HISTÓRIA DO SINDICALISMO Uma longa história de lutas, de organização e de conquistas Eliziário Toledo Assessor da Fetag A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INDUSTRIALIZAÇÃO X LIBERTAÇÃO DA MÃO-DE -OBRA EUROPA BRASIL A indústria se firma contra o latifúndio; A indústria acaba com o latifúndio e “liberta os escravos e a terra”; Dá-se a reforma Agrária o mesmo tempo que a libertação dos escravos A indústria e o latifúndio se desenvolvem integradas; A indústria cresce sob a proteção do latifúndio; A libertação dos escravos não se dá como ato político, mas como garantia de m-d-o barata para a indústria REVOLUÇÃO FRANCESA Fraternidade, Liberdade, Igualdade SINDICALISMO X ESCRAVIDÃO Na Europa: Seu fim foi no século 18 O marco referencial: A Revolução Francesa; O trabalho livre permitiu a organização/ as associações/ as corporações. Ao mesmo tempo deu-se a reforma agrária. No Brasil: fim em 1888 Inicia-se então a transferência de recursos e investimentos das grandes fazendas para os centros urbanos. Lá são financiadas obras de infra-estrutura: fábricas, comércio, portos, estradas de ferro... Paga renda O exescravo É arrendatário Trabalha na terra que não é sua Entrega uma ou mais partes É parceiro ou meeiro SINDICALISMO NO BRASIL 1º Período: 1900 – 1930 Não havia muitos operários Indústria incipiente e fraca Não havia legislação normatizando a organização dos trabalhadores Os anarquistas: Experiência técnica Experiência política Nasce em 1906 a COB= Confederação Operária Brasileira (congrega 50 organizações operárias) O surgimento do Partido comunista (1922) 1928 : criação da Confederação Geral dos Trabalhadores SINDICALISMO NO BRASIL 2º Período: 1930 – 1945 Golpe de 30 e a grande aliança de Vargas: Modernizar a produção Controle dos movimentos de representação operária “Acabou-se o velho conceito de luta de classe. Agora inicia-se era da colaboração de classes. Uns precisam dos outros...” A pregação da harmonia e da colaboração de classes (2) O CORPORATIVISMO DE VARGAS A Cabeça = O governo O tronco = Capital Os membros = os trabalhadores O POPULISMO DE VARGAS A inspiração de Vargas no fascismo italiano: Carta di Lavoro (sindicalismo por categorias) e controle direto pelo Governo (Ministério do Trabalho = Estrutura confederativa) Populismo (discurso que agrada e não é verdadeiro) Ditadura (governo autoritário e impositivo de um pequeno grupo) “O populismo é a ditadura que o povo gosta”. SINDICALISMO NO BRASIL 3º Período: 1945- 1964 (3) Forte dinamização sindical Era desenvolvimentista Entrada de Capital estrangeiro Dependência externa Integração nacional e construção de Brasília Luta pela liberdade sindical e política ( muitas greves e manifestações sociais) SINDICALISMO NO BRASIL 3º Período: 1945- 1964 Período caracterizado: Crescimento das lutas populares; Surgimento da CGT; Movimentos sociais no campo e surgimento do sindicalismo no campo: CON TAG Muita agitação social. Disputas políticas entre PTB e UDN; Reformas de Base: Desapropriação de 10Km ao longo das obras federais; Nacionaliza refino do petróleo (4) SINDICALISMO NO BRASIL (5) 4º Período: 1964- 1978 Ditadura Militar Causas|: País estava convulsionado por greves e passeatas; Temor dos Estados Unidos de que o Brasil se tornasse uma nova Cuba; Medo da classe média de perder seus bens; Oposição das classes dominantes às reformas de base; As ligas camponesas; Temor pela quebra da hierarquia nas forças armadas; Comício da Central do Brasil (estopim) Principais Características: Cassações; Perseguições políticas; Censura moral e política; Bipartidarismo(ARENA E MDB); Fechamento temporários do Congresso; Eleições indiretas (Presidentes, governadores, prefeitos); Milagre econômico; Tortura; Desaparecimentos... Sindicalismo: Assistencialismo; controle governamental, submissão Inicio das resistências... SINDICALISMO NO BRASIL (6) 5º Período: 1978- 1990 Fortes reações à ditadura: mobilizações massivas nas ruas, manifestos e reivindicações Rompimento com o atrelamento ao Ministério do Trabalho – Oposições sindicais Nascimento da CUT PRINCIPAIS CENTRAIS SINDICAIS CGTB – Confederação Geral dos Trabalhadores) Brasileiros (1946) - 0,42% CUT – Central Única dos Trabalhadores (1983) – 65,85% CGT – Confederação Geral dos Trabalhadores (1986) – 5,53% Força Sindical ( 1991) –19,49% SDS – Social Democracia Sindical (1997) – 6,71% CAT – Central Autônoma de Trabalhadores 2,00% IBGE 2001