CONGRESSO BRASILEIRO de NEUROCIRURGIA PEDIÁTRICA I Congresso Norte-Nordeste de Neurologia Pediátrica Anais POSTER DIGITAL X CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA PEDIÁTRICA ANAIS ANAIS PD 29 - PEDIATRIC GLIOBLASTOMA MULTIFOME: A CASE REPORT AMAURI PEREIRA DA SILVA FILHO, ALAN DOUGLAS DE OLIVEIRA LIMA, ÉRIKA PATRÍCIA LIMA DA SILVA, VERÔNICA CAVALCANTE PEDROSA, MARCOS WAGNER DE SOUSA PORTO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E TRAUMA DE CAMPINA GRANDE - PB. Introduction Glioblastoma multiforme (GBM) is more common astrocytoma in full age that affects more males, besides being the most common brain tumors. It is a tumor clinical, histological and genetically very heterogeneous. However, nowadays and according to our knowledge 200 cases were reported in pediatric patients. This study aims to report a case of GBM in a child. Case report To treat a patient with 12-year-old, previously healthy without history of exposure to ionizing radiation than four months ago, began a frame trembling on the edge of the right upper limb, progressive and in volitional movements. Two months later, began to complain of headache frontal parietal, stabbing, high intensity, but that gave way to analgesia common, followed by vomiting in jet and later of visual hallucinations without, however, presenting decreased level of awareness. He was referred to a specialist service, where were performed computed tomography and magnetic resonance imaging of skull, which showed a neoplastic lesion expansive, voluminous and infiltrative with epicenter in left thalamus and extending to the contralateral thalamus, hypothalamus and midbrain region with signs of spread. We chose to approach for microsurgical resection of the mass. The pathology confirmed to be a high-grade astrocytoma with necrosis (GBM). Still, it was necessary to install a ventriculoperitoneal shunt due to the development of hydrocephalus four days after tumor excision. The patient progresses recovering from surgery and radiotherapy and chemotherapy have not been considered so far, due to clinical conditions. Conclusions GBM is one of the most aggressive tumors in humans, which rarely affects children, resulting in gaps in their understanding at this age, however, it should also be considered in the differential diagnosis, since the risk factors are mostly unknown. Even today, it is related better prognosis in adults than in children. Keywords: child, neoplasm, glioblastoma PD 30 - TRAUMATIC SPINAL EPIDURAL HAEMATOMA IN A CHILD PEDRO TADAO HAMAMOTO FILHO, VICTOR AZEVEDO DE OLIVEIRA, FLáVIO RAMALHO ROMERO, LUIS GUSTAVO DUCATI, MARCO ANTONIO ZANINI UNESP Introduction: Spinal epidural haematomas are rarely reported among paediatric population. Spontaneous haematomas may occur in the presence of bleeding diathesis, vascular abnormalities and anticoagulation treatment. Traumatic aetiology is uncommon. Early surgical evacuation provides better outcome. Method: Case report. Results: A 2-year-old boy had a fall from a chair and developed a toticollis-like syndrome. Two days after, he ANAIS - Poster digital CENTRO DE CONVENÇÕES DO HOTEL TAMBAÚ - 15 a 18 de maio - 2013 - João Pessoa - Paraíba - Brasil hospitalar com rebaixamento do nível de consciência, porém pupilas isocóricas, reflexo fotomotor presente e sem déficits apendiculares, Glasgow=13 e realizado tomografia computadorizada de crânio à admissão, que revelou lâmina densa extra-axial localizada na transição crânio-cervical anteriormente, medindo 3mm de espessura, com extensão do clivo a C2, mas sem compressão significativa do tronco nem da medula. Oito horas após o ocorrido, retorno do nível de consciência com presença de cefaléia, em peso, de intensidade moderada, responsiva à analgesia acompanhada de cervicalgia, todavia sem déficits. Optou-se por um tratamento clínico, mediante o qual paciente evoluiu bem e estável. Conclusões O hematoma extradural, foi, possivelmente, resultante da hemorragia do plexo venoso epidural, que pode apresentar compressão medular aguda e proveniente na maioria das vezes, de traumas, mas casos espontâneos já foram relatados. É indubitável a necessidade de mais estudos visando esclarecer a evolução clínica e fatores de risco relacionado a este problema e elaborar estratégia de tratamento mais eficaz e adequada a cada caso. Palavras-chave: hematoma epidural, cervicalgia, traumatismo múltiplo. 25 CENTRO DE CONVENÇÕES DO HOTEL TAMBAÚ - 15 a 18 de maio - 2013 - João Pessoa - Paraíba - Brasil 26 presented a tetraparesis, mainly in the lower limbs. Only 1 week after he was referred to our service. Examination revealed a weakness of 1/5 power in lower limbs and 3/5 in upper limbs. Magnetic resonance image disclosed an epidural haematoma from C5 to T2, as also an hipersinal within the spinal cord from C4 to T3. Coagulation profile was unremarkable. The patient underwent a C5 to T2 laminotomy and laminoplasty with full evacuation of the haematoma. On the first month follow up, the patient presented a partial recover: 3/5 power in lower and 4/5 in upper limbs. Two our knowledge, there are 18 reports on traumatic spine epidural haematomas in children and only five are related to the cervicothoracic region. Discussion Spinal epidural hematomas can occur without bone disruption because of the greater elasticity of the spinal column. Early symptoms (such as irritability and neck pain with restricted movements) may be nonspecific, leading to delayed diagnosis. MRI discloses the diagnosis and rules out other aetiologies. Local pooling within the valveless, thin-walled epidural veins and sudden brief increase in intravenous pressure may cause the bleed. Progressive cord compression may result in permanent deficits. Emergency surgical evacuation can reverse neurological deficit and lead to a good recovery Conclusion We report a rare case of a child presenting a traumatic spine epidural haematoma. A delay in diagnosis and surgery could not allow complete recovery from deficits. Early diagnosis and surgery are very important in these lesions. Keywords: Spinal Epidural Hematoma; Traumatic epidural haematoma, Spine Cord Injury PD 35 - SOBREVIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NEOPLASIAS ENCEFÁLICAS EM SERVIÇO PÚBLICO DE SERGIPE-REGIÃO NORDESTE DO BRASIL JORGE DORNELLYS DA SILVA LAPA; ROSANA CIPOLOTTI; RILTON MARCUS MORAIS; LEYLA MANOELLA MAURÍCIO RODRIGUES DE LIMA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. Introdução: Neoplasias encefálicas são a segunda categoria mais prevalente em crianças na maioria dos países e possuem elevada morbimortalidade. O prognóstico depende da combinação de múltiplos fatores que variam amplamente entre países diferentes e entre diferentes regiões do mesmo país. O objetivo deste estudo foi descrever características gerais e sobrevida por neoplasias encefálicas em serviço público de oncologia pediátrica de referência no nordeste do Brasil. Materiais e Métodos: Pacientes com até 19 anos incompletos, matriculados, foram estudados a partir de junho de 2011. Foram incluídas informações de pacientes com diagnóstico confirmado por exame histopatológico e/ou imaginológico. Para análise estatística utilizou-se ferramentas descritivas e para estimativa de sobrevida, curva de Kaplan-Meier. Resultados: Entre junho de 2011 e janeiro de 2013 foram incluídos 20 pacientes. Houve predomínio do sexo feminino (65%), não brancos (75%), residentes em Sergipe (75%), com renda média de 1,95 salários mínimos. O intervalo entre início dos sintomas e diagnóstico foi de 2,6 meses, que ocorreu em média com 8,1 anos. Em 52,6% o compartimento envolvido foi o infratentorial, com maior proporção de óbitos. As queixas iniciais foram cefaléia e vômitos, isolados ou associados à diplopia em 40% dos casos, e instabilidade de marcha ou distúrbios visuais em 30% dos casos. As categorias histopatológicas mais frequentes foram craniofaringioma (25%), glioma de tronco cerebral (25%), astrocitomapilocítico (15%), meduloblastoma (10%) e ependimoma (10%). A cirurgia com finalidade terapêutica foi usada em 55% dos casos, sendo 63,6% destes sem terapia adjuvante. A sobrevida geral em 16 meses foi 67,5%. Conclusão: São mais frequentemente acometidos os escolares, com sintomas clássicos há menos de três meses. Cerca de dois terços dos pacientes sobreviveram pelo menos os primeiros 16 meses após o diagnóstico. Palavras-chave: neoplasia, sobrevida, criança. ANAIS - Poster digital