Estimativa de precipitação usando dados de sensor Microondas Departamento de Física 2011 Detecção Remota Pratica II Joao Gonçalo Ricardo Rodrigues - 45365 Índice Introdução Comparação entre Microondas e IR Taxa de Precipitação - no local Escolha do comprimento de onda Espectro infravermelhos Espectro electromagnético - Passivo Espectro passivo do Microondas Espectro electromagnético - Activo Modelo de nuvens convectivas Sensor remoto infravermelho Sensores de baixa frequência Sensores de alta frequência Sensores Remotos activos Sensores passivos e activos Conclusões Bibliografia Introdução • Bases cientificas utilizadas na previsão da precipitação, usando sensores remotos de microondas; • Comparar técnicas de monitorização; • Explicar a dificuldade de previsão em terra e no mar, e suas diferenças; • Propriedades das nuvens, relevantes a previsão de precipitação; • Taxa de precipitação; • Microondas passivos e activos • Exemplos do estudo. Fig.1 - previsão da taxa de precipitação (meted.ucar.edu) Comparação entre Microondas e IR •Obtenção de dados mais dificultada em, relação a TPW* e CLW**, pois as nuvens contem agua e gelo; •Imagem tirada a 89Ghz AMSR-E da costa este da América do norte; •Pontos azuis no mar indicam precipitação derivada de uma frente convectiva; •Base da precipitação. Fig.2 - Microondas Sensor AMSR-E de 89Ghz (meted.ucar.edu) •*TPW - total precipitable water •** CLW - cloud liquid water previsão da Comparação entre Microondas e IR • Obtenção de dados mais dificultada e, relação a TPW e CLW, pois as nuvens contem agua e gelo; • Imagem IR GOES da mesma zona; • Podemos observar a frente de convecção. Fig.3 - Sensor GOES-10 de Infravermelho (meted.ucar.edu) Taxa de precipitação - remota Fig.4 - Taxa de precipitação a nível mundial para o dia 9 de novembro de 2005 (meted.ucar.edu) • Dados de precipitação e de queda de neve; • Dados obtidos tanto em mar, quando em terra; Taxa de precipitação - no local Fig.5 - Rede internacional de Pluviometros (meted.ucar.edu) • Mapa global de recolha de dados relativos a precipitação; • Diferenças de densidade de informação; • Oceano quase sem informação; • Unidade de medida da precipitação mm/hora . Escolha do comprimento de onda • Diferentes Fig.6 - Relação entre Comprimento de onda e transmitancia de sinal (meted.ucar.edu) comprimentos de onda, conseguem resoluções e resultados diferentes; • Nenhum é perfeito; Espectro infravermelhos • Mais usado pelos meteorologistas; • Informação obtida pelos satélites geoestacionarios; • Boa resolução espacial; • Com nuvens, os valores são os do topo da nuvem. Fig.7 - Comprimento de onda do Infravermelho (meted.ucar.edu) obtidos, Espectro electromagnéticopassivo • Usado em satélites polares; • Recebe sinal da existência agua e gelo nas nuvens; • Dados obtidos mais precisos. Fig.8 - comprimento de onda para sensores passivos e activos (meted.ucar.edu) de Espectro passivo do Microondas •Frequência mais baixo, corresponde a canais de Emissão. A energia reflectida nestes casos corresponde a gotas de agua; •As frequências mais altas, ou canais de Scattering, recebem informação pelas partículas de gelo acima do ponto de fusão; •Num futuro próximo, espera-se poder juntar os dois canais, num novo satélite chamado “ National Polar-orbiting Operational Environemental Satellite System”(NPOESS) Fig.9 - Diferença entre Frequências (meted.ucar.edu) Espectro electromagnético Activo • Utiliza radares, e a aviação; • Exemplos de microondas activos: • RADARSAT-1 • Scatterometry • Altimetry • Uso conjunto, cria mapa 2D de zonas com agua; • Melhor resultado obtido, tanto para horizontal, quanto vertical. Fig.10 - exemplo de sensor activo (http://rst.gsfc.nasa.gov/Sect8/Sect8_8.html) Modelo de nuvens convectivas • Nuvem constituída por agua em diferentes estados; • Exemplo do que o satélite observa; • Acima do “ Freezing level ” é composto por partículas de gelo; • Nesta parte funciona Frequências altas; Fig.11 - Zona de funcionamento das frequências altas (meted.ucar.edu) as Modelo de nuvens convectivas • Nuvem constituída por agua em diferentes estados; • Exemplo do que o satélite observa; • Abaixo do “ Freezing level ” é composto por goticulas de agua; • Nesta parte funciona as baixas frequências; • Abaixo disto, forma-se chuva. Fig.12 - Zona de funcionamento das baixas frequências (meted.ucar.edu) Sensor remoto infravermelho • Energia imitada pelo topo das nuvens; • Não recolhe informação acerca da parte congelada nem da liquida da nuvem; • Pouca informação acerca da taxa de precipitação. Fig.13 - Funcionamento do sensor de Infravermelho (meted.ucar.edu) Sensor remoto infravermelho • Podemos “advinhar” que esta a chover, pela temperatura baixa do topo das nuvens; • Difícil de estimar o taxa de precipitação. Fig.14 - Sensor GOES-10 infravermelho (meted.ucar.edu) Sensores de baixa frequência • Exemplo de um sensor de baixa frequência de 37Ghz; • Estudo sobre agua; • A energia aumenta a medida que sobe na nuvem, recebe mais energia pela goticulas de agua( como visto atras); • Valor final é superior ao inicial. Video1 - Funcionamento de sensor de baixa frequência (meted.ucar.edu) Sensores de baixa frequência • Exemplo de um sensor de baixa frequência de 37Ghz; • Zonas azuis, superfície do mar; • Zonas laranjas superfícies terrestre; • Manchas azuis em mar, representam presença de nuvens e de agua. Fig.15 - Sensor AMSR-E 37ghz e interpretação da zona de nuvens (meted.ucar.edu) Sensores de baixa frequência • Exemplo de um sensor de baixa frequência de 37Ghz; • Superfície é terra; • Difícil de identificar nuvens; • Temperatura superficial idêntica a da nuvem; • Principal defeito da baixa frequência, sobre terra, não é eficaz. Fig.16 - Sensor AMSR-E 37Ghz sobre terra (meted.ucar.edu) Sensores de Alta frequência • Exemplo de um sensor de alta frequência de 85Ghz; • Energia sofre difração ao passar pelo gelo; • Energia final é mais baixa que a inicial. Video 2 - Funcionamento de sensor de alta frequência (meted.ucar.edu) Sensores de Alta frequência • Sensor GOES IR, sobre terra; • Zona mais alaranjada, corresponde a zona de nuvens, temperatura mais baixa; • pouca informação quanto a se vai chover, ou se esta a chover. Fig.17 - Sensor GOES IR e interpretação da zona com nuvens (meted.ucar.edu) Sensores de Alta frequência • Sensor AMSR-E de 89 Ghz; • Zonas azuis escuras, representam nuvens com gelo, que futuramente iram começar a chover. Fig.18 - Sensor AMSR-E 89Ghz e interpretação das zonas com gelo (meted.ucar.edu) Sensores de Alta frequência • Sensor AMSR-E de 89 Ghz; • Podemos agora calcular a taxa de precipitação, recorrendo dados da imagem anterior; Fig.19 - Sensor AMSR-E e estimativas da taxa de precipitação (meted.ucar.edu) aos Sensores Remotos activos • Sensores activos imitem um impulso de microonda, que interage com a atmosfera, ao perder energia, o satélite ou aparelho que o esta a medir, interpreta o que atravessou; • Funciona como os antigos aparelhos de previsão meteorológica que imitem impulsos. Video 3 - Funcionamento de sensores remotos activos (meted.ucar.edu) Sensores passivos e activos • Resolução espacial; • Vista nocturna; • Ambos veiem a mesma frente nuvens; . Fig.20 - Radar NEXRAD 2Km comparado com o Sensor AMSR-E (meted.ucar.edu) de Conclusões • Radares em terra, tem uma baixa zona coberta, e baixa presença nos oceanos; • Sensores infravermelhos presentes nos satélites geoestacionarios, oferecem boa base de dados espacial e temporal, no entanto apenas observam o topo das nuvens; • Sensores de microondas passivas são bons para fazer estimativas da precipitação; • Sensores de microondas activos oferecem estimativas muito precisas de precipitação; Fig.1 - cor natural RGB do norte de África (meted.ucar.edu) Bibliografia • The COMET® Program. "Clouds, Precepitation, & Water Vapor." Microwave Remote Sensing. University Corporation for Atmospheric Research. Web. 25 Sept. 2011. <http://www2.ucar.edu/>; • Apontamentos disponiveis torre.fis.ua.pt. • http://rst.gsfc.nasa.gov/Sect8/Sect8_8.html • http://en.wikipedia.org/wiki/NPOESS