Destruição de Cartago Localização Geográfica Cartago é uma antiga cidade, originariamente uma colónia fenícia no norte de África, situada a leste do Lago de Túnis, perto do centro de Túnis, na Tunísia. Local de clima agradável, o deserto impedia assim qualquer ataque vindo do interior; Os fenícios escolhiam os locais para fundar os seus entrepostos baseados na estratégia comercial. Fundação de Cartago Cartago foi fundado pelos tírios, sendo Tiro uma cidade da Fenícia; A cidade de Cartago foi fundada em 814 a.C. e em 500 a.C. As cidades-estado fenícias funcionavam como uma federação e capitaneadas pela cidade de Tiro; Os fenícios tinham grande domínio no meio da metalurgia, faziam armas e objectos de cerâmica. Mas o seu poder vinha da sua frota naval; Fundação de Cartago Nessa época Roma estava ainda em crescimento, era uma pequena cidade de Itália, enquanto Cartago era o dono do Mediterrâneo; O povo de Cartago, foi um povo que se desenvolveu através do comércio e não de guerras. Tinham hábeis navegantes que usavam a sua capacidade naval apenas para negociar; Os estudos actuais praticamente comprovam a existência dos famosos portos de Cartago. Catão exige a destruição de Cartago Os anos da história romana asseguraram que o senador Marco Pórcio Catão, o censor (234 – 149 a.C.) -, sempre que encerrava uma intervenção feita em plenário, concluía com a afirmação: Delenda Carthago est! (A cidade de Cartago, a ex-rival de Roma, devia ser destruída). Por duas vezes Roma, no passado, conseguira derrotar os púnicos, como chamavam às pessoas de Cartago; Catão exige a destruição de Cartago Foram combates memoráveis nos quais ambos os lados lutaram com extrema coragem e valentia, até que Aníbal, um dos maiores capitães de guerra de todos os tempos foi obrigado a render-se, batido na batalha de Zama; Cartago desde então virara uma província romana, sem sequer ter direito a se defender em caso de ataque. Destruição final de Cartago Os seus prédios públicos, palácios e casas foram incendiados e os sobreviventes da matança foram vendidos como escravos; Andreia Gonçalves; nº 3; 1º TT