CARGA ELÉTRICA O modelo molecular para a matéria entende que esta é constituída de pequenas partículas, os átomos, que por sua vez, são constituídos de partículas ainda menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, formando o núcleo, enquanto os elétrons giram em torno do núcleo numa região chamada eletrosfera. Num átomo eletricamente neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons, e a carga elétrica é quantizada (TIPLER/2a, 1986, p. 599), implicando que a carga total de um corpo é um múltiplo inteiro de um valor fundamental, a carga elementar e = 1,6 x 10-19 C. ÁTOMO Eletrização por Atrito No início os corpos estão neutros Atrito: troca de cargas entre eles. Final: corpos carregados com a mesma quantidade de cargas mas com sinais opostos. SÉRIE TRIBOELÉTRICA (-) Vidro Mica Lã Pele de gato Seda Algodão Plástico (+) Eletrização por Contato No início pelo menos um deles deve estar carregado. Final: corpos carregados com cargas de mesmo sinal. A carga final de cada corpo é proporcional ao seu tamanho. A soma total das cargas deve sempre se conservar. Eletrização por Indução No início um deles está carregado (indutor) e o outro neutro (induzido). Indutor Induzido Aproximação dos corpos (sem haver contato). O induzido vai ficar polarizado (cargas separadas). Ligar o induzido polarizado a Terra. No final o indutor é afastado e o induzido vai ficar eletrizado com cargas de sinal oposto a ele. Desfazer a ligação com a Terra. Todo corpo ligado a Terra vai ganhar ou perder elétrons ficando neutro. SINAL DA CARGA ELÉTRICA Por meio de algum processo de eletrização, um átomo pode ganhar ou perder elétrons, ficando eletrizado positivamente (símbolo: +) quando perde elétrons e negativamente (símbolo: -) quando ganha elétrons. A carga elétrica do próton é +e, e do elétron é –e, sendo iguais em módulo, porém de sinais contrários. A carga do próton é positiva e a do elétron, negativa. O nêutron não possui carga elétrica. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA ELETROSTÁTICA Ao aproximarmos dois corpos eletrizados com mesmo tipo de eletricidade, aparece entre eles uma força mútua de repulsão; e, para corpos eletrizados com tipos diferentes de eletricidade, aparece entre eles uma força mútua de atração. Esses fatos permitem enunciar o princípio fundamental da Eletrostática: cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais contrários se atraem (BONJORNO, 1999, p.430). LEI DE COULOMB O módulo do vetor força elétrica mútua entre duas cargas puntiformes varia com o inverso do quadrado da distância que separa as duas cargas e é proporcional ao produto de cada uma das cargas elétricas: F = k Q1Q2 / r2, em que k é uma constante e depende do meio onde estão inseridas as cargas elétricas. Essa força elétrica entre pares de cargas puntiformes se orienta segundo a reta que une as duas cargas; é uma força elétrica repulsiva, quando as cargas têm mesmo sinal, e atrativa, se os sinais são opostos (TIPLER/2a, 1986, p. 600). GRANDEZAS DIRETA E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra aumenta na mesma razão da primeira; ou se, diminuindo uma delas, a outra diminui na mesma razão da primeira. Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra diminui na mesma razão da primeira; ou, diminuindo-se uma delas, a outra aumenta na mesma razão da primeira (GIOVANNI, 1993, p. 185, p. 187). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton Márcico. Física fundamental – Novo: volume único, 2º grau. São Paulo: FTD, 1999. GASPAR, Alberto. História da Eletricidade. 1ed. São Paulo: Editora Ática, 2008. GIOVANNI, José Ruy; Parente, Eduardo Afonso Medeiros. Aprendendo matemática, 6 / Giovani, Parente. São Paulo: FTD, 1993. PANOSSO, Cláudio. Física fácil. Processos de eletrização. Disponível em: http://www.professorpanosso.com.br/documentos/processos%20de%20eletriza %C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 13 out 2010, 23:14. TIPLER, Paul A. Tipler / 2a Física. 2ª ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986.