Goiás Estado tem bases sólidas para atrair investimentos e crescer nos próximos anos Paula Yamaguti Luzineide Sales Lilian Ferro Mariana Orsini Marcela M. Silva fevereiro 2015 Índice Pontos de destaque do Estado....................................................................................................................... 3 PIB....................................................................................................................................................................4 Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas......................................................................... 5 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Perfil da população...........................................................................................................................................6 Emprego............................................................................................................................................................. 10 Rendimento.................................................................................................................................................. 11 Agricultura....................................................................................................................................................... 12 Pecuária....................................................................................................................................................... 15 Indústria...................................................................................................................................................... 16 Comércio..................................................................................................................................................... 19 Serviços....................................................................................................................................................... 20 Comércio exterior....................................................................................................................................... 21 Turismo....................................................................................................................................................... 23 Desenvolvimento municipal e educação................................................................................................... 24 Transportes................................................................................................................................................ 25 Construção................................................................................................................................................. 26 Investimentos privados anunciados........................................................................................................... 27 Agências bancárias..................................................................................................................................... 28 Crédito e inadimplência............................................................................................................................. 29 Conclusão.................................................................................................................................................... 31 Pontos de destaque q Esperamos um crescimento médio real da economia de Goiás (GO) de 2,5% ao ano entre 2014 e 2020. Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 q Nos próximos anos, GO deverá receber em torno de R$ 13,9 bilhões em investimentos privados, com destaque para o setor de energia, que deverá ser responsável por 48% desse valor. q O rendimento médio em GO é superior à média nacional. Além disso, a desigualdade de renda no Estado é menor do que a média da Região Centro-Oeste (CO) e a média nacional. q A composição do PIB goiano é distinta da observada tanto na Região Centro-Oeste quanto no Brasil, com maior participação do setor agropecuário e menor concentração no setor de serviços. q O Estado possui a maior população do Centro-Oeste, com crescimento de 20% entre 2000 e 2010, acima da média nacional no período. q GO se destaca na agropecuária, principalmente na produção de soja, na qual ocupa a quarta colocação no País, e cana-de-açúcar, além da criação de gado bovino. q A composição do crédito no Estado é diferente da observada no Brasil, com a carteira de crédito de Pessoa Física (PF) maior do que a de Pessoa Jurídica (PJ). A inadimplência total no Estado é a mais elevada do Centro-Oeste. 3 Estado deve crescer, em média, 2,5% ao ano nos próximos anos Evolução do PIB de GO 10% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Goiás ocupa a nona colocação nacional em termos de PIB, representando, em média, 2,6% do produto do Brasil. A composição do PIB de GO difere da nacional por ter maior participação porcentual do setor agropecuário, em detrimento do setor de serviços . Crescimento real ano a ano Projeções 9% 8% 7% 6% Nossa expectativa para os próximos anos é de que o PIB de Goiás apresente crescimento médio em torno de 2,5% ao ano até 2020. Esse crescimento abaixo da média dos anos anteriores é relacionado à redução no ritmo de crescimento do País nos próximos anos. 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% Evolução da contribuição dos setores no VAB Agropecuária Indústria Serviços 2005 2012 2016P 2020P 3,9% 3,3% 3,1% 3,0% 3,2% 2,8% 2,7% 1,9% 0,7% 2008 crescimento % real anual 3,1% 1,4% 2004 1,1% 1,1% 1,3% 0,3% -0,6% 2006 1,3% 1,1% 1,4% 1,8% 1,3% GO 0,3% 2007 Fonte: IBGE, Seplan – GO, Projeções Itaú 2008 -0,6% 2009 Evolução do PIB - Projeções Itaú 2,7% 2003-2007 2008-2013* 2014-2020 4,4% 5,6% 2,5% *2011-2013 – valores projetados 2010 2011 média de crescimento anual 2012 4 Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas 1 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Goiás possui uma economia baseada, em grande medida, no setor agropecuário, com foco na produção de soja e criação de bovinos, sendo o segundo maior produtor, em ambas as atividades, da Região Centro-Oeste. Noroeste Goiano: é a mesorregião com a menor densidade populacional do Estado e a menor participação no produto e no emprego formal. As principais atividades econômicas são a pecuária e a mineração. 2 O PIB do Estado é fortemente concentrado, sendo que a mesorregião do Centro Goiano sozinha responde por 52,7% do produto de GO, além de comportar 65,4% do emprego formal. Norte Goiano: destaca-se pela atividade extrativista mineral, que atrai grandes grupos mineradores para a região. No entanto, possui o menor crescimento do Estado. 3 2 1 4 4 3 5 5 Centro Goiano: é a mesorregião mais rica do Estado, onde se localiza a capital, Goiânia. Essa região possui também um importante polo farmacêutico. Além disso, é a mais populosa e tem o terceiro maior crescimento econômico do Estado. Leste Goiano: a região possui baixa participação no produto do Estado, mas apresenta o segundo maior crescimento. É também a região com o menor PIB per capita de Goiás. A principal atividade econômica é a pecuária. Sul Goiano: é a região que detém a maior produção de grãos e pecuária do Estado, com destaque para o município de Rio Verde, terceiro maior produtor agropecuário do País. A região também abriga um dos principais polos turísticos e possui o maior crescimento econômico do Estado. 5 GO tem a maior população do Centro-Oeste População Densidade demográfica Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 (mil hab. – 2012) (hab./km² - 2012) 50 ou mais 30 a 50 20 a 30 10 a 20 0 a 10 50 a 150 (9) 20 a 50 (46) 10 a 20 (51) 0 (131) a 10 Pirâmide Etária - 2014 Pirâmide Etária - 2030 GO (barras) e Brasil (contorno) GO (barras) e Brasil (contorno) Anos 80 ou mais anos 1,3% 75 a 79 anos 1,3% 70 a 74 anos 1,8% 65 a 69 anos 2,6% 60 a 64 anos 3,5% 55 a 59 anos 4,5% 50 a 54 anos 5,7% 45 a 49 anos 6,6% 40 a 44 anos 7,3% 35 a 39 anos 8,1% 30 a 34 anos 8,8% 25 a 29 anos 8,7% 20 a 24 anos 8,6% 15 a 19 anos 8,5% 10 a 14 anos 8,3% 5 a 9 anos 7,6% 0 a 4 anos 7,0% 10% 1,0% 1,1% 1,6% 2,3% 3,2% 4,2% 5,4% 6,4% 7,1% 8,1% 8,9% 9,0% 9,0% 8,8% 8,6% 7,9% 7,3% 0% Mulheres Fonte: IBGE, Itaú 150 ou mais (9) (20) (16) (16) (38) (156) 10% Homens 2,5% 2,3% 3,3% 4,5% 5,4% 6,1% 6,9% 7,5% 7,5% 7,7% 7,8% 7,9% 7,1% 6,5% 6,0% 5,7% 5,4% 10% 1,8% 1,8% 2,8% 3,9% 4,9% 5,7% 6,8% 7,6% 7,8% 8,1% 8,3% 8,4% 7,6% 6,8% 6,2% 5,9% 5,7% 0% Mulheres 10% Homens Crescimento População (2010/2000) (2010) Sudoeste de Goiás 30% 446.433 Entorno de Brasília 29% 1.052.411 Goiânia 25% 2.116.730 Catalão 25% 147.276 Quirinópolis 19% 110.809 Vão do Paranã 17% 107.311 Anápolis 16% 540.220 Meia Ponte 15% 361.323 Vale do Rio dos Bois 12% 113.566 Chapada dos Veadeiros 12% 62.684 Ceres 9% 231.239 Pires do Rio 8% 93.214 Anicuns 7% 109.519 Aragarças 3% 55.451 São Miguel do Araguaia 3% 76.701 Porangatu 2% 231.426 Rio Vermelho -4% 88.389 Iporá -5% 59.086 Microrregiões Goiás possui a maior população do CentroOeste, com 6 milhões de habitantes, 42,7% do total da região. Entre 2000 e 2010, a população do Estado cresceu 20%, valor superior à média de crescimento do Brasil (12,3%), mas em linha com a do Centro-Oeste (20,8%). A densidade demográfica de GO é de 17,7 habitantes por km2, a segunda mais elevada da região. Entre os municípios, o mais populoso é Goiânia (1,3 milhão habitantes). A mesorregião que mais aumentou em termos populacionais foi a do Leste Goiano (27,8%). 6 PIB de Goiás equivale a 28% do produto da região Centro-Oeste Participação* das mesorregiões no PIB total do Estado 11,4% (PIB real – média 2008-2012) 1,5%5,4% 4,3% 2,7% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Crescimento do PIB 9,5% 5,9% 52,7% 30,8% 75,6% Estimamos que, em 2014, o PIB de Goiás seja de R$ 146,3 bilhões e que sua participação no PIB nacional fique em torno de 2,9%. Para 2020, o PIB do Estado deve chegar a R$ 238,4 bilhões, com sua participação no PIB brasileiro aumentando para 3,1%. Na Região Centro-Oeste, esperamos que a participação de GO no produto aumente de 28,9% em 2014 para 30,3% em 2020. Na análise por mesorregiões, a que possui a maior participação no PIB é a do Centro Goiano, respondendo por 52,7% do produto do Estado. A mesorregião do Sul Goiano contribui, por sua vez, com 30,8% do total, e se destaca em termos de crescimento, com média de 7,1% no intervalo de 2008 a 2012. O segundo maior crescimento é o do Leste Goiano, com 6,6%, seguido pelas regiões Centro, Noroeste e Norte, com 5,9%, 3,2% e 1,5%, respectivamente. Fonte: IBGE, Seplan – GO, Itaú *média de 2008 a 2012 6,6% 3,2% 7,1% Participação* dos Estados no PIB do CO MS 12% DF 42% MT 18% GO 28% 7 Sul Goiano tem o maior PIB per capita do Estado Evolução do PIB per capita PIB per capita – R$ (2012) em R$ GO 17.412 27.185 CO BR 24.939 22.018 20.132 15.102 9.808 12.585 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 20.633 29.054 15.793 14.081 19.764 17.743 16.698 16.252 20.943 19.470 21.995 29.422 14.313 2008 2009 2010 2011 2012 Destaques municipais (GO) - PIB per capita (2012) Município Alto Horizonte São Simão Chapadão do Céu Porteirão Cachoeira Dourada Mambaí Buritinópolis Santo Antônio do Descoberto Novo Gama Águas Lindas de Goiás 12 IBGE , Itaú Fonte: PIB per capita PIB (R$ mil) População Total 106.238 97.088 95.022 66.849 64.779 6.091,5 6.003,9 509.834 1.710.879 711.528 229.090 532.094 43.725 19.885 4.799 17.622 7.488 3.427 8.214 7.178 3.312 5.718,3 371.475 64.963 5.526,1 5.381,9 542.303 901.352 98.135 167.477 Em 2012, o PIB per capita de Goiás foi de R$ 19.470, contra R$ 29.054 no Centro-Oeste e R$ 21.995 no Brasil. No entanto, a média de crescimento dos últimos cinco anos do Estado (11,9%) é superior tanto à do CO (11%) quanto à do País (9,6%). Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a do Sul Goiano, com R$ 29.422. Nessa região se concentra grande parte da produção agropecuária do Estado. Entre os municípios, destaque para Alto Horizonte, com R$ 106.237. O município, situado no Norte Goiano, possui uma mineradora de grande porte, que extrai ouro e sulfeto de cobre. 8 A agropecuária responde por 13,3% do produto de Goiás Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Participação (%) das atividades no VAB (média 2008-2012) Setor Agropecuária Indústria Transformação Construção SIUP Ind. Extrativa Serviços Comércio Adm. Pública Aluguel Financeiro Transportes Serviços de Informação Outros GO 13,3 26,6 14,2 6,8 4,2 1,4 60,1 15,0 13,8 7,8 4,8 4,2 2,3 12,2 CO 10,6 15,7 7,7 5,1 2,3 0,6 73,7 11,6 31,6 6,9 6,6 3,6 2,4 10,9 BR 5,5 27,3 15,4 5,5 3,1 3,3 67,2 12,6 16,2 8,1 7,2 5,1 3,3 14,7 Crescimento* real das atividades 12,0% 6,9% 6,8% 6,4% 5,4% 5,2% 5,0% 4,9% 4,8% 4,8% 4,7% * Crescimento médio entre 2006 e 2010 GO CO BR 3,5% 3,3% 2,2% 0,7% ** Serviços Industriais de Utilidade Pública *∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo Participação das atividades de GO no VAB do CO (2012) Ind. Extrativa Ind. de Transformação SIUP Indústria Construção Civil Comércio Outros Agropecuária Transportes Aluguel Total Serviços de Informação Serviços Financeiro Adm. Pública Fonte: IBGE, Itaú 71,7% 52,6% 49,8% 48,5% 38,6% 35,8% 33,5% 33,3% 32,8% 31,2% 28,7% 26,4% 23,8% 22,8% 12,8% Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País* Posição ocupada** Município Rio Verde Cristalina Jataí Chapadão do Céu Ipameri Mineiros Goiânia Anápolis Goiânia Agropecuária 3º 5º 6º 22º 33º 41º Indústria 37º 45º Serviços 14º *Média de 2008 a 2012 VAB (R$ mil) 668.320 555.842 514.786 325.842 273.580 263.959 3.628.141 3.176.964 17.129.588 **Entre os 50 primeiros Em GO, o setor agropecuário corresponde a 13,3% do VAB. Esse valor está em linha com a média do CO (10,6%), mas é superior ao observado no País (5,5%). Quanto à participação das atividades de Goiás no VAB do CO, o destaque é a indústria extrativa, com 71,7%. A atividade que teve o maior crescimento real médio em GO, entre 2006 e 2010, foi o setor financeiro (12%), seguida pela agropecuária (6,9%) e construção civil (6,8%). Goiás possui ainda alguns municípios de destaque nacional quanto ao VAB da agropecuária. 9 Centro Goiano concentra 65,4% do emprego formal Evolução do estoque de emprego formal 7,9 6,4 4,6 4,7 9,5 6,8 7,1 6,4 6,3 4,0 7,6 7,1 5,3 % variação anual 6,1 6,5 5,6 5,3 Distribuição do emprego formal por mesorregião (em % do total, dez/14) 4,2 3,12,4% 2005 2006 2007 2008 2009 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 GO 2010 CO 2011 2012 2013 Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão fortemente concentrados no Centro Goiano, com 65,4% do total. A composição do emprego em GO destoa da observada tanto na Região CentroOeste quanto da brasileira, com maior concentração proporcional na indústria de transformação (20,9%) e menor no setor de serviços (36,7%). Evolução do emprego informal* 35% 22,3% 84,6 Composição do emprego formal** 3,8% 3,5% 2,9% 7,4% 7,6% 8,3% 7,7% 20,9% 15,5% 20,1% 24,2% 22,9% 36,7% 41,4% 42,2% GO CO BR 24,0% 3,8% 7,3% em % do total 30% 25% 65,4% BR Em 2013, o estoque de emprego formal de GO aumentou 5,3%. Esse valor é superior à média de crescimento do CO (4,2%) e à média nacional (2,8%). Em relação ao emprego informal, o nível no Estado, que nos últimos anos era superior ao do CO e ao do Brasil, teve queda acentuada entre 2012 e 2013. 7,8% 2,0% GO CO BR 20% 2005 2006 Fonte: MTE – Caged, IBGE, Itaú 2007 2008 2009 2011 2012 * 2010 não consta por ser ano de Censo 2013 Agropecuária Construção Civil Comércio ** dados de dez 14 Outros Indústria de Transformação Serviços 10 Distribuição de renda em GO é mais igualitária que a média do CO Rendimento médio – 2010 Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$) 590,2 997 993 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 A cidade de Goiânia tem o maior rendimento médio mensal do Estado (R$ 1.856) 982 1.414 Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o rendimento médio mensal do trabalho em GO foi de R$ 1.660 em 2013, valor ligeiramente superior ao do Brasil no período (R$ 1.651). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, a do Centro Goiano é a que possui o maior rendimento médio (R$ 1.300). O rendimento da capital, Goiânia, é de R$ 1.856. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 36,6% da população do Estado não possui rendimento ou ganha até um salário mínimo. O coeficiente de Gini de GO é inferior ao do Brasil e ao do Centro- Oeste, reflexo da menor desigualdade de renda no Estado. 1.245 1.162,3 % da população ocupada por faixa de rendimento (2010) Não remunerado ou inferior a um salário mínimo Índice de Gini* - 2013 52,7% 50,2% 80,1% 33% 0,519 0,469 41,5% 56,6% CO GO 5,2% *Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade. Fonte: Censo 2010, PNAD, PME – IBGE, Itaú 9,4% 6,9% 52,7% 56,6% 36,2% Entre cinco e 20 salários mínimos 4,8% 41,6% 44,6% 35,9% 0,501 BR Entre um e cinco salários mínimos Acima de 20 salários mínimos 0,6% 0,3% 0,3% 5,5% 1,0% 0,7% 0,1% 7,7% 11 Sul Goiano concentra 67,9% da produção agrícola do Estado Classificação de Goiás segundo os principais produtos agrícolas do Estado (2013) Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Tipo de Produto Soja Cana-de-açúcar Milho Tomate Feijão Algodão Valor da produção (R$ mil) Classificação 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º GO MT SP PR SP PR MT PR GO MT GO MG BA RS MG MG MG GO GO GO PR GO PR MT MS MS MS RS SC SP MA MG AL MS RJ BA MG BA MT SP CE SC SP SP PE SC RS RS PI SC BA BA ES CE TO MA PB MA BA PI CE 7.243.781 4.329.219 2.557.317 1.050.808 737.068 436.105 Valor da produção agrícola por mesorregião em 2013 Mesorregião Valor (R$ mil) % em GO Principais produtos Sul Goiano 12.144.401 67,9% soja, cana-de-açúcar, milho Leste Goiano 3.537.717 19,8% soja, tomate, milho Centro Goiano 1.438.772 8,0% cana-de-açúcar, soja, tomate Norte Goiano 480.239 2,7% soja,milho, feijão Noroeste Goiano 280.419 1,6% soja, milho, feijão 17.881.548 100,0% soja, cana-de-açúcar, milho Goiás Fonte: IBGE, Itaú BR 68.934.363 42.946.610 26.723.097 5.220.504 6.945.595 6.923.887 A produção agrícola em Goiás representa 13,3% do PIB do Estado. Além disso, a produção do Estado equivale a 7,7% da produção nacional. Em 2013, o valor produzido em GO foi de R$ 17,9 bilhões, o sexto maior valor produzido no País. Em termos de valor da produção, o produto de maior destaque no Estado foi a soja, com R$ 7,2 bilhões, cerca de 41% do total de GO. A mesorregião do Sul Goiano é a que tem o maior peso na agricultura, representando 67,9% do valor total da produção agrícola do Estado, sendo que os principais produtos nessa região são a soja, a cana-de-açúcar e o milho. 12 A soja é o principal produto agrícola do Estado Evolução do preço da soja A soja é o principal produto agrícola, em valor, do Estado de Goiás. A maior parte das lavouras do grão se concentra na região Sul do Estado, mas a região Leste vem aumentando a sua participação. 80 70 R$/60kg Entre os principais municípios produtores, destaque para Jataí, cujo valor da produção atingiu R$ 695,2 milhões em 2013, cerca de 10% do total do Estado. 60 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 50 40 Goiás Brasil 30 20 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 Principais produtores de soja no Estado Município Jataí Rio Verde Cristalina Montividiu Paraúna Caiapônia Chapadão do Céu Mineiros Catalão Goiás Fonte: IBGE, Agrolink, Itaú Valor 2013 (R$ mil) Área 2013 (mil hectares) 695.220 674.250 430.615 316.000 232.000 230.514 225.055 218.830 209.669 7.037.644 260 290 190 120 100 91 82 90 87 2.947,9 % valor 9,9% 9,6% 6,1% 4,5% 3,3% 3,3% 3,2% 3,1% 3,0% O preço da soja em Goiás é próximo ao observado no mercado nacional, apesar de, ao longo dos últimos meses, ter se estabilizado em um patamar mais baixo do que o observado em 2012. Evolução das áreas destinadas ao cultivo de soja 2003 2013 em mil hectares acima de 120 50 a 120 15 a 50 5 a 15 1 a 5 até 1 100% 13 Goiás é o segundo maior produtor nacional de cana-de-açúcar Evolução das áreas destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 2003 Principais produtores de cana-de-açúcar no Estado Município 2013 em mil hectares (2013) acima de 33 10 a 33 3 a 10 1 a 3 0,2 a 1 até 0,2 Quirinópolis Goiatuba Itumbiara Bom Jesus de Goiás Porteirão Jataí Chapadão do Céu Rio Verde Goiás Valor 2013 Área 2013 (R$ mil) (mil hectares) % valor 282.610 269.254 268.533 267.300 223.570 218.400 210.600 153.988 4.329.225 6,5% 6,2% 6,2% 6,2% 5,2% 5,0% 4,9% 3,6% 100,0% 66 37,2 35,9 33 29 35 45 30 860,5 A cana-de-açúcar é o segundo produto mais importante na agricultura goiana, sendo responsável por 24,2% do valor total da produção no Estado. O produto teve forte crescimento no Estado nos últimos dez anos, especialmente no Sul Goiano, que concentra 77,6% da área plantada e 82,7% do valor da produção de cana em GO. Preço do açúcar no mercado nacional 120 Preço do etanol no mercado nacional 3,0 R$/50 kg R$/l cristal refinado amorfo 90 hidratado anidro 2,5 2,0 1,5 60 1,0 0,5 30 dez-09 dez-10 Fonte: IBGE, Agrolink, Itaú dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 0,0 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 14 Goiás possui o terceiro maior rebanho bovino do Brasil Classificação de Goiás segundo os principais rebanhos do Brasil (2013) Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Efetivo do rebanho (mil cabeças) Classificação Tipo de rebaho 5º 6º GO PE CE 60.728 1.248.786 SP PR 21.580 211.764 BA MA MS 2.060 36.744 539 18.172 2º 3º 4º Avícola PR SP SC RS MG GO MT BA Bovino MT MG GO MS PA Suíno RS SC Codornas SP ES MG SC RS 7º 9º 10º 1º RO BA PR MG GO MT SP PR 8º PE GO RS RJ BA BR Evolução dos rebanhos bovinos 2003 2013 em mil cabeças Goiás possui o terceiro maior rebanho bovino do País, atrás apenas de Mato Grosso e Minas Gerais, e responde por 10,2% do total nacional. O rebanho bovino está bastante espalhado pelo território goiano, mas a maior concentração (37%) está na região Sul do Estado. O preço do boi gordo no Estado acompanha a média nacional e está em nível elevado, historicamente, em função da abertura de novos mercados para a carne brasileira e consequente aumento das exportações. acima de 400 100 a 400 50 a 100 até 50 Evolução do preço do boi gordo 140 R$/15 kg 120 Distribuição dos rebanhos bovinos no Estado (2013) Mesorregião Sul Goiano Noroeste Goiano Centro Goiano Norte Goiano Leste Goiano Goiás Fonte: IBGE, Agrolink, Itaú Rebanho bovino (mil cabeças) 7.990 4.724 4.200 2.336 2.329 21.580 Participação no Estado 37,0% 21,9% 19,5% 10,8% 10,8% 100,0% 100 80 60 Goiás Média Nacional 40 20 jan/07 jan/09 jan/11 jan/13 jan/15 15 Produção industrial goiana responde por 48% do total da Região Participação* dos Estados na indústria do CO Part.* GO Part.* GO no BR no CO Setor DF 4% Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias MS 19% Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos Fabricação de produtos do fumo Extração de minerais não-metálicos Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Metalurgia MT 29% GO 48% Confecção de artigos do vestuário e acessórios Fabricação de móveis Fabricação de máquinas e equipamentos Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores 96,5% 87,1% 86,1% 81,4% 65,9% 64,3% 61,4% 61,0% 1,7% 4,2% 0,0% 12,5% 1,0% 3,0% 2,2% 1,0% 59,5% 0,1% *Participação média de 2008 a 2012 A participação da indústria goiana na produção industrial da Região Centro-Oeste foi, em média, de 48%, entre 2008 e 2012. O segmento da indústria de GO que mais se destacou dentro da região foi o automobilístico, com 96,5% da produção total do CO. Em relação à indústria brasileira, Goiás ocupa a nona posição em termos do valor da produção industrial, com 2,6% de participação média entre 2008 e 2012. O segmento com maior destaque do Estado no Brasil é o de produtos de extração de minerais não-metálicos, com 12,5%. O segmento industrial com maior participação na indústria goiana é o de fabricação de produtos alimentícios, que respondeu, em média, por 51% da indústria do Estado entre 2008 e 2012. Participação* dos setores na indústria de GO Demais 22% Extração de minerais nãometálicos 3% Setor petroquímico 5% Fabricação de veículos 7% Fabricação de produtos químicos 7% *Participação média de 2008 a 2012 Fonte: IBGE, Itaú Fabricação de alimentos 51% 16 GO responde por 48,5% da produção industrial do Centro-Oeste Produção industrial por setores Produção Indústria Geral variação % jan - nov -4,0% Outros produtos químicos Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis 2,7% -0,9% Produtos alimentícios Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Indústrias extrativas -3,2% Indústria geral Indústrias de transformação Produtos farmoquímicos e farmacêuticos Fonte: IBGE, Itaú 4,0% 5,3% 3,1% 2,2% -7,1% -2,6% -5,2% 105 100 85 Brasil Goiás 80 75 -11,1% -9,5% -11,4% 110 90 Brasil Goiás -0,2% Índice de base fixa mensal c/ ajuste sazonal ( 2012 = 100) 95 1,5% Produtos de minerais não-metálicos Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 9,2% -4,2% -17,3% 120 115 2,3% Automotores, reboques e carrocerias Metalurgia 10,5% 2,3% 70 nov/08 nov/09 nov/10 nov/11 nov/12 nov/13 nov/14 A indústria goiana responde por 48,5% da produção industrial do Centro-Oeste e por 2,9% da indústria brasileira. No entanto, essa participação tem aumentado. A produção industrial goiana cresceu 2,3% no acumulado de janeiro a novembro de 2014, frente ao mesmo intervalo de 2013. No mesmo período, a indústria brasileira recuou 3,2%. Entre os setores que vêm contribuindo para esse crescimento, destaque para o de produtos químicos e para o de derivados de petróleo. Por outro lado, a indústria farmacêutica apresentou forte queda na produção no período. Goiás conta com importantes polos farmacêuticos nas cidades de Anápolis e de Goiânia. 17 Goiás está entre os dez maiores em extração mineral no País Evolução do valor da produção mineral em Goiás Produção mineral em Goiás por substância (2013) Cobalto 4% 6,7 em bilhões de R$ 6,0 Brita 5% Nióbio 8% Ouro 8% Amianto 10% Fosfato 10% 5,1 4,6 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 3,9 2009 2010 2011 2012 Outros 11% 2013 Níquel 24% Cobre 20% A indústria extrativa representa 1,4% do PIB do Estado, que é um dos dez mais importantes em extração mineral no Brasil. Os principais minérios extraídos em Goiás são níquel e cobre que, juntos, representam 44% do total. Entre as regiões, a maior concentração (45% do total) está no Norte Goiano, com destaque para a cidade de Alto Horizonte, que responde por 21% da produção do Estado. Distribuição do valor da produção mineral no Estado (2013) Principais produtores minerais do Estado Município em milhões de R$ acima de 100 30 a 100 10 a 30 1 a 10 até 1 Fonte: RAL/Superintendência do DNPM - GO, Itaú Alto Horizonte Barro Alto Niquelândia Catalão Minaçu Crixás Ouvidor Goiás Valor 2013 (R$ milhões) Principais Produtos 1.083 771 714 553 516 412 370 5.119 cobre e ouro níquel e alumínio níquel e cobalto fosfato amianto ouro fosfato e nióbio níquel e cobre 18 Vendas no varejo no Estado crescem em linha com varejo nacional Índice do volume de vendas no varejo restrito* 120 índice (2011 = 100), com ajuste sazonal 115 110 105 (Variação YoY jan-nov) Outros artigos de uso pessoal e doméstico 20,5% Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 19,9% Tecidos, vestuário e calçados 100 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Índice de volume vendas no comércio varejista por segmento Materiais para escritório, informática e comunicação 95 90 Brasil 85 Goiás 80 75 70 nov/08 nov/10 nov/11 nov/12 nov/13 nov/14 -2,9% Móveis 1,0% 1,6% Livros, jornais, revistas e papelaria * ex. automóveis e material de construção Hipermercados e supermercados 19,9% 2,6% 1,4% 2,2% -7,5% 9,1% 4,7% Eletrodomésticos Combustíveis e lubrificantes nov/09 -0,7% 7,8% 20,5% BR GO 2,6% 0,7% -1,5% -2,3% 1,5% A participação do comércio no VAB de GO foi, em média, de 15% entre 2008 e 2012. Dentre os setores que mais cresceram no acumulado até novembro de 2014, frente ao mesmo período de 2013, destaque para o de artigos de uso pessoal e doméstico, que aumentou quase três vezes a média nacional no período. O principal destaque negativo foi o segmento de hipermercado e supermercados, que teve queda 2,3% no período, contra aumento de 1,5% em nível nacional. O volume de vendas no varejo de GO está em linha com o observado no BR. No acumulado do ano até novembro, o crescimento das vendas no varejo restrito no Estado foi de 2,3%, contra 2,5% no País nesse período. Fonte: PMC - IBGE,Itaú 19 GO possui um terço das empresas do setor de serviços no CO Participação** do setor de serviços de GO no CO e no País Receita Bruta de Serviços (R$ mil) Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Categoria Total Serviços de informação e comunicação Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio Serviços prestados às empresas Serviços prestados às famílias Outras atividades de serviços Atividades imobiliárias Serviços de manutenção e reparação Valor Part. Cresc. Médio* médio* Média* 18.945.418 18,2% 100,0% 5.821.276 12,8% 30,7% 5.384.400 17,5% 28,4% 3.982.822 2.047.536 989.461 457.543 262.379 25,0% 23,7% 22,5% 21,4% 25,7% 21,0% 10,8% 5,2% 2,4% 1,4% 34,7% 27,0% 2,4% Número de empresas 2,4% Pessoal Ocupado 100 80 Pessoal ocupado 40 em milhares de unidades 30 60 20 40 10 20 0 0 2008 2009 CO 2010 2011 2012 GO (direita) 1.000 800 400 600 400 200 0 2009 CO 2010 2011 Salários Salários e outras remunerações em milhares de pessoas 2008 1,8% **participação média de 2008 a 2012 * Média de 2008 a 2012 Número de empresas e outras organizações GO/CO GO/BR 33,6% 2012 GO (direita) 20 300 15 200 10 100 5 0 0 5 em milhões de R$ 4 3 2 1 0 2008 2009 CO 2010 2011 2012 GO (direita) O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB de GO foi de 60,1% entre 2008 e 2012. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços apresentado no período foi de 18,2%, impulsionado principalmente pelos serviços de manutenção e reparação, que cresceram 25,7%, serviços prestados às empresas (25%) e serviços prestados às famílias (23,7%). No que se refere a número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação de Goiás na Região Centro-Oeste é de 34,7%, 33,6% e 27%, respectivamente. Já no País, a participação goiana fica abaixo de 3% nos três indicadores. Esse dado é consistente com o tamanho de sua população. Fonte: IBGE, Itaú 20 Balança de comércio exterior de Goiás é superavitária Importação** por fator agregado Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 A balança de comércio exterior de Goiás é, historicamente, superavitária. Em 2014, o Estado registrou um superávit de US$ 2,6 bilhões, impulsionado pela exportação de produtos básicos, que representam 75,9% do total. Os principais produtos exportados são os grãos, que respondem, em média, por 22,5% das exportações de GO. O principal país de destino é a China, sendo que, em 2014, o principal produto exportado para esse país foi a soja. 1,4% 5,1% Entre as importações, o destaque são os produtos manufaturados, representando 93,5% do total. O principal país de origem das importações são os Estados Unidos, com 35,4% do total, sendo que, em 2014, os principais produtos importados do país foram os farmacêuticos. 93,5% Balança comercial 7.315 em US$ milhões 5.605 5.728 4.092 3.185 3.050 7.043 5.125 6.980 4.840 18,6% 4.419 4.045 4.175 3.615 Exportação** por fator agregado 2.853 5,5% 1.702 2005 75,9% 2006 2007 Exportação Fonte:MDIC, Itaú 2008 2009 Importação 2010 2011 Saldo 2012 Básicos Semimanufaturados Manufaturados ** média 2010 - 2014 21 China é o principal destino das exportações de Goiás Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total) Grãos, sementes e derivados 22,5% China Carnes e miudezas, comestíveis 22,1% Holanda Resíduos das indústrias alimentares 8,3% Ferro fundido, ferro e aço 6,7% Açúcares e produtos de confeitaria 5,5% 10,0% 5,9% Índia 8,9% Cereais 23,8% Rússia 10,0% Minérios, escórias e cinzas Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Principais destinos dos produtos exportados* Principal destino: China 5,3% Hong Kong 3,7% Espanha 3,6% Reino Unido 3,2% Peles e couros, exceto peleteria 4,1% Irã 3,0% Pérolas, pedras e metais preciosos 3,4% Japão 2,9% Coreia do Sul 2,5% Minerais 1,6% Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total) Veículos e autopeças 36,2% Produtos farmacêuticos 21,8% Bens de capital Produtos químicos orgânicos Principais origens dos produtos importados* Estados Unidos 35,4% Japão 33,0% Coreia do Sul 11,8% Adubos e fertilizantes Principal produto: Soja 24,2% Alemanha 9,8% 23,4% Tailândia 5,2% 15,5% Eletroeletrônicos 2,9% Equipamentos hospitalares 2,1% Plásticos e produtos de plástico 1,5% Rússia 5,5% Borracha e produtos de borracha 1,1% Canadá 5,4% Móveis 0,6% Índia Fonte:MDIC, Itaú Principal origem: Coréia do Sul Suíça 10,8% China 9,7% Principal produto: produtos farmacêuticos 3,8% *participação média, de 2010 a 2014 22 Setor hoteleiro em Goiânia deve crescer acima da média nacional Evolução do número de visitantes 14,1% 12,9% GO Distribuição dos turistas por faixa de renda (2012) CO BR 19,0% 23,2% 11,6% 10,4% 8,9% variação anual 8,1% 47,0% 8,1% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 de 4 a 15 salários mínimos 4,7% 4,6% 1,4% 2010 2011 2012 O número de turistas que visitam Goiás vem crescendo abaixo da média nacional e do Centro-Oeste nos últimos anos, sendo que, em 2011 e 2012, esse fluxo cresceu 4,6% e 1,4%, respectivamente. Para a cidade de Goiânia, as perspectivas do setor hoteleiro são de crescimento acima da média nacional tanto em taxa de ocupação quanto em receita por apartamento disponível (RevPAR). até 4 salários mínimos 34,0% 35,5% Goiânia Caldas Novas Projeções* de crescimento do setor hoteleiro em Goiânia 12,4% 8,4% 7,3% 6,9% 6,0% O perfil de renda dos visitantes das cidades de Goiânia e de Caldas Novas é distinto, sendo que, entre os que visitam essa última, 23% têm renda acima de 15 salários mínimos. Fonte: Ministério do Turismo, FIPE, FOHB, Itaú 41,2% 6,0% 6,0% 2009 acima de 15 salários mínimos 6,1% 5,1% 1,8% 5,4% 4,9% 1,1% -0,1% Goiás Brasil Goiás 2014 taxa de ocupação Brasil 2015 diária média RevPAR** * projeções Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) ** RevPAR: Revenue Per Available Room = Receita por Apartamento Disponível 23 Estado tem oitavo maior IDH do Brasil Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM (2010) IDHM Educação (2010) Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD) Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Renda Brasil Centro-Oeste Goiás IDHM IDHM Renda 0,727 0,748 0,735 0,739 0,762 0,742 IDHM Longevidade 0,816 0,835 0,827 IDHM Educação 0,637 0,658 0,646 * Média do IDHM ponderada pela população dos Estados Goiás tem o oitavo IDHM do Brasil e o segundo maior do Centro-Oeste. Entre as categorias, o Estado ocupa a sétima colocação em educação, a oitava em renda e a décima em longevidade. Entre os municípios, a maior parte (52,4%) possui desenvolvimento médio, e 46,3% possuem desenvolvimento alto. Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional (35,6%) é de pessoas com o ensino fundamental incompleto. No entanto, a participação da população com ensino superior em curso ou completo vem aumentando nos últimos anos. Fonte: IBGE – PNAD, Firjan, Itaú Longevidade Obtido através da média geométrica do subíndice Obtido a partir do Obtido a partir do de frequência de crianças e indicador renda per indicador esperança jovens à escola, e do capita. de vida ao nascer. subíndice de escolaridade da população adulta. Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo 2010 Educação Quantidade de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade Escolaridade 2011 2012 2013 Total 5.351 5.445 5.563 Sem instrução e menos de 1 ano 12,0% 8,6% 9,0% Ensino fundamental incompleto 34,0% 36,0% 35,6% Ensino fundamental completo 10,7% 10,7% 10,2% Ensino médio incompleto 7,9% 8,4% 7,9% Ensino médio completo 22,4% 22,2% 21,7% Ensino superior em curso 5,2% 5,5% 6,8% Ensino superior completo ou mais 7,7% 8,3% 8,6% 24 GO representa 42% dos emplacamentos da Região Participação de GO no total de emplacamentos da Região CO (2013) Crescimento da frota - 2008/2013 257% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 MS 17% DF 20% 60% 65% 57% 57% 53% 56% 52% 42% 58% Automóveis MT 21% Composição da frota de veículos (2013) 5,7% 15,1% 15,3% 30,4% 29,2% 4,2% 13,8% 26,3% 47,7% 49,8% 55,7% GO CO BR Automóveis Fonte: Denatran, IBGE, Itaú Motos Caminhões Caminhões CO BR 107% 88% 70% 70% 64% 60%57% 50% Tratores Outros Total Número de habitantes por veículo – 2013* GO 42% 6,8% Motos GO Outros Automóveis Motos Caminhões Outros Total BR 4,4 9,4 17,8 58,3 2,5 CO 4,0 6,9 13,1 34,8 2,0 GO 4,3 6,7 13,5 29,8 2,0 *população: projeção IBGE GO contribuiu com 42% do total de emplacamentos do Centro-Oeste em 2013. A taxa de crescimento das principais frotas do Estado entre 2008 e 2013 foi superior à observada no CO e no País. No período, o crescimento da frota total de veículos de GO foi de 60%. Destaque para a frota de tratores, que cresceu 257%. Com relação ao número de habitantes por veículo, GO possui uma razão semelhante à média da Região Centro-Oeste, mas inferior à brasileira, ou seja, possui uma proporção maior de veículos em relação ao tamanho da população, frente à média nacional. A frota de GO é composta principalmente por automóveis (47,7%), valor inferior ao observado no Centro-Oeste (49,8%) e no Brasil (55,7%). 25 Velocidade das vendas de imóveis diminui em Goiás Unidades financiadas Var. % 2013 x 2012 GO CO BR 27,8% 33,3% 1.400 1.300 27,0% 20,8% 12,4% 8,1% 17,4% CUB/m² Padrão* em R$ 1.200 1.100 0,7% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 1.000 900 -18,8% 800 Construção** Aquisição* Total 700 out/07 out/08 out/09 out/10 out/11 out/12 out/13 out/14 * Imóveis residenciais e comerciais ** Número de unidades imobiliárias financiadas (somente construção) *modalidade R-16 A Vendas de imóveis em Goiás 100% 80% variação acumulada em 12 meses lançamentos velocidade das vendas* 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% out-08 out-09 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 Em 2013, o financiamento para a construção de imóveis aumentou 8,1% em GO, em relação a 2012. Já o financiamento para a aquisição de imóveis cresceu 27,8% no período. Dessa forma, o total de unidades financiadas no Estado aumentou 20,8%. Esse crescimento foi superior ao ocorrido na Região Centro-Oeste e no País, que cresceram 12,4% e 17,4%, respectivamente, no período. No entanto, dados mais recentes do mercado imobiliário no Estado mostram que as vendas do setor estão desacelerando, sendo que, no acumulado de 12 meses até out/2014, os lançamentos diminuíram 38,5%, e a velocidade das vendas, 15,9%. * A Velocidade de Vendas é o percentual de vendas em relação à oferta Fonte: SNIC, CBIC, Itaú 26 GO deve receber R$ 13,9 bilhões em investimentos* nos próximos anos Valor dos investimentos privados (Goiás 2011-2020) Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Goiás deverá receber cerca de R$ 13,9 bilhões em investimentos privados até 2020. Grande parte desse montante, R$ 6,7 bilhões, será destinada ao setor de energia sustentável. A mesorregião do Centro Goiano deverá receber cerca de 54,9% dos investimentos mapeados. O volume de investimentos anunciados para Goiás é o segundo maior entre os Estados do Centro-Oeste. Na capital goiana são esperados R$ 616,7 milhões em investimentos nos próximos anos. Energia sustentável Mineração 3.566 Veículos 1.300 Turismo e hotelaria 437 Shopping centers 385 Serviços 384 Bens de capital agrícola 260 Açúcar e álcool 220 Construção civil 210 Demais setores Distribuição setorial dos investimentos 6.720 em milhões de reais Total de investimentos: R$ 13,9 bilhões 462 Distribuição regional dos investimentos 0% Turismo e hotelaria 3% Demais 14% Veículos 9% Mineração 26% 3,8% Energia sustentável 48% 1,4% 54,9% 2,0% 37,9% *Informações sobre investimentos anunciados. As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. Observação: Para os investimentos anunciados em dólar, foi utilizado câmbio de 2,60 R$/US$ Fonte: Notícias, Itaú 27 Quantidade de agências bancárias cresceu 4,1% em 2013 Participação dos Estados no total de agências do CO (2013) MT 19% Em 2013, Goiás concentrava 40% das agências bancárias do Centro-Oeste, com 731 unidades. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 4,1% no Estado, valor inferior ao crescimento observado no CO, de 14,5%, mas superior ao do País, de 3,9%, no período. DF 24% Ainda segundo os dados de 2013, a capital, Goiânia, é o município com o maior número de agências (219), ou seja, 30,7% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo menos uma agência em 42,3% dos municípios. Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 MS 17% GO 40% % de cada tipo de banco no total de agências da unidade % de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos GO 24,6% 32,1% 43,2% GO 42,3% 39,0% 47,6% CO 16,2% 34,0% 49,9% CO 26,4% 43,1% 58,4% BR 17,1% 39,4% 43,5% BR 21,3% 43,3% 58,0% Quantidade de agências por tipo de banco (2013) ITAÚ-UNIBANCO Goiânia 55 agências 55 5a8 1a5 0 Fonte: BCB, Itaú PÚBLICOS OUTROS PRIVADOS (1) (2) (101) (142) Goiânia 89 agências 89 14 3a8 1a3 0 (1) (1) (4) (90) (150) Goiânia 75 agências 75 6 a 14 3a6 1a3 0 (1) (3) (7) (106) (129) 28 Saldo de crédito PF em Goiás cresce acima da média nacional Crescimento Saldo PF* 50% CO BR GO 40% 30% Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Crescimento Saldo PJ* 75% 55% 35% 20% 15% 10% out-08 -5% out-08 out-09 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 out-09 out-10 Crescimento saldo de crédito YoY (out/2014) Total PF 18,4% 17,7% 13% Fonte: BCB, Itaú 13,7% 18,2% 25,3% 18,8% 13,6% 17% 5,8% out-11 out-12 out-13 out-14 Composição de crédito (out/14) PJ 22,1% CO BR GO PJ 41,2% PJ 43,9% PF 58,8% PF 56,1% GO CO PJ 52,7% 40,1% PF 47,3% BR O saldo de crédito total em Goiás em out/2014 foi de R$ 99,2 bilhões, sendo que, desse montante, 58,8% era de crédito PF, e 41,2%, de PJ, composição semelhante à observada na Região Centro-Oeste, mas distinta da brasileira, na qual o crédito PJ tem uma participação mais significativa na composição. O saldo PF em GO cresce em linha com a média da Região Centro-Oeste e acima da média nacional. Já o crescimento do saldo PJ é inferior ao nível da região e muito próximo ao nacional. *Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. 29 Crédito rural se destaca em Goiás Inadimplência PF* 8,5 7,5 Inadimplência PJ* % CO BR GO 6,5 5,5 4,5 3,5 1,5 3,5 2,5 out-08 out-09 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 0,5 out-08 Inadimplência (out/2014) PF Total 3,1% 3,3% 2,5% 3,0% 2,6% 2,1% 2,5% 3,5% 1,7% 2,2% Composição de crédito PF (set/14) 5,8% 6,3% 6,1% 12,2% 12,4% 6,8% 15,2% 12,3% 27,9% 25,7% 29,6% 27,0% Goiás Centro -Oeste 6,7% Habitacional Rural Veículos Consignado Não consignado Outras modalidades Cartão de crédito out-09 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 A inadimplência em Goiás é a mais elevada da Região Centro-Oeste, tanto em PF, quanto em PJ. PJ 2,7% 2,4% 5,9% CO BR GO % 2,5 4,5 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 5,5 A composição de crédito do Estado é próxima da observada na região. O destaque em Goiás no crédito PF são o habitacional e o rural, com 29,6% e 27,9% do total, respectivamente. Já em PJ, o capital de giro responde por 29,3% no Estado e 22,3% na região. Composição de crédito PJ (set/14) 5,5% 6,8% 1,3% 6,6% 8,4% 29,3% 3,3% 5,4% 7,5% 22,3% 4,5% 5,3% Infraestrutura Capital de giro Outros créditos Investimento 42,1% 51,6% Goiás Centro -Oeste Rural Recebíveis Comércio exterior Fonte: BCB e IBGE, Itaú * A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. ** Essa medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento. 30 Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Conclusões q Projetamos crescimento médio do PIB de Goiás de 2,5% ao ano até 2020. q O Estado deverá atrair em torno de R$ 13,9 bilhões em investimentos privados nos próximos anos. Grande parte desses investimentos é destinada ao setor energético. q O rendimento médio do Estado é superior ao nacional, e a desigualdade no Estado, medida através do índice de Gini, é menor do que a média nacional. Além disso, GO possui o oitavo maior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. q Goiás responde por 48,5% da produção industrial do Centro-Oeste e sua indústria vem crescendo acima da média nacional.. q A balança de comércio exterior é superavitária em GO, sendo que o Estado é um importante exportador de commodities. 31 Paula Yamaguti [email protected] Rafael Morilha Duarte [email protected] Pesquisa macroeconômica - Itaú Ilan Goldfajn – Economista-Chefe Relatório Estadual Goiás – fevereiro/15 Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Colômbia, Alemanha e Espanha que estão autorizados a realizar atividades limitadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Superintendencia Financiera de Colombia, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Nenhum dos referidos escritórios e subsidiárias lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: www.itaubba.co.uk; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. 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