CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line
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ISSN 1678-6343
Instituto de Geografia
ufu
Programa de Pós-graduação em Geografia
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SERVIÇOS TURÍSTICOS COM BASE EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS - SIG’S NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA (DF) 1
Valdir Adilson Steinke
Prof° Dpto. De Geografia - UnB
[email protected]
Gustavo Bayma Siqueira da Silva
Graduando do curso de Geografia - UnB
[email protected]
RESUMO
O fenômeno turístico se apresenta atualmente como grande impulsionador da
atividade econômica. No entanto, ao mesmo tempo em que ocorre um crescimento
gradativo da demanda turística, observa-se certo despreparo para que melhores
resultados possam ser alcançados. Demonstrar o potencial das geotecnologias,
enquanto ferramentas para o planejamento e a gestão da atividade turística, foi o
objetivo principal deste trabalho. Para tanto, se tomou como área de estudo no
Distrito Federal do Brasil, a região denominada de Plano Piloto. Utilizando-se
software específico para Sistemas de Informações Geográficas – SIG’s e também
para o tratamento de imagens de Sensoriamento Remoto, foi realizado o
cruzamento das informações cartográficas com uma imagem do ano 2003
(LANDSAT TM5) e a inserção dos temas relacionados à atividade turística, como:
pontos turísticos, opções de serviços gastronômicos, de entretenimento, de
emergências, de hospedagem, entre outros. Desse modo, criou-se uma base de
dados referente às informações turísticas do Plano Piloto. O primeiro produto deste
trabalho constitui-se de uma base de dados georeferenciada, a qual possibilita
cruzamentos e análises direcionadas para a gestão da atividade turística.
Palavras Chave: Geotecnologias, Turismo, Planejamento.
SPATIAL DISTRIBUTION OF TOURISM SERVICES BASED ON GEOGRAPHIC INFORMATION
SYSTEMS - GIS IN PLANO PILOTO OF BRASILIA (DF)
ABSTRACT
This study aimed to evaluate the potential of the Geotechnology for activities related
to the tourism planning and management. The test site corresponded to the central
part of the Federal District of Brazil, known locally as Plano Piloto. Data integration
between satellite imagery and point-based layers related to the available outdoor
recreations, indoor entertainments, health services, among others, demonstrated
the potential of the Geographical Information System and image processing
software packages as an important tool in the tourism related businesses.
Keywords: geotechnology; tourism; remote sensing
INTRODUÇÃO
O turismo pode ser considerado um conjunto de atividades socioeconômicas realizado por ou para
turistas. É, antes de tudo, uma atividade de consumo que possui taxa de demanda e oferta própria
(Han, 1997).
1
Recebido em 15/09/2005
Aprovado para publicação em 28/09/2005
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Denominada de “Indústria do Turismo” tem-se caracterizado por um marcante crescimento nas
últimas décadas, alimentando esperanças de crescimento econômico em diversas comunidades.
A atividade turística está na pauta da maioria dos governos, o que pode ser comprovado pela
criação de instituições internacionais como a Organização Mundial de Turismo - OMT, capazes de
delinear políticas públicas específicas para esta atividade. O surgimento de vários cursos de
graduação, pós-graduação e cursos técnicos tem formado profissionais capazes de atuar
especificamente na atividade turística.
O turismo pode ser o ponto principal em um plano econômico que tenha como objetivo levantar
recursos para determinada cidade, ou país, possuindo uma enorme variedade de setores
participativos da economia que compreendem pequenas e médias empresas. Pode ser, também,
uma saída para os “setores econômicos tradicionais” que estejam em queda, pois é bastante
flexível e pode ser adequar rapidamente à demanda do mercado vigente. (Fletcher & Cooper,
1996). O “aproach” econômico considera o turismo como um instrumento que pode ser útil no
alcance das metas econômicas. Reforça a idéia do caráter da atividade turística como uma
indústria de exportação e seu potencial na contribuição do crescimento, desenvolvimento regional
e reestruturação econômica. (Burns, 1999).
A importância da atividade turística como alternativa econômica viável para muitas comunidades
tem sido reconhecida de forma unânime. No entanto, este incremento financeiro para a população
e para as instituições públicas, pode ter um elevado custo socioambiental, por exemplo, o uso
indevido dos recursos naturais e a importação de mão-de-obra especializada devido à falta de
profissionais qualificados na comunidade local. A necessidade de planejamento passa então a ser
evidente, pois possibilitará a adequação dessa atividade em diferentes níveis e de acordo com os
ambientes onde está inserida (Nogueira, 2000). Para que o planejamento turístico possa ser
efetuado de maneira eficiente, são necessárias mudanças estruturais que busquem, se for o caso,
até mesmo um novo arranjo espacial das atividades, pois implica em transformações que
reorganizam o espaço e trazem no seu bojo uma “relativa modernidade” (Cruz, 2000).
Tais planejamentos não devem ser apenas entre vários setores da economia e a sociedade civil,
“intersetoriais”, mas devem assegurar que também sejam intra-setoriais, ou seja, não agir
superficialmente e sim ir a fundo em cada subsetor. (BURNS, 2004).
Paralelamente, nas últimas décadas, a informática deu um salto qualitativo e quantitativo de
ordem exponencial, o que gerou diretamente o aperfeiçoamento das técnicas de processamento
de dados em formato digital. Neste mesmo impulso, as técnicas de espacialização de informações
geográficas ganharam novas ferramentas para manipulação, disponibilizando informações através
de Sensoriamento Remoto, com imagens obtidas por satélites e o cruzamento destas informações
em banco de dados próprio, caracterizado pelos Sistemas de Informações Geográficas – SIG’s. O
objetivo deste trabalho foi mostrar a importância destas ferramentas tecnológicas, as quais são
denominadas de “Geotecnologias”, no planejamento da atividade turística, através da poderosa
capacidade de espacializar informações geográficas.
Geotecnologias
De acordo com Davis (2001), o panorama mundial da informação e da comunicação passou por
grandes transformações nos últimos dez anos. A grande causadora destas mudanças foi a
revolução no aspecto tecnológico, o qual tem proporcionado, a cada instante, uma nova opção
para a disseminação das informações. Esta imensa reviravolta no mundo, com o advento rápido e
constante de novas tecnologias, ainda não foi amplamente difundida. Pode-se dizer que este é um
período transitório, onde novas frentes de trabalho são criadas, contudo, outras são extintas.
O conceito de geotecnologia, em parte, tem muito haver com esta nova maneira de captar,
manipular, disponibilizar e analisar as informações, pois tem como princípios todas estas
atribuições e mais a necessidade de espacialização referenciada destas (Calijuri & Röhm, 1995).
Facilmente percebe-se a influência das inovações tecnológicas em nossa vida cotidiana, seja
através de acesso às informações via rede mundial de computadores (internet) ou até mesmo
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através da efetivação de uma simples operação bancária de saque, depósito ou transferência,
feita hoje sem o auxílio de funcionários da rede bancária, através de caixas eletrônicos.
Estes recursos possuem uma dinâmica muito rápida. O uso do SIG passou a ser relevante, pela
possibilidade de sobrepor dois ou mais mapas para posterior análise, o que era muito difícil sendo
feito à mão (Goodchild, 1993; Câmara, 1996).
Atualmente, a cada quatro anos, a capacidade de processamento tem sido multiplicada por dez. A
cada nove meses, dobra-se a capacidade de armazenamento em disco e a cada três anos a
complexidade das redes aumenta 100% (Davis, 2001). Toda esta agilidade no surgimento de
inovações tecnológicas surtiu da mesma forma numa disseminação das tecnologias que
compõem um conjunto denominado de geotecnologias, mais difundido como Geoprocessamento
ou ainda Geomática: cartografia, Sistemas de Informações Geográficas (SIG´s), GPS (Global
Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) e informática, dentre outros, para alguns
pesquisadores o Sensoriamento Remoto também esta inserido neste conceito. Além disto,
possibilitou a sua integração de modo rápido e dinâmico.
A queda significativa nos preços dos equipamentos e softwares foram fundamentais para a
popularização destas tecnologias. Atualmente, um grande número de universidades pelo Brasil
possuem laboratórios de geoprocessamento, facilitando a aproximação dos alunos com estas
ferramentas. Dentre as diferentes tecnologias que formam as geotecnologias, pode-se dizer que
os SIG’s possuem capacidade de aglutinar informações necessárias para a investigação de um
determinado tema (Silva, 1999). Para Calijuri et al (1995), um SIG é definido como uma coleção
organizada de hardware, software, pessoas e dados geográficos que permite capturar, armazenar,
atualizar, manipular, analisar e apresentar todas as informações referenciadas geograficamente
de uma maneira eficiente.
Metodologia
A área de estudo selecionada correspondeu à região denominada de Plano Piloto, localizada na
região central do Distrito Federal do Brasil. Nessa área, existe uma base cartográfica de fácil
acesso e que, apesar de algumas limitações técnicas, mostrou-se confiável. A importância que
exerce no contexto sócio-político nacional e o fácil acesso às informações turísticas foram outros
fatores importantes na seleção dessa área-teste. Além desses aspectos, vale ressaltar que o
turismo vem crescendo a cada ano, não só pelos próprios atrativos da cidade, mas também, pela
grande procura por locais onde se possa realizar grandes eventos do tipo congressos, feiras e
simpósios.
O passo inicial do trabalho foi à busca por informações cartográficas em formato digital referentes
ao Distrito Federal, buscando, preferencialmente, aquelas de domínio público e as que, não sendo
de domínio público, pudessem ser disponibilizadas para fins dessa pesquisa. Com base nas
informações cartográficas digitais disponíveis, oriundas de diferentes fontes, porém, todas de
elevada credibilidade como os da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH
do Distrito Federal, e de imagem de satélite norte-americano do LANDSAT, adquirida em 2002, foi
elaborada uma base de dados em formato digital possível de ser manipulado em ambiente SIG.
De posse deste instrumental cartográfico já existente, passou-se a adequar todos os temas
disponíveis visando atender as necessidades de um trabalho de pesquisa voltado para a atividade
turística. Isto implicou na edição de algumas informações e na implementação daquelas
inexistentes, como a locação dos serviços de alimentação, hospedagem, saúde, segurança,
dentre outros. Estas informações foram pesquisadas em materiais turísticos distribuídos pela
Secretaria de Turismo do Distrito Federal e, ainda em materiais promocionais de fontes diversas,
onde continham as informações de endereço, o qual serviu para locação destes na base
cartográfica. Os produtos cartográficos selecionados compõem uma base digital de informações
representada pelos Planos de Informação - PI, na Tabela 1 são apresentados parte dos dados.
Estes Planos de Informação foram elaborados e manipulados no ambiente do software ArcView
3.2 e suas extensões.
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Tabela 1
Planos de Informação - PI´s que compõem a base cartográfica
Plano de Informação
Vias
Edificações
Quadras
Imagem ETM+ LandSat7
Restaurantes
Bares
Hospitais
Postos de Combustível
Teatros
Bancos
Shoping Center
Postos Policiais
Museus
Outros Atrativos
Formato
Linha
Polígono
Polígono
Raster
Ponto
Ponto
Ponto e Polígono
Ponto
Ponto e Polígono
Ponto
Ponto e Polígono
Ponto e Polígono
Ponto e Polígono
Ponto
Escala
1:2000
1:2000
1:2000
30mx30m pixel
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
1:2000
Fluxograma Metodológico
Base de dados
cartográficos
digital
Imagem Landsat
Cadastro dos
serviços
Tratamento e
adequação ao
Tema
Criação de base
única
Mapas em formato
Digital e Analógico
Figura 1 - Fluxograma dos procedimentos metodológicos
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Este software comercial constitui-se num gerenciador de informações geográficas que possui uma
interface gráfica com o usuário, o que torna fácil visualizar e manipular dados espaciais e
tabulares. Esses dados podem ser exibidos na forma de mapas, tabelas ou gráficos. Este software
oferece as ferramentas necessárias para realizar buscas, analisar dados e apresentar seus
resultados em mapas de qualidade. O procedimento metodológico é apresentado na figura 1.
Cabe ressaltar que todos os procedimentos podem ser realizados em outro software.
Os resultados obtidos podem ser representados de duas formas, a primeira e a mais significativa
é à base de informações cartográficas em formato digital, a qual torna-se uma ferramenta
potencial, uma vez que está em formato de SIG’s. Isto permite um amplo cruzamento destas
informações que produzem resultados capazes de auxiliar com riqueza as atitudes referentes ao
planejamento turístico. Um exemplo desta base pode ser observado na Figura 2.
Outro produto, o qual pode ser considerado como subproduto, é a diversidade de cruzamentos
que podem ser gerados a partir do SIG, pois disponibiliza estas informações de maneira dinâmica
ao usuário, o qual optará por espacializar um tema específico, ou o que é mais comum, sobrepor
temas de interesse comum. Alguns exemplos disso são mostrados nas Figuras 3, 4 e 5.
Figura 2 - Tela de trabalho no software Arcview 3.2
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Figura 3 - Bares localizados em parte da Asa Norte do Plano Piloto
Figura 4 - Principais Atrativos Turísticos do Plano Piloto. Atenção especial
para a Esplanada dos Ministérios
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Figura 5 - Plano Piloto sobreposto a imagem ETM+ Landsat7
Considerações finais
O propósito principal do trabalho foi demonstrar o potencial das geotecnologias para a atividade
turística. Este potencial, de acordo com algumas considerações prévias e antes mesmo do início
do trabalho, quando este era apenas uma idéia, já indicava êxito, uma vez que a experiência nas
aplicações ambientais e urbanas já demonstra isto.
Desta forma, o desafio foi lançar a idéia de que o turismo pode e deve usufruir destas tecnologias,
visando a elaboração de planejamento direcionado a atividade turística de uma cidade, levando
em consideração a inter-relação desta atividade com os demais setores da sociedade.
É importante reforçar a idéia de que não basta disponibilizar uma ferramenta capaz de elaborar
mapas bonitos, o mais importante é utilizar todo este aparato tecnológico para a realização de um
ordenamento do território que proporcione o desenvolvimento integrado.
Os empreendedores encontrarão nas Geotecnologias uma aliada para a elaboração de seus
planejamentos, os quais possam ser feitos de acordo com os anseios dos que estão requisitando
o serviço. O usuário poderá “montar” seu passeio turístico em casa, pelo computador, e assim
escolher de acordo com o preço que possa auferir.
Outro aspecto relevante foi a relativa facilidade de obtenção dos dados básicos em formato digital
para o Distrito Federal, contudo, esta facilidade pode não ser encontrada em inúmeros locais, o
que pode dificultar a aplicação deste ferramental tecnológico.
No entanto, a construção de uma base consistente pode ser um atrativo a mais em um projeto que
não envolva somente o turismo e sim os diferentes setores da sociedade local, neste sentido, vale
lembrar que a qualidade dos produtos finais estará diretamente relacionada com a entrada de
dados no sistema, assim, quanto mais refinado forem os dados inseridos, maiores serão as
possibilidades de análises.
Cabe também ressaltar a intenção dos autores em expandir a metodologia para todo o Distrito
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Federal, o qual possa englobar os demais segmentos do turismo e proporcionar um produto capaz
de fornecer informações confiáveis para a tomada de decisão dos administradores públicos e
privados e, ainda disponibilizar informações relevantes para os turistas.
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