Base filosófica das Virtudes Como sabemos, falar de virtudes no mundo em que vivemos não é fácil, mas a nossa missão é essa, falar e ajudar as pessoas a enxergarem suas virtudes e fazer delas uma prática um hábito em suas vidas. Para isso, precisamos criar uma base filosófica e científica para que as pessoas, o mundo acadêmico possam entender que isso não é uma invenção qualquer de nossa cabeça mas sim princípios que estão nos encaminhando para ações focadas nas coisas boas, ou seja, no bem, para que consigamos encontrar a felicidade, a busca contínua do homem desde os primórdio do pensamento humano, que podemos dizer em sã consciência que já possuímos dois mil e quinhentos anos de realizações e desenvolvimento humano através desse pensamento. “A filosofia, portanto, não é a atividade que retrata a natureza e os objetos fora ou acima de nós, mas é explicitação de nossas imensas potencialidades, descoberta de nós mesmos com sujeitos ativo no mundo.” Portanto, somos o responsáveis pela nossa própria história e também pela história da humanidade. Vamos entender o que significa em primeiro lugar a palavra virtude, qual sua história de onde surgiu, para que serve, que comportamentos estão ligados a elas, quem foram seu grandes conceituadores e como podemos desenvolve-las em nós mesmos, e como podemos, através das virtudes, ajudar a melhorar o mundo. Em nossa primeira colocação, fomos buscar o termo virtude no dicionário de filosofia, Nicola Abbagnano, edição revisada, editora Martins Fontes de 2007, que diz: “Esse termo designa uma capacidade qualquer ou excelência, seja qual for a coisa ou o ser que pertença. Seus significados específicos podem ser reduzidos a três: 1o capacidade ou potência em geral; 2o capacidade ou potência própria do homem; 3o capacidade ou potencia moral do homem. No primeiro sentido o dicionário discorre da seguinte forma: “É o da definição geral, a Virtude indica uma capacidade ou potência qualquer, como por exemplo de uma planta, de um animal ou de uma pedra. Maquiavel fala da Virtude da arte da guerra (O príncipe, 14), e Berkeley fala das Virtudes da água de alcatrão (subtítulo de Síris, 1744).” No segundo sentido vemos: “a Virtude é uma capacidade ou potência própria do homem. Assim por exemplo, chama-se de virtuoso quem possui uma habilidade qualquer, como por exemplo, para cantar, tocar um instrumento ou usar a gazua. Nietzsche quis retomar esse sentido de Virtude: ‘Reconheço a Virtude no seguinte: 1o, ela não se 1 impõe; 2o, ela não supõe em todo o luar; mas precisamente uma ou outra coisa; 3o, ela não sofre pela ausência da Virtude , mas considera essa ausência como uma relação de distância graças à qual há algo de venerável na Virtude; 4o , ela não faz propaganda; 5o, não permite que ninguém se erija em juiz, porque é sempre uma Virtude, por si mesma; 6o, ela faz exatamente tudo o que é proibido ( a Virtude, como a entendo, é verdadeiro vetitum em toda a legislação do rebanho); 7 o, ela é Virtude no sentido do renascentista, livre de moralidade.” No terceiro sentido o que realmente nos interessa para basearmos a Virtude, diz que: “o termo designa uma capacidade do homem no domínio moral. Deve tratar-se de uma capacidade uniforme ou continuativa, como já declarava Hegel, porque um ato moral não constitui Virtude. Essa condição, porém, nem sempre é respeitada, e Locke, por exemplo, fala da Virtude e de Vício no sentido de atos morais isolados. As definições de Virtude estão compreendidas nas seguintes rubricas: a) capacidade de realizar uma tarefa ou função; b) hábito ou disposição racional; c) capacidade de cálculo utilitário; d) sentimento ou tendência espontânea; e) esforço.” Vamos fazer uma tomada de cada uma dessas rubricas. Continuando nosso estudo sobre as bases filosóficas da palavra Virtude, passemos agora para discorrer sobre cada uma das rubricas citadas acima, portanto, vamos continuar usando o dicionário de Filosofia Abbagnano. 1. A Virtude, como capacidade de realizar uma tarefa determinada é um conceito platônico. Assim como os órgãos (p. ex., a função dos olhos é ver, e a possibilidade de ver é a Virtude dos olhos), a alma tem suas próprias funções, e sua capacidade de cumpri-las é a Virtude da alma. Por isso segundo Platão, a diversidade das Virtudes é determinada pela diversidade das funções que devem ser cumpridas pela alma ou pelo homem no Estado. As quatro virtudes fundamentais ou cardeais são determinadas pelas funções fundamentais da alma e da comunidade, ( são elas: prudência; justiça; fortaleza e a temperança) . 2. A concepção de Virtude como hábito, ou disposição racional constante encontra-se em Aristóteles e nos estóicos, sendo a mais difundida na ética clássica. Segundo Aristóteles, a Virtude é o hábito que torna o homem bom e lhe permite cumprir bem a sua tarefa; é um hábito racional, e como todos os hábitos, uniforme ou constante. Os estóicos, por sua vez, definiam a Virtude como uma disposição da alma coerente e concorde, que torna dignos de louvor aqueles em que se encontra e é louvável por si mesmo independente de sua utilidade. Essa definições foram repetidas inúmeras vezes na filosofia antiga e medieval e também no 2 pensamento moderno. Alguns pensadores que utilizaram essa definição: Abelardo, Alberto Magno, Tomás de Aquino, Leibniz ( que faz distinção entre Virtudes com hábito, e as ações correspondentes) e Wolf. 3. O terceiro conceito considera a Virtude como capacidade de cálculo utilitário. Foi Epicuro o primeiro a expor essa noção, considerando como Virtude suprema (da qual todas as outras derivam) a sabedoria, que é capaz de julgar dos prazeres que devem ser escolhidos e dos prazeres de que é preciso fugir, e destrói as opiniões causadoras das perturbações da alma. No Renascimento esse conceito foi defendido por Telésio, para quem a Virtude era a faculdade de estabelecer a medida certa das paixões e das ações, a fim de que delas não proviesse prejuízo para o homem. Mais tarde, concepção análoga foi retomada por Hume e, em geral, pelo utilitarismo inglês, em especial por Benthan, que definia a Virtude como “disposição para produzir felicidade”. Apesar de ser peculiar ao empirismo, esse conceito de Virtude foi compartilhado por Espinosa: “Para nós, agir absolutamente segundo a Virtude nada mais é que agir, viver e conservar o próprio ser (três coisas que significam o mesmo) segundo a orientação da razão com fundamento na busca da utilidade”. 4. O conceito de Virtude como sentimento ou disposição, vale dizer, como espontaneidade, encontra-se nos analistas ingleses do século XVIII, a começar por Shaftesbury: “Numa criatura sensível, o que não é feito por meio de uma afeição não produz nem bem nem mal em sua natureza; e ela só pode ser chamada de boa quando o bem ou o mal do sistema com o qual ela está em relação é objeto imediato de alguma emoção ou afeição que a mova” (Characteristics of Men, Treatise IV, livro I part. 2, seç I). Com base nisto, Hutchinson postulou um sentido moral como fundamento da Virtude, e Adam Smith definiu esse sentido moral com simpatia. Mas foi principalmente o Iluminismo francês que divulgou esse conceito: Rousseau falava da piedade como “Virtude Natural” que é “uma disposição conveniente a seres tão frágeis e sujeitos a tantos males quanto os homens” , que antecedem a reflexão. No mesmo sentido Voltaire considerava que a Virtude , outra coisa não é senão “fazer o bem ao próximo”. A ética do positivismo ateve-se a essa concepção, considerando a Virtude como manifestação do instinto altruísta. Na filosofia contemporânea , pode-se distinguir concepção análoga na chamada “moral aberta” de Bergson, que é a manifestação do elã vital. 5. Finalmente, a concepção de Virtude como esforço foi enunciada por Rousseau e adotada por Kant. Rousseau dizia: “Não existe 3 felicidade sem coragem, nem Virtude, sem luta: a palavra Virtude deriva da palavra força; a força é a base de toda Virtude . A Virtude pertence apenas aos seres de natureza fraca, mas de vontade forte: exatamente por isso homenageamos o homem justo; também por isso, mesmo atribuindo bondade a Deus, não dizemos que Ele é virtuoso, porque suas boas obras são por Ele cumpridas sem esforço algum”. Nesse espírito, Kant definiu a Virtude, como “intenção moral em luta”, que não teria sentido caso o homem tivesse acesso à santidade, ou seja, à coincidência perfeita da vontade como lei. (Crítica a Razão Prática, I, livro I, cap.III). Assim com Cicero e Rousseau, ele uniu estreitamente a noção de Virtude com a de coragem: “A qualidade especial e o propósito elevado com que se resiste a um adversário forte mas injusto chama-se coragem; quando se trata do adversário que a intenção encontra em nós mesmos, chama-se Virtude. Em polêmica com Kant, Schiller procurou integrar a doutrina Kantiana na concepção de Virtude como espontaneidade ou sentimento, dizendo: “Não tenho bom conceito do homem que pode confiar tão pouco na voz do instinto que precise silenciá-lo o tempo todo diante da lei moral; respeito e estimo mais aquele que se entrega com certa segurança ao instinto, sem o risco de que este o desvie”. Virtude (latim: virtus; em grego: ἀρετή) é uma qualidade moral particular. Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem, e elas se aperfeiçoam com o hábito. A virtude na doutrina católica] Segundo a doutrina da Igreja Católica, e especialmente Gregório de Nissa, a virtude é "uma disposição habitual e firme para fazer o bem", sendo o fim de uma vida virtuosa tornar-se semelhante a Deus 1 . Existem numerosas virtudes que se relacionam entre si tornando virtuosa a própria vida. No Catolicismo, existem 2 categorias de virtudes: • as virtudes teologais, cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. Os cristãos acreditam que elas são infundidas no homem com a graça santificante, e que elas tornam os homens 4 capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. Elas fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano 2 . As virtudes teologais são três: • Fé: através dela, os cristãos crêem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, "o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade» (Gal 5,6)". • Esperança: por meio dela, os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam a vida eterna e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Cristo. • Caridade (ou Amor): através dela, "como amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei". Para os crentes, a caridade é «o vínculo da perfeição» (Col 3,14), logo a mais importante e o fundamento das virtudes 3 . São Paulo disse que, de todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade) 4 . O Amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar" 5 . • as virtudes humanas que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a conduta humana segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, os cristãos acreditam que estas virtudes são purificadas e elevadas pela graça divina 6 . Entre as virtudes humanas são constantemente destacadas as virtudes cardeais, que são consideradas as principais por serem os apoios à volta dos quais giram as demais virtudes humanas: • a prudência, que "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana. • a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido; • a fortaleza que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem; 5 • a temperança que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres 7 . Para contrariar e opôr-se aos sete pecados capitais, existe também um outro tipo de organização das virtudes, que é baseada nas chamadas sete virtudes: castidade, generosidade, temperança, diligência, paciência, caridade e humildade. Virtude em Platão: O objetivo deste trabalho está relacionado à questão de saber qual a natureza da virtude em Platão; para tanto, procuramos demonstrar que a virtude na ética platônica possui diferentes fases. A primeira, trata da virtude a partir da visão socrática, considerada a fase de juventude de Platão; nesta fase, o conceito de virtude coincide com conhecimento, ou seja, todo princípio ético deve estar fundamentado pela razão, portanto o conhecimento é o princípio fundamental e unificador de todas as virtudes. Na segunda fase, o conhecimento continua sendo o princípio unificador, no entanto, o conceito de virtude se evidencia como uma unidade que se harmoniza pelo pressuposto das diferenças, isto é, Platão faz emergir a ação, o conflito, consequentemente isto leva à superação do intelectualismo socrático, no sentido de mostrar que o conhecimento é necessário, mas não suficiente para unificar as virtudes. E por último, temos a questão do ensino da virtude a partir do diálogo Mênon. Embora o citado diálogo negue a possibilidade do ensino da virtude, entretanto deixa em aberto a mesma possibilidade no que diz respeito à natureza da virtude ser ensinável. No diálogo Mênon, Platão explica que a virtude não é uma ciência, pois se fosse, haveria mestres nessa ciência, ao passo que eles não existem. Também afirma que heróis da Grécia, bons em variadas atividades, e também virtuosos, procuraram educar seus filhos nessas atividades, porém na seara da virtude não eram capazes de transmití-la, como quem transmite o conhecimento matemático de que dois mais dois são quatro. Para Platão, portanto, a virtude não é algo de que o virtuoso tem a posse, mas antes uma dádiva divina. "Se não é graças à ciência, então, resta que é graças a uma feliz opinião? Servindo-se dela os políticos administram as cidades, não sendo eles em nada diferentes, em relação ao compreender, dos prenunciadores dos oráculos e dos adivinhos inspirados. Pois também estes, quando os deuses estão neles, falam com verdade, e mesmo muitas coisas, mas não sabem das coisas que dizem." 6 Esse tema voltará a ser tratado por Platão no diálogo Apologia de Sócrates, quando retrata Sócrates fazendo sua defesa de que era o homem mais sábio da Grécia, mesmo sem ter plena consciência disso, comparando-se a outros personagens da vida grega, especialmente os do gênero poético, os quais são capazes de montar histórias e palavras belíssimas, mas nem sabem direito como o fizeram, enquanto ele, Sócrates, sabia que era ignorante em variados assuntos onde os outros tinham a certeza, equivocada, de que eram mestres. Claro que a crença comum de que Sócrates fosse um bobo atrás de respostas não é adequada, pois ele se mostrava tremendamente irônico e altaneiro conversando. Guardava Sócrates, não obstante, um profundo respeito pelo mistério da vida. O filósofo da Academia arremata a questão da seguinte forma: "Mas se nós, agora, em toda essa discussão, pesquisamos e discorremos acertadamente, a virtude não seria por natureza coisa que se ensina, mas sim concessão divina, que advém sem inteligência àquele que advém." Essa frase de Platão derruba qualquer estudioso que algum dia pensou em chamá-lo de gnóstico. Aqui ele afirma claramente que a virtude não deriva do conhecimento, pois se derivasse, poderia ser ensinada, sendo no entanto uma graça divina. Séculos depois Jesus Cristo preferiria entre seus apóstolos aos homens comuns, sendo que dois deles poderiam ser considerados medíocres. Jesus não repudiava a inteligência, ao contrário, mas tampouco desprezava os que não a tinham. No Livro de Urântia, conta-se que Jesus "ensinou a moralidade, não a moralidade saída da natureza do homem, mas da relação do homem com Deus." Ou seja, o homem solipsista não pode ser bom, pois o homem precisa da relação pessoal com Deus. "A moralidade de Jesus era sempre positiva. A regra de ouro restabelecida por Jesus demanda contato social ativo; a regra negativa mais antiga poderia ser obedecida em isolamento." Conceito de Virtude por Aristóteles: Por virtude, Aristóteles compreende uma prática. A virtude não é, portanto, natureza; e não haveria um aprendizado suficientemente eficaz para garantir a ação virtuosa. A virtude, contudo, seria a forma mais plena da excelência moral; e, por tal razão, não poderia existir em seres incompletos ainda em formação, como as crianças. Segundo Aristóteles a virtude se torna um hábito por que desejamos 7 sempre aquilo que está ao nosso alcance. Portanto, somos responsáveis por praticar tanto os atos nobres como os atos vis. Do mesmo modo seremos responsáveis pelos atos virtuosos ou viciosos. O que é Virtude: Virtude é uma qualidade moral particular e vem do grego e latim. Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. Há diferentes usos do termo, que estão relacionados com a força, a coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente. Virtude é um conceito que remete para a conduta do ser humano, quando existe uma adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana. Há virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem. A virtude intelectual consiste na capacidade de aprender com o diálogo e a reflexão em busca do verdadeiro conhecimento. A virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética. Justiça, resistência, prudência e temperança são as virtudes cardeais. As virtudes teológicas, ou sobrenaturais são aquelas que, de acordo com a doutrina cristã, Deus dá ao homem para agir como seu Filho, essas virtudes são a fé, esperança e caridade. Virtude foi um tema bastante abordado pelo filósofo Aristóteles, que fez a diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas, sendo que o estado ideal é a moderação, o que se encontra no meio do defeito e do excesso. Segundo Platão, cada segmento da alma deve atuar de acordo com a virtude que lhe corresponde. Desta forma, a ação do homem é determinada. Em geral, na linguagem cotidiana, a virtude é usado para nomear as qualidades gerais de qualquer pessoa. Aristóteles conceitua virtude dividindo-a em duas: virtude intelectual e virtude mora. Virtude intelectual é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação, e a virtude moral ela não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar atos justos. Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume, e esses atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.No âmbito da religião cristã, as virtudes são catalogadas como virtudes teologais, como a fé, esperança e caridade e as cardeais, ou 8 seja, a prudência, temperança, fortaleza e justiça. Bem, espero ter explorado bastante para que nossa base seja firme no que contém nosso conteúdo e a nossa base didática-filosófica.Iussef Zaiden FilhoPágina 9 30/04/2014 Bibliografia: ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, ed. revista e ampliada, ed. Martins Fontes 2007, p. 1198, 1199. http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtude, pesquisado em 17/12/13. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30012008-111501/p t-br.php, pesquisado em 17/12/13. http://www.daniellourenco.com/2009/01/virtude-em-plato.html, pesquisado em 17/12/13. http://answers.yahoo.com/question/index? qid=20090915163704AAmBtGF, pesquisado em 17/12/13. http://www.significados.com.br/virtude/, pesquisado em 17/12/13. Pesquisa realizada por Iússef Zaiden Filho, dez/2013 9