REGENERAÇÃO
Presenciamos no período presente a
reencarnação em massa de Espíritos
diferenciados, com cada vez mais facilidade de
interpretar novas tecnologias e com curiosidade
aguçada.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a
nova geração se distingue por inteligência e
razão, geralmente precoces, juntas ao
sentimento vasto do bem e as crenças
espiritualistas, o que constitui sinal indiscutível
de certo grau de adiantamento anterior.
Não se comporá exclusivamente de Espíritos
eminentemente superiores, mas do que, já
tendo progredido, se acham predispostos a
assimilar todas as ideias progressistas e aptos a
secundar o movimento de regeneração. (G.
XVIII 28)1
A reforma da humanidade se prepara pela
encarnação na Terra de Espíritos melhores, que
constituirão uma nova geração, dominada pelo
amor do bem.
Coragem e em breve, com o mundo inteiro,
podereis celebrar a grande festa da
regeneração da humanidade.
Dia virá em que os homens, vencidos pelos
males gerados pelo egoísmo, compreenderão
que seguem rota errada, e Deus quer que eles
aprendam à sua custa, porque lhes deu o livrearbítrio.
do bem, e eles se voltarão para este lado, como
para a única tábua de salvação.
Quem os levará a isto? A fé séria no futuro e não
a crença no nada após a morte; a confiança num
Deus bom e misericordioso, e não o medo dos
suplícios eternos.
Tudo está submetido à lei do progresso.
Os tempos são chegados.
Todas as Escrituras encerram grandes verdades
sob o véu da alegoria e é porque os
comentadores se apegaram à letra que se
confundiram.
Faltou-lhes a chave para lhes compreender o
verdadeiro sentido.
Esta chave está nas descobertas da ciência e nas
leis do mundo invisível, que o Espiritismo vem
nos revelar.
De agora em diante, com o auxílio desses novos
conhecimentos, o que era obscuro torna-se claro
e inteligível.
Não olheis o céu, para aí buscar sinais
precursores, pois não os vereis e os que vo-los
anunciam vos enganarão; mas olhai em torno de
vós, entre os homens; é aí que os encontrareis.
(ibidem)
A humanidade chegou a um de seus períodos de
transformação e a Terra vai elevar-se na
hierarquia dos mundos.
Não é, pois, o fim do mundo material que se
prepara, mas o fim do mundo moral; é o velho
mundo, o mundo dos preconceitos, do egoísmo,
do orgulho, do fanatismo que se esboroa.
O Espiritismo é a via que conduz à renovação,
porque arruína os dois maiores obstáculos que a
ela se opõem: a incredulidade e o fanatismo. Dá
O excesso do mal lhes fará sentir a necessidade
uma fé sólida e esclarecida; desenvolve
Nesta Edição
todos os sentimentos e todas as ideias que
correspondem às vistas da nova geração.
Tornar-se-á a base de todas as crenças, o ponto
de apoio de todas as instituições. (ibidem)
Quando se vos diz que a humanidade chegou a
um período de transformações, e que a Terra
deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não
vejais nestas palavras nada de místico, mas, ao
contrário, a realização de uma das grandes leis
fatais do universo, contra as quais se quebra
toda a má vontade humana.
A humanidade terrena, chegada a um desses
períodos de crescimento, está em pleno, desde
cerca de um século, no trabalho de
transformação.
É no período que se abre que se verá florescer o
Espiritismo, e que dará os seus frutos. É, pois,
para o futuro, mais que para o presente que
trabalhais; mas era necessário que esses
trabalhos fossem elaborados previamente,
porque preparam as vias da regeneração pela
unificação e a racionalidade das crenças. Felizes
os que aproveitam desde hoje: será para eles
tanto de ganho quanto de penas poupadas.
O Espiritismo não cria a renovação social; a
madureza da Humanidade é que fará dessa
renovação uma necessidade. (G XVIII 25)1
Diante desse novo panorama que se abre para a
humanidade, de intensas transformações e
renovação do pensamento moral,
prioritariamente, o Espiritismo já começou a
exercer o papel de guia nessa fase de
regeneração. Seu pensamento claro e coerente
aos poucos começa a ser assimilado pelas
mentes e, mais importante que isso, a ser
incorporado em nossas atitudes.
Artigo publicado na RIE. de Dezembro 2012
MATRICULAS 2013
Área de Ensino da CEAL
Início em 07 de março de 2013
CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO
1o ANO BÁSICO DE ESPIRITISMO
2o ANO BÁSICO DE ESPIRITISMO
CURSO DE APRENDIZES DO EVANGELHO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
As aulas acontecem sempre às 5as. feiras,
das 19:45 às 21:30hs.
VENHA CONHECER A DOUTRINA ESPÍRITA.
Inscrições abertas !!!
Do livro FONTE VIVA
"E, tendo medo, escondi na terra o teu talento..." (MATEUS, 25:25.)
Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em
que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que
se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à
ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para
enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente,
em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e
faze dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a
com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no
acerto de contas entre o servo e o Senhor.
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CEAL
Ano XVIII– no 90
Casa Espírita André Luiz
INFORMATIVO – Janeiro/Fevereiro 2013
Depto de Divulgação da CEAL
EDITORIAL
Somos Espíritos imortais, simples e
ignorantes mas com o potencial de nos
tornarmos sábios e benevolentes no curso
da eternidade.
Nossa evolução é mediana; passamos
pela fase primitiva e nos encontramos na
de expiação e provas, a caminho da
regeneração.
Os pensamentos duvidosos que muitas
vezes vêm à nossa mente, os sentimentos
que brotam de nosso coração, mostram
que somos Espíritos ainda endividados
diante da nossa própria consciência.
Buscamos a felicidade. Assim somos! E
assim éramos quando nos preparávamos
para esta jornada reencarnatória, com o
apoio da equipe espiritual que
acompanha nosso desenvolvimento
espiritual e moral.
Assumimos compromissos com a
Espiritualidade; reencarnamos; e aqui nos
encontramos, usufruindo das novas
oportunidades que a Bondade Divina nos
permite.
Num determinado momento de nossa
existência, e não por acaso, tomamos
conhecimento da Doutrina Espírita;
Iniciamos o estudo da Doutrina que
abraçamos, estudo esse que nos
acompanhará até o último de nossos dias .
NESTA
EDIÇÃO
ESQUECER
PARA
RENOVAR
Nos sentimos chamados ao trabalho na
seara do Mestre, nesta casa espírita, pela
causa do Cristianismo Redivivo.
AS BESTEIRAS
NOSSAS DE
CADA DIA
Na casa espírita, somos convidados ao
exercício da caridade desinteressada,
entendendo como uma oficina de trabalho,
ao mesmo tempo que escola da alma e
templo de oração e consolo.
Na equipe de trabalho da qual passamos a
fazer parte, fazemos a nossa parte no sentido
de zelar pela elevação e manutenção do
padrão vibratório da casa, atentos a uma
postura cristã na maneira de falar, pensar e
agir, sabendo que é esse padrão vibratório
elevado que mantém a ligação da casa e
seus trabalhadores com as equipes espirituais
que amparam este posto de trabalho.
O trabalho que a casa realiza e a imagem
que ela passa tem a ver com a causa espírita,
que facilita a fé raciocinada a todos que dela
se aproximam e estudam.
Sua base é Kardec, bem estudado,
compreendido, tendo “O Livro dos Espíritos” e
todo o pentateuco espírita como alicerce,
roteiro seguro e orientador moral.
Instruído pela essência da Doutrina e com
amor à causa, cuidará para que não haja
desvios na, e da, casa espírita às finalidades
para as quais foi ela criada.
Entendendo o alcance da causa, colaborará
na divulgação da Doutrina por todos os meios
que estiverem ao seu alcance.
Feliz Ano Novo a todos!!!!!
Departamento de Divulgação
REGENERAÇÃO
CEAL
!!!
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ESQUECER PARA RENOVAR
J. Herculano Pires (Irmão Saulo
Chico Xavier nos conta que ele foi recebido numa reunião
em que havia numerosas pessoas de fora – grande número
de pais e mães – que tinham ido a Uberaba. E acrescenta:
“Entretanto, a maioria apresentava ressentimentos e
queixas contra familiares que se vão alterando com os
novos tempos. Filhos que não mais desejam a atmosfera
do lar, outros que se não harmonizam com os
compromissos assumidos, muitos que se mostram
agressivos em excesso, parentes que se revelam
modificados, companheiros em atrito. No estudo evangélico
da noite tivemos o item 14 do capítulo X de O evangelho
segundo o espiritismo. No encerramento, nossa irmã e
benfeitora espiritual, Maria Dolores, nos trouxe a página
“Lema da vida”. Os conflitos são tantos! E a necessidade
do perdão recíproco é cada vez maior.”
A mensagem poética dirige-se às criaturas em conflito
nesta hora difícil do mundo. Não se trata de uma poesia
para efeito puramente estético, mas de uma mensagem
espiritual vazada em forma poética. À maneira dos salmos
de David e dos cantares de Salomão, ou ainda dos poemas
orientais, as poesias mediúnicas devem ser lidas e
meditadas. Não se dirigem ao homem exterior, mas ao
homem interior, ao espírito.
)
Nesse poema a força poética se concentra na relação da
criatura com a Criação, do homem com a Natureza. As
imagens exteriores agem como elementos didáticos para
despertar o espírito. O lema da vida – renovar e esquecer –
estabelece a ligação telúrica do espírito com os elementos
da Natureza. O tema evangélico, que se estudava na
reunião, era a mensagem mediúnica de Simeon, “Perdão
das ofensas”, recebida em Bordeaux, na França, em 1862.
Para nos renovarmos espiritualmente precisamos não
apenas de perdoar, mas também de esquecer as ofensas.
O problema do esquecimento é encarado em termos
existenciais, de renovação do espírito na existência. Mas
esse problema pode também ser encarado em termos de
reencarnação, explicando-se
então, o esquecimento das vidas anteriores, para que o
espírito se renove nas vidas sucessivas. Assim, o lema da
vida – renovar e esquecer – inverte o seu termo ao projetarse além da vida, nas vidas sucessivas, tornando-se
esquecer para renovar.
Artigo publicado originalmente na coluna dominical
"Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
AS BESTEIRAS NOSSAS DE CADA DIA - por Wellington Balbo
A enfermidade física impõem lições das mais significativas. Todo processo de moléstia da máquina orgânica é um convite ao
cidadão rever seus hábitos. Não podemos malbaratar o corpo físico, pois não somos como os gatos que possuem sete vidas.
Aliás, se há uma coisa que o capitalismo ainda não conseguiu colocar à venda foi a tal da vida humana. Não tem como o sujeito
perder a vida e depois comprá-la no supermercado ou shopping center. Por mais que encontremos produtos nesses locais, lá
não vendem vida, ou seja, vida orgânica, um corpo físico igual ao nosso.
E uma lição importante deixada pelas enfermidades que vez ou outra nos assolam é o aprendizado da humildade. Exatamente:
somos todos iguais, independentemente dos meus belos olhos castanhos eu sou igual àquele senhor de certa idade já com o
corpo físico cansado pelas surras da vida que todos os dias passa em frente de minha casa rumo às sessões de quimioterapia.
Com a enfermidade aprendemos que o orgulho é uma grande bobagem. Estamos no mesmo barco, logo, uma reflexão mais
acurada sobre as razões dos sentimentos de superioridade que vez ou outra nos dominam, mostra-nos que somos todos iguais
em termos de direitos e deveres. E pensando neste assunto – enfermidade e vida, lembrei-me de Gustavo, um grande amigo.
Há algum tempo o médico disse a Gustavo que as suas coronárias pareciam as de um senhor de 70 anos, embora ele tenha
somente 36. Confidenciou-me o amigo que a sinceridade dói um bocado, mas é uma ferramenta preciosa para o despertar da
ilusão de que seria sempre jovem; jovem aqui no sentido físico. Tem gente que pensa que será jovem para sempre, por isso
detona a máquina física e ainda quando a enfermidade bate à porta revolta-se contra Deus, acusando-o de culpado ou exclama
indignado: Que mundo cruel! Cruel somos nós mesmos que não respeitamos os limites do corpo e nos envenenamos com
todos os tipos de substâncias nocivas ao organismo. O Gustavo jantava salgado todas as noites. Era um indisciplinado
alimentar!
E dias atrás ele me disse que alguém tentou animá-lo: Que ano esse, hein, rapaz: Dois infartos e 6 meses afastado do serviço.
Que coisa! Gustavo não deixou por menos e respondeu: Ano maravilhoso mesmo. Aprendi muita coisa em 2011. Tudo o que eu
não deveria ter feito na vida foi o ano de 2011 que me ensinou. É a vida, caro leitor, o velho e batido ditado, quem não aprende
pelo amor aprende pela dor mais uma vez mostrou-se implacável. A mãe de Gustavo sempre o aconselhava: Cuide-se rapaz,
cuide-se! Esses conselhos eram para ele aprender pelo amor. Mas fez ouvidos moucos e aprendeu, ou melhor, está
aprendendo pela dor. Vamos ver se num futuro próximo ele começa a aprender pelo amor. E olha que seu pai sempre dizia:
juízo, menino, tome juízo! Mas ele não quis, preferiu comer salgado.
Página publicada no Jornal do Centro Espírita Amor e Caridade – Jan/2013
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REFLEXÃO
Seguir Jesus é se alinhar com Ele, é se
orientar por sua doutrina de amor caridade. Para
seguir Jesus é necessário ter fé, isto é, confiança em
autoridade moral, como o Mestre da humanidade.
Por isto Jesus indaga:” Credes vós que eu possa
fazer isto?”
É importante notar que os cegos pela própria
ignorância podem seguir Jesus, isto é, o Mestre é o
médico que veio para os doentes e necessitados do
espírito. Ele atenderá todos aqueles que
humildemente e com fé o procurar para se
libertarem-se da cegueira espiritual.
“E os olhos se lhe abrirem” significa o despertar para
a vida plena e para os valores do espírito.
Nesta Edição
A doutrina do amor caridade toca nos olhos e
coração; e começamos a perceber um universo da
evolução espiritual, que nos aguarda as ações e
atitudes no bem.
Jesus aproveita ainda para ensinar que não
devemos ostentar nossos atos de caridade. “Que
nossa mão direita não saiba o que fez a esquerda”
disse Ele em outra ocasião.
A ética desta passagem é que a humildade, a fé e a
doutrina do amor caridade nos libertam da cegueira
espiritual e que não devemos ostentar ou nos
vangloriar pelo bem que fazemos ou pelo bem que
recebemos.
Responsabilidades
A Doutrina Espírita admite no homem o livre-arbítrio em toda a sua plenitude e, se lhe diz que, praticando o mal, ele cede
a uma sugestão estranha e má, em nada lhe diminui a responsabilidade, pois lhe reconhece o poder de resistir, o que
evidentemente lhe é muito mais fácil do que lutar contra a sua própria natureza.
Assim, de acordo com a Doutrina Espírita, não há arrastamento irresistível: o homem pode sempre cerrar ouvidos à voz
oculta que lhe fala no íntimo, induzindo-o ao mal, como pode cerrá-los à voz material daquele que lhe fale
ostensivamente.
Pode-o pela ação da sua vontade, pedindo a Deus a força necessária e reclamando, para tal fim, a assistência dos bons
Espíritos. (L.E. 872)1
Sobre o tema em tela, seguem algumas contribuições de Cairbar Schutel, constantes do livro Fundamentos da Reforma
Íntima (Casa Editora O Clarim):
Responsabilidade é inerente ao encarnado, visto que todo ser humano, em especial a partir dos dezesseis anos, quando
possui completo livre-arbítrio, deve responder perante Deus pelo que faz e, consequentemente, pelo que causa (654).
Pode-se dizer: cada reação vivida pelo encarnado é fruto de sua anterior ação. Ele é responsável pelos atos que comete
e pelas consequências que sofre. Sob outro aspecto, quando pratica um mal grave, além de estar dando início a uma
ação, tem a obrigação de reparação. Logo, quando recebe a reação, vê-se a responsabilidade do encarnado somente
sob o aspecto casual. Quando pratica a ação negativa, vê-se a sua responsabilidade sob o aspecto dúplice: causal e
reparatório. (658)
A responsabilidade tem ainda a sua análise voltada para o campo deontológico, visto que todo encarnado tem deveres
morais e possui, portanto, a responsabilidade de executá-los. (659)
Irresponsabilidade, no contexto da reforma íntima, não existe. Todos os encarnados são responsáveis pelos seus atos,
cabendo à Superioridade Divina avaliar o grau de responsabilidade e suas consequências. (660)
São os encarnados levados diariamente a agir com diligência nos seus atos a fim de que não se tornem responsáveis
por consequências negativas, que haverão de reparar no futuro. (668)
Portanto, é cabível ressaltar que toda ação contrária ao bem é uma decorrência da falta de conhecimento suficiente ou
da inexata compreensão da moral cristã. Ninguém, em sã consciência, seria descuidado nos seus deveres morais e
cristãos se tivesse pleno entendimento da teoria e dos ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus. (669)
Núcleo fundamental de desenvolvimento do ser humano, a família convive com responsabilidades e desacertos de seus
membros no seu cotidiano. (675)
Ser diligente no seio familiar é também cuidar do assunto com a devida atenção e não descurar da educação dos filhos
nesse mesmo contexto, dando-lhes norteamentos indispensáveis à sua formação. (680)
Surge, após o advento da progênie, a responsabilidade pela sua boa educação. Devem os pais conduzir os filhos pela
senda cristã, acima de tudo, dando-lhes toda a informação possível para que se tornem seres humanos melhores do que
efetivamente o são. (684)
Filhos espelham-se geralmente em seus pais. (687)
Apesar de possuírem bagagem espiritual secular própria, com defeitos e virtudes individuais, os infantes carecem de
orientação para aprimorarem os seus âmagos, tornando-se seres mais apurados na trilha cristã. Essa a responsabilidade
dos pais. (688)
Aos médiuns, de um modo geral, um alerta: possuem responsabilidades inarredáveis pelas comunicações que
proporcionam e pela sinceridade ou manipulação com que agem sobre elas. (695)
Ser médium acarreta, ainda, a responsabilidade de educar a mediunidade. (698
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
Pag. 3