As Guerras Púnicas consistiram numa série
de três guerras que opuseram a República
Romana e a República de Cartago, cidadeestado fenícia, no período entre 264 a.C. e
146 a.C.. Ao fim das Guerras Púnicas,
Cartago foi totalmente destruída.
Disciplina:
História e Cultura
das Artes 1ºTT
Prof: Vera
Gonçalves
Hernâni
Martins Nº 11
1ºTT
Fig.1:O Domínio de Cartago no
mediterrâneo.
Localizada no norte da África, por volta do século III a.C. Cartago
dominava o comércio do Mediterrâneo. Os ricos comerciantes
cartagineses possuíam diversas colônias na Sardenha, Córsega e a oeste
da Sicília (ilhas ricas na produção de cereais), no sul de Península Ibérica
(onde exploravam minérios como a prata) e em toda costa do norte de
África.
Tanto Roma quanto Cartago disputavam a hegemonia do Mar Mediterrâneo, como
meio de transporte de mercadorias. As guerras tiveram como origem a rivalidade
entre Roma e Cartago, que se assumia como um centro econômico, político e militar
da região do Mar Mediterrâneo ocidental.
Fig. 2: O domínio de Roma e seus
aliados e O domínio de Cartago e
seus aliados.
Quando Roma anexou os portos do sul da Península Itálica, os interesses de Nápoles
e Tarento(colônias gregas rivais de Cartago) tornaram-se interesses romanos, a
guerra passou a ser inevitável. Era quase certo que Roma, como líder dos gregos
ocidentais, iria intervir na luta secular entre sicilianos e cartagineses.
A maior parte da Sicília era habitada por
cartagineses, em luta constante com as
colônias gregas da Magna Grécia. Os
romanos intervieram e uma de suas legiões,
com o apoio de Siracusa, ocupou a cidade de
Messina. Os cartagineses declararam guerra
a Roma.
Os cartagineses reagiram. O Líder dos
Cartagineses, Amílcar Barca conquistou o
sul da Península Ibérica. Dali, seu filho
Aníbal Barca, em 218 a.C., desencadeou a
Segunda Guerra Púnica. Partindo da
Península Ibérica, atravessou os Alpes e
chegou à Península Itálica. Venceu os
romanos em várias batalhas, mas não
marchou sobre Roma.
Fig.3: Aníbal Barca,
Líder dos Cartagineses.
Usando a oportunidade de não serem
atacados, os romanos avançaram para a
conquista da Península Ibérica, a destruição
de sua base logística e o desembarque em
África, levando a guerra ao solo cartaginês.
Aníbal, obrigado a retornar a Cartago, foi
derrotado por Cipião Africano, em 202 a.C.,
na batalha de Zama.
Severa foi a pena imposta a Cartago, que teve
de pagar pesados impostos e também ficava
proibida de fazer guerra a outros povos sem
ordens do senado romano. Em Roma, o senador
Catão iniciava intensa campanha contra
Cartago. Todos os seus discursos terminavam
com a frase: "Cartago precisa ser destruída”.
(delenda est Carthago).
Fig. 3: A batalha de Zama
entre Roma e Cartago.
Usado o pretexto que Cartago desobedecera a Roma, em 146 a.C., Cipião
Emiliano, com a força das suas legiões, arrasou totalmente a cidade,
queimando-a e colocando sal pelo solo, "para que ali nada mais crescesse".
- Roma passou a dominar todo o comércio do Mediterrâneo Ocidental e a partir
daí iniciou suas conquistas territoriais com as quais dominou todo o
Mediterrâneo e grande parte da Europa.
- Com o crescimento do comércio, surgiu uma nova classe social denominada
homens novos/ cavalheiros/ comerciantes ( A plebe e patrícios estão falidos).
- Surgiu em Roma um grave problema social, pois as conquistas aumentaram
muito o número de escravos, o que gerou um grande desemprego na plebe.
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