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Í N D I C E:
 INTRODUÇÃO
 VANTAGENS DA PALETIZAÇÃO
 TIPOS E MODELOS DE PALETES
 CUIDADOS NECESSÁRIOS NO MANUSEIO DE CARGAS
 PROJETO E ESPECIFICAÇÕES DE PALETES
 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CARGA
 CONTROLE DE QUALIDADE DE PALETES E UNIDADES DE CARGA
 TESTES
 CRÉDITOS
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO:
UNITIZAÇÃO: É a junção de diversos pacotes ou embalagens menores, em
uma só unidade de carga maior.
PALETES E EMPILHADEIRAS: São estrados ou plataformas destinadas a
suportar cargas, permitindo a sua movimentação, por meio de
empilhadeiras, com o objetivo de unitizar das quantidades em dispositivos
de armazenamento padronizado.
PORTA-PALETES EMPILHADEIRAS: São veículos especialmente
construídos para a movimentação de cargas, pequenas, médias e grandes.
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PORTA PALETES: São dispositivos eletro – mecânicos que tem como
finalidade permitir a movimentação (armazenamento e movimentação de
cargas paletizadas:
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EMPILHADEIRAS
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VANTAGENS DA PALETIZAÇÃO:
A NWPMA “National Wooden Pallet & Container
Association”, norte americana cita as 16
vantagens de um programa de paletização:
1. Melhor aproveitamento dos espaços
verticais, possibilitando a armazenagem de
grandes quantidades em uma dada área;
2. Redução de acidentes de trabalho;
3. Economia de 40% a 45% nos custos de
armazenagem
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4. Maior produtividade,
economia de escala,
economia por homens/horas,
obtida com a eliminação de
tempos ociosos
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A paletização proporciona mais
agilidade no manuseio das
cargas estocadas e racionaliza a
ocupação de espaços nos
armazéns.
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5. A paletização permite a ventilação entre as mercadorias, tanto nos
depósitos, assim como durante o transporte, reduzindo a emissão de
gases poluentes;
6. A paletização simplifica o controle do inventário;
7. Históricos de casos mostram que a adoção de métodos de
movimentação mecânica de carregamento paletizado, resultam na
eliminação quase total de danos às mercadorias carregadas e
estocadas;
8. A unitização de cargas sobre paletes reduz o tempo de rotulagem e
as despesas operacionais deste item; um ou dois rótulos por unidade
de carga, eliminam a necessidade de identificação unitária de cada
embalagem dos produtos;
9. O furto é reduzido quando itens individuais são unitizados por
cintas, faixas ou filmes;
10. A paletização permite uniformizar os locais de estocagem,
possibitando um aproveitamento mais racional do espaço;
11. Os paletes são a forma natural de subpisos para o qual cintas de
aço podem ser usadas facilmente na ancoragem segura das
mercadorias;
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12. A paletização racionaliza os custos do sistema de transporte,
permitindo realizar cargas e descargas dentro de qualquer ponto
acessível por equipamentos de movimentação;
13. O uso adequado de paletes na linha de produção, elimina interrupções
e gargalos, trazendo um aumento de produtividade;
14. A paletização permite um melhor aproveitamento dos recursos
humanos e materiais, utilizados nas operações de armazenagem;
15. A paletização corta pela metade o tempo de carga e descarga de
caminhões;
16. Permite uma considerável economia de escala na área de transportes.
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TIPOS E MODELOS DE PALETES:
A Norma NBR 8254 editada em novembro de 1983, classifica os tipos de
paletes da seguinte forma:
- QUANTO AO TIPO DE OPERAÇÃO E QUANTO AO MODELO.
- QUANTO AO TIPO DE OPERAÇÃO:
PALETE DESCARTÁVEL: Como
alternativa ao palete circulante,
discute-se a utilização de paletes
descartáveis que apresentam
problemas relativos a custos.
Esse tipo de palete agrega custo ao
produto; outro problema é o ecológico,
relativo aos produtos descartáveis.
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PALETE DE DUPLA FACE E
REVERSÍVEL:
São os paletes destinados a
várias operações de transporte
e/ou armazenamento.
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PALETE CIRCULANTE OU
RETORNÁVEL (PADRÃO
ABRAS):
Um dos maiores usuários de
cargas paletizadas são as
indústrias de bens de consumo,
que distribuem a sua produção
através dos supermercados.
Por essa razão, A Associação
Brasileira de Supermercados,
conhecida como “ABRAS”, tem
procurado a padronização dos
paletes em função da qualidade,
dimensões e desenho.
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PALETE DE DUAS ENTRADAS:
São os que permitem a
introdução do garfo, somente
pelos dois lados opostos.
Dimensões – padrão:
1000 x 1200 mm
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PALETE DE QUATRO
ENTRADAS:
São os que permitem a
introdução de garfos pelos
quatro lados
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PALETE DE FACE SIMPLES:
São os paletes que só
podem receber cargas
apenas por uma entrada
(face)
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PALETE DE FACE DUPLA
E REVERSÍVEL:
Possuem uma face
superior (lado), para o
recebimento da carga e
uma outra apenas para
apoio.
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PALETES REVERSÍVEIS:
Tem duas faces (lados) iguais.
 Com duas entradas
 Com quatro entradas
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PALETES COM ABAS:
Tem as faces projetadas além
dos apoios em lados opostos, de
modo a permitir a inserção de
barras ou cabos de içamento.
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PALETES DESQUINADOS:
Este tipo de palete não tem uso
específico. O desquinamento ou
arredondamento dos cantos, é uma
forma de evitar esforços perfurantes nas
cargas.
É apropriado para sacarias, pois evita o
rasgamento das mesmas.
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CAIXA-PALETE:
Tem três ou quatro paredes,
podendo ser removíveis ou com
tampa.
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CUIDADOS NECESSÁRIOS NO MANUSEIO DE CARGAS:
O correto manuseio de cargas paletizadas, requer alguns procedimentos
de segurança, de modo a preservar os paletes e também para evitar
acidentes com o uso de empilhadeiras:
1- O usuário deve conhecer a capacidade da empilhadeira ou paleteira
que irá movimentar as cargas, evitando danos ao carregamento e
também à empilhadeira;
2- Deve-se tomar cuidado com obstáculos como pilares, muretas, canos
e outras irregularidades, quer no piso ou ambiente de armazenagem. As
condições do piso devem ser regularmente verificadas. Pulos ou saltos
da empilhadeira, devido a irregularidades no piso, causam danos aos
paletes e as embalagens;
3- Deve-se adequar a abertura do garfo da empilhadeira aos vãos de
estocagem dos paletes, de modo a evitar acidentes;
4- Na movimentação das unidades de carga, a empilhadeira deve estar
perfeitamente encaixada, evitando instabilidade das pilhas, causadas
por inclinações nos paletes;
5- A distribuição da carga nos paletes e o planejamento de carga
sobreposicionada, são itens importantes para evitar danos nas
embalagens;
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CUIDADOS NECESSÁRIOS NO MANUSEIO DE CARGAS (CONTINUAÇÃO):
6- As empilhadeiras não devem ser freiadas bruscamente e nem fazer
curvas rápidas, de modo a não causar a desestabilização das unidades de
cargas, evitando também causar acidentes;
7- No momento de encaixar os garfos nos paletes, o garfo da empilhadeira
deve estar no ângulo de 90 graus. Após encaixar o palete, deve-se inclinar
a torre da empilhadeira um pouco para trás, elevando o palete nessa
posição, colocando-se o garfo da empilhadeira na posição de 90 graus, no
momento de colocar o palete no lugar;
8- É necessário estar sempre atento à movimentação da carga, não
permitindo a permanência de pessoas sobre o garfo da empilhadeira ou
sob as unidades de carga. Após descarregar um palete, no momento da
estacionar o veículo, deve-se abaixar o garfo da empilhadeira;
9- A aproximação das unidades de carga deve ser lenta, evitando também
partidas bruscas e trancos, tanto na movimentação do palete como no
deslocamento da empilhadeira;
10- Ao carregar um caminhão, a carga não deve ser arrastada, de modo a
evitar danos ao conjunto - carga-palete-empilhadeira-carroceria do
caminhão -.
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PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE PALETES:
Devido ao elevado custo dos dispositivos para a unitização de cargas,
diversos projetos experimentais de paletes de madeira, aço, plástico e
borracha, vem sendo realizados; no entanto, tem-se dispensado maiores
cuidados no que diz respeito à especificação desses dispositivos,
envolvendo a qualidade dos mesmos.
Os critérios mais utilizados, consideram inicialmente as características dos
materiais a serem carregados, levando-se em consideração também, as
características das embalagens, suas dimensões, densidade e o estado
físico das cargas.
Outro aspecto relevante diz respeito à obediência das Normas Técnicas
brasileiras e internacionais, como por exemplo às dimensões das Normas
Técnicas brasileiras, derivadas da ANSI (American National Standards
Institute), que recomendam as seguintes dimensões para a construção de
paletes: 1100 x 1100 mm, 1200 x 1000 mm, 1100 x825 mm, 1100 x 1320 mm e
1100 x 1650 mm.
As normas técnicas internacionais ISO (International Standard
Organization), recomendam as seguintes dimensões: 800 x 1200 mm, 1000 x
1200 mm, 1140 x 1140 mm
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PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE PALETES (continuação):
O sistema de movimentação e armazenagem das cargas, é
preponderante na escolha do desenho do palete.
Outro aspecto importante no que diz respeito ao palete, é a sua
dimensão, pois não devem ser deixados espaço vagos nas carrocerias,
devido ao custo dos fretes.
Nas cargas com densidade inferior a 300 kg/m3, o frete é cobrado por
volume. Nesse caso, o espaço vazio torna-se crítico, sendo também
necessário além disso, apoiar as cargas lateralmente para estabilidade
das mesmas.
A forma de carregamento de um veículo, pode determinar a escolha de
um determinado tipo de palete; a existência de docas possibilita a
utilização de paleteiras, mas a sua falta impõe a necessidade de
carregamento pela lateral do veículo, com o uso de empilhadeiras.
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IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CARGA:
A identificação nas unidades de carga não devem visar apenas a correta
indicação do destino e do destinatário, mas também devem indicar
claramente como as unidades devem ser manuseadas nos pontos de
transbordo por onde deverá passar.
Tratando-se de mercadorias perigosas, é extremamente importante indicar
o seu grau de periculosidade.
Identificações mal feitas podem causar danos às embalagens, ou mesmo
violações. A falta de rótulos para indicar produtos perigosos, ou a ausência
de símbolos de manuseio, podem levar as Seguradoras a sobretaxar as
apólices.
Com base na experiência adquirida, a International Cargo Handling
Association (Associação Internacional de Manejo de Cargas), de Londres,
estabeleceu procedimentos e regras simples, mas eficazes para identificar
embalagens:
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IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CARGA (continuação):
As marcas e sinais devem estar corretamente ordenados e
posicionados; os dados essenciais de identificação devem estar
corretamente escritos e contornados por traços fortes;
 Em embalagens maiores, os sinais de identificação devem
constar em dois ou mais lados da embalagem;
 Os dados essenciais de identificação da embalagem, devem
estar escritos em letras entre 3 a 7 centímetros de altura, em tinta
de secagem rápida, preta ou azul;
 Tinta vermelha deve ser usada em produtos perigosos; nas
embalagens de produtos alimentícios, deve-se evitar o uso de
tintas nocivas à saúde e ao ambiente;
 Não devem ser usados rótulos velhos, danificados e
descoloridos.
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IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CARGA (continuação):
PRODUTOS PERIGOSOS – químicos, explosivos e semelhantes –
devem ser assinalados por símbolos padronizados, constantes do
Código Marítimo Internacional, adaptados para as condições
brasileiras pela ABNT.
Existem no mercado, símbolos convencionados para todos os tipos
de produtos perigosos, que devem ser afixados nas embalagens com
produtos perigosos.
A falta desses símbolos, pode trazer grandes prejuízos e transtornos
para as embalagens e cargas.
Quando, por exemplo, houver embalagens suspeitas de conter
produtos perigosos, ou incorretamente identificados, a embarcação
transportadora deve permanecer ao largo, até que o carregamento
seja totalmente identificado.
Existem símbolos para facilitar a operação de carga, descarga e
arrumação de volumes, que, além de prevenir danos, indicam os
lugares corretos para colocação de lingas, garfos de empilhadeiras, o
CG, etc.
A simbologia de segurança, embora seja largamente utilizada em
quase todos os países, deve necessariamente estar acompanhada de
explicações nas línguas do exportador e do importador.
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CONTROLE DE QUALIDADE DE PALETES E UNIDADES DE CARGA:
MÉTODOS DE TESTES: O comportamento estrutural das embalagens
de transportes, envolve as seguintes exigências de desempenho, no
que diz respeito à resistência:
 AO LEVANTAMENTO POR GARFO;
 À QUEDA ROTACIONAL;
 AO IMPACTO CONTRA O GARFO;
AO IMPACTO CONTRA PAREDES;
À VIBRAÇÃO;
AO EMPILHAMENTO.
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T E S T E S:
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T E S T E S (continuação):
Os métodos de testes e as intensidades dos mesmos, devem ser
propostos com base nos seguintes critérios:
a) Observação das condições de movimentação, armazenamento e
transporte usuais, e previstas nas operações normais de fabricação;
b) Na utilização das Normas internacionalmente reconhecidas para
essas finalidades;
c) Utilizar a experiência do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) de
São Paulo, já normativamente consolidada e em especificações com
testes de modelos aprovados na prática.
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C R É D I T O S:
AUTOR: FERNANDO HENRIQUE DE ALMEIDA SOBRAL
(DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS)
ORIENTAÇÃO: PROFESSORA MARLENE PICARELLI – USP
COORDENAÇÃO: COMITÊ DE UNITIZAÇÃO DE CARGAS DA
ASLOG – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOGÍSTICA –
PROFESSOR ERNESTO PICHLER
DISPONÍVEL NO SITE:
http://www.interlogis.com.br/artigos/tecnica_unitizacao2.htm
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 - MIC/STI/SICCT/IPT/SENAI - Manual Técnico - Embalagem e
Acondicionamento para Transporte e Exportação 1984
2 - IPT - Fichas de Características de Madeiras Brasileiras – 1989
3 - ASTM - D 2396 Simulated Service Testing of Wood and Wood Based
Finished Flooring Ball Indentation, Sec. 18
4 - IPT - Norma IPT-NEA 34 - Madeira - Determinação da Dureza Dinâmica Método de Ensaio - 1992
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unitizacao de cargas paletizadas