Portos VENTO 23 km/h Leste/Nordeste [email protected] TEMPERATURA Máxima UMIDADE Máxima 35° 88% 25° 63% Mínima O ESTADO DO MARANHÃO · SÃO LUÍS, 2 de março de 2013 - sábado Transporte por cabotagem cresceu 4% no ano passado, segundo relatório da Antaq Anuário Estatístico Aquaviário foi divulgado esta semana, com informações do setor portuário de todo o país; cabotagem movimentou 133 milhões de toneladas B RASÍLIA - A navegação de cabotagem brasileira transportou 138 milhões de toneladas em mercadorias em 2012, número 4% superior à quantidade transportada em 2011, quando foram transportados 133 milhões de toneladas, segundo o Anuário Estatístico Aquaviário, divulgado esta semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Do total transportado na cabotagem brasileira no ano passado, 79% corresponderam a cargas de granel líquido, com 109 milhões de toneladas; 12% a granel sólido (17 milhões de toneladas); 5% a carga geral conteinerizada (7 milhões de toneladas); e 3,5% a carga geral solta (4,8 milhões de toneladas). Entre os três principais grupos de mercadorias transportados na cabotagem brasileira em 2012, destacaram-se os combustíveis e óleos minerais, com 77% do total (107 milhões de toneladas), bauxita, com 10% (13,9 milhões de toneladas), e carga geral conteinerizada, com 5% (7 milhões de toneladas). Na relação origem/destino das cargas, as plataformas marítimas e o estado do Pará lideraram a saída das cargas transportadas na ca- Divulgação/Emap Mais Em 2012, os gastos do país com afretamentos de embarcações somaram cerca de US$ 6 bilhões, representando um acréscimo de 18,8% em relação a 2011. No apoio portuário, os gastos com afretamento somaram US$ 49,1 milhões no ano passado; no apoio marítimo, US$ 3,09 bilhões; na cabotagem, US$ 114,4 milhões; e no longo curso, US$ 2,7 bilhões, registrando um crescimento em termos de gastos de 2,1%, 22,8%, 9,5% e 16,2% em comparação com o ano anterior, respectivamente. botagem no ano passado. Já os principais destinos das cargas transportadas na cabotagem foram os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Longo curso - Na navegação de longo curso, foram transportados 670 milhões de toneladas de cargas em 2012, número 2% superior ao ano anterior. Os granéis sólidos foram as cargas mais exportadas por via marítima no ano passado (437,9 milhões de toneladas), registrando um acréscimo Cabotagem é uma das operações de logística realizadas no Itaqui de 3% em relação ao ano anterior (2011). As mercadorias que tiveram maior crescimento no comparativo com 2011 foram milho, álcool etílico, trigo e farelo de soja. As importações por via marítima somaram 144 milhões de toneladas, registrando um crescimento na tonelagem de 1% em 2012 na comparação com o ano anterior, sendo os granéis sólidos as principais cargas desembarcadas, com 43% do total. As principais mercadorias importadas por via marítima no ano passado foram combustíveis e óleos minerais, carga geral conteinerizada, fertilizantes/adubos e carvão mineral. Frota - Atualmente, a frota brasileira da navegação marítima e de apoio (cabotagem, longo curso, apoio marítimo e apoio portuário) é composta por 1.978 embarcações. A frota de apoio marítimo é a que apresenta a menor idade média, com 11,3 anos, contra 16,5 anos do longo curso e cabotagem e 18,3 anos do apoio portuário. "Esse resultado está diretamente associado à retomada da construção naval para suprir a demanda crescente de embarcações de apoio marítimo, resultante da descoberta de novos poços de petróleo no mar e da camada de pré-sal", avalia o superintendente de Navegação Marítima e de Apoio da Agência, André Arruda. Mínima MARÉ alta MARÉ baixa 04h02 0.7m 10h04 6.1m 16h28 0.7m 22h32 5.9m Tábua de marés do Porto do Itaqui Conaportos debate os rumos da política para o setor portuário do país Primeira reunião da comissão foi realizada esta semana, sob a coordenação da SEP BRASÍLIA - Para dar prosseguimento às metas do Governo Federal de dar competitividade e eficácia na economia brasileira por meio dos portos, a Secretaria de Portos (SEP) realizou esta semana a primeira reunião da Comissão Nacional das Autoridades nos Portos (Conaportos). A reunião foi conduzida pelo secretário executivo da SEP, Mário Lima. Cabe à SEP coordenar as reuniões da Comissão com a finalidade de integrar as atividades desempenhadas pelos órgãos e entidades públicos nos portos e instalações portuárias, bem como fornecer apoio técnico e administrativo e meios necessários para o desenvolvimento e evolução das atividades do grupo. Estas atribuições estão determinadas no Decreto nº 7.861, de 6 de Dezembro de 2012. Durante a primeira reunião, foi apresentado de forma objetiva o funcionamento dos procedimentos acionados para a chegada e saída do navio no porto. Em seguida, o diretor do Departamento de Sistemas de Informações Portuárias da SEP, Luis Cláudio Montenegro, apresentou o funcionamento do projeto Porto Sem Papel, que busca dar celeridade e eficiência no cotidiano no porto. Por meio de uma "janela única" virtual, o programa irá digitalizar todo o processo anteriormente realizado por papel. A próxima reunião com data prevista para 18 de março trará o diagnóstico e soluções para os problemas em relação ao material apresentado. O Conaportos tem no seu colegiado um membro representante e respectivo suplente da Casa Civil, Ministério da Justiça, Marinha, Ministério da Fazenda, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Divulgação/SEP Mário Lima, na cabeceira da mesa, coordena a reunião do Conaportos Rápidas Inauguração I Inauguração II Inauguração III RIO - A presidente Dilma inaugurou ontem, no Rio de Janeiro (RJ), uma unidade de produção de estruturas metálicas para a construção de submarinos. A fábrica fica em Itaguaí e faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma parceria entre o Brasil e a França e prevê a fabricação de cinco submarinos, sendo quatro convencionais (de propulsão diesel-elétrica), e um com propulsão nuclear, segundo informações do Ministério da Defesa. Os equipamentos serão produzidos com tecnologia nacional, por técnicos treinados na França. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deverá ser entregue em 2015. O prazo para a entrega do submarino nuclear é 2023.