SEI Ensina - ENEM
L. Portuguesa
PROJETO ENEM I
1. A questão a seguir contempla mais de uma habilidade. No caso específico podemos relacionar a 15 e 18, em
especial.
H 15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto
histórico, social e político.
H 18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação
de textos de diferentes gêneros e tipos.
Enem – 1998
Texto 1
“Mulher, Irmã, escuta-me: não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias, não, mulher: ele te engana!
As lágrimas são gotas da mentira
E o juramento manto da perfídia.”
Joaquim Manoel de Macedo
Texto 2
“Teresa, se algum sujeito bancar o
sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um
bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
Não acredite não Teresa
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
CAI FORA”
Manuel Bandeira
Os autores, ao fazerem alusão às imagens da lágrima sugerem que
(A) há um tratamento idealizado da relação homem/mulher.
(B) há um tratamento realista da relação homem/mulher.
(C) a relação familiar é idealizada.
(D) a mulher é superior ao homem.
(E) a mulher é igual ao homem.
Gabarito Letra A
Comentários: Lágrimas sugerem reação sentimental, lírica, e, nos textos, elas relacionam atitude masculina na
declaração de amor que é feita a personagem feminina. A reação do sujeito poético, em cada texto, protegendo a
mulher, direciona o leitor para o tema da idealização da mulher, não interessando se a declaração feita é sincera ou não.
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2. A questão a seguir referenda a habilidade 18.
H 18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação
de textos de diferentes gêneros e tipos.
Enem 2001
O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
–– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria.
ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura, ainda
na juventude.
A imagem da morte aparece na palavra
(A) embalsama.
(B) infinito.
(C) amplidão.
(D) dormir.
(E) sono.
Gabarito Letra D
Comentários: Como já se disse, o sono é parente da morte. Justifica-se o gabarito quando se leem os últimos versos,
observando-se o trecho em que a voz, dirigindo-se ao sujeito poético, diz que este dormirá sob a lájea fria, o túmulo.
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