Desenvolvimento
psicomotor na
Primeira infância
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

A primeira infância corresponde dos 0
aos 6 anos de idade e este é um período
crucial na vida da criança, pois tudo que
está relacionado ao seu desenvolvimento
físico, emocional e social se inicia nesta
fase.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

O desenvolvimento neste período depende
das oportunidades que lhes forem oferecidas,
aonde o indivíduo vai se constituindo como ser
humano, portanto, é imprescindível valorizar
todos os estímulos possíveis, inclusive o motor
para que as crianças construam tais habilidades
desde os primeiros meses de vida e que serão
fundamentais para um crescimento saudável.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Certamente todas as vivências positivas que a
criança obtiver nos primeiros anos da infância,
posteriormente se refletirão na vida adulta. Psicólogos
têm afirmado que nosso sucesso ou fracasso enquanto
adultos está ligado às nossas experiências que tivemos
nesta idade e quanto mais correspondermos com as
necessidades básicas das crianças na idade dos 0 aos
6 anos, maiores são as chances de se tornarem
indivíduos seguros e confiantes consigo mesmos.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

O professor tem um papel complementar
no que diz respeito ao aspecto motor de
seus alunos, pois ele deve e pode fazer um
trabalho que vise à linguagem corporal, ou
seja, o corpo como forma de movimento e
expressão.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Os responsáveis pelas crianças devem
compreender
as
características
desenvolvimentistas dos pré-escolares, suas
limitações e seus potenciais. Apenas assim
poderemos
estruturar
experiências
desenvolvimentistas que, de fato, possam
refletir as necessidades e os interesses das
crianças, respeitando o nível de habilidade
delas.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

O professor e outros adultos que convivem com a
criança certamente serão os mediadores de suas
relações que beneficiarão ou não o seu crescimento
sadio. O adulto tem um papel comprometedor e precisa
ter clareza sobre como intervir no seu processo de
desenvolvimento de modo a contribuir com o mesmo.
De nada adianta aplicar programas e tarefas se estas
não tiverem em sintonia com a criança. A motivação, as
fases do desenvolvimento e o engajamento do adulto
precisam estar integrados, tornando o programa eficaz,
privilegiando a criança como um ser ativo em nosso
mundo.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Valorizar a primeira infância e todos que fazem
parte dela é o primeiro passo a ser tomado. No
momento em que se reconhece a importância
desta idade, se é capaz de desenvolver
programas de acordo com a mesma, tendo a
criança como centro de interesse, sendo tudo
voltado
a
ela,
abrangendo
o
seu
desenvolvimento de forma global e unificando
todas as áreas desde o social até o motor.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Os profissionais que atuam com crianças de
0 a 6 anos necessitam desenvolver práticas
educativas que considerem todas as dimensões
e competências humanas potencializadas nas
crianças. Essas práticas necessitam levar em
conta o contexto social e cultural em que as
crianças e suas famílias estão inseridas
(Revista Criança, 2006).
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

É um momento na vida da criança que
demanda ainda um ambiente seguro, acolhedor
e afetivo, onde possa desenvolver-se
plenamente e de forma promissora. A escola
tem sido um desses principais ambientes, pois
nos dias atuais em que as famílias têm cada
vez mais atribuições no campo profissional, a
criança acaba dependendo deste espaço como
forma quase única de ser educada e preparada
para a vida.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Justamente por haver esta mudança na vida familiar
no sentido de ter cada vez menos tempo para a criança
é que a escola acaba assumindo a função do educar e
cuidar, que estão intimamente relacionados no contexto
da educação infantil. A responsabilidade passa a ser
muito mais dos profissionais que nela atuam do que
propriamente da família na qual está inserida. No
entanto, existe uma preocupação ainda maior que está
relacionada aos vínculos que estabelecemos com a
criança desde bebê.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

É inquestionável a relação entre criança e educação
e que esta interligação torna indispensável e
indissociável o aprendizado que é conferido a ela,
unificando todas as áreas de conhecimento, conferindolhe tudo que realmente for significativo, ampliando suas
relações consigo e o mundo. “O professor deverá ser o
incentivador no processo educativo da criança, pois o
período em que estará com ela é de suma importância
para o desenvolvimento de sua mente e do seu corpo”
(Miranda, 2008, p. 13).
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

A primeira infância dentro do contexto
escolar está implicada no olhar
diferenciado e único que lhe é conferido e
este tem sido um grande instrumento no
sentido de atender as particularidades do
aluno que tão logo surgem nos primeiros
anos da infância.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Desta forma, o professor pode sim desenvolver nas
crianças as habilidades motoras, além das demais
práticas que costumam ser desenvolvidas. Elas
precisam correr, pular, saltar, rolar, subir, descer,
engatinhar, tocar e ser tocada. E acima de tudo,
conhecer o próprio corpo e as possibilidades de
vivências que ele oferece. “Ao movimentarem-se as
crianças
expressam
sentimentos,
emoções
e
pensamentos, ampliando as possibilidades do uso
significado de gestos e posturas corporais” (BRASIL,
1998, p. 15).
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

Portanto, quanto mais o professor incentivar
o movimento, maior será o aprendizado de
cada um sobre si mesmo e o desenvolvimento
da capacidade de expressão. Além disso, os
espaços devem ser desafiadores, contendo
diversos obstáculos e materiais e ao mesmo
tempo, devem oferecer segurança à criança,
para que se sinta encorajada a explorá-los. E
isto deve ser feito desde a mais tenra idade.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

O bebê desde cedo precisa participar de
atividades que ampliem o repertório
corporal para que percorra um caminho de
gradativo controle dos movimentos até
conseguir se levantar e andar. Aos poucos,
ele passa a ter consciência dos limites do
corpo e da consequência de seus
movimentos.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância

No contexto infantil a atuação do professor num
primeiro momento está vinculada no envolvimento
afetivo com a criança pequena, onde esta precisa se
sentir confiante e acolhida. Partindo deste vínculo é que
posteriormente as propostas pedagógicas transcorrerão
normalmente sem imposições. A criança sem se dar
conta participa de todos os momentos da rotina e logo
percebe estar inserida no grupo. O olhar diferenciado e
a confiança transmitida pelo educador são essenciais
para o desenvolvimento e segurança da criança.
Desenvolvimento Psicomotor na
Primeira Infância


Segundo Bassedas, et al (1999) a base que sustenta as
aprendizagens na escola infantil é a relação que se cria
entre a criança e a professora.
Assim,
a
atuação
do
professor
está
no
comprometimento com a criança em todos os seus
aspectos para que ela cresça feliz consigo e os demais
indivíduos. Para isto o relacionamento entre ambos
deve se estabelecer de forma positiva onde um
depende do outro e um aprende com o outro, pois a
aprendizagem é uma troca que transforma e acrescenta
suas vidas.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

O ato de avaliar implica na coleta, na análise e na
síntese dos dados que configuram o objeto da
avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou de
qualidade, que se processa a partir da comparação da
configuração do objeto avaliado com um determinado
padrão de qualidade previamente estabelecido para
aquele tipo de objeto. O valor, ou, a qualidade
atribuídos ao objeto conduz a uma tomada de posição a
seu favor ou contra ele. Esta tomada de decisão é o
posicionamento a favor ou contra.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem


Segundo Luckesi (2002), a avaliação,
diferentemente da verificação, envolve um ato
que ultrapassa a obtenção da configuração do
objeto, exigindo decisão do que fazer com ele.
A verificação é uma ação que “congela” o
objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o
objeto numa trilha dinâmica da ação.
A avaliação da aprendizagem não se constitui
matéria pronta e acabada.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

Segundo Haydt (2000) faz parte do
trabalho docente verificar e julgar o
rendimento dos alunos, avaliando os
resultados do ensino, a avaliação está
sempre presente na sala de aula, fazendo
parte da rotina escolar, daí ser
responsabilidade do professor aperfeiçoar
suas técnicas.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

Haydt (2000) defende que a avaliação deve ser
compreendida como um processo dinâmico de
permanente interação entre educador e educando no
apontamento e no desenvolvimento de conteúdos de
ensino aprendizagem, na seleção e aplicação de suas
metodologias, bem como no diagnóstico da realidade
social, visando a mudança comportamental educando e
do seu compromisso com a sociedade.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

Os dados que o professor vai obtendo por meio da
avaliação são sempre provisórios, pois o que o aluno
demonstrou não compreender hoje, poderá ser
compreendido amanhã. Aprender é um processo ativo
pelo qual o aluno constrói, modifica, enriquece e
diversifica seus esquemas de conhecimento a respeito
dos diferentes conteúdos escolares a partir do
significado e do sentido que pode atribuir a esses
conteúdos e ao próprio fato de aprendê-lo.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

A avaliação também conduz a uma tomada de
decisão. O julgamento de valor, por sua
constituição, desemboca num posicionamento
de
não-diferença,
o
que
significa
obrigatoriamente uma tomada de posição sobre
o objeto avaliado, e uma tomada de decisão
quando se trata de um processo, como é o caso
da aprendizagem.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

A atual prática da avaliação escolar tem como função
classificar e não diagnosticar como deveria ser. O
julgamento de valor, que teria função de possibilitar
uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado,
passa a ter uma função estática de classificar um objeto
a um ser humano histórico num padrão definitivamente
determinado. Essas classificações são determinadas
em números que somadas ou divididas tornam-se
médias.
A avaliação como instrumento diagnóstico
do Processo de Aprendizagem

Luckesi (2002) afirma que a avaliação é um
recurso pedagógico útil e necessário para
auxiliar cada educador e cada educando na
busca e na construção de si mesmos e dos
seus melhores modos de ser na vida. Ela não
pode ser vista como sendo a tirana da pratica
educativa, que ameaça e submete a todos, mas
sim amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva.
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

Para entendermos como se processa a aprendizagem,
necessitamos entender não somente toda a
organização do SN e sua Neurofisiologia, como
também mecanismos neuroquímicos, os processos de
memória, além de termos que compreender os
processos epistemológicos no homem, isto é, abordar a
teoria ou as teorias de conhecimento humano, para
podermos entender a aprendizagem no seu mais alto
grau de evolução: a atividade nervosa superior humana.
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM



As duas fotos produzem sensações diversas?
Provavelmente sim. Na primeira você pode ter
sentido fome, vontade de comer, sua boca
ficou cheia de água.
E na segunda provavelmente medo, horror,
sensação de desconhecido.
Vendo as imagens, você recebeu estímulos
que provocaram sensações, pensamentos.
Isso é coordenado pelo Sistema Nervoso,
integrado a diversos órgãos do seu corpo.
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM




Embora exista apenas um sistema nervoso, para
entendermos melhor, ele pode ser separado
didaticamente em duas partes:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: - encéfalo
-medula espinhal
É no sistema nervoso central que ocorrem nossos
pensamentos e emoções, é onde ficam nossas
memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
 Tecido Nervoso
 O Sistema Nervoso Periférico está
formado por nervos e gânglios
localizados fora do sistema nervoso
central. Os nervos conectam as partes
do corpo com o sistema nervoso central.

NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
 Há
outras divisões do encéfalo em
regiões responsáveis pelo controle
da temperatura corporal, da sede,
da fome , pelo comportamento
emocional, memória e aprendizado.
• Pensamento
• Movimento
voluntário
• Linguagem
• Julgamento
• Percepção
• Movimento
• Equilíbrio
• Postura
PONTE, MEDULA E BULBO
(TRONCO DO ENCÉFALO):
• Respiração
• Ritmo dos
batimentos cardíacos
• Pressão Arterial
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM

O Sistema Nervoso desempenha
inúmeras tarefas, e, que, através dos
impulsos elétricos que ocorrem entre
seus bilhões de neurônios, ele é capaz
de se conectar com todas as partes do
corpo. Mas, como essa conexão é feita?
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM

O lugar onde os axônios de um neurônio
e os dendritos do outro se comunicam é
denominado SINAPSE.
NEUROFISIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
O
Sistema Nervoso funciona como
uma grande rede de comunicações,
em que as mensagens tem a forma
de sinais químicos e elétricos.
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM



Segundo Fonseca (1995, 70):
Dificuldades de aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um
grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades
significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala,
da leitura, da escrita e do raciocínio matemático.
Mas a aprendizagem não se restringe apenas as dependências escolares,
os fatores exógenos são de fundamental importância neste contexto
educacional, pois diz respeito à natureza, à direção e ao ritmo do
desenvolvimento. É neste sentido que a família é determinante no
processo de ensino-aprendizagem, já que é a primeira fonte de relações
sociais do individuo e neste seio é possível se estabelecer condições para
que haja possíveis dificuldades de aprendizagem.
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

Os transtornos de aprendizagem compreendem
uma inabilidade específica na aprendizagem,
como a fala, a leitura, a escrita ou a
matemática. Esta inabilidade manifesta-se em
indivíduos
que
apresentam
resultados
significativamente abaixo do esperado para o
seu nível de desenvolvimento, escolaridade e
capacidade
intelectual.
DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E
TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

A dificuldade de aprendizagem esta relacionada
com crianças em fase escolar, por apresentar
problemas de ordem pedagógica e ou sócio
culturais, ou seja, a causa não esta centrado
apenas no aluno. Entretanto o termo transtorno
de aprendizagem este vinculado ao aluno, pois
sugere a existência de comprometimento
neurológico em funções corticais específicas,
que interferem no processo de aquisição e
manutenção.
DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E
TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um
grupo heterogêneo de transtornos manifestados por dificuldades na
aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou
habilidades matemáticas.Estas alterações são intrínsecas ao
indivíduo e presumivelmente devidas á disfunção do sistema
nervoso central. Apesar de um distúrbio de aprendizagem poder
ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis ,
por exemplo, alteração sensorial, retardo mental, distúrbio social ou
emocional, ou influências ambientais, por exemplo, diferenças
culturais, instrução insuficiente, fatores psicogenéticos, são
resultado
direto
dessas
condições
ou
influências.
DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E
TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

Atualmente, a descrição dos Transtornos de
Aprendizagem é encontrada em manuais internacionais
de diagnóstico, tanto CID 10, elaborado pela
organização Mundial de Saúde (1992), como no DSMIV, organizado pela Associação Psiquiátrica Americana
(1995). Ambos os manuais reconhecem a falta de
exatidão do termo "transtorno", justificando seu
emprego para ou "enfermidade".
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

A causa dos transtornos de aprendizagem ainda não foi
esclarecida pelos cientistas, embora haja algumas hipóteses sobre
estas. Sabe-se apenas que estes derivam de vários fatores,
havendo “uma suposição de primazia de fatores biológicos, os
quais interagem com fatores não-biológicos”.
É importante salientar que os transtornos não podem ser
consequência de:
• Falta de oportunidade de aprender;
• Descontinuidades educacionais resultantes de mudanças de
escola;
• Traumatismos ou doença cerebral adquirida;
• Comprometimento na inteligência global;
• Comprometimentos visuais ou auditivos não corrigidos.
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

Atualmente, acredita-se na origem dos transtornos de
aprendizagem a partir de distúrbios na interligação de informações
em várias regiões do cérebro, os quais podem ter surgido durante
o período de gestação.
O desenvolvimento cerebral do feto é um fator importante que
contribui para o processo de aquisição, conexão e atribuição de
significado às informações, ou seja, da aprendizagem. Dessa
forma, qualquer fator que possa alterar o desenvolvimento cerebral
do feto facilita o surgimento de um quadro de transtorno de
aprendizagem, que possivelmente só será identificado quando a
criança necessitar expressar as suas habilidades intelectuais na
fase escolar.
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM




Lesão cerebral é a destruição ou degeneração das células do cérebro.
A lesão cerebral pode ocorrer devido a uma vasta gama de condições, doenças ou
traumas. As causas mais comuns de lesão cerebral são os Traumatismos cranioencefálicos (TCE) e os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). Outras causas
possíveis de lesão cerebral difusa incluem hipoxia prolongada (falta de oxigênio),
envenenamento, infecção tais como meningites ou encefalites, e moléstias
neurológicas.
A extensão e o efeito da lesão cerebral é freqüentemente avaliado pelo emprego de
exame neurológico, tomografia e testes de avaliação neuropsicológica.
Uma lesão cerebral não resulta necessariamente numa deficiência ou incapacidade
de longo prazo, embora a localização e extensão do dano tenham um efeito
significativo na resultante provável. Em casos sérios de lesão cerebral, o resultado
pode ser incapacidade permanente, incluindo déficit neurocognitivo, alucinações,
problemas de fala ou movimento e retardo mental. Lesões cerebrais graves podem
resultar em estado vegetativo, coma ou morte.
Lesão Cerebral
Lesão Cerebral
NEUROFISIOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

O que é disfunção neurológica:
Disfunção neurológica
Disfunção neurológica
Desenvolvimento
Normal do
Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
Desenvolvimento Normal da Criança
0a4
meses
4a7
meses
7 a 12
meses
1 ano e
2 meses
13
meses
Rola
Rasteja
Engatinha
Andar
tosco
Andar
Peixe
Jacaré
Gato
Macaco
Homem
Desenvolvimento Normal da Criança

Segundo Cole e Cole (2003), o
desenvolvimento da pessoa envolve uma
sequência de modificações que começam
com a concepção e continuam durante
toda a vida, passando por diferentes
estágios e sofrendo interferência direta do
meio.
Desenvolvimento Normal da Criança

A fase de bebê (0-2 anos) é marcada por
grandes alterações
biossociocomportamentais envolvendo
aquisições de habilidades motoras básicas.
Desenvolvimento Normal da Criança

Na primeira infância (2-6 anos), ocorre um
crescimento explosivo na capacidade de
compreender e de usar a linguagem. As
crianças se movem com muito mais
confiança e independência do que até os 2
anos de idade.
Desenvolvimento Normal da Criança

Já na segunda infância (7-10 anos), há um
incremento nas aptidões física e motora,
caracterizando rápidos progressos na
capacidade de movimentação. Tal incremento
permite uma maior participação em atividades
de complexidade elevada, fator que contribui
para o desenvolvimento cognitivo, emocional e
social da criança, influenciando até mesmo no
seu desempenho escolar.
Desenvolvimento Normal da Criança

Além disso, as vivências na infância
promovem padrões duradouros de
interações sociais e incorporação de regras
da cultura, embasando o desenvolvimento
comportamental da criança e influenciando
suas atitudes (COLE e COLE, 2003).
Dados Estatísticos
Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), 10% da população de todo
país, em tempo de paz, é constituída por
pessoas com algum tipo de deficiência,
de diversas ordens: auditivas, físicas,
mentais, múltiplas, distúrbios de conduta
e também superdotação ou altas
habilidades.

Dados Estatísticos


No Brasil, segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) do ano 2002, existem 24,5
milhões de pessoas com deficiência,
14,5% da população brasileira.
A deficiência pode ser decorrente de
diversos fatores, sendo eles inatos ou
adquiridos, de caráter temporário ou
definitivo.
Dados Estatísticos


Em países com pobreza, o índice de pessoas
com deficiência pode chegar de 15 a 20%. Sabe
que 2/3 das pessoas com deficiência no mundo,
vivem em países pobres.
O estado de São Paulo apresenta um índice de
11,3% de pessoas com deficiência, sendo a
menor taxa nacional, contrapondo-se ao estado
da Paraíba com 18,8% de pessoas com
deficiência.
Dados Estatísticos

A estimativa indica que 80% das crianças
vivem nos países mais pobres, cujos
recursos de reabilitação física e social são
os mais escassos e que menos de 3% dos
adultos ou crianças com deficiência
recebem algum tipo de reabilitação.
Definição do Conceito

Definição: Segundo o Decreto n. 3.298/99,
“Considera pessoa portadora de deficiência
aquela que apresenta, em caráter
permanente, perdas ou anormalidades de
sua estrutura ou função psicológica,
fisiológica ou anatômica, que gerem
incapacidade para o desempenho de
atividades dentro do padrão considerado
normal para o ser humano”.
Um pouco da história

1ª Etapa  Era pré-cristã:
A antiga Grécia pode ser caracterizada como a fase do
extermínio. Naquela época, a sociedade grega vivenciava
uma fase de valorização da beleza física e intelectual. A
busca pela perfeição e por padrões estereotipados
delineava todo o comportamento social. Com isso, as
pessoas com deficiência eram consideradas imperfeitas,
defeituosas, distante do que os gregos consideravam belo.
Essa compreensão de mundo na qual o físico perfeito
representava o belo gerou um movimento de não aceitação
das pessoas com deficiências, essas eram comumente
exterminadas.
Um pouco da história
2ª Etapa  Idade Média:
Nesse período, a visão sobre as pessoas com
deficiência seguia duas vias díspares. A primeira via
acreditava que a deficiência era um mal proveniente de
castigos de Deus, associando essas pessoas a forças
diabólicas ou demoníacas. Por isso, eram sacrificados,
queimados em fogueiras, relacionando a ritos de
feitiçarias. A outra via os considerava enviados por
Deus para ensinar aos homens a compaixão e a
caridade.
Por causa dessa visão assistencialista e filantrópica,
sugiram diversos asilos, abrigos e instituições. Assim,
os deficientes eram vistos como criaturas de Deus e
passaram a ser abrigados nas igrejas.

Um pouco da história
3ª Etapa  Entre o Século XVI e XIX:
Nesse período, ocorreram as primeiras iniciativas
educacionais com as chamadas escolas-residência. A
pessoa com deficiência passou a ser vista como doente por
influência dos avanços da medicina. Surgiram instituições
que passaram a segregar essas pessoas para tratar,
reabilitar e educar, visando a integração na sociedade.
Assim, a deficiência passou a ser pensada como um fator
orgânico e não mais religioso, iniciando um pensamento de
reconhecer a responsabilidade pública com relação ao
deficiente. Assim, surge na Europa o primeiro Hospital
Psiquiátrico, que não passava de prisões, onde o enfoque
era apenas de depósito e as internações eram mínimas e
sem nenhuma especificidade.

Um pouco da história
4ª Etapa  Século XX:
Com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as
pessoas com deficiência começaram a serem vistas de
forma diferente, como cidadãos de direitos e deveres. Nessa
época ocorreu o surgimento de vários modelos explicativos,
como a metafísico, o médico, o educacional, o da
determinação social, o sociohistórico.



O sistema educacional passou a ser estruturado em
educação comum e educação especial como um subsistema
que deveria preparar a pessoa para a convivência social.
Um pouco da história
5ª Etapa  Século XXI:
Ocorreu a busca de inclusão socioeducational das pessoas
com deficiências, nos âmbitos nacionais e internacionais, na
tentativa de equiparação de oportunidades, direitos e
deveres.
Período da inclusão resultante do movimento de valorização
de todas as pessoas. Por vivermos a era dos direitos, tanto
as pessoas quanto as estruturas da sociedade precisam
transformar-se para garantir a participação de todos. O
esforço deve ocorrer em conjunto. Para tanto, a escola
precisa também mudar, evitando a dicotomização do ensino.



Um pouco da história

No Brasil, as questões sobre a deficiência
começaram a ser pensadas e discutidas a partir
de reflexões que iniciaram nos Estados Unidos,
por volta dos anos 60. Mas só em 1978 a
Constituição recebeu a primeira emenda que
tratava dos direitos das pessoas com
deficiências: “É assegurado aos deficientes a
melhoria da condição social e econômica,
especialmente mediante a educação especial e
gratuita”.
Um pouco da história

Percebe-se que as pessoas com
deficiências foram tratadas de modo
diferenciado ao longo da história
dependendo dos valores culturais e sociais
do seu tempo. Atualmente, vivemos a fase
da inclusão e a escola precisa estar aberta
e preparada para receber essas pessoas
da sociedade.
Causas das Deficiências
Durante a
gravidez
Genéticas
e
Congênitas
Infecciosas
No nascimento
- Síndrome
- Hipotireoedismo
Congênito
- Distrofia
Muscular
- Outras mas
formações
- Infecção
Hospitalar
- MeningiteSarampo
Causas das Deficiências
Mecânicas
- QuedasTraumatismoTentativa de
Aborto- Partos
PrematurosHemorragias
Físicas
X- Radioterapia
Tóxicas
-Medicamentos
-Anoxia-Traumas
cranianosFórceps-LesõesDificuldade do
pulmão ao nascer
passando do meio
aquático ao aéreo
-Radio
-Drogas-Álcool
-Fumo
- Fogo- SodaInstrumentos
-MedicamentosOxigenoterapia
(não controlada)
-Medicamentos;Alimentos
contaminados;Produtos de
Limpeza
Causas das Deficiências
Má Alimentação
Outras
Desnutrição
Anemia materna
Hipertensão
Fator
RHDiabetes
Problemas
cardíacos
-Desnutrição-
Anemia
-- Problemas
metabólicos
- PrematuridadeErros
metabólicosDificuldades
respiratóriaIcterícia
Desenvolvimento Normal da Criança




APGARÉ um teste feito no bebê ao nascer para diagnosticar as
condições de vida do recém-nascido, realizado após a
desobstrução das vias aéreas superiores (1º minuto de vida),
e será repetido aos 2 e 5 minutos após o nascimento.
Se a nota for igual ou superior a 8 o bebê é normal. Caso
estiver entre 4 e 7 será considerado de risco e precisa de
estimulação imediata.
Se estiver entre 0 a 3 será considerado de alto risco e já
precisará de uma internação médica mais específica.
Desenvolvimento Normal da Criança


Teste do Pezinho
O teste do pezinho somente detecta
Fenilcetonúria e Hipotireoidismo
Congênito. Como as crianças nascem
aparentemente normais e os sintomas de
Fenilcetonúria e Hipotireoidismo
Congênitos surgem por volta do 6º mês e
8º mês de vida.
Alguns Tipos de Deficiência



Fenilcetonúria
É hereditária e se caracteriza pela falta de uma
enzima, impedindo que o organismo metabolize
e elimine o aminoácido fenilalanina. Este, em
excesso no sangue e tóxico, ataca
principalmente o cérebro e causa deficiência
mental.
Tratamento: controle alimentar com dieta
especial a base de leite e alimentos que não
contenham fenilalanina, sob rigorosa orientação
médica, para que o bebê fique bom e leve uma
vida normal.
Alguns Tipos de Deficiência




Hipotireoidismo Congênito
O que é?
É hereditário, causado pela falta de uma enzima,
impossibilitando que o organismo forme o T4,
hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e
desenvolvimento de todo o organismo, inclusive
do cérebro, sendo a deficiência mental uma de
suas manifestações mais importantes.
Tratamento: Administração de hormônio
tireoidiano, sob rigoroso controle médico, para
que o bebê fique bom e tenha vida normal.
Tipos de Deficiência
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Deficiência Mental
Esse tipo de deficiência caracteriza-se por
registrar um funcionamento intelectual geral
significativamente abaixo da média, oriundo do
período de desenvolvimento. Concomitante com
limitações associadas a duas ou mais áreas da
conduta adaptativa ou da capacidade do
indivíduo em responder adequadamente às
demandas da sociedade, nos seguintes aspectos:
Tipos de Deficiência
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Comunicação;
Cuidados pessoais;
Habilidades sociais;
Desempenho na família e comunidade;
Independência na locomoção;
Saúde e segurança;
Desempenho escolar;
Lazer e trabalho.
Tipos de Deficiência
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Deficiência Física
É uma variedade de condições não
sensoriais que afetam o indivíduo em
termos de mobilidade, de coordenação
motora geral ou da fala, como decorrência
de lesões neurológicas, neuromusculares e
ortopédicas, ou ainda, de más formações
congênitas ou adquiridas.
Tipos de Deficiência
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Deficiência Auditiva
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É a perda total ou parcial, congênita ou
adquirida da capacidade de compreender a
fala através do ouvido.
Tipos de Deficiência
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Deficiência Múltipla
É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou
mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física), com
comprometimentos que acarretam atrasos no
desenvolvimento global e na capacidade
adaptativa. As principais necessidades
educativas serão priorizadas e desenvolvidas
através das habilidades básicas, nos aspectos
sociais, de auto ajuda e de comunicação.
Síndrome de Down
O QUE É ?
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A síndrome de Down é a forma mais
frequente de retardo mental causada por
aberrações cromossômicas. É causada
pela ocorrência de três cromossomos
21,na sua totalidade ou de uma porção.
Síndrome de Down
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SÃO ELES :
Trissomia 21 simples: a pessoa possui 47
cromossomos em todas as células (ocorre em 95% dos
casos de S.D.).
Mosaico: a alteração genética compromete apenas
parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e
outras 46 cromossomos (2% dos casos de S.D.).
Translocação: o cromossomo extra do par 21 fica
grudado em outro cromossomo. Nesse caso, embora o
indivíduo tenha 46 cromossomos, ele possui a S.D.
(cerca de 3% dos casos).
Síndrome de Down
Síndrome de Jacobsen
A Síndrome de Jacobsen é uma doença
rara de genes causada pela deleção
terminal do braço longo do cromossomo
11. Essa síndrome resulta em um fenótipo
complexo caracterizado por atraso
neuropsicomotor, anomalias crâniofaciais, defeitos cardíacos variados e
discrasias sanguíneas.
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Síndrome de Jacobsen
Aspectos Biopsicossociais da Deficiência
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Estudar aspectos do desenvolvimento humano exige um
profundo conhecimento da etapa da vida em que se encontra
o indivíduo.
A infância é uma fase da vida do ser humano primordial para
o seu desenvolvimento cognitivo, psicológico, biológico e
motor, pois nesse período ocorrem as principais maturações
cerebrais em seu organismo (COLE e COLE, 2003).
O crescimento da criança torna possível novos
comportamentos, representando a interdependência entre o
desenvolvimento biológico, psicológico, físico e motor.
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Neurociência da Aprendizagem