DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE GENÓTIPOS DE MANDIOCA POR MEIO DE MARCADORES MOLECULARES ISSR Auana Vicente Tiago1; Ana Aparecida Bandini Rossi2; Poliana Vicente Tiago1; Bruna Mezzalira da Silva3; Sergio Alessandro Machado Souza2; Eulália Soler Sobreira Hoogerheide4; Fernanda Saragosa Rossi5 1 Mestrandas em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos-PPGBioAgro/UNEMAT/Alta Floresta-MT/Brasil. Bolsista FAPEMAT/CAPES – e-mail: [email protected]; 2 Professores da Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, PPGBioAgro, PMGP e PPGBionorte/MT. Laboratório de Genética vegetal e Biologia Molecular- UNEMAT/Alta FlorestaMT/ Brasil. 4Pesquisadora da Embrapa Agrossilvipastoril/Sinop-MT/Brasil; 5Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas/UENF/Campos dos Goytacazes-RJ/Brasil. A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é considerada umas das culturas alimentares mais importantes no mundo, com uma ampla diversidade genética. O conhecimento dessa diversidade torna-se de fundamental importância para o melhoramento das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética em genótipos de mandioca, cultivados no município de Alta Floresta-MT, por meio de marcadores moleculares ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Foi realizada extração de DNA de tecido foliar de 18 genótipos de mandioca pelo método de CTAB. Para análise da diversidade genética foi utilizado os 4 primers com melhor polimorfismo. Com os fragmentos amplificados foi construída uma matriz binária (presença e ausência) e analisada pelo programa Genes. Os primers selecionados para avaliação geraram 34 locos ISSR, dos quais 23 foram polimórficos (67,65%), com uma variação de 1 a 10 locos polimórficos e uma média de 5,75 bandas por primers. Com a análise do conteúdo de informação polimórfica (PIC) foi possível quantificar o polimorfismo genético de cada primer nos genótipos em estudo, sendo o valor máximo de 0,77 para o primer DiGA3’C, ao passo que o menor valor (0,04) foi observado para o primer DiCA5’BDB, com valor médio de 0,40. O método de agrupamento de Tocher evidenciou a formação de oito grupos, sendo que quatro deles (AF1, AF2, AF17 e AF18) apresentaram um único genótipo. O método UPGMA (Unweighted Pair-Group Method Average) agrupou os genótipos em cinco grupos, sendo que os genótipos AF1 e AF2 foram os mais dissimilares, estando em concordância com o método de Tocher ao isolar esses dois genótipos. Os marcadores ISSR foram eficientes em revelar polimorfismo entre os genótipos de mandioca, indicando que estes podem ser utilizados com sucesso na caracterização molecular de germoplasma e em futuros estudos de melhoramento genético. Existe considerável variabilidade genética entre os genótipos de mandioca cultivados pelos agricultores no município de Alta Floresta, que pode ser explorada para a conservação e o melhoramento da espécie. Palavras-chave: Melhoramento; Polimorfismo; Variabilidade. Apoio Financeiro: FAPEMAT/CAPES