Remetente: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Av. Gal. Justo, 307 5º andar CEP 20021-130 Rio de Janeiro – RJ sumário Ano XXVIII – Nº 1183 29 de Janeiro de 2010 ECONÔMICO Crise e oportunidade A crise econômico-financeira que assolou o mundo a partir de 2008 chegou também ao Brasil, com violência. As exportações brasileiras, que haviam crescido 16,5% em 2006 e em 2007, foram duramente atingidas, sofrendo pesada redução a partir de outubro de 2008 e registrando uma queda ainda maior em 2009, com significativa perda anual de US$ 45 bilhões. O impacto sobre a produção industrial revelou uma queda de 19% no quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009, período em que cerca de 750 mil trabalhadores brasileiros perderam seus empregos. Mas a crise mundial encontrou a economia brasileira bem-fundamentada, com um sistema bancário sólido e perfeitamente enquadrado às sadias normas dos Acordos da Basileia. Paralelamente, dispunha o Banco Central do Brasil de dois instrumentos eficientes, segundo os dados de setembro de 2008: R$ 272 bilhões em depósitos bancários compulsórios, que passaram a ser liberados para irrigar a liquidez do sistema; e US$ 207 bilhões de reservas cambiais, que vinham sendo acumuladas desde 2007. A utilização desses recursos, ao lado das medidas fiscais anticíclicas, que estimulavam o consumo de bens duráveis, como automóveis, aparelhos eletrodomésticos, móveis e materiais de construção, afastou os efeitos negativos da crise e infundiu a confiança e a segurança aos empresários e consumidores nacionais. Ao longo desse período de recuperação, a economia brasileira se destacou no contexto internacional – apesar da queda do comércio exterior – como um porto seguro para as aplicações e investimentos estrangeiros, favorecidos pela abundante liquidez empoçada nos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa. Em 2009, o Brasil recebeu o ingresso de mais de US$ 70 bilhões de financiamentos e de US$ 25 bilhões de investimentos estrangeiros diretos. Em consequência, e a fim de impedir uma desastrosa valorização cambial, o Banco Central do Brasil passou a comprar os dólares excedentes, acumulando reservas cambiais que chegam, hoje, a mais de US$ 240 bilhões, algo nunca antes imaginado. As reservas internacionais blindaram a economia brasileira de possível reflexos e da evolução negativa da crise mundial e, a cada dia, novos capitais procuram aplicação no mercado brasileiro, particularmente na Bolsa de Valores de São Paulo. De acordo com um velho ditado Antonio Oliveira Santos Presidente da CNC chinês, a crise, no Brasil, se transformou em oportunidade. A meu ver, cabe ao governo brasileiro tirar todo partido dessa oportunidade, o que significa, primordialmente, usar com inteligência e eficácia uma parte dessas reservas acumuladas na crise para financiar a importação dos equipamentos de que o País precisa para deslanchar os grandes projetos de infraestrutura do PAC, tais como energia elétrica, indústrias de base, portos, ferrovias e rodovias, além de, necessariamente, dar cobertura aos investimentos nas áreas petrolíferas recém-descobertas. Sem dúvida, essa seria uma ação de bom senso, para dar sentido prático e dinâmico às nossas reservas cambiais, praticamente sem uso. Isso significa, a propósito, salientar a contradição que se observa, hoje, em várias oportunidades, de levantamentos de novos empréstimos em moeda estrangeira pela Petrobras, pelo Banco do Brasil, pelo BNDES e, até mesmo pelo Tesouro Nacional. A hora é de liquidar o que resta da dívida externa oficial e colocar as reservas cambiais a serviço do expressivo programa de restauração e desenvolvimento econômico, que o Governo já tem pronto, na prateleira. 2 Sumário Econômico | CNC A 29 de Janeiro de 2010 Contas externas: investimentos externos representaram 4,3% do PIB em 2009 conta Transações Correntes do Balanço de Pagamentos do País fechou o ano de 2009 com deficit de US$ 24,3 bilhões e 1,55% do PIB, 13,8% menor do que em 2008. Apesar disso, o BP teve saldo positivo, US$ 46,6 bilhões, conforme divulgou o Banco Central na semana passada. A Balança Comercial foi superavitária em US$ 25,3 bilhões, ligeiramente superiores aos US$ 24,8 bilhões registrados em 2008, ainda que a aceleração das importações, essencialmente a partir do quarto trimestre do ano passado, esteja cooperando para o menor saldo da BC. A conta Serviços e Rendas apresentou deficit de US$ 52,9 bilhões, resultado de receitas de US$ 36,6 bilhões e despesas de US$ 89,5 bilhões. Já as Remessas Líquidas de Lucros e Dividendos ao Exterior, apesar de terem somado US$ 25,8 bilhões no ano, 26% a menos do que em 2008, têm crescido mês a mês. Nesse sentido, a manutenção dos deficits em Serviços e Rendas, em conjunto com o menor saldo da BC, esperado para 2010, contribuem para a ampliação do saldo negativo na conta-corrente. Em contrapartida, a conta Capital e Financeira apresentou considerável desempenho em 2009: saldo de US$ 70,5 bilhões, 140% maior do que em 2008. Destacou-se o fluxo positivo dos investimentos internacionais, que representaram 4,3% do PIB no ano passado, bem acima da contacorrente. de acordo com cálculo do Itaú-Unibanco (Boletim Macro Brasil – Opinião Macroeconômica, de 21 de janeiro de 2010). Os Investimentos Estrangeiros Diretos somaram US$ 25,9 bilhões, 1,65% do PIB. Mesmo com queda de 42,4% nos IEDs líquidos em 2009, comparativamente a 2008, o resultado é considerado positivo, já que, em 2009, o investidor internacional recuperou a confiança nas economias dos mercados emergentes, especialmente no Brasil, em virtude da capacidade do País de responder com rapidez à recessão econômica mundial. Os Investimentos Externos em Carteira acumularam US$ 46 bilhões, US$ 37 bilhões em Ações e US$ 9 bilhões em Títulos Públicos, após terem registrado saldo negativo de US$ 767 milhões no ano passado. Nem mesmo a taxação de 2% de IOF freou o vertiginoso crescimento das inversões em portfolio. Por outro lado, a grande entrada de recursos destinada às aplicações financeiras ainda denotam que as taxas de juros praticadas no País continuam bastante atraentes em relação àquelas praticadas em outros países, mesmo com a redução de 4 pontos percentuais da Selic no ano passado, hoje 8,75% ao ano. O Banco Central projeta que os investimentos estrangeiros diretos somem, em 2010, US$ 45 bilhões, enquanto os investimentos em carteira atingirão US$ 25 bilhões. A autoridade monetária calcula, também, que a contribuição do setor externo para o PIB, em 2010, deverá ser de -1,1%, tendo em vista o forte desempenho esperado para o consumo das famílias, dada a consolidação do novo ciclo de crescimento da economia brasileira. Agronegócio: intercâmbio comercial A edição 2009 de Intercâmbio Comercial do Agronegócio, publicação da Secretaria de Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além de uma análise do agronegócio no comércio mundial e do desempenho das exportações brasileiras, contém, para cada um dos 30 principais destinos de nossas vendas, os produtos exportados, com tabelas e gráficos, a análise das potencialidades do mercado, a balança do intercâmbio e outras informações. Relativamente ao comércio mundial e aos produtos agrícolas, o trabalho do Mapa ressalta a participação destes nas exportações totais. O comércio mundial, entre 2001 e 2007, cresceu de US$ 4.677 bilhões para US$ 10.461 bilhões. Neste mesmo período, as exportações de produtos agrícolas aumentaram de US$ 347,5 bilhões para US$ 668,4 bilhões, uma participação de 6,4% no total mundial. Este percentual significou um pequeno crescimento de 0,6%, uma vez que, no passado, entre 2001 e 2006, havia caído de 7,4% para 6%. Para mostrar que nossas exportações de produtos agrícolas cresceram mais que as da totalidade de nosso comércio externo, basta salientar que, enquanto a participação de nossas exportações no comércio mundial, entre 2001 e 2007, andaram sempre em torno de 1,2% a 1,5%, as do agronegócio saltaram de 4,8% para 6,7%. Com o aumento de US$ 13,2 bilhões, em 2000, para US$58,4 bilhões, em 2008, o percentual de crescimento das exportações brasileiras de produtos agrícolas, nos últimos nove anos foi bem maior que o da expansão das vendas agrícolas mundiais. Em consequência, cresceu, também, o market share brasileiro no mercado mundial do agronegócio. Entre os principais produtos exportados, o complexo soja continua na liderança. Suas vendas, a despeito de todas as oscilações cíclicas que sofrem commodities e produtos primários, periodicamente, no intervalo focalizado pelo Mapa – 2002 a 2008 –, aumentaram de US$ 6.006 milhões para US$ 17.980 milhões, com uma variação percentual anual de 20,1%. Além da soja, devemos destacar o desempenho das carnes, cujas vendas, no referido período, não só abriram mercados como cresceram de US$ 3.195 milhões para US$ 14.545, registrando variação percentual, anual, no período, de 28,7%. Outro setor que merece destaque é o do complexo sucroalcooleiro: suas exportações aumen- 29 de Janeiro de 2010 taram de US$ 2.263 milhões para US$ 7.873 milhões, com variação percentual de 23,1%. Entre os cinco principais produtos, estão dois itens tradicionais da pauta exportadora brasileira. São eles: o café e o fumo e seus derivados. A nossa rubiácea, no passado, foi o maior produto de exportação do País. Suas vendas para o exterior praticamente financiaram o desenvolvimento da indústria de São Paulo. No período de 2002/2008, as exportações desse produto cresceram de US$ 1.385 milhões para US$ 4.763 milhões, com variação anual de 22,9%. Quanto ao tabaco, ampliaram-se suas remessas para Sumário Econômico | CNC o exterior, de US$ 1.008 milhões para US$ 2.752 milhões, com variação percentual anual de 18,2%. Cabe destacar, ainda, no período, as vendas de cereais, frutas, sucos, lácteos, cacau e pescados, entre outos. Quanto aos principais países compradores de nossos produtos agrícolas, destacaram-se, no período considerado pelo Mapa, os seguintes, com seus respectivos aumentos: a União Europeia (de US$ 7,282 milhões para US$ 18.820 milhões); a China (de US$ 1.046 milhões para US$ 6.696 milhões); a Rússia (de US$ 1.208 milhões para US$ 4.156 3 milhões); os Estados Unidos (de US$ 1.315 milhões para US$ 3.435 milhões) e o Japão (de US$ 783 milhões para US$ 2.144 milhões). O desempenho das exportações agrícolas brasileiras bem demonstra a pujança desse setor da nossa economia, que cresce e se desenvolve não somente em função do volume produzido, do aumento da área cultivada e dos bons preços de suas commodities, mas, também, dos avanços tecnológicos de suas práticas agrícolas e da logística que utiliza em seus meios de comercialização. Perto do Primeiro Mundo N ão cabe fazer comparações quanto aos desequilíbrios da apropriação da renda no Brasil em relação aos países mais desenvolvidos. Mas, no tocante à estabilidade econômica, o Brasil tem feito o dever de casa, procurando, por meio do controle inflacionário em simultâneo, implementar medidas que possam melhorar a distribuição e, assim, reduzir as desigualdades. Neste sentido, tem cumprido papel importante ao expandir o mercado interno de consumo a camadas sociais antes alijadas desse processo por causa da deterioração dos seus rendimentos e da falta de crédito. Em dezembro de 2009, a inflação brasileira medida pelo IPCA subiu 0,37% – abaixo de novembro (0,41%) –, fechando o ano em 4,31%, sendo a menor desde 2006, uma das mais baixas ao longo do curso do real e inferior à de 2008, que ficou em 5,9%. Sobre o resultado dos dois últimos exercícios, tento para a competência da autoridade monetária, que conseguiu estabilizar preços médios bem próximos à meta de 4,5% estabelecida para o triênio 2008-2010, que pode variar no intervalo entre 2,5% e 6,5% ao ano. Mesmo tendo metodologia diferente, porque contém na sua estrutura 60% do peso dos preços no atacado, os quais sofrem bastante influência do comportamento do dólar, endossa o sucesso do combate à inflação no Brasil a deflação acumulada pelo IGP-M de -1,72%. Só para ilustrar, nos 12 meses de 2009, o IGP-M revelou taxa negativa em oito, sendo que seis ocorreram entre março e agosto, sucessivamente. Real apreciado, importações em alta, demanda relativamente estabilizada e nível de produto ofertado em equilíbrio com o demandado são algumas das razões para explicar a inflação do IPCA em patamar condizente com a meta. No contexto de inflação baixa no mundo e de recessão econômica, a estabilidade inflacionária sugere que a moeda brasileira mantém poder de compra e que o problema não será recidivo – como nos anos 1980 e até meados de 1990 –, inserindo o País no conjunto dos que possuem taxa anual estável na casa de um dígito, diferentemente do que acontece em outros, como, por exemplo: Rússia (12,2%), Paquistão (14,2%), Venezuela (27,3%), Egito (10,1%), Ucrânia (16,5%) e Islândia (12%). A par da crise internacional acompanhada dos fenômenos de recessão e deflação, a variação do índice de preços estabelecese em padrões mínimos semelhantes ao IGP-M e abaixo do IPCA nos seguintes países: EUA (-0,3%), Japão (-1,3%), Inglaterra (2,1%), Canadá (0,3%), Áustria (0,4%), França (0,1%), Alemanha (0,3%), Grécia (0,1%), Itália (0,8%), Espanha (-0,3%), Holanda (1,1%), Austrália (1,9%), Suécia (-0,3%), Suíça (-0,5%), Dinamarca (1,3%) e Noruega (2,3%), que apresentam elevado IDH e, consequentemente, alto grau de desenvolvimento. Perto do IPCA, está um conjunto de países, como Hungria (4,8%), Turquia (5,9%), Índia (9,8%), Indonésia (4,7%), Argentina (6,2%), Colômbia (4,5%), México (5,3%), África do Sul (7,2%) e Arábia Saudita (4,3%), de menor produto doméstico, mas com características e problemas socioeconômicos parecidos. Para 2010, as projeções são de que o mundo saia da recessão; até porque é estimado que EUA (2,8%), Japão (1,5%) e Alemanha (1,9%) consigam recuperar-se, incrementando o comércio internacional com os países da zona do euro (1,4%). No contexto dos prognósticos de expansão econômica, China (8,6%), Índia (6,3%) e Brasil (4,8%) – mas não a Rússia (2,5%), que deverá crescer menos que os demais do BRIC – puxam o produto global com mais intensidade do que o resto do mundo. Do real para para cá, o Brasil tem conseguido mudar, e para melhor. Uma prova são os indicadores que retratam o País numa situação diferente do que se costumava observar quando era mais vulnerável a crises externas. Se mantidas as conquistas da estabilidade e se for possível crescer no mesmo ritmo de 2007/2008 e 2010, estão previstos para os anos vindouros indicadores bem melhores, o que nos aproximaria da situação dos países do Primeiro Mundo em pouco mais de uma década. Indicadores Econômicos e Outras Informações DISCRIMINAÇÃO IGP (DI) (%) (FGV) IGP (M) (%) (FGV) IPA-DI (%) (FGV) INPC (%) (IBGE) INCC-DI (%) (FGV) IPCA (IBGE) CÂMBIO COMERCIAL(¹) (R$/US$) Venda Compra CÂMBIO PARALELO(¹) (R$/US$) Venda Compra SALÁRIO MÍNIMO (R$) FEV.2009 MAR.2009 ABR.2009 MAI.2009 JUN.2009 JUL.2009 AGO.2009 SET.2009 OUT.2009 NOV.2009 DEZ.2009 JAN.2010 -0,13 0,26 -0,31 0,31 0,27 0,55 -0,84 -0,74 -1,46 0,20 -0,25 0,20 0,04 -0,15 -0,10 0,55 0,04 0,48 0,18 -0,07 -0,10 0,60 1,39 0,47 -0,32 -0,10 -0,64 0,42 0,70 0,36 -0,64 -0,43 -1,16 0,23 0,26 0,24 0,09 -0,36 0,07 0,08 -0,05 0,15 0,25 0,42 0,29 0,16 0,15 0,24 -0,04 0,05 -0,06 0,24 0,06 0,28 0,07 0,10 -0,04 0,37 0,29 0,41 -0,11 -0,26 -0,29 0,24 0,10 0,37 - 2,2528 2,2520 2,2567 2,2559 2,1876 2,1868 2,0261 2,0253 1,9516 1,9508 2,8837 2,8829 1,8419 1,8079 1,7928 1,7920 1,7342 1,7334 1,7245 1,7237 1,7557 1,7549 1,8367 1,8359 2,4500 2,2500 465,00 2,4500 2,2500 465,00 2,4000 2,2500 465,00 2,2500 2,0500 465,00 2,1500 2,0000 465,00 2,1000 2,0000 465,00 2,0300 1,9300 465,00 2,0000 1,9000 465,00 2,0300 1,8300 465,00 2,0500 1,8500 465,00 2,0500 1,8500 465,00 2,0000 1,8500 510,00 (1) DATAS SELECIONADAS: 2009: Fev.10/Mar.31/Abr.14/Maio26/Jun.30/Jul.28/Ago.25/Set.29/Out.27/Nov.24/Dez.15 2010: Jan.26 ECONOMIA BRASILEIRA Itens selecionados 2009 – 2008 INDICADORES VARIAÇÃO PERCENTUAL (%) 12 meses (Janeiro 2009 – Dezembro 2009) IGP-DI (FGV)...................................... IGP-M (FGV)...................................... IPA-DI (FGV)...................................... INPC (IBGE)....................................... INCC-DI (FGV)................................... IPCA (IBGE)....................................... -1,43 -1,72 -4,08 4,11 3,25 4,31 VARIAÇÃO PERCENTUAL (%) 2009 – Janeiro – Dezembro IGP-DI (FGV)...................................... IGP-M (FGV)...................................... IPA-DI (FGV)...................................... INPC (IBGE)....................................... INCC-DI (FGV)................................... IPCA (IBGE)....................................... -1,43 -1,72 -4,08 4,11 3,25 4,31 De janeiro a dezembro Percentuais 2009 Meses Valores (US$ milhões) Acumulados 2009 2008 Preços – INPC (IBGE) Nov Dez 0,37% 0,24% +4,11% +6,48% Preços – IPCA (IBGE) Nov Dez 0,41% 0,37% +4,31 +5,90% Exportação Total (FOB) 2009/2008 = -23,1% Importação Total (FOB) 2009/2008 = -26,3% Corrente de Comércio (FOB) 2009/2008 = -24,6% De janeiro a dezembro 2009 2008 Exportação Total (FOB) Importação Total (FOB) Saldo da Balança Comercial (FOB) Exportação de Produtos Básicos (FOB) 152.252 127.637 +24.615 57.227 (Nov) 197.942 173.197 +24.745 68.286 (Nov) Exportação de Produtos Indistrializados (FOB) 78.417 (Nov) 110.945 (Nov) Corrente de Comércio (FOB) Reservas Internacionais (Liquidez) Dívida Externa – Total Investimentos Estrangeiros Diretos 279.889 238.538 202.505 25.949 371.139 206.806 198.340 45.060 Fonte: Secretaria de Comércio Exterior Sumário Econômico Publicação Semanal – Nº 1183 – Janeiro 2010 Editor Responsável: Carlos Thadeu Gomes (Divisão Econômica) | Produção: Divisão Econômica Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – Av. General Justo, 307 – CEP 20021-130 – Rio de Janeiro – RJ – Tel.: (21) 2544-3834 – Fax: (21) 2524-7111 | 2524-5916 Web site: www.portaldocomercio.org.br e-mail: [email protected] Projeto gráfico e diagramação: Ascom/Programação Visual Presidente: Antonio Oliveira Santos Vice-Presidentes: 1º ‑ Abram Abe Szajman, 2º ‑ Renato Rossi, 3º ‑ Orlando Santos Diniz; Adelmir Araujo Santana, Carlos Fernando Amaral, José Arteiro da Silva, José Evaristo dos Santos, José Marconi M. de Souza, José Roberto Tadros, Josias Silva de Albuquerque, Lelio Vieira Carneiro. Vice-Presidente Administrativo: . Vice-Presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira. 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