Artigo de revisão • Artigo de revisão: Ossificação Heterotópica - Aspectos fisiopatológicos e terapêuticos : Review Article: Heterotopic Ossification - Physiopathologic and Therapeutic Aspects Rodrigo Py Gonçalves Barrete' Cesar Eduardo Jacinhto Moritz' Hugo DnardJefferson Franquine Boff2 Simone Rizzo Nique da Silva" RESUMO Aossificação heterotópica mente acometimento fortes associações (OH) é uma formação anormal óssea em tecidos moles. Possui predominante- em tecidos periarticulares. com lesões ortopédicas Não há completa elucidação de sua etiologia, mas existem e no sistema nervoso central. O diagnóstico mente clínico, podendo ser auxiliado por alguns exames complementares diferencias. Uma das principais condutas é a identificação do processo de ossificação é ideal o envolvimento os aspectos fisiopatológicos abordagem multidisciplinar está completamente e terapêuticos no tratamento inicial é essencial- que também fornecem diagnósticos precoce dos pacientes de risco e após a instalação de vários profissionais. O objetivo deste trabalho é revisar envolvidos com a OH e que possam contribuir para uma melhor desses pacientes. Tendo em vista que sua fisiopatologia elucidada, consideramos ainda não I 49 que mais estudos são necessários, tanto em aspectos etiológi- cos quanto em formas terapêuticas. PALAVRAS-CHAVE Ossificação heterotópica - Mineralização ectópica - Fisiologia e ossificação. 'Mestrando em Ciências da Reabilitação na Universidade 2Fisioterapeuta formado pelo Centro Universitário 3Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Metodista, Metodista, do IPA. do IPA, Mestre em Ciências Médicas: Pediatria e especializa- ção em Fisioterapia Neurofuncional. Ciência em Movimento I Ano XIV I N° 29 I 2012/2 • . Oss\nc.aç.ão 'r\eterotóp-lca • Aspectos nsipatológicos e *B2'< - ABSTRACT Heterotopic ossi ica íon ( O) is an aonormal formation of bone in soft tissues. Have predominan lar involvement. There no fuI! understanding pn~- =_- o=--- of its etiology, but there are strong associations with o and central nervous system injuries. The initial diagnosis is primarily clinical and can be helped by some é:::'tional tests that also provide differential diagnosis. One of the main management is the early identifica - - :-" patients at risk and after installation of the ossification process is ideal the involvement of various professi The aim of this paper is to review the pathophysiology to a better multidisciplinary and treatment KEYWORDS 50 I • Ciência em Movimento I Ano XIV I N° 29 is "o: .5: approach in treating these patients. Considering that i s pathophvsioloq- fully elucidated, we believe that further studies are needed in both etiological and theraoe He ero opic ossification - Mineralization , 2012/2 c_ involved with OH and that can con -:::~-:= ectopic, Ossification and physiology. _ Ossificação Heterotópica cos como na doença de fibrodisplasia Introdução progressiva, A Ossificação ção anormal Heterotópica (OH) é uma forma- óssea em tecidos moles de consta- mais de um mecanismo lesão neurogênica 2004; PAZ et ai., Na lesão medular, ções mais comuns 50% desses indivíduos distinto (BALBONI KNIGHT et ai., ocorrendo de formação et ai., mais comum relacionada gerada nervoso está os a patologia ainda pode ser divida pela ossificação heterotópica às lesões e ossificação mática resultante et ai., e a segunda renal, aumentando relacionada central, (KNIGHT OH 2006). da lesão inicial: neurogênica, pela a distrófica de cálcio e gerando et ai, do sistema heterotópica trau- 2003). diferenciação celular osteoblásticas ai, às fraturas são membros ogênese Quando cotovelo. do quadril e Os traumas gerados durante esses tipos de procedimento lesionam fibras de colágeno, ati- pela oste- alguma de cura da desmineralização óssea essas proteínas são liberadas e ativa das, transformando células perivasculares mesênqui- mais em osteoblastos, nas principais as BMPs estão envolvidas fases da osteogênese: mitose e diferenciação importância OH, estudos e sinalização indicam que pacientes progressiva, um aumento da expressão et ai., Outros fatores importantes na fisiopatologia OH são o aumento da atividade PGE-2, hipercalcemia, na atividade diferenciação páticos, imobilização hormonal entre o hormônio no crescimento a OH também GHT articulações et ai., 2009; BAL Porém, pode ser causada por lesões térmi- cas ou por descargas outras através da produção e condroblastos. elétricas (BALBONI 2003; FÚRIA et ai., et ai., et ai., 2006; 1995; RAMA KNI- et ai., geralmente . são medular, traumatismo central se manifestar por fatores está ligada à le- crânio-encefálico neurológicas tema nervoso ou paratormônio) quimais (BAIRD ou por acometendo (SNC). A OH também mutacionais o sispode e genéti- volvidos Esses fatores aude rnesên- em percussores de células et ai., 2009). e teciduais locais estão en- de crescimento primariamen- de um processo celular, e aumento flamatório inflamatório, da secreção de mineralização. seguido (PTH imprópria na OH, sendo caracterizada te pela presença morte desequilíbrio da paratireóide e a calcitocina. pluripotentes osteoblásticas hipóxia dos nervos sim- prolongada, xiliam em uma diferenciação Fatores sistêmicos 2009). A OH neurogênica outras patologias assim acometendo da das prostaglandi- alterações anormal de osteoblastos da 2009). nas, especialmente favore- da com fibrodis- tecidual, e, dessa forma, 51 a forma mais grave cem a liberação de proteínas ósseas que causam a vam células inflamatórias I 2006). que as BMPs possuem na indução proteína BMP-4 (LOUNEV quimiotaxia, et ai., (BALBONI acredita-se da OH, apresentam na articulação do osso (BMPs) e no processo ocorre terna (RAFI) ou em artroplastias com grande incidência et 2006; KNIGHT que são responsáveis endocondral fratura. mesên- de células da família do fator de crescimento transformante-[3 pias ia ossificante ocorrendo et ai., (BALBONI de uma de células em percussores 2003). Proteínas morfogênicas que são tratadas com redução aberta e fixaçãõ intotais, alterada pluripotentes grande está associada que a OH seja resultado Atualmente de lesões musculoesqueléticas A OH traumática Acredita-se quimais a primeira. sendo de característica Essa complicação origem et ai., (BANOVAC periarticular à insuficiência (BALBONI e abordar as formas Fisiopatologia em 1992). óssea trabecular níveis de fosfato dessa doença mais utilizadas na atualidade. em cerca de 40 a sendo pode ser dividida em duas categorias, ou metastática, 2007; deste artigo de revisão é elucidar a fisiopatologia terapêuticas óssea de et ai., 2006; PAZ 2007). do sexo masculino A calcificação 2006; DALURY • ossificante ou na distrofia et ai., e terapéuticos 2003). O objetivo a OH é uma das complica- pacientes, 2004; WITTENBERG como trauma ou et ai., (BALBONI heteroplasia Albright tação benigna que pode ser induzida e gerada por et ai., - Aspectos fisipatológicos pela morte de fatores O processo in- celular resulta em Ciência em Movimento I Ano XIV I N° 29 I 2012/2 • • Ossificação Heterotópica - Aspectos fisipatológicos e terapéuticos um aumento movendo do pH local e da matriz óssea, pro- um aumento da deposição Fatores de crescimento BMPs, promovem ósseo, principalmente a mineralização lulas progenitoras ós- sobre as cé(BAIRD et aI., de osteoblastos 2009). clínicos lesões ortopédicas sistema nervoso como a espasticidade, e drogas antiinflamatórias em pacientes com danos no não esteroidais Os AINE e a radioterapia diferentes dentro A OH é tipicamente somente Quando como agem em momentos assintomática presentes, da amplitude mais comum, da articulação. da temperatura for superficial, na articulação A cintilografia comuns mais comum da OH é a classificação se I (ilhas de formação na pelve ou parte proximal na pelve tema gastrointestinal, como o do quadril) et ai., 2006). e outros de forma da formação terações acontecem como observado um grau clinicamente significativo, alizada frequentemente da parte acometida. como tendo vimento da ossificação, I Ano XIV é a ressecção re- cirúrgica Por isso, em indivíduos tificados Ciência em Movimento a conduta iden- maior chance de desenvol- I N° 29 há o foco no tratamento I 2012/2 mosósseo. dose-dependente no no desenvolvimento da OH, inicial, onde há relação com estase venosa e shunts arterioveno- alterações metabólicas rias às alterações e provavelmente e vasculares do sistema essas são secundá- nervoso autônomo (SCHURCH et ai., 1997). to de sintomas, a OH em e formação eicosanóides no seu estágio da OH é estabelecido ou marcador constatação há o discreto como a diminuição edema e febrícola, que desenvolveram gastrite no sis- de osso lamelar. Outras al- exame clínico, quando Para pacientes o uso desse papel no metabolismo aumento O diagnóstico e profilaxia especificamen- et ai., 2006). de úlceras (BALBONI A PG E-2 participa Ge- de possuir baixo e ser de fácil administração, sos nos tecidos envolvidos ósseas opostas para me- Tratamento farmacológico per- com risco AINE está associado com efeitos colaterais Prostaglandinas Classe III (osteófitos reduzindo da prostaglandina, tram um importante é divida em: Clas- nos de 1 crn.) e Classe IV (Anquilose (BALBONI evi- A classifica- do fêmur é prescrita te o PGE-2. Apesar da vantagem óssea dentro do tecido con- espaço entre superfícies e ambiente et ai., 2006). O medicamento (BALBONI do mediadores após a lesão, Classe 11 (presença de osteófitos uma célula precursora indutores a 6 semanas, três vezes por dia, a droga age inibin- no quadril após a artro- ou parte proximal do fêmur), para di- para quantificação plastia total. Essa classificação Lem- da OH é a Indometacina. de Brooker, que se baseia nos achados de ossificação heterotópica. de três fatores uma dose de 25mg durante 5 revelam esses entre 4 a 6 semanas. ção radiográfica em ossificação desse distúrbio, e indução osteoprogenitoras, de escolha para a profilaxia de pacientes custo que radiografias sinais somente missivo de ralmente envolvida, óssea é capaz de detectar patológico de células agentes há bloqueio locais ou sistêmicos, de desenvolvimento de leve edema ou eritema dências de OH cerca de 3 semanas enquanto que resultarão respon- de et aI., 2006). (BALBONI juntivo). a di- Também pode haver a presença bem como a formação sejam do recrutamento osteogênica, (ADM) é o , levar à completa anquilose podendo e bloqueio ocorrência de movimento dor local, quando a ossificação ferença e detectada geralmente de indução, brando que há dependência um achado casual na radiografia. há sintomas minuição podem cola- (AINE) da cascata de eventos ou diferenciação da OH (KNIGHT et ai., 2003). borar na formação que funcio- são a radioterapia et ai., 2006). (BALBONI fatores central, coma, escaras e aumen- to da pressão em regiões articulares, • primárias profiláticas sáveis pela OH. Respectivamente, Alguns fatores 52 I As modalidades nam como medidas as e formação sea, agindo através de seus efeitos preventivo. de cálcio. precoce aceito. laboratorial Dessa forma, desse distúrbio a anquilose et aI., 1997, demonstraram trauma raquimedular aparecimende ADM, leve não há um método largamente eficaz para impedir através do é um meio articular. Schurch que em pacientes agudo há aumento, a com já nas pri- meiras 24 horas, dos níveis de PGE-2 na excreção Ossificação Heterotópica - Aspectos fisipatológicos e terapéuticos • urinaria. sendo um indicador de OH. A OH usualmente válido de formação aparece ra não envolvida 3 a 4 meses depois da lesão e os níveis de PGE-2 excretados poderiam ser medidos semanalmente se período, um súbito aumento a necessidade cintilografia No paciente dentro des- atendimento nos níveis indicaria de maior investigação através de O uso de outros medicamentos ação de substâncias indutoras sido usado bloqueando osteoprogenitoras A radioterapia recurso promissor, forem com utilizadas no entanto benéfica et (PAPE é feito de forma rnultidisciplinar, é capacitado em cié um como forma participar de decisões principalmente do membro afetado, progressão, as desvantagens et PAKOS et de formação et ai., 1997; BEK et ai., 2006; PADGETT Uma nova possibilidade quisada de prevenir nas amplitudes tratamento principais em são o manobras para alinhamento ai., 2009; sendo pes- é o uso de lipopolissacarídeos (LPS) no da OH. Os LPS agiriam como um ati- vador de fibroblastos, produtoras macrófagos de citocinas, e outras células como o fator de necrose Dessa forma, riam o equilíbrio entre formação sea (XUE et e reabsorção para otimizar abordagens pacientes postural, a função, exercícios de músculos neuromuscular para diminuição ai., 2003; PAPE et et ei., 2003) OH, consiste cas de facilitação hidroterapia elétrica uso órteses ativos utilizando encurtados, técni- proprioceptiva do tônus (KNIGHT neuromuscular e et I 53 (EENM) válida no auxí- da OH e recuperação pacientes, da marcha independente de origem ou genética (FERREIRA mática, neurogênica ós- em aI., 2004). A estimulação lio da prevenção do pa- fisioterapêuticas com ADM, mobilização desses os LPS perturba- de movimen- da OH nas ativida- tem sido usada como ferramenta tumoral a (TNF-a), induzindo a ativação e formação de osteoclastos. funcional As ai., 2003). terapêutica e no impacto aplicadas de neo- aspec- postura, movimentos to de maneira geral, nível de funcionalidade a interromper nesse método alto custo e o risco potencial pias ias (SCHURCH terapêuti- o fi- a atuar e sobre os seguintes tos clínicos: tônus muscular, des de vida diária (AVDs) (KNIGHT na tentativa deste tipo sioterapeuta ciente de OH ou até mesmo ao pa- ai., 2004). Tendo em vista, que o tratamento a 800cGy ou duas doses de 250cGy, bem como a a formação exa- de maneira correta a fisiotera- terapia combinada cas, podem ser utilizadas pois de paciente Doses únicas de 500 dessas duas formas cuidado, de forma tem também sendo pesquisado ou tratamento. fisioterapêutico realizar o de células durante o pós-operatório rurgias ortopédicas. de profilaxia da ossificação, a diferenciação respiratória ai., 2003). com OH é necessário pia é considerada de impedir a et gerada, poderá provocar dor desnecessária ciente, antiinflamató- da função aI., 1992; AlTO caso as técnicas óssea (SCHURCH et al.. 1997). rios, como a aspirina, com o objetivo e melhora et (WITTENBERG trau- et ai., 2006). ai., 2010). Conclusão Tratamento fisioterapêutico Tendo em vista que a OH é uma complicação A fisioterapia tamento tem um importante de pacientes to tempo de se evitar fatores prolongado, paciente que tendem imobilizados, incluindo desencadeados lesado medular complicações fícios derada uma doença tologia venosa profunda, na medida do hetero- de úlceras de pressão, uriná rias, sexuais ainda trazendo em que fortalece genética, e que sua fisiopa- que mais estudos tanto em aspectos terapêuticas, e influen- do SNC ou ainda consi- ainda não está completamente consideramos pelo repouso ou ortopédico respiratórias, ortopédicos, a necessidade não só de ossificação tópica (OH), como também de traumas a ficar por mui- que possam retardar a reabilitação ciar o aparecimento trombose papel no tra- etiológicos com o objetivo são necessários, quanto em formas de propiciar víduo que sofra com esta patologia qualidade elucidada, ao indi- uma melhor de vida. e bene- a musculatuCiência em Movimento I Ano XIV I N° 29 I 2012/2 • • Ossificação Heterotópica - Aspectos fisipatológicos e terapéuticos Referências tification topic AlTO, S. 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