JUROS Aumento sistemático dos juros como única arma de combate à inflação - Círculo vicioso: investimentos em títulos do governo e não em atividades produtivas aumentam ainda mais a dívida pública - Para rolar a dívida, juros permanecem sempre em patamar elevado, retardando investimentos na produção e na construção BUROCRACIA Obstáculos burocráticos nas quatro fases dos empreendimentos - Viabilização - Aprovação - Execução - Legalização Conseqüências - Aumento dos prazos - Aumento de custos - Diminuição da rentabilidade das construtoras CARGA TRIBUTÁRIA - A carga do segmento formal da construção atingiu 55,2% do valor adicionado pelas empresas; no informal, foi de apenas 12,5% - 40% do valor de um imóvel são tributos Arrecadação do setor segmento formal 71% segmento informal 29% ^ RECESSÃO ECONOMICA - Desemprego - Baixa renda das famílias - Necessidade de superávit, contendo investimentos do governo INFORMALIDADE - O segmento formal responde por 35% do produto da construção civil e o informal por 65% - O segmento formal é responsável por 45% do faturamento da construção Informais 61% Empregados com carteira 36% Proprietários 3% INFORMALIDADE X PRODUTIVIDADE As atividades formais possuem uma produtividade cerca de 34% mais elevada que a do setor informal R$ mil 3 0 ,0 0 2 0 ,0 0 10 ,0 0 seg ment o inf o r mal seg ment o f o r mal 2004 E PRIMEIROS MESES DE 2005 – O PIB cresceu 4,9% em 2004, atingindo R$ 1,77 trilhão • No primeiro trimestre de 2005, cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior – O produto da construção elevou-se 5,7% em 2004, o que representou 6,5% do PIB – em 1998 representava 9,1% • Crescimento de 0,62% no 1º trimestre de 2005, em relação ao mesmo período de 2004 – A FBKF (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceu 10,9% em 2004. A parte referente à construção cresceu 5,9% • No primeiro trimestre de 2005, a FBKF cresceu 2,3% 2004 E PRIMEIROS MESES DE 2005 – A taxa de investimento atingiu 19,6% do PIB em 2004 • Para que o país sustente uma taxa de crescimento em torno de 5%, a FBKF deve manter-se em 25% do PIB – O número de contratações da construção civil no 1º quadrimestre de 2004, de 38,5 mil empregos formais, permaneceu abaixo das 40,9 mil contratações do mesmo período de 2004. • O número foi insuficiente para repor as 49,5 mil vagas fechadas apenas em novembro e dezembro de 2004. – O número de unidades financiadas pelo SBPE no 1º trimestre de 2005 (11.988) aumentou 23% e o valor do financiamento, 62% em relação ao mesmo período de 2004 PERSPECTIVAS - A área de habitação contará com aumento da oferta de recursos - O desafio é compatibilizar esse aumento com a demanda, melhorando as condições dos empréstimos - A infra-estrutura tinha uma grande massa de recursos que foram contingenciados - O parque industrial se retraiu em face do aumento dos juros e da valorização do real - A previsão para o produto da construção, estimada inicialmente em 4,6%, hoje é de 3,8%. Poderá cair mais, se o PIB crescer abaixo de 3,5% MAIS PERSPECTIVAS - A política conservadora do Banco Central postergou decisões de investimentos - As PPPs começarão somente em 2006 e ainda com risco - O marco regulatório do saneamento deverá beneficiar o setor do PVC