Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ Área das Ciências Exatas e Ambientais Docente: Daniele Simoneti Comp. Curricular: Mecânica Revisão G2 Força e Leis de Newton Ex. O bloco B da figura pesa 600N. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a mesa é 0,25. O ângulo θ é de 30º. Suponha que o trecho da corda entre o bloco B e o nó é horizontal. Determine o peso máximo do bloco A para qual o sistema permanece em repouso. Ex. O corpo apoiado no plano inclinado representado na figura tem massa 30kg e o coeficiente de atrito cinético entre ele e o plano é igual a 0,2. Qual é o módulo da força que a pessoa deve exercer para que o corpo: Suba o plano com velocidade constante? Desça o plano com velocidade constante? Suba o plano com aceleração de 0,5m/s2? Ex. Um bloco de massa 5kg está deslizando com velocidade constante para baixo sobre um plano inclinado que faz ângulo de 37o em relação à horizontal. a) qual é o módulo da força de atrito? b) qual é o módulo do coeficiente de atrito cinético? Ex. Um bloco A, de massa 5 kg, está preso a outro B, de massa 3 kg, por meio de uma mola ideal de constante elástica 800 N/m. Os blocos estão apoiados sobre uma superfície horizontal e se movimentam devido à ação da força F horizontal, de intensidade 64 N. Sendo o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies em contato igual a 0,4, determine a distensão da mola, em metros. Momento de uma força (M) Define-se momento de uma força (ou torque), como a eficiência em realizar movimento de rotação em torno de um eixo. Determinado a partir de uma força F aplicada num ponto P de uma barra, que pode girar livremente em torno de um ponto O (denominado eixo de rotação). M = Fd Movimento sentido horário M < 0; Movimento sentido anti-horário M > 0. O efeito girante do torque depende de duas coisas: da intensidade da força aplicada e do comprimento do braço da força. É importante perceber que o Torque ou Momento de uma Força faz um corpo girar. Para que um corpo NÃO gire, a somatória dos Momentos deve ser ZERO. Condições de equilíbrio de um corpo extenso: São duas as condições para que um corpo extenso rígido esteja em equilíbrio: •1a – Equilíbrio de translação A resultante do sistema de forças deve ser nula → ΣF = 0 •2a – Equilíbrio de rotação A soma algébrica dos momentos das forças que agem sobre o sistema, em relação à qualquer ponto (eixo O), deve ser nula → ΣM = 0 Ex.: Dois atletas estão sentados em lados opostos de uma gangorra, como mostra a figura. Determine o momento resultante em relação ao eixo de rotação? Determine para que lado a gangorra cairá? Ex.: A barra AB da figura tem peso 1000N e está em equilíbrio na horizontal, conforme indica a figura abaixo. Sabendo que a deformação da mola é de 20cm e o peso da carga pendurada é 2250N, determine: a) a reação do apoio em A; b) a constante elástica da mola. Ex.: O sistema da figura está em equilíbrio e os pesos da barra e das polias podem ser ignorados. Determine a razão entre as massa M/m. Ex.:A figura abaixo mostra uma barra homogênea de peso 10 N e de comprimento 10 m que está apoiada sobre um suporte distante de 3,0 m da sua extremidade esquerda. Pendura-se um bloco de massa m = 2,0kg na extremidade esquerda da barra e colocase um bloco de massa M = 4,0 kg sobre a barra do lado direito ao suporte. Determine o valor de D, em metros, para que a barra esteja em equilíbrio. Trabalho Dependendo do ângulo entre F e d, o trabalho pode ser: • Se 0o ≤ θ < 90o, o trabalho é positivo (trabalho motor); • Se 90o < θ ≤ 180o, o trabalho é negativo (trabalho resistente); • Se θ = 90o, o trabalho é nulo. Potência • Se uma força realiza um trabalho ∆T durante um intervalo de tempo ∆t, a potência P, dessa força é definida como sendo: P = ∆T / ∆t; • Trabalho medido em J (joules); • Tempo medido em s (segundos); • Potência: 1J/s = 1 watt = 1W. Energia Mecânica Energia Cinética Energia Potencial Gravitacional Elástica Energia Cinética • Associada a corpos em movimento; • Depende da massa do corpo e do quadrado de sua velocidade:K = (m v2)/2; • Massa medida em quilogramas (kg); • Velocidade medida em metros por segundo (m/s); • Energia Cinética medida em joules (J). Energia Potencial Gravitacional • Está associada à posição de um corpo no campo gravitacional da Terra; • Se um corpo de massa m encontra-se a uma altura h acima de um nível referência, este corpo possui uma energia expressa por: Ug=mgh. Energia Potencial Elástica • Associada às deformações elásticas que os corpos apresentam quando sofrem a ação de forças de tração ou compressão. • Ue = (kx2)/2, onde k é a constante elástica da mola e x é a deformação sofrida pela mola. Energia Mecânica Energia Mecânica é a energia total de um sistema. Ela é obtida através da soma das energias cinética e potencial em um determinado ponto. EMEC A = EP EMEC A = EP EMEC B = EC EMEC B = Eel EMEC C = EC + EP Sistema Conservativo Um sistema é conservativo quando não há dissipação de energia mecânica, ou seja, transformação em outro tipo de energia como térmica, sonora, luminosa, etc. No sistema conservativo, a energia mecânica em cada ponto é constante. EMEC A = EC = 400J EMEC B = EC + EP = 150 + 250 = 400J Pode-se afirma que: EMEC A = EMEC B Movimento Circular Ex. Nos trilhos de uma montanha-russa, um carrinho com seus ocupantes e solto, a partir do repouso, de uma posição A situada a uma altura h, ganhando velocidade e percorrendo um circulo vertical de raio R = 6,0 m, conforme mostra a figura. A massa do carrinho com seus ocupantes e igual a 300 kg e desprezase a ação de forcas dissipativas sobre o conjunto. Determine a altura mínima h que o carrinho deve iniciar o movimento para ter energia suficiente para atingir o ponto B. Ex. Um engenheiro deseja projetar uma pista curva para uma rodovia interestadual de tal forma que um carro não tenha que depender do atrito para fazer a curva sem deslizar. Suponha que um carro faça a curva com velocidade de 15m/s e que o raio da curva seja de 50m, qual é o ângulo de inclinação que a curva deve ter? Quantidade de movimento e Impulso Quantidade de Movimento → Q r r Q = m.v Forma vetorial Q = m.v Forma escalar Kg.m/s kg m/s Q v Impulso de uma Força→I r r I = ∆Q I = ∆Q Forma vetorial Forma escalar I = Q − Q0 I = m.v − m.v0 É a medida da variação da quantidade de movimento de um corpo. Quantidade de movimento e Colisões A vA B Fase de aproximação A v'A e → coeficiente de restituição (0≤ e ≤ 1) vB Fase de afastamento B v'B v AF e= v AP vB '−v A ' e= v A − vB Tipo de Colisão Perfeitamente Inelástica (e = 0) →saem juntos Parcialmente Inelástica (ou Elástica (0 ≤ e ≤ 1) Perfeitamente Elástica (e = 1) Quantidade de Movimento Energia Cinética Qi = Qf Eci > Ecf Qi = Qf Qi = Qf Eci > Ecf Eci = Ecf Em qualquer colisão temos: Qi = Q f m A .v A + mB .vB = m A .v A '+ mB .vB ' Nas inelásticas m A .v A + mB .vB = (m A + mB ).v' Saem juntos Ex. A figura mostra uma esfera A que, partindo do repouso, desliza (sem rolar) ao longo de uma rampa de altura H=20 m e a seguir ao longo de um plano horizontal, ambos sem atrito. Num dado ponto do plano horizontal, a esfera A se choca com uma esfera B de mesma massa, presa ao teto por um fio ideal. Sendo esse choque parcialmente elástico com coeficiente de restituição e=0,4, determine: a) as velocidades de A e de B imediatamente após o choque; b) a altura máxima h atingida pela esfera B após o choque com A. Ex. Dois corpos A e B de massas iguais a 2 kg e 6 kg, respectivamente, movimentam-se sobre uma mesma trajetória, sem atrito. Determine as velocidades v'A e v'B após o choque. Considere uma colisão perfeitamente elástica (e = 1).