CAPES/ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA ANÁLISE DA PÓS-GRADUAÇÃO NAS DIVERSAS ÁREAS DE SAÚDE DE ACORDO COM O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CAPES -ENFERMAGEM Rosalina A. Partezani Rodrigues Representante da área da Enfermagem junto a Capes/Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP. OBJETIVO: ANALISAR A PÓS-GRADUAÇÃO DE ACORDO COM O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CAPES- NA ÁREA DA SAÚDE DE ENFERMAGEM PÓS-GRADUAÇÃO NO CENÁRIO NACIONAL MISSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU: Qualificação do corpo docente: • Mestrado - formação acadêmica do corpo docente; • Mestrado profissional - melhoria da prática profissional (na enfermagem – assistência, gestão e educação) com a utilização do conhecimento científico • Doutorado - formação de pesquisadores com capacidade reflexiva e crítica para desenvolvimento do conhecimento científico; • Resultados- Produção do conhecimento - em resposta a demanda da sociedade- benefício para a assistência, ensino de graduação e pós-graduação e o desenvolvimento da pesquisa da área. Formação de recursos humanos. PÓS-GRADUAÇÃO NO CENÁRIO NACIONAL ENSINO DA PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO QUALIDADE SOCIAL AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL AVALIAÇÃO- feedback do resultado da ação- para replanejar ou reforçar o processo de aprendizado, cujo objetivo é atingir a Qualidade Social PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Especialização STRICTO SENSU Mestrado e doutorado RESOLUÇÃO CNE/CES Nº1 de 3/4/2001 NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, O CONHECIMENTO TEM SIDO DESENVOLVIDO PARA PROVER AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS PARA A SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO- GRANDE ÁREA DA SAÚDE/ CAPES, 2007 (www.capes.gov.br) 1. PROPOSTA DO PROGRAMA - SEM ATRIBUIÇÃO DE PESO; 2. CORPO DOCENTE: PESO 30 % 3. CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES PESO 30 % 4.PRODUÇÃO INTELECTUAL PESO 30% . NÚMERO DE PUBLICAÇÕES QUALIFICADAS DO PROGRAMA/DP . NÚMERO DE PUBLICAÇÕES QUALIFICADAS EM RELAÇÃO AO CD/P 5.INSERÇÃO SOCIAL PESO 10% SISTEMA DE INDICADORES DE RESULTADOS OBJETIVOS: SERVIR DE FERRAMENTA AUXILIAR NA AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS, TENDO COMO BASE DOIS INDICADORES: . FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS: 50% , SENDO: 40% PARA QUALIDADE DE MESTRES E DOUTORES; 40 % DA QUALIDADE DO ME E DO ; 20% PARA ORIENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO . PRODUÇÃO INTELECTUAL: 50% SENDO: 70% DA PRODUÇÃO INTELECTUAL; 30% DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO INTELECTUAL RELATÓRIO ENFERMAGEM, (2007) Capes, 2007. TABELA 3 Distribuição dos conceitos dos programas da grande área da saúde, Capes, 2004 e 2007 NOTA 1 * NOTA 2 Crosstabulation 0 NOTA 1 1 2 3 4 5 6 7 Total Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 Count % within NOTA 1 0 ,0% 1 9,1% 0 ,0% 0 ,0% 0 ,0% 0 ,0% 0 ,0% 1 ,3% 2 1 100,0% 8 72,7% 19 17,9% 10 8,2% 2 2,4% 0 ,0% 0 ,0% 40 11,3% 3 0 ,0% 1 9,1% 46 43,4% 16 13,1% 1 1,2% 0 ,0% 0 ,0% 64 18,1% NOTA 2 4 0 ,0% 0 ,0% 36 34,0% 64 52,5% 17 20,0% 0 ,0% 0 ,0% 117 33,1% 5 6 7 Total 0 ,0% 1 9,1% 4 3,8% 32 26,2% 55 64,7% 5 20,0% 1 33,3% 98 27,8% 0 ,0% 0 ,0% 1 ,9% 0 ,0% 9 10,6% 15 60,0% 0 ,0% 25 7,1% 0 ,0% 0 ,0% 0 ,0% 0 ,0% 1 1,2% 5 20,0% 2 66,7% 8 2,3% 1 100,0% 11 100,0% 106 100,0% 122 100,0% 85 100,0% 25 100,0% 3 100,0% 353 100,0% Tabela 4 Distribuição dos conceitos/grande área da saúde, Capes, 2007. Áreas da Saúde Nota 7 Nota 6 Nota 5 Nota 4 Nota 3 MÉDIA ARITMÉTICA Total de Programas MED II 2 (2,56%) 7 (8,97 %) 30 (38,46) 26 (33,33%) 13 (16,66%) 4,35 78 MED I 3 (4,76%) 7 (11,11%) 20 (31,74) 20 (31,74) 13 (20,63%) 4,23 63 MED III 1 (2.56%) 1 (2,56 %) 13 (33,33%) 17 (43,58%) 7 (17,94%) 3,8 39 ODONTO 1 (1,23%) 3 (3,7%) 19 (23,45%) 32 (39,50%) 26 (32,09%) 3,95 81 SAÚDE COL 1 (3,22%) 2 (6,45%) 9 (29,03%) 14 (45,16%) 5 (16,12%) 4,15 31 FARMÁCIA 0 4 (15,38%) 3 (11,53%) 9 (34,61%) 10 (38,46%) 3,96 26 EDUC FÍSICA - - 8 (27,58%) 9 (31,03%) 12 (41,37%) 3,77 29 ENFERMAGEM - 1 (3,70%) 5 (18,51%) 9 (33,33%) 10 (37,03%) 11(40,74% ) 11 (40,74%) 3,85 27 1(3,70%) 9 (33,33%) TABELA 5 NÍVEL DE DESEMPENHO PROGRAMAS GRANDE ÁREA DA SAÚDE, CAPES, 2007 Desempenho Valid Missing Total Piorou] Inalterado Melhorou Total System Frequency 72 190 91 353 74 427 Percent 16,9 44,5 21,3 82,7 17,3 100,0 Valid Percent 20,4 53,8 25,8 100,0 Cumulative Percent 20,4 74,2 100,0 Relação entre a Nota proposta pela CA ao CTC e a nota calculada pelo SIR 7 Nota Comissão 6 5 4 3 2 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 Nota calculada pelo SIR Relatório da Enfermagem, 2007 LINHAS DE PESQUISA DA ÁREA DE ENFERMAGEM - CAPES (MAIO 2001) Área/Campo 1– Profissional Área/Campo 2 – Assistencial Área/Campo 3 – Organizacional Fundamentos teóricofilosóficos do cuidar em saúde e Enfermagem Processo de cuidar em saúde e Enfermagem Tecnologia em saúde e Enfermagem Saúde e qualidade de vida Políticas e prática em saúde e (a) Enfermagem Políticas e práticas de educação e Enfermagem Produção social e trabalho em saúde e Enfermagem Ética em saúde e Enfermagem História da Enfermagem Gerenciamento dos serviços de saúde e de Enfermagem Informação/ comunicação em saúde e Enfermagem UFPI - M - 2007 UFTM, 2007 /UFSCAR,2007 D - 2005 /UFPe,2007 TENDÊNCIAS DAS POLÍTICAS DE INVESTIMENTO NO SETOR SAÚDE VERSUS PESQUISA 1. Preparar pesquisadores para pesquisa, lideranças nacionais e internacionais, educação, administração e desenvolvimento da prática da enfermagem; 2. Formar pesquisadores- habilidades para responder a novas situações e de diferentes desafios na prática profissional; 3. Mudanças rápidas e impacto global do conhecimento científico; 4. Sistema de saúde- definir papéis e responsabilidades frente à atenção ao cliente; 5. A enfermagem deve dar resposta á sociedade de seu papel de liderança no sistema de saúde, por meio da moeda universal- a pesquisa e sua publicação em periódicos de qualidade e o retorno do investimento na prática profissional. TENDÊNCIAS DAS POLÍTICAS DE INVESTIMENTO NO SETOR SAÚDE VERSUS PESQUISA 1. Integrar o Ministério da Saúde e agências de pesquisa como CNPq, FINEP, FAP s, para investimento em pesquisa; 2. Direcionar as pesquisas no país frente às necessidades de saúde da população; 3. Integrar as Universidades e serviços de saúde para troca de conhecimento e colocar em ação prática; 4. Realizar debate entre pesquisadores, serviços de saúde e comunidade, sobre Agenda Nacional de Pesquisa para dar resposta a sociedade; TENDÊNCIAS DAS POLÍTICAS DE INVESTIMENTO NO SETOR SAÚDE VERSUS PESQUISA 1. Os sistemas de saúde precisam ser fortemente apoiadas por políticas de saúde, pesquisas de sistemas e pesquisas operacionais; 2. A BOA PESQUISA EM SAÚDE PRECISA DE BONS SISTEMAS DE PESQUISA EM SAÚDE: 3. a pesquisa é vista como limites estreitos dos pesquisadores e instituições de pesquisa; - o financiamento público é repassado para instituições e pesquisadores; - A pesquisa relacionada á equidade na saúde/critérios de equidade e desenvolvimento de recursos é onerosa; - As pesquisa que deêm respostas práticas para problemas de saúde têm pouco impacto na saúde dos pobres; - Governo- coordenar os recursos da sociedade para otimizar a saúde e os benefícios econômicos da pesquisa em saúde. Grupos vulneráveis. Ministério da Saúde, 2007. TENDÊNCIAS DAS POLÍTICAS DE INVESTIMENTO NO SETOR SAÚDE VERSUS PESQUISA 1. Como a pesquisa em saúde é financiada no Brasil? 2. Existe um mecanismo de monitoramento para os gastos governamentais com pesquisa em saúde (meta de 2% do orçamento público!) 3. São explorados mecanismos inovadores para a obtenção de fundos, tanto locais quanto internacionais? 4. Existem lacunas na atividade de pesquisa? Há uma focalização na falta de financiamento? Se há, o que é feito para supri-la? 5. Agenda de pesquisa e novas propostas- doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas/ênfase nos serviços e sistemas de saúde Ministério da Saúde, 2007. IMPORTÂNCIA DE PESQUISAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À POPULAÇÃO ESTUDOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS Estudos de Coorte Estudos Caso-Controle Casos / Séries Pesquisa em Animais / Pesquisa OUTRAS..... ATENÇÃO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: • REAVALIAÇÃO CONTÍNUA DO PROCESSO DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE E DISCENTE DO PROGRAMA; •EXERCÍCIO DE CONTÍNUO AVALIADOR CRÍTICO/CORPO DOCENTE/DISCENTE E COMISSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO SOBRE A PÓS-GRADUAÇÃO. Processo de geração de conhecimento e divulgação de informações da produção da área da Saúde BUSCANDO A MATURIDADE 1900 Ensino 1970 Ensino/Prática pesquisa 1990 Ensino/Pesquisa/Prática interesse pesquisador 2002 2015 Ensino/Pesquisa/Prática interesse sociedade/novas metodologias e temáticas Processo de geração de conhecimento e divulgação de informações da área de Enfermagem– fases históricas Algumas questões tem sido fortemente discutidas nos Programas de Pós-Graduação e nos eventos científicos da Enfermagem: • Necessidade urgente de pesquisas de enfermagem frente aos dados demográficos, epidemiológicos da população brasileira • Formas de divulgação e utilização na prática dos resultados das pesquisas • Movimento da Enfermagem brasileira frente ás questões das necessidades de saúde da população • Contribuição da Enfermagem brasileira para a contribuição da qualidade do cuidado de enfermagem • Condições de infra-estrutura, de conhecimento e financeira para desenvolver pesquisas clínicas e/ou de intervenção • Prioridades da Enfermagem para pesquisar temáticas emergentes no processo saúde/doença e do cuidado HOW TO LIVE TO BE 100 OBRIGADA!