AQUACULTURA: Produção
artificial de Bivalves
Introdução
Crassostrea angulata
Crassostrea gigas
Reprodução assistida
em cativeiro
Importância Comercial
Meados da década
de 70
Patologia das
brânquias
Invadiu Portugal
tomando lugar no topo
comercial
Inexistência de uma
gestão racional dos
recursos
A ostra portuguesa está a
desaparecer gradualmente
Levou à quase extinção
Alternativa a esta
espécie
Introdução
IPMA
Compreender melhor o
desenvolvimento da
Crassostrea angulata
posicionar a
spécie no
mercado
Preservar a
biodiversidade
A nossa participação neste projeto e a
realização deste trabalho deve-se
deve ao interesse
pelo tema e por querermos ajudar o IPMA a
recuperar esta espécie.
Objetivo: testar o efeito da temperatura na
incubação dos embriões da ostra Crassostrea
angulata
angulata.
Materiais
a t e r i a i s
ee p
procedimento
r o c e d i m e n t o
M
Materiais:
-Indução da desova:
Choque térmico:
Escarificação:
• tabuleiros de fundo preto
• 14 ostras sacrificadas
• água do mar
• facas de abrir ostras
• resistências com termostatos
• Bisturi
• 40 ostras acondicionadas em condições controladas.
• Lâmina
• microscópio.
Tabuleiro de fundo
preto
Faca de abrir ostras
Materiais e procedimento
Materiais
Incubação:
• 6 tanques de 80 litros (3 a 26ºC e 3 à temperatura ambiente)
• densidade de 10 embriões por ml (800000 ovos fecundados por tanque)
• água do mar filtrada a 1 µm e esterilizada por ultravioleta.
ultravioleta
• crivos de 40 µm
Tanques de 80 litros
Materiais e procedimento
Procedimento:
Utilizaram-se
se 2 processos diferentes de desova:
Choque térmico:
• Foram colocadas ostras em 2 tabuleiros com água do mar (30ºC e 12ºC).
• Realizaram-se
se ciclos de cerca1h/15min entre água quente e fria, até as ostras desovarem.
• Para estimular a desova foram adicionados à água espermatozoides em suspensão.
Água a 30ºC
Água a 12ºC
Materiais e procedimento
Procedimento:
Escarificação:
• Foram sacrificadas 14 ostras.
• Fizeram-se pequenos cortes superficiais na zona das gónadas e retiraram-se os gâmetas.
• Esfregaço numa lâmina e, através do microscópio, identificaram-se
identificaram fêmeas e machos.
• Foi feita a lavagem dos gâmetas, separando os machos das fêmeas.
Ostras escarificadas
Materiais e procedimento
Procedimento
Fecundação:
• Oss ovócitos estiveram em suspensão durante 1h para amadurecimento.
• Juntaram-se
se aos espermatozoides para realizar a fecundação.
• Passados 2h em suspensão, fez-se
se a contagem dos ovócitos fecundados em 3 amostras de 100 µl.
• Esta contagem foi feita com a ajuda do microscópio e de um contador manual.
Materiais e procedimento
Procedimento
• Densidade de incubação: 10 ovócitos fecundados/m
Incubação:
• A incubação foi efectuada em triplicados a 2 temperaturas:
•
Temperatura ambiente (19ºC a 22ºC)
• Após 24h retiraram-se 3 amostras de 100 µl de cad
tanque.
• 26ºC
• Fez-se a contagem da quantidade de larva D existe
• Em tanques de 80 l com água do mar filtrada e esterilizada com em cada amostra.
U.V.
Filtrar em crivos
Retirar as amostras
RESULTADOS
Choque térmico:
Apenas 3 ostras iniciaram a desova, sendo todas do sexo masculino.
Escarificação:
Obtiveram-se
se 5 fêmeas, das quais 4 estavam maduras (a gónada está repleta de gâmetas).
Obtiveram-se
se também 5 machos e 4 indivíduos indefinidos (sem gâmetas).
Desova após o choque térmico
Escarificação
RESULTADOS
Fecundação:
Amostras
Ovócitos
fecundados
Ovócitos não
fecundados
2
117
141
3
122
107
Média de fecundados em 100µl: 113,7 ovócitos
113,7*10=1137 ovócitos/ml
1137------ 1ml
x ------ 4000ml
x=4,547*106 total de ovócitos fecundados
Taxa de fecundação: 47,3%
RESULTADOS
Incubação:
% de larva D
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
Temperatura Ambiente Temperatura de 26ºC
> Nº de
trocóforas
< Nº de
trocóforas
Discussão
% de larva D baixa:
- Ineficácia do acondicionamento dos progenitores;
- As ostras poderiam não estar suficientemente maduras (não terem muitos gâmetas de
qualidade);
Maior % de larva D na temperatura ambiente:
ambiente
- A temperatura de 26ºC acelera o processo de desenvolvimento larvar, mas provoca mais
mortalidades (proliferação de bactérias).
CONCLUSÃO
"Qual
Qual o efeito da temperatura no desenvolvimento da Crassostrea angulata e
qual a melhor temperatura?"
- Importa transmitir para os moluscicultores que apesar de à temperatura ambiente o
desenvolvimento larvar da ostra ser mais lento do que à temperatura de 26ºC, compensa o facto
da taxa de mortalidade ser menor.
Ou seja,
apesar de à temperatura de 26ºC o desenvolvimento larvar da Crassostrea angulata ser mais
rápido, a temperatura ambiente é mais favorável para a incubação desta espécie.
REFERÊNCIAS
• http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=11867
://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=11867 (consultado
em 14/05/14)
• http://ostralusa.blogspot.pt/p/historia-da-ostra--portuguesa.html (consultado em 16/05/14)
• https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/3334/2/Tese%20Nuno%20Duarte.pdf
sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/3334/2/Tese%20Nuno%20Duarte.pdf (consultado
em 16/05/14)
AGRADECIMENTOS
• Queríamos agradecer ao IPMA Tavira e às professoras que estiveram envolvidas neste trabalho
connosco, por toda a ajuda, disponibilidade e preocupação que tiveram para que nós
concretizássemos este trabalho com sucesso.
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