A performance da pobreza no
Rio Grande do Sul a partir da
análise tradicional e da
Abordagem da Capacitação
Autor: Volnei Picolotto
Orientador: Flavio Comim
Objetivos
A partir da visão tradicional:
• Confirmar que variações nos índices de pobreza monetária
são mais sensíveis a mudanças da desigualdade do que da
renda média.
Objetivos
A partir da visão tradicional:
• Confirmar que variações nos índices de pobreza monetária
são mais sensíveis a mudanças da desigualdade do que da
renda média.
A partir da perspectiva da privação de capacitações:
• Mostrar que a pobreza limitada à renda atinge mais as
mulheres em valores absolutos, os homens, negros e
pardos em valores relativos e as pessoas mais jovens e
ela está sujeita a grandes variações no uso alternativo de
linhas de pobreza.
Objetivos
A partir da visão tradicional:
• Confirmar que variações nos índices de pobreza monetária
são mais sensíveis a mudanças da desigualdade do que da
renda média.
A partir da perspectiva da privação de capacitações:
• Mostrar que a pobreza limitada à renda atinge mais as
mulheres em valores absolutos, os homens, negros e
pardos em valores relativos e as pessoas mais jovens e
ela está sujeita a grandes variações no uso alternativo de
linhas de pobreza.
• Apontar que não há correlação perfeita entre indicadores
de pobreza na dimensão da renda com os funcionamentos
esperança de vida ao nascer, taxa de mortalidade infantil,
taxa de fecundidade e taxa de alfabetização, além do
número de médicos por habitantes.
Sumário
Revisão da literatura sobre análise de pobreza
• Indicadores de pobreza
• Interconexões da pobreza com crescimento e
desigualdade
Sumário
Revisão da literatura sobre análise de pobreza
• Indicadores de pobreza
• Interconexões da pobreza com crescimento e
desigualdade
A pobreza no Estado a partir da análise da renda e da
privação de capacitações
• Metodologia para análise da pobreza no Estado
• Performance da pobreza no Rio Grande do Sul limitada
à análise da renda
• Evolução da pobreza no Estado a partir da privação de
capacitações
Sumário
Revisão da literatura sobre análise de pobreza
• Indicadores de pobreza
• Interconexões da pobreza com crescimento e
desigualdade
A pobreza no Estado a partir da análise da renda e da
privação de capacitações
• Metodologia para análise da pobreza no Estado
• Performance da pobreza no Rio Grande do Sul limitada
à análise da renda
• Evolução da pobreza no Estado a partir da privação de
capacitações
Conclusão
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Indicadores de pobreza
• Medidas de pobreza limitadas à renda
– Proporção de pobres (H)
H 
P
n
– Hiato médio de renda (I)
1
I 
Pz
P
 (z  x )
i
i 1
– Medidas de Foster, Greer e Tholbecke
– Índice de Sen
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Indicadores de pobreza
• Pobreza multidimensional
– Vai além da observação da renda.
– Considera as características sociais, culturais e políticas que influenciam
a qualidade da vida das pessoas.
– Índice de Pobreza Humana (IPH): avalia a privação da qualidade de vida
para se chegar a um julgamento agregado da extensão da pobreza.
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Indicadores de pobreza
• Pobreza multidimensional
– Vai além da observação da renda.
– Considera as características sociais, culturais e políticas que influenciam
a qualidade da vida das pessoas.
– Índice de Pobreza Humana (IPH): avalia a privação da qualidade de vida
para se chegar a um julgamento agregado da extensão da pobreza.
• Pobreza como privação de capacitações
– É um framework para avaliação de arranjos sociais, padrões de vida,
desigualdade, justiça, pobreza, qualidade de vida e bem-estar.
– Expande o “espaço informacional das outras abordagens éticas.
– Não restringe a avaliação da pobreza à renda, às utilidades ou aos bens
primários, ampliando ao nível dos “funcionamentos”.
– Identifica um espaço relevante para avaliação, ou seja, determina e
pondera aquelas coisas que as pessoas valorizam ser e fazer.
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Interconexões da pobreza com crescimento econômico
e desigualdade
• Relações da pobreza com o crescimento econômico
– Trickle-down;
– Immiserizing growth;
– Crescimento econômico “pró-pobre”;
– Pobreza inicial e crescimento econômico.
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Interconexões da pobreza com crescimento econômico
e desigualdade
• Relações da pobreza com o crescimento econômico
–
–
–
–
Trickle-down;
Immiserizing growth;
Crescimento econômico “pró-pobre”;
Pobreza inicial e crescimento econômico.
• Conexões da pobreza com a desigualdade
– Menor desigualdade gera maior redução da pobreza;
– Efeitos da desigualdade inicial na renda dos pobres e no crescimento;
– Reformas econômicas, pobreza e desigualdade.
Revisão da literatura sobre análise de
pobreza
Interconexões da pobreza com crescimento econômico
e desigualdade
• Interfaces entre pobreza, desigualdade e crescimento
– O desempenho da pobreza é mais influenciado pelo crescimento
ou pela desigualdade
• Dollar e Kraay (2000), Ravallion e Huppi (1991), Datt e Ravallion
(1992); Coudouel e Hentschel (2003) e Paes de Barros, Henriques e
Mendonça (2000): evidências empíricas mostram que a pequena
mudança na pobreza nos países em desenvolvimento foi mais
influenciada pelas variações no crescimento.
• Paes de Barros e Mendonça (1997): simulações de cenários mostram
que se houvesse maior diminuição da desigualdade o efeito sobre a
queda na pobreza seria mais robusto.
A pobreza no Estado a partir da análise da
renda e da privação de capacitações
Metodologia para avaliar a pobreza limitada à renda no RS
• Modelo econométrico
– Base do modelo
Paes de Barros, Corseuil, Mendonça e Reis (2000) analisaram as influências da
inflação e do desemprego no desempenho da:
• Pobreza:
p p p.i p.up
• Desigualdade:
q q  q.i q.u q
Metodologia para avaliar a pobreza limitada à renda no RS
– Modelo para dados temporais
Baseado no anterior, foi desenvolvido o modelo abaixo para avaliar as
influências das variações da desigualdade e da renda renda na evolução do
índice de pobreza:
LnH t   t   1t Ln  t   2 t LnG t  u t
Metodologia para avaliar a pobreza limitada à renda no RS
– Modelo para dados temporais
Baseado no anterior, foi desenvolvido o modelo abaixo para avaliar as
influências das variações da desigualdade e da renda renda na evolução do
índice de pobreza:
LnH t   t   1t Ln  t   2 t LnG t  u t
– Modelo para dados cross-section
• Percentual de pobres (H):
LnH    1 Ln   2 LnG  u
• Hiato médio de renda (I):
LnI    1 Ln   2 LnG  u
Metodologia para avaliar a pobreza limitada à renda no RS
• Crescimento da renda per capita ou redistribuição de renda
é mais eficiente para diminuir a proporção de pobres no RS?
Baseado em metodologia de Paes de Barros e Mendonça (1997) e
partindo dos dados domiciliares da PNAD de 2002:
• Com a desigualdade constante, a renda domiciliar per capita crescerá
ininterruptamente durante uma década às taxas de 1%, 2,5% ou 5% ao
ano.
• Com a renda domiciliar per capita constante, haverá transferência de renda
do decil mais rico para todos os que estão abaixo da linha da pobreza
durante uma década às taxas de 0,25%, 0,5% ou 1% ao ano. Cada pessoa
receberá o mesmo montante independente da sua intensidade de pobreza.
Metodologia para analisar a pobreza no Estado a
partir da privação de capacitações
• O principal problema desse tipo de análise é a disponibilidade de
dados que de fato representem os funcionamentos das pessoas.
• Assim, a avaliação da pobreza será feita com alto grau de agregação,
já que há apenas disponibilidade de dados secundários.
• Princípios da Abordagem da Capacitação para a avaliação dos
aspectos qualitativos da pobreza: importância diferenciada;
discriminação; e robustez.
Metodologia para analisar a pobreza no Estado a
partir da privação de capacitações
• O principal problema desse tipo de análise é a disponibilidade de
dados que de fato representem os funcionamentos das pessoas.
• Assim, a avaliação da pobreza será feita com alto grau de agregação,
já que há apenas disponibilidade de dados secundários.
• Princípios da Abordagem da Capacitação para a avaliação dos
aspectos qualitativos da pobreza: importância diferenciada;
discriminação; e robustez.
A partir disso, duas análises qualitativas da pobreza no RS:
•
•
A partir dos dados pessoais das PNADs de 2002 e usando quatro linhas de
pobreza, avaliar as características dos pobres referentes à idade, sexo, cor e
alfabetização.
A partir dos dados municipais do Atlas de Desenvolvimento Humano de 1991
e 2000, mostrar que não há correlação perfeita entre as medidas tradicionais
de pobreza (H e I ) com os seguintes funcionamentos: taxa de analfabetismo;
taxa de fecundidade; mortalidade infantil até um ano de idade; e esperança
de vida ao nascer; além do número de médicos residentes por mil habitantes.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 1
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série incompleta)
Variável dependente: Proporção de pobres (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
14,88840
13,828
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita domiciliar (µ) -1,57224
-10,308
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini(G)
3,23060
4,386
[0,00001]
2
R
0,882011
2
R ajustado
0,867262
Nº observações
19
Teste F
59,80
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,696660
Valor da estatística d a partir do 1,956275
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
MQO: Mínimos Quadrados Ordinários.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 1
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série incompleta)
Variável dependente: Proporção de pobres (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
14,88840
13,828
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita domiciliar (µ) -1,57224
-10,308
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini(G)
3,23060
4,386
[0,00001]
2
R
0,882011
2
R ajustado
0,867262
Nº observações
19
Teste F
59,80
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,696660
Valor da estatística d a partir do 1,956275
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
MQO: Mínimos Quadrados Ordinários.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 1
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série incompleta)
Variável dependente: Proporção de pobres (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
14,88840
13,828
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita domiciliar (µ) -1,57224
-10,308
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini(G)
3,23060
4,386
[0,00001]
2
R
0,882011
2
R ajustado
0,867262
Nº observações
19
Teste F
59,80
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,696660
Valor da estatística d a partir do 1,956275
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
MQO: Mínimos Quadrados Ordinários.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 2
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série completa)
Variável dependente: Proporção de pobre (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
13,93673
10,393
Constante
[0,00000]
Ln renda domiciliar per capita (µ) -1,53331
-7,672
[0,02099]
Ln coeficiente de Gini(G)
2,04068
2,434
[0,00037]
2
R
0,773985
2
R ajustado
0,750194
Nº observações
22
Teste F
32,53
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,452892
Valor da estatística d a partir do 1,910402
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA, Atlas de Desenvolvimento Humano e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 2
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série completa)
Variável dependente: Proporção de pobre (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
13,93673
10,393
Constante
[0,00000]
Ln renda domiciliar per capita (µ) -1,53331
-7,672
[0,02099]
Ln coeficiente de Gini(G)
2,04068
2,434
[0,00037]
2
R
0,773985
2
R ajustado
0,750194
Nº observações
22
Teste F
32,53
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,452892
Valor da estatística d a partir do 1,910402
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA, Atlas de Desenvolvimento Humano e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
TABELA 2
Coeficientes estimados no modelo temporal de 1981 a 2002 por MQO
(Série completa)
Variável dependente: Proporção de pobre (H)
Parâmetros
Estimativa dos
Estatística t
coeficientes de
[valor p]
elasticidade
13,93673
10,393
Constante
[0,00000]
Ln renda domiciliar per capita (µ) -1,53331
-7,672
[0,02099]
Ln coeficiente de Gini(G)
2,04068
2,434
[0,00037]
2
R
0,773985
2
R ajustado
0,750194
Nº observações
22
Teste F
32,53
[valor p]
[0,00000]
Teste d de Durbin-Watson
1,452892
Valor da estatística d a partir do 1,910402
teste de Breush-Godfrey
Fonte primária: IPEA, Atlas de Desenvolvimento Humano e PNAD de 2002.
Fonte secundária: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Desempenho da pobreza limitada à renda
com dados temporais de 1981 a 2002 no RS
• Desconsiderando:
– Existência de três lacunas na primeira regressão;
– Inclusão de variáveis de outra fonte na segunda regressão;
– Tamanho da série – apenas 19 observações no primeiro caso
e 22 no segundo.
• E considerando que o modelo esteja corretamente
especificado.
• Declínios na desigualdade são mais sensíveis do que
aumentos na renda para provocar queda na pobreza.
• Teste de raiz unitária da série da H:
– As séries passaram a ser estacionárias: a partir da quarta
diferença na incompleta e da quinta diferença na completa.
– Isso reforça a cautela que se deve ter na interpretação dos
resultados da série temporal.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 3
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: H)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
12,90338
64,496
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -1,46295
-41,621
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 2,75219
41,639
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,930752
2
R ajustado
0,930313
Nº observações
467
Teste F
3.118,28
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
46,921581
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 3
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: H)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
12,90338
64,496
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -1,46295
-41,621
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 2,75219
41,639
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,930752
2
R ajustado
0,930313
Nº observações
467
Teste F
3.118,28
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
46,921581
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 3
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: H)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
12,90338
64,496
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -1,46295
-41,621
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 2,75219
41,639
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,930752
2
R ajustado
0,930313
Nº observações
467
Teste F
3.118,28
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
46,921581
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 4
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 1991 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,83370
110,399
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,33738
-36,873
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,57780
16,991
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,846487
2
R ajustado
0,845825
Nº observações
467
Teste F
1.279,27
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
2136,119218
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 4
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 1991 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,83370
110,399
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,33738
-36,873
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,57780
16,991
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,846487
2
R ajustado
0,845825
Nº observações
467
Teste F
1.279,27
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
2136,119218
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 4
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 1991 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,83370
110,399
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,33738
-36,873
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,57780
16,991
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,846487
2
R ajustado
0,845825
Nº observações
467
Teste F
1.279,27
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
2136,119218
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 5
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,69476
46,319
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,27622
-13,125
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,79393
13,683
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,553654
2
R ajustado
0,551730
Nº observações
467
Teste F
287,78
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
208,768040
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 5
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,69476
46,319
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,27622
-13,125
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,79393
13,683
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,553654
2
R ajustado
0,551730
Nº observações
467
Teste F
287,78
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
208,768040
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
TABELA 5
Coeficientes estimados no modelo cross-section para 2000 por MQO
(Variável dependente: I)
Parâmetros
Estimativa dos Estatística t
coeficientes de [valor p]
elasticidade
(Corrigidas pelo método
de White)
5,69476
46,319
Constante
[0,00000]
Ln renda per capita dos municípios -0,27622
-13,125
(µ)
[0,00000]
Ln coeficiente de Gini dos 0,79393
13,683
municípios (G)
[0,00000]
2
R
0,553654
2
R ajustado
0,551730
Nº observações
467
Teste F
287,78
[valor p]
[0,00000]
Teste de Breusch-Pagan
208,768040
[0,00000]
Fonte: Resultados obtidos pelo software EasyReg.
Comportamento da pobreza monetária com
dados cross-section no Estado
• Novamente, variações nos índices de pobreza são mais sensíveis a
mudanças na desigualdade do que na renda média.
• Mudanças no hiato médio de renda sofrem menos influencia da
desigualdade e da renda média do que a proporção de pobres.
• Ao contrário da análise temporal, os resultados parecem ser mais
confiáveis, pois:
– Há um número grande de observações em cada análise;
– Não têm lacunas nos dados;
– Todos os dados pertencem à mesma fonte.
• A partir da inclusão de novas variáveis independentes, observa-se:
– Não houve modificação significativa nos coeficientes estimados de  e G ;
– Eles mantiveram os mesmos sinais;
– As estatísticas t dessas variáveis continuaram sendo significativas e o R2
das novas regressões continuou praticamente o mesmo.
• Assim, os testes para análise da forma funcional indicam parecer não
haver problemas na especificação do modelo utilizado.
Crescimento ou distribuição de renda é mais
eficiente para diminuir a pobreza no RS?
• Crescimento da renda per capita com desigualdade constante
– Partindo dos dados da PNAD de 2002, se a renda crescesse a uma taxa
anual de 1% ininterruptamente durante uma década, a H cairia de
21,05% para 18,5%;
– A taxa anual de 2,5% durante dez anos, H diminuiria para 14,1%;
– A taxa anual de 5% durante dez anos, H desabaria para 8,5%.
• Transferência de renda sem crescimento
– Se houvesse transferência de renda ininterruptamente durante dez anos
do decil mais rico do RS para todos que estão abaixo da linha de pobreza
a uma taxa anual de 0,25%, a H passaria a 16,3%;
– Transferência a uma taxa anual de 0,5%, H cairia para 12,1%;
– Transferência a uma taxa anual de 1%, H desabaria para 4,3%.
• Desta forma, evidencia-se que políticas de transferência de renda
seriam mais eficientes para diminuir a proporção de pobres no Rio
Grande do Sul a partir dos dados da PNAD de 2002.
Evolução da pobreza no Estado a partir da
privação de capacitações
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no Rio
Grande do Sul
TABELA 8
Variação do percentual de pobres com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Linha de pobreza
Percentual de pobres
R$ 100,00
R$ 148,36
R$ 200,00
R$ 400,00
Fonte: PNAD 2002.
16,58%
29,35%
39,40%
69,52%
Evolução da pobreza no Estado a partir da
privação de capacitações
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no Rio
Grande do Sul
TABELA 8
Variação do percentual de pobres com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Linha de pobreza
Percentual de pobres
R$ 100,00
R$ 148,36
R$ 200,00
R$ 400,00
Fonte: PNAD 2002.
16,58%
29,35%
39,40%
69,52%
Evolução da pobreza no Estado a partir da
privação de capacitações
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no Rio
Grande do Sul
TABELA 8
Variação do percentual de pobres com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Linha de pobreza
Percentual de pobres
R$ 100,00
R$ 148,36
R$ 200,00
R$ 400,00
Fonte: PNAD 2002.
16,58%
29,35%
39,40%
69,52%
Evolução da pobreza no Estado a partir da
privação de capacitações
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no Rio
Grande do Sul
TABELA 8
Variação do percentual de pobres com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Linha de pobreza
Percentual de pobres
R$ 100,00
R$ 148,36
R$ 200,00
R$ 400,00
Fonte: PNAD 2002.
16,58%
29,35%
39,40%
69,52%
Evolução da pobreza no Estado a partir da
privação de capacitações
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no Rio
Grande do Sul
TABELA 8
Variação do percentual de pobres com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Linha de pobreza
Percentual de pobres
R$ 100,00
R$ 148,36
R$ 200,00
R$ 400,00
Fonte: PNAD 2002.
16,58%
29,35%
39,40%
69,52%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 9
Percentual de pobres por sexo com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Sexo
Homens
Mulheres
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
48,92%
51,08%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
49,18%
49,50%
49,39%
49,41%
50,82%
50,50%
50,61%
50,59%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 10
Percentual de pobres por raça com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Raça
Branca
Negra
Parda
Amarela
Indígena
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
85,72%
4,87%
9,02%
0,10%
0,29%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
76,46%
6,97%
16,18%
0,14%
0,26%
77,53%
7,15%
14,88%
0,11%
0,34%
78,62%
6,71%
14,17%
0,09%
0,41%
82,70%
5,60%
11,39%
0,08%
0,32%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 10
Percentual de pobres por raça com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Raça
Branca
Negra
Parda
Amarela
Indígena
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
85,72%
4,87%
9,02%
0,10%
0,29%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
76,46%
6,97%
16,18%
0,14%
0,26%
77,53%
7,15%
14,88%
0,11%
0,34%
78,62%
6,71%
14,17%
0,09%
0,41%
82,70%
5,60%
11,39%
0,08%
0,32%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 10
Percentual de pobres por raça com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Raça
Branca
Negra
Parda
Amarela
Indígena
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
85,72%
4,87%
9,02%
0,10%
0,29%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
76,46%
6,97%
16,18%
0,14%
0,26%
77,53%
7,15%
14,88%
0,11%
0,34%
78,62%
6,71%
14,17%
0,09%
0,41%
82,70%
5,60%
11,39%
0,08%
0,32%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 10
Percentual de pobres por raça com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Raça
Branca
Negra
Parda
Amarela
Indígena
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
85,72%
4,87%
9,02%
0,10%
0,29%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
76,46%
6,97%
16,18%
0,14%
0,26%
77,53%
7,15%
14,88%
0,11%
0,34%
78,62%
6,71%
14,17%
0,09%
0,41%
82,70%
5,60%
11,39%
0,08%
0,32%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária
no Rio Grande do Sul
TABELA 10
Percentual de pobres por raça com o uso de diferentes linhas
de pobreza no Rio Grande do Sul em 2002
Raça
Branca
Negra
Parda
Amarela
Indígena
Fonte: PNAD 2002.
Participação
na população
85,72%
4,87%
9,02%
0,10%
0,29%
Percentual de pobres com diferentes
linhas de pobreza
R$ 100
R$ 148
R$ 200
R$ 400
76,46%
6,97%
16,18%
0,14%
0,26%
77,53%
7,15%
14,88%
0,11%
0,34%
78,62%
6,71%
14,17%
0,09%
0,41%
82,70%
5,60%
11,39%
0,08%
0,32%
Aspectos qualitativos da pobreza monetária no
Rio Grande do Sul
• Desta forma, a pobreza na sua dimensão estritamente
econômica no RS atinge mais:
– As mulheres e brancos em termos absolutos;
– Os homens, negros e pardos em termos relativos;
– A população mais jovem.
• O analfabetismo não está relacionado com a pobreza
no Estado.
• À medida que se muda o valor da linha de pobreza,
há uma variação grande no indicador da mesma.
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 3
Diagrama de dispersão da proporção de pobres e da esperança de vida
dos municípios gaúchos em 2000
80
78
Esperança de vida
76
74
72
70
68
66
64
62
60
0
10
20
Fonte: Atlas do Desenvolvimento
Humano
30
40
50
Proporção de pobres
60
70
80
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 4
Percentual de pobres e esperança de vida nos 20 municípios mais
desenvolvidos e nos 20 menos no Estado em 2000
80
90
80
70
70
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
0
P r o p o rç ã o d e p o b re s
Fonte: Atlas de Desenvolvimento
Humano
E s p e ra n ç a d e v i d a a o n a s c e r
Esperança de vida
Proporção de pobres
60
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 5
Diagrama de dispersão da proporção de pobres e da taxa de alfabetização
dos municípios gaúchos em 2000
10 0
Taxa de alfab etização
95
90
85
80
75
0
10
20
Fonte: Atlas do Desenvolvimento
Humano
30
40
50
Proporção de pobres
60
70
80
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 6
Proporção de pobres e taxa de alfabetização nos 20 municípios
mais desenvolvidos e nos 20 menos no Estado em 2000
100
90
90
80
80
70
70
60
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
Fonte: Atlas do Desenvolvimento
Humano
0
P r o p o rç ã o d e p o b re s
T a x a d e a lf a b e t iz a ç ã o
Taxa de alfabetização
Proporção de pobres
10 0
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 7
Diagrama de dispersão da proporção de pobres e da mortalidade infantil
dos municípios gaúchos em 2000
40
35
Mortalidade infantil
30
25
20
15
10
5
0
0
10
Fonte: Atlas do Desenvolvimento
Humano
20
30
40
50
Proporção de pobres
60
70
80
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 8
Proporção de pobres e taxa de mortalidade infantil nos 20 municípios
mais desenvolvidos e nos 20 menos no Estado em 2000
80
60
50
Proporção de pobres
60
40
50
40
30
30
20
20
10
10
0
Fonte: Atlas de Desenvolvimento
Humano
0
P ro p o rç ã o d e p o b re s
M o r t a lid a d e in f a n t il a t é 1 a n o
Taxa de mortalidade infantil
70
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 9
Diagrama de dispersão da proporção de pobres e da taxa de fecundidade
dos municípios gaúchos em 2000
4
Taxa de fecundidade
3, 5
3
2, 5
2
1, 5
1
0
10
Fonte: Atlas do Desenvolvimento
Humano
20
30
40
Proporção de pobres
50
60
70
80
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
GRÁFICO 10
Proporção de pobres e taxa de fecundidade nos 20 municípios
mais desenvolvidos e nos 20 menos no Estado em 2000
80
4 ,5
4
70
3
50
2 ,5
40
2
30
1 ,5
20
1
10
0 ,5
0
Fonte: Atlas de Desenvolvimento
Humano
0
P r o p o rç ã o d e p o b re s
T a x a d e f e c u n d id a d e
Taxa de fecundidade
Proporção de pobres
3 ,5
60
Correlação imperfeita entre indicadores de
pobreza monetária e funcionamentos no Estado
• Desta forma, os dados analisados comprovam que há uma
relação imperfeita entre as medidas de pobreza monetária e a
realização de funcionamentos.
• Tanto a H como o I apresentam:
– Correlação média com os funcionamentos esperança de vida ao nascer,
mortalidade infantil até um ano e taxa de fecundidade;
– Correlação muito baixa com a taxa do número de médicos para cada 100
mil habitantes;
– Correlação alta apenas com a taxa de alfabetização. Mas, ao serem
comparados os 20 municípios mais desenvolvidos com os 20 menos, não
há grandes diferenças entre as taxas de alfabetização.
• Esse diagnóstico confirma:
– Fragilidade da perspectiva tradicional de que a renda é um bom indicador
de bem-estar;
– Reforça a perspectiva mais abrangente e completa de avaliação da
pobreza a partir da privação de capacitações, medida aqui por privação
de funcionamentos.
Conclusão
• A partir da perspectiva tradicional, declínios nos indicadores de
desigualdade de renda são mais sensíveis do que aumentos na
renda média para provocar queda na pobreza monetária.
• No entanto, uma avaliação mais precisa do quanto por cento
da mudança do índice de pobreza é explicado pelas variações
na renda e pelas alterações na desigualdade no RS depende da
utilização de um modelo mais sofisticado.
• Políticas de distribuição de renda seriam mais eficientes para
diminuir a pobreza:
– Pequenas taxas de transferência de renda da camada mais rica do Estado
teriam um efeito maior na queda da proporção de pobres do que taxas
um pouco maiores de crescimento da renda.
Conclusão
• A partir da perspectiva da privação de capacitações, com nos
dados da PNAD de 2002, a pobreza monetária no RS atinge:
–
–
–
–
–
Mais as mulheres em valores absolutos;
Os homens, negros e pardos em valores relativos;
Os jovens:
Está sujeita a grandes variações no uso alternativo de linhas de pobreza;
O analfabetismo não está relacionado com a pobreza de renda.a
• Procurando confirmar o ponto de partida da abordagem da
capacitação de que não ocorre equivalência entre insuficiência
de renda e falta de bem-estar social, é mostrado que não existe
correlação perfeita entre indicadores de pobreza e
funcionamentos.
• Mas, uma análise qualitativa mais completa depende da
avaliação de uma gama de funcionamentos:
– Desde os relacionados a questões mais básicas como nutrição, saúde e
educação, quanto os aspectos mais complexos, como felicidade, respeito
próprio, participação na vida social e liberdades políticas.es de pobreza do
que os homens no Estado a partir dos dados da PNAD de 1999
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