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Volta
Grande
27 de Novembro de 2014
H
oje vou explicar sobre a importância dos atendimentos
domésticos (Home Care) e atendimentos hospitalares,
em Odontologia.
Para idosos, com dificuldade de locomoção, ou com algum fator sistêmico que dificultem a ida para o consultório
odontológico, temos uma alternativa, o atendimento doméstico (Home Care). Para isso o profissional em Odontologia
prepara uma estrutura de atendimento no local de moradia
do paciente. Equipamentos e instrumentais especiais são
utilizados para oferecer ao paciente a mesma qualidade de
atendimento do consultório Odontológico.
Os atendimentos Hospitalares podem ser de várias formas, entre elas:
Em ambulatório: Paciente que possui uma limitação sistêmica, para o procedimento, normalmente procuro fazer
esses tratamentos Hospitalares, com internação até a estabilização do quadro. Os procedimentos mais simples são
feitos em nível ambulatorial, normalmente aqueles que não
oferecem grandes riscos de sangramento e muita intervenção. Com o paciente no Hospital pode-se realizar um acesso para medicação endovenosa, sem contar os cuidados
adequados de enfermagem na internação hospitalar. Muitos
procedimentos Buco Faciais podem ser realizados no Ambulatório Hospitalar.
Em Bloco cirúrgico: Dois tipos de procedimentos distintos
são realizados em Bloco Cirúrgico, pelo Cirurgião Dentista
capacitado a esses atendimentos: Os procedimentos cirúrgicos mais complexos, como fraturas dos ossos da face,
grandes patologias e demais cirurgias complexas. E os procedimentos realizados em pessoas com condições Especiais, que possuam alguma deficiência e não tolerem o procedimento ambulatorial ou de consultório odontológico. Os
tratamentos em Bloco cirúrgico hospitalar normalmente são
realizados com Anestesia Geral pelo médico anestesista.
Atendimentos odontológicos de crianças que não permitem anestesia local: Para atendimentos em odontopediatria,
onde as crianças não oferecem condições de anestesia local
com ou sem sedação, oferece-se o o procedimento em nível
hospitalar no bloco cirúrgico também com anestesia geral.
Claro que nessa hora usa-se o bom senso, pois analisamos
todos os fatores de prós e contras, do procedimentos.
Todos atendimentos odontológicos, sendo hospitalares ou
não, requerem todo o cuidado e respeito ao protocolo terapêutico, o profissional capacitado consciente lança mão
de todos os recursos de exames de imagens, laboratoriais,
eletrocardiogramas, entre outros...
Preserve o seu sorriso e lembre-se: O seu sorriso é o
seu sucesso!
Cirurgia Buco Facial
em Bloco cirúrgico
com anestesia Geral‫‏‬
Protótipo usado em
Cirurgia Buco Facial,
obtido através de
Tomografia
Computadorizada
&
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Saúde
V
TOXINA BOTULÍNICA É
ARMA PARA COMBATER
CEFALEIA CRÔNICA
Os portadores de enxaqueca – cefaleia migrânea
crônica – com episódios repetidos mais de 15 dias por
mês, por três meses seguidos ou mais e que não respondem ao tratamento convencional podem se beneficiar do uso da toxina botulínica tipo A.
Com o nome comercial de Botox, o produto é utilizado em injeções intramusculares superficiais ao redor
da cabeça, nos lobos frontais, parietais, temporais e
occipitais. As aplicações se repetem a cada 4 ou 6 meses e requer o acompanhamento médico para eventual
combinação com medicamento profilático.
“A função da toxina é bloquear a capacidade que
a célula tem para contrair e levar a informação da dor
para o cérebro, proporcionando seu controle e melhora do sintoma. Com o alívio da sensação de pressão
e aperto na cabeça, há uma significativa mudança na
qualidade de vida do paciente devido a redução na
frequência e intensidade da dor”, destaca dr. Mauro
Eduardo Jurno, coordenador do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia
(ABN).
Sintomas como dor unilateral associada à intolerância à luz ou a barulho, com duração superior a quatro
horas e frequência variável são características marcantes desse tipo de cefaleia. Mais frequente em mulheres,
geralmente evolui a partir da enxaqueca episódica sem
aura. As crises de cefaléia podem começar em torno
dos 20 anos de idade, com episódios isolados, até alcançar uma alta ocorrência de dor na maioria dos dias.
“O custo das aplicações é bem elevado (em média,
custa R$ 2,3 mil). Algumas operadoras cogitam incluir
a técnica em sua tabela de procedimentos, que ainda não integra o rol da Agência Nacional de Saúde.
O Sistema Único de Saúde também não disponibiliza.
Essa é mais uma razão para um diagnóstico bem definido, realizado por um neurologista com experiência na
área, para uma eficácia melhor do tratamento”, explica
dr. Jurno.
De acordo com o neurologista, está em andamento uma
série de estudos com inibidores periféricos, como o CGRP,
que age no sistema nervoso no reconhecimento e transmissão da dor, em outra classe de medicamentos. Com
estas pesquisas, será possível ampliar o arsenal terapêutico e facilitar o acesso dos pacientes que sofrem com a
enxaqueca crônica.
“Vale lembrar que normalmente não há efeito colateral
adverso com as aplicações da toxina, desde que aplicada por profissionais habilitados e experientes”, alerta dr.
Mauro.
ESPAÇO MÉDICO
Tratado de Hematologia resume
experiência brasileira na especialidade
Primeira do País especializada em publicações da área de
Medicina e Saúde, a Editora Atheneu lançou recentemente
o título Tratado de Hematologia. A obra de 900 páginas
resume a experiência brasileira na especialidade, abordando
o diagnóstico e tratamento das doenças do sangue e
cancerígenas, incluindo as técnicas mais modernas como
células-tronco, terapias gênicas, celulares e transplantes.
O livro é direcionado a estudantes de medicina, residentes e
especialistas. Dividido em 20 partes e 88 capítulos, detalha
os princípios do funcionamento celular até a abordagem
laboratorial de doenças hematológicas. O Tratado foi editado
pelos doutores Marco Antonio Zago, reitor da Universidade
de São Paulo e professor titular de Clínica Médica da
Faculdade de Medicina de Ribei-rão Preto (FMRP-USP);
Roberto Passeto Falcão,
professor titular de Clínica
Médica da FMRP-USP; e
Ricardo Pasquini, professor
titular de Hematologia e
Oncologia da Universidade
Federal do Paraná (UFRP).
Conta também com a
colaboração de 81 autores,
membros da comunidade
hematológica brasileira.
COLUNA SAÚDE ACONTECE
Perguntas e sugestões podem ser enviadas para
[email protected] ou para a Rua Cotoxó, 303,
conj. 81-82, São Paulo, SP, CEP 05021-000
*Distribuição Acontece Comunicação e Notícias
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