PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3 I- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .............................................................................................. 5 Breve caracterização da Escola ................................................................................................. 5 Oferta Educativa........................................................................................................................ 7 II- MISSÃO E VISÃO .................................................................................................................... 8 III- PRESSUPOSTOS E PRINCÍPIOS ORIENTADORES ................................................................. 9 IV- PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ................................................. 10 METODOLOGIA E FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO ........................................................... 10 V- DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO .............................................................................................. 12 Clima/ Cultura ......................................................................................................................... 12 Estruturas Pedagógicas ........................................................................................................... 13 Problemas identificados .......................................................................................................... 14 VI- PRIORIDADES, OBJETIVOS E METAS ................................................................................ 15 VII- ESQUEMA – PLANO DE PROJETO .................................................................................... 16 VIII- ÁREAS DE INTERVENÇÃO................................................................................................. 17 1. DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E APRENDIZAGEM ...................................................... 17 A. Professores .................................................................................................................. 17 B. Alunos .......................................................................................................................... 18 C. Estruturas, organização Pedagógica e Gestão ............................................................ 18 2. DISCIPLINA ....................................................................................................................... 20 A. GID ............................................................................................................................... 20 B. Professores, Conselhos de turma, Dts e Funcionários ................................................ 20 C. Órgãos de Gestão ........................................................................................................ 20 D. Associação de Pais/ E. de Educação e Associação de Estudantes e Representantes de Alunos .................................................................................................................................. 21 3. RELAÇÃO COM PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................................. 22 A. Diretores de turma e Conselhos de Turma ................................................................. 22 B. Órgãos de Gestão ........................................................................................................ 22 IX- OBJETIVOS/ METAS QUANTITATIVAS E RESULTADOS .................................................... 23 X- METAS – ABORDAGEM QUALITATIVA ................................................................................. 24 Página 1 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 3. ÁREAS DE AÇÃO/PROJETOS................................................................................................. 25 Política de Escola, Organização Pedagógica ........................................................................ 25 Trabalho Pedagógico, resultados escolares ........................................................................ 25 Disciplina ............................................................................................................................. 26 4. 5. ASPETOS RELEVANTES DE POLÍTICA DE ESCOLA ................................................................. 27 1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................... 27 2. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS E DE HORÁRIOS DOS ALUNOS ................ 27 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PEE ...................................................................... 28 ANEXOS ....................................................................................................................................... 29 ANEXO 1 - OFERTA EDUCATIVA........................................................................................... 30 ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO................................................................................. 32 ANEXO 3 –CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ....................................................... 35 ANEXO 4 – CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS........................... 36 Página 2 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 INTRODUÇÃO Um Projeto Educativo de Escola – Uma Escola com(o) Projeto. Apresenta-se aqui o Projeto Educativo da Escola Secundária D. João II para o triénio 20132017, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro e pelo Decreto-lei nº 137/2012, de 2 de julho: “ O documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas (…), elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o agrupamento de escolas (…) se propõe cumprir a sua função educativa”. Identidade e Autonomia O Projeto Educativo é expressão de valores, princípios, estratégias e metas segundo os quais a escola, assumindo a sua identidade e autonomia, se propõe cumprir a sua função educativa. O Projeto Educativo de Escola define as linhas educativas de ação nos domínios da organização pedagógica e curricular, da gestão estratégica e de recursos humanos, constituindo-se como matriz de referência de onde partem outros projetos da escola que o configuram e operacionalizam: o Projeto Curricular de Escola, o Plano de Turma e o Plano Anual de Atividades. Compromisso e Responsabilidade A componente axiológica subjacente ao projeto constitui uma dimensão relevante do quadro de referência para a ação. Porém, para além do contexto de consensualidade alargada aos níveis dos valores e princípios mais gerais, este Projeto Educativo é marcado pelo compromisso e responsabilidade na definição, concretização e operacionalização de objetivos. Este projeto (co)responde à necessidade de mudança e de correção de uma situação – maus resultados escolares - procurando uma resposta coerente e eficaz, em função de objetivos precisos, em torno dos quais estabelece um acordo. Página 3 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 A Escola como projeto centrado nos aspetos didáticos e pedagógicos É importante que a escola se assuma como projeto mobilizador de todos os atores educativos, garante de democratização, da capacidade de autonomia, renovação/mudança e corresponsabilização de toda a comunidade educativa. Assim, o documento do Projeto Educativo apresenta-se numa versão abreviada, concisa e precisa, de modo a facilitar a sua consulta e apropriação por todos. Página 4 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 I- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA Breve caracterização da Escola A Escola Secundária D. João II está situada na freguesia de S. Sebastião, uma das 8 freguesias da cidade de Setúbal (121.185; 63.175 sexo feminino e 58.010 do sexo masculino1), mas que possui mais de metade da população da cidade de Setúbal – cerca de 65.000 habitantes. Fig. 1: Localização geográfica da freguesia de S. Sebastião. A freguesia de S. Sebastião situada na zona oriental da cidade é uma área com características particulares e distintas. A sua população tem vindo a crescer constantemente, fruto da imigração e migração. É a freguesia mais populosa da cidade de Setúbal e a sexta mais populosa freguesia de Portugal. É possível observar na freguesia uma enorme diversidade de bairros (22) distintos, os quais constituem importantes referenciais histórico-sociais: S. Domingos, Bairro Conceição, Bairro Santos Nicolau, Bairro Humberto Delgado, Terroa, Bairro do Peixe Frito, Manteigadas, Bairro Fonte do Lavra, Monte Belo Norte e Sul, Azeda e Nova Azeda, Tebaida, Baptista, Pinheirinhos, Camarinha, Palhais, Dias, Fontainhas, Fumeiros, Hortas e Bela Vista. 1 Fonte: www.pordata.pt Página 5 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 S. Sebastião - Setúbal Número de Habitantes Taxa de Analfabetismo2 1991 47.000 9,2 2001 52.814 7,6 2011 65.000 6,0 Na freguesia, num total de 65.000 indivíduos residentes, cerca de 6% não sabe ler nem escrever e 20% (aprox.) apenas possui o 4º Ano de escolaridade. A população escolar da Escola Secundária D. João II provém de bairros com algumas assinaláveis carências em termos socioeconómicos e culturais. Existe um considerável número de crianças, provenientes de famílias carenciadas, com problemas afetivos graves, algumas oriundas de famílias desestruturadas e que vivem – ou viviam - à base do rendimento de Inserção Social. A escola possui um número elevado de alunos com apoio da ação social escolar (escalão A e B cerca de 420 alunos em 1320 alunos, dados de setembro de 2012) o que constitui um indicador objetivo da situação do grau de dificuldades económicas das famílias desta população escolar que se estendem às situações de desemprego (uma considerável percentagem de pais e encarregados de educação desempregados – um ou ambos), emprego precário (contratos a termo certo ou sem qualquer vínculo à entidade empregadora), o crescente desinteresse familiar, o baixo investimento na escolaridade dos filhos e as fracas expectativas encerram considerável influência no percurso das aprendizagens de uma parte significativa dos nossos alunos. 2 Fonte: Instituto Nacional de Estatística - Retratos Territoriais, Censos 2001, Anuário Estatísticos Regionais 2005 - www.ine.pt; Gabinete de Apoio Técnico do Departamento de Habitação e Urbanismo da Câmara Municipal de Setúbal. Página 6 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 Oferta Educativa A oferta curricular da Escola Secundária D. João II corresponde, sempre que possível, aos resultados das auscultações aos alunos, às necessidades da população escolar e à definição da rede escolar pelo MEC, diferindo em cada ano letivo, como consta no anexo 1. Página 7 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 II- MISSÃO E VISÃO O sentido da mudança A escola está inserida num meio sociocultural desfavorecido e consequentemente recebe alunos, em especial do ensino básico, sem objetivos escolares, sociais e pessoais e com problemas comportamentais. Por outro lado, recebe alunos, sobretudo do ensino secundário, de outros meios/contextos que esperam oportunidades aos níveis do desenvolvimento/ concretização de potencialidades e do prosseguimento de estudos O desafio da escola, no contexto de um mundo globalizado, está em integrar estes dois públicos, dando uma resposta adequada ao nível do desenvolvimento: Sociocultural De atitudes e valores para o exercício da cidadania De competências/conhecimentos para melhorar os resultados escolares e permitir a preparação para o futuro A Escola médio/ longo prazo No futuro queremos ser uma escola de referência que: Conjugue as dimensões humanística e científica, promotora do desenvolvimento integral do indivíduo nas dimensões do saber, da ética e da estética, de competências conducentes aos bons resultados escolares e à formação ao longo da vida. Prime pela exigência pedagógica, científica e cultural Se estruture na responsabilidade, confiança e respeito Aposte nas parcerias, nacionais e internacionais, necessárias à prossecução dos seus objetivos, que promovam a inovação e o empreendedorismo e a abertura do aluno e do professor ao mundo. Página 8 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 III- PRESSUPOSTOS E PRINCÍPIOS ORIENTADORES Este projeto é marcado por um amplo consenso relativamente aos seus objetivos gerais/ finalidades, processos e operacionalização. Pressupostos fundamentais garantes da operacionalidade do PEE: Participação de todos os intervenientes no processo educativo Apropriação do Projeto Educativo como um projeto estratégico comum Transparência nas decisões/ ações desenvolvidas pelos professores, lideranças e órgãos de gestão Articulação de esforços para atingir a melhoria dos resultados escolares Cultura colaborativa de escola autorreguladora da qualidade e eficácia pedagógicas Princípios Orientadores: A conceção de escola como comunidade aprendente – A escola entendida como espaço de aprendizagens /construção de conhecimento, de reflexão e análise crítica, promotores da formação integral de todos os agentes educativos Cultura de escola colaborativa, de responsabilidade e de compromisso com vista à melhoria dos processos pedagógicos e dos resultados escolares. Promoção da interdisciplinaridade e da construção integrada de saberes numa perspetiva transdisciplinar e holística da Educação. Promoção da Educação para a interculturalidade e da formação de cidadãos conscientes das suas responsabilidades, direitos e deveres. Página 9 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 IV- PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO METODOLOGIA E FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO Este Projeto Educativo nasceu no âmbito do Projeto de Desenvolvimento de Escola, da necessidade da escola se pensar a si própria, se assumir como um todo orgânico/sistémico, definir as suas linhas orientadoras, desenvolver a sua autonomia com o envolvimento de todos os seus atores educativos na construção de um Projeto comum. Com base numa metodologia de investigação-ação, procedeu-se, de forma participada, à identificação dos aspectos fundamentais da cultura/ clima de escola, à reflexão crítica sobre as ações e práticas perspetivando o estabelecimento de linhas estruturantes/ referenciais de escola. Fases de construção, elementos/objetos de estudo na base da identificação de problemas, definição de prioridades, objetivos e metas: 1ª FASE Trabalho de investigação a aspetos identificativos da escola: cultura/clima e aspetos organizacionais estruturais. a) Análise documental b) Entrevistas c) Inquéritos à comunidade escolar: Professores, Alunos, Encarregados de Educação e Funcionários. a. Professores: Liderança, Relações Interpessoais, Informação/Comunicação, Práticas Pedagógicas, Cultura de Escola, Problemas da Escola. b. Estruturas: Conselho Pedagógico, Departamentos/ Grupos Disciplinares e Conselhos de Turma e Direção de Turma 2ª FASE a) A avaliação participada por todos os professores do Projecto Educativo anterior. b) Resultados da avaliação interna e externa. c) Programa Metas de Aprendizagem 2015 3ª FASE Análise (Grupos disciplinares) sugestões/propostas. de Proposta de Plano de Projeto – Elaboração de Página 10 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ELABORAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO PELA EQUIPA DO PDE Consulta e análise de documentos legais do sistema educativo Consulta de bibliografia especializada Atualização de dados relativos à caracterização do meio Caracterização da Escola: Identidade e cultura de escola, estruturas educativas Identificação das necessidades/problemas da Escola Análise dos resultados da avaliação interna e externa da Escola e do Planos de Ações de Melhoria Análise da avaliação do PEE, identificação dos aspetos de continuidade e rutura Análise das Metas estabelecidas no Programa Educação 2015 Identificação de prioridades, definição de objetivos e metas Conceção e elaboração da proposta de PEE para o triénio 2013-2017 Apresentação da proposta de PEE ao Conselho Pedagógico Discussão do documento apreciado e eventual reformulação pelo Conselho Pedagógico Aprovação do PEE 2013-2017 pelo Conselho Geral Página 11 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 V- DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Clima/ Cultura Considera-se aqui o clima como uma manifestação, a parte mais visível da cultura escolar, por expressar atitudes e comportamentos e a cultura como o conjunto de valores subjacentes, significados e representações partilhados pela comunidade escolar. Aspetos significativos do clima/ cultura de escola: O corpo docente da escola é, em grande parte estável, acompanha a vida da escola há mais de uma década – Há uma história/ memória/ experiência comum. Relações interpessoais de proximidade, bom relacionamento geral Partilha implícita de valores, interajuda Disponibilidade, acessibilidade, abertura na relação com os alunos Interação, comunicação e proximidade entre os professores e órgãos de liderança Partilha espontânea, implícita, de valores fundados/ sedimentados pelo contexto sociocultural da escola Cultura pouco reflexiva e participativa relativamente aos valores, processos, objetivos, metas e resultados Pouca definição de valores educacionais (partilha de conceções educativas e princípios orientadores) Valores e atitudes a aprofundar Valorização dos aspetos educacionais no contexto das relações interpessoais/ profissionais Partilha de objetivos e investimento num projeto comum Envolvimento dos atores educativos na construção dos referenciais de escola Envolvimento formal dos alunos e dos encarregados de educação na vida da escola Valorização do trabalho de qualidade de todos os atores educativos Página 12 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 Estruturas Pedagógicas PONTOS FORTES PONTOS FRACOS ASPETOS A DESENVOLVER/IMPLEMENTAR Reforçar o trabalho colaborativo nos grupos Comunicação direta/ proximidade entre os órgãos de gestão/ lideranças intermédias Desenvolver práticas de reflexão, e professores avaliação/monitorização de resultados e de reformulação de práticas pedagógicas Organização pedagógica O contexto sociocultural dos alunos incentivadora/ propiciadora do Os baixos resultados escolares Reforçar a articulação entre estruturas. A indisciplina Promover a criação de uma associação de pais e encarregados de educação, efetivamente representativa e mobilizadora bom funcionamento das estruturas Alunos sem objetivos escolares A competência didática pedagógica do corpo docente Fraco envolvimento dos Encarregados de Educação Corpo docente estável e empenhado Desequilíbrio entre o investimento nos alunos problemáticos e nos bons alunos Boas condições físicas Qualidade dos horários (professores e alunos) Coerência entre os documentos estruturantes/ referenciais da escola Pouca articulação pedagógica entre algumas estruturas Poucas práticas de avaliação/ monitorização de resultados e reformulação de prática Investimento progressivo da escola numa maior abrangência na oferta de cursos (percursos escolares) Promover a criação de uma Associação de Estudantes promotora/mediadora de articulação pedagógica entre os alunos e as várias estruturas Implementar/desenvolver ações de melhoria Monitorizar e a avaliar todas as atividades/áreas da escola. Desenvolver uma cultura de autoavaliação que permita o conhecimento e a evolução da organização escolar. Implementar processos de articulação e sequencialidade de planificação/estratégias/ação, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares. Desenvolvimento de estratégias com vista ao envolvimento dos pais e encarregados de educação na vida da escola. Página 13 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 Problemas identificados Resultados escolares Alunos sem objetivos escolares Alunos sem hábitos de trabalho Indisciplina Indisciplina Vigilância/segurança insuficientes Participação/acompanhamento dos pais Fraco envolvimento dos pais nas atividades letivas Fraco envolvimento dos pais no acompanhamento escolar dos filhos Página 14 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 VI- PRIORIDADES, OBJETIVOS E METAS Prioridades do PEE e PAA3 A promoção do trabalho colaborativo entre os docentes permitindo processos de articulação e de sequencialidade A melhoria efetiva dos resultados de aprendizagem, nos vários ciclos, anos e áreas disciplinares, com a correspondente redução de repetência A melhoria dos resultados nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática, tanto na avaliação interna como externa A implementação de estratégias que envolvam/responsabilizem os Encarregados de Educação A prevenção de desistência escolar Objetivos/Prioridades 4 Desenvolver competências essenciais/ básicas Diminuir a indisciplina Envolver os pais no acompanhamento escolar dos filhos Finalidade/ Metas Melhoria dos resultados escolares 3 Metas 2015 4 Subjacente aos resultados escolares e indicação do programa Metas de Aprendizagem para integrar como prioridade nos PEE Página 15 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 VII- ESQUEMA – PLANO DE PROJETO MISSÃO VISÃO FINALIDADE MELHORIA RESULTADOS ESCOLARES PRIORIDADES DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS ENVOLVIMENTO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DIMINUIÇÃO DA INDISCIPLINA ÁREAS DE INTERVENÇÃO Desenvolvimento do Ensino e Aprendizagem AProfessore s B-Alunos Disciplina CEstruturas e Órgãos de Gestão A-GID Encarregados de Educação BProfessores, Dts, Funcionários, CEstruturas e Órgãos de Gestão A-CT e Diretores de Turma B- e Órgãos de Gestão OBETIVOS ESTRATÉGICOS A A 1 2 A A 3 4 B1 C 1 C 2 C 3 A1 B 1 B B 2 3 B 4 C 1 C C 2 3 C 4 A1 B1 Página 16 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 VIII- ÁREAS DE INTERVENÇÃO 1. DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E APRENDIZAGEM A. Professores OBJETIVOS ESTRATÉGICOS A.1. Reforçar o trabalho colaborativo AÇÕES Realização de reuniões de grupo para o desenvolvimento de trabalho colaborativo Reflexão/Discussão/ decisão de questões de natureza científica e Pedagógica Elaboração de planificação anual e critérios de avaliação Construção e partilha de materiais Elaboração conjunta de matrizes, testes e outros materiais Avaliação das práticas e reformulação dos processos 5 METAS Elaboração dos planos de melhoria dos grupos pedagógicos com base: A.2. Elaborar/desenvolver planos de melhoria Nas orientações da direção Nas aprendizagens e competências indispensáveis a desenvolver no ensino básico, definidas pelo MEC Nos dados da avaliação interna Na especificidade e autonomia dos grupos Aplicação dos procedimentos previstos nos planos de melhoria Aferição de aprendizagens por nível e por disciplina Desenvolvimento de projetos/atividades da escola de apoio às aprendizagens Utilização dos resultados da monitorização para o reajuste de procedimentos A.3. Contemplar o desenvolvimento das literacias nos objetivos de aprendizagem A.4. Definir/colocar em prática critérios de exigência 5 Definição de critérios de exigência no âmbito da relação pedagógica/didática Implementação de práticas de auto/heteroavaliação dos alunos Uniformização dos critérios gerais de avaliação e do processo de ponderação da avaliação contínua. Monitorização de resultados A.5. Contemplar o desenvolvimento de competências de aprendizagem nos Projetos / Atividades de enriquecimento curricular Atividades de desenvolvimento das literacias da informação, científicas e artísticas Promoção da transversalidade das aprendizagens, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade Articulação das atividades dos grupos pedagógicos/estruturas com a BE Cumprimento de objetivos essenciais inerentes à avaliação externa e transição de ano Melhorar os resultados escolares em cada ciclo…. Melhorar os resultados dos exames do 9º ano de Língua Portuguesa e Matemática ….. Melhorar os resultados dos exames nacionais do ensino secundário, em todas as disciplinas… Planificação das atividades de enriquecimento curricular privilegiando o desenvolvimento de competências básicas Metas quantificadas nas tabelas 1, 2… Página 17 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 B. Alunos OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES Cumprimento de tarefas/atividades necessárias à construção do seu percurso de aprendizagem, promotoras de atitudes de disciplina e de hábitos de trabalho e de estudo B1. Desenvolver competências básicas, hábitos de trabalho, métodos de estudo METAS Cumprimentos das normas e orientações dos professores e demais estruturas da escola, promotoras do seu sucesso educativo C. Estruturas, organização Pedagógica e Gestão OBJETIVOS ESTRATÉGICOS C1. Desenvolver uma organização de funcionamento centrada no plano didáticopedagógico: AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR Projeto/Plano de Ação de Coordenação conjunta de Departamento Instituição de mecanismos de articulação pedagógica e dinamização do trabalho pedagógico com os Coordenadores/Delegados: Projeto/ Plano de Ação de Coordenação conjunta de Departamentos Plano de Ação da BE Plano de Apoios Educativos METAS Reuniões de Departamento: com delegados Reuniões Plenárias de Departamento Reuniões conjuntas (coordenadores/delegados de todos os grupos disciplinares) Reuniões de grupos disciplinares Atividades da BE: Apoios pedagógicos Atividades articuladas com o trabalho didático- pedagógico dos professores Apoios Educativos centrados no processo de ensino aprendizagem dos alunos Utilização sistemática de mecanismos de avaliação, através de monitorizações periódicas, como forma de melhorar o planeamento e a gestão de atividades C.2. Proporcionar condições de autonomia e de responsabilidade aos 6 grupos disciplinares Implementação de espaços/tempos para o trabalho colaborativo dos grupos Promoção e elaboração de critérios e instrumentos de avaliação que contribuam para o progresso das aprendizagens Tipificação das dificuldades reconhecidas nos alunos problemáticos, a nível do Conselho Pedagógico Tipificação das dificuldades reconhecidas nos alunos problemáticos, a nível do Conselho Pedagógico C.3. Selecionar/organizar atividades pedagógicas em sala de aula em outros contextos7 Funcionamento de projetos/atividades de apoio pedagógico e didático Apoio ao estudo BE Tutoria Aulas PE GIM Núcleo de Apoio Educativo Funcionamento de: - Núcleos e Projetos/ Atividades de enriquecimento curricular - Desporto Escolar 6 7 Planificar e desenvolver as actividades didácticas e pedagógicas e garantir a qualidade e a melhoria dos resultados Aspeto indicado no Programa Educação 2015 Página 18 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 C.4.Promover uma cultura de participação, colaboração e autoavaliação C.5. Promover o desenvolvimento profissional dos professores Conselho Pedagógico Coordenação conjunta de departamentos PDE Equipa de avaliação Interna Atividades colaborativas/formativas Ações de formação e atualização científica e pedagógica Elaboração de plano de formação adequado à realidade da escola Página 19 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 2. DISCIPLINA A. GID OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR A.1. Desenvolver os procedimentos estabelecidos/necessários Cumprimento e uniformização de códigos de conduta na adoção dos mecanismos de autoridade referidos no RI, no Regulamento do GID e no Regulamento da BE (no que diz respeito à ordem de saída da sala de aula) Informação aos alunos dos seus direitos e deveres. Informação aos alunos e Encarregados de Educação das normas de funcionamento do GID e da BE Partilha de informações GID/Direção Executiva/Tutoria/Serviços de Psicologia e BE Trabalho de parceria com os Diretores de Turma e com o SPO. Convocatória aos Encarregados de Educação para audição oral em casos de procedimento disciplinar METAS Reduzir o número de ocorrências de natureza disciplinar… B. Professores, Conselhos de turma, Dts e Funcionários OBJETIVOS ESTRATÉGICOS B.1. Contribuir para a comunicação articulada entre os intervenientes nas situações disciplinares B.2. Articular conceções e práticas com o projeto Positive Behaviour Support AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR Uniformização e cumprimento de códigos de conduta na adoção dos mecanismos de autoridade referidos no RI e no Regulamento do GID Definição de estratégias/procedimentos comuns de atuação nos CT. Divulgação do Estatuto do Aluno e das normas constantes do Regulamento Interno e das formas de atuação do GID à comunidade escolar Cumprimento e uniformização de códigos de conduta na adoção dos mecanismos de autoridade referidos no RI e no Regulamento do GID (Co) responsabilização dos E.E. nos atos de indisciplina B.3. Envolver os pais no percurso escolar dos filhos B4. (Co) Responsabilizar os pais pelos resultados escolares dos filhos METAS Reduzir o número de ocorrências de natureza disciplinar… Promoção de atividades com a participação dos Pais e EE, no âmbito da DT e da BE C. Órgãos de Gestão OBJETIVOS ESTRATÉGICOS C.1. Contactar permanentemente com os E.E. AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR METAS Contribuição para a comunicação articulada entre os intervenientes nas situações disciplinares C.2. Abordar diretamente os alunos/ turmas Realização de ações/atividades numa perspetiva de educação para os valores, para a cidadania e para a diferença C.3. Articular procedimentos com os professores Promoção de ações, formais e não formais, para Docentes e não Docentes visando prevenir e lidar com situações de indisciplina dentro e fora da sala de aula C.4. Incentivar o funcionamento da Associação de Pais Definição de estratégias comuns de atuação no seio do CT, procurando que a aplicação das regras e procedimentos uniformes Página 20 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 D. Associação de Pais/ E. de Educação e Associação de Estudantes e Representantes de Alunos OBJETIVOS ESTRATÉGICOS D.1. Acompanhar/orientar o percurso escolar dos educandos no domínio das atitudes e comportamentos D.2. Implementar/ dinamizar tutorias entre alunos AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR METAS Assiduidade nas reuniões com DT Articulação entre Associação de pais e encarregados de educação para o desenvolvimento de ações/ atividades reguladoras dos comportamentos dos educandos Criação de grupos de tutoria Página 21 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 3. RELAÇÃO COM PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO A. Diretores de turma e Conselhos de Turma OBJETIVOS ESTRATÉGICOS A.1. Envolver os pais no percurso escolar dos filhos A.2. (Co) Responsabilizar os pais pelos resultados escolares dos filhos AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR METAS Promoção de atividades com a participação dos Pais e EE Atividades propostas pelo PDE B. Órgãos de Gestão OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR OU REFORÇAR METAS Mobilização dos Pais e EE como parceiros indispensáveis na construção de um melhor ambiente educativo. B.1. Desenvolver iniciativas de aproximação à Escola de Pais e Encarregados de Educação Promoção de ações de formação para Pais e EE Criação de mecanismos de abertura da Escola aos Pais e EE: Sensibilização para a participação em atividades de enriquecimento curricular, desenvolvidas pelos alunos Participação em atividades de enriquecimento curricular, a nível dos grupos disciplinares, DT, Apoios Educativos, GID e BE… Desporto Escolar Aumente o número de actividades com a participação dos Pais e Encarregados de Educação Página 22 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 IX- OBJETIVOS/ METAS QUANTITATIVAS E RESULTADOS Tabela 1 PREVISÕES/ TENDÊNCIAS OBJETIVOS/ FINALIDADES Melhoria dos resultados escolares Taxade transiçãooudeconclusão porano Melhoria dos resultados escolares por ano de escolaridade INDICADORES Histórico 2014/15 67,6 68,6 67,9 66,6 66,7 67,6 51,5 59,7 58,1 58,2 83,6 80,7 55,8 64,7 63,0 84 83,2 85,5 79,3 54,8 63,6 54,8 58,1 51,1 53 58,5 54,3 37,5 85 86,1 70,9 69,9 63,5 57,32 51,4 45,48 71,4 74,3 77,2 72,6 74,3 2012/13 2013/14 2014/15 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 7º ano 81,4 88,6 64,6 70,7 67,5 8º ano 85,7 88,3 66,4 73,8 68,4 9º ano 89,5 80,3 80,9 62,6 10º ano 81,1 87,3 83,1 11º ano 74,8 76,5 12º ano 59,6 2012/13 9 2013/14 2007/08 Taxadetransiçãooude conclusão no 3ºciclo Taxadetransiçãooude conclusão e. secundário 8 Tabela 2 10 METAS Histórico OBJETIVOS/ FINALIDADES INDICADORES 2009/10 Melhoria das classificações obtidas pelos alunos nas provas de avaliação externa Classificação média de exame 1ªF 2ªF 2010/11 1ªF 2ªF 2011/12 1ªF 2ªF 9ºano-Port. 53,5 48,3 51 51,5 52 9º ano-Mat. 35,5 39,1 40 40,5 41 11º ano B/G 8,6 8,9 10 9 9,5 10 11º ano F/Q 6,2 6,7 11º ano Geog 9,7 9,5 11º ano- Esp. 14,1 11º ano- GD 11º ano- HCA 8,3 10,5 8,1 6,7 9,4 8,1 6,7 7,1 8 8,5 9 9,7 11,8 10,5 8,9 10 10,5 11 14 14,5 15 7,5 8 8,5 9 9,5 10 9,5 10 10,5 15,2 12,1 9 5,3 8,5 14 4,8 7,7 11º ano- Fil 9,5 12º ano- Port. 10 9,2 9,1 9,8 10 9,2 10 10,5 11 12º ano- Mat 9,1 6,6 7,3 6,6 9 6,9 8 8,5 9 8,9 9,8 9,7 9 10 10,5 11 12,5 13 13,5 9,7 10 10,5 13 13,5 14 11 11,5 12 12º ano- Hist 12º ano- Des 13,2 12º Mat B 10,8 13,1 9,3 12º Franc 12º Lit. Port 12,3 12,4 2,6 13,8 11,8 12,6 13 9,7 8 Dada a clara tendência de descida, as metas relativas às taxas de transição por ano definem-se pela manutenção/ inversão de tendência 9 Previsões obtidas usando a classificação do ano de escolaridade anterior e a média de variação 10 Atendendo aos critérios de avaliação definidos, procura-se a coerência/ articulação entre as avaliações internas, as taxas de transição e os resultados dos exames Página 23 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 X- METAS – ABORDAGEM QUALITATIVA Na Escola como Projeto, uma abordagem qualitativa das metas é essencial e estruturante. Assim, para o desenvolvimento das múltiplas ações - diagnóstico, planificação, desenvolvimento de estratégias, monitorização/ reformulação, leitura e interpretação de resultados - são indissociáveis as abordagens qualitativa e quantitativa. A qualidade dos processos visa consequências nos resultados, contudo esta relação não é direta; a complexidade dos contextos, fatores e variáveis, nem sempre apreensíveis e controláveis, condiciona, por vezes, a operacionalidade/ eficácia das estratégias e dos resultados expectáveis. METAS ABORDAGEM QUALITATIVA Melhorar os resultados escolares 1. Qualidade dos processos – aplicação e monitorização Trabalho colaborativo Planos de melhoria Critérios de exigência 2. Identificação/apreensão de fatores/ variáveis que interferem nos resultados Diminuir/controlar a indisciplina 1. As ações previstas nas outras áreas de intervençãoEnsino e Aprendizagem e Relação com os Encarregados de Educação – constituem contextos de prevenção 2. Eficácia dos processos Aplicação/ desenvolvimento dos procedimentos estabelecidos perante as ocorrências disciplinares (normativos externos e internos) Tempo de atuação Adequação das medidas Efeitos resultados/ adequados Envolver os E. de Educação na vida da escola Grau/ qualidade do envolvimento dos E. E. na vida escolar (para além dos contactos previstos na legislação): Participação em atividades Responsabilização Página 24 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 3. ÁREAS DE AÇÃO/PROJETOS Política de Escola, Organização Pedagógica DIREÇÃO Conselho Pedagógico PDE Departamentos/ Coordenação Avaliação Interna grupos disciplinares Acompanha/ PEE Trabalho Pedagógico, resultados escolares Grupos Discip./ Ativid. letivas Serviços de Apoio Educativo Tutoria Ensino Aprendi zagem Apoio ao estudo Biblioteca Escolar GIM EPIS Página 25 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 Disciplina Diretor Conselho Pedagógico PBS GID Diretores de Turma Professores Página 26 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 4. ASPETOS RELEVANTES DE POLÍTICA DE ESCOLA 1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A consciência de que os critérios de avaliação operacionalizam as avaliações sumativas e integram uma importante componente formativa de avaliação contínua, propiciadora do ensino e aprendizagem, levou a uma reflexão/discussão participada dos grupos pedagógicos. Assim, os critérios de avaliação, comuns aos grupos pedagógicos, tal como os critérios relativos ao processo de ponderação da avaliação contínua, constam, com atualizações, no anexo 2. 2. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS E DE HORÁRIOS DOS ALUNOS Os critérios de constituição das turmas e os critérios de constituição dos horários dos alunos, definidos com base na legislação em vigor e no contexto/dinâmica da realidade escolar, anualmente objeto de reflexão e de pequenos ajustes, encontram-se nos anexos 3 e 4. Página 27 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PEE Cabe ao Conselho Geral o acompanhamento e avaliação da execução do PEE, de acordo com o estipulado no decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro e pelo Decreto-lei nº 137/2012, de 2 de julho. O acompanhamento/ avaliação do Projeto Educativo é, neste caso, uma estratégia/ação do próprio projeto. Envolver todos os professores nesta ação faz parte da sua apropriação e desenvolvimento, da implementação de uma cultura de escola colaborativa e de autoavaliação. A análise e reflexão sobre o funcionamento da escola, processos e resultados, com vista a uma melhoria de escola, integra-se no corpo do Projeto e deve ser amplamente participada. Momentos de acompanhamento/ avaliação: No final de cada ano letivo, no âmbito do PDE, com participação de todos os professores No final da sua vigência Agentes de monitorização/ avaliação: PDE, com participação da comunidade educativa. Conselho Pedagógico Conselho Geral Metodologias: Quantitativas e qualitativas Dados da Avaliação Interna Avaliação participada – PDE Relatórios das várias estruturas educativas Relatórios de Projetos Página 28 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANEXOS Página 29 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANEXO 1 - OFERTA EDUCATIVA ANO LETIVO 2013-2014 NÍVEIS DE ENSINO CURSOS Percurso Regular Ensino Básico Cursos de Educação e Formação (CEF) Jardinagem Ciências e Tecnologias Artes Visuais Ciências Económicas Ensino Secundário Cursos CientíficoHumanísticos Línguas e Humanidades Técnico de Análise Laboratorial (10º e 11) Técnico de Salvamento e Segurança em Meio Aquático (10ºAno) Técnico de Multimédia (11º) Técnico de Turismo (12º) Página 30 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANO LETIVO 2014-2015 NÍVEIS DE ENSINO CURSOS Percurso Regular Arquivo, Informática e Jardinagem 8º ano (2 anos) Ensino Básico Cursos Arquivo, Fotografia e Jardinagem 9º ano (1 ano) Vocacionais Biblioteconomia, Arquivo e documentação (2 anos) Ciências e Tecnologias Cursos CientíficoHumanísticos Artes Visuais Ciências Económicas Línguas e Humanidades Ensino Secundário Vendas (10º) Cursos Técnico de Análise Laboratorial (11º e 12º) Profissionais Técnico de Salvamento e Segurança em (CP) Meio Aquático (11ºAno) Técnico de Multimédia (10º e 12º) Página 31 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013-2014 A- ENSINO REGULAR- 3º ciclo e secundário 1. A distribuição da avaliação: 90% - Domínio cognitivo; 10% - Domínio relacional. 2. Critérios para a ponderação da avaliação contínua dos alunos: 2.1. A distinção clara entre o que são os critérios específicos das disciplinas, decorrentes da natureza destas e da autonomia pedagógica dos grupos, e a uniformidade desejável do cálculo ponderado da avaliação final, num processo educativo de escola. 2.2. A importância da unidade no entendimento do processo de avaliação contínua por todas as disciplinas, para os alunos e encarregados de educação. 2.3. A proposta aprovada pelo C. Pedagógico teve como principais razões: 2.3.1. O processo de avaliação contínua deve expressar a progressão. 2.3.2. A valorização da progressão por parte dos alunos e os seus efeitos na realização dos exames. 2.3.3. A constatação de que, relativamente à interpretação do processo de avaliação contínua expressa na média aritmética, os resultados são semelhantes/ os mesmos para um intervalo de classificações, havendo uma ligeira descida nas descidas acentuadas e uma ligeira subida nas subidas acentuadas (há sempre a possibilidade de ajustes que o professor pode fazer, atendendo a fatores que valorize no percurso do aluno). 1º período - classificação real 2º período – classificação real do 2º período (60%) + classificação real do 1º período (40%) = média ponderada 3º período – classificação real do 3º período (40%) +classificação real do 2º período (30%) + classificação real do 1º período (30%) = média ponderada Página 32 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 B- Profissionais, CEF e Percurso Curricular Alternativo Mantêm-se os critérios em vigor: Cursos Profissionais: 70% - domínio cognitivo e 30% - atitudes, valores e comportamentos. CEF e PCA: 60% - domínio cognitivo e 40% - atitudes, valores e comportamentos. ANO LETIVO 2014-2015 A- ENSINO REGULAR- 3º ciclo e secundário 1. A distribuição da avaliação: 90% - Domínio cognitivo; 10% - Domínio relacional. 2. Critérios para a ponderação da avaliação contínua dos alunos: 2.1 A distinção clara entre o que são os critérios específicos das disciplinas, decorrentes da natureza destas e da autonomia pedagógica dos grupos, e a uniformidade desejável do cálculo ponderado da avaliação final, num processo educativo de escola. 2.2 A importância da unidade no entendimento do processo de avaliação contínua por todas as disciplinas, para os alunos e encarregados de educação. 2.3 Para uma melhor funcionalidade e satisfação de todos os grupos disciplinares/professores, dada a natureza específica/diversidade dos conteúdos curriculares, procedeu-se a um referendo, do qual resultou a seguinte ponderação da avaliação contínua: 1º período - classificação real 2º período – média aritmética da classificação real do 1º período e da classificação real do 2º período 3º período – média aritmética das classificações reais dos três período Página 33 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 B- Profissionais, CEF e Percurso Curricular Alternativo Mantêm-se os critérios em vigor: Cursos Profissionais: 70% - domínio cognitivo e 30% - atitudes, valores e comportamentos. CEF e PCA: 60% - domínio cognitivo e 40% - atitudes, valores e comportamentos. Página 34 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANEXO 3 –CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ANO LETIVO 2013-2014 (Conselho Pedagógico - final do ano letivo 2012-2013) Continuidades e alterações de acordo com as informações dos conselhos de turma, que constem em atas ou no documento que é entregue na última reunião de avaliação do conselho de turma. Turmas de 7º Ano – alunos do 6º ano da E.B. 2, 3 Luísa Todi, ou outras, serão distribuídos pelas turmas existentes. Alunos retidos na Escola Secundária D. João II - distribuídos pelas restantes turmas do respetivo ano, de forma a promover o sucesso escolar. Encerramento das atividades letivas à 4ª, às 16.50 possibilitando a realização de reuniões de coordenação pedagógica e de departamento ou grupo depois das 17.00. ANO LETIVO 2014-2015 (Adenda à ata nº 11, de 23 de julho, aprovada em Conselho Pedagógico de 24-10) De acordo com a legislação não mais de 30 alunos por turma, preferencialmente 28 alunos e 20 alunos em turmas que integrem alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e que impliquem redução de turma; Inclusão dos alunos retidos divididos de forma igual pelo número de turmas, de forma a evitar turmas apenas de retidos; Alunos oriundos do 6ºAno de outras escolas separados nas turmas de 7ºAno – não dar sequência a essas turmas; Atender às indicações e orientações que constam nas atas de conselhos de turma do ano anterior; Equilibrar o número de alunos de sexo feminino e masculino nas turmas, sempre que possível; Obedecer ao princípio da continuidade pedagógica, sempre que possível. Página 35 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANEXO 4 – CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS ANO LETIVO 2013-2014 Aulas de 45': 22 tempos + 2 h compensação (1080’) + 2 h. CNL= 26 tempos X 45' = 1170’ A opção por 45’ implica a atribuição de 80’ mensais da componente letiva. A questão de distribuição de tempos aos Diretores de Turma (art.º 7º ponto 4 do Despacho Normativo nº13-A/ 2012 - 1,5 h X Nº de turmas / Nº de docentes) faz com que não seja possível atribuir 2 horas a cada DT. Por conseguinte, dado o volume de trabalho, considera-se mais adequado atribuir 2 horas ao DT do ensino básico e 1 hora ao DT do ensino secundário. O Conselho Pedagógico decidiu que Educação Tecnológica seja a oferta a operar semestralmente com TIC. O CP considera que sendo a Troca de Serviço o documento interno que consagra e operacionaliza a gestão da ausência docente, encontra-se salvaguardada a ocupação das turmas sempre que um docente se ausente. A coadjuvação deve ser destinada a casos em que um determinado docente necessite de coadjuvação face à dificuldade de determinada turma, com o objetivo de melhorar a eficácia do desempenho do docente. Essa necessidade deve ser evocada pelo próprio docente, pelo delegado de grupo, pelo respetivo coordenador de departamento (nestes dois casos no âmbito das competências de supervisão – ponto 6 do Art.º 7º e ponto 1 do Art.º 12º,) ou pela direção da escola, em consonância com a alínea b) do ponto 8 do Art.º4º. Sempre que um docente falte temporariamente (período inferior a 30 dias) serão utilizados os docentes com horários incompletos (Art.º 4º, ponto10). No caso de sobrarem eventuais horas serão utilizadas para completar horários de docentes com direção de turma (por exemplo, um docente que fica com 21,5 horas e com direção de turma; neste caso pode-se atribuir 1 hora de DT letiva para ficar com horário completo, ponto 5 do Art.º 7º e ponto 4 do Art.º 8º). O ponto 2 do Art.º 9º indica como 3 horas (150’) o tempo máximo de Componente Não Letiva (CNL). O diretor considera que 2 tempos (90’) cobrem as necessidades atuais e “asseguram as necessidades de acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos;” (alínea a), ponto 2 Art.º 9º). Os professores que têm atividades previstas, de acordo com o 79 ou outros, podem ser desviados para outras atividades se assim for necessário. O ponto 3 do mesmo Art.º 9º refere que o CP tem de estabelecer as atividades a atribuir na CNL: são aprovadas as constantes no documento “Proposta de Distribuição de Serviço” a preencher por cada docente, nomeadamente: assessor, delegado, coordenador, direção de turma, tutoria, apoio, GID, preparação de exames (PE), clubes, projetos. Colocar a flexibilidade na transação entre atividades. O ponto 5 do Art.º 12º estabelece para onde se pode deslocar a atribuição de crédito de escola resultante do indicador de eficácia educativa (EFI) que só saberemos em agosto: disciplinas com menor sucesso, coadjuvação e apoios. Tudo está elaborado no sentido de melhorar os resultados escolares. O crédito de escola encontra-se vinculado a este indicador. O Art.º 13º no seu ponto 5 refere: “ No âmbito das suas competências, o conselho pedagógico define os critérios gerais a que obedece a elaboração dos horários dos alunos, designadamente, quanto a: a) Hora de início e de termo de cada um dos períodos de funcionamento das atividades letivas (manhã, tarde e noite); b) Distribuição dos tempos letivos, assegurando a concentração máxima das atividades escolares da turma num só turno do dia; c) Limite de tempo máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos do dia; d) Distribuição dos tempos de disciplinas cuja carga curricular se distribui por três ou menos dias da semana; e) Distribuição semanal dos tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira; f) Alteração pontual dos horários dos alunos para efeitos de substituição das aulas resultante das ausências dos docentes; g) Distribuição dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o equilíbrio do seu horário semanal.” Página 36 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017 PROJETO EDUCTIVO DE ESCOLA 2013-2017 ANO LETIVO 2014-2015 a) Hora de início e de termo de cada um dos períodos de funcionamento das atividades letivas (manhã, tarde e noite): a. Manhã - das 8.25h às 13.20h; Tarde - das 13.35h às 18.30h b) Distribuição dos tempos letivos, assegurando a concentração máxima das atividades escolares da turma num só turno do dia c) Horários ocupando todas as manhãs e 2/3 tardes nas turmas regulares ou 4/5 tardes nos cursos profissionais. d) Limite de tempo máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos do dia- 3 tempos letivos. e) Atribuição dos tempos de disciplinas cuja carga curricular se distribui por dois ou três dias da semana, em dias não consecutivos, sempre que possível. f) Distribuição semanal dos tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira; sempre que tal não for possível, evitar colocar as Línguas Estrangeiras seguidas no mesmo dia. g) Em qualquer caso omisso, deve-se elaborar os horários dos alunos de forma a libertar o máximo de tardes, mesmo que as Línguas Estrangeiras fiquem no mesmo dia e/ou outras disciplinas tenham que ficar em dias seguidos; h) Alteração pontual dos horários dos alunos para efeitos de substituição das aulas por ausências de docentes; a. A alteração pode ocorrer por efeitos da utilização de troca de serviço entre b. docentes ou pelo próprio docente. i) Distribuição dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o equilíbrio do seu horário semanal; a. Máximo de 2 tempos de apoio e/ou preparação de exames (PE) diário. j) Não mais de 7,5 horas ou nove (9) tempos de aulas diárias, à exceção dos cursos profissionais, onde tal pode suceder apenas num dia da semana; k) Colocar as disciplinas fora do currículo dos alunos com CEI nas pontas, de forma a evitar “furos” no horário do aluno, assim como as disciplinas de opção do 12ºAno, PLNM e EMRC; l) Atribuição de uma sala para cada turma dentro do limite do possível. m) Outros que se mostrem relevantes no contexto da escola. Página 37 de 37 Projeto Educativo de Escola – 2013-2017