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Instituto Mauro Borges - PIB Trimestral Goiás – 2015
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO
INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS-IMB
SOCIOECONÔMICO
1º Trimestre 2015
Junho
Junho/2015
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Instituto Mauro Borges - PIB Trimestral Goiás – 2015
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Marconi Ferreira Perillo Júnior
SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO
Thiago Mello Peixoto da Silveira
SUPERINTENDÊNCIA
NTENDÊNCIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO
Thiago Camargo Lopes
INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS
Lillian Maria Silva Prado
Unidade da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento de Goiás, o IMB é responsável pela
elaboração
ração de estudos, pesquisas, análises e estatísticas socioeconômicas, fornecendo subsídios na
área econômica e social para a formulação das políticas estaduais de desenvolvimento. O órgão
também fornece um acervo de dados estatísticos, geográficos e cartográficos
cartográficos do Estado de Goiás.
Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais
Marcos Fernando Arriel
Gerência de Contas Regionais e Indicadores
Dinamar Maria Ferreira Marques
Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas
Eduiges Romanatto
Gerência de Pesquisas Sistemáticas e Especiais
Marcelo Eurico de Sousa
Gerência de Cartografia e Geoprocessamento
Carlos Antônio Melo Cristóvão
Instituto Mauro Borges
Av. República do Líbano nº 1945 - 3º andar
Setor Oeste – Goiânia – Goiás - CEP 74.125-125
Telefone: (62) 3201-6695/8481
Internet: www.imb.go.gov.br, www.segplan.go.gov.br
e-mail: [email protected]
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Produto Interno Bruto - PIB Trimestral
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan), por intermédio do Instituto
Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), desde 2012 passou a calcular o PIB
Trimestral para o Estado de Goiás. O indicador foi calculado a partir do ano de 2002, início da nova
base das contas regionais, com vistas a estimar, trimestralmente, a variação real do agregado
macroeconômico referente à economia goiana, por meio da evolução da produção física de seus
principais setores de atividade. Para tanto, foi desenvolvida metodologia própria, ajustada à do PIB
regional.
Como é de conhecimento, o PIB do Estado de Goiás é um indicador apurado anualmente
pelo IMB, em parceria com o IBGE, havendo, entretanto, uma defasagem temporal de dois anos nos
resultados apresentados. Com o objetivo de reduzir esse intervalo temporal, o IMB passou a calcular
o indicador do PIB trimestral, que reflete a conjuntura econômica no curto prazo, antecedendo o
cálculo do PIB anual. Tendo em vista que, por sua própria natureza conjuntural, tal série está sujeita
a frequentes revisões - seja pela obtenção de informações mais recentes, seja por mudanças em seu
cálculo (conforme metodologia, no terceiro trimestre são incorporadas novas ponderações
referentes às contas regionais, como por exemplo, no resultado deste trimestre utilizou-se as novas
ponderações referentes às contas regionais de 2012), portanto, os resultados disponíveis serão
atualizados, passando a incorporar todas as revisões.
Há que se ressaltar, entretanto, que o IBGE está realizando a revisão da base do Sistema de
Contas Regionais, cujo ano base passará a ser o ano de 2010, com previsão de divulgação em 2015.
Dessa forma, o PIB Trimestral cuja referência é 2002 também passará a ter como referência o ano de
2010. Assim, é importante esclarecer que os números do PIB trimestral ora apresentados são
preliminares e sujeitos a retificação quando estimadas as Contas Regionais definitivas pelo IBGE em
conjunto com as 27 Unidades da Federação.
Este documento contempla a análise do resultado da economia goiana referente ao primeiro
trimestre de 2015, com detalhamento por setores de atividades, bem como a comparação com os
números da economia nacional.
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Resultados do PIB do primeiro trimestre de 2015
O PIB goiano no primeiro trimestre de 2015 contraiu 1,0%, na comparação com o mesmo
trimestre do ano anterior, pior resultado dos últimos cinco anos. O valor adicionado (VA) das
atividades recuou 0,8%, e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios tiveram queda de 2,3%.
Todas as grandes atividades tiveram recuo quando confrontadas com o mesmo período do
ano anterior, tendo o setor agropecuário apresentado a maior queda (-2,7%) seguido pela indústria
(-2,0%) e pelos serviços (-0,1%), conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Estado de Goiás: Taxa trimestral
(Base: igual período do ano anterior) (%)
Períodos
Agropecuária
Indústria
Serviços
PIB
1º Trimestre/15
1º Trimestre/14
1º Trimestre/13
-2,7
-2,0
-0,1
-1,0
-4,4
2,7
3,0
1,6
0,1
-0,7
3,2
2,2
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores - 2015.
Dados sujeitos à revisão.
Grandes Atividades
Agropecuária
O resultado apresentado pela agropecuária refletiu principalmente as mudanças climáticas
no período recente, com estiagem prolongada e chuvas fora de época. Dessa forma, as produções
das culturas mais relevantes como soja, milho e cana-de-açúcar diminuíram.
Conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), posição de abril de
2015, a safra de grãos teve desempenho ruim, - 7,1%, sendo os maiores recuos na soja (3,6%), no
milho (8,7%) e na cana-de-açúcar (9,9%), conforme Tabela 2. Cabe mencionar que Goiás é o maior
produtor regional de cana-de-açúcar e segundo na produção de soja e milho.
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Tabela 2 – Estado de Goiás: variação dos principais produtos agrícolas – 2014-2015
Produto
Algodão herbáceo
Produção (t) 2014
Produção (t) 2015
Variação 2015/2014 (%)
263.539
153.184
Arroz
139.072
112.537
-19,1
Banana
196.104
84.486
-56,9
14.599
14.690
0,6
69.116.761
62.308.104
-9,9
Café
Cana-de-açúcar
Feijão
-41,9
313.439
291.431
-7,0
Girassol
8.228
8.118
-1,3
Laranja
143.770
130.960
-8,9
Mandioca
176.191
134.509
-23,7
Milho
9.122.806
8.328.733
-8,7
Soja
8.873.317
8.552.984
-3,6
Sorgo
1.053.954
875.287
-17,0
Tomate
1.025.567
771.619
-24,8
19.543
91.562
111,2
Trigo
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola- LSPA/IBGE. Posição em abril/2015.
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO /Gerência de Contas Regionais e Indicadores -2015.
Na pecuária, o rebanho de bovinos e o efetivo de suínos não tiveram crescimento expressivo
no trimestre, sendo de 0,5% e 0,6%, respectivamente. A estiagem prejudicou as pastagens na fase de
engorda do rebanho, ocasionando aumento nos preços da arroba do boi em Goiás e,
consequentemente, forçando o abate de matrizes.
Indústria
A indústria goiana teve recuo no primeiro trimestre de 2015, comparado com o mesmo
trimestre de 2014. Dentre os aspectos que condicionaram o comportamento negativo para a
indústria estão os elevados riscos para a estabilidade financeira global, como a elevação da taxa de
juros em importantes economias. No âmbito nacional, as contrações não somente na política
monetária, mas também nas restrições fiscais inibiram o avanço da atividade. Logo, o Estado de
Goiás é condicionado pelo resultado dessas outras esferas.
Os segmentos que compõem a indústria, construção civil e indústria extrativa e Siup
contribuíram negativamente para a formação da taxa global. No entanto, a indústria de
transformação apresentou taxa de 0,8%. A construção civil teve limitações relacionadas aos atrasos
nos repasses de programas importantes, como o Minha Casa Minha Vida e a seletividade no
lançamento de novos empreendimentos imobiliários. Na Produção e distribuição de eletricidade, gás
e água-Siup, houve queda na geração de energia.
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Conforme a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF/IBGE), a indústria goiana
no primeiro trimestre de 2015 apresentou recuo de 0,8%, comparado ao primeiro trimestre de 2014,
vide Gráfico 1. Tanto a indústria extrativa quanto a de transformação apresentaram recuo, 7,3% e
0,3%, respectivamente.
-34,6
Gráfico 1 - Estado de Goiás: Pesquisa Industrial – 2015
(Base: Igual período do ano anterior) - (%)
-25,4
Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos
-20,3
Fabricação de produtos de metal
-12,1
Fabricação de outros produtos químicos
-7,3
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos
-0,8
Indústrias extrativas
-0,3
Indústria geral
2,7
Indústrias de transformação
2,9
Metalurgia
17,7
Fabricação de produtos alimentícios
50,0
Fabricação de veículos automotores
Fabricação de coque e biocombustíveis
-40
-20
0
20
40
60
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO /Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2015.
Na transformação, os produtos farmoquímicos e farmacêuticos tiveram variação negativa
nos três primeiros meses do ano, especialmente na fabricação de medicamentos. Dificuldades
relacionadas à depreciação da moeda nacional e consequente encarecimento no custo de
importação de matérias-primas, além da incerteza com relação à economia, inibiram a expansão
dessa atividade.
A indústria extrativa teve diminuição no ritmo de produção, pressionado pela redução de extração
de minérios de cobre, amianto e fosfatos de cálcio naturais.
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Serviços
No setor de serviços houve variação de -0,1% no trimestre, acompanhando o mesmo
comportamento de queda das outras duas grandes atividades (agropecuária e indústria). No entanto,
nas atividades que compõem os serviços, o comércio foi a principal influência negativa para a taxa
global, seguido por transportes e serviços prestados às empresas.
Conforme os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) houve retração no volume
de vendas do comércio varejista, 7,4%, no 1º trimestre na comparação com o mesmo período de
2014. (Tabela 3)
Tabela 3 - Estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista - 2015
(Base: Igual mês do ano anterior = 100)
Segmentos
Comércio Varejista Geral
Combustíveis e lubrificantes
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
1º Trim./2015
-7,4
3,6
-15,6
Hipermercados e supermercados
-16
Tecidos, vestuário e calçados
-6,5
Móveis e eletrodomésticos
-7,4
-10,9
Móveis
Eletrodomésticos
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos
Livros, jornais, revistas e papelaria
-6,2
2,9
-18,9
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação
44,8
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
12,4
Comércio varejista ampliado
-8,7
Veículos, motocicletas, partes e peças
Material de construção
-14,1
5,4
Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO /Gerência de Contas Regionais e Indicadores -2015.
A desaceleração no varejo goiano no trimestre em análise foi puxada, principalmente, pela
queda nas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (15,6%). Cabe mencionar que esse resultado decorre da redução do poder de compra da população.
No comércio varejista ampliado, o segmento de material de construção continua em
expansão (5,4%), ao passo que Veículos, motocicletas, partes e peças apresentaram queda no
volume de vendas (-14,1%), decorrente da retirada gradual dos incentivos via redução do IPI, do
menor ritmo na oferta de crédito e da restrição orçamentária das famílias.
Os transportes tiveram recuo tanto no modal terrestre quanto no aéreo, em virtude do
cenário de contração na economia. No caso dos serviços prestados às empresas, o fraco
desempenho industrial não fomentou essa atividade.
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Economia brasileira
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seguindo as recomendações do
Manual Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008), da Comissão Europeia, do Fundo Monetário
Internacional, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), da
Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial fez a mudança metodológica no cálculo
do PIB. As mudanças são importantes para uma melhor visão do processo econômico do país, como
por exemplo, os pesos das atividades econômicas dentro do Sistema de Contas Nacionais. Portanto,
o ano de referência passou a ser o ano de 2010.
A última atualização do Sistema de Contas Nacionais (SCN) ocorreu em 2007, quando o ano
de referência era o ano de 2000. As principais alterações foram a incorporação de informações do
Censo Agropecuário de 2006 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009. Na base de
2010 foram introduzidas alterações conceituais do Manual Internacional de Contas Nacionais - SNA
2008, a adoção da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 2.0 e o uso de novas
fontes de dados econômicos.
Desta forma as Contas Nacionais Trimestrais estão atualizadas de 1995 a 2014, incorporando
as mudanças proposta pelo SNA de 2008, enquanto as Contas Regionais de 2010 a 2013 ainda serão
divulgadas em novembro de 2015, incorporando as mudanças propostas. Trata-se de um novo
retrato da economia, com um olhar mais preciso. Portanto, o resultado do PIB trimestral Brasil que o
IBGE divulgou não é comparável ao PIB trimestral de Goiás (somente quando publicados os
resultados do PIB regional Goiás no ano base de 2010).
Ainda no carregamento de um cenário ruim em 2014, o crescimento da economia brasileira
no primeiro trimestre de 2015 foi negativo, -1,6%, em comparação com o mesmo período do ano
anterior. Entre as grandes atividades, somente a agropecuária registrou variação positiva (4,0%); a
indústria e os serviços tiveram recuo de -3,0% e -1,2%, respectivamente. Em valor, o PIB nacional do
primeiro trimestre do ano de 2015 foi de R$ 1,40 trilhão.
A agropecuária nacional destacou-se nas culturas com relevantes colheitas no primeiro
trimestre, a exemplo da soja, com expansão de 10,6%. A safra de soja teve desempenho favorável
nos principais Estados produtores: Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
Nos serviços houve recuo acentuado no comércio atacadista e varejista (-6,0%), influenciado
principalmente pela queda no consumo das famílias, -0,9%. Em sentido contrário, as atividades
imobiliárias e os serviços de informação tiveram crescimento de 2,8% e 2,9%, respectivamente. No
caso dos serviços de informação, ressalta-se que esses serviços estão relacionados às tecnologias de
informação e comunicação.
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O setor industrial brasileiro teve a maior contração no acumulado de janeiro a março de
2015, sendo que a indústria de transformação foi a mais impactada, com recuo de 7,0%. Dentro
dessa atividade, as elevações nos impostos de bens de consumo induziram o ritmo menor de
produção da indústria automotiva.
Outros cenários da economia goiana
Segundo a PNAD-C, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em Goiás no 1º
trimestre de 2015 a taxa de desocupação foi de 7,0%. Houve aumento quando comparado ao mesmo
trimestre do ano anterior, com 5,7%, sendo um indicativo do arrefecimento da economia. (Gráfico 2)
Gráfico 2 – Evolução da taxa de desocupação em Goiás
7,5
7,0
7,0
6,8
6,5
6,3
6,0
5,7
5,7
5,4
5,5
5,2
5,1
5,0
5,1
5,1
5,0
4,9
4,5
4,0
4,0
3,5
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral.
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO /Gerência de Contas Regionais e Indicadores - 2015.
Segundo o CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - do Ministério do
Trabalho e Emprego, em Goiás foram gerados 12.459 novas colocações com registro em carteira no
primeiro trimestre de 2015. No entanto, nesse mesmo indicador, no acumulado de janeiro a março
de 2014, o saldo do emprego formal para Goiás havia sido de 22.285 postos.
No comércio exterior goiano, confronto do 1º trimestre/2015 com 1º trimestre/2014, houve
recuo nas exportações e também nas importações, de 21,3% e 22,8%, respectivamente. As
exportações goianas registraram o valor de US$ 1,3 bilhões no somatório de janeiro a março de
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Instituto Mauro Borges - PIB Trimestral Goiás – 2015
2015, as importações totalizaram US$ 840 milhões no mesmo período, conforme Tabela 4. No
tocante ao saldo comercial (exportações - importações), no primeiro trimestre de 2015 o valor
registrado foi de US$ 463,7 milhões, queda em comparação com 2014 de 18,3%.
Os complexos de soja, carnes e minérios lideraram a pauta de exportações goiana, sendo os
principais destinos China e Holanda. No caso das importações, os produtos farmacêuticos tiveram a
maior fatia nas compras realizadas por Goiás, tendo como principais países de origem a Alemanha e
os Estados Unidos.
Tabela 4 – Estado de Goiás: Balança Comercial – (1000 US$)
Período
Exportação
Importação
Saldo
1º Trim.2015
1.304.039
840.258
463.781
1º Trim. 2014
1.656.456
1.088.815
567.641
Fonte: MDIC
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores - 2015.
A tendência de queda da confiança do empresário do comércio intensificou-se no 1º
trimestre de 2015, conforme divulgado pela Federação do Comércio do Estado de Goiás
(Fecomércio-GO), Gráfico 3. Tal resultado é um indicativo, por parte dos agentes, de pessimismo com
relação à recuperação da economia estadual.
Gráfico 3 – Evolução do Índice de Confiança do Empresário do Comércio
118
116
114
112
110
108
106
104
102
100
98
1º Trim/14
2º Trim/14
3º Trim/14
4º Trim/14
1º Trim/15
Fonte: Fecomércio-GO
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores - 2015.
No trimestre em questão, os resultados conjunturais da economia goiana foram de
desaceleração das principais atividades. O fato mais agravador na economia deve-se à deterioração
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da atividade produtiva que tem impactado no mercado de trabalho. A queda no quantitativo de
postos de trabalho condiciona a um lento processo de recuperação do PIB.
A contração na agricultura, comércio e indústria de transformação foi resultado da incerteza
e percepção contrária por parte do setor produtivo, como também pelas dificuldades enfrentadas
pelo consumidor, tais como desemprego, alta da inflação e perda do poder aquisitivo de bens e
serviços.
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Equipe Técnica
Supervisão
Gerência de Contas Regionais e Indicadores
Equipe Técnica
Alex Felipe Rodrigues Lima
Dinamar Maria Ferreira Marques (gerente)
Luiz Batista Alves
Millades de Carvalho Castro
Publicação via web
Bruno Miranda de Oliveira
Arte e capa
Jaqueline Vasconcelos Braga
Revisão
João Gabriel Freire
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a
fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
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PIB Trimestral Goiás 1° Trimestre de 2015[REVJG]