Sun Tzu
A visão ética e estratégica das
batalhas
Arte da Guerra e Mundo
Contemporâneo
 Utilização da
conhecimento
obra
pra
diversas
áreas
do
 Valores orientais na vida corporativa – questões
práticas para a vida social
 A arte da Guerra é um livro prático (organização de
exércitos e desenvolvimento de conflitos bélicos)
 Organização e Disciplina
 Sun Tzu e Ho-lu (Rei de Wu)
 “O rei aprecia apenas palavras ocas. É incapaz de as
colocar em prática”
 “Que tuas palavras ilustrem teu comportamento e teu
comportamento, tuas palavras” Shakespeare
 Arte da Guerra e Situações de Conflito, Tensão, Crises
Contextualização Histórica
 Estados Guerreiros: A luta pelo poder
 Dinastia Chou e os sete principados (Qi, Qin, Ch’u,
Zhao, Han, Yan e Wei)
 470 – 221 a.C (Período de constantes guerras)
 Decadência da Dinastia Chou:
- Declínio das obrigações feudais
- Erosão do poder central
Os Estados Guerreiros
 A organização e o poder de Ch’in (vitória) unificação
da antiga China num só Império.
 Centralização do poder, unificação do estado sob leis
rígidas legitimadora da violência, justificada na
manutenção da estrutura de poder do estado.
 Desenvolvimento
da ciência administrativa para
estabelecer uma estrutura burocrática eficiente,
sistema de coletorias, obras de infraestrutura,
contribuem para uma estrutura de poder que se
tornaria milenar.
Sob a insígnia da guerra se forja o
Império Chinês
O manual Arte da Guerra insere-se nesse
contexto histórico
Sun Tzu
 Críticos da Guerra: Mo Tzu apresenta-a como
futilidade de alto custo para o estado e criminalidade
legitimada por questões de interesse
 Desvalorização desses pensamentos moralistas
 Valorização da figura dos estrategos (favorecidos pelo
clima político)
 As ações reais eram baseadas nos imperativos do poder
 Senhor Shang: “a guerra como ocupação fundamental”
“A Guerra é uma ocupação vital para
o Estado. Por ser o campo onde se
decidem a vida ou a morte, o
caminho para a sobrevivência ou
para ruína, torna-se de suma
importância estudá-la com muito
cuidado em todos os seus detalhes”
Sun Tzu
 Os senhores e seus clãs, nesse período, pautavam suas
ações a partir das questões
circunstâncias da guerra.
colocadas
pelas
 Diplomacia: suborno, fraude, ludíbrio, espionagem
intrigas
 Procedimentos
traiçoeiros eram tomados
generais como vantagem estratégica.
pelos
 Qualidades do general segundo a Arte da Guerra:
segredo – dissimulação – surpresa
 Famoso general Wu Ch’i (Wei)
A guerra como parte integrante do
poder político
 Numa época tão dinâmica exigia-se questões práticas
para os problemas políticos e de guerra
 Consultores militares com seus manuais pululavam
entre os estados
 O movimento de concentração de poder nas mãos de
poucos estados passam pelo desenvolvimento técnico
de algumas áreas, por exemplo, siderurgia.
Alfagemes e o Ferro
 Rei Ho-lu (Wu) e o mestre alfageme Kan Chiang e sua
esposa Mo Yeh
 Os resultados desse progresso deram frutos em
diversas áreas:
infraestrutura
militar,
agricultura,
obras
de
 O reino de Ch’in tinha nesse desenvolvimento
vantagens em relação a outros estados
Guerra
Moral x Eficiência
 Confúcio
tentava persuadir os governantes a
finalizarem essa luta pelo poder e conduzir suas ações
através da moral. Movimentos pacifistas e éticos eram
vistos como perda de tempo.
 O objetivo da guerra era preservar o estado, ampliar
seu poder e enriquecê-lo.
 A guerra é uma questão que deve ser pautada pela
moral ou eficiência?
Guerras anteriores ao período
chamado de Estados Guerreiros
 Até 500 a.C: a guerra seguia um rito próprio, era um ritual,
-
pautado por códigos de moral que estabeleciam a postura dos
combatentes no campo de batalha:
Hostilidades somente na estação certa;
Interrupção da guerra em respeito ao período de nojo
(morte do senhor feudal)
Proibido agressão (velhos, crianças e feridos)
Governante tinha que ter uma boa índole não massacrando
cidades nem emboscando exércitos, não era oportunista,
desleal
Quando a meta é a vitória,
ampliação do poder, aumento
da riqueza, expansão territorial,
a moral deve ser levada em
conta ou conduz ao fracasso?
 “Não somos o Duque de Sung” Mao Tsé-Tung
Sun Tzu e a Guerra
 “O verdadeiro objetivo da guerra é a paz”
 “Sempre procura evitar conflitos, sendo
estes
inevitáveis, procura vencê-los sem precisar lutar”
(influencia confuciana e taoísta: a filosofia do agir pelo
não-agir)
 “A eficiência máxima da Arte da Guerra era tornar o
conflito completamente desnecessário”
 Não é o número de combates que torna um general
habilidoso, mas a sua capacidade de vitória com o
mínimo de combates. A guerra não deve ser física mas
de inteligência e estratégia.
“Todos querem ser fortes
como uma árvore, mas num
vendaval, é a grama que se
curvando ao vento, sobrevive,
enquanto a árvores é
arrancada”
 Discipulo: quem você levaria para auxiliá-lo numa
guerra?
 Confúcio: O homem pronto pra enfrentar um tigre ou
um rio em fúria, sem se importar se iria viver ou
morrer, este eu não levaria, mas aquele que
entendendo a gravidade da situação olhasse os
problemas com cautela e que preferisse o sucesso por
meio da estratégia, esse eu levaria.
 Este é Sun Tzu e sua Arte da Guerra
“Impossível Ganhar sem saber perder
Impossível andar sem saber cair
Impossível acertar sem saber errar
Impossível viver sem saber reviver”
Mário Benedetti
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A Arte da Guerra