Historia de Minha Cuiabá... Cidade Verde...
Fundada em 8 de abril de 1719 pelos bandeirantes Pascoal Moreira Cabral e Miguel Sutil, às margens do córrego
da Prainha, devido a descoberta de ouro, mais tarde denominadas “Lavras do Sutil”, a maior fonte de ouro que se
teria achado no Brasil até então, Cuiabá só foi elevada a cidade em 17 de setembro de 1818, através de carta
régia assinada por D. João VI. Só em agosto de 1835 se tornou Capital da província com a Lei nº 19, assinada por
Antonio Pedro de Alencastro, à época, com cerca de 7 mil habitantes. Foi em 1909 que Cuiabá teve seu
reconhecimento como Centro Geodésico da América do Sul. Em meados do Século XIX, já estando unidas a parte
principal e a portuária da cidade, a população já atingia quase 10 mil habitantes.
Na segunda metade do século XIX, com o fim da Guerra do Paraguai e a livre negociação, a cidade ganha força com
obras de infra-estrutura e equipamentos urbanos. Como polo avançado no interior brasileiro, centraliza uma região
que passa a ter expressiva produção agroindustrial acuçareira e intensa produção extrativa, em especial de poaia e
de seringa.
No século XX, a ligação rodoviária com São Paulo e Goiás e a aviação comercial, a partir de 1940, trouxeram o
desenvolvimento da Capital. O grande marco de crescimento, no entanto, têm início na década de 70, quando o
Governo Federal inicia um programa de povoamento do interior do País, oferecendo vantagens para os
interessados. Em cinco anos, de 1970 a 1975, a população passou de 83 mil para 127 mil pessoas. Hoje, de acordo
com o censo do IBGE, publicado em 2004, a Capital de Mato Grosso tem 524 mil habitantes.
Localizada a uma altitude de 165 metros, a Capital possui uma área de 3.984,9 km2, com um clima tropical umido
no verão (dezembro a fevereiro) e seco no inverno (junho a agosto). A temperatura máxima, nos dias mais quentes,
fica em torno de 45ºC. A mínima varia entre 12 e 14ºC. O município divide águas das Bacias Amazônica e Platina.
Entre os principais rios dessas redes hidrográficas estão o Cuiabá e o das Mortes.
O rio Cuiabá, que corta a cidade, divide dois municípios: Cuiabá e Várzea Grande. A Capital mato-grossense limitase ao Norte com Rosário Oeste, a Noroeste com Acorizal, a Sodoeste com Várzea Grande, ao Sul com Santo
Antonio do Leverger, a Leste com Campo Verde e a Noroeste com Chapada dos Guimarães. A economia da Capital
hoje está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por
casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é
representado, basicamente, pela agroindústria, com um distrito industrial que dispõe de infra-estrutura
necessária, a Capital vem atraindo empresários de várias regiões do País.
Com 288 anos, Cuiabá se prepara para viver outro grande surto de crescimento, com a implantação de vários megaprojetos, entre eles, a ligação ferroviária com o Porto de Santos, a conclusão e pavimentação da rodovia CuiabáSantarém, a BR-163, a saída rodoviária para o Oceano Pacífico, a hidrovia do Paraguai, a Usina de Manso, a
Termoelétrica e o Gasoduto.
Culinária Mato-Grossense
A cozinha mato-grossense tem
influências da culinária africana,
portuguesa, italiana, síria e com a
migração dos últimos anos também
adquirimos o uso de pratos típicos de
outras regiões brasileiras. Pratos
considerados bem mato-grossense,
são: Maria Isabel (carne seca com
arroz ) o Pacú assado com farofa de
couve, a carne seca com banana-daterra verde, farofa de banana-da-terra
madura. O peixe em Mato Grosso é
uma alimento farto, considerado como
o principal nas áreas ribeirinhas. Ele
pode ser comido frito, assado, ou
ensopado, recheado com farinha de
mandioca ou servido com pedaços de
mandioca. Os peixes de mais prestígio
nas mesas locais, são o Pacú, a
piraputanga, o bagre, o dourado, a
cachara, a geripoca, o pacupeva, o
pintado, etc..
O povo mato-grossense também aprecia o arroz com pequi,
picadinho de carne com quiabo e a carne assada. Não
podemos nos esquecer do Guaraná de ralar usado
principalmente pelos mais velhos, cujo costume é de tomar
pela manhã.
Para o café da manhã, vale ainda
destacar o Bolo de Arroz e o Bolo
de Queijo.
Ainda podemos destacar a variedades de doces e
licores apreciados pelos mato-grossenses.
Temos como os mais famosos o Furrundu
( doce feito de mamão e rapadura de cana),
o doce de caju em calda, e outros.
Como aperitivo temo o Licor de Pequi,
Licor de caju, Licor de mangaba, e outros.
Cultura Mato-Grossense
O artesanato mato-grossense
reflete, em suas obras, o modo
de vida do artesão, respeitando
sua singularidade e mantendo
viva a cultura do nosso povo.
Em
cada
obra,
vemos
representado o dia-a-dia e os
costumes da sociedade em
que vive o artesão, o que faz
com que cada obra seja única
e de expressões próprias.
O trabalho começou com a
necessidade de suprir a falta
de determinados objetos de
difícil aquisição. A criatividade
dos
artesãos
fez,
desta
necessidade, o surgimento do
artesanato. Verdadeiras obras
de arte enriquecem nossa
cultura e transformam o
cotidiano num encanto de
belezas. São objetos de barro,
madeira, fibra vegetal, linhas
de algodão e sementes.
Dança, Ritmos de Mato Grosso

Siriri - O siriri é uma dança das mais
populares do folclore mato-grossense, praticada
especialmente nas cidades e na zona rural da
baixada cuiabana, fazendo parte das festas de
batizados, casamentos e festejos religiosos. É
uma dança que lembra os divertimentos
indígenas. Segundo a pesquisadora Julieta de
Andrade - "siriri é uma suite de danças de
expressão
hispano-lusitana,
fortemente
cultuada no ritmo e no andamento, com
expressão africana". e compara o siriri com
o
fandango
do
litoral
brasileiro.
É o siriri dançado por homens, mulheres e até
crianças, numa coreografia bastante variada e
sem uma interpretação definida, sendo
praticada em sala de casa ou mesmo em
terreiros. A música é simples e bastante alegre,
falando de coisas da vida. Os tocadores são
também os cantadores, em solo ou em côro
com os participantes da dança. Os instrumentos
musicais usados no acompanhamento da
dança são basicamente a viola de côcho, o
ganzá e o mocho ou tamboril

Em período fértil no terreno cultural,
Mato Grosso cria novos passos e
ritmos, com novos grupos de folclore
assimilando culturas e confirmando a
fama de ser o mais brasileiro de todos
os Estados da Nação. O Siriri (à cima)
é uma das danças de maior tradição do
Estado de Mato Grosso

Cururu - O Cururu é importante componente do folclore mato-grossense. A dança do cururu
se classifica em sacra e profana. A sacra, também chamada de função, geralmente acontece
as orações aos santos de devoção popular e tem o objetivo de louvar ou homenagear aquele
determinado Santo. A profana é aquela dança acompanhada pelos desafios e versos dos
repentistas, por trovas de amor e uma variada coreografia.
"...o cururu, na cuiabania, é dança de roda, só para homens, ao som de desafios cantado,
com acompanhamento instrumental; é função de cururu.
Congadas - Outra dança característica do folclore mato-grossense, é a Dança de Congos,
também chamada Congadas. É de origem autenticamente africana. Esta dança geralmente
fazia parte das comemorações festivas de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito. A
Dança de Congos é de característica dramática e a indumentária colorida associada ao uso
de espadas, simboliza a luta entre dois potentes africanos, um representando a nação do Rei
de Portugal, o dominador e o outro representando a nação do Rei Congo (ou seja, a África
negra
dominada).
A dança constitui-se de duas partes bem distintas, a cantiga e a embaixada. Além da baixada
cuiabana, as Congadas são tradicionalmente cultuada na primeira capital mato-grossense, a
cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade.
Religiosidade Mato-Grossense
CATEDRAL
METROPOLITANA
Inaugurada em 1973, a
atual
catedral
foi
construída
sobre
os
escombros da antiga , uma
jóia do período colonial que
foi demolida num episódio
até hoje não esclarecido
De qualquer forma, sua
arquitetura moderna tem
admiradores. É a sede da
tradicional festa do Senhor
Divino, que acontece de
maio a junho.
IGREJA DO BOM
DESPACHO
A
"
Notre
Dame
Cuiabana " é, ao
menos externamente, a
mais bela igreja da
cidade.
Seu
estilo
gótico, inédito em boa
parte
do
país,
foi
definido
por
um
arquiteto francês que
teve toda a liberdade
para ousar. Inaugurada
em 1919, a igreja ainda
está inacabada.
IGREJA DO ROSÁRIO E
CAPELA DE SÃO BENEDITO
Esta é a única igreja barroca
de Cuiabá. Foi fundada por
escravos em 1764. É local da
tradicional festa de São
Benedito que acontece
sempre no mês de julho.
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