Terceiro mais votado, Edilson fica de fora da Câmara do Recife Jornal do Commercio, 07/10/2012 Candidato a verador do Recife pelo PSOL, o sindicalista Edilson Silva conquistou 13.661 votos, o terceiro melhor resultado na capital pernambucana. Apesar do grande número de eleitores, o candidato não garantiu uma das vagas para Casa José Mariano. Para se eleger, a coligação de Edilson, a Frente de Esquerda PCB PSOL, precisaria atingir o quociente eleitoral desta eleição, que foi de aproximadamente 22.600 votos. O candidato foi procurado para comentar o resultado, mas não foi possível contatá-lo. Enéas Carneiro (PRONA) Enéas Carneiro (PRONA) Eleito deputado federal em 2002 com mais de 1,5 milhão de votos Enéas Carneiro (PRONA) Eleito deputado federal em 2002 com mais de 1,5 milhão de votos Eleitos também: Amauri Robledo Gasques (18.344 votos) Irapuan Teixeira (668) Elimar Máximo Damasceno (483) Ildeu Alves de Araújo (382) Vanderlei de Assis de Souza (275) Apenas 35 dos 513 deputados foram eleitos com seus próprios votos UOL Eleições, 22/10/2010 Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) indica que, segundo o resultado preliminar das eleições, apenas 35 dos 513 deputados federais eleitos alcançaram individualmente o quociente eleitoral nos seus Estados. Os demais foram eleitos com ajuda de "puxadores" de votos, deputados que recebem votos em massa e carregam alguns colegas de seus partidos. Isso ocorre pelo cálculo do quociente eleitoral. Em 2006, 32 foram eleitos ou reeleitos com os seus próprios votos, sem precisar dos votos das suas coligações. Bahia, Pernambuco e Minas Gerais elegeram cinco parlamentares cada nessa situação. Ceará, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo têm dois eleitos cada. Acre, Distrito Federal, Piauí, Paraná, Rondônia e Roraima contam com um representante cada. Considerando os partidos, PT e PMDB elegeram sete cada; PSB, cinco; PR, quatro; PSDB, DEM e PP, dois; e PTB, PPS, PDT, PSC, PSOL e PCdoB, um. O humorista Tiririca, que conquistou 1,3 milhão de votos pelo Partido da República em São Paulo, teve votos suficientes para ajudar a eleger mais 3,5 deputados de sua coligação. Por outro lado, deputados com votação expressiva não foram eleitos. No Rio Grande do Sul, a deputada Luciana Genro (PSOL) não conseguiu ser reeleita, apesar de ter recebido 129 mil votos - a deputada não eleita mais votada do Brasil. Para o líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), o sistema atual cria distorções “monstruosas” quando se trata de coligações partidárias, porque nem sempre o candidato “puxado” segue a mesma ideologia do mais votado. Com 354 votos, jornaleiro assume como deputado em Alagoas JC OnLine, 28 de outubro de 2008 O dono de banca de jornal Hildon Fidélis da Silva, conhecido como Castelo, é o mais novo deputado estadual de Alagoas. Apesar de ter conquistado apenas 354 votos nas eleições de 2006, Castelo (PTB) assumiu nesta terça-feira (28) o mandato, na condição de primeiro suplente. Ele substitui o deputado estadual Marcos Ferreira (PMN), afastado do mandato por decisão da Justiça. Ferreira é um dos 12 deputados estaduais alagoanos afastados do mandato depois de indiciados pela Polícia Federal, na Operação Taturana. Os parlamentares responde a processo pelo desvio de mais de R$ 280 milhões dos cofres da Assembléia Legislativa de Alagoas. Castelo só tomou posse graças ao despacho do desembargador Pedro Augusto Mendonça, que reconheceu o direito do suplente assumir a vaga do deputado Marcos Ferreira e deu prazo de 24 horas para o presidente da Assembléia, deputado Fernando Toledo (PSDB), empossar o suplente. Com a decisão de Mendonça, Castelo passa a ser o sexto suplente a assumir vaga no Legislativo alagoano, após a Operação Taturana. A pedido do Ministério Público Estadual, a Justiça já afastou 12 deputados estaduais, entre eles o ex-presidente da Assembléia Antônio Albuquerque (sem partido). Pelo menos mais seis deputados indiciados pela estão para ser afastados. Em seu discurso, no plenário da Assembléia, o deputado Castelo destacou sua origem humilde, mas ressaltou sua conduta ilibada, seu compromisso com a ética e responsabilidade social. Disse que seus votos foram poucos, mas todos foram conquistados com extrema honestidade. Agradeceu a família, ao pároco da Igreja do Divino Espírito Santo, no bairro da Jatiúca, onde tem sua banca de revista, e disse que vai trabalhar para combater o analfabetismo e ajudar o governo nas ações sociais. "Estou aqui para representar a minha comunidade, lutar contra as injustiças sociais e ajudar o governo no combate ao analfabetismo e à pobreza", disse Castelo, em seu discurso de posse, na sessão desta tarde, na Assembléia. "Alagoas precisa recuperar sua credibilidade, não pode continuar sendo notícia nacional por causa de um foragido da Justiça, que é fruto da impunidade", afirmou Castelo, referindose ao pai da adolescente Eloá Cristina Pimentel - que ficou refém do ex-namorado por mais de 100 horas em um apartamento no ABC paulista e foi morta com um tiro na cabeça - Everaldo Pereira dos Santos, que é acusado de assassinato e está foragido da Justiça alagoana. http://jc.uol.com.br/2008/10/28/not_183525.php Eleição proporcional Vereadores, deputados estaduais e federais Quem recebe mais votos não é necessariamente eleito Há “transferência de votos” dentro do partido / coligação Ao votar em um candidato, vota-se também em outro Os eleitos só são conhecidos no final da apuração Eleição majoritária: prefeitos, governadores, senadores e presidente (vence o mais votado, com ou sem segundo turno) Regras da eleição proporcional Estabelecidas pelo Código Eleitoral de 1965 Um partido ou coligação só elegerá representantes se atingir o quociente eleitoral Quociente eleitoral = Número de votos válidos ___________________ Número de vagas Os votos válidos são aqueles dados a legendas ou candidatos; votos brancos e nulos são ignorados Exemplo Coligação A: PX e PY Partido C Renata: 2.000 votos (PX) Raquel: 1.522 votos (PY) Eduardo: 500 votos (PY) Victor: 400 votos (PY) Outros: 1.100 votos (PX e PY) Sérgio: 600 votos Danilo: 100 votos Outros: 122 votos Partido B Partido D Marcelo: 700 votos Outros: 1.644 votos Bruna: 1.000 votos Joana: 871 votos Laís: 600 votos Renato: 500 votos Íris: 100 votos Outros: 1.300 votos Distribuição das vagas Exemplo simplificado Coligação A 5.522 votos Brancos 422 votos Partido B 2.344 votos Nulos 1.322 votos Partido C 822 votos Vagas 8 Partido D 4.371 votos 13.059 ______ = 1.632,375 Quociente eleitoral = 8 Primeira conclusão: o partido C não elegerá ninguém Distribuição das vagas Número de votos _______________ Quociente partidário = Quociente eleitoral Coligação A 5.522 votos / 1.632 = 3,3835 Partido B 2.344 votos / 1.632 = 1,4362 3 vagas 1 vaga Partido D 4.371 votos / 1.632 = 2,6783 2 vagas Foram preenchidas 6 vagas de 8 disponíveis; restam 2 Distribuição das vagas Agora, divide-se o número de votos pelo número de vagas obtidas mais um; quem obtiver o maior resultado, fica com a primeira das duas vagas disponíveis Coligação A 5.522 / (3+1) = 1.380,5 Partido B 2.344 / (1+1) = 1.172 Partido D 4.371 / (2+1) = 1.457 «« maior resultado O partido D ganha mais uma vaga; resta uma Distribuição das vagas Agora, repete-se o procedimento, lembrando-se que a Coligação D tem uma vaga a mais (passou de 2 para 3) Coligação A 5.522 / (3+1) = 1.380,5 «« Partido B 2.344 / (1+1) = 1.172 Partido D 4.371 / (3+1) = 1.092,75 maior resultado A coligação A ganha mais uma vaga, a última Distribuição das vagas Resultado final: Coligação A - 5.522 votos - 4 vagas Partido B - 2.344 votos - 1 vaga Partido C - 822 votos - nenhuma vaga Partido D - 4.371 votos - 3 vagas É importante observar que foram necessários pelo menos 1.381 votos para se eleger pela Coligação A e 1.351 pela Coligação D. O Partido B precisou de todos os seus 2.344 votos para eleger um único representante e o Partido C, com 822 votos, ficou de fora. Candidatos eleitos Renata: 2.000 votos (Coligação A - PX) Raquel: 1.522 votos (Coligação A - PY) Eduardo: 500 votos (Coligação A - PY) Victor: 400 votos (Coligação A - PY) Marcelo: 700 votos (Partido B) Bruna: 1.000 votos (Partido D) Joana: 871 votos (Partido D) Laís: 600 votos (Partido D) Candidatos não eleitos Sérgio: 600 votos (Partido C) Danilo: 100 votos (Partido C) Renato: 500 votos (Partido D) Íris: 100 votos (Partido D) Entre outros menos votados Renato, por exemplo, teve mais votos do que Victor, mas não conseguiu se eleger. Sérgio e Laís tiveram o mesmo número de votos, mas ficou de fora. Aliás, o partido de Sérgio não elegeu ninguém; teria eleito se tivesse mais votos, por isso muitos partidos procuram lançar vários candidatos com votação pequena, para juntar muitos votos ao todo e garantir algumas vagas para os candidatos mais votados.