É a ciência que estuda como os alelos estão distribuídos em populações de organismos e de uma geração para outra. Atribui-se a presença de mutações e variabilidades gênicas que são repassadas ao indivíduo, desencadeando sua expressão ao longo do tempo, devido a ação ambiental seja humana ou do ambiente como um todo. É a aplicação da genética ao estudo do comportamento. Sua área de abrangência corresponde ao estudo dos fatores ou determinantes genéticos no comportamento humano e animal. A Genética Comportamental é um campo no qual a variação entre os indivíduos é dividida entre componentes biológicos e componentes ambientais. As metodologias mais comuns de pesquisa são estudos envolvendo famílias, gêmeos e casos de adoção. A pesquisa no campo da Genética Comportamental tem demonstrado que praticamente todo aspecto da personalidade humana tem sua origem tanto em fatores biológicos quanto em fatores ambientais. As influências do ambiente podem ser divididas em duas classes: Ambiente compartilhado – É o ambiente comum a todos os irmãos de uma mesma família. Inclui variáveis como status socioeconômico e educação dos pais. Ambiente exclusivo ou não compartilhado - É o ambiente próprio e único de cada indivíduo. Inclui variáveis como grupos de referência do indivíduo. É importante afirmar que não há nenhum gene exclusivo para a variável humana conhecida, tais como inteligência, traços específicos de personalidade, comportamento sexual ou até mesmo para peso (massa corporal). Em vez disso, tais características são poligênicas, isto é, influenciadas pela ação conjunta de múltiplos genes. Não, o nosso DNA possibilita e favorece determinados tipos de comportamento, mas não determina nada. Os genes não restringem a liberdade humana eles a possibilitam. Manifestações fisiológicas podem induzir a determinados comportamentos frente à diferentes ocasiões, por exemplo: diferenças genéticas na regulação da dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de prazer. Em algumas pessoas, a cocaína provocaria uma descarga anormal de dopamina,causando vício. É provável que esse medidor químico sofra uma deficiência natural e, portanto, alguns indivíduos sejam mais suscetíveis a se viciar em cocaína Transtorno bipolar Alcoolismo Esquizofrenia Deficiências mentais Psicoses Interferências profissionais