complexidade – Fazem parte dessa categoria de habilidades, as funções que necessitem de acumulação de informações que propiciem respostas para o funcionamento de determinado sistema ou área, porém com baixo grau de necessidade de utilização da capacidade cognitiva; (3) Habilidades de média complexidade – Estão nessa categoria de habilidades, aquelas atividades que necessitem de identificação de relações entre diferentes sistemas ou áreas, identificando relações e vínculos, necessitando, assim de média percepção cognitiva; (4) Habilidades de elevada complexidade – Estão nessa categoria aquelas atividade que necessitem tomar grandes decisões e, assim, necessitem de grande habilidade cognitiva, pois interpreta situações que do cotidiano com grande relevância para a instituição. § 2° Para melhor compreensão, há necessidade de especificar cada uma das quatro classes a que pertencem os colaboradores do quadro técnico: I - Apoio operacional: são os cargos da área administrativa, com nível de habilidade simples, e deve ser ocupado por pessoa com grau de escolaridade mínima de ensino fundamental completo e que desenvolva atividades de apoio administrativo e as de apoio operacional. II - Auxiliar Administrativo: são os cargos da área administrativa que deve ser ocupado por profissional com ensino médio completo, que exerça qualquer atividade administrativa, 68 auxiliando o profissional técnico-administrativo de nível superior ou de nível médio, necessitando, assim, de capacidade maior de abstração que o apoio operacional, ou seja, realiza operações que necessita, apenas de habilidades de baixa complexidade. III - Técnico-Administrativo de Nível Médio: são os cargos da área administrativas que atue no desenvolvimento e apoio da instituição, necessitando de ensino médio completo e/ou com habilitação técnica, que desenvolva atividades técnico-administrativas específicas da sua área de competência e auxilie o profissional técnico-administrativo de nível superior. O colaborador que faz parte desta classe desenvolverá atividade de média complexidade. IV - Técnico-Administrativo de Nível Superior: Fazem parte dessa classe os profissionais que atuem na área administrativa, com curso superior completo, preferencialmente, específico para a área de nível superior, que exerça atividades que necessite do nível superior. Art. 5º O Plano de Cargos e Salários da Faculdade de Educação de Bacabal- FEBAC obedecerá ás diretrizes estabelecidas neste plano e os conceitos básicos: I- Cargo- É uma composição de funções ou atividades equivalentes em relação às tarefas a serem desempenhadas, o qual é definido estrategicamente na busca da eficiência da organização. II- Classe- É o conjunto de cargos da mesma natureza; III- Função- É um conjunto de tarefas e responsabilidades atribuídas a um cargo. IV- Nível- Deslocamento lateral do colaborador, ou ainda, progressão funcional. CAPÍTULO IV DA SELEÇÃO E DO INGRESSO Art. 6º - O processo de seleção e ingresso no Quadro de Pessoal Técnico-Administrativo da Faculdade será de responsabilidade do órgão de gestão do pessoal e utilizará critérios que possibilitem aferir a idoneidade do candidato através de: a) exame de habilidades e conhecimentos aferidos por meio da aplicação de provas objetivas, para todos os cargos/áreas, e de prova discursiva, para os cargos/áreas de nível superior; b) avaliação de títulos somente para os cargos de nível superior; c) curso de formação e qualificação funcional. 69 Art. 7º - Ao fim do processo seletivo, o candidato deverá apresentar os documentos de identificação pessoal, curriculum vitae, diplomas e títulos necessários ao seu registro e respectivo enquadramento funcional. O contrato de trabalho será com base na CLT. CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO FUNCIONAL Art 8º As movimentações dos colaboradores da FEBAC ocorrerão de duas formas gerais: promoção e progressão. § 1° A progressão corresponde a um tipo de movimentação horizontal, ou seja, passagem de um nível a outro imediatamente superior dentro da faixa salarial de cada cargo, visando propiciar ao funcionário maior motivação bem como maior reconhecimento pelo seu desempenho. § 2° O processo de deslocamento horizontal ou progressão ocorrerá, sempre no mês de dezembro de cada ano, e suas orientações serão divulgadas em edital. § 3° O processo de progressão horizontal ocorrerá em intervalos regulares, obedecendo aos seguintes critérios: I - O funcionário deverá ter, no mínimo, dois anos de trabalho efetivo no mesmo cargo na FEBAC; II - O funcionário não poderá ter recebido, nos últimos dois anos, nenhuma progressão horizontal; III - O funcionário deverá apresentar desempenhos sequenciais acima da média, com relação ao seu setor de trabalho, apurada nos processos de Avaliação de Desempenho; IV- A progressão horizontal será, obrigatoriamente, de 1 (um) nível por vez. §4° A Transferência de Pessoal entre áreas é a mudança do funcionário de um setor organizacional para outro, no mesmo cargo e nível salarial do setor anterior, por necessidade de reorganização interna dos processos de trabalho. §5° Os funcionários transferidos entre setores organizacionais da FEBAC por necessidades de readequações organizacionais, necessariamente, serão transferidos ao mesmo cargo e referência salarial do setor anterior. Para efeito deste Plano de Cargos e Salários, a transferência de pessoal entre áreas não pode ser confundida com progressão ou promoção. A transferência de pessoal entre áreas deve ser utilizada somente como um instrumento facilitador na administração dos processos de trabalho. 70 §6° Movimentação vertical é a forma de movimentação que dar ao colaborador a possibilidade de obter uma ascensão na carreira. Também conhecida como promoção, deve proporcionar ao colaborador um aumento salarial. §7° O Recrutamento Externo é o processo que visa à contratação de recursos humanos necessários à realização das atividades técnicas da FEBAC, assim, todo preenchimento de vaga por recrutamento externo deverá ser efetuado na primeira referência da faixa salarial do cargo a ser ocupado. CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRABALHO Art. 9º - O regime de trabalho dos funcionários da Instituição será o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, pela qual se regem todos os respectivos contratos. CAPÍTULO VII DO ACÚMULO DE FUNÇÕES Art. 10. Sempre que houver a necessidade de um colaborador assumir outra função, além das funções pertinentes a seu cargo, o mesmo perceberá, a título de adicional por acúmulo de função, um valor adicional em sua remuneração. § 1° Tais valores não incorporarão o salário do colaborador, portanto qualquer ajuste ou, até mesmo acerto que envolva o salário como: rescisão, décimo terceiro, férias e aviso prévio serão feitos sobre no salário base e não com a incorporação do adicional. § 2° A aplicação do referido adicional fica sob a responsabilidade do Diretor Administrativo Financeiro, que analisará caso a caso. § 3° Os valores a serem aplicados nunca poderão ser superiores a 40% do salário do colaborador. CAPÍTULO VII DA REMUNERAÇÃO BENEFÍCIOS E INCENTIVOS Art. 11. A FEBAC utiliza-se do conceito de remuneração do mestre Sergio Pinto Martins que trata a remuneração como sendo um conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação de serviços, seja em dinheiro ou em utilidade, provenientes do 71 empregador ou terceiros, mas decorrente do contrato de modo a satisfazer suas necessidades básicas e de sua família. Art. 12. A remuneração dos colaboradores da FEBAC se constitui a partir da aplicação da tabela III do anexo III deste plano. Art. 13. Configura-se como benefícios qualquer auxílio financeiro, ou não, que tenha como finalidade principal proporcionar melhoria de vida ao colaborador, ou até mesmo a sua família. Art. 14. A FEBAC possui uma tabela de benefícios, que deverá ser aplicada conforme critérios fixados pela mesma. CAPITULO VI DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA O PEC/TEC da Faculdade tem por objetivo promover e manter o nível de qualificação de seus colaboradores que atuam nas atividades de apoio e técnicoadministrativo, por meio de amplo programa de capacitação continuada, visando à formação, qualificação, reciclagem e atualização profissional, bem como criar incentivos de estimulo à capacitação profissional continuada. Art. 15. Os cursos de capacitação devem estar vinculados ao interesse institucional e possuir os componentes essenciais de: a) valor agregado ao conhecimento, b) estimulo a novas habilidades; c) desenvolvimento de novas competências funcionais; d) aplicabilidade no trabalho. Art. 16. Os colaboradores da Faculdade, candidatos à participarem de cursos de capacitação serão selecionados de acordo com os seguintes critérios: a) avaliação funcional positiva; b) tempo mínimo de serviço (mínimo dois anos); c) compromisso de contrapartida. 72 CAPÍTULO VII DO SISTEMA DE REMUNERAÇÃO POR RESULTADOS O sistema de remuneração da mantenedora é flexível e tem como estratégia central atrair e reter os melhores talentos disponíveis no mercado de trabalho, além de reduzir a rotatividade de pessoal na empresa. Art. 17. A remuneração acompanhará os valores praticados pelo mercado de trabalho e será composta por um salário base, que poderá ser acrescido com benefícios variáveis e incentivos não monetários de curto e longo prazo. Art. 18. A tabela de remuneração será revisada, periodicamente, em função de convenção, acordo, dissídio coletivo e/ou perda do poder aquisitivo, medidos por índices oficiais de inflação. A atualização da tabela estará condicionada à capacidade e disponibilidade financeira da Entidade Mantenedora. Art. 19 Os níveis de remuneração serão compatíveis com o grau de complexidade e responsabilidade exigidas pela função e de acordo com a categoria funcional em que se enquadra o empregado. Art. 20 A tabela será composta de faixas progressivas de remuneração que contemplará a passagem horizontal na mesma categoria e ascensão vertical de uma para outra categoria, imediatamente superior. Art. 21 As funções de confiança de caráter técnico/administrativo, exercidas pelo empregado junto aos Órgãos Colegiados, de direção e coordenação, serão remuneradas através de uma tabela suplementar de gratificação, que será aprovada e atualizada pela direção da mantenedora. CAPITULO IX DAS FONTES DE FINANCIAMENTO Art. 22 Os cursos de capacitação profissional, incluídos no PEC/TEC, serão financiados com recursos próprios da FEBAC e por recursos alocados por terceiros. Art. 23 Os orçamentos anuais ou plurianuais destinarão recursos suficientes para a execução do PEC/TEC, previamente aprovados pela mantenedora. 73 CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 24 - A FEBAC, anualmente, aprovará as ações e metas do PEC/TEC para o ano letivo seguinte, bem como sua articulação com os programas similares de instituições congêneres. Art. 25 O PEC/TEC será implementado no prazo máximo de 180 dias, a partir do ato de publicação que autoriza o funcionamento dos cursos da Faculdade, concedida pelo MEC. Art. 26 Os casos omissos neste PEC/TEC serão resolvidos pela Direção da Faculdade, juntamente com a Mantenedora. ANEXO I Tabela I - Tabela de classes de cargos e classificação CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) CLASSSE- APOIO ADMINISTRATIVO Os colaboradores ocupantes dos cargos pertencentes a esta classe realizarão atividades operacionais, não necessitando, assim, de grandes capacidades de abstração. Para o exercício das atividades os profissionais enquadrados nessa classe necessitarão, no mínimo, do ensino fundamental completo. CLASSE – AUXILIAR ADMINISTRATIVO NÍVEL MÉDIO Os colaboradores ocupantes dos cargos pertencentes a esta classe realizarão atividades relacionadas que darão suporte á administração da instituição. Devido a maior necessidade de compreensão e abstração das atividades, será exigido do colaborador no mínimo o nível médio. CLASSSE- TÉCNICO ADMINISTRATIVO NÍVEL MÉDIO Os colaboradores ocupantes dos cargos pertencentes a esta classe desenvolverão atividades que necessitem de habilidades técnicas específicas. Devido sua complexidade, será cobrado do colaborador, também, o ensino médio completo. Essas habilidades técnicas específicas correspondem as atividades que para seu desenvolvimento, necessite de certas técnicas especiais a serem adquiridas com a experiência ou cursos específicos. Dessa forma, essa classe divide-se em outras duas outras classes que são: -Técnico Administrativo Nível Médio (TANM); -Técnico Administrativo Nível Médio Avançado (TANMA); O técnico nível médio avançado é aquele colaborador que, além do ensino médio completo, possui algum curso especifico que seja necessário para o desempenho das atividades pertinentes ao cargo. CARGOS/CLASSIFICAÇÃO Vigia Auxiliar de Serviços Gerais Eletricista Contínuos Motorista Telefonista Auxiliar de serviço de documentação Caixa Auxiliar de: secretarias, coordenação, setores diversos e escritórios Almoxarife CBO 4221 5142-25 9511-05 4122 7823-05 4222-05 4151 4211-25 4110-05 4141-05 Contadores (TANMA) Técnico de Informática (TANMA) 4131-10 3132-05 Técnico de enfermagem (TANMA) 3222-05 Assistente Administrativo 4110-05 Editor 2611-20 74 CLASSE TÉCNICO ADMINISTRATIVO NÍVEL SUPERIOR. Os colaboradores pertencentes a esta classe desenvolverão atividades que necessitem de capacidade de abstração em um grau elevado, pois os mesmos assumirão cargos que exigem tomada de decisões comprometedoras para o sucesso da instituição. Fazem parte desta classe os supervisores de setores, gestores de setores e afins. Assessoria de Imprensa 2611-10 Secretário (a) Acadêmico 2523-05 Gestor de Pessoas 422-05 Diretor Geral Diretor Acadêmico Adjunto Diretor Acadêmico Diretor Administrativo e Financeiro Gerente Administrativo Bibliotecário Analista de Sistemas Assessor Pedagógico 1313-05 2611-15 1313-10 1231-10 1422-10 2612-05 2124-05 2410-40 ANEXO II Tabela II - Tabela de Progressão horizontal Categoria/Nível REQUISITOS Apoio Administrativo A B C - Possuir, no mínimo o ensino fundamental completo; - Passar por um processo seletivo onde se analisará o perfil do candidato, com experiência mínima de seis meses, comprovada. - Mínimo de dois anos no nível A; - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 80 horas, durante esse período; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Mínimo de dois anos no nível B; - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 100 horas nos últimos dois anos anteriores ; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. D - Mínimo de dois anos no nível C; - Ter realizado pelo menos cursos de livres qualificação/aprimo ramento profissional com carga horária igual ou superior a 120 horas nos últimos dois anos anteriores - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom. - Estar cursando, pelo menos o 3° ano do ensino médio; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico; durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. 75 Auxiliar Administrativo Técnico Administrativo Nível Médio - Possuir, no mínimo, o ensino médio completo - Experiência mínima de seis meses, para o cargo pretendido - Aptidão para execução das atividades pertinentes ao cargo (avaliação do setor de Gestão de Pessoas) - Mínimo de dois anos no nível A; - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 80 horas; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom. - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada - Mínimo de dois anos no nível B; Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 100 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho no conceito bom. - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Possuir, no mínimo, ensino médio completo e/ou curso técnico especifico. - Aptidão para execução das atividades referentes ao cargo( Avaliação do setor de Gestão de Pessoas). - Mínimo de dois anos no nível A; - Ter realizado, nos últimos dois anos, pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 80 horas; - Avaliação de desempenho no conceito bom. - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Mínimo de dois anos no nível B - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 100 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho no conceito bom; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico, durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Mínimo de dois anos no nível C: Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimo ramento profissional com carga horária igual ou superior a 120 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho no mínimo bom; - Estar cursando ensino superior. - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada - Mínimo de dois anos no nível C; - Ter realizado, pelo menos, cursos de qualificação/aprimo ramento profissional com carga horária igual ou superior a 120 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom. - Estar envolvido em algum projeto da instituição, o que deverá ser comprovado por meio de uma declaração atestada pelo coordenador do projeto; - Ter, pelo menos, 76 ¼ do curso de graduação, em qualquer área, completo; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. Técnico Administrativo Nível Superior Possuir, no mínimo, ensino superior completo; - Aptidão para execução das atividades referentes ao cargo( Avaliação do setor de Gestão de Pessoas); - Experiência mínima de 6 (seis) meses. - Mínimo de dois anos no nível A; - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 80 horas; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Mínimo de dois anos no nível B; - Ter realizado pelo menos cursos de qualificação/aprimora mento profissional com carga horária igual ou superior a 100 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho no mínimo conceito bom; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico, durante os últimos seis meses anteriores a data pleiteada. - Mínimo de dois anos no nível C; - Ter realizado, pelo menos, cursos de qualificação/aprimo ramento profissional com carga horária igual ou superior a 120 horas nos últimos dois anos anteriores; - Avaliação de desempenho conceito bom; - Estar envolvido em algum projeto da instituição, o que deverá ser comprovado por meio de uma declaração, atestada pelo coordenador do projeto; - Ter, pelo menos, ¼ do curso de pósgraduação Lato Senso em qualquer área, completado, na época pleiteada; - Não possuir nenhuma advertência em seu histórico durante os últimos seis meses anteriores á data pleiteada. 77 ANEXO III Tabela III - Requisitos para promoção/progressão Categoria/Nível Apoio Administrativo PISO (R$) Um Salário Mínimo A 1.000 B 1.024 C 1.086 D 1.249 Auxiliar Administrativo Técnico Administrativo Nível Médio Téc. Administrativo Nível Superior Um salário e um quarto Um salário e meio 1.000 1.000 1.016 1.062 1.032 1.090 1.048 1.249 Dois salários 1.000 1.062 1.090 1.249 ANEXO IV Tabela IV – Benefícios e Incentivos Descrição Beneficio /Incentivo Benefício concedido ao colaborador graduado, especializado, mestre ou doutor, que exerça um cargo, pertencente a classe de nível técnico de nível médio, superior, cujos requisitos mínimos estão aquém da sua formação. Adicional para Estímulo a Esse benefício se divide da seguinte forma: Formação Superior (AEFS) CARGOS DE NÍVEL MÉDIO Ensino Superior Completo = 5% a mais que a remuneração normal Especialização = 15% a mais que a remuneração normal Mestrado= 20% a mais que a remuneração normal Observação: Para os cargos pertencentes a classe de nível técnico superior, a tabela a ser seguida será a seguinte: Especialização: 10% a mais; Mestrado: 20% a mais; Doutorado: 30%. Bolsa estudo Incentivo concedido ao colaborador, em forma de descontos nas mensalidades, dos cursos oferecidos pela instituição e/ou a mantenedora com base na tabela de descontos da mesma. Cursos de qualificação Cursos oferecidos pela própria instituição ou terceirizados para melhorar o desempenho do colaborador em suas atividades. 78 7.4.1 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-administrativo A expansão do corpo técnico administrativo se dá na medida em que as necessidades da Instituição vão surgindo. A progressão funcional, dentro do quadro de carreira, ocorre de forma vertical e horizontal. As progressões verticais para as categorias de funcionários são efetivadas através de promoção, desde que haja disponibilidade de vaga. A progressão horizontal propiciará ao funcionário o crescimento ao longo dos níveis da categoria em que estiver enquadrado e se dará sempre por utilização de resultados obtidos no interstício dos processos de enquadramento do Plano de Carreira da Faculdade de Educação de Bacabal. 2011 2012 2013 2014 2015 DIREÇÃO 04 04 04 04 04 COORDENAÇÃO 13 21 25 26 30 SUPERVISÃO 04 06 11 15 16 ANALISTAS 09 11 21 32 38 ASSISTENTES 05 08 12 20 32 AUXILIARES 11 14 29 44 61 TOTAL 46 64 102 141 181 CARGOS 8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O processo de auto avaliação da FEBAC visa aprimorar a cultura de auto avaliação utilizada na comunidade institucional, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias. Objetiva promover a reflexão sobre o modelo institucional vigente, tendo em vista a visão, a missão, e o planejamento estratégico a elas associados, os quais definem o que a instituição de ensino superior que se pretende ser. Desta forma, entendemos que o processo de auto avaliação estimula e direciona mudanças que venham contribuir para o crescimento da FEBAC, de forma a proporcionar visão sistêmica do processo auto avaliativo entre os setores, promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da sistematização das informações, análise coletiva dos significados e suas realizações, identificação das 79 potencialidades, dos itens a serem reestruturados para a definição de novas estratégias de ação, visando à superação dos problemas detectados durante o processo. Neste sentido, a avaliação é vista como força transformadora, que impulsiona comportamentos e modela sistemas, sendo esta o meio condutor para o planejamento da instituição. Para tanto foi criada em agosto de 2008 a Comissão Própria de Avaliação - CPA cuja finalidade é coordenar e articular os processos de avaliação, sistematizar e disponibilizar à comunidade acadêmica as informações geradas a partir da auto avaliação. A FEBAC se compromete a uma reorientação pedagógica que solicite dos agentes educativos uma reflexão sobre suas práticas, diálogo entre si, visando à construção de parcerias inteligentes. Certamente, durante este processo de avaliação, mudanças serão introduzidas e novas praticas serão incorporadas. E a partir dessas mudanças, reformas serão implantadas no sentido de garantir e proporcionar avanços no âmbito da educação escolar com objetivos voltados para a melhora da qualidade do ensino oferecido pelas escolas. Os processos avaliativos contemplam a análise global e integrada do conjunto de dimensões. Ela atua com autonomia em relação aos demais órgãos colegiados e conselhos existentes na instituição. Os eixos de sustentação e de legitimidade da CPA são resultantes das formas de participação e interesse da comunidade acadêmica, além da inter-relação entre atividades pedagógicas e gestão acadêmica e administrativa. É necessário ressaltar que a mesma a auto avaliação não tem o objetivo de cumprir apenas uma exigência legal, em função do SINAES, mas de acima de tudo servir como “termômetro” para a definição e redefinição de ações, processos e reflexões, visto que, o caminhar e o amadurecimento da CPA, contribuirá para o aperfeiçoamento das gestões acadêmicas, administrativas, estruturais e financeiras da IES. Tendo em vista que o papel da CPA da FEBAC é avaliar suas ações e subsidiar o seu desenvolvimento, esta comissão espera que este relatório contribua para a melhoria da IES de acordo os parâmetros que constam no PDI como missão da mesma. 8.1 Metodologia da auto avaliação São utilizados questionários on-line ou impressos que ficam disponíveis a comunidade acadêmica por um período de duas semanas e findo este período é levantado os dados e 80 tabulado, produzido os gráficos representativos para apresentação dos resultados à comunidade universitária. O processo de auto avaliação se realiza através de discussões, aplicação de questionários de avaliação de desempenho, análise posterior destes instrumentos e tabulação dos dados. Tem como meta gerar nos membros da comunidade, comprometimento e envolvimento no processo, como também, estimular todos os envolvidos à suas responsabilidades para a realização do processo de auto avaliação institucional coerente e verdadeiro. O propósito maior está em instigar a melhoria da qualidade na educação superior, atentar e cumprir com os parâmetros de relevância para o MEC. A Faculdade de Educação de Bacabal - FEBAC comprometida com a educação e o desenvolvimento de Bacabal e região assumiu este compromisso com a comunidade acadêmica e com a sociedade na qual está inserida. Após a coleta dos dados no sistema eletrônico ou manualmente da instituição, é feita a tabulação (eletronicamente) e analisado os questionários, bem como um seminário de divulgação dos resultados aos docentes e discentes. É utilizada análise quantitativa e qualitativa de forma a alcançar plenamente as dimensões da avaliação. O relatório final é elaborado pela CPA após o levantamento dos dados estatísticos da avaliação e fica disponibilizado aos órgãos da administração tendo em vista servir como orientação para o planejamento das ações dos referidos setores para o ano subsequente. O desenvolvimento da auto avaliação se deu pela elaboração de tabelas individualizadas para cada uma das dez dimensões contidas na Lei que institui o SINAES, Nº 10.861, artigo 3º, que foram explicitadas no “núcleo comum” das Dimensões da Avaliação Institucional do documento Roteiro de Auto Avaliação Institucional, Cap. 4, p 17-31, considerando em cada uma delas: a) Ações programadas na proposta b) Ações realizadas c) Resultados alcançados - Fragilidades Potencialidades d) Observações. 81 A FEBAC possui um PDI no qual estão evidenciados suas finalidades, objetivos e compromissos, dessa forma a CPA utilizou o PDI como norteador do processo de avaliação visto que a IES deve cumprir o que consta neste documento e o fez também, baseado nas dez (10) dimensões usadas pelo SINAES/MEC como parâmetro. São estas as 10 dimensões da auto avaliadas são as seguintes: Missão e o PDI (1); Politicas de Ensino, Pesquisa e Extensão (2); Responsabilidade Social da IES (3); Comunicação com a sociedade (4); Politicas de Pessoal, Carreira do Corpo Docente e Técnico-Administrativo (5); Organização e Gestão Institucional (6); Infraestrutura física (7); Planejamento e Avaliação (8); Políticas de Atendimento aos discentes (9) e Sustentabilidade Financeira (10). É necessário considerar que a avaliação interna deve ser um processo contínuo e que as melhorias ou deficiências são características intrínsecas a todo ser humano e também a todas as instituições sejam elas públicas ou privadas. É importante ressaltar que a avaliação é baseada nos princípios que regem a avaliação institucional: globalidade, impessoalidade, respeito à identidade institucional, qualidade, credibilidade, participação descentralizada, continuidade e regularidade e disposição para a mudança. A CPA disponibilizou avisos em vários pontos da IES sobre a realização da avaliação, solicitando a participação da comunidade acadêmica no sentido de responder aos questionários que estavam disponibilizados no sistema acadêmico. O acadêmico avalia os professores, a metodologia empregada, a qualidade dos recursos didáticos utilizados, os instrumentos para o alcance das metas educacionais, análise da organização do ensino por disciplina, desempenho de turmas, funcionamento dos setores; apoio ao desenvolvimento acadêmico através da pesquisa e da iniciação científica e profissional, assessoramento na busca de oportunidades de estágio no mercado de trabalho, e estímulo à educação continuada - extensão e pós-graduação. As Instalações Físicas são avaliadas sob as observações quanto às condições e manutenção dos banheiros, bebedouros, iluminação, refrigeração, mobiliário, sala de aula, biblioteca, laboratórios e multimídia, salas de estudo. Levar-se-á em consideração o mecanismo do funcionamento interno: fluxo, distribuição e desempenho das atividades, horário de atendimento, condições de trabalho, relacionamento com a equipe, interdependência dos setores e demais departamentos. Os gestores sendo avaliados em sua a função, eficiência e eficácia para o alcance de metas, 82 desempenho do grupo em relação aos novos desafios, relação entre mantenedora e gestão – autônoma e/ou dependente, e, funcionamento da gestão em relação a interdependência da estrutura interna do colegiado. 8.2 Abordagens por seguimentos a) Corpo discente - Cursos de Graduação, Programas de Pós-graduação. Os alunos avaliarão os professores e as disciplinas, os recursos didáticos, os instrumentos avaliativos, o estímulo à educação continuada (extensão e pós-graduação), atendimento do corpo técnico administrativo, infraestrutura: instalações, biblioteca, laboratório, mobiliário, salas de aula, refrigeração, iluminação e etc. b) Docentes - Cursos de Graduação, Programas de Pós-graduação. Os professores avaliam a coordenação, o incentivo recebido para aprimoramento à pesquisa e capacitação, participação em congressos, o suporte do corpo técnico-administrativo e a infraestrutura, atualizações e condições dos recursos didáticos oferecidos pela instituição, conservação e manutenção das instalações físicas, atualização do acervo bibliográfico, atendimento da biblioteca, e laboratório de informática, etc...) c) Coordenação - Cursos de Graduação, Programas de Pós-graduação. Os coordenadores promovem a avaliação através de instrumentos aplicados aos alunos, onde estes expressam opiniões sobre o corpo docente, o corpo técnico-administrativo, os recursos didáticos, as instalações físicas, a biblioteca, laboratório, etc... d) Corpo Técnico-administrativo Todos os funcionários Acadêmicos e Técnico-Administrativos São aplicados aos funcionários instrumentos para levantar os pontos fracos a serem tratados, onde avaliarão seus pares, o corpo docente, a coordenação, condições de trabalho, e a infraestrutura: instalações físicas (biblioteca, laboratório, etc...) e) Infraestrutura Todos os funcionários 83 A infraestrutura é avaliada sob as condições das instalações (conservação e manutenção), estrutura física (elevadores, banheiros, bebedouros, iluminação, refrigeração, mobiliário, sala de aula, biblioteca, laboratórios de multimídia, salas de estudo) dos recursos disponíveis (quantidade e qualidade diante da demanda), atendimento ao docente e discente, eficiência (tempo e qualidade) na prestação dos serviços. f) Organização e Gestão - Gestões setoriais, Diretoria Geral e Acadêmica Avaliação das ações, procedimentos e metas, discussão entre direção e demais setores sobre os resultados obtidos através dos processos de avaliação aplicados. Análise dos resultados em relação ao ideal de instituição que desejamos ser. No caso dos pontos a serem melhorados, os setores devem traçar um novo plano de ação, a fim de definir novas estratégias e discutir os mecanismos a serem aplicados para atingir os objetivos propostos, revisão e reestruturação das ações, seja nas condições acadêmicas, como também na estrutura organizacional. 8.3 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) criado em 14 de abril de 2004, através da Lei 10.861/2004, foi construído a partir da Comissão Especial de Avaliação da Educação Superior, instalada pelo MEC, em 2003, com a finalidade de analisar e oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior. A regulamentação dos procedimentos de avaliação do SINAES ocorreu através da Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004, explicitando os objetivos: “melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social”. Ainda tem como finalidade, especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. O SINAES procura integrar a educação superior numa visão de mundo atual em que insere a construção do saber na intervenção social, com vistas a promover a inclusão social e 84 ainda se configura como elemento fundamental da proposta de mudanças que se impõem às IES contemporâneas. Dentro de uma nova concepção de avaliação da educação superior, o SINAES é um sistema de avaliação global e integrada das atividades acadêmicas e, em decorrência de sua concepção, apoia-se nos seguintes princípios: I. A responsabilidade social com a qualidade da educação superior. II. O reconhecimento da diversidade do sistema. III. O respeito à identidade, à missão e à história das instituições. IV. A globalidade institucional pela utilização de um conjunto significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica. V. A continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu conjunto. As dimensões estabelecidas na Lei nº 10.861/2004, a fim de garantir a unidade do processo avaliativo, são: I. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). II. A Política para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-graduação e as respectivas normas de operacionalização; III. A Responsabilidade Social da instituição; IV. A Comunicação com a Sociedade; V. As Políticas de Pessoal, de Carreiras do Corpo Docente e Corpo Técnico Administrativo; VI. Organização e Gestão da Instituição; VII. Infraestrutura Física; VIII. Planejamento e Avaliação; IX. Política de Atendimento aos Estudantes; X. Sustentabilidade Financeira e XI. Outras Dimensões, consideradas relevantes para a instituição. O funcionamento das atividades de auto avaliação do SINAES dar-se-á através da CPA, comissão autônoma que objetiva facilitar a sistematização e operacionalização do 85 processo interno de avaliação da instituição. A FEBAC constituirá sua Comissão Própria de Avaliação – CPA – através de Portaria do Diretor Geral. Com o Decreto nº 3.860, de 9 de julho de 2001, mudaram-se as regras de organização do sistema federal de ensino e modificaram-se procedimentos de avaliação de cursos e instituições. Neste contexto, a Avaliação Institucional (auto avaliação) deve olhar a Instituição de forma integrada, traduzindo sua realidade e seus desafios, para então criar as condições para a elevação do seu padrão de qualidade, tendo a perspectiva de um olhar integrador da Comissão Própria de Avaliação – CPA, na concepção proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. 8.4 Princípios da Avaliação Institucional Os princípios dão suporte aos valores e estabelecem as prioridades básicas e as expectativas fundamentais. Nortearão a Avaliação Institucional da FEBAC os seguintes princípios: Globalidade - o objetivo é avaliar a instituição como um todo e não partes ou seus níveis fragmentados. Mesmo quando se prioriza ou começa a avaliação por partes da instituição, a sua análise sempre se fará em relação à instituição como um todo único; Impessoalidade - a Avaliação Institucional não toma como objeto de análise as pessoas enquanto indivíduos. Isto significa que não há nenhuma intenção de julgamento individual de docentes, técnicos administrativos, alunos e ocupantes de cargos e funções na Universidade. Não são as pessoas que serão avaliadas, mas, sim, as estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos que constituem o saber e o saber/fazer da FEBAC, em função dos seus objetivos; Respeito à identidade institucional - embora a Avaliação Institucional desenvolvida em cada universidade requeira alguma padronização de instrumentos e indicadores de comparação interinstitucional, o seu desempenho deve sempre ser analisado em função dos seus projetos e características específicas e das possibilidades de incremento da qualidade a partir delas; 86 Qualidade em primeiro lugar – a avaliação deverá fornecer subsídios para que nossos serviços sejam os melhores para podermos atender e satisfazer as expectativas da comunidade em que estamos inseridos; Credibilidade - a Avaliação Institucional somente se converte em instrumento para o planejamento da melhoria da qualidade, se for desenvolvida com competência técnica, correção ética e fidedignidade dos dados. E isto somente se constrói se houver transparência nos procedimentos, critérios e resultados alcançados, conduzindo a participação voluntária. Sem credibilidade, a avaliação permanece como uma formalidade, incapaz de motivar as pessoas para o seu exercício; Participação descentralizada - a Avaliação Institucional não terá legitimidade se não houver um envolvimento direto e coletivo de toda a comunidade acadêmica, em seus diferentes momentos. O que só poderá ocorrer na medida em que o processo for descentralizado, facultando inclusive a tomada de decisões em diferentes níveis da hierarquia institucional; Continuidade e regularidade - a Avaliação Institucional não se reduz ao simples levantamento de dados, sua análise e a produção de um relatório final. Ela é um processo permanente de conhecimento de si, a fim de alimentar o planejamento para a melhoria da qualidade; Disposição para a mudança - a necessária relação entre avaliação e planejamento institucional requer uma atitude de abertura para a mudança, como condição para a sua inovação e a qualificação. 8.5 Objetivos da Avaliação Institucional GERAL Implementar, sistematizar e consolidar um processo avaliativo na FEBAC, de forma continua, integrada, participativa, visando a contribuir para definição de políticas e construção de uma cultura de valorização dos resultados da avaliação como pré-requisitos para o planejamento do seu desenvolvimento e prestação de conta à sociedade, respeitando-se as especificidades. 87 ESPECÍFICOS Mobilizar a comunidade acadêmica para as questões de avaliação, tendo como eixo o que define as diretrizes do SINAES; Elaborar um modelo de avaliação, respeitando as características da FEBAC e o que define as diretrizes do SINAES; Produzir um sistema de informações quantitativas e qualitativas para o acompanhamento da trajetória de desenvolvimento da qualidade institucional; Ampliar a qualidade de ensino na FEBAC, mediante a análise, revisão e reconstrução dos currículos de graduação, tendo como base a legislação vigente visando à formação de profissionais competentes e empreendedores, respeitando-se as especificidades. Para alcançar os objetivos propostos segue a metodologia da Avaliação Institucional da FEBAC sendo pautada em três pressupostos: negociação, flexibilidade e construção coletiva. Como é constituído a CPA autonomamente, tem regulamento próprio, segue as etapas de desenvolvimento: 1ª ETAPA – DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Posse, em caso de mudança, dos membros da Comissão Própria de Avaliação – CPA; Apresentação do Sistema Nacional da Educação Superior – SINAES; Elaboração da estrutura do processo avaliativo na FEBAC; Adequação do Regulamento Interno da CPA, se houver, necessidade. 2ª ETAPA – MOBILIZAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO CONTINUADA, PREPARAÇÃO E DIVULGAÇÃO Divulgação e consulta à Comunidade Acadêmica; Constituição das subcomissões, quando houver necessidade; Recebimento e análise das sugestões da comunidade; Elaboração do Projeto de Auto-avaliação Institucional, os formulários e questionários a serem aplicados; Levantamento de documentação institucional para análise da coerência entre os objetivos e normas internas e o cumprimento da missão institucional; 88 Reuniões sistemáticas de trabalho da CPA para discussão da legislação e do modelo de avaliação da FEBAC; Desenvolvimento de treinamento específico para a capacitação dos integrantes das Subcomissões Próprias de Avaliação. Como o processo avaliativo será desenvolvido pelos segmentos docente, técnico administrativo, discentes, dirigentes, egressos, comunidade, sob a coordenação da CPA, os instrumentos e os sujeitos que participarão do processo de avaliação institucional serão definidos em cada subcomissão. 3ª ETAPA – SISTEMATIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Pesquisa dos instrumentos de avaliação; Reuniões sistemáticas de trabalho da CPA; Divulgação e consulta à Comunidade Acadêmica; Recebimento e análise das sugestões da comunidade; Validação dos Instrumentos de Avaliação; Definição da metodologia da análise dos dados e interpretação dos resultados. 4ª ETAPA – COLETA E ANÁLISE DOS DADOS Definição de equipe para realização das tarefas pertinentes à avaliação; Aplicação dos questionários de avaliação; Organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica, através de fóruns, seminários e reuniões; Elaboração do relatório conclusivo, divulgação na comunidade acadêmica e envio ao INEP/MEC. 5ª ETAPA – DA CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Avaliação dos pontos positivos e negativos do processo avaliativo; Divulgação e consulta à Comunidade Acadêmica; Recebimento e análise das sugestões da comunidade; Seminários para retroalimentar o processo; 89 Replanejamento das atividades para a continuidade do processo de avaliação SINAES. Seguem em anexos os formulários e/ou questionários aplicados na realização da última Auto-Avaliação Institucional. 9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA 9.1 Área Física e Instalações Prediais A seguir, são apresentadas, mais detalhadamente, as instalações físicas da Instituição: salas de aulas disponíveis; laboratórios de informática; laboratórios temáticos para as disciplinas com conteúdo experimental; instalações sanitárias; espaços de convivência; salas administrativas, núcleos e setores de apoio à atividade docente; auditório; área de laser; quadra poliesportiva, biblioteca com espaço físico para leitura, trabalho individual e de grupo. SETORES Diretoria Geral Diretoria Acadêmica Direção Financeira Secretaria/Protocolo CPA EMPRESA JUNIOR Diretório Acadêmico Setor Jurídico Departamento Pessoal NTI Setor de Cópias e Reproduação NAA Coordenação de Pós Graduação, Extensão LANCHONETE Sala de Reunião e Treinamentos Tesouraria Salas NDE/Coordenações Pesquisa e QTD 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 m² 21 13 14 27 8 13,5 18,5 6,5 25 14 11,5 7,5 10,5 01 01 01 01 – ADM 01 – ENF 01 – NUT 01 – FAR 31 50 12 20 18 18 18 90 Sala de Professores Salas de Aula (todas as salas de aulas são climatizadas e com acessibilidade) Sanitários para Deficientes Laboratório Prática Enfermagem 1 Laboratório Prática Enfermagem 2 Laboratório de Informática Laboratório Multidisciplinar 1 Laboratório de Anatomia Laboratório Multidisciplinar 2 Laboratório Multidisciplinar 3 01 10 03 02 05 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 38 62 70 41 35 30 32 38 (F) 34 (M) 6 (F) 6 (M) 3 (F) 3 (M) 8,20 70 60 60 74 80 70 36 Biblioteca Auditório Pátio / Área de Lazer (coberto) Pátio / Área de Lazer (aberto) Quadra Poliesportina 01 01 01 01 01 310 326 597 1160 534,48 Sanitários 9.2 Recursos Multimídia e Tecnológicos Acadêmicos Material TV LCD RECEPTOR DIGITAL DATA SHOW TELÃO DVD MICROFONE SEM FIO CAIXA DE SOM NETBOOK NOTEBOOK Quantidade 3 1 27 1 3 3 4 2 3 91 9.3 Biblioteca A Biblioteca integra a organização acadêmico-administrativa da Faculdade de Educação de Bacabal, diretamente subordinada à Diretoria Acadêmica. Para o preparo técnico do material bibliográfico é adotado como parâmetro a CDD- Classificação Decimal de Dewey e a catalogação de acordo com o Código de Catalogação Anglo - Americano AACR2. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 08:00 h às 12:00 h, 13h às 22h; aos sábados das 8h as 12h. Aos domingos poderá ser aberta, de acordo com as atividades acadêmicas da IES. A Biblioteca Edvaldo Lacerda da FEBAC conta com um profissional legalmente habilitado, é o responsável técnico, sendo a Bibliotecária Bibliotecária Marciélia Santiago Ferreira, registro CRB-3 nº 1032, que responde pela administração, e auxiliares para prestar atendimento à comunidade acadêmica, além do pessoal que dá a cobertura completa ao processo de informatização da biblioteca. O espaço físico de leitura e trabalhos em grupo conta com mesas e cadeiras confortáveis para acomodar os usuários da Biblioteca. Possui espaço reservado para o estudo individual e em grupo, bem como espaços destinados aos serviços da biblioteca (administração, tratamento técnico e acervo) em uma área física total de 310,16 m2. A infraestrutura atual da biblioteca atende integralmente às necessidades dos cursos implantados e em processo de tramitação junto ao e-MEC. Há na biblioteca 10 computadores com acesso à Internet para que os alunos possam fazer suas pesquisas. Há 03 salas de estudo em grupo, 10 cabines para estudo individual, além do salão de leitura, um espaço apropriado para que os usuários da biblioteca estudem e realizem seus trabalhos acadêmicos. No exercício de sua função social a Biblioteca Edvaldo Lacerda oferece infraestrutura necessária às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Dentre os principais objetivos da biblioteca estão os de selecionar, adquirir, processar, gerenciar e disseminar informações para a comunidade acadêmica e demais usuários. 9.3.1 Acervo O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação de alunos e professores, por solicitação das coordenadorias e da equipe da Biblioteca, em razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudos, além de publicações destinadas a 92 subsidiar projetos de pesquisa e extensão. É dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles indicados pelos professores como bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos cursos ministrados, em todos os níveis. O acervo atende apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão, em livros, periódicos (assinaturas correntes), base de dados, vídeos e software. Além do acervo específico de cada curso, a Biblioteca tem à disposição livros de referência, acervo abrangente das outras áreas de conhecimento e biblioteca eletrônica, que são utilizados nos computadores postos à disposição dos alunos e que contribuem para a formação científica, técnica, geral e humanística da comunidade acadêmica. O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária para atualização e ampliação do acervo, compatíveis com as necessidades. A Biblioteca Edvaldo Lacerda da FEBAC conta com um acervo atualizado e informatizado de apoio para o corpo docente, discente, funcionários e comunidade em geral, para atender apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão. Contêm periódicos nacionais e internacionais (assinaturas correntes); bases de dados, vídeos e softwares, livros direcionados para as áreas específicas dos cursos, e também, com materiais de apoio como CD-ROM, DVDs, jornais, revistas. O acervo encontra-se informatizado e disponível para consultas e pesquisas pelos alunos, docentes, funcionários e pela comunidade em geral. O acervo da Biblioteca é constituído de acordo 942 títulos e 4.285exemplares, 30 periódicos e 352 fascículos. Possui software e vídeos. DVS em número de 49 títulos e 53 exemplares; CD com 79 títulos e 179 exemplares. A base de dados BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde) e o COMUT (Programa de Comutação Bibliográfica) são direcionados para a pesquisa acadêmica. Outras facilidades para acesso as informações podem ser resumidas em: acesso a redes de informação científica e tecnológica; acesso a bibliotecas virtuais e revistas eletrônicas. A FEBAC possui um sistema próprio para biblioteca, denominado BIBLIOS, desenvolvido com o intuito de facilitar todo o gerenciamento da mesma, integra todas as funções da biblioteca, desde a aquisição de livros, controle do acervo, relatórios mensais dos serviços prestados, como também o processo de reserva de títulos pelos alunos e professores da IES, solicitação de empréstimos de obras, controle de saída e recebimentos dos livros, consulta de títulos por disciplina, autor, área de concentração entre outras funções. O sistema BIBLIOS é prático, de fácil manuseio e acesso pelos usuários (docentes e discentes), gerando 93 comodidade, facilidade e praticidade a toda a comunidade acadêmica, o acesso é livre e independente de estarem no ambiente da FEBAC através do site www.febac.edu.br, todos visualizam o acervo total de obras (livros, CD´s, DVD´s, jornais, revistas, periódicos, dentre outros) e gozam dos benefícios de consulta a acervos, reservas, empréstimos e renovações de empréstimos, controles de contas pessoais, pesquisa bibliográfica, entre outras. O serviço é sistematizado e os alunos podem solicitar empréstimo domiciliar de 07 dias e os professores 15 dias. A política de aquisição, expansão e atualização do acervo da Biblioteca Edvaldo Lacerda da FEBAC ocorre com periodicidade semestral, de acordo, prioritariamente com as solicitações dos coordenadores de cursos, respaldado pelo planejamento feito pelos professores da IES, e considerando os títulos mais adequados ao processo de ensinoaprendizagem para os alunos, estas obras selecionadas são providenciadas e adquiridas para o semestre seguinte ser disponibilizada aos alunos, tanto para implementar o acervo atual das áreas específicas como garantindo ao aluno melhores condições para realizar seus estudos e pesquisas. Os periódicos são de informação geral, acadêmicos e científicos, nacionais ou internacionais, cobrindo todas as áreas do conhecimento em que atuamos. A Biblioteca assinará bases de dados que possibilitem à comunidade acadêmica acesso à ampla informação sobre todas as áreas dos conhecimentos humanos, com ênfase para os cursos oferecidos, em todos os níveis. 9.3.2 Serviços São desenvolvidos os serviços de seleção e aquisição de material bibliográfico, levantamento bibliográfico, tratamento da informação, preparo para empréstimo e disseminação da informação. O acesso ao material bibliográfico ocorre por meio de catálogo informatizado ou ainda pela Internet. O aluno requisitará o título de interesse via funcionário administrativo. Os empréstimos são disponibilizados ao público interno (alunos, funcionários e professores), com prazos determinados e renováveis por igual período conforme a necessidade do usuário e consulta a comunidade geral. 94 9.4 Laboratório de Informática A comunidade acadêmica dispõe atualmente um laboratório de informática, em funcionamento das 13:00 às 22:45 horas de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8 às 12h. A configuração dos equipamentos está a seguir descrita: QTDE 30 CPU CONFIGURAÇÃO Ligada HD Memória (Mb) em Rede (Gb) (S/N) Core 2 duo 2gb 500 S SO Ano de (Unix, NT, Aquisição etc.) win xp 2010 Estão disponíveis softwares, para apoio acadêmico e administrativo, todos devidamente registrados e licenciados, na forma da Lei, como Windows XP Professional e Office 2003. A manutenção e conservação das instalações físicas serão realizadas por pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos com empresas especializadas. a) Horário de funcionamento Os laboratórios asseguram acessos diários, de 2ª a 6ª feira das 13 às 22 horas, e aos sábados das 8 às 13 horas, para que os docentes e discentes tenham plenas condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos, consultas e serviços e cursos de extensão. b) Política de acesso e uso A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada disciplina e da administração dos laboratórios. As atividades em laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal técnico de apoio. 95 c) Plano de conservação e atualização tecnológica A conservação e atualização dos equipamentos são feitas a partir de uma análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do pessoal da manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos existentes. A atualização de software será feita também mediante análise periódica do pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do curso que utilizarão os laboratórios como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Todos os equipamentos eletrônicos necessitam de manutenções preventivas periódicas para que o seu rendimento seja eficiente e o seu ciclo de vida possa aumentar. De modo semelhante, a aquisição e atualização de aplicativos é fundamental para a continuidade da oferta de educação profissional de qualidade. Por isso, foi desenvolvido uma Política de Aquisição, Atualização e Manutenção de equipamentos eletrônicos e softwares da FEBAC para que possa manter todos seus serviços educacionais e administrativos em funcionamento adequado, utilizando-se sempre de equipamentos e softwares atualizados e condizentes com as exigências de mercado. d) Pessoal técnico de apoio O pessoal técnico de apoio será formado por equipe de profissionais escolhidos pela Faculdade, tendo como responsabilidades a atualização tecnológica, manutenção da gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos laboratórios, biblioteca e demais setores, para que o ensino seja sempre ministrado com apoio das novas tecnologias e para assegurar a manutenção da qualidade dos cursos e programas oferecidos à comunidade. Para o seu primeiro ano de funcionamento, a Faculdade de Educação de Bacabal colocará à disposição de sua comunidade acadêmica um laboratório de informática, já descrito no item anterior. 9.5 Plano de implantação dos Laboratórios Os laboratórios serão implantados de acordo com o cronograma seguinte, em conformidade com o projeto pedagógico de cada curso: 96 LABORATÓRIO / CLÍNICA 2011 ANO DE INSTALAÇÃO 2012 2013 2014 2015 Laboratório de Informática II Laboratório Multidisciplinar IV Laboratório Multidisciplinar V Laboratório de Práticas III Núcleo de Prática Jurídica Centro de Conciliação, Mediação e Arbitragem 10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 10.1 Aspectos Financeiros e Orçamentários A estratégia de gestão é fundamento imprescindível em qualquer empresa que vise perpetuar-se no mercado de maneira tranquila e duradoura. Para que sua implementação seja eficiente, devemos partir de premissas fundamentais para que o processo torne-se de fato produtivo e exequível. A seguir, relacionamos alguns quesitos que estão contemplados no processo de implementação da estratégia, que deve ser transmitida à todos os setores envolvidos, de modo direto, na condução da FEBAC: Gerar um aumento na eficiência geral e ter um cuidado especial, no uso de todos os recursos disponíveis; Efetuar um gerenciamento correto das perdas de receita, oriundas principalmente da inadimplência; Criar mecanismos que integrem os gestores acadêmicos aos assuntos financeiros; Atentar para a distribuição correta de recursos entre as diferentes atividades; Agir na identificação de novas oportunidades e incentivos para a captação de receitas; Planejar de maneira que haja orçamento para novos programas e cursos; Necessidade de organizar o setor acadêmico e o setor financeiro, para que haja equilíbrio entre os dois setores; Analisar o orçamento operacional da empresa para detectar gastos excessivos não previstos em orçamento; Gerir a previsão orçamentária, buscando o sucesso a médio e longo prazo; Conduzir um estudo profundo do cenário externo, comparando-os às atividades internas; Direcionar uma análise profunda dos concorrentes; 97 Desenvolver levantamento de necessidades, para cobrir despesas com pessoal, infraestrutura e arrecadações futuras; Preparar estudo de custos e preços das atividades acadêmicas, bem como de outros produtos e serviços; Levantamento de fontes adicionais de recursos; Desenvolver um modelo de fluxo financeiro para apoiar o plano; Priorizar investimentos constantes para a aquisição de equipamentos de informática e biblioteca. Criar modelos e estratégias para a capacitação da equipe. Contratação periódica de assessoria para garantir uma visão externa da execução orçamentária e seus reflexos; Desenvolver uma estratégia capaz de captar recursos líquidos adicionais, uma vez que esses recursos atenderão às necessidades da instituição que busca qualidade. 10.2 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira A IES conta com uma avaliação e analises coerentes de investimentos, despesas e receitas para promover o crescimento da IES sem comprometer a sustentabilidade financeira da mesma, para tanto a Direção Administrativa tem o cuidado cautelo de acompanhar estas variáveis. 10.3 Adequação da Gestão Financeira Uma das preocupações constantes e inerentes à boa administração é zelar pelo equilíbrio operacional das contas de receitas, despesas e resultados de uma empresa. Elaborar a análise e adequação de valores, de maneira a aplicá-los da melhor forma possível, no sentido de obter resultados compensadores e que possibilitem à empresa evoluir em seus projetos de modo eficaz e seguro. É fundamental atualizar permanentemente, as propostas de missão e objetivos que podem implicar, em modificações no planejamento estratégico, promovendo e mantendo, em todo o tempo, o equilíbrio entre as reais necessidades e o que havia sido planejado anteriormente. 98