CGD PENSÕES Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2005 ÍNDICE ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES........................................................................................ 2 ESTRUTURA ACCIONISTA ................................................................................................... 2 ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ......................................................................... 3 1. EVOLUÇÃO ECONÓMICA ................................................................................................. 3 2. MERCADO DE CAPITAIS................................................................................................... 8 3. O MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS ..................................................................... 10 RELATÓRIO DE GESTÃO.................................................................................................... 12 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................. 16 REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 16 EM ANEXO: MAPAS CONTABILÍSTICOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO ANUAL DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS CGD PENSÕES – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Av. João XXI, 63- 2º Piso 1000-300 Lisboa Conservatória do Registo Comercial Lisboa Matricula n.º 03454 Telefone: 21 790 5436 Fax: 21 790 5498 Capital Social 3.000.000 Euros Pessoa Colectiva N.º 502.777.460 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES Assembleia Geral Presidente: Caixa Geral de Depósitos Vice Presidente Dr. Hernâni da Costa Loureiro Secretário Executivo Dr. Salomão Jorge Barbosa Ribeiro Conselho de Administração Presidente Dr. João Eduardo de Noronha Gamito Faria Vice-Presidente Dr. José Joaquim Gonçalves Rosa Administrador Dr. António Francisco de Araújo Pontes Administrador Dr. Luís Miguel Saraiva Lopes Martins Administrador Dr. João Sousa Martins Órgão de Fiscalização (Fiscal único) Efectivo Deloitte & Associados, SROC, SA, representada pela Dr.ª Maria Augusta Cardador Francisco Suplente Dr. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro ESTRUTURA ACCIONISTA A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., através da sua participada Caixa Gestão de Activos, SGPS, SA é detentora da totalidade do capital social da CGD PENSÕES – SGFP, S.A.. ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 2 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO 1. EVOLUÇÃO ECONÓMICA Conjuntura Internacional Em 2005, a actividade económica mundial voltou a registar um crescimento positivo. Apesar das condicionantes, nomeadamente, o comportamento dos preços energéticos e das diferentes matériasprimas, que foram contribuindo para manter um cenário de incerteza, ainda assim, foi possível obter uma taxa de crescimento global robusta. Dentro do G7, a economia dos EUA terá sido a que mais cresceu, impulsionada uma vez mais pelo consumo das famílias e pelo investimento privado. Face ao ano anterior a procura interna abrandou ligeiramente, em consonância com os objectivos da Reserva Federal, que subiu as taxas directoras gradualmente ao longo do ano, em oito movimentos. Os furacões que devastaram parte da costa sul dos EUA no final do terceiro e início do quarto trimestres, acabaram por ter um efeito limitado e a confiança dos agentes económicos permaneceu elevada. Os consumidores, em particular, continuaram a desfrutar de um ambiente de crescimento muito moderado dos preços no consumidor. Evolução do PIB 5.0% 4.0% 3.0% 2.0% 1.0% 0.0% -1.0% -2.0% 2000 EUA 2001 Japão 2002 2003 União Europeia (EU25) 2004 2005 Portugal Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat Euro-Indicators, Perspectives Economiques de l´OCDE Moody´s; Investors Service ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 3 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ A contínua expansão das economias asiáticas teve em 2005 um especial contributo do Japão. O aumento de confiança gerada pela vitória no segundo semestre do partido do primeiro-ministro Koizumi nas eleições para a Câmara Baixa do Parlamento, influenciou decisivamente a melhoria dos indicadores de confiança, em especial dos índices de consumidores. A descida da taxa de desemprego adicionou um factor de sustentabilidade à presente melhoria da situação económica japonesa. O crescimento dos preços, entretanto, continuou, em termos homólogos, a registar crescimentos negativos, sustentado o nível de recuperação da economia. Ainda relativamente à Ásia, destaque para a China que registou uma taxa de crescimento da actividade económica de aproximadamente 10%. Segundo alguns indicadores, a economia chinesa passou no final do ano a ser a quarta maior economia mundial, ultrapassando, em 2005, a França e o Reino Unido. Indicadores Económicos Mundiais (em%) PIB Inflação Taxa de Desemprego* 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2,4 1,5 2,1 2,3 9,0 8,7 Área Euro 2,1 1,3 2,1 2,3 8,9 8,6 Alemanha 1,6 0,8 1,8 2,0 9,5 9,5 França 2,3 1,5 2,3 2,0 9,6 9,6 Reino Unido 3,2 1,6 1,3 2,4 4,7 4,6 Espanha 3,1 3,4 3,1 3,6 11,0 9,2 Itália 1,2 0,2 2,3 2,2 8,0 7,7 EUA 4,2 3,5 2,7 3,3 5,5 5,1 Japão 2,7 2,5 0,0 -0,2 4,7 4,5 Rússia 7,2 6,9 10,9 12,5 China 9,5 9,3 3,9 1,8 Índia 6,9 8,0 7,1 5,1 Brasil 4,9 2,4 6,6 6,6 União Europeia (25) Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat Euro-Indicators, Perspectives Economiques de l´OCDE Moody´s; Investors Service * Média de 12 meses ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 4 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ Conjuntura Europeia A taxa de crescimento da área económica do Euro foi de 1,3% tendo ficado abaixo dos 2,1% de 2004. A conjuntura económica europeia, registou uma visível melhoria na segunda metade do ano, mas que não foi suficiente para originar um crescimento anual maior, devido à fraqueza a que ainda se assistiu na primeira metade do ano. Indicadores Económicos da União Europeia e Zona Euro (em %) União Europeia Área Euro 2004 2005 2004 2005 Taxas de Variação Produto Interno Bruto (PIB) Consumo Privado Consumo Público FBCF Procura Interna Exportações Importações 2,4 2,1 1,3 3,0 2,4 6,7 7,0 1,5 1,6 1,2 2,3 1,6 3,9 4,2 2,1 1,6 1,2 2,3 2,1 7,2 7,7 1,3 1,4 1,3 1,7 1,5 3,5 4,0 Taxa de Inflação 2,1 2,3 2,1 2,3 8,7 8,9 -2,7 -2,7 8,6 2,9 Rácios Taxa de Desemprego 9,0 Saldo do Sector Público (em % do PIB) -2,6 Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat Euro-Indicators. Ao contrário do verificado em outros anos, o melhor desempenho económico do segundo semestre teve por base um comportamento positivo das rubricas respeitantes à procura interna , nomeadamente, do Investimento Privado. Os níveis de confiança dos agentes económicos evoluíram em conformidade, com destaque para os relativos à indústria, que encerram o ano com os valores mais altos registados nos últimos quatro anos. O melhor momento do investimento foi consequência, para além da dinâmica que se continuou a assistir a nível do comércio externo, dos lucros muito positivos apresentados pelas principais empresas europeias. O mercado de trabalho reagiu também de forma positiva, com a taxa de desemprego da EU12 a descer de 8.9%, no início do ano, para 8,4% em Dezembro. Os indicadores mensais sugerem que a actividade económica europeia ter-se-á, no segundo semestre, expandido a um ritmo perto do potencial. A par dos EUA, também na EU12, assistimos à ausência de qualquer forte evidência de inflação. A decisão no dia 1 de Dezembro do Banco Central Europeu de aumentar a taxa directora em 0,25% já estava descontada pelos investidores pelo que acabou por não ter impacto nas taxas de juro de curto prazo. ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 5 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ O PIB da União Europeia registou uma taxa de crescimento de 1,5%, igualmente abaixo do registado no ano anterior. As economias dos Novos-Estados membros não pertencentes à EU12 registaram uma vez mais taxas de crescimento relativamente elevadas. Conjuntura Nacional A taxa de crescimento real registada em Portugal foi baixa, tendo a economia abrandado face ao ano anterior. A procura interna voltou a registar uma forte desaceleração, de 2,1% em 2004 para apenas 0,6% no ano de 2005. Indicadores Económicos de Portugal (em %) 2004 2005 PIB (Taxas de variação real) Consumo Privado Consumo Público FBCF Procura Interna Exportações Importações 1,3 2,3 2,6 0,2 2,1 5,4 6,8 0,3 1,8 1,1 -3,1 0,6 1,8 2,4 Taxa de Inflação 2,5 2,2 Rácios Taxa de Desemprego 7,1 8,0 Balança Corrente e de Capital (em % do PIB) -5,9 -8,2 Défice do SPA (em % do PIB) -5,2 -6,0 Dívida Pública (em % do PIB) 59,3 65,9 Fonte: INE e Banco de Portugal- Boletim Económico- Inverno 2005 Apesar do consumo das famílias ainda ter conhecido um ritmo de crescimento razoável (embora em desaceleração face a 2004) a queda de 3.1% do investimento privado anulou boa parte daquele efeito. Para a menor expansão da procura doméstica, terá igualmente contribuído um desempenho dos gastos públicos inferior ao de 2004. Em paralelo, as exportações abrandaram também consideravelmente, crescendo apenas 1.8%, enquanto as importações, embora também em desaceleração, se expandiram 2.4%. Em resultado o défice da balança corrente e as necessidades de financiamento externo da economia em % do PIB conheceram um novo agravamento em 2005, de 5,9% para 8,2%. Em 2005 a taxa de variação média anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) desceu de 2,5% para 2,2%. Para este resultado terá contribuído algum abrandamento salarial no sector privado e a ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 6 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ diminuição dos preços de importação de vários bens de consumo, num contexto de globalização, o que permitiu compensar um novo ano de aumento dos custos energéticos e da quase totalidade das matérias-primas. Tendo em conta os indicadores publicados pelas entidades públicas responsáveis, o número de novos desempregados inscritos nos Centros de Emprego registou em 2005 um crescimento de 3,6%, depois dos 3,2% de 2004, enquanto o número de desempregados cresceu em 3,5%. A taxa de desemprego, de acordo com o INE, cresceu de 7.1%, no último trimestre de 2004 para 8% no final de 2005. Mercado Monetário O comportamento diferenciado das principais economias, em particular durante o primeiro semestre do ano, continuou a dar origem a diferentes decisões por parte das respectivas autoridades monetárias. Enquanto o Banco Central de Inglaterra alterou apenas uma vez a taxa directora, reduzindo-a em Agosto, o Banco Central Europeu, como resposta à substancial melhoria dos indicadores económicos europeus a partir de meados do terceiro trimestre, anunciou em Dezembro o primeiro incremento da taxa de juro em quatro anos. A Reserva Federal americana manteve durante todo o ano de 2005, a política de aumento de taxas de juro iniciada em 2004, decidindo subidas das mesmas em todos os oito Comités de Política Monetária de 2005. As taxas Euribor para os diferentes prazos, que haviam permanecido inalteradas durante grande parte de 2005, registaram o fortes acréscimos no último trimestre, em articulação com a decisão do BCE, encerrando o ano nos valores mais altos desde o início de 2002. Mercado Cambial Apesar da deterioração do saldo da balança de transacções correntes americana durante 2005, o comportamento muito positivo dos indicadores desta economia e o aumento do diferencial de taxas de juro directoras a favor do dólar, contribuíram para que esta moeda registasse a primeira apreciação desde 2001 face às principais divisas mundiais. O Euro esteve durante grande parte do ano a depreciar-se em consequência da valorização do dólar e do forte clima de incerteza gerado pelos resultados dos referendos à Constituição Europeia. ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 7 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ Evolução taxa de câmbio EUR/USD 1,4 1,3 1,2 1,1 1 0,9 Jul-05 Jan-05 Jul-04 Jan-04 Jul-03 Jan-03 Jul-02 Jan-02 Jul-01 Jan-01 Jul-00 Jan-00 Jul-99 Jan-99 0,8 Fonte: Bloomberg Durante 2005 a moeda única europeia registou uma depreciação de 2,8% face à libra britânica. A subida das taxas directoras por parte do Banco Central Europeu no final de 2005, e as perspectivas de que o Banco de Inglaterra poderá em 2006 reduzir as suas taxas directoras, não foram suficientes para inverter o ganho da libra face ao Euro, que chegou a ser de 4,5% em meados do ano. Depois de no primeiro semestre, o Euro ter registado uma depreciação face ao iene japonês em consequência da melhoria relativa dos indicadores económicos nipónicos, no final do ano a recuperação da economia europeia e crescente evidência de subida de juros europeus, inverteram essa tendência e levaram o iene a encerrar o ano com uma perda de 0.3% face ao Euro. 2. MERCADO DE CAPITAIS Mercado Obrigacionista As taxas de juro a 10 anos do mercado americano, continuaram em 2005 a não evidenciar nenhuma tendência específica, embora tenham oscilado entre os 3.90% e os 4.60%. Apesar dos diversos dados económicos que indicavam que o crescimento da economia iria acelerar, os receios gerados por um possível abrandamento do mercado habitacional dos EUA em 2006 e as preocupações quanto às consequências para a actividade económica de variações nos preços energéticos, contribuíram para a ausência de tendência atrás referida. Na EU12, é possível identificar uma tendência de ligeira descida nas taxas de juros a 10 anos. Em ambos os blocos, a ausência de pressões inflacionistas junto das rubricas menos voláteis da inflação terão impedido a subida de das taxas de juro, apesar da evidência de melhorias ao nível do crescimento económico. ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 8 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ Apenas nas taxas de curto prazo se assistiu a movimentos de subida, nos EUA em consequência da acção da Reserva Federal, enquanto na EU12 este movimento se ficou a dever à crescente evidência de futuros incrementos da principal taxa directora. Assim, a inclinação (diferença entre as taxas de juro a 10 anos e a 2 anos) de ambas as curvas (EUA e EU12), mostrou um desempenho idêntico no sentido de descida (flatening). Nos EUA esta tendência de flatening iria mesmo levar a uma inversão da inclinação da curva de rendimentos no final de 2005. Na EU12 a inclinação (medida como referido acima) reduziu-se de 1,63% no final de 2004 para 0,45% no final de 2005. O diferencial entre as taxas dos dez anos nos EUA e na União Europeia apresentou um acréscimo em 2005 de 0,54% para 1,09%. O mercado obrigacionista global registou uma valorização em 2005 de 3.7%, tendo o mercado europeu apresentado uma subida de 5.3%. Mercado Accionista Com excepção do mercado americano, e apesar da forte apreciação do preço das commodities, as principais praças bolsistas mundiais mantiveram em 2005 uma contínua tendência de subida. Variações dos principais índices bolsistas em 2005 50,8% 31,1% HEX/fim 23,4% CAC 40 27,1% DAX 18,2% IBEX 16,7% FT 100 13,3% MIBTEL 39,6% NIKKEI 13,4% PSI 20 -0,6% -10% 0% ATX DOW JONES 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: Bloomberg, local currency No caso europeu, os respectivos índices obtiveram ganhos acima de 20% no ano, impulsionados pelas bons resultados obtidos nas reestruturações das empresas, taxas de juro baixas e, no final do ano, pela confirmação de melhoria do clima económico europeu. Na América Latina destaque para os fortes ganhos registados nas bolsas brasileira e mexicana, enquanto que na Ásia o destaque vai para o mercado accionista japonês, o qual proporcionou retornos acima dos 40%, o melhor resultado em muitos anos. A performance positiva dos indicadores ____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 9 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ económicos, a que se juntou o nível de crescimento da EU12 registado no final do ano, a divulgação de dados imprevistos positivos no Japão e a manutenção do baixo crescimento da inflação nos principais blocos económicos, constituíram factores com impacto positivo. Os receios dos investidores, medidos pela volatilidade, permaneceram baixos, consequência também do facto da subida do mercado de acções estar sustentado pelo forte e contínuo aumento dos lucros das empresas nos principais blocos económicos. Durante o ano, assistimos à subida de praticamente todos os sectores, com destaque para os mais cíclicos (Recursos Básicos, Bens Industriais, Construção), que corresponderam aos que maiores apreciações conheceram. Os três sectores com pior performance foram Media, Retalho e Telecomunicações. Com uma valorização de 13.4%, o mercado accionista português conheceu uma performance inferior aos principais mercados europeus. Durante o primeiro semestre a aplicação interna de medidas económicas extraordinárias para correcção do défice público, levou a bolsa de Lisboa a abrir um diferencial de valorização negativo face ao resto da Europa em cerca de 10%, tendo inclusivamente fechado o primeiro semestre com uma valorização marginalmente negativa. No segundo semestre a bolsa portuguesa teve uma performance semelhante aos mercados europeus, no entanto esta valorização não foi suficiente para que Portugal registasse uma valorização dos mercados accionistas semelhantes aos principais mercados europeus no conjunto do ano. 3. O MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS O sector imobiliário continuou a ser afectado pela fraqueza da economia em 2005 quer em termos de procura quer em termos de produção. Continuaram a acumular-se existências de residências e de edifícios destinados a comércio e serviços. Estima-se que a produção do sector da construção tenha caído 3% e o emprego 3,2% em 2005. O total de licenças para construções e obras caiu 5.6% no ano, enquanto no subconjunto das construções novas caiu 4.3%. O decréscimo foi particularmente acentuado na região de Lisboa (-9.2%). No que diz respeito aos valores das construções acabadas que interessam ao mercado institucional, verificaram-se algumas tendências contraditórias. Assim, os imóveis associados a contratos de arrendamento de médio/longo prazo apresentaram uma estabilização ou mesmo aumento do seu valor unitário, fruto da escassez da oferta e de uma procura cada vez maior por parte dos investidores institucionais, tanto nacionais como estrangeiros. No caso de imóveis devolutos ou com contratos de arrendamento com termo previsto a curto prazo, a tendência foi para a estabilização ou redução do seu valor. Quanto aos valores dos arrendamentos, verificou-se uma estabilização dos valores unitários, no ____________________________________________________________________________________________ 10 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ caso dos escritórios, e a estabilização ou redução dos mesmos, no caso dos armazéns. Os arrendamentos comerciais apresentaram tendências contraditórias, embora com alguma pressão no sentido da baixa. ____________________________________________________________________________________________ 11 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ A SOCIEDADE GESTORA A CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. foi constituída em 14 de Maio 1992, com a denominação Sociedade Gestora de Fundos de Pensões da Caixa Geral de Depósitos, S.A, com um capital social de 300 milhares de contos, posteriormente (Março de 1993) aumentado para 600 milhares, com vista ao reforço da estrutura financeira da Sociedade, tendo por objectivo a gestão de Fundos de Pensões. Em 2000, o capital social foi aumentado para 601 milhares de contos, através da incorporação de reservas, tendo sido, posteriormente, redenominado para 3 milhões de Euros. A alteração da denominação da Sociedade para CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. ocorreu em Novembro de 2001. A CGD Pensões geria, em 31 de Dezembro do ano findo, os fundos de pensões fechados do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto, do Caixa – Banco de Investimento, da Interbolsa, da Caixa Empresas de Crédito, da Companhia Portuguesa de Resseguros, da Galp Energia, com dois sub-fundos, do Finibanco, do INE, da Sojornal e Associadas, da CMVM, do Pessoal da Império-Bonança e, em co-gestão, o Fundo de Pensões Gestnave (18,75%). Na sequência de um novo concurso levado a cabo pela Petrogal para a gestão do seu fundo de pensões a CGD Pensões deixou, a partir de Novembro, de fazer a gestão da quota-parte do mesmo. No segmento dos fundos de pensões abertos manteve a gestão do Fundo de Pensões Aberto “Caixa Reforma Activa”, tendo lançado, no dia 2 de Dezembro de 2005, o Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor. RELATÓRIO DE GESTÃO Actividade Desenvolvida No ano de 2005 a CGD Pensões manteve a sua estratégia de crescimento, tanto através da angariação de novos fundos fechados, da celebração de adesões colectivas e individuais ao Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa, como do lançamento de um novo fundo de pensões aberto que veio diversificar a oferta da CGD Pensões neste mercado: o Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor. Este fundo, complementar ou alternativo ao fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa, distingue-se deste pelo nível de risco mais elevado de gestão da sua carteira. Tentando ir de encontro às expectativas dos seus clientes, a CGD Pensões passou a oferecer-lhes a possibilidade de repartirem o seu investimento entre estes dois fundos na proporção que entenderem, podendo alterar a distribuição das suas contribuições futuras sempre que o pretendam, ou realocarem o investimento já existente. ____________________________________________________________________________________________ 12 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ A sociedade continua a contar com a colaboração imprescindível tanto da rede comercial do Grupo, como da Área Comercial da Caixa Gestão de Activos para alcançar esse objectivo. No segmento dos fundos de pensões fechados a CGD Pensões obteve a gestão do Fundo de Pensões do Pessoal da Império-Bonança, por transferência das respectivas quotas-partes de outro fundo de pensões fechado. Esta transferência ocorreu, somente, no dia 28 de Dezembro de 2005, ascendendo a sua carteira a cerca de 70,45 milhões de euros. No Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa concretizaram-se três adesões colectivas e 3.734 adesões individuais. No total, em 2005, foram subscritas 6.295.755 unidades de participação, correspondentes a 72.153.229,04 euros. No Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor concretizaram-se 116 adesões individuais desde o seu lançamento em 2 de Dezembro de 2005, tendo sido subscritas 265.891 unidades de participação num total de 1.335.333,86 euros. No final do ano os valores patrimoniais geridos pela Sociedade, afectos aos Fundos, totalizavam 1040,23 milhões de euros, contra 742,7 milhões em 2004, o que reflecte um aumento de 297,6 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 40.06%. Neste ano a CGD Pensões concluiu, em 27 de Dezembro, o processo de transferência de parte das responsabilidades do Fundo de Pensões do Pessoal da CGD para a CGA - 1.075.923 milhões de euros - na sequência da publicação dos DL’s 240-A/2004 e 241-A/2004 de 29 e 30 de Dezembro, respectivamente. Para tal foi definido, logo no primeiro trimestre do ano, um calendário para as entregas a serem feitas à Caixa Geral de Aposentações, entregas estas, na sua quase totalidade em Dívida Pública Portuguesa, bem como as medidas a serem implementadas conducente à liquidificação dos activos existentes. Decorrente de todo este processo a CGD Pensões levou a cabo, em conjunto com o Associado, a revisão do estudo actuarial, e da carteira benchmark de referência para a gestão do Fundo de Pensões do Pessoal da CGD, cuja implementação ocorreu já no início de 2006. Balanço Em síntese, o Balanço da CGD Pensões, em 31 de Dezembro de 2005, apresentava a seguinte composição e variações, comparado com o do exercício anterior: ____________________________________________________________________________________________ 13 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ (Milhares de Euros) Variação 2005 2004 Absoluta Variação Activo Absoluta Relativa Capital próprio Corpóreo e Incorpóreo 65 67 -2 -3.0% 1900 2,120 -220 -10.4% Circulante Dívidas de Terceiros Disponibilidades 2004 Capital Próprio e Passivo Imobilizado Financeiro 2005 Relativa Capital 3,000 3,000 0 0.0% Reservas 630 575 55 9.6% Resultados Transitados 145 145 0 0.0% 231 545 -314 -57.6% 82 131 -49 -37.4% 369 532 -163 -30.6% 10 -10 -100% 4,938 -481 -9.7% 165 129 36 27.9% Resultado exercício 1,751 1,828 -77 -4.2% Passivo líquido Dívidas a terceiros Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos 573 792 -219 -27.7% 3 2 1 50.0% do Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Custos Proveitos Diferidos 4,457 4,938 -481 -9.7% 4,457 No fim do exercício, o activo líquido da Sociedade Gestora totalizava 4 457 milhares de euros, menos 481 milhares do que em 31 de Dezembro de 2004. No final do ano, as aplicações financeiras da CGD Pensões eram constituídas, essencialmente, por unidades de participação em fundos de investimento imobiliário (1.769.997 euros) e por unidades de participação de fundos de investimento mobiliário (563.190 euros). Em dívidas de terceiros estão reflectidas as verbas a receber de alguns associados dos fundos, relativas a comissões de gestão do último semestre (99,46 milhares de euros), salientando-se ainda o adiantamento entregue ao agrupamento Sogrupo III ( 18,902 milhares de euros). O saldo existente na conta Acréscimos de Proveitos respeitava a juros a receber das aplicações financeiras (17,4 milhares de euros), comissões de gestão e taxa para o ISP a receber dos Fundos de Pensões ( 555,6 milhares) que se encontram sob gestão. Por sua vez, o saldo existente na conta Acréscimos de Custos representava os encargos devidos em 2005 perante fornecedores e entidades terceiras e a pagar em 2006, bem como a especialização de remunerações de férias. Os Capitais Próprios, por seu turno, registaram um decréscimo de 259 milhares de euros, fundamentalmente pelo decréscimo dos resultados do exercício de 2005, relativamente ao ano anterior (- 314 milhares). Como já atrás foi referido tal situação deriva de uma redução dos proveitos operacionais decorrente da transferência para a CGA de um total de responsabilidades avaliadas em ____________________________________________________________________________________________ 14 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ 31 de Dezembro de 2004 em 2.510 milhões de euros, montante pelo qual foi reduzida a carteira do Fundo de Pensões do Pessoal da CGD. Demonstração de Resultados Em resumo, a Demonstração de Resultados do exercício findo, comparada com a de 2004, apresentava a composição e variações constantes do quadro seguinte: Milhares de Euros) Variação Variação 2004 2005 2005 Absoluta Relativa Custos Operacionais Absoluta Relativa Proveitos 1193 1,700 -507 -29.8% Operacionais 5 19 -14 -73.7% Financeiros Extraordinários 16 44 -28 -63.6% Extraordinários Imposto s/o rendimento 85 182 -97 -53.3% 231 545 -314 -57.6% 1530 2490 -960 -38.6% Financeiros Resultado líquido 2004 1416 2356 -940 -39.9% 108 92 16 17.4% 6 42 -36 -85.7% 1530 2490 -960 -38.6% O resultado líquido de impostos, obtido no exercício de 2005, de 231 milhares de euros, registou um decréscimo de 314 milhares em relação ao ano anterior. Esta redução ficou a dever-se, fundamentalmente, à redução das comissões de gestão, conforme já explicado nos comentários ao Balanço de 2005. Foi, no entanto, parcialmente compensada, a partir do segundo semestre, por um lado, com o aumento da comissão de gestão do Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa na sequência das campanhas comerciais levadas a cabo junto da rede da CGD e, por outro, pelas comissões obtidas com o lançamento do novo fundo de pensões aberto e com a transferência do fundo de pensões do Pessoal da Império-Bonança. Relativamente às principais componentes da conta de resultados, registam-se como mais significativas, na parte dos proveitos, as variações ocorridas nas comissões de gestão dos fundos de pensões, principalmente no Fundo de Pensões do Pessoal da CGD e no Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa. Quanto aos custos operacionais, assinala-se como mais relevante a redução dos Fornecimentos e Serviços Externos provocada pela revisão dos coeficientes de imputação de despesas às diferentes associadas da Sogrupo III tendo o da CGD Pensões sido reduzido de 10% para 7%. ____________________________________________________________________________________________ 15 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ Verificou-se um decréscimo nos custos financeiros (-14 milhares) provocado pela extinção do Fundo de Pensões da INCM, em Novembro de 2004 do qual suportava a CGD Pensões a comissão de banco depositário. Os Proveitos Financeiros registaram um decréscimo de 14 milhares de euros, resultante, na sua maioria, da alteração da constituição da carteira da sociedade uma vez que se reduziu o investimento em obrigações e se aumentou o investimento em fundos de investimento. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS O resultado líquido de imposto da CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. em 2005 foi de € 231.181,24 (duzentos e trinta e um mil cento e oitenta e um euros e vinte e quatro cêntimos), para o qual o Conselho de Administração, nos termos dos art.ºs 12º e 26º dos Estatutos da Sociedade e observando o estabelecido no art.º 55º do Decreto-Lei n.º 475/99, de 9 de Novembro, e no art.º 42º do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, propõe a seguinte aplicação: − 10%, ou seja, € 23.118,12 para reforço da Reserva Legal; − o remanescente, ou seja, € 208.063,12, colocamos à disposição dos Exmos. Accionistas. REFERÊNCIAS Ao concluir este relatório, o Conselho de Administração considera ser seu dever exprimir o reconhecimento às seguintes entidades, pela contribuição que prestaram à actividade da Sociedade no decorrer do ano de 2005: • À entidade de supervisão – Instituto de Seguros de Portugal – pela disponibilidade e cuidadoso acompanhamento da evolução da Sociedade; • Aos membros da Assembleia Geral e das entidades revisoras de contas da Sociedade e dos fundos pelo empenhamento colocado na sua actuação fiscalizadora; • À rede comercial do Grupo CGD; • Às estruturas centrais do Grupo CGD, designadamente as estruturas de apoio às participadas, gestão de risco, gestão de recursos humanos, sistemas e informação, assessoria jurídica e controlo de gestão, de quem se recebeu sempre pronta e empenhada colaboração; • Aos colaboradores das empresas da Caixa Gestão de Activos, cuja dedicação e entusiasmo foram essenciais para a obtenção dos resultados alcançados. ____________________________________________________________________________________________ 16 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES – S.G.F.P., S.A. __________________________________________________________________________________________ Lisboa, 9 de Fevereiro de 2006 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Eduardo de Noronha Gamito de Faria Presidente José Joaquim Gonçalves Rosa Vice-Presidente António Francisco de Araújo Pontes Administrador Luís Miguel Saraiva Lopes Martins Administrador João Sousa Martins Administrador ____________________________________________________________________________________________ 17 RELATÓRIO E CONTAS 2005 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) ACTIVO IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Investimentos financeiros CIRCULANTE: Dívidas de terceiros - curto prazo Clientes, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros devedores Títulos negociáveis Outros títulos negociáveis Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos Custos diferidos Notas 10 10 10 77.803 261.267 1.905.443 2.244.513 48 48 48 99.463 19.980 45.853 17 1.445.140 49 305.749 500 1.916.685 50 50 572.983 2.622 575.605 Total do activo CONTAS DE ORDEM : Fundos de pensões geridos Activo bruto 4.736.803 54 2005 Amortizações e ajustamentos (77.803) (196.596) (5.547) (279.946) Activo líquido 2004 Activo líquido 64.671 1.899.896 1.964.567 67.115 2.120.416 2.187.531 99.463 19.980 45.853 88.931 39.684 (98) 1.445.042 1.462.383 (98) 305.749 500 1.916.587 365.156 500 1.956.654 572.983 2.622 575.605 791.370 2.296 793.666 4.456.759 4.937.851 1.040.228.799 742.651.738 - (280.044) CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital Reservas Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do exercício Total do capital próprio Notas 2005 2004 36 e 37 3.000.000 3.000.000 40 40 40 40 212.840 416.650 144.884 231.181 4.005.555 158.304 416.650 144.884 545.358 4.265.196 PASSIVO: Dívidas a terceiros - curto prazo Fornecedores, conta corrente Fornecedores de imobilizado, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros credores 51 51 51 51 11.482 48.237 6.370 15.599 81.688 22.347 41.608 66.807 130.762 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos Proveitos diferidos 52 52 369.516 369.516 451.204 4.456.759 532.357 9.536 541.893 672.655 4.937.851 O anexo faz parte integrante destes balanços. Total do passivo Total do capital próprio e do passivo CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS E PERDAS Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo Impostos Outros custos e perdas operacionais Juros e custos similares Ajustamentos de investimentos financeiros Custos e perdas extraordinários Imposto sobre o rendimento do exercício Resultado líquido do exercício Notas 53 43 10 6 45 10 e 17 46 6 2005 2004 890.118 159.219 30.629 97.973 9.025 4.663 5.645 16.075 85.105 231.181 1.122.858 225.014 33.057 304.945 14.204 18.924 43.749 182.337 545.358 1.529.633 2.490.446 PROVEITOS E GANHOS Prestações de serviços Juros e proveitos similares Reversão de ajustamentos Proveitos e ganhos extraordinários O anexo faz parte integrante destas demonstrações. Notas 2005 2004 44 45 10 46 1.415.409 107.775 931 5.518 2.355.660 92.530 349 41.907 1.529.633 2.490.446 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DEMONSTRAÇÕES DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) ORIGEM DE FUNDOS Internas : Resultado líquido do exercício Amortizações do exercício, líquidas das correcções às amortizações acumuladas do software Ajustamentos de investimentos financeiros, líquidos de reversões Diminuição de imobilizações: Alienação de investimentos financeiros Alienação de imobilizações corpóreas Diminuição dos fundos circulantes 2005 2004 231.181 545.358 30.629 4.714 23.030 (349) 334.638 6.187 36.579 983.303 44 - 643.928 1.551.386 APLICAÇÃO DE FUNDOS Distribuições: Por aplicação de resultados Aumentos de imobilizações: Aquisição de imobilizações corpóreas Aquisição de investimentos financeiros 2005 2004 490.822 397.746 34.372 118.734 20.543 275.857 - 857.240 643.928 1.551.386 Aumento dos fundos circulantes AS VARIAÇÕES NOS FUNDOS CIRCULANTES SÃO EXPLICADAS POR: 2005 Aumentos de activos: Dívidas de terceiros - curto prazo Acréscimos e diferimentos Títulos negociáveis Diminuição de passivos: Dívidas a terceiros - curto prazo Acréscimos e diferimentos Diminuição dos fundos circulantes 2004 36.681 - 23.261 210.091 1.000.000 49.074 172.377 36.579 294.711 84.969 1.318.321 Diminuições de activos: Títulos negociáveis Depósitos bancários e caixa Acréscimos e diferimentos Aumentos de passivos: Acréscimos e diferimentos 2005 2004 17.243 59.407 218.061 251.819 - - 209.262 294.711 857.240 1.318.321 Aumento dos fundos circulantes O anexo faz parte integrante destas demonstrações. CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) NOTA INTRODUTÓRIA A CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (adiante igualmente designada por “CGD Pensões” ou “Sociedade”) foi constituída em 14 de Maio de 1992, com a denominação de Sociedade Gestora de Fundos de Pensões da Caixa Geral de Depósitos, S.A., tendo alterado a sua denominação social para a actual em 19 de Novembro de 2001. A Sociedade tem como principal actividade a administração, gestão e representação de fundos de pensões (Fundos), sendo responsável em 31 de Dezembro de 2005 pela gestão dos Fundos fechados das seguintes entidades (Associados): Denominação Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Fundo CGD) 18,75% do Fundo de Pensões Gestnave (Fundo Gestnave) Fundo de Pensões da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (Fundo BVLP) Fundo de Pensões Caixa – Banco de Investimento (Fundo Caixa BI) Fundo de Pensões da Interbolsa (Fundo Interbolsa) Fundo de Pensões da Companhia Portuguesa de Resseguros (Fundo CPR) Fundo de Pensões da Galp Energia (Fundo Galp Energia) Fundo de Pensões da Caixa Empresas de Crédito (Fundo Caixa Empresas de Crédito) Fundo de Pensões Finibanco (Fundo Finibanco) Fundo de Pensões Sojornal e Associadas (Fundo Sojornal e Associadas) Fundo de Pensões do Instituto Nacional de Estatística (Fundo INE) Fundo de Pensões CMVM (Fundo CMVM) Fundo de Pensões Império – Bonança (Fundo Império - Bonança) Data de constituição Data de início da gestão 31-12-1991 01-10-1998 15-01-2000 31-12-1987 27-12-2001 01-12-2002 02-01-2003 01-12-2002 31-12-1993 31-12-1987 21-12-1999 29-09-2000 29-12-2005 31-12-1991 01-10-1998 15-01-2000 04-07-2000 27-12-2001 01-12-2002 02-01-2003 01-07-2003 01-01-2004 01-01-2004 01-04-2004 01-01-2005 29-12-2005 Adicionalmente, a Sociedade é responsável pela gestão do Fundo de Pensões Aberto “Caixa Reforma Activa” (Fundo Caixa Reforma Activa) e do Fundo de Pensões Aberto “Caixa Reforma Valor”, os quais foram constituídos em 6 de Dezembro de 2001 e 2 de Dezembro de 2005, respectivamente. Até 30 de Novembro de 2004, a Sociedade foi responsável pela gestão financeira, técnico-actuarial e administrativa do Fundo de Pensões do Pessoal da Imprensa Nacional – Casa da Moeda – CGA (Fundo INCM - Extinto), o qual foi extinto com efeitos a partir de 1 de Dezembro de 2004, na sequência da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 240-D/2004, de 29 de Dezembro. Na sequência do processo de reestruturação da gestão do Fundo de Pensões Petrogal, veio a Associada através de carta datada de 30 de Agosto de 2005 denunciar o respectivo contrato de gestão celebrado com a CGD Pensões. Com referência a 2 de Dezembro de 2005 e após autorização do Instituto de Portugal, a Sociedade cessou a gestão deste Fundo. A Sociedade participa num Agrupamento Complementar de Empresas denominado Sogrupo III – Gestão de Activos, A.C.E. (ACE), cujo principal objecto é a prestação, a cada uma das Agrupadas e na medida da respectiva solicitação, de serviços de natureza administrativa e de gestão de meios e recursos, necessários à realização dos respectivos objectos sociais. Deste modo, a Sociedade é debitada pela sua quota-parte nas despesas de funcionamento do ACE, sendo esses montantes reflectidos na rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” (Nota 53). Conforme indicado na Nota 37, a Sociedade é detida integralmente pela Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A. (Grupo CGD), sendo as suas operações e transacções influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere. Os principais saldos e transacções com empresas do Grupo CGD encontram-se detalhados na Nota 16. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC). As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à CGD Pensões ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 2. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR As quantias dos ajustamentos de investimentos financeiros e sua reversão, relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro. Nestes termos, para além da alteração na designação das rubricas, ao nível da demonstração dos resultados as reversões são apresentadas separadamente, enquanto que no exercício de 2004 eram incluídas na rubrica de proveitos extraordinários. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. As demonstrações financeiras da Sociedade relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 não foram ainda objecto de aprovação pela Assembleia Geral. Contudo, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Especialização de exercícios A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Notas 50 e 52). b) Imobilizações incorpóreas e corpóreas As imobilizações incorpóreas correspondem a despesas de instalação e despesas de investigação e desenvolvimento. Estas despesas são registadas ao custo de aquisição e amortizadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, ao longo de um período de três anos. As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com a sua vida útil estimada. As taxas de amortização praticadas, traduzem-se nas seguintes vidas úteis estimadas dos activos: Anos Equipamento administrativo: - Computadores - Mobiliário - Máquinas de escrever, calculadoras e fotocopiadoras Material de transporte adquirido em regime de locação financeira Outras imobilizações corpóreas - software 4 8 5 3 6 No exercício de 2004 a Sociedade aumentou a vida útil estimada do software de 3 para 6 anos, o que implicou uma redução das amortizações acumuladas registadas até 31 de Dezembro de 2003 no montante de 10.027 Euros (Notas 10 e 46). 2 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros compreendem as aplicações efectuadas pela CGD Pensões em unidades de participação em fundos de investimento e em obrigações. Estes títulos são registados ao custo de aquisição, sendo as menos-valias potenciais resultantes da diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado, integralmente ajustadas. As mais-valias potenciais não são reconhecidas nas demonstrações financeiras anexas. d) Títulos negociáveis As aplicações efectuadas pela CGD Pensões em Bilhetes do tesouro e em unidades de participação de fundos de investimento mobiliário de tesouraria são registadas ao custo de aquisição. As menos-valias potenciais resultantes da diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado dos títulos negociáveis são integralmente ajustadas. As mais-valias potenciais não são reconhecidas nas demonstrações financeiras anexas. e) Remuneração de gestão Como remuneração pela sua actividade, a Sociedade cobra aos Fundos geridos comissões de gestão financeira e comissões de gestão técnica e administrativa, calculadas sobre o valor dos Fundos e sobre as contribuições dos Associados para os mesmos, respectivamente, com o seguinte detalhe: Comissão de gestão financeira Fundo Fundo CGD Fundo Gestnave Fundo BVLP Fundo Caixa BI Fundo Interbolsa Fundo CPR Fundo Galp Energia Fundo Caixa Empresas de Crédito Fundo Finibanco Fundo Sojornal e Associadas Fundo INE Fundo CMVM Fundo Império – Bonança Percentagem Periodicidade 0,025% Trimestral 0,050% 0,045% 0,040% 0,050% 0,500% 0,050% 0,500% 0,075% 0,250% 0,075% 0,069% 0,063% 0,113% 0,500% 0,031% 0,038% Trimestral Trimestral Anual Trimestral Anual Trimestral Anual Trimestral Trimestral Anual Trimestral Trimestral Base de incidência Valor do Fundo Valor do Fundo < Eur 9.975.958 de Eur 9.975.958 a Eur 19.951.916 > Eur 19.951.916 Valor do Fundo Valor do Fundo Valor de mercado dos activos do Fundo Rendimentos do património do Fundo Valor de mercado da carteira do Fundo Valor do Fundo Valor do Fundo < Eur 15.000.000 de Eur 15.000.000 a Eur 25.000.000 > Eur 25.000.000 Valor de mercado da carteira do Fundo Valor de mercado da carteira do Fundo Valor de mercado dos activos do Fundo Valor de mercado da carteira do Fundo Comissão sobre as contribuições - 0,30% 1,75% 0,30% 5,00% 0,30%/0,40% 1,00% 0,20% 0,30% 0,50% - Nos termos dos respectivos regulamentos de gestão, a Sociedade cobra ao Fundo Caixa Reforma Activa e ao Fundo Caixa Reforma Valor uma comissão de gestão, cujo valor anual máximo corresponde a 3% sobre o valor líquido do Fundo. Esta comissão é calculada diariamente, sendo cobrada numa base mensal. A taxa cobrada nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 ascendeu a 1,25%. A Sociedade cobra também uma comissão máxima de 5% sobre as subscrições e os resgates efectuados pelos participantes. Pela função de comercialização das unidades de participação destes Fundos de pensões abertos, a Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) cobra uma comissão de comercialização equivalente a 55% da comissão de gestão cobrada pela CGD Pensões a estes Fundos. Esta comissão é registada na rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” (Nota 53). A Sociedade cobra ainda aos Fundos Caixa BI e Galp Energia comissões de 19,95 Euros e 80 Euros, respectivamente, por cada participante. 3 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) f) Taxa a favor do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) A Sociedade paga uma taxa sobre as contribuições dos Associados para os respectivos Fundos, de acordo com o Decreto-Lei nº 171/87, de 20 de Abril. Esta taxa constitui um encargo de cada Fundo, pelo que a Sociedade regista esta taxa simultaneamente em custos e proveitos, nas rubricas “Impostos” (Nota 6) e “Prestações de Serviços” (Nota 44), respectivamente. No que se refere aos Fundos Caixa Reforma Activa, Caixa Reforma Valor, Império-Bonança e Galp Energia, a taxa é suportada pela Sociedade. g) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro (Nota 15). De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. 6. IMPOSTOS A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e respectiva Derrama, o que corresponde a uma taxa agregada de 27,5%. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão por parte da Administração Fiscal durante um período de quatro anos. Em virtude desta regra, as declarações fiscais da Sociedade respeitantes aos exercícios de 2002 a 2005 poderão vir ainda a ser revistas. Deste facto poderão resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios em aberto. No entanto, na opinião do Conselho de Administração, não é previsível que qualquer correcção ou liquidação adicional, relativamente aos exercícios atrás referidos, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o saldo da rubrica “Impostos” da demonstração dos resultados refere-se, essencialmente, às taxas pagas e a pagar ao Instituto de Seguros de Portugal, as quais corresponderam a 0,050% e 0,056%, respectivamente, das contribuições efectuadas para os Fundos de Pensões geridos pela Sociedade (Nota 3. f)). Em 31 de Dezembro de 2005, a provisão para impostos correspondia a 26,91% do resultado de exploração adicionado do saldo dos resultados extraordinários (25,06% em 31 de Dezembro de 2004). Apresenta-se a seguir um resumo da determinação do imposto apurado: 2005 Resultado antes de impostos Ajustamentos: . Benefícios fiscais por criação líquida de postos de trabalho . Excesso de estimativa de imposto (Nota 46) . Distribuição de lucros aos empregados . Outros, líquido Lucro tributável Taxa nominal de imposto Imposto apurado antes de tributação autónoma Tributação autónoma Imposto apurado (Nota 51) 4 2004 316.286 727.695 ( 15.835 ) ( 803 ) 5.057 ----------304.705 27,5% ----------83.794 1.311 ---------85.105 ===== ( 35.638 ) ( 5.561 ) ( 27.900 ) ( 2.755 ) ----------655.841 27,5% ----------180.356 1.981 ----------182.337 ====== CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante o exercício de 2005, a Sociedade teve ao seu serviço nove colaboradores (seis colaboradores durante o exercício de 2004), três dos quais com vínculo contratual à Caixa Geral de Depósitos, S.A., cedidos para o desempenho de funções na Sociedade. 10. MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2005, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e ajustamentos acumulados, foi o seguinte: Activo bruto Rubricas Saldos em 31.12.03 Aumentos Alienações e abates/ reposições 45.226 32.577 77.803 - - 48.643 504 73.437 115.961 238.041 50.000 1.476.213 1.302.580 2.828.793 (1.280) 2.827.513 Imobilizado incorpóreo: Despesas de instalação Despesas de investigação Imobilizado corpóreo: Equipamento administrativo Imobilizado adquirido em regime de locação financeira: . Material de transporte (Nota 15) Outras imobilizações corpóreas Investimentos financeiros: Obrigações de empresas do Grupo Títulos e outras aplicações financeiras Obrigações de entidades privadas Ajustamentos acumulados Rubricas Imobilizado incorpóreo: Despesas de instalação Despesas de investigação Imobilizado corpóreo: Equipamento administrativo Imobilizado adquirido em regime de locação financeira: . Material de transporte (Nota 15) Outras imobilizações corpóreas Aumentos Alienações e abates/ reposições Saldos em 31.12.05 45.226 32.577 77.803 - - 45.226 32.577 77.803 (753) 48.394 248 - 48.642 20.039 20.543 (753) 73.437 136.000 257.831 32.000 2.124 34.372 (30.936) (30.936) 74.501 138.124 261.267 275.857 275.857 275.857 (983.303) (983.303) 349 (982.954) 50.000 1.752.070 319.277 2.121.347 (931) 2.120.416 118.734 118.734 (5.547) 113.187 (50.000) (284.638) (334.638) 931 (333.707) 1.870.804 34.639 1.905.443 (5.547) 1.899.896 Amortizações acumuladas Outros Saldos em (Nota 46) 31.12.04 Aumentos Alienações e abates Saldos em 31.12.05 - (45.226) (32.577) (77.803) Saldos em 31.12.04 Saldos em 31.12.03 Aumentos Alienações e abates (45.226) (29.806) (75.032) (2.771) (2.771) - - (45.226) (32.577) (77.803) (47.063) (734) 709 - (47.088) (444) - (47.532) (27.835) (96.268) (171.166) (246.198) (19.585) (9.967) (30.286) (33.057) 709 709 10.027 10.027 10.027 (47.420) (96.208) (190.716) (268.519) (19.864) (10.321) (30.629) (30.629) 24.749 24.749 24.749 (42.535) (106.529) (196.596) (274.399) 5 - CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica “Investimentos financeiros” apresenta a seguinte composição: 2005 Custo de aquisição Obrigações de empresas do grupo: . CGD Float 6/2010 Títulos e outras aplicações financeiras: Unidades de participação em fundos de investimento: . Fundimo . Logística e Distribuição . Vision Escritórios . Maxirent . Tishman Esof Sfeeder . Caixagest Estratégia Conservadora . Lusimovest (Santander) Obrigações de entidades privadas: . Lisnave B 91 . Banco Itaú Europa Taxa Variável - 99/09 Ajustamentos - - Valor de balanço 2004 Valor de balanço Mais-valias - - 50.000 674.507 551.299 200.900 175.000 158.273 100.807 10.018 1.870.804 (5.547) (5.547) 674.507 551.299 200.900 175.000 152.726 100.807 10.018 1.865.257 22.842 36.738 16.797 57.935 1.717 777 136.806 674.507 551.299 200.900 175.000 39.539 99.876 10.018 1.751.139 34.639 34.639 1.905.443 (5.547) 34.639 34.639 1.899.896 708 708 137.514 69.277 250.000 319.277 2.120.416 Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, as obrigações detidas pela Sociedade eram remuneradas às seguintes taxas de juro anuais, calculadas sobre o respectivo valor nominal: 2005 Obrigações de empresas do grupo: . CGD Float 6/2010 Obrigações de entidades privadas: . Lisnave B 91 . Banco Itaú Europa Taxa Variável - 99/09 2004 - 2,75% 2,31% - 2,06% 3,75% 15. OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, as operações de locação financeira encontram-se relevadas nas seguintes rubricas do balanço: Imobilizações corpóreas – Material de transporte (Nota 10): . Activo bruto . Amortizações acumuladas Dívidas a terceiros (Nota 51): . Até um ano . Mais de um ano 6 2005 2004 74.501 ( 42.535 ) ---------31.966 ===== 73.437 ( 47.420 ) ---------26.017 ===== 28.309 19.928 --------48.237 ===== 22.523 19.085 --------41.608 ===== CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 16. EMPRESAS DO GRUPO Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a Sociedade mantinha os seguintes saldos com empresas do Grupo e aplicações em fundos de investimento geridos por empresas do Grupo: Activo: Depósitos à ordem (Nota 49) Títulos e outras aplicações financeiras (Nota 10) Títulos negociáveis (Nota 17) Dívidas de terceiros - Curto prazo (Nota 48) Passivo : Fornecedores de imobilizado (Nota 51) Outros credores (Nota 51) Acréscimos de custos (Nota 52) Custos e perdas: Fornecimentos e serviços externos (Nota 53) Juros e custos similares (Nota 45) Proveitos e ganhos: Juros e proveitos similares (Nota 45) Activo: Depósitos à ordem (Nota 49) Obrigações de empresas do grupo (Nota 10) Títulos e outras aplicações financeiras (Nota 10) Títulos negociáveis (Nota 17) Dívidas de terceiros - Curto prazo (Nota 48) Passivo : Fornecedores de imobilizado (Nota 51) Fornecedores, conta corrente (Nota 51) Acréscimos de custos (Nota 52) Custos e perdas: Fornecimentos e serviços externos (Nota 53) Juros e custos similares (Nota 45) Proveitos e ganhos: Juros e proveitos similares (Nota 45) Caixagest 2005 Sogrupo III CGD Fundimo 305.749 305.749 674.507 674.507 100.807 462.383 563.190 18.902 18.902 - 305.749 775.314 462.383 18.902 1.562.348 15.599 184.419 200.018 - 30.250 30.250 - 48.237 48.237 48.237 15.599 214.669 278.505 415.085 3.052 418.137 - 120.000 120.000 84.910 84.910 1.064 1.064 619.995 4.116 624.111 20.649 26.760 - - - 47.409 2004 Caixagest e Caixa GP Sogrupo III Caixa LF Total CGD Fundimo Caixa LF Total 365.156 50.000 415.156 674.507 674.507 99.876 462.383 562.259 21.186 21.186 - 365.156 50.000 774.383 462.383 21.186 1.673.108 44.734 44.734 - 126.438 126.438 341 341 41.608 41.608 41.608 341 171.172 213.121 253.628 17.054 270.682 - 505.750 505.750 104.483 104.483 1.370 1.370 863.861 18.424 882.285 13.670 33.574 - - - 47.244 17. TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2005 Bilhetes do tesouro Unidades de participação – Fundo Caixagest Moeda Papel comercial Menos valias – Bilhetes do tesouro 7 982.757 462.383 ------------1.445.140 ( 98 ) ------------1.445.042 ======= 2004 462.383 1.000.000 -------------1.462.383 -------------1.462.383 ======= CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o valor de mercado das unidades de participação do Fundo de Investimento Mobiliário Caixagest Moeda era superior ao correspondente valor de balanço em 17.391 Euros e 10.733 Euros, respectivamente. O Bilhete do tesouro vence-se em 15 de Março de 2006 e a taxa de juro anual é de 2,18%. Em 31 de Dezembro de 2004, a emissão de papel comercial apresentava o seguinte detalhe: Descrição Transinsular 9ª Emissão Valor Nominal Taxa de Juro 1.000.000 Data de vencimento 2,30% 31-05-2005 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o capital da Sociedade encontra-se totalmente subscrito e realizado, sendo composto por 600.000 acções com o valor nominal de 5 Euros cada. 37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o capital da Sociedade é integralmente detido pela Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A.. 40. VARIAÇÃO NAS OUTRAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2005, o movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio, foi o seguinte: Saldos em 31 de Dezembro de 2003 Resultados Transitados Resultado líquido do exercício 530.760 144.884 441.940 - 44.194 - - 158.304 416.650 574.954 144.884 54.536 - - 54.536 - - 212.840 416.650 629.490 144.884 Legais Reservas Livres Total 114.110 416.650 44.194 - Distribuição do resultado do exercício anterior: Transferência para reservas Distribuição aos empregados Distribuição de dividendos Resultado do exercício de 2004 Saldos em 31 de Dezembro de 2004 Distribuição do resultado do exercício anterior: Transferência para reservas Distribuição aos empregados Distribuição de dividendos Resultado do exercício de 2005 Saldos em 31 de Dezembro de 2005 (44.194) (27.900) (369.846) 545.358 545.358 (54.536) (30.770) (460.052) 231.181 231.181 A Sociedade constitui uma reserva legal por afectação de 10% do resultado líquido de cada exercício, até à concorrência do capital. De acordo com a legislação em vigor, esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, podendo ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas, ou ser incorporada no capital. 8 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E CUSTOS COM O PESSOAL Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os custos com o pessoal têm a seguinte composição: 2005 Remunerações: . Órgãos de administração . Empregados Encargos sobre remunerações Prémios a pagar aos empregados (Nota 52) Contribuições para pensões (Nota 55) Outros 94.394 28.233 19.479 2.191 14.922 ----------159.219 ====== 2004 117.097 71.000 24.385 2.166 10.366 ----------225.014 ====== Durante o exercício de 2005, não foram atribuídas quaisquer remunerações ou incorridos quaisquer outros encargos relativamente aos membros do Conselho de Administração. No exercício de 2005, a rubrica de “Prémios a pagar aos empregados” refere-se à provisão constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar em 2006 mas relativas ao desempenho dos colaboradores no ano anterior. Os prémios dos empregados relativos ao seu desempenho em 2004 foram registados por distribuição de resultados (Nota 40). 9 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 44. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: 2005 Comissões de gestão e administração dos fundos de pensões: . Fundo CGD . Fundo Caixa Reforma Activa . Fundo Finibanco . Fundo Petrogal . Fundo Galp Energia . Fundo Sojornal e Associadas . Fundo Caixa BI . Fundo INE . Fundo Gestnave . Fundo Império – Bonança . Fundo BVLP . Fundo Caixa Empresas de Crédito . Fundo Interbolsa . Fundo CMVM . Fundo Caixa Reforma Valor . Fundo CPR . Fundo INCM (Extinto) Comissões de depósito: . Fundo CPR Compensação relativa às contribuições da Sociedade para o Instituto de Seguros de Portugal (Nota 3. f)): . Fundo CGD . Fundo Gestnave . Fundo Finibanco . Fundo Caixa BI . Fundo Interbolsa . Fundo BVLP . Fundo INE . Fundo Petrogal . Fundo Sojornal e Associadas . Fundo Caixa Empresas de Crédito 2004 749.515 288.044 78.091 75.305 60.699 28.353 18.120 14.880 12.672 10.262 9.210 5.260 3.810 4.897 624 255 -------------1.359.997 -------------- 1.620.814 18.938 55.431 81.755 52.525 27.164 15.969 10.499 9.275 7.958 5.653 3.085 190 146.584 -------------2.055.840 -------------- 194 ----- 182 ----- 47.550 3.562 3.600 144 137 150 75 ---------55.218 -------------1.415.409 ======== 291.108 4.100 2.265 158 141 134 83 1.486 118 45 ----------299.638 -------------2.355.660 ======== Na determinação da comissão de gestão do Fundo CGD relativa ao quarto trimestre do exercício de 2004, foi considerado essencialmente o valor do Fundo no dia anterior ao registo de cada uma das transferências de activos para a Caixa Geral de Aposentações, na sequência dos Decretos – Lei nos 240-A/2004 e 241-A/2004, de 29 e 30 de Dezembro, respectivamente. Esta opção de cálculo deveu-se ao facto de se ter tratado de uma situação excepcional não prevista especificamente no contrato de gestão. A consideração do valor do Fundo CGD no final do trimestre, nos termos do contrato de gestão, conduziria a uma redução da comissão de gestão no montante de, aproximadamente, 360.000 Euros. 10 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os resultados financeiros têm a seguinte composição: 2005 2004 Custos e perdas: Comissões por serviços bancários Juros de contratos de locação financeira Outros Resultados financeiros 3.052 1.064 547 -------4.663 103.112 ---------107.775 ====== 17.054 1.370 500 ---------18.924 73.606 ----------92.530 ====== 19.994 15.879 2.572 655 246 --------39.346 12.302 2.488 32.273 1.368 232 ---------48.663 68.429 ---------107.775 ====== 43.867 ---------92.530 ===== Proveitos e ganhos: Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: . Juros de depósitos à ordem . Papel comercial . Obrigações de entidades privadas . Obrigações de empresas do Grupo . Outros Outros juros e proveitos similares: . Rendimentos de unidades de participação 46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os resultados extraordinários têm a seguinte composição: 2005 2004 15.533 420 100 22 --------16.075 ===== 42.056 545 200 948 ---------43.749 ===== 2.529 803 725 1.461 --------5.518 10.557 --------16.075 ===== 35.564 5.561 725 57 --------41.907 1.842 ---------43.749 ===== Custos e perdas: Correcções relativas a exercícios anteriores Donativos Multas e penalidades Outros Proveitos e ganhos: Correcções relativas a exercícios anteriores Excesso de estimativa de imposto (Nota 6) Alienação de investimentos financeiros Outros Resultados extraordinários 11 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) A rubrica de proveitos e ganhos “Correcções relativas a exercícios anteriores” no exercício de 2004 inclui um montante de 10.027 Euros relativo à alteração do período de vida útil do software de 3 para 6 anos (Nota 10). 48. DÍVIDAS DE TERCEIROS – CURTO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: Clientes, conta corrente . Petrogal . Galp Energia . Finibanco . Companhia Portuguesa de Resseguros Estado e outros entes públicos: . IRC a recuperar (Nota 51) . Outros Outros devedores . Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE . Fundo CGD . Empréstimos a colaboradores . Adiantamentos ao pessoal . Outros 2005 2004 55.301 34.720 9.400 42 --------99.463 --------- 26.763 53.840 8.090 238 ---------88.931 ---------- 19.880 100 --------19.980 --------- ------------------- 18.902 13.198 12.549 1.204 --------45.853 ----------165.296 ====== 21.186 16.046 2.033 419 --------39.684 ----------128.615 ====== A rubrica “Clientes, conta corrente” reflecte o valor de comissões de gestão financeira e de gestão técnica e contabilística que, nos termos dos contratos de gestão dos respectivos Fundos, são debitadas directamente aos Associados. 49. DEPÓSITOS BANCÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica refere-se a depósitos à ordem domiciliados na Caixa Geral de Depósitos, S.A.. Nas mesmas datas, estes depósitos eram remunerados às taxas anuais de 2,22% e 2,00%, respectivamente. 12 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ACTIVO Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: 2005 Acréscimos de proveitos: . Valor a receber dos Fundos relativo à taxa a pagar ao Instituto de Seguros de Portugal: - Fundo CGD - Fundo Finibanco - Fundo Gestnave - Fundo BVLP - Fundo INE - Fundo Interbolsa - Fundo Sojornal e Associadas - Fundo Caixa Empresas de Crédito . Juros a receber: - De Bilhetes do tesouro - De obrigações . Comissões de gestão a receber: - Fundo Caixa Reforma Activa - Fundo CGD - Fundo Finibanco - Fundo Império – Bonança - Fundo Sojornal e Associadas - Fundo Caixa BI - Fundo Galp Energia - Fundo INE - Fundo Gestnave - Fundo BVLP - Fundo Caixa Empresas de Crédito - Fundo CMVM - Fundo Interbolsa - Fundo Caixa Reforma Valor - Fundo CPR - Fundo INCM (Extinto) Custos diferidos 13 2004 27.106 3.600 1.680 150 75 53 - 270.799 2.265 1.882 134 83 141 118 45 17.300 102 3.500 264.891 196.744 17.955 10.264 7.200 5.995 5.907 3.630 3.561 2.211 1.338 1.243 1.099 624 255 ----------572.983 2.622 ----------575.605 ====== 10.224 458.895 14.123 6.860 5.418 5.267 3.418 2.573 2.650 2.070 725 180 ----------791.370 2.296 ----------793.666 ====== CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 51. DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: Fornecedores, conta corrente Fornecedores de imobilizado, conta corrente: . Fornecedores de imobilizado em regime de locação financeira (Nota 15) Estado e outros entes públicos: . IRC a pagar . Retenção de impostos sobre outros rendimentos . Contribuições para a Segurança Social Outros credores: . Cedência de pessoal 2005 2004 11.482 ===== 22.347 ===== 48.237 ===== 41.608 ===== 2.984 3.386 --------6.370 ===== 61.504 2.762 2.541 --------66.807 ===== 15.599 ===== ===== Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o imposto sobre o rendimento a recuperar/pagar tem a seguinte composição: 2005 Imposto sobre o rendimento do exercício (Nota 6) Pagamentos por conta Retenções na fonte efectuadas por terceiros Imposto a recuperar/pagar (Nota 48) 14 2004 85.105 182.337 ( 81.847 ) ( 102.039 ) ( 23.138 ) ( 18.794 ) ----------------( 19.880 ) 61.504 ===== ===== CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 52. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: 2005 Acréscimos de custos : . Taxa a pagar ao Instituto de Seguros de Portugal - Fundo Caixa Reforma Activa - Fundo CGD - Fundo Império – Bonança - Fundo Finibanco - Fundo Gestnave - Fundo Caixa Reforma Valor - Fundo Galp Energia - Fundo BVLP - Fundo INE - Fundo Interbolsa - Fundo Petrogal - Fundo INCM (Extinto) - Fundo Sojornal e Associadas - Fundo Caixa Empresas de Crédito . Comissão de comercialização (Nota 53) . Provisão para férias e subsídio de férias . Prémios a pagar aos empregados . Assessoria – gestão de patrimónios (Nota 53) . Contribuições para fundos de pensões (Nota 55) . Outros Proveitos diferidos: . Papel comercial 2004 35.823 27.106 5.132 3.600 1.680 570 245 150 75 53 143.455 48.518 31.585 30.250 548 40.726 ----------369.516 697 270.799 2.265 1.882 283 134 83 141 1.486 1.460 118 45 83.606 126.438 621 42.299 ----------532.357 ----------369.516 ====== 9.536 ----------541.893 ====== Em 31 de Dezembro de 2005, a rubrica “Comissão de comercialização” respeita à comissão a pagar à CGD pela função de comercialização das unidades de participação dos Fundos de Pensões Abertos “Caixa Reforma Activa” e “Caixa Reforma Valor”. Em 31 de Dezembro de 2005, a rubrica “Prémios a pagar aos empregados” inclui a provisão constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar em 2006, mas relativas ao desempenho dos colaboradores no ano anterior, do pessoal com vínculo contratual à Sociedade e do pessoal cedido pela CGD, nos montantes de 19.479 Euros (Nota 43) e 12.106 Euros, respectivamente. 15 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 53. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica tem a seguinte composição: 2005 Trabalhos especializados: - Contrato de assessoria – Caixagest - Contrato de assessoria – Caixa - Gestão de Patrimónios - Remunerações pagas à Caixa Geral de Depósitos, S.A. - Comissão de comercialização (Nota 52) - Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE - Estudos actuariais - Outros Rendas e alugueres Honorários Publicidade Limpeza, higiene e vigilância Electricidade e água Comunicação Seguros Despesas de representação Conservação Outros 2004 120.000 - 379.312 126.438 222.164 143.455 84.910 22.043 163.875 49.466 20.725 10.402 9.931 8.028 7.100 5.267 2.157 2.116 18.479 ----------890.118 ====== 195.498 104.483 17.807 144.592 58.130 10.802 19.371 11.664 7.670 7.624 3.393 5.214 7.067 23.793 ------------1.122.858 ======= No exercício de 2003, a Sociedade celebrou com a Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. um contrato de consultoria em matéria de investimentos. Nos termos deste contrato, a Sociedade paga uma remuneração calculada sobre o valor médio das carteiras de valores mobiliários dos Fundos, através da aplicação de percentagens diferenciadas consoante o tipo de activos. Face à entrada em vigor do Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, o Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A. decidiu racionalizar a sua área de gestão de activos, centrando-a numa única entidade. Neste sentido, a actividade da Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. passou para a Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A., a partir de 1 de Abril de 2004. As remunerações pagas à Caixa Geral de Depósitos, S.A. referem-se aos salários de colaboradores desta entidade que se encontram a desempenhar funções na CGD Pensões (Nota 7). 16 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) 54. FUNDOS DE PENSÕES GERIDOS Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, esta rubrica refere-se aos valores patrimoniais dos Fundos de Pensões geridos pela Sociedade, apresentando a seguinte composição: 2005 Fundo CGD Fundo Caixa Reforma Activa Fundo Império – Bonança Fundo Finibanco Fundo Galp Energia Fundo Gestnave Fundo Sojornal e Associadas Fundo BVLP Fundo CMVM Fundo INE Fundo Caixa Empresas de Crédito Fundo Caixa BI Fundo Interbolsa Fundo Caixa Reforma Valor Fundo CPR Fundo Petrogal 824.576.045 75.391.981 70.454.827 29.410.621 7.961.992 6.705.777 6.391.200 4.358.521 3.981.554 2.996.322 2.140.762 2.077.808 1.647.521 1.335.334 798.534 -------------------1.040.228.799 =========== 2004 645.217.170 3.238.749 20.542.600 7.022.170 5.146.692 6.097.435 3.860.419 2.734.007 2.032.754 1.732.636 1.317.430 820.532 42.889.144 -----------------742.651.738 ========== 55. RESPONSABILIDADE COM PENSÕES A Sociedade subscreveu um plano de pensões que se consubstancia num plano de contribuição definida, independente da Segurança Social, tendo como objectivo garantir o pagamento de pensões de reforma por velhice e invalidez, bem como pensões de sobrevivência imediata. Este benefício para os colaboradores / participantes da Sociedade traduz-se numa pensão resultante da aquisição de um seguro de renda vitalícia imediata, à data da reforma e com o saldo então existente na sua conta individual. Este plano abrange os colaboradores da Sociedade que se encontravam em funções à data do contrato, bem como aqueles admitidos em data posterior que tenham completado um mínimo de dez anos consecutivos ao serviço da Sociedade, contados a partir da data da respectiva admissão. A idade normal de reforma coincide com a data em que o participante adquire o direito a uma pensão da segurança social por velhice. A remuneração para efeitos de apuramento das contribuições é composta pelo vencimento base, acrescida dos subsídios de isenção de horário de trabalho e de disponibilidade e de outras remunerações auferidas a título regular. Como tempo de serviço é considerado o número de anos completos e consecutivos ao serviço da Sociedade. O financiamento do plano de pensões fica totalmente a cargo da Sociedade, através da contribuição inicial e das contribuições trimestrais. A contribuição inicial a favor de cada participante foi calculada da seguinte forma: 2% * N * remuneração mensal * 12 N corresponde ao tempo de serviço. A contribuição trimestral é calculada da seguinte forma: 2% * remuneração mensal * 3 A Sociedade poderá ainda, sempre que entender, efectuar contribuições extraordinárias. 17 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros) Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a Sociedade reconheceu em “Custos com o pessoal” os seguintes montantes (Nota 43): Primeiro ao terceiro trimestres Quarto trimestre (Nota 52) 2005 2004 1.643 548 -------2.191 ==== 1.545 621 -------2.166 ==== Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, as contribuições tinham sido investidas em unidades de participação do Fundo Caixa Reforma Valor e do Fundo Caixa Reforma Activa, com o seguinte detalhe: Número de unidades de participação Fundo Caixa Reforma Valor Fundo Caixa Reforma Activa Valor de mercado 2005 2004 2005 2004 2.239 254 -------2.493 ==== 1.026 -------1.026 ==== 11.244 2.910 --------14.154 ===== 11.306 ---------11.306 ===== 18 Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231 Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º 1050-094 Lisboa Portugal CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (Sociedade inserida no Grupo Caixa Geral de Depósitos), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2005 que evidencia um total de 4.456.759 Euros e capitais próprios de 4.005.555 Euros, incluindo um resultado líquido de 231.181 Euros, as demonstrações dos resultados por naturezas e de origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data e o correspondente anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. em 31 de Dezembro de 2005, bem como o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Lisboa, 13 de Fevereiro de 2006 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados. Capital Social: 500.000,00 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 Sede: Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º, 1050-094 Lisboa Tel: +(351) 210 427 500 Fax: +(351) 210 427 950 - www.deloitte.com/pt x Porto: Bom Sucesso Trade Center, Praça do Bom Sucesso, 61 - 13º, 4150-146 Porto – Tel: +(351) 225 439 200 – Fax: +(351) 225 439 650 Member of Deloitte Touche Tohmatsu Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231 Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º 1050-094 Lisboa Portugal RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Ao Accionista da CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Em conformidade com a legislação em vigor e o mandato que nos foi confiado, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (Sociedade), relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração. Acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da actividade da Sociedade ao longo do exercício em apreço, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento dos estatutos em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos serviços da Sociedade as informações e os esclarecimentos solicitados. No âmbito das nossas funções, examinámos o balanço em 31 de Dezembro de 2005, as demonstrações dos resultados por naturezas e de origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data e o correspondente anexo. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório de Gestão do exercício de 2005 preparado pelo Conselho de Administração e da proposta de aplicação de resultados nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas, a qual não inclui reservas. Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta de aplicação de resultados nele expressa, estão de acordo com as disposições contabilísticas e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral. Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Sociedade o nosso apreço pela colaboração prestada. Lisboa, 13 de Fevereiro de 2006 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados. Capital Social: 500.000,00 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 Sede: Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º, 1050-094 Lisboa Tel: +(351) 210 427 500 Fax: +(351) 210 427 950 - www.deloitte.com/pt x Porto: Bom Sucesso Trade Center, Praça do Bom Sucesso, 61 - 13º, 4150-146 Porto – Tel: +(351) 225 439 200 – Fax: +(351) 225 439 650 Member of Deloitte Touche Tohmatsu RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS SOBRE A REVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES Exmos. Accionistas Exmo. Conselho de Administração CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Exmos. Senhores, 1. Introdução Nos termos do estabelecido na Norma Regulamentar nº. 22/2003-R, de 26 de Dezembro de 2003, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal, e de acordo com o contido no artigo 44º. do Decreto-Lei nº. 475/99, de 9 de Novembro, apresento o meu Relatório sobre os procedimentos desenvolvidos na revisão dos seguintes Fundos: 1) Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos 2) Fundo de Pensões Petrogal (parcial) 3) Fundo de Pensões Galp Energia 4) Fundo de Pensões da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto 5) Fundo de Pensões Interbolsa 6) Fundo de Pensões Gestnave (parcial) 7) Fundo de Pensões Caixa Empresas de Crédito 8) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa 9) Fundo de Pensões Caixa Banco de Investimento 10) Fundo de Pensões Companhia Portuguesa de Resseguros 11) Fundo de Pensões Sojornal e Associadas 12) Fundo de Pensões do Instituto Nacional de Estatística 13) Fundo de Pensões Finibanco 14) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor 15) Fundo de Pensões do Pessoal da Império Bonança 16) Fundo de Pensões CMVM 2. Âmbito A revisão das contas dos referidos Fundos, respeitantes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, foi realizada de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão aprovadas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e com a extensão considerada necessária nas circunstâncias. 2 3. Procedimentos executados Os trabalhos desenvolvidos incluíram, entre outros, o seguinte: (1) Seguimento dos movimentos mensais dos valores dos Fundos através de contactos com a Direcção e Serviços, da análise da evolução dos saldos das diversas contas dos balancetes e de demonstrações contabilísticas e da apreciação de relatórios técnicos recebidos; (2) Exame dos elementos referidos nas alíneas c) a f) do nº. 1 do Art. 2º., da Norma Regulamentar nº. 22/2003-R, nos casos aplicáveis, de acordo com o objecto do documento; (3) Verificações substantivas, por amostragem, através de exame de documentos de suporte contabilístico de operações escrituradas, com avaliação da adequação das políticas contabilísticas adoptadas, de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal aplicáveis; (4) Apreciação da natureza das aplicações dos Fundos e da evolução da composição dos activos, com o objectivo de avaliar o cumprimento das respectivas políticas de prudência estabelecidas oficialmente e dos correspondentes limites percentuais fixados; (5) Verificações de conformidade, por amostragem, para avaliação da eficácia das medidas de controlo interno adoptadas, nomeadamente nas seguintes áreas: - Aplicações dos Fundos - Registo de rendas de Imóveis - Cobranças de comissões - Cumprimento do estabelecido nos Contratos de Gestão dos Fundos - Contribuições das associadas - Mapas discriminativos dos titulares beneficiários das pensões pagas mensalmente - Cumprimento dos planos de pensões estabelecidos - Testes, por amostragem, aos mapas de pensionistas e provas de vida na Caixa Geral de Aposentações e Departamento do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos; (6) Análise dos relatórios dos Actuários Responsáveis apresentados, para verificação das responsabilidades e confirmação do cumprimento das contribuições, por parte das Associadas, para os respectivos Fundos; (7) Confirmação das quantidades e composição das carteiras de títulos dos Fundos, através da conferência com as posições dos Bancos Depositários, e verificação da sua valorização, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal; 3 (8) Testes à situação do suporte documental da titularidade dos bens sujeitos a registo (prédios urbanos), das rendas em atraso e seguros correspondentes; (9) Verificação da conformidade das demonstrações financeiras com os registos contabilísticos que lhes servem de suporte. 4. Conclusões Como resultado do trabalho executado, procedi, nesta data, à emissão das Certificações Legais das Contas dos seguintes Fundos referidos no ponto 1.: 1) Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos 2) Fundo de Pensões Galp Energia 3) Fundo de Pensões da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto 4) Fundo de Pensões Interbolsa 5) Fundo de Pensões Caixa Empresas de Crédito 6) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa 7) Fundo de Pensões Caixa Banco de Investimento 8) Fundo de Pensões Companhia Portuguesa de Resseguros 9) Fundo de Pensões Sojornal e Associadas 10) Fundo de Pensões do Instituto Nacional de Estatística 11) Fundo de Pensões Finibanco 12) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor 13) Fundo de Pensões do Pessoal da Império Bonança 14) Fundo de Pensões CMVM 5. Em consequência do trabalho efectuado, entendo dever relatar o seguinte aspecto que, pelo seu grau de materialidade, não foi incluído nas certificações legais das contas emitidas: (1) Na determinação dos valores dos activos constituídos por unidades de participação de Fundos Imobiliários, foram aplicadas as últimas cotações recebidas, que nalguns casos foram determinadas antes da data do fecho do exercício. Lisboa, 22 de Fevereiro de 2006. Fernando da Fonseca Madeira Revisor Oficial de Contas Nº. de Inscrição: 323