Relatório Anual | 2008
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Relatório Anual
Grupo Promon
O Grupo Promon viveu em 2008 um ano de forte
crescimento no volume de atividades em todas as
suas áreas de atuação.
Bem-posicionado, soube aproveitar as oportunidades geradas pelo ambiente de vigoroso crescimento
econômico do Brasil, particularmente até o terceiro trimestre do ano. Nesse contexto, aumentou a demanda por investimentos em infraestrutura, serviços e expansão da capacidade produtiva de indústrias dos
mais diversos setores – um ambiente muito favorável para os negócios da Promon. Reconhecida por suas
competências técnicas, profissionais e de gerenciamento, e com um portfólio de ofertas bem-estruturado,
a companhia fortaleceu a sua carteira de clientes e de contratos.
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Relatório Anual
C
onsiderando o conjunto agregado de seus negócios, o Grupo Promon contabilizou, em 2008, uma
receita bruta de R$852,8 milhões. O lucro líquido
foi de R$137,8 milhões, já deduzidos R$19,8 milhões para distribuição como participações aos administradores e funcionários. O expressivo lucro líquido registrado
em 2008 deve-se aos bons resultados operacionais de todas
as empresas do grupo, a resultados financeiros, inclusive
cambiais, e a resultados não operacionais advindos da transação realizada com o Logicalis Group, visando à constituição da PromonLogicalis Latin America Limited. Esse lucro
proporcionou aos acionistas um retorno da ordem de 117%
no período. O Grupo apresenta sólida posição patrimonial
e financeira, com patrimônio líquido de R$212,5 milhões
no final do exercício.
Em 2008 manteve-se fiel à sua estratégia de elevada liquidez e baixo endividamento, que proporciona tranquilidade para enfrentar as turbulências globais. Os investimentos
Receita
Investimentos
Lucro líquido
(valores em milhões de reais)
(valores em milhões de reais)
852,8
549,6
realizados pela Promon em 2008 foram da ordem de R$63 milhões, destinados principalmente à capacitação das equipes, ao
desenvolvimento tecnológico e a novos negócios.
O ano de 2008 marcou também mais um movimento
de transformação da Promon – um exercício ao qual ela se
dedica desde que foi criada em 1960, de forma a manterse sintonizada com as exigências de seu tempo. A fim de
potencializar a capacidade de capturar oportunidades nos
diversos setores em que está presente, iniciou o processo
de implantação de uma estrutura organizacional e de governança que confere maior autonomia às entidades que
compõem o Grupo.
Assim, a Promon S.A., que tradicionalmente exercia,
de forma direta, papel de direção em relação aos negócios, passa a ter uma atuação típica de holding. Sob esse
guarda-chuva, cada uma das empresas por meio das quais
o Grupo desenvolve suas atividades conta com equipes e
estruturas gerenciais próprias.
137,8
Desenvolvimento
tecnológico
21%
578,4
Capacitação
Infraestrutura
54,6
Novos negócios
30,0
2006
2007
2008
Fonte: Demonstrações financeiras
2006
2007
2008
41%
19%
Fonte: Demonstrações financeiras
19%
Total: R$63 milhões
Fonte: Relatórios gerenciais
Grupo Promon
Fundação Promon de
Previdência Social
Instituto de
Tecnologia Promon
Profissionais
Acionistas
Promon S.A.
Instituto
Razão Social
PromonLogicalis
Promon
Engenharia
Trópico
Promon
Novos Negócios
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Relatório Anual
Subsidiária integral da Promon S.A., a Promon Engenharia atua no mercado de engenharia, focando os setores
estratégicos de óleo e gás, mineração e metalurgia, energia
elétrica, química e petroquímica e meio ambiente.
A antiga Promon Tecnologia, dedicada à integração de
sistemas no mercado de tecnologia da informação e comunicação, associou-se, em abril de 2008, à companhia de capital
britânico Logicalis Group, divisão da Datatec Limited, para
criar a PromonLogicalis Latin America Limited. A Promon S.A.
passou a deter 30% do capital da nova empresa, mas mantém a responsabilidade integral por sua gestão. Acelera, assim, sua estratégia de atuação regional estabelecendo forte
presença na América Latina, na área tecnológica.
A Promon S.A. é, ainda, acionista controladora da Trópico, joint venture entre a Promon S.A., que detém 60% de
seu capital, a Fundação CPqD (30%) e a Cisco Systems (10%),
que atua no desenvolvimento de software e hardware para
operadoras de telecomunicações.
Fazem parte ainda do Grupo a Fundação Promon de
Previdência Social, o Instituto de Tecnologia Promon e o Instituto Razão Social, este em conjunto com dois outros sócios
mantenedores – Gerdau e Instituto Camargo Corrêa – e contando com a parceria tecnológica da IBM Brasil.
Adicionalmente às atividades tradicionais, em 2008 a
Promon S.A. criou a Promon Novos Negócios. Com uma história pontuada por ações empreendedoras, o Grupo decidiu
canalizar esforços para essa vocação, a fim de estimular o
processo de inovação e desenvolvimento de novos empreendimentos em setores associados à infraestrutura, em que
concentra uma gama ampla de conhecimentos e competências. A nova área já estabeleceu parcerias com importantes
atores do universo de investimentos e já identifica interessantes oportunidades de atuação.
O crescimento dos negócios das empresas do Grupo
demandou um aumento expressivo do efetivo em 2008, elevando o contingente de funcionários, no encerramento do
período, a 1.600 profissionais, aqui incluídos cerca de 300
que atuam em outros países da América Latina. Recrutar um
grande número de profissionais e, ao mesmo tempo, reter
os talentos da casa num momento de mercado aquecido
tornaram especialmente desafiadora a gestão de recursos
humanos. A Promon foi bem-sucedida nessas tarefas, assim
como na de promover a integração dos novos funcionários
em um ambiente organizacional alicerçado no conceito de
comunidade de profissionais, que compartilha a responsabilidade pelos destinos da companhia e alimenta os princípios,
valores e práticas que moldam a sua cultura.
A Promon continuou avançando no reconhecimento
por seus profissionais e pelo mercado como um excelente lugar para se trabalhar e como uma empresa de referência em
gestão de pessoas. Pela 12ª vez consecutiva, obteve posição
de destaque nos rankings “As melhores empresas para trabalhar no Brasil”, do Great Place to Work Institute/Época
Negócios, e “As melhores empresas para você trabalhar”, do
Guia Exame-Você S.A./FIA-USP. Além disso, ficou entre as dez
primeiras colocadas entre “Os 50 RHs mais admirados”, da
revista Gestão RH.
Ano a ano, a Promon vem avançando em sua determinação de fazer do compromisso socioambiental não apenas
um conjunto de princípios, valores e regras a serem respeitados, mas um elemento estruturador de seus negócios e atividades, parte integrante de seu planejamento estratégico.
Em 2008, novos passos foram dados nessa direção no âmbito
dos negócios, por meio de ações realizadas pela Promon Engenharia e pela PromonLogicalis.
No âmbito dos investimentos e ações sociais, a Promon
priorizou, como em outros anos, projetos e iniciativas na área
da educação, por considerar que ela é um nutriente essencial
do desenvolvimento da sociedade e do país. Os esforços se expressaram nas atividades do Instituto Razão Social, no apoio
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Relatório Anual
financeiro a projetos de organizações não governamentais
(ONGs), como a Ação Comunitária e a Casa do Zezinho, e
na mobilização de seus profissionais em ações realizadas no
contexto do Programa de Voluntários, tais como a participação em projetos da ONG Junior Achievement voltados à
preparação de jovens para o mercado de trabalho.
Vale ainda mencionar o envolvimento da Promon na
busca pela concretização da principal missão da Fundação
Nacional da Qualidade, que é disseminar as melhores práticas
de gestão nas organizações brasileiras de qualquer tamanho,
públicas e privadas. Entende-se que essas práticas implicam
a adoção de um conjunto de princípios que não apenas tornam as organizações mais competitivas, mas também mais
integradas a um desenvolvimento harmônico da sociedade e
do meio ambiente.
Entre outros, o Grupo Promon é signatário do Pacto
Global da Organização das Nações Unidas e do Compromisso
Todos pela Educação, além de se alinhar com movimentos
como o Nossa São Paulo: Outra Cidade. Ele vem evoluindo
continuamente em suas práticas, tendo atingido estágio de
benchmark em vários dos indicadores do Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social. Em 2008, pelo terceiro
ano consecutivo, foi destaque no Guia Exame de Sustentabilidade como empresa de referência no tema.
Se foram várias as mudanças promovidas ao longo
de 2008, permanecem inalterados os elementos que estão na essência da Promon: os princípios e valores que
moldam a sua cultura; a competência profissional alicerçada numa equipe altamente qualificada, motivada e
comprometida com o futuro do Grupo; o modelo acionário que concentra nas mãos dos próprios profissionais
a totalidade das ações da companhia; a sustentabilidade
como um elemento definidor da estratégia de negócios;
e um espírito aberto e inquieto, característico daqueles
que buscam se renovar permanentemente.
A busca da excelência, concepção estratégica sempre
presente na história da Promon, que a levou à conquista do
Prêmio Nacional da Qualidade em 2007, é resultado do processo e do compromisso interno já maduro com a qualidade
das soluções que concebe e dos serviços que executa, com a
seleção e desenvolvimento de seus profissionais, com a preocupação com sua qualidade de vida, com a constante busca
pelos mais elevados padrões técnicos e com o tipo de relacionamento que constrói com seus clientes e parceiros e com a
sociedade.
Os reflexos da crise global no Brasil serão mais intensos em 2009, revertendo a curva de crescimento da economia e impactando fortemente vários setores em que
o Grupo atua. A Promon está atenta a esse cenário, mas
tem sólidas razões para encarar o futuro com serenidade.
Conta com uma saudável carteira de contratos, que deverá assegurar em 2009 um volume de receitas equivalente
ao registrado em 2008. Esse fator, aliado à sua vitalidade,
capacidade gerencial e solidez financeira, torna possível
o fortalecimento desse projeto aberto, construído em
torno da ideia de que é possível fazer negócios de forma
ética, participar do desenvolvimento do país, respeitar o
meio ambiente, gerar resultados de forma consistente,
sem deixar de lado a dimensão humana que representa a
própria essência da Promon.
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Relatório Anual
Promon Engenharia
Um vigoroso crescimento da receita e do efetivo fez de
2008 um ano histórico para a Promon Engenharia.
Contratos expressivos e com bom desempenho em praticamente todos os setores de atuação alavancaram
a receita em 78%, elevando-a de R$217 milhões em 2007 para R$388 milhões em 2008.
O resultado da combinação entre demanda aquecida e oferta de serviços altamente diferenciados teve impacto direto na evolução da carteira de contratos, que fechou o ano no patamar de R$1,6 bilhão, volume
mais de 20% superior à estimativa do início do período.
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Relatório Anual
O
ano de 2008 também marcou a adoção de novo
modelo de organização para a Promon Engenharia. O novo desenho deu à empresa estruturas executivas e gerenciais próprias, como parte
das mudanças na estrutura de organização e governança
introduzidas pela Promon S.A. O quadro funcional registrou um crescimento significativo, necessário para responder às demandas do mercado, chegando a cerca de 1.000
profissionais ao final de 2008. A empresa também agregou
aos seus setores tradicionais de negócios uma nova área
dedicada a projetos ambientais, em fase de estruturação e
prospecção de oportunidades.
Para atender e acompanhar o ritmo acelerado da demanda, privilegiando a qualidade dos serviços ofertados, a
Promon Engenharia investiu maciçamente na melhoria de
processos e em gestão de pessoas. Recrutar, treinar e manter equipes qualificadas num cenário extremamente competitivo foram alguns dos grandes desafios de 2008. A empresa reafirmou a importância da Gestão do Conhecimento
em seus negócios, criando uma diretoria executiva dedicada a esse tema, e introduziu formalmente a disciplina Meio
Ambiente em seu portfólio de competências técnicas. O
êxito pode ser comprovado pelas pesquisas de satisfação de
clientes, nas quais superou as já elevadas médias obtidas em
anos anteriores.
Óleo e gás
Com o mercado em ebulição, ressurgiram com força
os contratos de serviços em modelo EPC (engenharia, suprimentos e construção), especialmente no setor de óleo e gás,
em que a Petrobras continuou a ter papel preponderante,
respondendo por mais de 80% da carteira de contratos e
por cerca de 50% de participação na receita de 2008.
O primeiro grande destaque do ano foi a assinatura
do contrato para a construção de Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) da Refinaria Presidente Getúlio Vargas
(Repar), em Araucária (PR). No valor de R$2,5 bilhões, o
contrato é um dos mais vultosos da Promon Engenharia,
atuando, nesse caso, em consórcio com a construtora Camargo Corrêa.
Outros destaques na área foram a continuidade dos
trabalhos da Unidade de Hidrotratamento (HDT) da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP);
das Unidades de Hidrodessulfurização (HDS) na Revap e na
Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS); e da
Unidade de Remoção de Enxofre (URE) na Refinaria de Capuava (Recap), em Mauá (SP).
Química e petroquímica
No setor químico e petroquímico, foram entregues
importantes projetos para clientes tradicionais, como Carbocloro, Polietilenos União e Petroquímica União – as duas
últimas sob a estrutura da Quattor, constituída em meados
de 2008 pelo Grupo Unipar e a Petrobras.
Para a Fosfertil, empresa controlada pelo consórcio
Fertifós, formado por um grupo de empresas do setor de
fertilizantes, a Promon Engenharia iniciou, em consórcio,
a engenharia e orçamentação de projetos para uma ampliação do complexo existente em Uberaba e de uma nova
unidade de fertilizantes na cidade de Patrocínio (MG).
Receita (VAC)*
(valores em milhões de reais)
388
274
217
2006
2007
2008
Fonte: Relatórios gerenciais
(*) Valor agregado a clientes – computa a receita operacional
da empresa e o valor dos fornecimentos sob sua responsabilidade.
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Relatório Anual
O contrato foi firmado, de forma inovadora, em regime de
aliança, modalidade diferenciada que possibilita a criação
de parcerias mais fortes e duráveis com os clientes, compartilhando decisões, riscos e ganhos advindos de redução nos
custos dos investimentos.
Ainda na área de indústria de processos, desta vez
com foco em biocombustíveis, tiveram continuidade dois
contratos significativos com o Grupo Cosan, a maior companhia sucroalcooleira do país. Os projetos envolvem a implantação de uma das novas usinas/destilarias de produção
de etanol em Jataí (GO) e a substituição de uma unidade de
cogeração da Usina da Barra, em Barra Bonita (SP). As duas
iniciativas consideram forte exportação de excedentes de
energia elétrica.
Energia elétrica
Para a Vale, um de seus mais antigos e importantes
clientes, a Promon Engenharia executou estudos de viabilidade técnica para projetos de termelétricas a carvão no
Espírito Santo e no Ceará. Também prosseguiram as atividades de engenharia e gerenciamento para a Usina Termelétrica de Barcarena (PA), na qual desempenha o papel de
adaptar às condições brasileiras equipamentos adquiridos
pelo cliente na China, realizando um importante trabalho
de adequação das culturas de engenharia e construção dos
dois países. Para a execução das tarefas, foram mantidas
equipes na China, uma experiência de grande relevância
para capacitar a Promon Engenharia na aquisição de equipamentos daquele país.
Mineração e metalurgia
A Vale é também importante parceira no setor de mineração e metalurgia. A Promon Engenharia concluiu a Expansão 3 da fábrica de alumina da Alunorte, a maior refinaria de alumina do mundo, controlada pela Vale. A Promon
tem participado como principal empresa de engenharia no
empreendimento desde sua etapa inicial, há vinte anos.
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Relatório Anual
Em dezembro de 2008, foi assinado o contrato de engenharia de processo e infraestrutura para a implantação
da Companhia de Alumina do Pará (CAP), cuja capacidade
final de produção irá suplantar a da Alunorte. Nesse empreendimento, a Vale também é sócia majoritária.
Outros importantes trabalhos para esse cliente incluem os projetos básicos, planejamento e orçamento das
expansões da Estrada de Ferro Carajás e dos Terminais Ferroviário e Marítimo de Ponta da Madeira (MA), capacitando o Sistema Norte da Vale para o escoamento de até 230
milhões de toneladas por ano (Mtpa).
No setor de siderurgia, a Promon Engenharia concluiu
o estudo de pré-viabilidade da Companhia Siderúrgica de
Pecém, joint venture entre a Vale e a coreana DongKuk
Steel, no Ceará, com previsão de produção de 5 Mtpa de
placas, em duas etapas de 2,5 Mtpa cada uma. Adicionalmente, desenvolveu para a Vale o estudo preliminar de viabilidade da implantação e logística da Aços Laminados do
Pará (ALPA), em Marabá (PA), para 2,5 Mtpa.
Acompanhando o cliente em sua expansão internacional, a Promon Engenharia realizou estudos de viabilidade
para a construção de uma unidade de pelotização (produção de pelotas de minério) em Omã, no Oriente Médio.
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Relatório Anual
PromonLogicalis
Latin America
A constituição da PromonLogicalis Latin America,
em abril de 2008, foi um dos grandes destaques do
ano, marcando um passo decisivo na trajetória de
expansão internacional da atuação no mercado de
tecnologia da informação e comunicação (TIC).
Resultado da fusão da Promon Tecnologia com as operações latino-americanas da britânica Logicalis, a
nova empresa já nasceu como a maior integradora independente de soluções de TIC na América Latina.
11
Relatório Anual
C
om a fusão, as operações, antes fortemente concentradas no mercado interno, ganharam dimensão
regional. Além do Brasil, a PromonLogicalis tem escritórios na Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. O realinhamento estratégico e geográfico colocou a
empresa em maior sintonia com as exigências dos clientes no
mundo globalizado, demandando fornecedores capacitados
a atendê-los regionalmente, e não apenas localmente.
O êxito da iniciativa refletiu-se nos resultados de 2008.
A receita consolidada da América Latina foi de R$712 milhões. Somente no Brasil, a receita registrou crescimento de
120% sobre 2007. No mesmo período, o mercado de TIC
teve expansão de 40%. Foi o quinto ano consecutivo em
que as operações de TIC da empresa apresentaram crescimento superior ao do mercado.
O desempenho traduz o sucesso de um modelo de atuação apoiado em sólidas competências profissionais e parcerias tecnológicas e numa abordagem consultiva que parte
de um entendimento do negócio do cliente para conceber e
ofertar soluções inovadoras e agregadoras de valor.
A ampliação da base de clientes foi expressiva em todas as verticais em que a PromonLogicalis está presente:
operadoras de telecomunicações, corporações e instituições
públicas e governamentais.
Tradicional mercado de atuação da Promon, as operadoras de telefonia fixa, móvel e de TV a cabo continuaram a responder pela maior fatia de contratos. Nas
telefonias fixa e móvel, fatores como a acelerada expansão da oferta de serviços 3G (transmissão de voz, dados
e imagem em alta velocidade) e a implantação da portabilidade numérica fizeram com que a PromonLogicalis
alcançasse em 2008 uma marca histórica: a de agregar à
sua carteira de clientes todas as grandes operadoras de
Receita
(valores em milhões de reais)
712
124**
588*
240
2006
267
2007
2008
Fonte: Relatórios gerenciais
* Brasil
** Demais países da América Latina
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Relatório Anual
telecom que atuam no Brasil. Os contratos contemplaram
infraestrutura de rede IP, desenvolvimento de soluções e
serviços de transmissão de dados em alta velocidade e
ofertas multisserviços, gerenciamento de rede e soluções
de segurança, entre outros itens.
O setor corporativo ampliou consideravelmente sua
participação na carteira de clientes da PromonLogicalis, registrando crescimento de 100% pelo quarto ano consecutivo.
É uma evolução que traduz a sintonia de suas ofertas e competências com as demandas das organizações por soluções
e ferramentas colaborativas, otimização de data centers,
virtualização de redes e tecnologias ecoeficientes, alinhadas
aos conceitos de green IT, com menor consumo de energia e
melhor aproveitamento da infraestrutura de TI.
O universo atendido pela PromonLogicalis nesse segmento inclui empresas do setor financeiro, de serviços, infraestrutura, manufatura e construção civil. Adotando uma
abordagem vertical, a PromonLogicalis busca entender as
necessidades específicas de cada setor de atividade. Com
isso, além de desenvolver soluções adequadas às particularidades de cada segmento, pode replicá-las, agilizando e
otimizando o atendimento às demandas dos clientes.
Entre os projetos de 2008 figuram a remodelação da
estrutura do data center da Redecard, empresa processadora
de cartões de crédito e débito do grupo Itaú; a oferta de um
conjunto de soluções para Pinheiro Neto Advogados, um dos
maiores escritórios de advocacia da América Latina, e a realização de serviços de engenharia consultiva em TI para a Vale.
Na área da construção civil, o destaque foi o contrato com
o consórcio CCPR (Camargo Corrêa e Promon Engenharia),
encarregado do projeto e construção da Unidade de Coqueamento Retardado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas
(Repar), em Araucária (PR). A PromonLogicalis responde pelo
fornecimento de soluções de TIC para suportar a implantação
do projeto, incluindo infraestrutura de rede, processamento
de dados, segurança, gestão eletrônica de documentos, comunicação de voz, dados e wireless.
No segmento de bancos, merecem ênfase as ofertas
de WAAS (wide area application service), solução que otimiza a utilização dos recursos de comunicação por meio da
definição de níveis de prioridade, e os contratos envolvendo o Centro de Serviços Avançados (CSA), por meio do qual
a PromonLogicalis assume integralmente o gerenciamento
da rede do cliente.
Área em maturação, o setor público gerou contratos
importantes assinados no final de 2008, deixando antever
boas perspectivas de crescimento. Clientes como a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o Serviço Federal de
Processamento de Dados (Serpro) e o Centro Integrado de
Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) receberão da PromonLogicalis soluções para atualização de data
centers, segurança de rede e ferramentas colaborativas.
Outro eixo de avanços da PromonLogicalis foi a formalização de novas parcerias tecnológicas. Entre elas estão
a Tandberg, fornecedora de soluções de telepresença e videoconferência em alta definição, e a AlterPoint, de soluções de automação, gerenciamento e segurança de redes.
Elas reforçam o grupo de parceiros da empresa, que inclui
organizações como Cisco, IBM, Arbor, McAfee e VMware,
entre outras.
13
Relatório Anual
Novas e importantes certificações foram obtidas
pela PromonLogicalis em 2008, entre elas a Cisco Master Security Specialized e a DCNI – Advanced Data Center
Networking Infrastructure, concedidas pela Cisco a
seus parceiros como reconhecimento pela capacidade
de realizar projetos e implementações de soluções de
segurança e de infraestrutura de data center, respectivamente. A Cisco, aliás, elegeu a PromonLogicalis como
“Parceiro do ano 2008”. Vale citar ainda, entre os reconhecimentos do mercado, a presença como “Destaque
em Implementação de Segurança”, “Destaque em Implementação de Telecom” e “Maior em Implementação
de Telecom” na edição 2008 do Guia do IDG “100 Maiores de Telecomunicações”.
A PromonLogicalis considera que um dos desafios
em 2009 será atuar em sintonia com um cenário em que
as demandas dos clientes deverão se concentrar em soluções que propiciem retorno mais rápido do investimento
e que façam dos recursos tecnológicos um trunfo para as
organizações reduzirem seus custos.
O fortalecimento da presença na América Latina é
outro foco de atenção da empresa para 2009. A ideia é
intensificar o posicionamento como um fornecedor regional e avançar num modelo de organização que permita
articular competências de suas várias unidades para atender os clientes com as melhores soluções, independentemente do país ou países do continente onde atuem.
14
Relatório Anual
Trópico
Em mais um ano de forte crescimento, a Trópico encerrou
2008 com faturamento de R$209 milhões.
O valor é cerca de 115% superior ao de 2007, que, por seu turno, havia aumentado 37% em relação a 2006.
A Trópico atua no fornecimento de soluções de acesso, controle, aplicativos e oferta de serviços profissionais
para operadoras de telecomunicações. Sua família de equipamentos Vectura foi escolhida como um dos 25
projetos mais inovadores dos últimos dez anos pela pesquisa “O Brasil que Inova”, realizada pelo Monitor
Group em parceria com a revista Exame.
15
Relatório Anual
Receita
(valores em milhões de reais)
209
71
2006
97
2007
2008
Fonte: Demonstrações financeiras
M
antendo a tendência de anos anteriores, a
Trópico continuou a se destacar num mercado caracterizado pela marcha acelerada dos
investimentos em convergência de redes de
voz e dados e em redes de próxima geração (NGN – next
generation network). Mas foi a portabilidade numérica
nas telefonias fixa e celular a grande responsável pelo
salto no faturamento da empresa.
O início da vigência dessa determinação da Anatel,
que permite ao usuário mudar de operadora conservando
o mesmo número de telefone, encontrou a Trópico preparada para responder com agilidade e eficiência às necessidades das operadoras. A solução baseada no Vectura Signaling Server (VSI) viabiliza a portabilidade sem necessidade
de que as operadoras mudem suas plataformas.
Inovadora e competitiva, a solução VSI aplicada à
portabilidade gerou para a Trópico faturamento 40% superior ao das previsões orçamentárias. Telefônica, Oi e
GVT foram alguns dos clientes atendidos, tanto em suas
redes legadas quanto em redes NGN.
Outros destaques do ano foram o fornecimento da
solução VIA (Vectura IP Access), de acesso para redes convergentes de voz e dados, voltada especialmente para
redes corporativas, e a ampliação da base instalada de
VSSs (Vectura Software Switches), para controle de chamadas de voz baseadas no protocolo IP, atendendo clientes como Telefônica, Easytone, Voitel, Rede Networks e
Hoje Telecom.
Também na Telefônica, a implantação da solução
VAS (Vectura Access Server) vem contribuindo para a melhoria do atendimento aos seus clientes, com base em sistema de reconhecimento de voz. Para a Oi, foi implantada a solução VES (Vectura Edge Switch), para ampliação
da rede telefônica tradicional.
A British Telecom, que atua no Brasil no segmento de
redes corporativas, adjudicou à Trópico, em dezembro, contrato para executar serviços gerenciados, respondendo pelo
fornecimento, operação e manutenção de equipamentos.
A atuação da Trópico no mercado internacional
também foi reforçada. Além de realizar avaliações dos
mercados de alguns países com características similares
às do Brasil, a empresa iniciou testes da solução VSI para
a Telefónica da Argentina. Também constituiu a Trópico
Colômbia S.A., consolidando a participação da empresa
nesse país. Com equipes maiores e mais focadas na realidade do mercado local, será possível atender melhor as
necessidades dos clientes e prospectar novas oportunidades de negócios. Alinhada à estratégia de empreendedorismo e inovação do Grupo Promon, a Trópico tornou-se
uma das quatro controladoras da WxBR, empresa constituída no primeiro trimestre de 2008 para atuar na oferta
de soluções WiMax (banda larga sem fio).
No âmbito gerencial, a empresa enfrentou com êxito
o desafio da ampliação física da fábrica de Manaus, praticamente dobrando sua área de produção. Para garantir a continuidade na excelência dos produtos e serviços
oferecidos e o nível de satisfação dos clientes, atestado
em várias pesquisas, investiu, em 2008, R$24 milhões em
desenvolvimento tecnológico e planeja investir outros
R$29 milhões em 2009.
16
Relatório Anual
Promon
Novos Negócios
A tradicional vocação empreendedora da Promon
foi reforçada em 2008 com a criação da Promon Novos
Negócios.
O objetivo é dotar o Grupo de uma estrutura que suporte, de forma sistematizada, as decisões de investimento em empreendimentos ligados às áreas de atuação e de conhecimento em que é reconhecida por
sua competência e credibilidade.
17
Relatório Anual
A
s atividades da Promon Novos Negócios se desenvolverão em torno de dois eixos principais. Um
deles visa à avaliação de cenários e oportunidades
para investimentos proprietários em empreendimentos de médio porte nos setores de geração de energia
elétrica, tecnologia da informação e comunicação, entre outros. Neles, a Promon será sempre a protagonista, liderando
a concepção, implantação e gestão do negócio, ainda que
busque coinvestidores para alavancar essas iniciativas.
O segundo eixo está alicerçado nas atividades da
P2Brasil, joint venture constituída em 2008 entre a Pátria
Investimentos, uma das maiores empresas brasileiras em
assessoria corporativa e gestão de investimentos diferenciados, e o Grupo Promon.
O objetivo da P2Brasil é criar e gerir fundos de investimento. A primeira iniciativa dessa nova empresa é
o fundo P2Brasil Infraestrutura, que foca oportunidades
de negócio nos subsetores de logística e transporte; óleo
e gás; água, saneamento e tratamento de resíduos; e
transmissão e distribuição de energia elétrica. Para isso,
a P2Brasil conta com a combinação dos sólidos conheci-
mentos e competências dos dois parceiros – em gestão
de investimentos, da Pátria, e em gestão de projetos de
infraestrutura, da Promon.
Administrando ativos de terceiros, a P2Brasil tem governança autônoma, evitando, assim, eventuais conflitos de
interesses com os outros negócios do Grupo Promon.
O Brasil vive um cenário que exige investimentos
em infraestrutura e revitalização para possibilitar a continuidade de seu crescimento econômico. A Promon quer
participar ativamente desse momento como empreendedora, valendo-se de suas competências e da credibilidade
de que desfruta no mercado.
Ainda em 2008, uma das iniciativas em novos negócios foi a aquisição de participação societária na DeepFlex,
empresa norte-americana que produz tubos flexíveis
para aplicações no mercado de produção e distribuição
de óleo e gás. Fabricados em compostos mais leves e resistentes à corrosão, os tubos prestam-se especialmente
para atividades offshore, em instalações submarinas, um
mercado com grande potencial de crescimento em razão
da exploração petrolífera na costa brasileira.
18
Relatório Anual
Fundação Promon
de Previdência Social
A Fundação Promon de Previdência Social (FPPS) não
ficou imune ao cenário global desfavorável de 2008,
mas seus resultados continuam acima daqueles obtidos
pela maioria dos planos abertos disponíveis no mercado.
A queda nas bolsas de valores no contexto da crise econômica global fez de 2008 um dos piores anos para
os fundos de previdência privada no mundo. No Brasil, os fundos, que nos anos de mercado acionário
aquecido haviam acumulado expressivo superávit, tiveram, em 2008, uma rentabilidade nominal média
negativa estimada em 1,6%, registrada pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (Abrapp).
19
Relatório Anual
C
omo nas demais entidades, esse cenário se refletiu, embora de forma reduzida, nos dois planos
administrados pela FPPS: o MultiFlex, do tipo
contribuição definida, e o BásicoPlus, de modelo benefício definido. Nesses dois casos, como os recursos
são geridos segundo padrões conservadores, com exposição inferior a 18% na carteira de renda variável no início
de 2008, os planos não sofreram o impacto integral verificado no restante do mercado.
A cota do plano MultiFlex registrou evolução positiva de 3,72% no ano. Embora esse patamar esteja muito
acima da rentabilidade negativa de 1,6% citada acima,
considerando-se que o INPC foi de 6,48%, o rendimento
real do plano ficou negativo em 2,6%. Contudo, quando
se contabilizam os ganhos acumulados desde que o plano
foi lançado em 2005, os resultados continuam acima daqueles obtidos pela maioria dos planos abertos disponíveis no mercado. O MultiFlex congrega um total de 1.304
participantes, sendo 1.142 funcionários, 142 autopatrocinados e 20 assistidos. Ao final de 2008, seu patrimônio
somava R$106 milhões.
Implantado há mais de trinta anos, o plano BásicoPlus totaliza 728 participantes – 85 funcionários ativos,
82 autopatrocinados e 561 assistidos. Ele encerrou o ano
com ativos no total de R$602 milhões. O passivo atuarial
– cifra que estima a valores presentes os compromissos
futuros, tendo em vista a expectativa de vida dos participantes e uma taxa financeira de desconto – é de R$549
milhões. Também aqui os resultados foram afetados pelo
rendimento negativo das aplicações de renda variável.
O ano de 2008 foi marcado, ainda, pela edição de
normas governamentais bastante restritivas quanto aos
modelos de custeio dos planos previdenciários. Em consequência, o nível das contribuições para o plano BásicoPlus
deverá aumentar consideravelmente em 2009, com reflexos tanto para as empresas do Grupo Promon, enquanto
patrocinadoras, quanto para os próprios participantes
ativos desse plano. Essa circunstância deverá conduzir
a uma reabertura da opção de migração para o plano
MultiFlex, no qual as contribuições dos participantes são
totalmente voluntárias.
Em 2008, a FPPS promoveu a segregação real dos ativos dos dois planos, mas optou por não introduzir políticas
de investimento mais fortemente diferenciadas para cada
um deles até que se afaste o atual cenário de turbulência.
No âmbito institucional, a FPPS manteve sua atuação como representante das empresas patrocinadoras no
Conselho de Gestão de Previdência Complementar. Esse
órgão, que desempenha funções normativas e recursais,
é presidido pelo ministro da Previdência Social e integrado ainda por representantes do governo, dos fundos de
pensão e dos participantes.
20
Relatório Anual
Instituto
de Tecnologia
Promon
Entidade sem fins lucrativos criada em 2006, o Instituto de
Tecnologia Promon (ITP) deu importantes passos para o
amadurecimento das atividades em seus três eixos de
atuação: fomento à análise e ao debate sobre tecnologias emergentes, integração com o meio acadêmico e
apoio à gestão do conhecimento.
As iniciativas relativas a tecnologias emergentes tiveram como foco os segmentos de energia, desenvolvimento sustentável e tecnologia da informação e comunicação – áreas de interesse definidas como prioritárias pelo Grupo Promon.
21
Relatório Anual
P
alestras e seminários colocaram em discussão a viabilidade e os impactos das novas tecnologias nas
cadeias produtivas, intensificando a aproximação
entre profissionais do mercado corporativo e do
mundo acadêmico. O destaque foi o seminário “Um Desafio à Sustentabilidade – Água versus Energia”, realizado
em São Paulo. Integraram a mesa nomes como Dr. Hermes
Chipp, Dr. Carlos Afonso Nobre, Dr. José Goldemberg,
Dr. Jörg Imberger e Dr. Gilberto Câmara. O evento reuniu
cerca de 150 participantes entre executivos, acadêmicos e
profissionais da Promon. No ano, foram promovidas ainda
palestras sobre “Mudanças Climáticas Globais e Impactos
no Brasil”, “Modelagem e Análise do Complexo do Rio Madeira” e “Aplicação da Transmissão CA Segmentada”.
No eixo da integração com o meio acadêmico, os esforços do ITP foram direcionados ao programa de estágio
para mestrandos. Lançado no final do ano anterior para
identificar e contribuir para a formação de talentos em
áreas consideradas estratégicas para a Promon, em 2008
o programa concedeu bolsa-auxílio para quatro estudantes selecionados entre cinquenta candidatos. As defesas
das dissertações estão previstas para ocorrer a partir de
2009. Ao final do ano, deverá ser realizado novo pro-
cesso de seleção. Paralelamente, o Instituto manteve as
atividades de orientação acadêmica e institucional para
os profissionais das empresas do Grupo Promon matriculados em programas de pós-graduação de universidades
paulistas e fluminenses.
Completando o tripé de atuação do ITP, o Programa
de Capacitação Interna da Promon Engenharia, lançado em
julho de 2008, obteve o apoio do Instituto em seus aspectos
metodológicos. A iniciativa representa um marco na gestão
do conhecimento do Grupo, através da mobilização de cerca
de trinta profissionais especialistas para compilar, estruturar
e administrar conhecimentos gerados ou operacionalizados
pela empresa. Em 2008 foram produzidos 24 módulos de
aula, que podem ser combinados e aplicados em diversos
tipos de cursos. Aliando aulas convencionais e aulas com a
interação simultânea de alunos e professores por meio de
videoconferência, o programa incorpora os mais modernos
recursos de educação a distância. O sucesso do piloto realizado em 2008 estimulou a criação de 49 novos módulos ao
longo de 2009, que demandarão a dedicação de cerca de
setenta especialistas para a sua produção. Os cursos ficarão
disponíveis para todos os profissionais da Promon e, futuramente, para clientes.
22
Relatório Anual
Instituto
Razão Social
O Instituto Razão Social (IRS) é uma instituição sem fins
lucrativos que, há seis anos, orienta as suas atividades para a formação de gestores e educadores e para
o aperfeiçoamento dos sistemas públicos de ensinoaprendizagem.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) divulgado em 2008 expressa em números o baixo
nível da qualidade de ensino no Brasil: apenas 1,2% das escolas atingiram nota igual ou superior a 6, patamar médio dos países desenvolvidos. Apesar do avanço obtido no IDEB nos últimos anos, há, ainda, um
longo caminho a ser percorrido, demandando esforços do governo e de todos os setores da sociedade.
23
Relatório Anual
F
oi essa causa, a da qualidade do ensino público, que
inspirou a criação do IRS, tendo o Grupo Promon,
Gerdau e Instituto Camargo Corrêa como sócios
mantenedores e a IBM como parceira tecnológica.
O IRS atua na identificação e otimização de projetos educacionais, mobilizando recursos e parceiros para viabilizá-los e
replicá-los por meio da tecnologia da informação.
Em 2008, o IRS deu prosseguimento a programas já consolidados e iniciou novas ações. Reforçando a parceria tecnológica com a IBM, o Instituto desenvolveu em 2008, a pedido
dessa empresa, o primeiro módulo de um curso sobre água,
direcionado para adolescentes da rede pública de ensino.
Outra parceria bem-sucedida em 2008 ocorreu com
o Grupo Santander, na consultoria dedicada à primeira
edição da Rede PEFE, um programa de formação a distância, dirigido a professores de Educação Física, coordenadores pedagógicos e diretores. Em sua primeira edição,
a iniciativa abrangeu 44 profissionais do projeto Escola
Brasil. Num total de 11.922 acessos em quatro meses, a
Rede PEFE levou às escolas participantes uma proposta
inovadora e mais inclusiva na área de educação física,
que resgata as brincadeiras, o trabalho com o corpo e o
movimento como parte das aulas.
O Progestão é mais uma novidade na agenda de programas do IRS. Lançado em 2004 pelo Conselho Nacional
de Secretários de Educação (Consed), o programa tem por
objetivo a capacitação das equipes gestoras das escolas públicas e seu conteúdo está sendo estendido, agora, para
o formato on-line, de forma a ampliar a acessibilidade e
abrangência. Com apoio financeiro da Gerdau, teve início
em 2008 a migração do primeiro módulo, em um trabalho
conjunto com a direção do Consed e representantes dos estados. Esse trabalho terá continuidade em 2009.
O programa Gestão para o Sucesso Escolar (GSE) vem
sendo desenvolvido durante os últimos anos pelo IRS com a
Fundação Lemann e a Gerdau. Tem por objetivo fortalecer
o papel dos diretores de escolas públicas como líderes pedagógicos engajados na melhoria do desempenho do aluno.
Em 2008, o programa formou 37 gestores em São Paulo e
43 em Minas Gerais, beneficiando mais de 27.300 alunos. O
GSE está sendo também aplicado para dezoito diretores de
escolas de Maracanaú, município cearense onde a Gerdau
possui uma unidade industrial. O ciclo será encerrado em
2009, totalizando 9.182 alunos beneficiados.
Com foco em alfabetização e dirigido a profissionais
das secretarias de educação responsáveis pela formação
da rede pública de ensino municipal, o programa Além
das Letras, parceria com o Instituto Avisa Lá e patrocinado pela Gerdau, também teve continuidade em 2008. Em
sua nova edição, mobilizou 407 escolas de 31 municípios,
selecionados por novo critério, que privilegia a escolha
de cidades com IDEB abaixo da média nacional. Só nesse
ano foram beneficiados cerca de 106 mil alunos. Desde
2004, o Além das Letras já chegou a 98 municípios. De
acordo com a avaliação realizada em 2008 pela consultoria Casa 7 – Memórias e Aprendizagens da Prática Social,
o programa tem cumprido seu objetivo de capacitar as
equipes técnicas das secretarias de educação, apontando,
ainda, entre os aspectos positivos da iniciativa, a construção de uma metodologia de formação, a elaboração de
pautas de trabalho e o planejamento em sala de aula.
Com objetivo semelhante ao Além das Letras, mas
voltado à educação infantil, o programa Formar em Rede
é outro que foi bem avaliado no estudo conduzido pela
LabSocial – Consultoria em Desenvolvimento Social. Fruto
de parceria com a Gerdau, Promon, Natura, Instituto C&A
e Instituto Avisa Lá, o programa estimula a adoção de novas práticas educativas e a criação de espaços destinados ao
“brincar”. Lançada no início de 2007 e concluída no final
de 2008, a primeira edição atingiu 46.415 alunos de 30 municípios em 13 estados. Oitenta por cento dos professores
envolvidos detectaram melhoria na qualidade do espaço e
das brincadeiras e 91% dos educadores passaram a valorizar o ato de brincar como uma das principais atividades da
infância. Esses bons resultados garantem a continuidade do
programa em 2009 em 20 novos municípios.
Todos os programas representam ações alinhadas
com a proposta de otimizar o investimento social privado, usando a tecnologia para levar a um número crescente de profissionais das escolas públicas os melhores
processos de ensino-aprendizagem. São iniciativas que
traduzem a crença do Instituto Razão Social: “a educação
é a razão do futuro”.
24
Relatório Anual
Profissionais Promon – Abril 2009
Abilio Francisco Alves Junior Abnilson Garcia Bruce Acácia Nunes Castilho Adalberto de Sousa Lima Ader Felicio Pedro Adilson Augusto Peres Adilson Celso Altruda Adilson Delanhese Adilson Netto Adilson
Salomão Cavati Júnior Adilson Sant’Anna Adriana do Carmo Cardozo Adriana Paula Gonçalves Azevedo Adriana Rezende de Castro Adriana Sant’Anna Adriana Turth Daniel Adriane Takeda Adriano Nunes
da Fontoura Agnaldo de Sá Oliveira Agnaldo Moura Agnaldo Vieira de Oliveira Agostinho Luíz Guimarães Ailson José R. de Siqueira Ailton Viel Alberto da Silva Seguro Alcimar de Carvalho Fischer Alcino
Fernandes Serra Filho Aldo Rodrigues Alves Alessandra Moreira Duarte Alessandra Prestes de Cerqueira Alessandra Santos Fernandes Alessandro Barbosa de Oliveira Alessandro Reina Torres Alex Augusto
Branco Wanderley Alex de Souza Mendonça Alex Faria Sandoval Alex Guidi Alex Rattes Marques Alexandra Prado Liem Alexandre Baaklini Gomes Coelho Alexandre Borges Alexandre Cesar Pereira de Paula
Alexandre da Roza da Silva Alexandre de Almeida Máximo Alexandre de Campos Barros Alexandre de Castro da Cruz Alexandre de Oliveira Martins Alexandre Francisco Alexandre Garcia Santana Alexandre
Goncharov Alexandre Lins Pellegrina Alexandre Lopes Valverde Alexandre Murakami Alexandre Otoshi Alexandre Regnani Alexandre Seiiti Arita Alexandro Aparecido Paulino Alexsandro de Souza Alfredo A.
F. Guimarães Alice Satiko Sato S. Torres Pinto Alike dos Santos Nucci Aline Onishi Aline Roma Santa Assumpção Aline Severini Pinto Ferreira Allan Castro Cardoso Almir da Silva Guimarães Júnior Aluisio
Lopes Junior Alvano de Araujo Tomei Álvaro Bragança Júnior Amália Camillo Avakian Amanda Alexandrini Amanda Carla Silva Amanda Moura Mariano da Silva Ana Beatriz L. de Campos Bicudo Ana Bela
Aranyi Gomes Ana Carla Barbosa dos Anjos Ana Carolina Cursino Fukushima Ana Carolina Kliemann Ana Carolina Riekstin Ana Celia Alves Caldas Ana Elisa Gargione Ana Flávia da Silva Barbosa Ana Flávia
Nejaim Mesquita Ana Flávia Querido de Souza Ana Justina Ferrugem Ana Karla Machado Almeida de Mello Ana Luiza de Noronha Roque Ana Luiza Lavoura Corrêa Ana Luiza Silva Mattoso Salgado Ana
Paula Guimarães Santoro Ana Paula Maciel dos Santos Ana Raquel Calais de Siqueira Anderson Abreu Rodrigues Anderson Marcelus Praxedes Anderson Marques Amatucci Anderson Silva Claro André Alves
Ribeiro André Chaves Grachina André de Carvalho Paro André de Lucena Zanco André de Nóbrega Azzini André Fagundes da Rocha Andre Guilherme Ferreira André Guskuma André Hiroshi de O. Nishina
André Kalil André Kleiman Arantes André Lessa Mansur André Luis Franceschett André Luís Lapa Trancoso André Luiz Castello Branco André Luiz Posada Restier André Martins de Martini André Natali
Schonert André Simões Costa André Valério Lopes Andre Varella Nemirovsky André Zavattieri Caires Andrea Beatriz Ramalho Flores Andrea de Paula Augusto Andréa Guimarães Barroso Mafra Andrea
Matsuno Andréa Romano dos Santos Gonzales Andréia Alves Ferreira Andréia de Sousa Lolago Andréia Furlan Andreza Polcelli Godoi Anesio Cardoso Gomes Ferreira Ângela Luiza Bomfim de Oliveira Ângela
Maria Leite de Araújo Angela Yuka Katayama Ângelo Antonio Mantovani Anibal Siqueira de Souza Junior Anna Carolina Alvares Cruz Volpon Anna Gabriela Novis Freire Duarte Anna Maria Valente Anne
Beatriz Z. Ferreira Annelise Regina N. de Toledo Antônia Cícera Nunes de Moura Antonio Augusto Vellasco Filho Antonio Bernardes Baccaglini Junior Antonio Carlos Costa Batista Antonio Carlos de Oliveira
Laus Antonio da Cruz Paula Antônio de Lázaro M. Hirata Antonio Ferreira do Amaral Antonio Francisco Araujo de Oliveira Antônio Henrique de Menezes Neves Antônio José Lins dos Santos Antônio Maurício
D. da S. Fortes Antonio Nilson Vieira Sobrinho Antônio Renato de Campos Junior Áquila Moreria Pedrosa Aquilas Silva e Silva Ariovaldo Antonio Leonardi Arley Leal Ribeiro Arlim Ronald Mendes Botão Filho
Armando Ayres Moraes Oliveira Armando Eduardo Barbieri Armando Neumann Batista Armando Soares Barboza Neto Arthur Akio Ito Arthur R. Salles Salvestrini Artur Soave Frezza Augusto César Brauns
Munhão Ayako Suehiro Ayami Vivas Ottoboni Ayrton Noboru Utiyama Barbara Seixas de Siqueira Beatriz Novaes de Miranda Bellina Moresi Britto Bernardino Nilton do Nascimento Bernardo Daniel Fridman
Kessel Bernardo Halpern Doherty Boris Rotter Boris Schorohodoff Brígida Maria Gilly Nardy Bruno César Vaz Bruno Coelho Miguel Bruno Farias Campos Bruno José Lima Ferreira Bruno Lima Vidal Bruno
Martins de Carvalho Bruno Miranda Gonçalves Soares Bruno Santana de Faria Bruno Vianna Temple Bruno Wilson Hodge Caio Almeida Sá Moreira de Oliveira Caio Augusto Gardelli Camila de Pina Caldo
Camila Fabiana de Mello Henriches Camila Nogueira de Andrade Cândida Samia Vieira da Silva Caren Tie Itagaki Carina A. Pires Amado Carina Chiang Carine Paiva Rezende Carl José Westhoff Carla Aguiar
Ponte Carla dos Santos Silva Carla Soldan Carlile Diniz Satiro Carlo Penteado Genzani Carlos Akio Matsumoto Carlos Alberto Angelini Carlos Alberto Centrone Carlos Alberto de G. Filizola Carlos Alberto F.
de Paiva Carlos Alberto Moller Pingarilho Carlos Alberto Simionato Junior Carlos Alexandre dos Santos Nogueira Carlos André Alvarenga Costa Carlos Augusto C. Barcellos Carlos Augusto de Souza Carlos
Diego G. de Oliveira Carlos Eduardo Barbosa Calegari Carlos Eduardo Campista de Sousa Carlos Eduardo Corrêa Carlos Eduardo da Silva Louvize Carlos Eduardo Dias Carlos Eduardo Dias Moreira Carlos
Eduardo Saraiva Carlos Eduardo Tanaka Magrini Carlos Eduardo Vercelino Carlos Frederico Silva Carlos Giovani Giraldeli Carlos Henrique de Carvalho Carlos Henrique Loureiro Zink Carlos Henrique Martins
dos Santos Carlos Henriques Ventura do Rosário Oliveira Carlos José Ros de Amorim Carlos M. Siffert de P. Silva Carlos Magno de Jesus Pereira Carlos Renato de Araujo Tavares Cordeiro Carlos Roberto
Barros Carlos Roberto Burri Carlos Rodrigo Cordeiro Alves Carlos Sancerni Castel Carlos Thomaz G. Lopes Júnior Carlos Tsutomu Shirota Carolina Andressa Minesio Carolina Honorato dos Santos Carolina
Munuera Oliveira Carolina Santoro Friede Carolina Sayaka Umetsu Cassia Bonin Cassio Ricardo de Moura Célia Doki Célio de Souza Barbosa Celso Kiyoshi Honda Celso Tadashi Kuniyoshi César Augusto
Adamo César Augusto Vilela César Luís Pessanha Ferreira César Ricardo Grassi Cesar Roberto de O. Brochado Cesar Rogerio Lucusi Christian Andreas Kurzhals Christiane Cabral Vieira Yazigi Christiane Costa
da Silva Christiane Regina da Costa Christiano Morette Cícero Fernando Sancho Cícero Gageiro Ferreira Cícero Victor Franco Facciolla Cidio Evangelista Caranhas Cidmar Xavier Elpidio Cintia Priscila
Yoshimura Clarice Hiromi Otsuki Clarissa Maciel dos Santos Clarissa Toscano Clarisse Cortes Moreira Claudia Calmon Lemme Claudia Cecilia Ortiz Zamorano Lorente Claudia da Silva Claudia Kazue
Shimabukuro Cláudia Mariscal Roberto Alves Claudia Regina G. Formicola Cláudio Fabiano Rosa Cláudio Francisco da Silva Claudio Guimarães de Freitas Cláudio Pereira Cardoso Claudio Pfiszter Claudio
Roberto Fernandes Cléber Benedito de B. Cabral Cleison Atala Cleison Caetano dos Santos Cleriston Veiga Silva Novaes Cornélio Nogueira Martins Crebio Melo de Figueiredo Cristiane Aparecida dos Santos
Cristiane dos Santos Silveira Cristiane Giacomini Maldonado Cristiane Medeiros de Almeida Cristiane Mieko Sekiguti Cristiane Papaleo Vianna Cristiano Albuquerque Duarte Cristina Belchior Ferraz Cristina
Mori Miyata Cristina Naomi Makibara Cristina Sumiko Sato Dalila Mazetto dos Santos Dalva Maciel de Medeiros Damião Fernandes de Barros Dani Everton Azevedo Dias Daniel Dias Gomes de Kerbrie
Daniel Domingues Daniel Felipe Müller do Amaral Daniel Ferreira de Lima Daniel Kraft Bulgarelli Daniel Massao Makita Daniel Soares Carreiro Daniel Soliani de Castro Daniel Zanardi de Camargo Daniel
Zilberberg Daniela Alves Beraldo Daniela Carina Cartarozzi Silva Daniela Lanziani Katayama Marques Daniele Cristina Silva Ferreira Daniella Adriano Coelho Daniella Antonieta Alves de Sousa Reis Daniella
dos Santos Pizzo Daniella Pires Michel da Mota Danielli Lúcia Augusto Danilo Alves de Souza Danilo Bastos Mehler Danilo Cunha de Souza Danilo Inamine Danilo Naman Cardoso Danilo Roma Sella Danilo
Sá Vido Danilo Santos Danny Bonini Pariz Davi Ferreira Maciel Fernandes Davi Turques Tavares David Andrade de Souza David Barreto Elío Débora Bechara Vasconcelos Denis Caje Henrique Denis Galindo
Ventura Denis Iannucci Junior Denis Sneider Iabrude Denis Venturini Arantes Denise da Costa Denise da Penha Bellini Denise Yamamoto Dennis Messias dos Santos Silva Diego Brito de Carvalho Diego Celso
Lopes Ballico Diego de Oliveira Diego Fernandes Ribeiro Diego Henrique de Campos Diego Junca de Gonzaga Balbi Diego Salvaia Dimas da Cunha Dino Miozzo Neto Diogo Pinheiro Teodoro Diogo Ribeiro
Mendes Diones Franco de Andrade Dirceu Teixeira Diva Martins Rosas e Silva Doris Chika Ifekaibeya Doris Lam Douglas Lorca Junior Éder de Almeida Sousa Eder de Faria Ederson Moris Junior Edgard Costa
Magalhães Edilamar Andrade Rodrigues Edilene Cristiane da Silva Edileuza Lopes Silva Edilson Roberto Signorelli Edinilson Sampaio Gomes Edna Maria da Rocha Barros Ednelson Miranda Ednilson Roberto
da Paixão Ednir Jorge Arantes Edson Amatucci Edson Aparecido Borba Edson Freitas Ribeiro Edson Gonçalves dos Santos Edson Justino de Oliveira Edson Pedro Forquesato Edson Porto Fassoni Edson Sakai
Edson Suetake Eduardo Aparecido Rabello Eduardo Aparecido Soares Eduardo Beno Heinemann Cohn Eduardo Bittencourt Luz Eduardo Cardoso Freire da Cruz Eduardo Cicero Vieira Borges Jr. Eduardo de
Almeida Carlotti Eduardo dos Santos Terra Eduardo Fozzatti Eduardo Fragelli Eduardo Gianasi Junior Eduardo Gurjão Salgado Argento Eduardo Henrique Tessarioli Eduardo Lopes da Cunha Eduardo
Marciano Alonso Eduardo Moreira dos Santos Eduardo Salles Cunha Peres Eduardo Shigueo Harada Eduardo Tashiro Eduardo Werneck Vieira Marques Egberto André de Meo Junior Elaine Cristina Goulart
Elaine Freitas Santos Elaine Sayuri Kaminagakura Elayne Amorim de O. Bereicoa Elcio Garcia Botelho Eleonora Pereira Nunes Vieira Eliana Campos Pedroso Eliana Cristina Alonso Eliana de Almeida Pereira
Eliana Messias da Silva Eliana Miyuki Yagueshita Eliana Rodrigues de Souza Leão Eliane Aparecida Branco Eliane Aparecida da Silva Tavares Elias Pereira Eliete Pereira da Silva Elisabeth Nascimento Silva
Elisangela Mendes Vitrio Eliuson Viana Barros Elizabeth Regina de Mello Elton Honorato de Oliveira Elton Pereira Soares Elvis Marques Alves Araujo Emanuel Moreira Avelino Emanuela Pessoa de Araújo
Emeli Quaglio Aguiar Emerson Rosa da Silva Emilton Tavares de França Emmerson Maziero Enilson Siqueira Santiago Júnior Eric Brawl Baia Pereira Eric Lazare François Rosenthal Erich Araújo Bastos Erick
Jean Rebelo de Lima Erick Robert Heinrich Erico Vecchi Ricci Ericson Dias dos Santos Ernandes Candido Francisco Eurico Marques Evaldo L. de Viveiros Ferreira Fabiana Mara Lopes Barros Santos Fabio Abreu
Hashimoto Fábio Alexandre da Silva Sampaio Fábio Alves Carneiro Fabio Antonio Braga Padrão Gomes Fábio Bittencourt Ramos de Oliveira Fabio Cunha Fabio da Silva Machado Fabio Faria Leahy Guerra
Fabio Ferreira de Souza Marzionna Fabio Gama de Almeida Fabio José Santana Fabio Leite de Barros Fábio Luís Aguiar Pinto Fabio Luiz Approbato Fábio Medeiros Damasceno Fábio Modesti Orsini de Castro
Fabio Montrezor Fábio Pontes Ferreira Fabio Risério Moura de Oliveira Fábio Rodrigues Alves Margarido Fábio Sogumo Fábio Vieira dos Santos Fábio Viva Jardim Fábio Yoshio Miyake Fabricia de Souza
Moreira Fatima Regina Pires M. Ramos Felipe Andrade Pires Felipe Carlos Pelegrina Felipe de Araujo Sacramento Jardim Felipe de Lacerda Jordão Felipe Junqueira Penteado Felipe Tavares Nigro Fernanda
Dantas Santos Fernanda Fidelis Paschoalino Fernanda Martins Santana Fernanda Salgado Ferreira Fernanda Spada Villar Fernanda Stevanatto Gonçalves Fernando Augusto Bacurau Fernando Buoro Auler
Fernando Cesar Britto de Araujo Fernando da Cruz e Silva Fernando Daniel Finger Fernando Ferrari Filho Fernando Figueiredo Santos Fernando Henrique Gines Fernando Luis Sobral Fernando Mandarini
Pereira Fernando Mauro da Silva Santos Fernando Ribeiro Fernando Silva de Santana Fernando Yudi Sakamoto Filipe Barbosa Olmos Fládson Ricardo Mendes dos Santos Flávia Chicharo Prata Lisboa Flavia
Martins Matos Flávia Oliveira dos Santos Flavia Pinho e Silva Bastos Flávia Regina Munhoz Flaviano Ludovino Leoncini Flávio Eduardo da Cruz Flávio Magalhães dos Reis Flávio Minoru Maruyama Flávio
Norberto Marques Flavio Silva Pinto Francine Forte Francisco Carlos Mazoni Francisco Carlos Rufino Francisco Eugênio da S. Telles Francisco Ferraro Neto Francisco Ferreira Segundo Francisco José Hirama
Moreira Lopes Ribeiro Francisco José Kiernann Lopez Francisco Raniere Souza Martins Frederico Eiji Kawasaki Frederico Guilherme de Lima Fredi Gouveia de Souza Lins Gabriel de Camargo Souza Gabriel
Falcetti Esteca Gabriela Angela Ferreira Gabriela Cavallini Fernandes Gabriela Gaspardo de Souza Gabriela Martins Ferreira Gabriela Santa Cruz Neves Gabriela Tiemi Hattori Geane Aparecida Silva dos
Santos George Brito Balby Gerson Alves dos Santos Gerson Coelho Bezerra Gerson Luiz Petterle Gerson Mauch dos Santos Giancarlo Cittadino Gianjosé Santoro Junior Gilberto Ciriaco Costa Neto Gilberto
dos Santos Junior Gilberto Garcia Correa Gilberto Pereira da Silva Gilson Antonio Canciani Gilson Galvão Krause Gilson Serra Azul Guimarães Giovanni José Lunardi Giovanni Poggi Uribe Gisele Conde Gisele
Koch Giselle Chaves Quaresma Gislenia Oliveira dos Santos Giulio Gatti Glacy Kelly Campos Fernandes Gladson Bernardino Alves Glauber Baptista Gondim Leite Glaucemir de Jesus Magalhães Consentini
Gleise da Cunha Borbalan Glória Tereza Corominas Signorelli Ferreira Graciano Argento Amorim Guilherme de Oliveira Feliciano Guilherme de Oliveira Fiorelli Guilherme Henrique Favrin Guilherme Tuche
de Almeida Diniz Gustavo Adolpho F. de Oliveira Gustavo Affonso Arnaut P. Lopes Gustavo Alonso Daud Patavino Gustavo Frozel Carnier Gustavo Goncalves dos Santos Gustavo Henrique dos Santos
Camargo Gustavo Henrique Moreira Alves Gustavo Henrique Rubin Ferreira Gustavo Perestrelo Rodrigues Gustavo Perilo Roberti Gustavo Smari Guimarães Gustavo Soares Rocha Gutemberg Marques Júnior
Hamilton Bacellar Filho Heitor Cavalcante da Silva Helaine Sanches Misael Hélcio Bravo Mosciaro Helcio Ferreira de Souza Chagas Helena Ventura Milidiu Helga Kaltbeitzer Daud Hélio Mazzilli Xavier de
Mendonça Hellen Pereira Vitali Heloisa Helena Nogueira Heloisa Ramos de Campos Mello Henrique Barros Riego Henrique de Andrade Marques Henrique Hilsdorf Marotta Herbert José Azevedo Hércules
Reis Fragata Hudson Ferreira Batista Júnior Hugo Iha Oyakawa Hugo Oscar Brodskyn Iara Mazzoca Nazario Iara Nomura Baba Igor Rodrigues Souza Ines Pereira de Santana Irene Makie Ogau Iria Lúcia
Giampaoli Iris Firmino dos Santos Filho Iron Augusto de Sena Paranhos Isabel Chagas Gomide Isabela Cristine Almada Dibo Isabele Souza Augusto Isabella Foot Guimarães Costallat Israel Alves Rebouças
Ivan Cozaciuc Ivan Cruz Furtado Ivan Curvello Martins de Souza Ivan Galvão de Franca Ivo Godoi Junior Izabella Mundim Brito Izaura Cristina Ferreira de Almeida Jacques Henri Gallier Jair Beck Jair Ramos
de Almeida Jairo Mandelbaum Jalmiro Rocha Silva Sobrinho James de Souza da Silva Janderly Wagner de Azevedo Janderson Taguchi Jane Bezerra da Silva Janine Silva de Lima Jansen Barroso Alves
Jaqueline Borges Jaudete Daltio Jefferson de Souza Alves Rodrigues Jefferson Leandro Anselmo Jesse Martins Macedo Jéssica de Souza Monteiro Jhuli Meire Takahara Joanna de Paiva Areal João A. Gotardi
Albanezi João Alberto Silva de Oliveira João Antônio da Silva Neto João Aristeu Avanzini João Augusto Ribeiro Fontoura João Batista de Souza João Carlos Baboni João Carlos Cernach Fass João Carlos dos
Reis João Carlos Neves de Oliveira João Carlos Santos Ramos João Ciro Ruchinski João Ernesto Tessarollo Winter João Henrique Ferreira de Freitas João Lazaro Buono João Lucas Costa Ribeiro João Luiz de
Freitas João Luiz Juca João Patricio Alves Dias João Ricardo Cury Salloum João Yoshio Makiyama Joaquim Hilário Lima dos Santos Joaquim Ricardo Janini Lopes Jobel Freitas da Silva Jônatas Lima de Araújo
Jonne Gomes Queiroz Jorge Alexandre Lagos Leite Jorge da Costa Souza Jorge de Carvalho Ramos Jorge Donato S. do Carmo Jorge Luiz Caruzzo Jorge Luiz Corrêa Pires Jorge Rodrigues Patrício Jorge Shoiti
Motoyama Josdeyvi Magalhães Russi José Adilson Franciscatto José Agápito dos Santos Júnior José Alencar de Novais Chaves José Angelo Sciarri Gil José Aparecido de Lisboa José Audeni de Araujo José
Carlos Araújo de Mendonça Júnior José Carlos da Silva Lopes José Carlos Dalla Greppe José Carlos Grosso José Carlos Neves José Carlos Pires Felix José Cícero Alencar dos Anjos José Edson de Jesus Ferreira
José Eduardo Antonello Marques José Felipe Santos da Silva José Fernando Carniel José Fernando Valor Gonçalves José Francisco de Paula Salles José Glicério Bastos Manhães José Jessé de Oliveira José
25
Relatório Anual
Laexson Pereira José Luiz Matioli José Luiz Rossi José Luiz Sant’Anna José Mário de Laurentis José Mauro Rodrigues José Nilson Ferreira José Octavio Lisboa de Alvarenga José Rafael Janini Ortiz José Renato
Pereira José Renato Santoro José Roberto Bazzo José Roberto Moreira de Araújo José Roberto Pelegrini Zavagli José Roberto Proença G. da Silva José Roberto Ruschel Siffert José Rodrigo Parreira José
Romildo Gurgel C. Lima Filho José Santiago Rodrigues Moure José Tadeu Gomes Guimarães José Vicente Barrella Teixeira José Vicente Teixeira Neto Joséph Michell Medeiros Bezerra Josue Chaves do Prado
Jouderson Oliveira Matos Julia Paula Washington Dias Juliana Maria Silva Juliana Mendes Couto Juliane Caligiuri Fernandes Juliane Cristina Cadore Juliano Gomes de Almeida Julio Cesar Casteli Júlio César
de Barros Cunha Julio Cesar Martins Júlio César Trevisi Orlandi Júlio César Tufani Julio Ferreira Junior Julio Luiz Bastos Julio Victor Martins de Magalhães Jurandir Lopes Primo Kaio Leandro Lopes Moreira
Karin Férrer Thum Karina de Borborema Loureiro Karina Ghion Bestagno Alonso Karina Yuri Tanaka Karine de Fátima Vasconcellos Karla Fernanda Armond de Miranda Karla Mascarenhas Gisbert Karla
Monteiro da Silva Kassyus Roberto Rocha de Souza Kátia Cilene Ackermann Katia Cilene Leite Kátia Cristina D’Almeida Serafim Katia Regina Campos Kátia Regina Soares Katya Marion Pereira Keila Teixeira
Reis Kellen Fabiane da Silva Pinage Kelly Fonte de Azevedo Klaus Georg Hansen Kleber Lopreto Tomazetti Kleberson Wilker Sena Rodrigues Konstanze Maria Bevilacqua Lara Rolim Schlittler Larisse Maria
Romanini Gois Larry Barbosa Favre Laura Altobello Antunes Lea Rachman Leandra Ribeiro de O. e Silva Leandro Benedito Pancieri Leandro Gaona Rodrigues Alves Leandro Ianicelli Marques Leandro José
Aguilar Andrijic Malandrin Leandro Rodrigues M. de Marco Leandro Yudi Seki Leonardo Arkader Fragozo Leonardo de Lima Ferreira Leonardo dos Santos Nazareth Leonardo Elias Mariote Leonardo Hideki
Ishikiriyama Leonardo Manesco Barban Leonardo Meira Ottolini Leonardo Monteiro Gadelha Leonardo Moraes Puerari Letícia Cristina Cotrin Loro Lígia Ayssami Lígia Senise Ferreira Bussad Lilian Kaiting
Chuang Lilian Santos Castro Martins Lilian Torres Katzer Lincoln Edwige da Silva Lisandra Flávia S. Costa de Carvalho Lívia Júlio Pacheco Lourdes Maria R. S. Atanazio Uchôa Lucas de Andrade Lucas Dutra
Pinz Lucas Ferraz Benício Castagna Lucas Leal Pinheiro Lucas Nobumichi Yshii Lucélia Aparecida Pupo Lucia de Fatima Cetolo Luciana Bento Luciana Gomes da Silva Luciana Inhari Campos Luciana Miguel
de Oliveira Luciana Smith Trotta Leão Luciana Vassão Gaspar Luciano Cesar da Silva Costa Luciano Claro dos Santos Luciano Davoglio Molinari Luciano José Pescarini Luciano Junger de Carvalho Luciano
Leite Nobre de Sousa Luciano Roberto Rampazzo Luciano Santiago Rosas Lucilene Sartori Tchian Lucimara Aparecida da Silva Lucio A. Pivoto Luís Augusto Chinaglia Luis Augusto de Carvalho Farias Luís
Augusto Teixeira Silva Luís Carlos Moreira Bicalho Luís Celso Pengo Martins Luís Cláudio Coelho Luís Cláudio Marincek Luis Eduardo Sozio Luís Eduardo Sym Cardoso Luís Fernando Zagonel Luis Guilherme
de Andrade Rezende Luís Gustavo Finholdt Rocha Luis Henrique de Godoy Luís Minoru Shibata Luís Pascoal da Silva Gama Luiz Antonio Medeiros Sharp Luiz Augusto Vianna Luiz Carlos de Carvalho Marques
Luiz Carlos Galvão Luiz Carlos Lopes de Lima Luiz Carlos Monari Luiz Claudio Campos Ribeiro Luiz Ernesto Gemignani Luiz Estevam Granato Luiz Felipe Pizzini Luiz Fernando Nunan Bicalho Luiz Fernando
Telles de Souza Luiz Fernando Telles Rudge Luiz Filipe de Almeida T. Faro Luiz Francisco Palmieri Luiz Gonzaga Marinho Brandão Luiz Guilherme Arraes de Alencar Assis Luiz Massayoshi Omatsu Luiz Otávio
Guerreiro de Castro Luiz Roberto de O. Campagnon Luiz Roberto Silva Garcia Luiza Maria Barboza Carneiro Luzia Tavares Barbosa Magnus Bardela Magnus Correa Marques Russo Manoel Marcílio Sanches
Manoel Rodrigues Justino Filho Marcel Castilho B. de Carvalho Marcela da Silva Marcela de Carvalho Freschi Marcelo Antonio Pereira Marcelo Brasil Calvet Marcelo Carletti Marcelo Carlos Caravieri Marcelo
Ciscan Marcelo Costa da Cunha Marcelo da Silva Ramos Marcelo de Almeida Alexandre Marcelo de Andrade Hofer Marcelo Donizete Camilo Marcelo dos Santos Rodrigues Marcelo Erbolato Gabiatti
Marcelo Fernandes Gottardo Marcelo Julio Marcelo Malta Domingos Marcelo Marcos Polidoro Marcelo Mateus Duro Marcelo Menegatti Marcelo Monzani Marcelo Pellerano dos Santos Marcelo Pereira
Zenerato Marcelo Rigon Marcelo Saraiva de Almeida Marcelo Yamada Araujo Marcia A. Fernandes Kopelman Marcia Cristina Veiga Rocha Marcia Cristina Vicente Márcia de Almeida Vittori Ferreira Márcia
Maria Ferraresi Marcia Mendonça Filippo Márcia Regina Condotta Márcia Ruzene Dias Marcio Almeida de Oliveira Márcio André Fleury P. Ribeiro Márcio Aurélio de Paula Antunes Marcio Castellani de Lima
Márcio Castilho Márcio Emídio Gavioli Márcio Nieblas Zapater Marcio Soares Gamelleiro Marcio Vinicius Saldanha Vieira Marcio Yudi Sato Márcio Yukio Tsumura Marcionilio Paulino Marco Antônio Argibay
Rodriguez Marco Antonio Barreto Ceccarelli Marco Antonio Bérgamo Marco Antonio Coelho Marco Antonio de Bulhões Marcial Marco Antônio de Carvalho Biato Marco Antonio Moreira Sasso Marco Aurelio
Bega Marco Aurélio Dias Locatelli Marco Marques da Silva Marcos Ablas Marques Marcos Alexandre de Sousa Marcos Antônio da Silva de Melo Marcos Carneiro Campos Marcos César Bridi Marcos
Fernando Rodrigues Marcos Hideki Nakamura Marcos José Pinheiro Marcos Pimenta Marcos Roberto Biazotto Marcos Santana Gomes Marcos Theodoro Simon Siqueira Marcus Dantas Braga Marcus
Vinicius Miyagui Margarita Inês de la L. Matheus Mari Mizutani Maria Alice Dias Maria Alice Nazare Dias Maria Aparecida de Souza Peixoto Maria Aparecida dos Santos Novas Maria Cecilia Motta Torres
Maria Christina de Mattos Gomes Maria Claudia de Magalhães Lima Seabra Maria Claudia Frazão Mafra Maria Cristina F. Palermo Nonaka Maria Cristina Pereira Coelho Maria Cristina Varalla Mendes Maria
de Cássia de Souza Maria de Fátima Lemos Henriches Maria de Fatima M. Takahashi Maria de Fátima Pinto Antônio Maria de Fátima Warchon Dias Maria de Lourdes Marcos Maria Elizabeth Silva Pedro
Maria Francisca Canello de Freitas Palombini Maria Imaculada de F. F. Meneguessi Maria Inês de Lima Maria Isabel A. F. Lins de Souza Maria Lúcia da Silva Maria Madalena de O. Ferreira Maria Marta Gallego
Maria Tania Ramos Ferreira Maria Teresa Marinho Azevedo Mariana Costa Tomazelli Mariana Lopes C. de Albuquerque Mariana Rocha de M. da Silva Mariana Rodrigues Coutinho Mariana Schmid Blatter
Moreira Mariana Yoshioka Marilene de Souza P. da Cunha Marilia Tedeschi Schiavolim Marina Basilio de Almeida Costa Marina Naoum Coroa de Souza Mário de Souza Mario Luis de Carvalho Mário Sérgio
de Pina Ribeiro Marisa Keiko Matsuda Nishimaki Maristela Ueta Funari Marlise Campanella Bastos Marta Elizabeth Colin Marta Maria Mota Peixoto Marta Varella Savino Massayuki Kawakita Mateus
Zegrini Nassar Garcia Matheus Augusto de Paiva Rolim Matheus Dias de Siqueira Mauricio Carreira Soares Mauricio Ferreira Siqueira Maurício Francisco Casotti Maurício Gomes Norkus Mauricio Kenji
Arakaki Maurício Kiyoshi Suga Mauricio Naegele da Cruz Mauricio Sgarbi Goulart Maurício Villa d’Alva Mauro Augusto Aguayo Leiva Mauro Bez Mauro Cesar Pereira Mauro Mosczynski Mauro Rodrigo
Mauro Sergio Gomes de Souza Mauro Sérgio Mantovano Max Wendell dos Santos Brandão Mayra Carvalho de Oliveira Michel Silva Daros Michele Daniel Paes Michelle Beatrice Fernandes Michele de Mello
Naresse Milena de Oliveira Câmara Milton Lopes Antelo Filho Moacir de Mattos Bianchini Moisés Alves Lopes Moisés Falco Mônica Affonso Ferreira Mation Mônica Aparecida Martins Mônica Correia Vilela
Mônica de C. Fernandes Bassoi Monica Jani Drumond de Amorim Mônica Maculevicius Ferreira Monica Maria Melo Mônica Maria Orsolini Monica Renata Costa Burity Mônica Renata Rocha Brasil dos
Santos Mônica Ribeiro Marques Mônica Satie Kinchoku Morgana Beluci da Silva Garcia Murilo Dias Camargo Myrian Thereza Reys Bastos Nadia Cristina Silva Kushida Natali Zamproni Feiteira Natalia
Carasco Nocentini Natalia Mattos Luiz Natalie Moscardini Borba Gamberini Nathália Gomes de Almeida Neide Aparecida Ferreira Vilela Pereira Nélia de Fatima Leonardo Sousa Nelson Antônio Martins
Peres Nelson de Andrade Rocha Nelson Ikeda Newton Rafael Zuppo Nicholas de Picoli Zane Nilceli Gonçalves dos S. Taliassaqui Nilo Cesar Barbosa Junior Nizia Maria Lopes de Souza Norberto Raimundo
de Goes Junior Norival Sérgio da Silva Octavio Pieranti Filho Odair José da Silva Olivio Dionisio Junior Oscar Afonso Wong Chan Osmar S. Kawabata Osmundo Juste de Oliveira Osvaldo Alberto Faria Osvaldo
Alves de Oliveira Osvaldo Bernardo Neto Oswaldo Boro Otávio Souza Pires Othon Bardela Ovídio Arantes Moreira Pascoal Bracco Patrícia Cavalcanti R. Lopes Patrícia Cohen Patricia Cristina C. Sibinelli
Patricia de Carvalho Gemmal Patricia Leal Silva Patricia Maria Moreira Escalera Patrícia Oliveira de Araujo Souza Patrícia Parlato Patrícia Ramos Gaspar Rennó Patricia Regina de Almeida Moreira Patricia
Tak Lai Frauches Leung Patricia Vaz Paula Bogar Sylvestre Paula Cunha Lima Giudicelli Paula Hiromi Kimura Prochnow Paulo Accioly Fragelli Paulo Adabo Paulo Alves Paschoal Paulo Antônio Arouca Paulo
Corrêa da Silva Meyer Paulo Emilio Moura Bezerra Paulo Hamilton Ximenes Paulo Henrique Andrade Stipp Paulo Henrique Bevilaqua Paulo Hiroshi Koyama Paulo Martinho de A. Sobreira Paulo Roberto
Bufacchi Mendes Paulo Roberto Pereira Cezar Paulo Roberto Veronesi Marinho Paulo Salvaia Paulo Sergio Figueiredo Paulo Sérgio Nicory Morais da Silva Pedro Buarque Franzosi Pedro Carmo Ziti Pedro
Faveret Signorelli Pedro Marques dos Santos Ventura Pedro Mazzini Parra Pedro Medeiros Cunha Lima Pedro Paulo Vuolo Pedro Pedini Poliana de Oliveira Lopes Priscila Ribeiro Gomes Priscilla da Silva Lopez
Priscilla Laurete de Aquino Teles Rachel Lima de Farias Rachel Pereira Barbosa Rafael Augusto Gonzalez Fares Rafael Barcellos Berbert Rafael Carreiro da Silva Rafael Carvalho Faria Andrade Rafael Colombo
Cosin Bianchi Thomaz Rafael Domingos da Silva Pina Rafael Eiji Toma Rafael Henrique Leopoldino Rafael Hiromi Yoshihara Rafael Monteiro de Barros Grandis Rafael Moulin Pinheiro Rafael Rodrigues
Segond Rafael Selvaggio Vinas Rafael Souza Alves Rafael Tsuji Matsuyama Rafael Vianna Sloboda Rafael Vicentin Estevam Rafael Vieira de Souza Rafael Zorzetti Pereira Raffael Elias Vaz da Silva Ralph
Hayashi Xavier Raphael de Lacerda Favilla Raphael Laporta Jacomino Raphael Silva Pinto Freitas Raphaela de Paula Machado Raquel Amaral Schmidt Raquel Cartolari Ortega Raquel Nunes Pina Raquel Vaz
Aguiar Raul Antonio Del Fiol Raul Barbosa Santos Rebeca Salamandac Moysés Regina Célia Camilli Regina Elizabeth Lorena Assumpção Regina Lúcia Teruya Konno Regina Tamiko Matsuzawa Penedo
Reginaldo Augusto Silva Reginaldo Ladvig Oswaldo Reginaldo Pires Vieira Reinaldo José Teixeira Reinaldo Rocha de Souza Reinaldo Tadao Ishii Renata Aparecida Cajuela Renata Cristina Serrazes Araujo
Renata de Almeida Bendela Renata de Avila Keidel Renata de Oliveira Pereira Randi Renata Graciano da Silva Renata Gumerato Aguiar Renata Machado de Oliveira Renata Marine de Moraes Renata Teixeira
de Albuquerque Renato Albarello Renato Alves Desmarais Renato Cacure Renato Carlos Crepaldi Renato Maia Beani Renato Pires Grandini Renato Ribeiro Freire Renato Souza Santiago Renato Vieira Arruda
Ricardo Aguiar Guimarães Ricardo Alexandre de Oliveira Marçal Ricardo Alexandre Esteves Mendonça Ricardo Alfredo Seabra Ravache Ricardo Alves Parente Ricardo Araujo da Silva Ricardo Craveiro de
Azevedo Ricardo de Abreu Sofiatti Ricardo José dos Santos Ricardo Kadlec Ricardo Lorenz Barbosa Ricardo Mecelis Ricardo Meirelles da Silva Ricardo Moreira de A. Bernardo Ricardo Peixoto da Silva Ricardo
Pereira Braga Ricardo Ribas Ricardo Takeshi Uemura Ricardo Tasso Rossi Ricardo Teixeira Ricardo Yoshiaki Koki Riccardo Gaetano F. Modica Rita de Cássia Oliveira Menezes Rita de Cassia Tréz Roberson
Braznick Roberta Guimarães Bonamigo Roberta Maluf Secco Roberto Alcantara Bravo Roberto Borowski Roberto Carlos Crisostomo Roberto Neves Toledo Roberto Panini Roberto Quintella de Paiva Meira
Roberto Rampazzo Robson Aparecido de Souza Rodney de Barros Faria Rodolfo de Melo Rocha Rodolfo Fernandes Ribeiro Rodrigo Alvarenga Caldeira Rodrigo Alves Cupolillo Rodrigo Araújo de F. Oliveira
Rodrigo de Oliveira Campos Rodrigo dos Santos Rodrigo Ferreira Passos Rodrigo Fornasier de Sá Moreira Rocha Rodrigo Foschiani Rodrigo Gil Rodrigo Gonçales Rodrigo Goulart Domingues Rodrigo Hiroshi
Ruiz Suzuki Rodrigo Kiyoshi Ojima Rodrigo Luiz da Cruz Rodrigo Magalhães de Oliveira Rodrigo Mario Viani Rodrigo Miguel de Oliveira Rodrigo Nunes Pereira Rodrigo Octávio França Fabrini Rodrigo Ramos
Vieira Rodrigo Schoneborn Nogueira Rodrigo Seisho Hanashiro Rodrigo Yamashita Roger Gomes Bentes Rogério Alves Rabello Rogério Antonio de Souza Rogerio Cristiano Barbosa Rogério de Carvalho
Rogério de C. Silva Grosman Rogério Alvarez Rogerio Dias Pinto Rogério Ferraz Rodrigues Rogério Ghiberti Rogério Hiroshi Ishikawa Rogerio Kamiya de Moraes Rogerio Munuera Fernandes Rogério Novaes
D’Elboux Rogério Ribeiro Costa Rogerio Rodrigues Rogério Turatti Romero Mendes Zema Rômulo de Jesus Queiroz Cabral Ronaldo de Mello Castanho Ronaldo Gama Silva Ronaldo José Soares da Silva
Ronaldo Nascimento Dantas Ronaldo Werneck de Miranda Rosana B. D. Lafratta di Pasquale Rosana Bretzel Rosana Egydio Rosana Florencio da Silva Rosângela Hipólito dos Santos Rosely Luciano Bezerra
Rosemayre Gonçalves Lemos Rosilei Silva Bueno de Godoy Rosimeire Egydio Rozenilda Pereira da Silva Rozinei Faria Rezende Rubens Bracale Rubens Custódio Rubens Rodrigues Filho Rúbia Basso Faria de
Oliveira Rui Marcelino Leite Rui Neves Ruth Costa Cavalcanti Sanderson Nogueira Dias Sandra da Silva Mendes Sandra Regina Azzari Sandro Iwakura Sandro Rodrigo Silveira Nolasco Sandro William Cruz
Sara Moreira Gomes Saulo de Tarso Chã Frota Moreira Sebastião Moreira de Assis Sebastião Roberto de Paula Sérgio Aparecido Ribeiro Sérgio Augusto Oliveira Pereira Sérgio Bernardes Nunes Sérgio Firmino
de Oliveira Junior Sérgio José Ainbinder Sérgio Luiz P. do Nascimento Sérgio Lunardi Lopes Sergio Mendes Neves Sérgio Yoshioka Shigueru Hélio Cavata Shirlene do Nascimento de Morais Shunji Gildo Abe
Siddartha Nassif Freire de Souza Sidney Alexander Chan Sidney Lopes Couto Silas Alves Guimarães Júnior Silvana Teruko Mizono Viel Silvia Arantes Santos Silvia Eliana Josefick Martins Silvia Helena
Franzolin da Cunha Silvia Maria Aptur Silvia Moraes de Souza Simone Moreira Pereira Simone Sayuri Fujimoto Sampei Sônia Gomes de Almeida Alexandre Sonia Maria Malveira de Castro Stanley Santos
de Araújo Stefano Guimarães Giusini Suane de Souza Albuquerque Suzana Matos de Abreu Suzy Pedrosa Angeleas Sylvio Rodrigues da Silva Tadashi Carlos Sakuma Tadeu Fernandes Capella Tales Renato
Guerra Tania Luzia Casa de Vito Tatiana Carvalho P. S. Sandoval Tatiane Silva Araújo Teresinha B. de B. Tojal Ramos dos Santos Thaís Almeida de Lima Reis Vieira Thais Cristina Marques Viana Thales Laranjeira
Maltese Thalita Vieira Ramos Thays de Almeida Raposo Thiago Araujo Eboli Thiago Arthur Rodrigues Thiago de Tharso Bittencourt Thiago Demarco Puccini Thiago Espallargas Lanconi Thiago Felipe Correali
Thiago Henrique de Almeida Barquette Thiago Marcondes Fausto Thiago Menezes de Oliveira Thiago Pereira da Silva Thiago Proença Ferreira Thomas Robert Kiesshau Tiago Marin Carneiro Tiago Octaviano
Primini Tirza Cardoso Ferreira Rodrigues Vargas Tomio Torii Tony Chi Yuan Wang Uilson Ruas Pennafiel Urias Bittencourt Netto Vagner Braga Valdeci José da Silva Valeria De Fusco Pereira Valéria Teixeira
Lima Valmir Rogério Trovo Valter Luiz Duarte dos Santos Valter Pilares Júnior Valter Schiavetti Vancleires Ribeiro de Souza Vanessa Fernanda Franco de Oliveira Vanessa Gomes da Cunha Vanessa Pacheco
Lopes Vanessa Silva Carvalho Venicius Goncalves Pereira Vera Aparecida de Figueiredo Vera Lúcia Hanada Vera Lucia Uva do Amaral Victor Mello Igrejas Victor Pereira de Souza Vinicius Diogo Cover Vinícius
Loback Atalla Vinícius Mendonça Alvarenga Vinícius Oliveira de Souza Vinícius Peclat de Castro Vinicius Pinho de Brito Vinicius Santos Silva Vinicius Torres Ferreira do Amaral Virgínia Helena de Moura Vitor
da Silva Alves Vitor Doro Reina Viviani de Morais Perez Vivien Winkler Wagner Antonio Defensor Filho Wagner Carlos Prado Wagner Cesar da Silva Wagner da Silva Gabriel Wagner do Amaral Junior Wagner
Duarte Martins Wagner Luiz Gouvea Wagner Tirolli Wallace Freire Ferreira Walter Kampfe Walter Norberto Lima Junior Wellington dos Santos Corrêa Wglastonio Leite de Sousa Wilians Lopes Neves William
Bertucci Viais William Schindhelm Georg Wilson Masahiro Komido Wilson Vicentin Wladimir Donola Júnior Yara Silvia Rebello Marques Yassuki Takano Yasuaki Ito Yuri Sampaio Zenilda Barbosa Ribeiro
27
Relatório Anual
Balanço Social
28
Relatório Anual
PROMON S.A.
BAlanço social anual 2008
Segundo modelo adotado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE
2008 (em milhares de reais)
2007 (em milhares de reais)
Receita líquida (RL)
713.333
484.106
Resultado operacional (RO)
175.896
45.560
Folha de pagamento bruta (FPB)
167.385
114.109
1. Base de cálculo
2. Indicadores sociais internos
Valor (mil)
% sobre FPB
% sobre RL
Valor (mil)
% sobre FPB
% sobre RL
3.340
2,00%
0,47%
2.440
2,14%
0,50%
44.675
26,69%
6,26%
31.301
27,43%
6,47%
Previdência privada
7.010
4,19%
0,98%
5.030
4,41%
1,04%
Saúde
6.008
3,59%
0,84%
5.401
4,73%
1,12%
Segurança e saúde no trabalho
3.215
1,92%
0,45%
1.919
1,68%
0,40%
279
0,17%
0,04%
130
0,11%
0,03%
0
0,00%
0,00%
0
0,00%
0,00%
4.157
2,48%
0,58%
4.104
3,60%
0,85%
113
0,07%
0,02%
0
0,00%
0,00%
19.834
11,85%
2,78%
15.500
13,58%
3,20%
1.120
0,67%
0,16%
858
0,75%
0,18%
89.751
53,62%
12,58%
66.683
58,44%
13,77%
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
1.273
0,72%
0,18%
1.241
2,72%
0,26%
280
0,16%
0,04%
61
0,13%
0,01%
Saúde e saneamento
5
0,00%
0,00%
0
0,00%
0,00%
Esporte
0
0,00%
0,00%
0
0,00%
0,00%
Combate à fome e segurança alimentar
0
0,00%
0,00%
0
0,00%
0,00%
23
0,01%
0,00%
178
0,39%
0,04%
1.581
0,90%
0,22%
1.479
3,25%
0,31%
Tributos (excluídos encargos sociais)
149.441
84,96%
20,95%
106.517
233,79%
22,00%
Total – Indicadores sociais externos
151.022
85,86%
21,17%
107.996
237,04%
22,31%
Alimentação
Encargos sociais compulsórios
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvimento profissional
Creches ou auxílio-creche
Participação nos lucros ou resultados
Outros
Total – Indicadores sociais internos
3. Indicadores sociais externos
Educação
Cultura
Outros
Total das contribuições para a sociedade
4. Indicadores ambientais
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
Investimentos relacionados com
a produção/operação da empresa
3.156
1,79%
0,44%
1.357
2,98%
0,28%
Investimentos em programas e/ou
projetos externos
50
0,03%
0,01%
0
0,00%
0,00%
3.206
1,82%
0,45%
1.357
2,98%
0,28%
Total dos investimentos em meio ambiente
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais”
para minimizar resíduos, o consumo em geral
na produção/operação e aumentar a eficácia na
utilização de recursos naturais, a empresa: *
( ) não possui metas
( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 76 a 100%
( ) não possui metas
( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 76 a 100%
2008
2007
Nº de empregados(as) ao final do período
971
863
Nº de admissões durante o período
347
174
Nº de empregados(as) terceirizados(as)
133
131
5. Indicadores do corpo funcional
Nº de estagiários(as)
Nº de empregados(as) acima de 45 anos
Nº de mulheres que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
Nº de negros(as) que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
Nº de pessoas com deficiência
ou necessidades especiais
93
83
201
229
356
277
31,00%
28,50%
94
91
6,00%
4,01%
2
1
29
Relatório Anual
PROMON S.A.
BAlanço social anual 2008
Segundo modelo adotado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE
2008
Metas para 2009
13
13
6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Relação entre a maior
e a menor remuneração na empresa
0
Número total de acidentes de trabalho
0
( ) direção
( x ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
Os padrões de segurança e salubridade no
ambiente de trabalho foram definidos por:
( ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as)
trabalhadores(as), a empresa:
( ) não se
envolve
A previdência privada contempla:
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos
pela empresa foram definidos por:
( ) direção
( x ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
( x ) todos(as)
+ Cipa
( ) direção e
gerências
( ) todos(as)
empregados(as)
(x ) todos(as) +
Cipa
( ) segue as
normas da OIT
( x ) incentiva e
segue a OIT
( ) não se envolverá
( ) seguirá as
normas da OIT
(x )
incentivará e
seguirá a OIT
( ) direção
( ) direção e
gerências
( x ) todos(as)
empregados(as)
( ) direção
( ) direção e
gerências
( x ) todos(as)
empregados(as)
A participação dos lucros ou resultados contempla:
( ) direção
( ) direção e
gerências
( x ) todos(as)
empregados(as)
( ) direção
( ) direção e
gerências
( x) todos(as)
empregados(as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões
éticos e de responsabilidade social e ambiental
adotados pela empresa:
( ) não são
considerados
(x)
são sugeridos
( ) são exigidos
( ) não serão
considerados
( x)
serão sugeridos
( ) serão exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em
programas de trabalho voluntário, a empresa:
( ) não se
envolve
( ) apoia
( x ) organiza e
incentiva
( ) não se envolverá
( ) apoiará
(x ) organizará e
incentivará
Número total de reclamações e críticas de
consumidores(as):**
na empresa
_____________
no Procon
______________
na Justiça
______________
na empresa
______________
no Procon
______________
na Justiça
______________
% de reclamações e críticas atendidas ou
solucionadas:**
na empresa
___________%
no Procon
___________%
na Justiça
___________%
na empresa
___________%
no Procon
___________%
na Justiça
___________%
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):
Distribuição do valor adicionado (DVA):
518.577 (2008)
34,4%
34,1%
7,0%
5,0 %
19,6%
governo
colaboradores(as)
acionistas
terceiros
retido
308.551 (2007)
41,6%
38,3%
5,9%
10,4 %
3,8%
governo
colaboradores(as)
acionistas
terceiros
retido
7. Outras informações
1. Responsável pelas informações: Unidade de Relações Humanas – Telefone (11) 5213-4229.
2. Esta empresa não utiliza mão de obra ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição sexual ou exploração de crianças e não está envolvida com corrupção. A empresa valoriza e
respeita a diversidade interna e externamente.
* Desde 2007 a Promon insere nos projetos desenvolvidos para seus clientes várias soluções relacionadas com a minimização dos impactos ambientais nos canteiros de obras, tais como:
– redução do consumo de energia com iluminação e ventilação natural;
– redução do consumo de água com soluções mais eficientes de reutilização (circuitos fechados) e captação/utilização de água de chuva;
– redução das emissões atmosféricas com processos de filtração;
– menor utilização de recursos naturais nas estruturas civis.
Outras soluções são definidas nos projetos dos sistemas/equipamentos das unidades industriais, resultando na redução da emissão de efluentes contaminados e das emissões atmosféricas, além da
redução do consumo de energia e água.
** O modelo de negócio do Grupo Promon não se enquadra na relação de consumo, por isso fica fora do âmbito de atuação do Procon.
31
Relatório Anual
Demonstrações
Financeiras
32
Relatório Anual
PROMON S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais – R$)
Controladora
ATIVO
Nota explicativa
Consolidado
2008
2007
2008
2007
CIRCULANTE
1.052
17
2.251
25.890
Aplicações financeiras
4
-
-
149.681
91.465
Valores mobiliários
5
67.719
-
76.163
67.496
1.517
-
150.393
156.557
(4.413)
Disponibilidades
Contas a receber de clientes
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
-
(3.928)
Adiantamentos a fornecedores
-
-
6.462
14.233
Estoques
6
202
-
39.733
32.926
Impostos a recuperar
7
19.509
917
621
41.923
Créditos vinculados a consórcios
-
-
3.744
7.978
Contas a receber por venda de ações
-
3.703
7.652
3.703
-
-
14.067
-
12
35
6.780
5.363
Contas a receber por venda de investimento
8 a)
Outros créditos
Despesas antecipadas
Total do ativo circulante
-
-
3.473
2.930
71.419
4.376
498.394
423.637
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Investimentos
15
-
-
8.369
-
8
213.650
190.727
70.907
312
22.566
Imobilizado
9
-
-
19.163
Intangível
9
-
-
7.586
-
Total do ativo não circulante
213.650
190.727
106.025
22.878
TOTAL DO ATIVO
285.069
195.103
604.419
446.515
Controladora
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota explicativa
2008
Consolidado
2007
2008
2007
30.558
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
10
2.662
2.662
14.079
Partes relacionadas
11
32.385
19.312
13.805
4.788
47
-
38.550
34.363
Fornecedores
Custos incorridos a faturar
-
-
74.119
63.157
Encargos sociais a recolher
-
-
24.693
20.133
165
8
17.362
18.406
-
-
60.948
31.697
Impostos a pagar
Adiantamentos de clientes
Participações a pagar
-
-
12.300
10.036
Dividendos propostos
20.160
10.020
20.160
10.020
-
-
716
802
3.216
2.614
22.263
7.880
58.635
34.616
298.995
231.840
Débitos vinculados a consórcios
Outras obrigações a pagar
Total do passivo circulante
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
10
3.733
6.353
3.733
9.948
Provisão para contingências e outras
12
10.200
23.788
60.685
63.664
13.933
30.141
64.418
73.612
-
-
28.505
10.717
80.000
Total do passivo não circulante
PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
110.000
80.000
110.000
Reserva de capital
8.582
8.213
8.582
8.213
Reserva de lucros
92.487
42.888
92.487
42.888
Capital social
13
2 b)
2.121
-
2.121
-
13
(689)
(755)
(689)
(755)
Total do patrimônio líquido
212.501
130.346
212.501
130.346
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
285.069
195.103
604.419
446.515
Ajustes de avaliação patrimonial
Ações em tesouraria
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
33
Relatório Anual
PROMON S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto o lucro líquido por ação)
Controladora
Nota explicativa
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Deduções da receita bruta
REceita operacional líquida
Custo das vendas e dos serviços prestados
Lucro bruto
Consolidado
2008
2007
2008
2007
6.275
-
852.842
578.421
-
-
(139.509)
(94.315)
6.275
-
713.333
484.106
(4.174)
-
(508.942)
(358.429)
2.101
-
204.391
125.677
(658)
(225)
(76.027)
(46.090)
(85)
(39)
(39.701)
(31.197)
9.091
7.270
(4.775)
1.819
-
-
(19.834)
(15.500)
receitas (despesas) operacionais
Despesas administrativas
Desenvolvimento tecnológico
Outras receitas (despesas) líquidas
14
Participações de administradores e funcionários no resultado
Resultado de equivalência patrimonial
8
113.291
27.840
5.475
-
Resultado na venda de ativos não circulantes
8
741
-
85.372
-
124.481
34.846
154.901
34.709
(6.252)
(3.042)
(14.095)
(11.543)
318
1.182
17.518
33.068
19.226
(3.035)
17.572
(10.674)
137.773
29.951
175.896
45.560
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
RESULTADO FINANCEIRO
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Variações cambiais líquidas
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DA
PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS
Imposto de renda e contribuição social correntes
15
-
-
(29.017)
(12.202)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
15
-
-
8.369
-
-
-
(17.475)
(3.407)
137.773
29.951
137.773
29.951
2,88
1,26
Participação dos minoritários
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO EM CIRCULAÇÃO
NO FIM DO EXERCÍCIO – R$
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
34
Relatório Anual
PROMON S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA)
(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto o valor por ação)
Reserva de lucros
Reserva
de
capital
Reserva
legal
Ajustes de
avaliação
patrimonial
Lucros
acumulados
Ações em
tesouraria
80.000
8.309
4.399
-
-
26.660
(11)
119.357
Constituição de reserva de liquidez (AGO/AGE de 10/04/07)
-
-
-
26.660
-
(26.660)
-
-
Transações com ações próprias
-
(96)
-
-
-
-
(744)
(840)
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
29.951
-
29.951
Constituição da reserva legal
-
-
1.498
-
-
(1.498)
-
-
Dividendos propostos ou pagos ad referendum de AGO
(R$0,5916 por ação em circulação)
-
-
-
-
-
(14.114)
-
(14.114)
Juros sobre o capital pagos ad referendum de AGO
(R$0,168 por ação em circulação)
-
-
-
-
-
(4.008)
-
(4.008)
Constituição de reserva de liquidez
-
-
-
10.331
-
(10.331)
-
-
80.000
8.213
5.897
36.991
-
-
(755)
130.346
Dividendos pagos (R$0,46 por ação em circulação)
-
-
-
(22.080)
-
-
-
(22.080)
Transações com ações próprias
-
369
-
-
-
2
66
437
-
-
-
-
2.121-
-
-
2.121
-
-
-
-
-
137.773
-
137.773
30.000
-
-
-
-
(30.000)
-
-
Constituição da reserva legal
-
-
6.889
-
-
(6.889)
-
-
Dividendos propostos ou pagos ad referendum de AGO
(R$0,672 por ação em circulação)
-
-
-
-
-
(32.256)
-
(32.256)
Nota
explicativa
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
Capital
social
Reserva
de
liquidez
Total
Destinações
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Variação cambial de controladas no exterior
2 b)
Lucro líquido do exercício
Aumento de capital com a emissão de 24.000.000
de novas ações sem valor nominal a título de bonificação
(AGE de 28/05/08)
13
Destinações
Juros sobre o capital pagos ad referendum de AGO
(R$0,08 por ação em circulação)
13
-
-
-
-
-
(3.840)
-
(3.840)
Constituição de reserva de liquidez
13
-
-
-
64.790
-
(64.790)
-
-
110.000
8.582
12.786
79.701
2.121
-
(689)
212.501
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
35
Relatório Anual
PROMON S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais – R$)
Nota explicativa
Controladora
Consolidado
137.773
137.773
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do exercício
-
Despesas (receitas) que não representam movimentação de caixa
Equivalência patrimonial
8
(113.291)
(5.475)
Depreciações e amortizações
-
5.473
Resultado na venda de ativos não circulantes
-
(85.372)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
(485)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
-
(8.369)
Participações a pagar
-
2.264
Participação dos minoritários
-
17.475
Reversão de provisão para contingências
(13.669)
(2.979)
Juros, variação monetária e variação cambial – líquidos
(18.642)
(22.681)
(1.480)
4.159
Variação de ativos e passivos operacionais
Contas a receber de clientes
-
7.771
Estoques
(202)
(6.807)
Impostos a recuperar
(296)
(22.414)
Adiantamentos a fornecedores
Créditos vinculados a consórcios, líquidos dos débitos
-
4.148
Outros créditos
-
(1.417)
Despesas antecipadas
19
(543)
Fornecedores
47
4.187
Custos incorridos a faturar
-
12.215
Encargos sociais a recolher
-
4.560
157
(1.005)
Adiantamentos de clientes
-
29.963
Outras obrigações a pagar
678
14.383
(8.906)
86.824
Impostos a pagar
Caixa proveniente das (utilizado nas) atividades operacionais
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
16.349
(41.136)
(31.185)
(62.998)
Aquisição de imobilizado e intangível
-
(13.181)
Recebimento pela venda de ativos não circulantes
-
74.829
Aplicações financeiras e valores mobiliários
Aquisição de investimentos
Juros sobre capital e dividendos recebidos
Caixa adquirido (*)
Caixa líquido proveniente das (utilizado nas) atividades de investimentos
60.715
-
132
-
46.011
(42.486)
(2.700)
(32.794)
-
8.267
Total das aplicações
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Pagamento de empréstimos
Empréstimos obtidos
Mútuo a pagar a partes relacionadas
Transações com ações próprias
10.528
7.787
4.138
(3.514)
-
313
Juros sobre capital e dividendos pagos
(48.036)
(48.036)
Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamentos
(36.070)
(67.977)
1.035
(23.639)
17
25.890
1.052
2.251
Participação dos minoritários
Aumentos (redução) do caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
(*) Refere-se ao caixa das controladas no exterior com características de filiais da Sociedade, as quais estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras da Controladora para o
exercício findo em 31 de dezembro de 2008.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
36
Relatório Anual
PROMON S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais – R$)
Controladora
Consolidado
-
25.999
38.114
-
ORIGENS DE RECURSOS
Recursos originados das operações (conforme abaixo)
Dividendos e juros sobre o capital recebidos de controladas
Recursos de terceiros
Financiamentos de longo prazo
1.968
1.968
-
27.850
40.082
55.817
Recursos aplicados nas operações (conforme abaixo)
2.096
-
Aumento de capital em controlada
5.003
-
Transferência do realizável a longo prazo para circulante
Total das origens
APLICAÇÕES DE RECURSOS
Aquisição de ativo imobilizado
Transferência do passivo não circulante para o circulante
Redução na participação dos minoritários
Transações com ações próprias
-
12.769
2.913
10.932
-
437
840
840
Dividendos e juros sobre o capital propostos ou pagos
18.122
18.122
Total das aplicações
28.974
43.100
AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
11.108
12.717
13.897
365.229
REPRESENTADO POR
Ativo circulante
No início do exercício
No fim do exercício
4.376
423.637
(9.521)
58.408
No início do exercício
55.245
186.149
No fim do exercício
34.616
231.840
20.629
(45.691)
11.108
12.717
29.951
29.951
(27.840)
-
-
6.956
-
3.407
28
61
Passivo circulante
AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
DEMONSTRATIVO DOS RECURSOS originados DAS
(APLICADOS NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do exercício
Itens que não representam movimentação do capital circulante
Resultado de equivalência patrimonial
Depreciações e amortizações
Participação dos minoritários
Variações monetárias de itens a longo prazo
Variações cambiais sobre investimentos – líquidas
Baixa de ativo não circulante
Reversão de provisões para perda na realização de investimentos e contingências
Total originado das (aplicado nas) operações
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
3.121
-
(86)
1.519
(7.270)
(15.895)
(2.096)
25.999
37
Relatório Anual
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado)
1. CONTEXTO OPERACIONAL – A Promon S.A. (“Sociedade”) é a holding operacional do Grupo Promon, que participa de um conjunto de sociedades que oferece
ao mercado projetos de engenharia e serviços de implantação de empreendimentos e soluções completas de infraestrutura nos setores de energia elétrica, óleo e gás,
química e petroquímica, mineração e metalurgia, meio ambiente e tecnologia da informação e comunicação.
O Grupo engloba a Promon Engenharia Ltda. – que atua em engenharia consultiva e contratos do tipo EPC (engenharia, suprimentos e construção), em projetos para
os setores de energia, óleo e gás, mineração, metalurgia, química e petroquímica; a PromonLogicalis Latin America Ltd., sociedade constituída no Reino Unido em 2 de
maio de 2008, em sociedade com a Logicalis Group Ltd., que passou a combinar as operações de integração de sistemas de telecomunicações e tecnologia da informação
conduzidas até aquela data pela Promon Tecnologia Ltda. no Brasil, com as operações da Logicalis Group Ltd. em outros países da América Latina, conforme descrito na
nota explicativa nº 8; e a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. – fornecedora de equipamentos e sistemas de telecomunicações para operadoras.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de
2008, que atualizou a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas
normas internacionais de contabilidade (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos em consonância com os padrões internacionais
de contabilidade. Essa Lei instituiu o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, encarregado de promover as modificações necessárias nas práticas contábeis adotadas
no Brasil, para sua convergência com o IFRS.
As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração da Sociedade e de suas controladas e foram preparadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, contemplando todas as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e regulamentadas pelo CPC para o exercício findo em
31 de dezembro de 2008.
As demonstrações financeiras, controladora e consolidado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo
Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de
comparação entre os exercícios.
As modificações que afetaram a Sociedade e suas controladas podem ser sumariadas como segue:
a) Modificação na apresentação das demonstrações financeiras
• Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa, a qual está sendo apresentada para o exercício findo em 31
de dezembro de 2008.
b) Modificação de práticas contábeis, resultando em efeitos nas demonstrações financeiras
• Criação de um novo subgrupo de contas, “Ajustes de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido, para permitir o registro de variação cambial sobre investimentos
societários no exterior, avaliados pelo método de equivalência patrimonial. O efeito apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foi um ganho de R$2.121,
conforme apresentado na demonstração das mutações do patrimônio líquido.
• Criação de novo subgrupo de contas, “Intangível”, para registro dos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Sociedade e de suas
controladas ou exercidos com essa finalidade.
• Em virtude do Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, a Sociedade passou a tratar as
controladas no exterior, FIQ Trading, Marketing, Serviços e Consultores Lda. e Promon International, Inc., como filiais, por entender que essas sociedades não desenvolvem
suas atividades administrativas e financeiras de forma independente às da Sociedade. Como consequência, em 31 de dezembro de 2008, as demonstrações financeiras
dessas controladas no exterior estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras da Sociedade. Em 31 de dezembro de 2007, as referidas sociedades estão tratadas por equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras da Sociedade.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS E CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO
a) Critérios de consolidação – Na consolidação são eliminados os investimentos nas sociedades controladas, os saldos a receber e a pagar e as receitas e despesas decorrentes de transações entre as sociedades. A participação dos acionistas minoritários é destacada nas demonstrações financeiras consolidadas. Os registros contábeis das
sociedades consolidadas localizadas no exterior são ajustados segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil. As controladas no exterior, cuja moeda funcional difere
da moeda de reporte, têm seu balanço patrimonial convertido à taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços e as receitas e despesas convertidas à taxa de câmbio
média de cada mês.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem, principalmente, a consolidação integral das seguintes controladas: Promon Engenharia Ltda., Promon Tecnologia e
Participações Ltda., Promon Tecnologia Ltda., FIQ US LLC, Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. e Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. e a consolidação proporcional da controlada em conjunto com a EPC Compra e Venda de Equipamentos Industriais Ltda. Os principais dados das empresas consolidadas estão
descritos na nota explicativa nº 8.
As demonstrações financeiras da controlada em conjunto com a PromonLogicalis Latin America Ltd. (“PLLAL”) não foram consolidadas proporcionalmente, tendo em vista
os seguintes fatores: (i) participação de 30% no capital social detida pela Sociedade, sendo os demais 70% detidos pelo Logicalis Group Ltd.; e (ii) existência de acordos
entre os acionistas, que determinam que a Sociedade tem a opção de vender participação detida, a qual, se vendida, reduziria a sua influência e controle na PLLAL.
b) Ativos e passivos expressos em moeda estrangeira ou sujeitos à indexação – Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira são convertidos para reais
através da utilização das taxas publicadas pelo Banco Central do Brasil – BACEN nas datas dos balanços. Os ativos e passivos em reais e contratualmente sujeitos à
indexação são atualizados aplicando-se os índices correspondentes. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias ativas e passivas são reconhecidos no
resultado dos exercícios.
c) Caixa e equivalentes de caixa – Para fins de preparação da demonstração dos fluxos de caixa, o saldo inclui caixa e saldos em contas correntes bancárias. Nenhuma
aplicação financeira foi considerada como equivalente de caixa, tendo em vista que o prazo de vencimento delas é superior a 90 dias da data da aplicação ou não estão
sujeitas a um risco significante de mudança de valor.
d) Aplicações financeiras – As aplicações financeiras estão registradas: (i) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação; e (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização,
quando este for inferior, no caso das aplicações em títulos e valores mobiliários mantidas até seu vencimento.
38
Relatório Anual
e) Valores mobiliários – Compostos, basicamente, por aplicações em fundos e títulos públicos, registrados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que se aproximam do seu valor de mercado.
f) Contas a receber de clientes – Registradas pelos valores efetivos faturados e por medições ocorridas até as datas dos balanços, deduzidas da provisão para
créditos de liquidação duvidosa, em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a prováveis perdas na sua realização.
g) Estoques – Demonstrados ao custo de produção ou aquisição, inferior ao valor de mercado e, quando necessário, deduzidos de provisão para refletir o provável
valor de realização.
h) Impostos a recuperar – Representados principalmente por tributos e contribuições federais e estaduais, atualizados a partir do exercício subsequente à
sua apuração.
i) Investimentos – Os investimentos relevantes da Sociedade em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A variação cambial
decorrente da tradução das demonstrações financeiras da controlada em conjunto com a PLLAL, cuja moeda funcional difere da moeda de reporte, foi registrada
no subgrupo do patrimônio líquido denominado “Ajustes de avaliação patrimonial”, a partir do exercício de 2008.
j) Imobilizado – Registrado ao custo de aquisição, deduzido das depreciações, calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas em virtude do prazo
estimado de vida útil-econômica dos bens, descritas na nota explicativa nº 9.
k) Intangível – Avaliado pelo custo de aquisição, compreende o registro de direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Sociedade e de suas controladas ou exercidos com essa finalidade. Quando aplicável, as amortizações são computadas pelo método linear, tomando-se por base a
sua vida útil estimada, conforme demonstrado na nota explicativa nº 9. Nenhum valor é atribuído a marcas e patentes desenvolvidas internamente ou direitos
semelhantes.
l) Realização de ativos de longa vida útil – A Administração da Sociedade revisa anualmente seus ativos de longa vida útil, utilizados em suas operações, com o
objetivo de determinar a necessidade de reconhecimento de uma perda quando eventos ou circunstâncias indicam que estes não serão recuperáveis através das
suas atividades operacionais. A redução do valor desses ativos para seus valores estimados de recuperação é efetuada quando as projeções de fluxo de caixa
operacional não são suficientes para recuperar o valor contábil desses ativos. A Sociedade e suas controladas não registraram perdas nos exercícios findos em 31
de dezembro de 2008 e de 2007 em virtude da aplicação dessa prática.
m) Provisão para contingências e outras – A Administração, assessorada por seus consultores legais, constitui provisões consideradas suficientes para cobrir
prováveis perdas.
n) Custos incorridos a faturar, receitas, custos e despesas – Apropriados obedecendo ao regime de competência. Receitas e custos de contratos de longo prazo de
empreitada global são apropriados pelo progresso físico do projeto e são provisionados os correspondentes custos incorridos a faturar, os quais serão faturados
por fornecedores em período subsequente. Para os processos de industrialização, as receitas e os custos são apropriados quando da entrega do produto.
o) Imposto de renda e contribuição social – Calculados de acordo com a legislação em vigor nas datas dos balanços. O imposto de renda e a contribuição social
são reconhecidos no resultado do exercício, considerando as diferenças temporárias para o reconhecimento de despesas e receitas para fins contábeis e efeitos
tributários. O imposto de renda e a contribuição social diferidos, registrados no ativo realizável a longo prazo, decorrem de despesas apropriadas ao resultado, mas
indedutíveis temporariamente, e sobre os saldos de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, tão somente quando há expectativa de realização.
p) Estimativas contábeis – A preparação das demonstrações financeiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração, impactando certos ativos e
passivos, contas a receber e estoques de improvável realização, passivos contingentes e vidas úteis de ativos imobilizados e intangíveis, assim como divulgações
sobre contingências ativas e passivas e receitas e despesas nos exercícios demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração envolve estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os resultados reais podem diferir dessas estimativas.
q) Lucro líquido por ação – Calculado com base nas quantidades de ações em circulação da Sociedade nas datas de encerramento dos exercícios.
4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Consolidado
2008
2007
128.785
77.018
Fundos de Investimentos DI
5.527
-
Fundos de Investimentos Multimercados
5.120
7.393
10.249
-
Fundos de Ações
-
2.826
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDIC
-
2.271
Outras
-
1.957
149.681
91.465
Certificados de Depósitos Bancários – CDBs e operações compromissadas pós-fixadas
Títulos Públicos – Letras Financeiras do Tesouro – LFTs
Total
39
Relatório Anual
5. VALORES MOBILIÁRIOS
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
5.010
-
13.454
6.156
Renda fixa
36.775
-
36.775
37.057
Fundos alternativos
30.382
30.382
24.283
Provisão para realização
(4.448)
-
(4.448)
-
Total
67.719
-
76.163
67.496
Mercado monetário
6. ESTOQUES
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
202
-
14.330
16.252
Estoque em poder de terceiros
-
-
1.728
1.728
Material de instalação e montagem
-
-
210
596
Semiacabados
-
-
11.100
5.136
Matérias-primas
-
-
22.565
20.540
Importações em andamento
-
-
-
474
Provisão para realização
-
-
(10.200)
(11.800)
202
-
39.733
32.926
Material para revenda
Total
7. IMPOSTOS A RECUPERAR
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
917
621
34.764
16.266
-
-
6.007
3.032
-
-
1.152
211
917
621
41.923
19.509
Tributos
Federais
Estaduais
Contribuições previdenciárias
Total
Os créditos de tributos e contribuições federais poderão ser utilizados para compensações de débitos, vencidos ou vincendos, administrados pela Receita Federal do Brasil.
A realização dos créditos de impostos estaduais ocorre através das transações mercantis da Sociedade e de suas controladas.
40
Relatório Anual
8. INVESTIMENTOS – Os investimentos da controladora e os seus principais dados em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 estão assim compostos:
Saldos em 31 de
dezembro de 2008
Investimentos
2008
Patrimônio
líquido
2007
Resultado – exercício findo em
31 de dezembro de 2008
Capital
social
Lucro do
exercício
Equivalência
patrimonial
Participação
%
Direta
Consolidada
Empresas controladas
103.215
53.729
114.719
55.546
84.825
84.808
89,97
99,98
75.366
62.045
75.370
2.000
17.165
17.163
99,99
99,99
2.503
50.337
2.745
49.234
3.833
3.833
91,22
99,99
Promon International, Inc.(d)
-
11.873
12.632
2.656
-
-
-
99,99
FIQ Trading, Marketing, Serviços e Consultores Lda. (d)
-
7.718
71.534
33.889
-
-
-
100,00
3.752
-
3.752
-
1.883
1.883
-
100,00
67.490
-
224.968
1.800
10.460
3.138
30,00
30,00
Provisão para ajustes de critérios contábeis (a)
(50.396)
-
-
2.338
-
PTLS Comércio, Exportação e Importação
de Equipamentos de Telecomunicações Lda. (b)
-
5.001
-
128
-
201.930
190.703
11.707
-
13
24
11.720
24
213.650
190.727
Promon Engenharia Ltda. (e)
Promon Tecnologia e Participações Ltda.
Promon Tecnologia Ltda. (e)
FIQ US LLC
PromonLogicalis Latin America Ltd. (a)
Total Empresas Controladas
-
-
-
113.291
Outros investimentos
DeepFlex Inc. (c)
Outros
Total Outros Investimentos
Total de Investimentos
Os investimentos consolidados em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 estão assim compostos:
Consolidado
2008
2007
67.490
-
(50.396)
-
Total
17.094
-
Datatec Limited (a)
41.150
-
DeepFlex Inc. (c)
11.707
-
PromonLogicalis Latin America Ltd. (a)
Provisão para ajustes de critérios contábeis (a)
Outros
1.135
491
Provisão para realização
(179)
(179)
70.907
312
Total
(a) Em 2 de maio de 2008, a Sociedade firmou acordo com o Logicalis Group Ltd., através do qual as partes passaram a combinar as operações de integração de
sistemas de telecomunicações e tecnologia da informação que eram conduzidas pelas respectivas controladas Promon Tecnologia Ltda. e Logicalis South America
Ltd. (“LSAL”), com o objetivo mútuo de reforçar seu posicionamento como provedores de soluções tecnológicas de alto valor agregado para corporações de distintos setores nos principais mercados da América Latina.
Como resultado do acordo, a Sociedade passou a deter 30% das ações da PromonLogicalis Latin America Ltd. (“PLLAL”), percentual adquirido com a conferência
das cotas da PTLS Comércio, Exportação e Importação de Equipamentos de Telecomunicações Ltda., de propriedade da Sociedade, e da venda da PromonLogicalis
Tecnologia S.A., de propriedade da controlada Promon Engenharia Ltda. A PLLAL tem sede no Reino Unido e detém 100% das ações das empresas constituídas
na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. O valor do investimento na PLLAL, apresentado no balanço patrimonial da controladora e consolidado, é de
R$17.094, após provisão constituída para ajustar os registros contábeis da controlada às práticas contábeis adotadas no Brasil.
O resultado dessa operação, registrado na rubrica “Resultado na venda de ativos não circulantes” na demonstração de resultado consolidada, foi de R$84.631.
Do valor da transação, R$41.150 foram recebidos em dinheiro, R$41.150 foram destinados à aquisição de 6.674.312 ações da Datatec Limited, controladora do
Logicalis Group Ltd., pela controlada Promon Engenharia Ltda., e R$14.067 serão recebidos em 2009, registrados no balanço patrimonial consolidado, na rubrica
“Contas a receber por venda de investimento”.
41
Relatório Anual
As ações da Datatec Limited são negociadas na Bolsa de Valores de Londres e estavam cotadas a R$4,10 em 31 de dezembro de 2008. Tendo em vista que o acordo
firmado entre a Promon Engenharia Ltda. e o Logicalis Group Ltd. prevê compensações à investidora associadas ao comportamento do preço das ações da Datatec
Limited nos exercícios de 2009 e 2010, não foi necessária a constituição de provisão para redução a valor de mercado do investimento.
As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008 da PLLAL não foram auditadas por auditores independentes; porém, as demonstrações financeiras de
28 de fevereiro de 2009, data de encerramento do seu exercício social, serão auditadas pelos mesmos auditores da Sociedade.
(b) As cotas da PTLS Comércio, Exportação e Importação de Equipamentos de Telecomunicações Ltda. foram parte da negociação que resultou na aquisição pela
Sociedade de 30% das ações da PLLAL, conforme descrito no item (a) anterior.
(c) Em 20 de março de 2008, a Sociedade adquiriu como investidora, sem nenhuma obrigação específica de acionista, 5% das ações do capital social da empresa
DeepFlex Inc., com sede em Delaware – EUA, que desenvolve e produz dutos flexíveis para o mercado de petróleo e gás. Esse investimento foi registrado pelo
custo de aquisição, que não supera o valor de mercado.
(d) Essas sociedades não desenvolvem suas atividades administrativas e financeiras de forma independente às da Sociedade. Como consequência, em 31 de
dezembro de 2008, as demonstrações financeiras dessas controladas no exterior estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras da
Sociedade. Em 31 de dezembro de 2007, as referidas sociedades estão tratadas por equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras da Sociedade.
(e) Em virtude do observado no item (d) anterior, a equivalência patrimonial sobre as participações detidas pela Promon Engenharia Ltda. e Promon Tecnologia
Ltda. na FIQ Trading, Marketing, Serviços e Consultores Lda. de 8,85% e 77,36%, respectivamente, foi excluída do patrimônio líquido e do lucro líquido do exercício
findo em 31 de dezembro de 2008 dessas sociedades.
9. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL
Taxa anual de depreciação e amortização – %
Consolidado
2008
2007
Imobilizado
4
2.220
2.220
Equipamentos, móveis e utensílios e instalações
10
28.779
30.168
Computadores e softwares
20
11.115
29.361
Veículos
20
393
209
Outros
20
892
790
Edifícios
Depreciações acumuladas
Total – imobilizado
43.399
62.748
(24.236)
(40.182)
19.163
22.566
Intangível
Software
20
Amortizações acumuladas
23.858
-
(16.272)
-
7.586
-
Total – intangível
10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Controladora
Circulante
BNDES
Encargos financeiros – BNDES
Total
Não Circulante
2008
2007
2008
2007
2.629
2.629
3.733
6.353
33
33
-
-
2.662
2.662
3.733
6.353
Consolidado
Circulante
Não Circulante
2008
2007
2008
2007
6.254
10.658
3.733
9.948
148
67
-
-
FINIMP
3.515
-
-
-
FINAME
4.162
-
-
-
-
19.833
-
-
14.079
30.558
3.733
9.948
BNDES
Encargos financeiros – BNDES
Outros empréstimos nacionais
Total
42
Relatório Anual
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – Em 5 de maio de 2005 foi firmado, entre a Sociedade e o BNDES, contrato de financiamento a
ser pago em 48 prestações mensais e sucessivas, incidindo sobre este a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, acrescida de spread de 4% ao ano, com vencimento
final em maio de 2011. O financiamento está garantido por fiança bancária.
Os financiamentos obtidos do BNDES pela controlada indireta Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. são vencíveis em até 41 parcelas mensais, com vencimento final em maio de 2009, os quais estão garantidos por fianças bancárias, incidindo sobre estes a TJLP, acrescida de spread de 1,5% a 2% ao ano, vencíveis
em parcelas mensais.
Financiamento de importações – FINIMP – Refere-se a financiamentos para importações de bens e outras avenças contratados pela controlada indireta Trópico
Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., com juros de 7,3% ao ano e garantidos por nota promissória.
Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais – FINAME – Refere-se a financiamento para produção de máquinas e equipamentos contratados pela controlada indireta Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., com juros de 2,65% ao ano acima da TJLP, a ser amortizado
em sua totalidade durante o exercício de 2009, com aval de sua controladora Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A.
Outros empréstimos nacionais – Referem-se a empréstimos de capital de giro tomados em 2007 pela controlada indireta Trópico Sistemas e Telecomunicações
S.A., sobre os quais incidiam encargos de 100% a 106% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.
Os valores de longo prazo têm os seguintes vencimentos:
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
2009
-
2010
2.629
2.629
-
6.224
2.629
2.629
2.629
2011
1.104
1.095
1.104
1.095
Total
3.733
6.353
3.733
9.948
11. PARTES RELACIONADAS
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
Promon Empreendimentos e Participações S.A.
13.795
4.788
13.795
4.788
Promon Engenharia Ltda.
13.715
10.936
-
-
4.841
3.350
-
-
34
238
10
-
Total
32.385
19.312
13.805
4.788
Resultado: Despesa financeira do exercício
(1.233)
(802)
(1.233)
(802)
Passivo circulante
São Luiz Telecomunicações Ltda.
Outras
As transações com partes relacionadas referem-se a contratos de mútuos. Os contratos firmados entre a Sociedade e sua controladora Promon Empreendimentos e Participações S.A. não possuem data de vencimento e estão sujeitos a juros de 104% do CDI. Sobre os demais contratos não há incidência de encargos.
12. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIA E OUTRAS
Provisão para contingências fiscais
Provisão para contingências trabalhistas
Outras provisões
Total
Controladora
Consolidado
Não circulante
Não circulante
2008
2007
2008
2007
8.700
18.266
43.335
52.696
-
4.022
14.850
8.388
1.500
1.500
2.500
2.580
10.200
23.788
60.685
63.664
A Sociedade está envolvida em processos judiciais de natureza trabalhista e tributária. A Administração da Sociedade, em conjunto com seus assessores jurídicos externos,
entende que essas provisões são suficientes para cobrir prováveis perdas nos referidos processos judiciais.
Para aqueles processos judiciais não provisionados, inclusive os processos para os quais a probabilidade de perda é estimada como possível pelos seus assessores jurídicos
externos, a Administração entende que não existem perspectivas de perdas relevantes. As contingências em discussão judicial não provisionadas, com exceção daquelas com
risco de êxito considerado remoto, referem-se a processos fiscais, que montam a, aproximadamente, R$37.000 (consolidado) em 31 de dezembro de 2008. Não há nenhum
processo de valor individual relevante que necessite de divulgação específica.
43
Relatório Anual
Adicionalmente, a controlada indireta Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. discute um processo referente ao recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, em razão de multa regulamentar pela falta de preenchimento de campos obrigatórios em notas fiscais no período de 1997 a 2001, no valor
atualizado de R$51.707, para o qual há provisão para contingências no montante de R$8.850. Segundo o parecer dos advogados da referida controlada, não foi
necessária a constituição de provisão para contingências sobre o valor restante de R$42.857, para o qual foi apresentada carta de fiança, cujo valor atualizado
é de R$43.935.
13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Em 31 de dezembro de 2008, o capital social é composto por 48.000.000 (24.000.000 em 2007) de ações ordinárias, sem valor nominal, pertencentes a acionistas
domiciliados no país.
Na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de maio de 2008, os acionistas da Sociedade aprovaram o aumento do capital social pelo valor de R$30.000, com a
emissão de 24.000.000 de novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, a título de bonificação, mediante aproveitamento de parte do resultado líquido
apurado no balanço patrimonial levantado em 2 de maio de 2008.
Em 31 de dezembro de 2008, havia 119.242 ações em tesouraria, correspondentes a R$689, no valor unitário de R$5,78 (141.717 ações, correspondentes
a R$755, no valor unitário de R$5,33 em 2007).
Aos acionistas é garantido, estatutariamente, dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da Lei das Sociedades
por Ações.
De acordo com a Lei nº 9.249/95, a Sociedade calculou juros sobre o capital próprio no montante deR$3.840 em 2008 (R$4.008 em 2007), os quais estão sendo
apresentados como dedução da rubrica “Lucros acumulados” e foram pagos em 20 de outubro de 2008.
Reserva de liquidez
A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 10 de abril de 2007 aprovou a criação da reserva de liquidez, destinada a dar flexibilidade à tesouraria da Sociedade na administração do modelo acionário e de outras obrigações de curto prazo que exijam disponibilidade de caixa, inclusive para aquisição pela Sociedade de
suas próprias ações, se for necessário. A Diretoria, com aprovação do Conselho de Administração e ad referendum da Assembleia Geral, poderá utilizar o saldo
da reserva de liquidez para distribuição de dividendos.
14. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) LÍQUIDAS
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
-
11.059
-
11.059
Reversão (constituição) de provisão para contingências ou riscos
13.588
(3.789)
(136)
(5.864)
Provisão para desvalorização de aplicação financeira
(4.448)
-
(4.448)
-
-
-
2.200
-
(49)
-
(2.391)
(3.376)
9.091
7.270
(4.775)
1.819
Reversão de provisão para perda na realização de investimento permanente – Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A.
Reversão de provisão para perda de desvalorização de estoques e outros
Outras
Total
15. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Os montantes relativos ao imposto de renda e à contribuição social diferidos em 31 de dezembro de 2008 estão apresentados a seguir:
Consolidado
Prejuízo fiscal
2.939
Base negativa da contribuição social
1.230
Diferenças temporárias
Provisão para contingências
Outras
Total – ativo não circulante
3.619
581
8.369
O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos somente para os créditos da controlada direta Promon Engenharia Ltda., por esta apresentar
expectativa de lucro tributário futuro que permita a sua realização.
44
Relatório Anual
A reconciliação do imposto de renda e da contribuição social registrados no resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 é a seguinte:
Controladora
Consolidado
2008
2007
2008
2007
137.773
29.951
175.896
45.560
34%
34%
34%
34%
46.843
10.183
59.805
15.490
(41.409)
(6.411)
(1.862)
-
Benefício com pesquisa e inovação tecnológica – Lei nº 11.196/05
-
-
(4.468)
(2.034)
Lucro da exploração
-
-
(3.250)
-
Lucro líquido do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social
Alíquota vigente
Expectativa da despesa de imposto de renda e da contribuição social,
em relação ao lucro contábil antes desses impostos,
de acordo com a alíquota vigente
Efeito do imposto de renda e da contribuição social sobre:
Adições (exclusões) permanentes
Resultado de equivalência patrimonial
Controladora
Consolidado
31/12/08
31/12/07
31/12/08
31/12/07
(4.620)
(2.472)
(830)
-
-
-
(17.110)
-
492
63
(687)
1.628
-
-
(8.369)
-
(1.306)
(1.363)
(2.581)
(2.882)
Despesa com imposto de renda e contribuição social registrada no resultado do exercício
-
-
20.648
12.202
Imposto de renda e contribuição social – correntes
-
-
29.017
12.202
Imposto de renda e contribuição social – diferidos
-
-
(8.369)
-
Adições (exclusões) temporárias sem constituição de imposto de renda diferido
Constituição (reversão) de provisão
Prejuízo fiscal e base negativa compensados, líquidos de geração de prejuízo fiscal no ano
Outras
Constituição de imposto de renda diferido de anos anteriores
Imposto de renda sobre juros sobre capital próprio
16. COBERTURA DE SEGUROS (INFORMAÇÃO NÃO AUDITADA)
A Sociedade e suas controladas adotam política de manutenção de seguros em níveis adequados para os riscos envolvidos, segundo avaliação da Administração.
17. FUNDAÇÃO PROMON DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
As controladas Promon Engenharia Ltda., Promon Tecnologia Ltda. (até abril de 2008) e Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. são patrocinadoras da
Fundação Promon de Previdência Social, uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. O objetivo principal
da Fundação Promon é a concessão de benefícios de aposentadoria complementares aos da Previdência Social oficial a todos os seus participantes.
No final de 2008, a Fundação Promon contava com dois planos de benefícios, sendo um de benefício definido – Promon BásicoPlus e um de contribuição definida – Promon
MultiFlex. Desde julho de 2005 todos os novos funcionários admitidos pelas patrocinadoras são automaticamente acolhidos no plano Promon MultiFlex. O plano Promon
BásicoPlus está em extinção e não aceita a inclusão de novos participantes.
A Fundação Promon dispunha, em 31 de dezembro de 2008, de recursos garantidores de R$705.223 (R$710.191 em 2007). O superávit acumulado no montante de
R$50.372 (R$131.587 em 2007) foi calculado com base em premissas (como a tábua biométrica AT-2000 e a meta atuarial de Índice Nacional de Preços ao Consumidor
– INPC mais 5%), apresentando sobra para fazer frente aos compromissos futuros.
Durante o exercício de 2008, a contribuição consolidada aportada pelas patrocinadoras foi de R$7.010 (R$5.030 em 2007).
18. PLANO DE SAÚDE
O Grupo Promon mantém plano de saúde do tipo autogestão, administrado por empresa especializada, o qual prevê reembolso das despesas médico-hospitalares aos
participantes, nos casos de utilização de assistência médica da rede não credenciada. O custo das despesas incorridas e reembolsáveis até dezembro de 2008 foi de,
R$5.322 (R$5.362 em 2007).
45
Relatório Anual
19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Sociedade e suas controladas participam em operações envolvendo os instrumentos financeiros descritos a seguir. Os valores estimados de mercado dos instrumentos
financeiros ativos e passivos das controladas em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, registrados em contas patrimoniais, não apresentavam valores diferentes dos reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo:
a) Risco de concentração bancária
A Sociedade e suas controladas desenvolvem relacionamento apenas com instituições financeiras de primeira linha do mercado financeiro, com base em critérios definidos
em sua política bancária, que é revisada frequentemente. Para mitigar os riscos inerentes à concentração dos ativos em poucas instituições financeiras, considera-se o
limite de 1% do patrimônio líquido do banco como o máximo de exposição a uma determinada instituição financeira.
b) Risco de crédito
A Administração da Sociedade e de suas controladas monitora o risco de crédito por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes, que considera a capacidade de
pagamento (análise de crédito), facilitada pelo fato de não ser pulverizada. As controladas registraram provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de
R$3.928 em 31 de dezembro de 2008 (R$4.413 em 2007), para cobrir os eventuais riscos de crédito.
c) Risco de flutuação de preços praticados
A Sociedade e suas controladas buscam neutralizar o risco de flutuação de preços adotando em seus contratos com clientes fórmulas de reajustes que capturem a variação
dos custos de seus principais insumos, repassando aos fornecedores as mesmas condições ajustadas com os clientes.
d) Taxa de juros
As controladas da Sociedade estão expostas a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre suas obrigações de longo prazo
e suas aplicações financeiras. A única exposição a esse risco existente em seus passivos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 é em relação à TJLP, único indexador dos
empréstimos a longo prazo contratados pela controladora e suas controladas.
Parte das aplicações financeiras das controladas é mantida em operações vinculadas à variação dos CDIs. Em 31 de dezembro de 2008, as aplicações financeiras consolidadas sujeitas a esse risco representam 53% do total das aplicações financeiras, monitoradas tempestivamente pela Administração.
e) Transações com partes relacionadas
Os saldos mantidos com partes relacionadas, registrados no passivo circulante, decorrem de contratos de mútuos, conforme mencionado na nota explicativa nº 11. Sobre
esses contratos não incidem juros de mercado, exceto o mútuo com a controladora da Sociedade.
f) Contratos de derivativos
Em 31 de dezembro de 2008, a Sociedade e suas controladas não possuíam contratos de derivativos de qualquer natureza.
Contador
Adilson Augusto Peres
CRC nº 1 PR 022307/T-8
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Acionistas e Administradores da
Promon S.A.
São Paulo – SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais, controladora e consolidado, da Promon S.A. e controladas (“Sociedades”), levantados em 31 de dezembro de 2008, e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data,
elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Exceto pelo descrito no parágrafo 3 a seguir, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a)
o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das
estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
3. Conforme comentado na nota explicativa nº 8, as demonstrações financeiras da controlada em conjunto com a PromonLogicalis Latin America Ltd. (“PLLAL”),
sociedade constituída no Reino Unido e na qual a Promon S.A. detém 30% de seu capital a partir de 2 de maio de 2008, não foram auditadas por nós nem por outros
auditores independentes. Sendo assim, não nos foi possível concluir quanto à adequação do saldo do investimento nessa sociedade em 31 de dezembro de 2008 e ao
resultado positivo de equivalência patrimonial dele decorrente, registrado no resultado do exercício de 2008, que montam, respectivamente, a R$17.094 mil
e R$5.376 mil.
4. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos que poderiam advir de ajustes às demonstrações financeiras da controlada em conjunto com a PLLAL, caso estas tivessem
sido auditadas por auditores independentes, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira, controladora e consolidado, da Promon S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações do
patrimônio líquido (controladora) e os fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
5. Anteriormente, auditamos as demonstrações financeiras, controladora e consolidado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo
o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos, sobre os quais
emitimos parecer sem ressalva, datado de 17 de março de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram
alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta
com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil , vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como
permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes
para fins de comparação entre os exercícios.
São Paulo, 19 de março de 2009
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
CRC nº 2 SP 011609/O-8
Maurício Pires de Andrade Resende
Contador
CRC nº 1 MG 049699/O-2 “T” SP
Promon S.A.
Conselho de Administração
Direção-Geral
Novos Negócios
Staff
Luiz Ernesto Gemignani
Luiz Ernesto Gemignani
Ivo Godoi Junior
Heloisa R. de Campos Mello
Carlos M. Siffert
Gilson G. Krause
Maria Cristina Varalla Mendes
Paulo Accioly Fragelli
Ivo Godoi Junior
Milton Lopes Antelo Filho
Luiz Fernando T. Rudge
Luiz Fernando T. Rudge
Newton Rafael Zuppo
Presidente
Co-Presidente
Co-Presidente
Conselheiro
Diretor-Presidente
Diretor Executivo
Diretor Executivo
Diretora, Jurídico
Diretora, Finanças
Diretor Executivo
Diretor, Coordenação Corporativa
Diretor Executivo e CFO (*)
Diretor, Auditoria
Raul Antonio Del Fiol
Conselheiro
Promon Engenharia Ltda.
PromonLogicalis Latin America Limited
Dirigentes
Conselho de Administração
Gilson G. Krause
Hugo O. Brodskyn
Jens Montanana
Eric Lazare F. Rosenthal
Octavio Pieranti Filho
Luiz Ernesto Gemignani
Moisés Falco
Luiz Claudio Campos Ribeiro
Diretor-Presidente
Diretor Executivo, Operações
Diretor Executivo, Gestão do Conhecimento
Diretor
Diretor
Diretor, Finanças
Paulo M. A. Sobreira
Presidente (Logicalis)
Luiz Fernando T. Rudge
Ivo Godoi Junior
Andrew Miller
Ian Cook
Mark Rogers
Nigel Drakeford-Lewis
Heloisa R. de Campos Mello
Diretor Executivo, Comercial
Dirigentes
Álvaro Bragança Júnior
André Luiz Castello Branco
César Roberto de Oliveira Brochado
Guilherme Jorge de M. Velho
Diretor de Projeto
Diretor de Projeto
Cícero Gageiro Ferreira
Diretor de Projeto
Cícero V. F. Facciolla
Diretor de Projeto
Gerson Luiz Petterle
Diretor de Projeto
Gilberto G. Correa
Diretor Técnico, Elétrica e Automação
Diretor de Negócios
Luís Eduardo Sym Cardoso
Cássio Ricardo de Moura
Diretor de Negócios
José Rodrigo Parreira
Reginaldo Ladvig Oswaldo
Ivan Cruz Furtado
João A. G. Albanezi
Diretor de Negócios
Luis Eduardo Sozio
Diretor Técnico, Geotecnia
José Octavio L. de Alvarenga
Diretor de Negócios
Diretor, Sistemas e Administração
Diretora de Projeto
Mauricio Sgarbi Goulart
Marcia Fernandes Kopelman
Patricia Cristina C. Sibinelli
Diretora, Operações Serviços Profissionais
Rodney de B. Faria
Diretor Técnico, Processos
Sérgio Luiz P. do Nascimento
Herbert J. Azevedo
Diretor, Engenharia Comercial
Marcos Theodoro Simon Siqueira
Antonio A. Vellasco Filho
Diretor, Sistemas de Gestão
Diretor de Projeto
Diretor Executivo, Negócios
Diretor de Negócios
Ivan Cozaciuc
Mauro Cesar Pereira
Diretor de Operações
Diretor de Negócios
Luiza Maria B. Carneiro
Diretor de Projeto
Chief Operating Officer, Operações da Argentina
Diretor, Finanças e Administração
José Carlos Dalla Greppe
Jorge Rodrigues Patrício
Diretor de Projeto
Diretor-Presidente
Diretora, Relações Humanas e Comunicação
Carlos A. M. Pingarilho
Diretor, Ofertas
Luís Minoru Shibata
Diretor, Consultoria
Renata de Oliveira P. Randi
Diretora de Parcerias e Marketing
Márcio Emídio Gavioli
Diretor Adjunto, Assessoria Tributária
Mário Sérgio de Pina Ribeiro
Diretor Adjunto, Tesouraria
Wagner Tirolli
Diretor Adjunto, Controladoria
Diretor de Projeto
Ana Carolina Kliemann
Gerente, Jurídico
Lígia Senise Ferreira Bussad
Gerente, Sistemas de Gestão
Tânia L. Casa de Vito
Gerente, Relações Humanas
Wilson Vicentin
Diretor de Projeto
Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A.
Conselho Deliberativo
Conselho de Administração
Paulo Accioly Fragelli
Presidente do Conselho
Luiz Ernesto Gemignani
Luiz Fernando T. Rudge
Fundação Promon de Previdência Social
Heloisa R. de Campos Mello
Hélio Marcos M. Graciosa (CPqD)
Cláudio Aparecido Violato (CPqD)
Luiz Ernesto Gemignani
Presidente do Conselho
Luiz Fernando T. Rudge
Mário Sérgio Martins Fialho
Tamas Makray
Vicente Paiva Correia Lima
Wagner Tirolli
Paulo Accioly Fragelli
Dirigentes
Raul Antonio Del Fiol
Diretor-Presidente
Manoel Marcilio Sanches
Diretor de Negócios
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva
Adilson Augusto Peres
Luiz Gonzaga Marinho Brandão
João Carlos Cernach Fass
Olivio Dionisio Júnior
Diretor de Operações
Claudio Pfiszter
José Fernando Carniel
Paulo Antonio Arouca
Maria Cristina Varalla Mendes
Diretor de Negócios
Diretor Comercial
Gerente, Finanças e Administração
Instituto Razão Social
Instituto de Tecnologia Promon
Conselho Diretor
Francisco de Assis Azevedo
(Instituto Camargo Corrêa)
José Paulo Soares Martins
Diretor
Diretora
Diretor de Negócios
Presidente do Conselho
Mário Sérgio de Pina Ribeiro
Márcia Fernandes Kopelman
José Rafael Janini Ortiz
Carlos M. Siffert
Diretor-Presidente
Conselho Consultivo
Araly Palácios Mullcue
Gerente
Paulo Accioly Fragelli
Presidente do Conselho
Ricardo Corrêa Oliveira Martins
Diretor Executivo
Luiz Ernesto Gemignani
Hugo O. Brodskyn
(Gerdau)
(*) CFO – Chief Financial Officer
Composição em 6 de abril de 2009, data da Assembleia Geral de Acionistas da Promon S.A.
Créditos
Coordenação
Promon – Unidade de Comunicação
Projeto Gráfico
naturezzahumana
Ilustrações
Mauricio Pierrô
Fotografias
(base para as ilustrações)
Michele Mifano
Acervo Promon
Texto
Promon
ITPress
Revisão
Escrita
Impressão
Corset
Versão em formato PDF disponível no site www.promon.com.br
A Promon incentiva o uso de papel reciclado como parte
de seu compromisso com uma sociedade sustentável.
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830
04543-900 São Paulo SP
Brasil
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